ENEM Prof. Marcelo Biologia

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Ecologia (do grego oikos = casa e logos = estudo) é o ramo da
biologia que estuda as relações dos seres vivos entre si e
com o meio ambiente e foi utilizado com esse sentido pela
primeira vez em 1870, pelo biólogo alemão Ernest Haeckel.
NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO
A ecologia estuda os níveis de organização, desde os seres
vivos superiores até os organismos, que são: população,
comunidade, ecossistema e biosfera. O termo população
refere-se a um conjunto de indivíduos da mesma espécie que
habitam uma determinada área geográfica.
Em uma mesma área, podem ser encontradas diversas
populações interagindo entre si. O conjunto de todas essas
populações recebe o nome de comunidade, biocenose ou
biota.
Sobre a comunidade, atuam vários fatores físicos e químicos do
ambiente, como a luz, a umidade, a temperatura e os sais
minerais. Esses fatores são chamados de biótopo ou fatores
abióticos.
O conjunto formado pela comunidade e pelo biótopo é chamado
de ecossistema. O ecossistema é considerado a unidade
ecológica básica e compreende o conjunto das influências
mútuas existentes entre a comunidade ou biocenose e o mundo
físico ou biótopo.
Ao conjunto formado por todos os ecossistemas da Terra,
damos o nome de Biosfera, que constitui a porção do planeta
habitada por seres vivos.
Componentes dos Ecossistemas Os ecossistemas são
formados por dois tipos de componentes:
abióticos e bióticos.
Componentes Abióticos Representados pelos fatores físico e
químico (biótopo), tais como luminosidade, temperatura,
disponibilidade de água, tipos de solo, etc. Esses fatores
exercem grande influência sobre os seres vivos de um
ecossistema. Organismos que apresentam grande capacidade
de alterações dos fatores físicos são denominados euribiontes
(euri = largo; bionte = que vive).
Os organismos que não toleram grandes variações são
chamados de estenobiontes (esteno = estreito).
Os termos euri e esteno podem também ser usados para
designar o grau de tolerância a outros fatores, tais como:
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vivem. Podem ser classificados em dois grupos:
consumidores e decompositores. De acordo com o tipo de
alimentação, os consumidores podem ainda ser divididos em
consumidores primários, quando se alimentam de um
produtor, como os herbívoros; consumidores secundários,
que se alimentam de um consumidor primário; consumidores
terciários, que se alimentam de um consumidor secundário, e
assim por diante.
Os decompositores são organismos heterótrofos que se
nutrem de matéria orgânica morta (plantas ou animais), que é
desagregada e transformada em compostos inorgânicos
simples que são devolvidos ao meio ambiente e podem ser
reutilizados
pelos
produtores.
São
exemplos
de
decompositores as bactérias e os fungos.
Hábitat:
É o espaço físico ou o lugar que um organismo ocupa dentro
do ecossistema. Nicho Ecológico O conceito de nicho
ecológico é mais estrito do que o de hábitat. Entende-se por
nicho a posição biológica ou funcional ou, ainda, o “modo de
vida” que uma determinada espécie ocupa em um
determinado ambiente. Este lugar funcional é relacionado a
tudo o que a espécie faz durante o seu período vital.
Salinidade – eurialino e estenoalino.
Pressão – euribárico e estenobárico.
Temperatura – euritérmicos e estenotérmicos.
Componentes Bióticos Representados pelos seres vivos que
compõem a comunidade biótica ou biocenose.
Os componentes bióticos de um ecossistema podem ser de
dois tipos: autrótofos ou produtores e heterótrofos.
Organismos Autótrofos ou Produtores
São organismos capazes de fabricar seu próprio alimento a
partir de substâncias inorgânicas simples obtidas do meio
ambiente.
De acordo com a fonte de energia utilizada na síntese de
matéria orgânica, os produtores podem ser classificados em
fotossintetizantes
(obtêm
energia
de
luz)
e
quimiossintetizantes (obtêm energia de substâncias químicas
oxidadas).
Os principais organismos produtores são as algas unicelulares
que fazem parte do fitoplâncton e as plantas clorofiladas de um
modo geral.
Organismos Heterótrofos
Compreende organismos incapazes de sintetizar o seu próprio
alimento e precisam retirar estes alimentos do meio em que
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Nos ecossistemas não são encontradas apenas uma única
cadeia alimentar, e um animal pode pertencer a mais de uma
cadeia.
O conjunto de várias cadeias alimentares que se relacionam
recebe o nome de teia ou rede alimentar.
Biologia
Pirâmides Ecológicas As cadeias alimentares podem ser
representadas quantitativamente por meio de retângulos
superpostos que, no conjunto, formam uma pirâmide ecológica
em que na base fica o produtor, e, a seguir, os consumidores.
Há três tipos de pirâmides ecológicas: pirâmide de números,
de biomassa e de energia.
A largura de cada retângulo representa a quantidade em
números de biomassa ou de energia disponível em cada nível
trófico da cadeia alimentar.
Pirâmides de Números Expressa a quantidade de indivíduos
em cada nível trófico da cadeia alimentar. Como o número de
indivíduos diminui ao longo dos sucessivos elos de uma
cadeia alimentar, a pirâmide de números normalmente
apresenta o ápice para cima.
Entretanto, algumas pirâmides de números podem apresentar
outras formas
Pirâmide de Biomassa
A pirâmide de biomassa expressa a quantidade de matéria
orgânica viva a cada nível trófico da cadeia alimentar. Tal
como a pirâmide de números também pode se apresentar
invertida.
Os produtores de um ecossistema são os únicos organismos
capazes de produzir alimento, portanto, são a “porta de entrada”
de energia no mundo vivo. Por isso o
fluxo energético desenvolve um trajeto no sentido produtores →
consumidores → decompositores. Essa energia, no entanto,
diminui à medida que passa pelos consumidores, pois parte
dela é gasta para a realização dos processos vitais do
organismo e outra perde-se sob a forma de calor; sempre
restando, portanto, apenas uma parcela menor de energia
disponível para o nível seguinte. A energia, portanto, apresenta
um fluxo decrescente ao longo da cadeia alimentar. Estima-se
que, em média, apenas cerca de 10% da energia recebida por
um nível trófico passa para o nível trófico seguinte. Por esse
motivo, as cadeias alimentares nos ecossistemas dificilmente
apresentam mais do que cinco
níveis tróficos. Além de decrescente, a energia tem sempre um
fluxo unidirecional e conseqüentemente acíclico na cadeia
alimentar.
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Pirâmide de Energia
A pirâmide de energia expressa a quantidade de energia
disponível a cada nível trófico da cadeia alimentar. É
geralmente expressa em quilocalorias (kcal).
Como ocorre uma redução na quantidade de energia
disponível a cada nível trófico, a pirâmide de energia não pode
ser invertida.
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Ciclos da Matéria
A quantidade de matéria existente na Terra é praticamente
inalterada. Enquanto a energia é reposta continuamente pelo
Sol, o teor de matéria tem de ser constantemente reutilizado
para a manutenção da vida. Para que isto ocorra, a matéria tem
que ser reciclada. Cada elemento químico que entra na
composição da matéria orgânica apresenta um ciclo
característico, que são chamados de ciclos da matéria ou
ciclos biogeoquímicos, sendo que os mais importantes para
os seres vivos são: ciclo da água; ciclo do oxigênio; ciclo
do carbono e ciclo do nitrogênio.
Ciclo da Água
A água é o componente mais abundante da matéria viva. Na
natureza, é encontrada em três estados físicos: líquido, sólido
e gasoso. A superfície do nosso planeta é recoberta por cerca
de 2/3 de água. A maior parte desta água, aproximadamente
98%, está sob a forma líquida, formando os mares, os rios e as
lagoas. A água pode percorrer dois ciclos na natureza; um
chamado de ciclo curto ou pequeno, que ocorre pela
evaporação da água no estado líquido e seu retorno à
superfície da Terra na forma de chuva ou neve, e outro
denominado ciclo longo ou grande e após sua utilização em
diversos processos metabólicos, é eliminado por transpiração
nas plantas e por transpiração na urina e fezes nos animais.
Ciclo do Carbono
O carbono é um elemento importante que participa da
formação de todos os compostos orgânicos que compõem os
seres vivos. Sua passagem do meio abiótico para o meio
biótico se dá através dos produtores que absorvem o CO2
para realizar a fotossíntese.
Através da fotossíntese, o CO2 é fixado e transformado em
matéria orgânica pelos produtores. Já os consumidores
somente adquirem carbono através da nutrição. Tanto
produtores quanto consumidores perdem carbono da mesma
forma: através da respiração (na forma de CO2) ou da cadeia
alimentar ou, ainda, ao fornecerem material que fará parte da
constituição do húmus, pela morte do organismo ou de parte
dele e pela eliminação de excreções ou resíduos digestivos.
Os decompositores atuam sobre os detritos orgânicos,
liberando CO2, que retorna à atmosfera, reintegrando-se ao
seu reservatório natural.
Os combustíveis (lenha, carvão, petróleo e derivados) também
liberam CO2 quando são queimados.
Ciclo do Oxigênio
O oxigênio molecular (O2) é indispensável à respiração
aeróbica dos seres vivos, é o segundo componente mais
abundante da atmosfera, onde existe na proporção de 21%.
O oxigênio participa da composição de todas as moléculas que
fazem parte da estrutura dos seres vivos. Essas moléculas são
sintetizadas pelos produtores, passando aos consumidores
através da alimentação.
O O2 passa do meio abiótico (ar e água) para os seres vivos
durante os processos respiratórios. Sua volta ao meio abiótico
se dá através da fotossíntese. A maior parte do oxigênio
atmosférico provém da fotossíntese realizada pelo fitoplâncton.
O O2 produzido pode participar também da formação da
camada de ozônio (O3) da atmosfera em que exerce a função
de filtrar o excesso da radiação ultravioleta vinda do Sol.
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Ciclo do Nitrogênio
O nitrogênio é encontrado na atmosfera, onde ele ocorre em
grande quantidade, em torno de 78%, na forma de gás (N2).
Porém, mesmo nesta quantidade, são poucos os organismos
capazes de absorvê-lo. Os que conseguem, são denominados fi
adores de nitrogênio, como alguns tipos de bactérias
(Rhizobium e Azobacter), cianobactérias e fungos. Estes
organismos captam o N2 atmosférico e usam na síntese de
moléculas orgânicas.
Quando os fi xadores de nitrogênio morrem, liberam para o solo
ou para a água o átomo de nitrogênio agora combinado, na
forma de amônia (NH3).
Bactérias do gênero Nitrosomonas transformam a amônia em
nitritos (HNO2), com esta reação, estes microrganismos obtêm
a energia necessária para o seu metabolismo.
Os nitritos raramente são absorvidos pelas plantas, devido ao
seu caráter tóxico. No entanto, um exame de solo mostrará
sempre este composto em pequenas quantidades. O motivo
deste fato está na qualidade de outras bactérias, geralmente do
gênero Nitrobacter, transformarem os nitritos tóxicos em nitratos
atóxicos para os vegetais. Também, neste processo, os
organismos bacterianos aproveitarão a energia resultante.
As plantas absorvem os nitratos e metabolizam o nitrogênio em
compostos orgânicos, sobretudo proteínas e ácidos nucléicos.
Os consumidores primários obtêm o nitrogênio, ingerindo
plantas. Os demais consumidores seguem as seqüências das
cadeias alimentares comuns.
Bactérias decompositoras do tipo desnitrifi cantes devolvem o
nitrogênio à atmosfera, alterando nitratos em gás nitrogênio
(N3).
As bactérias desnitrifi cantes também usarão a energia
resultante do processo.
Biologia
Relações Intra-específificas
Harmônicas
São relações intra-específicas harmônicas: colônias e
sociedades.
Colônias
Agrupamentos de indivíduos da mesma espécie, ligados uns
aos outros, sendo-lhes impossível a vida isolada.
Em alguns tipos de colônias, como os corais, os indivíduos
são idênticos e não existe divisão de trabalho, em outras,
como as caravelas (Physalia), os indivíduos apresentam
formas diferentes adaptadas a realização de determinada
função, ocorrendo assim uma divisão de trabalho.
Sociedade
Associação permanente entre indivíduos da mesma espécie
em que ocorre uma divisão de trabalho e os organismos não
estão ligados anatomicamente. Ocorre em insetos sociais
como as abelhas, formigas e cupins e, também, com diversos
vertebrados.
Relações Intra-específificas
Desarmônicas
As duas principais formas de relações intra-específicas
desarmônicas são o canibalismo e a competição
intraespecífica.
Canibalismo
Um animal usa o outro da mesma espécie como alimento.
Competição Intra-específifica. Ocorre entre indivíduos da
mesma espécie, que disputam os mesmos recursos do
ambiente.
Relações Interespecífificas
Harmônicas
As mais importantes formas de relações interespecífi cas
harmônicas são o mutualismo, a protocooperação, o
comensalismo e o inquilinismo.
Mutualismo
Nesse caso, ambas as espécies que interagem obtêm
benefícios. O mutualismo é uma relação permanente e
indispensável à sobrevivência dos indivíduos associados.
Exemplos:
Liquens = algas + fungos.
Micorrizas = fungos + raízes vegetais.
O termo simbiose, que antes era utilizado como sinônimo de
mutualismo, hoje é empregado para qualquer tipo de relação
ecológica entre seres vivos.
Protocooperação
Associação entre indivíduos de espécies diferentes que têm
capacidade de vida isolada, mas que em conjunto, encontram
melhores condições de vida.
Exemplo:
Caranguejo paguro (Bernardo-eremita) e actínias; pássaropalito e crocodilo; anu e gado.
É a seqüência de seres vivos em que um serve de alimento
para o outro.
Uma cadeia alimentar pode ser formada por diversos níveis
tróficos, ou seja, conjunto de organismos de um ecossistema
que apresentam o mesmo tipo de nutrição. De um modo geral,
o primeiro nível trófico de uma cadeia alimentar é representado
por um organismo produtor, vindo a seguir os consumidores
primários e assim por diante, sendo que os decompositores
podem atuar sobre todos os níveis tróficos. Observe o esquema
a seguir:
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Comensalismo
Associação na qual apenas uma espécie é beneficiada, sem
prejuízo para a outra espécie associada. Nesse caso, uma
espécie usa restos alimentares deixados por outra espécie.
Exemplo:
Tubarão e rêmora.
Inquilinismo
Também, nesse caso, apenas uma espécie é beneficiada,
sem que a outra tenha prejuízo. No inquilinismo, uma espécie
utiliza a outra como abrigo.
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Exemplos:
Peixe-agulha (fi eraster) e pepino-domar.
Plantas epífi tas (orquídeas) e árvores.
Relações Interespecífificas
Desarmônicas:
As mais importantes são o predatismo, a competição
interespecífi ca, o parasitismo e o amensalismo.
Predatismo
Ocorre quando um animal se alimenta de um indivíduo de outra
espécie para sobreviver.
Exemplos: Leões e zebras, onças e veados, cobras e
roedores.
Competição Interespecífifica
A competição interespecífica acontece quando dois animais
com o mesmo nicho ecológico habitam no mesmo local,
competindo assim pelos mesmos recursos ambientais.
Exemplos: Corujas, cobras e gaviões que se alimentam dos
mesmos tipos de roedores. Segundo o Princípio de Gause,
espécies diferentes podem ocupar o mesmo hábitat, mas não o
mesmo nicho ecológico por muito tempo. Quando isso
acontece, uma delas é excluída.
Biologia
b) se não tivesse sido usado o inseticida no momento
marcado pela seta -, a população de praga continuaria
aumentando rapidamente e causaria grandes danos à lavoura.
c) o uso do inseticida tornou-se necessário, uma vez que o
controle biológico aplicado no momento ¬ não resultou na
diminuição da densidade da população da praga.
d) o inseticida atacou tanto as pragas quanto os seus
predadores; entretanto, a população de pragas recuperou-se
mais rápido voltando a causar dano à lavoura.
e) o controle de pragas por meio do uso de inseticidas é muito
mais eficaz que o controle biológico, pois os seus efeitos são
muito mais rápidos e têm maior durabilidade.
2. (ENEM) No século XXI, racionalizar o uso da energia é uma
necessidade imposta ao homem devido ao crescimento
populacional e aos problemas climáticos que o uso da energia,
nos moldes em quevem sendo feito, tem criado para o
planeta. Assim, melhorar a eficiência no consumo global de
energia torna-se imperativo. O gráfico, a seguir, mostra a
participação de vários setores da atividade econômica na
composição do PIB e sua participação no consumo final de
energia no Brasil.
Parasitismo
Acontece quando um indivíduo vive às custas do outro,
provocando prejuízos nestes, geralmente sem levar à morte. O
parasitismo pode ser de dois tipos:
Endoparasitismo:
Taenia sp x homem
A. lumbricoides x homem
Ectoparasitismo:
Carrapato x boi
Piolho x homem
TESTES
1. (ENEM) O crescimento da população de uma praga agrícola
está representado em função do tempo, no gráfico ao lado,
onde a densidade populacional superior a P causa prejuízo à
lavoura.
No momento apontado pela seta ¬, um agricultor introduziu uma
espécie de inseto que é inimigo natural da praga, na tentativa
de controlá-la biologicamente.
No momento indicado pela seta -, o agricultor aplicou grande
quantidade de inseticida, na tentativa de eliminar totalmente a
praga.
PATUSCO, J. A. M. Energia e economia no Brasil 1970-2000.
Economia & Energia, n. 35, nov./dez., 2002.
A análise do gráfico permite concluir que
a) se o inseticida tivesse sido usado no momento marcado pela
seta ¬, a praga teria sido controlada definitivamente, sem
necessidade de um tratamento posterior.
Atualizada 03/09/2009
Disponível
em:<http://ecen.com/eee35/energ-econom19702000.htm>. Acesso em: 20 mar. 2009. (com adaptações).
Considerando os dados apresentados, a fonte de energia
primária para a qual uma melhoria de 10% na eficiência de
seu uso resultaria em maior redução no consumo global de
energia seria
a) o carvão.
b) o petróleo.
c) a biomassa.
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d) o gás natural.
e) a hidroeletricidade.
3. (ENEM) Na Região Amazônica, diversas espécies de aves se
alimentam da ucuúba (Virola sebifera), uma árvore que produz
frutos com polpa carnosa, vermelha e nutritiva. Em locais onde
essas árvores são abundantes, as aves se alternam no
consumo dos frutos maduros, ao passo que em locais onde elas
são escassas, tucanos-de-papo-branco (Ramphastus tucanos
cuvieri) permanecem forrageando nas árvores por mais tempo.
Por serem de grande porte, os tucanos-de-papo-branco não
permitem a aproximação de aves menores, nem mesmo de
outras espécies de tucanos.
Entretanto, um tucano de porte menor (Ramphastus vitellinus
Ariel), ao longo de milhares de anos, apresentou modificação da
cor do seu papo, do amarelo para o branco, de maneira que se
tornou semelhante ao seu parente maior. Isso permite que o
tucano menor compartilhe as ucuúbas com a espécie maior
sem ser expulso por ela ou sofrer as agressões normalmente
observadas nas áreas onde a espécie apresenta o papo
amarelo.
Biologia
a) à adaptação dos animais nascidos em cativeiro ao
ambiente natural, mostrada pelo aumento do número de
nascidos na natureza.
b) ao aumento da população total, resultante da reintrodução
de um número cada vez maior de animais.
c) à eliminação dos animais nascidos em cativeiro pelos
nascidos na natureza, que são mais fortes e selvagens.
d) ao pequeno número de animais reintroduzidos, que se
mantiveram isolados da população de nascidos na natureza.
e) à grande sobrevivência dos animais reintroduzidos, que
compensou a mortalidade dos nascidos na natureza.
5. (ENEM) Um rio que é localmente degradado por dejetos
orgânicos nele lançados pode passar por um processo de
autodepuração. No entanto, a recuperação depende, entre
outros fatores, da carga de dejetos recebida, da extensão e do
volume do rio. Nesse processo, a distribuição das populações
de organismos consumidores e decompositores varia,
conforme mostra o esquema.
PAULINO NETO, H. F. Um tucano ‘disfarçado’. Ciência Hoje, v. 252, p.
67-69, set. 2008. (com adaptações).
O fenômeno que envolve as duas espécies de tucano constitui
um caso de
a) mutualismo, pois as duas espécies compartilham os mesmos
recursos.
b) parasitismo, pois a espécie menor consegue se alimentar das
ucuúbas.
c) relação intraespecífica, pois ambas as espécies apresentam
semelhanças físicas.
d) sucessão ecológica, pois a espécie menor está ocupando o
espaço da espécie maior.
e) mimetismo, pois uma espécie está fazendo uso de uma
semelhança física em benefício próprio
4. (ENEM) Programas de reintrodução de animais consistem em
soltar indivíduos, criados em cativeiro, em ambientes onde sua
espécie se encontra ameaçada ou extinta. O mico-leão-dourado
da Mata Atlântica faz parte de um desses programas. Como
faltam aos micos criados em cativeiro habilidades para
sobreviver em seu habitat, são formados grupos sociais desses
micos com outros capturados na natureza, antes de soltá-los
coletivamente. O gráfico mostra o número total de animais, em
uma certa região, a cada ano, ao longo de um programa de
reintrodução desse tipo.
A análise do gráfico permite concluir que o sucesso do
programa deveu-se
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Com base nas informações fornecidas pelo esquema, são
feitas as seguintes considerações sobre o processo de
depuração do rio:
I. a vida aquática superior pode voltar a existir a partir de uma
certa distância do ponto de lançamento dos dejetos;
II. os organismos decompositores são os que sobrevivem
onde a oferta de oxigênio é baixa ou inexistente e a matéria
orgânica é abundante;
III. as comunidades biológicas, apesar da poluição, não se
alteram ao longo do processo de recuperação.
Está correto o que se afirma em
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(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) I, II e III.
e) o aumento da biodiversidade, a longo prazo, foi favorecido
pela introdução de mais dois tipos de animais na ilha.
6. (ENEM) Em um estudo feito pelo Instituto Florestal, foi
possível acompanhar a evolução de ecossistemas paulistas
desde
1962. Desse estudo publicou-se o Inventário Florestal de São
Paulo, que mostrou resultados de décadas de transformações
da Mata Atlântica.
Examinando o gráfico da área de vegetação natural
remanescente (em mil km2) pode-se inferir que
a) a Mata Atlântica teve sua área devastada em 50% entre 1963
e 1973.
b) a vegetação natural da Mata Atlântica aumentou antes da
década de 60, mas reduziu nas décadas posteriores.
c) a devastação da Mata Atlântica remanescente vem sendo
contida desde a década de 60.
d) em 2000-2001, a área de Mata Atlântica preservada em
relação ao período de 1990-1992 foi de 34,6%.
e) a área preservada da Mata Atlântica nos anos 2000 e 2001 é
maior do que a registrada no período de 1990-1992.
7. (ENEM) Há quatro séculos alguns animais domésticos foram
introduzidos na Ilha da Trindade como "reserva de alimento".
Porcos e cabras soltos davam boa carne aos navegantes de
passagem, cansados de tanto peixe no cardápio. Entretanto, as
cabras consumiram toda a vegetação rasteira e ainda comeram
a casca dos arbustos sobreviventes. Os porcos revolveram
raízes e a terra na busca de semente. Depois de consumir todo
o verde, de volta ao estado selvagem, os porcos passaram a
devorar qualquer coisa: ovos de tartarugas, de aves marinhas,
caranguejos e até cabritos pequenos.
Com base nos fatos acima, pode-se afirmar que
a) a introdução desses animais domésticos, trouxe, com o
passar dos anos, o equilíbrio ecológico.
b) o ecossistema da Ilha da Trindade foi alterado, pois não
houve uma interação equilibrada entre os seres vivos.
c) a principal alteração do ecossistema foi a presença dos
homens, pois animais nunca geram desequilíbrios no
ecossistema.
d) o desequilíbrio só apareceu quando os porcos começaram a
comer os cabritos pequenos.
Atualizada 03/09/2009
Biologia
8. (ENEM) Há diversas maneiras de o ser humano obter
energia para seu próprio metabolismo utilizando energia
armazenada na cana-de-açúcar. O esquema abaixo apresenta
quatro alternativas dessa utilização.
A partir dessas informações, conclui-se que
a) a alternativa 1 é a que envolve maior diversidade de
atividades econômicas.
b) a alternativa 2 é a que provoca maior emissão de gás
carbônico para a atmosfera.
c) as alternativas 3 e 4 são as que requerem menor
conhecimento tecnológico.
d) todas as alternativas requerem trabalho humano para a
obtenção de energia.
e) todas as alternativas ilustram o consumo direto, pelo ser
humano, da energia armazenada na cana.
9. (ENEM) Ao beber uma solução de glicose (C6H12O6), um
corta-cana ingere uma substância
a) que, ao ser degradada pelo organismo, produz energia que
pode ser usada para movimentar o corpo.
b) inflamável que, queimada pelo organismo, produz água
para manter a hidratação das células.
c) que eleva a taxa de açúcar no sangue e é armazenada na
célula, o que restabelece o teor de oxigênio no organismo.
D insolúvel em água, o que aumenta a retenção de líquidos
pelo organismo.
e) de sabor adocicado que, utilizada na respiração celular,
fornece CO2 para manter estável a taxa de carbono na
atmosfera.
O diagrama abaixo representa, de forma esquemática e
simplificada, a distribuição da energia proveniente do Sol
sobre a atmosfera e a superfície terrestre. Na área delimitada
pela linha tracejada, são destacados alguns processos
envolvidos no fluxo de energia na atmosfera.
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10.
(ENEM) Com base no diagrama acima, conclui-se
que
a) a maior parte da radiação incidente sobre o planeta fica
retida na atmosfera.
b) a quantidade de energia refletida pelo ar, pelas nuvens e pelo
solo é superior à absorvida pela superfície.
c) a atmosfera absorve 70% da radiação solar incidente sobre a
Terra.
d) mais da metade da radiação solar que é absorvida
diretamente pelo solo é devolvida para a atmosfera.
e) a quantidade de radiação emitida para o espaço pela
atmosfera é menor que a irradiada para o espaço pela
superfície.
Biologia
Para o Brasil, as vantagens da produção de energia a partir da
biomassa incluem
a) implantação de florestas energéticas em todas as regiões
brasileiras com igual custo ambiental e econômico.
b) substituição integral, por biodiesel, de todos os
combustíveis fósseis derivados do petróleo.
c) formação de florestas energéticas em terras impróprias para
a agricultura.
d) importação de biodiesel de países tropicais, em que a
produtividade das florestas seja mais alta.
e) regeneração das florestas nativas em biomas modificados
pelo homem, como o Cerrado e a Mata Atlântica.
11.
(ENEM) A chuva é o fenômeno natural responsável
pela manutenção dos níveis adequados de água dos
reservatórios das usinas hidrelétricas. Esse fenômeno, assim
como todo o ciclo hidrológico, depende muito da energia solar.
Dos processos numerados no diagrama, aquele que se
relaciona mais diretamente com o nível dos reservatórios de
usinas hidrelétricas é o de número
A I.
B II.
C III.
D IV.
E V.
12.
(ENEM) O potencial brasileiro para gerar energia a
partir da biomassa não se limita a uma ampliação do Pró-álcool.
O país pode substituir o óleo diesel de petróleo por grande
variedade de óleos vegetais e explorar a alta produtividade das
florestas tropicais plantadas. Além da produção de celulose, a
utilização da biomassa permite a geração de energia elétrica
por meio de termelétricas a lenha, carvão vegetal ou gás de
madeira, com elevado rendimento e baixo custo.
Cerca de 30% do território brasileiro é constituído por terras
impróprias para a agricultura, mas aptas à exploração florestal.
A utilização de metade dessa área, ou seja, de 120 milhões de
hectares, para a formação de florestas energéticas, permitiria
produção sustentada do equivalente a cerca de 5 bilhões de
barris de petróleo por ano, mais que o dobro do que produz a
Arábia Sauditaatualmente.
José Walter Bautista Vidal. Desafios Internacionais para o
século XXI. Seminário da
Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos
Deputados, ago./2002 (com adaptações).
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