Um caso quase verídico Você já viu um caso assim? • ABC , homem de 83 anos tem insuficiência cardíaca congestiva (ICC) e é admitido no seu hospital por piora da ICC por fibrilação atrial. • É internado na UTI onde é cardiovertido e fica compensado recebendo alta após 14 dias de internação. • No entanto, como está com um edema muito importante e como ele perdeu funcionalidade, à alta ele passa a ser cuidado por um serviço de “home care”. • Após um mês, o enfermeiro que visita o paciente percebe que a urina apresenta um odor “estranho” embora ABC não tenha sintomas. • O médico que cobre o caso prescreveu ciprofloxacina. • Após 2 dias, ABC apresenta um comportamento estranho e alucinações visuais. É coletada Urina I que se apresenta normal.O antimicrobiano é mudado para ceftriaxone endovenoso que é mantido por 14 dias. • No último dia do tratamento antimicrobiano, ABC tem uma queda da própria altura e é reinternado no seu hospital. • Pela fratura de quadril, é submetido a uma cirurgia de colocação de prótese à esquerda no dia seguinte à internação. Quais medidas são importantes para prevenir complicações, entre elas infecções? Infecção é uma preocupação neste caso? PERGUNTAS • 1. Não, porque os cirurgiões são experientes e o índice de infecção cirúrgico neste hospital é zero. • 2. Não, porque a cirurgia é simples, corriqueira, curta, e não costuma complicar. • 3. Sim, mas basta pedir ao cirurgião para “caprichar” nos antibióticos, por uma semana, que as chances de infecção diminuirão bastante. • 4. Sim, infecção neste caso é quase inevitável, mas já pedi ao diretor para não fazermos este tipo de cirurgia no hospital e ele não me atende. • 5. Sim, mas ninguém mais no centro cirúrgico ouve a CCIH, somos os chatos do hospital. Estadia e custos (mediana) em pacientes com e sem infecção PROCEDIMENTOS NO. PARES ESTUDADOS AUMENTO DE ESTADIA (DIAS) CUSTO A MAIS POR INFECÇÃO ($) Revascularização 20 11 3.856 Apendicectomia 7 10 3.945 Cirurgia de colon 29 6 2.671 Lapatotomia 19 22 9.964 Laminectomia 24 10,5 3.273 Artrodese coluna 20 20,5 11.001 Prótese articular 23 4 2.714 Cirurgia vascular 11 16 5.595 TOPOGRAFIA DIAS EXTRAS CUSTO MÉDIO ($) % PREVENÇÃO SÍTIO CIRÚRGICO 7-14 2.700 20 a 35 PNEUMONIA 9 4.900 25 URINÁRIA 2a5 600 38 CORRENTE SANGUÍNEA 14 3.100 15 a 35 Modificado de Wenzel, 1985; Haley e cols., 1987 e Haley, 1993. Infecção de sítio cirúrgico (ISC) • Publicação recente avaliou 723.490 internações cirúrgicas. • Foram identificados 6.891 casos de ISC (1%). • Em média, a ISC aumentou a estadia em 9,7 dias e aumentou o custo em $20.842 . • Aplicando este índice a todos EUA: adicional de 406.730 dias de hospitalização , custo de $900 milhões. • Para 91.613 readmissões projetadas para tratamento da ISC, mais 521.933 dias no hospital, a um custo de $700 milhões . (Surgical site infection: incidence and impact on hospital utilization and treatment costs. de Lissovoy G, Fraeman K, Hutchins V, Murphy D, Song D, Vaughn BB. Am J Infect Control. 2009 Jun;37(5):387-97. Epub 2009 Apr 23) Índices de infecção em cirurgia ortopédica, EUA, 2006-2008, NHSN Infecção de sítio cirúrgico • Nos EUA: 27 milhões de procedimentos cirúrgicos/ano. • 1986 – 1996: 15.523 (2,6%) infecções em 593.344 cirurgias • 500.000 ISC anualmente nos EUA • Custo estimado (direto e indireto): 1-10 bilhões dólares • “risk index category”: leva em conta se cirurgia limpa, tempo cirúrgico, ASA do paciente. • Se cirurgia contaminada ou suja: 1 ponto • Se ASA 3, 4 ou 5: 1 ponto • Se tempo cirúrgico exceder o percentil 75 do tempo esperado para aquele procedimento: 1 ponto. ÍNDICES DE INFECÇÃO DE SÍTIO CIRÚRGICO EM 84.691 CIRURGIAS AMERICANAS ÍNDICE CONVENCIONAL e NHSN 0 1 2 3 todos Limpa 1 2,3 5,4 - 2,1 Limpacontaminada 2,1 4 9,5 - 3,3 Contaminada - 3,4 6,8 13,2 6,4 3,1 8,1 12,8 7,1 2,9 6,8 13 Suja Todas 1,5 • Pacientes do Sistema Medicare (EUA) com prótese de joelho: incidência de ISC= 1,55% nos primeiros dois anos após cirurgia • Pacientes do Sistema Medicare (EUA) com prótese de quadril : incidência de ISC= 1,63 % nos primeiros dois anos após cirurgia Kurtz SM, Ong KL, Lau E, Bozic KJ, Berry D, Parvizi J. Prosthetic joint infection risk after TKA in the Medicare population. Clin Orthop Relat Res 2010 Jan;468(1):52-56. Custos da infecção de prótese de quadril e joelho nos EUA • Custo total anual = $250 milhões de dólares • Fratura de quadril (fixação ou hemiartroplastia): sem infecção=$11.255 x com infecção=$38.000 • Custo da revisão da prótese por infecção= 2.8 vezes maior que custo por soltura asséptica e 4.8 vezes maior que artroplastia de quadril primária • Custo da revisão de prótese de joelho por infecção = $15.000 a $30.000 Pollard TC, Newman JE, Barlow NJ, Price JD, Willett KM. Deep wound infection after proximal femoral fracture: consequences and costs. J Hosp Infect 2006;63:133-139 Kuper M , Rosenstein A. Infection prevention in total knee and total hip arthroplasties –Am J Orthop (Belle Mead NJ) 2008 Jan; 37(1): E2-5 Morbidade e mortalidade da infecção • Estudo de 15.218 procedimentos (pacientes > 64 anos, próteses de quadril e joelho, reduções , laminectomias) , com 169 infecções • Estudo caso-controle com 171 pessoas nas mesmas cirurgias ortopédicas, sem infecção • Em um ano: aumento de 9 dias de internação devido à infecção ; mortalidade dos infectados significativamente maior: 17% x 4% Lee J, Singletary R, Schmader K, Anderson DJ, Bolognesi M, Kaye KS. Surgical site infection in the elderly following orthopaedic surgery. Risk Factors and Outcomes. J Bone Joint Surg 2006;88(8):1705–1712. Infecção: por que acontece? • Balanço entre defesas do paciente x invasão dos microorganismos. • Idade avançada, doenças associadas ao envelhecimento (diabetes, doenças cardíacas), câncer, AIDS, obesidade: diminuição das defesas do hospedeiro. Infecção: por que parece aumentar nos hospitais? • Nos últimos 10-20 anos: mudanças importantes no cuidado à saúde. • Muitos cuidados: fora do hospital (exemplo: Cirurgias ambulatoriais, medicações mais potentes). • Várias doenças: tratamentos que diminuíram mortalidade imediata mas debilitam paciente (Ex.: câncer, AIDS) • Admissões em hospitais nos EUA: reduzidas em um terço. • Pacientes hospitalares: muito mais doentes Infecção: por que acontece? • Maioria das infecções hospitalares: complicação natural de pacientes gravemente enfermos, decorrentes de um desequilíbrio entre sua flora normal e seus mecanismos de defesa. • Desequilíbrio: causado pela doença que levou à hospitalização e procedimentos necessários para sustentar a vida. • Algumas infecções podem ser prevenidas, mas muitas não. • Bactérias que predominam nas infecções hospitalares : raramente causam infecções em outras situações. • Muitas vezes: bactérias fazem parte da própria flora do paciente (até 70% das vezes). INFECÇÕES MAIS COMUNS • Infecção relacionada à cirurgia • Infecção de corrente sanguínea (relacionada ao uso de cateteres venosos centrais). • Infecção urinária (relacionada ao uso de sonda vesical) • Infecção pulmonar (relacionada ao uso de ventilação mecânica) ISC ISC • Uma das mais comuns infecções associadas à assistência. • Pode ser superficial, profunda ou de órgãoespaço. • Pode ser detectada até 30 dias após a cirurgia. • Maioria: desenvolve-se a partir da segunda semana após procedimento (quando paciente já está em casa). INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO: por que ocorre? • Acredita-se que os microorganismos causadores de ISC invadam a ferida operatória durante o ato cirúrgico. • A origem destes microrganismos pode ser endógena (maioria dos casos), da equipe de saúde e do ambiente inanimado (principalmente material e soluções). • Por este motivo, a imensa maioria das infecções se originam de eventos ocorrido no Centro Cirúrgico e das condições perioperatórias dos pacientes. Esterilização de materiais: importante? PERGUNTAS • 1. Se a CME não funciona bem, basta aumentar o número de dias de antibiótico. • 2. Na maioria dos hospitais, a CME funciona muito bem. Não é uma preocupação. • 3. No meu hospital, quando a vigilância não vê, reprocessamos os chamados “dezcartáveis” e nunca vi nenhum problema. • 4. A última RDC da CME é um exagero, ninguém terá condições de seguí-la. Riscos para infecção em cirurgia ortopédicamodificáveis e não modificáveis Guide to the Elimination of Orthopedic Site Infections –APIC Guidelines-2010 Fatores modificáveis • • • • Obesidade Tabagismo Anemia (Ht< 36%) Hiperglicemia no préou pós-operatório • Colonização nasal por S.aureus Fatores modificáveis • Perda sanguínea > 1 litro • Longos procedimentos • Erro no tempo de administração de antibióticos • Dois ou mais residentes participando do procedimento Fatores não modificáveis • • • • • • • • Diabetes Sexo masculino Artrite reumatóide ASA ≥ 3 Perda de peso recente Dependência Câncer disseminado Admissão de outro serviço de saúde Fatores não modificáveis • Perda sanguínea > 1 litro • Procedimento longo • Infecção prévia no local • Hospital que faz poucas cirurgias ortopédicas • Cirurgião com baixo volume cirúrgico Prevenção- o que funciona CDC guidelines, revisão em 2009 APIC- Guia para erradicação de infecções em ortopedia, 2010 Prevenção ISC- o que funciona • Controle da glicemia pré-operatório • Banho pré-operatório (evidências do banho com antisséptico com proteses) • Não fazer tricotomia ou tricotomia o mais próximo possível do procedimento, com tricotomizador. • Eliminar infecções à distância (não operar com infecção urinária, pneumonia, resfriado, etc) Prevenção ISC- o que funciona • Redução da movimentação de pessoas na sala cirúrgica; portas fechadas • Preparo das mãos da equipe cirúrgica • Preparo da pele do paciente (não misturar soluções) • Esterilização do instrumental: verificação dos pacotes antes do procedimento. Não usar esterilização “flash” rotineiramente Prevenção ISC- o que funciona • Antibioticoprofilaxia correta • Trabalho de equipe (cirurgia segura) Adesão às medidas de prevenção • Publicação recente estudou a taxa de adesão às medidas de prevenção de ISC do programa SCIP e o impacto nos índices de ISC. • SCIP (The Surgical Care Improvement Project)= Projeto nacional americano com meta de melhorar o cuidado ao paciente cirúrgico e reduzir complicações cirúrgicas. Meta : redução das ISC em 25% até ano 2010. • Verificou-se o grau de adesão às medidas preconizadas (profilaxia com antibióticos corretos, início à incisão, < 24 horas; sem tricotomia com aparelhos de barba; prevenção da hipotermia; ) • Local: Memorial University Medical Center, Savannah, Georgia, EUA J Am Coll Surg. 2010 May;210(5):737-41, 741-3. Improving surgical site infections: using National Surgical Quality Improvement Program data to institute Surgical Care Improvement Project protocols in improving surgical outcomes. Berenguer CM, Ochsner MG Jr, Lord SA, Senkowski CK. • Entre Julho 2006 a Junho 2007= 113 cirurgias coloretais • Índice de infecção : 13,3% • Índice esperado : 9,7% • Adesão a todas as medidas SCIP= 38%. • Entre Julho 2007 a Junho 2008 = 84 cirurgias coloretais • Índice de ISC= 8,3% (diminuição de 38%) • Adesão às medidas SCIP= 92% Organização Mundial de Saúde (OMS): organizou um comitê internacional de especialistas envolvendo mais de 200 sociedades médicas. Cirurgiões, anestesistas, enfermagem de centro cirúrgico • Criado o “Check-list da Cirurgia Segura” • Meta: reduzir complicações e mortes evitáveis no atendimento cirúrgico. Check-list da cirurgia segura: funciona? PERGUNTAS • 1. Provavelmente, quando todas as outras questões estiverem resolvidas (CME, corpo clínico, reforma do centro cirúrgico), é tempo de implantar o check-list da cirurgia segura. • 2. Isto só funciona em país desenvolvido. • 3. É muito fácil começar, basta colocar as folhas de check-list na papeleta do paciente. • 4. Ninguém consegue fazer isso no Brasil. Check-list da cirurgia segura • • • • Focos: práticas de segurança anestésica inadequadas Infecção cirúrgica evitável Má comunicação entre a equipe cirúrgica Check-list da cirurgia segura • • • • Baseado em 3 princípios: Simplicidade Ampla aplicabilidade Possibilidade de mensuração Check-list da cirurgia segura • Meta: equipe seguir consistentemente passos críticos de segurança, minimizando riscos mais comuns e mais evitáveis que colocam em risco a vida e bem estar dos pacientes . • Check-list : baseado na interação verbal dos membros da equipe cirúrgica que asseguram que o cuidado apropriado é feito para todos os pacientes. Check-list da cirurgia segura • Uma pessoa é designada para ser a responsável . • Geralmente: circulante, mas pode ser qualquer pessoa que participe da cirurgia • Divide-se em 3 fases: • Antes da indução anestésica • Após a indução anestésica mas antes da incisão • Após a cirurgia mas antes do paciente deixar a sala de cirurgia Check-list da cirurgia segura • Confirmação oral de que foram efetuados passos básicos de segurança para administração de anestesia, profilaxia contra infecção, trabalho de equipe eficiente e outras práticas corretas em cirurgia. Check-list da cirurgia segura: dá certo? Artigo New England • Outubro 2007-Setembro 2008: 8 hospitais em 8 cidades diferentes: • Toronto, Nova Deli, Omã, Auckland, Manila, Ifakara, Londres e Seattle. • 3.700 pacientes > 16 anos que fizeram cirurgia (não cardíaca) seguidos prospectivamente sem check-list • 3.955 pacientes seguidos após introdução do check-list. • Foco: complicações durante os primeiros 30 dias após cirurgia New England Complicações observadas • • • • • • • • • • Morte Insuficiência renal Sangramento > 4 unidades de sangue 72 horas Parada cardíaca Coma > 24 horas TVP/embolia pulmonar Infarto Extubação acidental Uso de ventilação mecânica > 48 horas Pneumonia Complicações observadas: • • • • • • • • AVC Evisceração Infecção do sítio cirúrgico Sepsis Choque séptico SARS Retorno não planejado ao centro cirúrgico Falha de enxerto Resultados • Mortes: de 1,5% para 0,8% (p= 0,003) • Complicações pós cirurgia: de 11% para 7% (p< 0,001). • Taxas de infecção diminuíram significativamente. • Retorno não planejado ao centro cirúrgico também diminuiu. • Nos países ricos: complicações caíram de 10,3% para 7,1%. Mortes: de 0,9% para 0,6%. • Nos países pobres: complicações: de 11,7% para 6,8%; mortes: de 2,1% para 1%. Resultados • A taxa de complicações graves nos 8 hospitais caiu 36%. • Mortes: queda de 47%. • Retorno ao centro cirúrgico por sangramento ou outros problemas técnicos: queda de 25%. • No grupo de 4.000 pacientes: 435 teriam tido grandes complicações, mas somente 277 tiveram complicações. • O uso do check-list poupou 150 pacientes de complicações – e evitou 27 mortes. Resultados • Pesquisa entre 250 pessoas de equipes cirúrgicas participantes • Após 3 meses de check-list: 80% disseram que era de fácil uso, não levava muito tempo para fazer e aumentava a segurança. • “Se você fosse operado, gostaria que fosse feito o check-list na sua cirurgia?” • 93% responderam que SIM. FILME BRASILEIRO DE CIRURGIA SEGURA Os 10 mandamentos da Cirurgia Segura • 1. Operar o paciente certo da cirurgia proposta (lado correto, local correto). • 2. Anestesia: tirar a dor, prevenir complicações. • 3. Reconhecimento e preparo para prevenir ameaças letais à via aérea. • 4. Reconhecimento e preparo para evitar ou tratar perda sanguinea importante. • 5. Não usar nada a que o paciente tenha sabidamente alergia ou drogas com efeitos adversos . Os 10 mandamentos da Cirurgia Segura • 6. Usar todo o conhecimento para evitar infecção (uso de materiais estéreis, uso de antibioticoprofilático adequadamente). Os 10 mandamentos da cirurgia segura • 7. Prevenir esquecimento de objetos estranhos dentro do paciente (compressas, instrumental). • 8. Identificar corretamente todos os materiais encaminhados à anatomia patológica. • 9.Comunicar qualquer problema havido durante cirurgia • 10. Vigilância e dados epidemiológicos sobre volume cirúrgico e resultados. Verificação da segurança anestésica (resolução CFM 1802/06) • Monitorização da circulação (PA, FC, determinação contínua do ritmo cardíaco, incluindo cardioscopia); • Monitorização contínua da oxigenação do sangue arterial, incluindo oximetria de pulso; • Monitorização contínua da ventilação, incluindo os teores de gás carbônico exalados nas seguintes situações: anestesia sob via aérea artificial (intubação traqueal, brônquica ou máscara laríngea) e/ou ventilação artificial e/ou exposição a agentes capazes de desencadear hipertermia maligna; • Equipamentos, instrumental e materiais e fármacos que permitam a realização de qualquer ato anestésico com segurança, bem como a realização de procedimentos de recuperação cardiorespiratória HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO • Privado • 1.200 cirurgias ambulatoriais/mês • 500 cirurgias Centro Cirúrgico/mês • Maiores especialidades: ortopedia, urologia, cirurgia geral, vascular, c.cardíaca, neurocirurgia Cirurgia segura no Hospital São Francisco • Início treinamento: setembro 2009. • Início implantação: outubro 2009. Por equipes (neurocirurgia, ortopedia). Script Script Depoimentos- Experts Campanha Cirurgias Seguras Salvam Vidas Você Sabia? A finalidade deste protocolo é determinar as medidas a serem implantadas para reduzir a ocorrência de incidentes e eventos adversos e a mortalidade cirúrgica, possibilitando o aumento da segurança na realização de procedimentos cirúrgicos, no local correto e no paciente correto. Participe você também.... Dê seu depoimento sobre cirurgia segura, vai ser muito importante para nós e você ainda ganha nosso brinde junino e concorre a um super prêmio. Conclusões • Cirurgias: cada vez mais frequentes • Eventos adversos: comuns e potencialmente preveníveis. • “check-list”: testado e aprovado, pouco custo envolvido, grandes ganhos • Responsabilidade : de todos nós!!!!!!! Joseph Lister Mortalidade em cirurgia diminuiu em 70% Atul Gawande Mortalidade em cirurgia diminuiu em 47% Queda de mortalidade em cirurgia de 91% Donald M. Berwick, Presidente do Institute for Healthcare Improvement: • “Os nomes dos pacientes cujas vidas nós salvamos podem nunca ser conhecidos. • Nossa contribuição será o que não acontecer a eles. • E, mesmo desconhecidos, nós saberemos que mães e pais estarão em formaturas e casamentos que estariam perdidos, que netos irão conhecer seus avós que poderiam nunca terem conhecido, que festas irão ocorrer, trabalhos serão concluídos, livros serão lidos, sinfonias serão ouvidas e que jardins serão cuidados, os quais sem o nosso trabalho, poderiam nunca ter sido plantados.” Obrigada!!!!! [email protected]