Apresentado por Joice Maciel Email: [email protected] Universidade Federal do ABC Abril de 2013 O Sol é uma estrela comum, uma das mais de cerca de 100 bilhões de estrelas que constituem a nossa galáxia, a Via Láctea. E ele situa-se no centro do Sistema Solar. O Sol, bem como todo o Sistema Solar, se move com respeito às estrelas mais próximas a uma velocidade de 72.000 km/h ou 20 km/s. O Sol está situado na periferia da Galáxia, a uma distância de 28.000 anos luz do seu centro. O Sol gira em torno de bojo central situada no núcleo da Galáxia. A galáxia possui um diâmetro de 150.000 anos luz e é do tipo espiral com 4 braços, o Sistema Solar situa-se no pequeno braço chamado Órion. Características O Sol é muito grande. Possui um diâmetro de 1.390.000 km. Em seu interior caberia 1.300.000 vezes o planeta Terra. Sua massa corresponde a 333.440 vezes a massa da Terra. Sua massa é tão grande que corresponde à cerca de 99.85% da massa total do Sistema Solar. Ele é muito grande se comparado aos planetas que temos em nosso sistema solar, porém comparado a outras estrelas no universo observável, vemos que ele é uma estrela G2. Ele gira em torno de seu próprio eixo, mas não é um corpo sólido e sim gasoso. Seu período de rotação varia de 25 dias na região equatorial a até 36 dias na região polar. Sua composição química, com relação à sua massa é de 74% de hidrogênio, 25% de hélio e 1% de outros elementos. Sua densidade média é de 1,41 g/cm3. A temperatura na sua superfície é de 5.526°C e sua temperatura interna é de aproximadamente 15x10^6 °C. Em seu núcleo há reações nucleares que formam hélio. O Sol possui 3 camadas internas: Núcleo Zona radiativa Zona Convectiva E três externas: Fotosfera Cromosfera Coroa Solar O núcleo: O núcleo fica no centro do Sol e ocupa cerca de 30% de seu raio de circunferência. Ali, a gravidade puxa toda a massa para o interior e cria uma pressão intensa, chegando a ser 2 bilhões de vezes a da Terra. A pressão é forte o bastante para forçar os átomos de hidrogênio a se unirem em reação de fusão nuclear. Zona Radiativa: É a camada do Sol onde a energia propagase da mesma maneira que a luz, ou seja, através da irradiação e por isso não depende do meio para se propagar. E como os fótons são absorvidos e reemitidos, pode demorar milhares de anos para chegar a superfície. Ela ocupa cerca de 40% do raio de circunferência do Sol. Zona Convectiva: São os 30% finais do raio de circunferência do Sol, é dominada por correntes de material que levam a energia para o lado externo da superfície. Fotosfera: Tem de 300 a 500 quilômetros de largura e uma temperatura média de 5.800 kelvins ou aproximadamente 5.500ºC. É formada por pequenas estruturas chamadas células de convecção, separados por zonas mais escuras. Manchas Solares As manchas solares são áreas escuras e frias que aparecem em pares na fotosfera, e são caracterizadas também como campos magnéticos intensos. O campo magnético é gerado pelos movimentos dos gases no interior do Sol. Manchas solares: Foram observadas pela primeira vez por Galileu Galilei no início do século XVII, eis aqui os desenhos originais dele: Manchas Solares A atividade das manchas solares ocorre como parte de um ciclo de 22 anos chamado ciclo solar em que há períodos de atividade máxima e mínima. Atualmente, estamos em época de atividade solar máxima. Cromosfera: A cromosfera do Sol não é, normalmente, visível, porque a radiação aí emitida é muito mais fraca do que a originada na fotosfera. Sua espessura é de aproximadamente 1600 km. A temperatura aumenta da base para o topo, sendo em média 7000 °C. Coroa Solar: A coroa é a parte mais externa da atmosfera do Sol. A região exterior da coroa se estende ao espaço e inclui partículas viajando para longe do Sol. A coroa pode ser vista durante eclipses solares totais. Sua temperatura é de aproximadamente 2 milhões de graus Celsius. Proeminências: Proeminências são imensas nuvens de gás aquecido e brilhante que explodem da alta cromosfera. Fulgurações solares: Às vezes, em grupos complexos de manchas solares, explosões violentas e abruptas ocorrem, chamadas de fulgurações solares. Acredita-se que sejam causadas por alterações repentinas no campo magnético em áreas nas quais ele está concentrado. Vento Solar: Ainda não se sabe exatamente como é formado, o que se sabe é que há a variação da intensidade dele devido a variações na coroa solar. O vento solar é constituído de plasma que sofre aceleração pelo campo magnético do Sol, com velocidade aproximada de 400 Km/s e quando chega perto ta Terra pode chegar a 800 Km/s Aurora Boreal Aurora Austral Heliosfera Heliosfera é uma região periférica do Sol, preenchida pelo vento solar, e é o limite de alcance do campo magnético. A Heliosfera nos protege da entrada de raios cósmicos vindo de fora do Sistema Solar, ou seja uma intervenção galáctica no nosso sistema. Heliosfera Sua Magnitude aparente é -26,74 e a sua Magnitude absoluta é de +4,8. Chamamos de Magnitude aparente (Mp) o brilho que um determinado objeto celeste possui quando observado a partir da superfície da Terra. Chamamos de Magnitude absoluta (Ma) o brilho que o objeto teria se estivesse em uma distância padronizada. Comparação de Magnitudes Aparente: Objeto Magnitude Sol -26,74 Lua cheia -12,60 Sirius -1,45 Vega 0,00 Menor estrela visível (olho) 6,00 a 7,00 Menor estrela visível (telescópio) 25,00 Sondas de exploração solar Skylab O Skylab completou quase 2 mil horas de experimentos médicos e científicos, incluindo oito experimentos solares.Instalado no alto do veículo, o módulo experimental remoto fotografou uma explosão na superfície do Sol em 1974. Os buracos coronais solares foram descobertos durante as observações do Skylab. Sondas STEREO Os satélites Solar TErrestrial RElations Observatory (STEREO) da NASA são sondas quase idênticas. Lançadas em 2006, as sondas estão analisando o Sol pela primeira vez em 3D. Os cientistas da missão esperam que sua revolucionária tecnologia de captação de imagens irá descobrir a causa e o mecanismo por trás das ejeções de massa coronal (CME). Projeto SOHO (Solar and Heliopheric Observatory.) Desenvolvido pela Nasa americana e a ESA européia, tem objetivo o estudo do Sol tanto as camadas internas de sua coroa quanto os ventos solares. Relação Sol-Terra A partir do momento em que a energia e luz do Sol são liberadas ao espaço, começa a relação entre o Sol e o nosso Planeta. Só há vida na Terra devido algumas condições, dentre elas uma localização em zona habitável, pois é essa distância que garante a água em estado líquido. A vida na Terra é garantida pela incidência “ideal” de energia solar nela. Que só é considerada “ideal” devido a atmosfera que a Terra desenvolveu. Camadas da Atmosfera Terrestre e proteção solar. Troposfera – onde vivemos Estratosfera – Ozonosfera proteção raios UV, onde situa-se a camada de ozônio. Mesosfera – combustão de meteoros Termosfera - É a camada onde ocorrem as auroras e onde orbita o ônibus espacial Exosfera – limite entre espaço e atmosfera. A energia solar é hoje vista como novo meio de gerar energia em Terra, principalmente para substituir métodos que poluem ou modifiquem o ambiente. Momento Ficção Científica Projeto Japonês: Montar um sistema de painéis solares em um anel ao redor da lua quase cinto 11, 000 km ao longo do Equador para atender às necessidades energéticas de todo o mundo. A energia gerada será convertido em microondas para a transmissão para a Terra em um receptor do laser da série 20 km de diâmetro, em seguida, essa energia vai ser convertida em eletricidade para ser conectado a redes de eletricidade. Projeto Japonês: O Sol entrará numa fase, onde as fusões de hidrogênio começaram a acabar e dará lugar a queima de Hélio que ele produz. Fazendo com que o Sol comece a liberar mais energia no Sistema Solar e o transformando em uma gigante vermelha. Esta será a possível aparência da Terra daqui a 5 bilhões de anos, quando o Sol estará a meio caminho da morte. Após se transformar em uma gigante vermelha, o Sol terá seu brilho ao máximo em 5 bilhões de anos. Seu raio ficará mais de 200 vezes maior, chegando próximo a Terra. Seu brilho será 5 mil vezes mais intenso. A medida que o brilho for aumentando,o vento solar irá liberar mais energia e matéria ao espaço, esse efeito causará a redução da massa do astro e consequentemente a sua força gravitacional, até o ponto onde os planetas se lançarão para outros pontos do Sistema Solar. Na tentativa de reacender o seu interior, ele terá se expandido e contraído quatro vezes no total. A cada expansão ele perde mais matéria, o que causa o enfraquecimento e a perda de brilho. Ele se torna uma Anã Branca. Após se tornar uma anã branca, o Sol levará bilhões de anos para esfriar. Diminuindo o seu brilho, se tornando apenas uma massa fria, inerte e sem luz. A esta altura, o mundo, como o conhecemos, já terá acabado. Vista do Sol em Marte daqui a 5 bilhões de anos. Stellarium: É um software livre de astronomia para visualização do céu. Com excelente qualidade técnica e gráfica, o programa é capaz de simular o céu diurno, noturno e os crepúsculos de forma muito realista. É capaz ainda de simular planetas, luas, estrelas, eclipses e tudo em tempo real, fornecendo informações detalhadas de milhares de corpos celestes. Link para download: http://www.superdownloads.com.br/download /42/stellarium/