ESTUDO BÍBLICO INDUTIVO PARA PGS – 21jul14

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ESTUDO BÍBLICO INDUTIVO PARA PGS – 13mar17
SÉRIE MANDAMENTOS DE MUTUALIDADE
- Falai uns aos outros com salmos e hinos e cânticos espirituais Ilustração: ENCHENDO-SE COMO UMA PENEIRA
Três jovens, a fim de entenderem melhor uma passagem bíblica, chegaram para o seu pastor e
perguntaram: Pastor, a Palavra diz: “enchei-vos do Espírito Santo”. Mas, estamos com muita dúvida: como se faz
isso? O pastor lhes entregou uma peneira e disse: Vão até o rio e encham essa peneira com água. Quando
conseguirem, vocês terão a resposta. Os três jovens foram ao rio um tanto quanto duvidosos e incrédulos.
Chegando ao rio, tentavam encher a peneira, mas não conseguiam enchê-la de água, utilizando todas as formas
possíveis para isso. Então, dois disseram: O pastor está louco, vamos embora se não ficaremos o dia todo aqui.
Horas mais tarde o pastor foi até aquele rio e encontrou apenas um dos jovens que mergulhava a peneira e a
levantava repetidas vezes. Ao ver o pastor, ele disse meio triste: - “Ah pastor, quando eu coloco a peneira no rio,
ela fica cheia, mas quando tiro, ela esvazia! O que você disse é impossível! Não há como encher esta peneira de
água”. Contestou o pastor – “Eis a sua resposta, meu jovem. Você só conseguirá encher a peneira enquanto
permanecer com ela mergulhada no rio. Assim também deve acontecer com quem deseja ser cheio do Espírito
Santo. Só conseguirá ser cheio, se permanecer mergulhado n’Ele!
MORAL DA HISTÓRIA: Considerando que a forma verbal dos verbos que vêm logo após a
formulação do mandamento que nos ordena ser cheios do Espírito – “deixem-se encher pelo Espírito,
falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor”
(Ef 5.18,19) - (o gerúndio) indica maneiras como esse enchimento pode ocorrer, então, a música
composta para o louvor do Senhor é, sim, o meio pelo qual mergulhamos n’Ele, no Seu Santo Espírito.
INSPIRAÇÃO
CONTEMPLAÇÃO É TAMBÉM AÇÃO
Assim diz o salmista: “Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor
todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor, e inquirir no seu templo” (Sl 27.4). Então,
havia no Templo uma imagem de Deus diante da qual o salmista almejava permanecer em constante adoração?
Não! Porque a beleza de Deus consiste em sua Bondade!
Foram os medievais que separaram a Contemplação da Ação e inventaram os Mosteiros. Com isso,
introduziram aí uma separação perigosa, de modo que, para muitos, a vida cristã é distinta da vida secular. Esta é
a vida profissional, social, lúdica, enquanto aquela se dá apenas nos momentos de celebração, de culto no
Templo.
Não podemos negar que as horas preciosas em que estamos juntos em culto na Casa do Senhor,
exercitando a nossa comunhão como Corpo Vivo de Cristo, são, de fato, incomparáveis. Mas, a Vida
Contemplativa não pode ser separada da Vida Ativa, porque tudo que fazemos, seja em palavra ou ação, deve ser
para a glória de Deus. Isso equivale dizer que glorificamos o Senhor também com nosso modo de viver e
conviver, no cotidiano.
Aquele que faz de sua vida secular um verdadeiro culto cumpre nela os propósitos do Senhor, e traz do
cotidiano para o culto no Templo os mais verdadeiros e reais motivos de louvor e de adoração, porque no labor
do dia a dia ele vê a ação poderosa de Deus. Se isso não ocorrer na vida do crente, a Bondade de Deus se torna
para ele algo tão distante e abstrato, que a realidade Divina é acessada apenas por sua imaginação e nunca como
fato incontestável.
Na verdade, o discípulo de Jesus sempre foi uma testemunha ocular da Bondade Divina. Quando contemplamos
o que Ele tem feito em nossa vida profissional, social, familiar e lúdica, outro sentimento não arde em nosso
peito, senão o de exaltação, de gratidão e o de reconhecimento de sua grandeza! Aleluia! Contemplação é o estilo
de vida do Cristão. Se somos crentes, então o somos em todos os lugares e em todos os momentos, dentro ou fora
do Templo. O Cristão é uma Testemunha ambulante dos feitos do Senhor!
MANDAMENTOS BÍBLICOS - QUE VISAM À EDIFICAÇÃO MÚTUA19. Falai uns aos outros com salmos e hinos e cânticos espirituais
O louvor e a adoração sempre fizeram parte da vida espiritual dos filhos de Deus. Após a
libertação do Egito, Moisés e os israelitas louvaram a Deus com cânticos. (Êx 15.1-21).
Quarenta anos mais tarde, Moisés compôs o cântico de exortação e admoestação para
disciplinar o povo em pecado, antes da entrada na terra prometida. (Dt 32.1-44)
19.1 Mandamento (Ef 5.18-20; Cl 3.16)
19.2 Significado: é um mandamento musical e poético, com o objetivo de instruir, exortar,
admoestar, tanto para edificar o irmão quanto para expressar com palavras musicadas ou
recitadas louvor e adoração a Deus.
19.3 Exemplo positivo: At 16.25-26; I Co 14.15-17.
19.4 O valor do mandamento • Promove a comunhão do Espírito no meio do povo de Deus
(Ef 5.18-20) • Promove libertação no meio do povo de Deus (At 16.25-26) • A música é um
veículo poderoso para nos colocar em louvor e adoração. Sl 147.1; Sl 81.1-5; Sl 89.1-2 • A
música permite que todos, em "uníssono", proclamem, louvem e adorem a Deus de uma
maneira poética, bela e harmoniosa (Rm 15.5-6).
COM BASE NO EXPOSTO, VAMOS COMPARTILHAR?

Em sua opinião, por que existe tanto conflito entre estilos musicais na Igreja, como, por exemplo,
estilo dos hinos do HCC e o estilo dos cânticos, jovens ou contemporâneos? Como podemos resolver
esse conflito? Algumas igrejas resolveram da seguinte forma: (1) optaram pela forma tradicional, só
cantando hinos do HCC, e os jovens frequentadores desses cultos o fazem por amor aos pais ou
porque são mesmo “jovens-velhos”, assim dizem muitos que não concordam com a forma
tradicional; (2) outras optaram pela forma contemporânea, só cantando hinos avulsos ou jovens, e os
adultos frequentadores desses cultos o fazem somente por tolerância, para acompanhar os filhos,
apoiando-os, a fim de que não se percam, conforme dizem os que optaram pela forma anterior; e
ainda outras optaram (3) por reunirem os dois estilos no mesmo culto, valorizando as preferências.
As duas primeiras soluções podem ser interpretadas como segmentadoras, pois daí surgiram as
igrejas de idosos e as igrejas dos jovens. Alguns acham que a terceira pode desagradar e produzir
algum conflito entre os defensores das duas formas anteriores. Mas, você concorda com essa crítica
sobre a terceira forma, se os hinos e os cânticos contemporâneos expressarem boa música e boa
teologia bíblica? Em sua opinião, e inspirado no texto de Efésios 5.18-20 e Colossenses 3.26, qual
deve ser a melhor solução para esse problema a fim de que haja só satisfação na hora do louvor e da
adoração e o enchimento do Espírito de Deus na vida de todos os adoradores?
Este estudo bíblico indutivo para os PGs da LIBER foi preparado pelo Pr.Walmir Vargas, com base nos esboços acima (O
mandamento bíblico) editados pelo Pr. Irland de Azevedo.
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