Plano de Concurso

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS DE MARABÁ
FACULDADE DE GEOGRAFIA
PLANO DE CONCURSO
1. IDENTIFICAÇÃO
1.1 Título:
Plano para o Concurso Público de Títulos e Provas para provimento do cargo de docente da
carreira do magistério superior no Campus de Marabá da UFPA
1.2. Classe:
O concurso será para Professor Assistente para atuar no Campus de Marabá.
1.3. Regime de trabalho:
Dedicação Exclusiva
1.4. Tema do Concurso: Geografia Humana
1.5.Número de vagas: 03 (três) vagas
1.6. Justificativa:
O Curso de Licenciatura Plena e Bacharelado em Geografia possui, em seu currículo
obrigatório, a matéria Geografia Humana e, vinculadas a esta matéria, possui as disciplinas
“Geografia Humana”, “Geografia da População”, “Geopolítica”, “Geografia Agrária”, “Geografia
Urbana”, “Geografia Econômica”, “Geografia da Indústria”, “Seminário de Atualização
Geográfica”, “Metodologia Geográfica” e “Geografia do Desenvolvimento Econômico”.
Diante da necessidade de atender ao curso de graduação em Geografia, nas atividades de
pesquisa, ensino e extensão, a Faculdade de Geografia e Cartografia abre concurso público para
Professor Assistente para a matéria Geografia Humana.
2. DA INSCRICÃO
As inscrições ocorrerão até 30 dias a contar a partir da data de publicação deste edital
2.1.Perfil do candidato
Graduado em Geografia com titulação mínima de Mestre na área de Geografia Humana ou
áreas afins.
2.2.Local:
As inscrições serão realizadas na Secretaria do Campus de Marabá da UFPA, na Folha 31,
Quadra 07, Lote Especial, Nova Marabá, CEP 68501-970 – Fone: (94) 2101-7100, Fax: (94)33221479. Marabá. Pará.
2.3.Período e Horário:
As inscrições estarão abertas pelo prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da publicação
do edital no Diário Oficial da União, e ocorrerão nos horários de 9:00 às 12:00 e 14 às 18 horas, de
segunda a sexta-feira.
2.4.Documentos:
Os diplomas e/ou certificados dos títulos apresentados deverão satisfazer às seguintes
exigências: 1.ª) que tenham sido obtidos em Programas de Pós-Graduação reconhecidos pelo
Conselho Nacional de Educação; e 2.º) que tenham sido regularmente revalidados no Brasil, quando
expedidos por instituições estrangeiras.
No ato da inscrição, os candidatos deverão apresentar:
a) Original e cópia (para inscrição presencial) ou cópia autenticada (para inscrição via Correios)
do(s) comprovante(s) de Títulos;
b) Curriculum Lattes em 03 (três) vias, compreendendo todas as experiências didáticas, científicas,
artísticas, acadêmicas e profissionais, devidamente comprovadas;
c) Cópia autenticada do título de Mestre ou superior, na área de Geografia Humana
d) Requerimento de inscrição, devidamente assinado;
e) Memorial com Plano de Atuação Profissional;
f)
Comprovante original de pagamento da taxa de inscrição;
g) Original e cópia (para inscrição presencial) ou cópia autenticada (para inscrição via Correios)
dos seguintes documentos:

CPF e RG

diploma devidamente legalizado

prova de quitação com a justiça eleitoral

prova de quitação com o serviço militar, no caso de candidato do sexo masculino

documento comprobatório de permanência regular no Brasil, se estrangeiro, ficando dispensado
da apresentação do documento de quitação com a justiça eleitoral e com o serviço militar.
A inscrição poderá ser feita pessoalmente pelo candidato ou através de um procurador,
munido de instrumento particular de mandato com poderes especiais e firma reconhecida. O
candidato inscrito por procuração assume total responsabilidade pelas informações prestadas por
seu procurador, arcando com as conseqüências de eventuais erros de seu representante legal, no
preenchimento do Requerimento de Inscrição.
É condição inarredável, para a efetivação da inscrição, a apresentação, no ato, de todos os
documentos exigidos para tanto, não sendo admitida, em nenhuma hipótese, inscrição condicional
ou posterior anexação de documentos.
Será aceita solicitação de inscrição por meio de SEDEX, através da Empresa Brasileira de
Correios e Telégrafos (ECT), endereçada tempestivamente à Secretaria Geral do Campus de
Marabá da UFPA, Folha 31, Quadra 07, Lote Especial, CEP 68501-970, Nova Marabá, Marabá,
Pará. Deve conter, no envelope, informação que identifique o evento destinado (Concurso Público –
Professor de Geografia Humana). Deverá conter no interior do envelope:

solicitação de inscrição datada e assinada pelo candidato

original do comprovante de depósito bancário da taxa de inscrição

cópia dos documentos exigidos acima, devidamente autenticados

Memorial e Plano de Atividades Acadêmicas
A postagem deverá ser feita no prazo de 30 (quinze) dias, contados a partir da data de
publicação do edital no Diário Oficial da União, sendo aceitas somente as solicitações de inscrição
postadas até o último dia do prazo de inscrição.
Observações:

Todas as inscrições serão inicialmente analisadas pela Comissão Julgadora, que possui a
prerrogativa regimental de deferir ou indeferir as candidaturas que não atenderem as exigências
deste Plano;

O candidato deverá efetuar o pagamento da taxa de inscrição por meio da Guia de Recolhimento
da União (GRU), nas agências do Banco do Brasil.
2.5.Etapas:
A inscrição constará de duas etapas, a saber:
5.1 - Entrega dos documentos necessários no local de inscrição ou postagem desses documentos, no
correio via SEDEX, até a data limite para inscrição estabelecida no edital do concurso.
5.2 - Homologação da inscrição, a qual será realizada pelo Órgão Colegiado da Unidade após a
análise dos documentos apresentados e divulgada pelo CEPS (Centro de Processo Seletivo) da
UFPA. (Art. 21 e o parágrafo único da Resolução n. 3.738).
3. DA COMISSÃO JULGADORA
A comissão deverá ser composta da seguinte maneira:
1. Indicados pelo Congregação do Campus de Marabá:
1. Prof. Dr. Gilberto de Miranda Rocha (Presidente- )
2. Profª. Dra. Hildete Pereira dos Anjos (1º Membro - Adjunto)
2-Lista de Professores para que um seja escolhido pelo CONSEPE.
1. Prof. Dr. João Santos Nahun
2. Prof. Dr. João Marcio Palheta da Silva
3. Prof. Dr. Mario Benjamim Dias
4. Prof. Dr. David Mcgraph
4. DAS PROVAS E DO JULGAMENTO DOS TÍTULOS
4.1 - Provas e Títulos:

O Concurso objeto deste Plano, para a Classe de Professor Assistente do Ensino
Superior, constará das seguintes etapas:
- julgamento de títulos, de caráter classificatório;
- prova escrita, de caráter eliminatório e classificatório;
- prova didática, de caráter eliminatório e classificatório.
- memorial, de caráter classificatório.
4.2 - Julgamento de Títulos
O diploma do curso de pós-graduação deve ser reconhecido pelo Conselho Federal de
Educação, ou quando expedido por Instituições Estrangeiras, deve ter sido submetido a processo de
revalidação no Brasil, conforme prevê legislação específica.
Será realizado por meio do exame do Curriculum Lattes e quando do seu julgamento e
avaliação, a Comissão Examinadora considerará e pontuará, desde que devidamente comprovados,
os seguintes grupos de atividades:
- Grupo I - Formação Acadêmica;
- Grupo II – Produção Científica, Artística, Técnica e Cultural;
- Grupo III – Atividades didáticas;
- Grupo IV - Atividades Técnico-Profissionais.
4.1 - Provas e Títulos:

O Concurso objeto deste Plano, para a Classe de Professor Assistente do Ensino
Superior, constará das seguintes etapas (Art. 24 da Resolução n. 3.738):
- julgamento de títulos, de caráter classificatório;
- prova escrita, de caráter eliminatório e classificatório;
- prova didática, de caráter eliminatório e classificatório.
- memorial, de caráter classificatório.
4.2 - Julgamento de Títulos
O diploma do curso de pós-graduação deve ser reconhecido pelo Conselho Federal de
Educação, ou quando expedido por Instituições Estrangeiras, deve ter sido submetido a processo de
revalidação no Brasil, conforme prevê legislação específica.
Será realizado por meio do exame do Curriculum Lattes e quando do seu julgamento e
avaliação, a Comissão Examinadora considerará e pontuará, desde que devidamente comprovados,
os seguintes grupos de atividades:
- Grupo I - Formação Acadêmica;
- Grupo II – Produção Científica, Artística, Técnica e Cultural;
- Grupo III – Atividades didáticas;
- Grupo IV - Atividades Técnico-Profissionais.
4.3 Prova Escrita:
A prova escrita versará sobre um item a ser sorteado dentre os abaixo relacionados:
1. Fundamentos Teóricos e conceituais da Geografia Humana.
2. Formação e estrutura do espaço agrário no Brasil.
3. Globalização, Fragmentação e Nova Ordem Econômica Mundial.
4. Mobilidade populacional e organização do espaço regional.
5. Reestruturação produtivo-territorial e as novas relações do capital e do trabalho
6. Campesinato e movimentos sociais do campo no Brasil.
7. Planejamento Urbano e Regional
8. Economia e Território
9. Território e Novas Territorialidades na Geografia
10. Políticas Territoriais e Geografia
11. Geopolítica dos Recursos Naturais
12. Fronteira e Geografia
4.4 Bibliografia de Referência
AGARWALA, SINGH (org): A economia do subdesenvolvimento, Rio de Janeiro 1962.
ALEXANDER J.: O novo movimento teórico. Revista Brasileira de Ciências Sociais No. 4 Vol.2.
1987.
ALTVATER, E.: Ilhas de Sintropia e exportação de entropia - Custos globais do fordismo
fossilístico. Belém: UFPA/NAEA, 1993. p. 3-54. (Cadernos do NAEA, 11)
ALTVATER, E.: O preço da Riqueza. São Paulo: Universidade Paulista, 1995.
ALTVATER, E: Realidades possíveis na sociedade global. Lua Nova, n. 40/41, 1997. p. 5-30.
ARRIGHI, G. A ilusão do desenvolvimento. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
BECKER B., COSTA R., SILVEIRA C. (Org.).: Abordagens Políticas da Espacialidade. Rio de
Janeiro: UFRJ, 1983.
BIELSCHOWSKY R.: Evolución de las ideas de la CEPAL. Revista de la CEPAL, Número
extraordinario, CEPAL cincuenta años, Santiago 1998, p. 21-45.
BUNKER S.: Underdeveloping the Amazon. Extraction, unequal exchange, and the failure of the
modern state, 1985, p. 20-57.
CARDOSO, F.H., FALETTO E.. Dependência e desenvolvimento na América Latina. Rio de
Janeiro: Guanabara, 1970.CARDOSO, Fernando Henrique. As idéias e seu lugar. Ensaios sobre as
teorias do desenvolvimento. Petrópolis: Vozes, 1993.
CARLOS, A. F. A. Espaço e indústria. São Paulo: Contexto/Edusp, 1988
CASTELLS M.: A sociedade em rede, Paz e Terra, Rio de Janeiro 1999.
CASTORIADIS, C.: As encruzilhas do labirinto II. Domínios do homem. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1987.
CASTRO, I. E. de et alli. (org). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand, 1995.
COLCLOUGH C. , MANOR J. (orgs): Estados o mercados? El neoliberalismo y el debate sobre
las políticas de desarrollo, México 1994.
DAMIANI, A. L. População e Geografia. São Paulo: Contexto, 1991. (Col. Caminhos da
Geografia).
DUPAS G.: Economia global e exclusão social, São Paulo 2000.
FIORI, J. L.: O vôo da coruja: uma leitura não liberal da Crise do Estado desenvolvimentista. Rio
de Janeiro: UERJ. 1995.
FRANK, A. : Capitalismo e subdesarrollo en America Latina. Buenos Aires: Signos, 1970.
FRANK, A.: Acumulação dependente e subdesenvolvimento: repensando a teoria da dependência.
São Paulo: Brasiliense, 1980.
GIDDENS A: As conseqüências da modernidade, São Paulo 1990.
GUIMARÃES R.: O desafio político do desenvolvimento sustentado, Lua Nova 35, 1995, p. 113136.
HAESBAERT, R. Territórios Alternativos. São Paulo: Contexto, 2002
HARVEY, D. Condição Pós Moderna. Uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São
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HIRSCHMAN A. O.: Auge e ocaso da de la teoría económica del desarrollo. El trimestre,. Nueva
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HIRSCHMAN A. O.: Confissões de um dissidente: a estratégia do desenvolvimento reconsiderada.
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HIRSCHMAN A. O.: Desenvolvimento por efeitos em cadeia: uma abordagem generalizada.
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HIRSCHMAN A. O.: Desenvolvimento por efeitos em cadeia: uma abordagem generalizada. In:
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HIRSCHMAN A. O.: Estratégia do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura,
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NOBEL/UPERJ, 1990. p. 120-145.
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TRIVINOS, A. S. Introdução à pesquisa em ciência sociais. São Paulo: Atlas, 1992
VANDERGEEST P. , BUTTEL F.: Marx, Weber, and Development Sociology: Beyond the
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WALLERSTEIN, Immanuel. O capitalismo histórico. São Paulo: Brasiliense. 1985.
WANDERLEY F. Reis: Para pensar transições. Democracia, mercado, estado. In: Novos Estudos
CEBRAP, No. 30, Julho 1991, p. 76-98.
4.5 – A prova escrita destina-se à avaliação tanto da capacidade do candidato em expor
conhecimentos de maneira clara e organizada, quanto da extensão, atualização e
profundidade de seus conhecimentos e terá a duração máxima de 4 (quatro) horas. A prova
será realizada imediatamente após o sorteio do item.
A leitura e o julgamento da prova escrita serão realizados dentro de, no máximo, 72 (setenta e duas)
horas, após a realização da mesma. A presença do(s) candidato(s) é obrigatória durante o ato da
leitura da Prova Escrita, sob pena de eliminação automática.
4.6 - Prova Didática
A prova didática consistirá na apresentação oral pelos candidatos de um item, sorteado com
24 horas de antecedência, da lista contida no item anterior.
Na impossibilidade de todos os candidatos realizarem a prova no mesmo dia, um novo
sorteio será realizado com 24 h de antecedência de cada dia de prova.
Ao iniciar a prova, o candidato fornecerá a cada um dos integrantes da Comissão
Examinadora o respectivo plano de aula. A prova didática, realizada necessariamente em sessão
pública, terá duração mínima de 50 e máxima de 60 minutos, sendo vedado aos demais candidatos
assisti-la.
O candidato poderá utilizar na prova quaisquer recursos didáticos por ele julgados
necessários. A Instituição é responsável pelo fornecimento dos recursos didáticos, desde que
disponha dos mesmos.
4.7 - Prova de Memorial.
O Memorial entregue pelo candidato no ato da inscrição deverá focalizar os marcos de sua carreira
acadêmica e profissional, conforme o abaixo estabelecido:
a) descrição e análise das atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas pelo candidato,
incluindo sua produção científica;
b) descrição de outras atividades, individuais ou em equipe, relacionadas à área de conhecimento do
concurso;
c) Plano de Atuação Profissional na área do concurso, a ser desenvolvido no Campus de Marabá,
estabelecendo os pressupostos teóricos dessa atuação, as ações a serem realizadas, os resultados
esperados, identificando seus possíveis desdobramentos e conseqüências.
4.8 - Defesa do Memorial: Será realizada em sessão pública, vedada a participação dos demais
candidatos inscritos no mesmo Concurso.
A defesa do Memorial constará de apresentação seguida de argüição e terá duração máxima
de 30 (trinta) minutos. O tempo para a argüição será de 20 (vinte) minutos para cada examinador e
de 20 (vinte) minutos para resposta a cada examinador.
Havendo acordo mútuo, a argüição poderá ser feita sob a forma de diálogo, observado então
o limite de uma hora para cada examinador. A Comissão Examinadora deverá zelar pela
incomunicabilidade dos candidatos durante as diversas etapas.
4.9 – Avaliação da prova de Memorial:
I – Domínio dos temas e idéias quer tenham dado sustentação ao memorial, atentando, de modo
especial, para a sua pertinência em relação à área de conhecimento do Concurso;
II- consistência teórica, formativa e prática;
III- extensão e profundidade dos conhecimentos do candidato na área específica do Concurso;
IV- pertinência, adequação e atualidade das referências bibliográficas;
V – dados da carreira do candidato que revelem liderança acadêmica e científica;
VI- participação do candidato em programas de ensino, pesquisa e extensão bem como atividades
de administração acadêmica
VII- participação do candidato em outras atividades, individuais ou em equipe, relacionadas à área
de conhecimento do Concurso;
VIII- qualidade, adequação e consistência do Plano de Atuação Profissional que demonstre
compromisso a longo prazo, com as atividades desenvolvidas pelo Campus de Marabá na região.
5 - Aprovação
O candidato que apresentar título compatível com o perfil a que se refere o concurso obterá,
pelo menos, a pontuação mínima exigida nessa prova.
Os examinadores deverão atribuir uma pontuação para o exame de Títulos e em cada uma
das provas, observados os seguintes conceitos, com os respectivos símbolos e escala numérica:
Notas
Conceitos
10,0 a 9,0 EXCELENTE
8,9 a 7,0
BOM
6,9 a 5,0
REGULAR
4,9 a 0
INSUFICIENTE
Símbolo
EXC
BOM
REG
INS
A pontuação do
candidato, em cada prova, será a média aritmética dos pontos a ele atribuídos por cada um dos
examinadores, considerada 1 (uma) casa decimal, e posteriormente convertido ao seu conceito
equivalente. Será considerado aprovado no Concurso o candidato que tenha obtido pontuação igual
ou superior a 7 (sete) nas provas de caráter eliminatório, independentemente da(s) pontuação(ões)
obtida(s) na(s) outra(s) prova(s).
A nota final (NF) de cada candidato será obtida pela média aritmética simples das quatro
avaliações (Titulo – T; Escrita – E; Didática – D; Memorial – M), conforme fórmula abaixo.
T

E

D

M
NF

4
O resultado de cada etapa eliminatória será disponibilizado via internet e nos quadros de
avisos das Unidades. A classificação final dos candidatos será feita com base na média aritmética
dos pontos obtidos nas provas e títulos, em ordem decrescente de pontuação.
Em caso de empate, a Comissão Examinadora utilizará o que rege o Art. 36 da Resolução
3.738.
6 - Do Julgamento e Classificação
Os membros da Comissão Examinadora atribuirão notas entre 0 e 10 para cada uma das
provas de cada candidato, inclusive ao julgamento de títulos conforme determinado na Resolução n.
3.738/2008 - CONSEPE e neste Plano de Concurso. A nota do candidato em cada prova será obtida
pela média aritmética das notas atribuídas por cada membro da Comissão Examinadora,
considerada uma casa decimal, e posteriormente convertido ao seu conceito equivalente.
Cada valor numérico atribuído corresponderá a um conceito de acordo com a tabela a seguir:
Notas
9,0 a 10
7,0 a 8,9
5,0 a 6,9
0 a 4,9
Conceitos
EXCELENTE (EXC)
BOM (BOM)
REGULAR (REG)
INSUFICIENTE (INS)
Os
resultados
parciais serão lançados em tabelas apropriadas contendo os valores numéricos e os conceitos
correspondentes para fins de divulgação.
Será considerado aprovado em cada etapa eliminatória, o candidato que obtiver, no mínimo,
o conceito BOM ou o seu correspondente numérico.
A classificação geral dos candidatos será feita pela ordem decrescente de suas notas finais.
7 - ATIVIDADES A SEREM EXERCIDAS PELO DOCENTE
O candidato aprovado deverá realizar as seguintes atividades na Unidade (Campus de
Marabá e Núcleos em cidades da região) em que for lotado:
a) Desenvolver atividades curriculares nos Cursos de Graduação, Pós-Graduação e
Extensão;
b) orientar estudantes de: Iniciação Científica (IC), Trabalho de Conclusão de Curso (TCC),
Especialização, Mestrado e Doutorado;
c) participar de Projetos de Pesquisa e Extensão no âmbito da Unidade;
d) integrar-se a todas as atividades acadêmicas e administrativas da Unidade Acadêmica.
Marabá, 26 de fevereiro de 2009.
Profª Zenaide Carvalho da Silva
Coordenadora do Campus Universitário de Marabá
Port. Nº 2940/2008
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