Programa – 1º SEM/ 2017 - Medicina

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FACULDADE DE MEDICINA
Departamento de Cirurgia
PROGRAMA DA DISCIPLINA: C I R U R G I A II
1° semestre / 2017
6° período
COORDENADOR:
SUBCOORDENADOR:
CHEFE DO DEPARTAMENTO:
SUBCHEFE DO DEPARTAMENTO:
Prof. Dr. Paulo Custodio Furtado Cruzeiro
Prof. Dr. Manoel Jacy Vilela Lima
Prof. Dr. Renato Santiago Gomez
Prof. Dr. Marco Antônio Gonçalves Rodrigues
1
PROFESSORES DA DISCIPLINA: CIRURGIA II
Agnaldo Soares Lima
[email protected]
Armando Chiari Júnior
[email protected]
Bernardo Almeida Campos
[email protected]
Charles Simão Filho
[email protected]
Cristiano Mourão
[email protected]
Cristiano Xavier Lima
[email protected]
Daniel Xavier Lima
[email protected]
Eliane Cristina Soares
[email protected]
Emerson Seiberlich
[email protected]
Fábio Gontijo Rodrigues
[email protected]
Manoel Jacy Vilela Lima
[email protected]
Marcelo Eller Miranda
[email protected]
Marco Antônio Gonçalves Rodrigues
[email protected]
Maria Isabel T. D. Correia
[email protected]
Mariana Bueno de Sousa
[email protected]
Paulo Custódio Furtado Cruzeiro
[email protected]
Paulo Roberto da Costa
[email protected]
Pedro Henrique S. Trocoli Couto
[email protected]
Rafael Calvão Barbuto
[email protected]
Renato Santiago Gomez
[email protected]
Rodrigo Gomes da Silva
[email protected]
Soraya Rodrigues de Almeida Sanches
[email protected]
Tarcizo Afonso Nunes
[email protected]
Túlio Pinho Navarro
[email protected]
Virgínia Dalmaso
[email protected]
Vitor Nunes Arantes
[email protected]
Vívian Resende
[email protected]
Departamento de Cirurgia
[email protected]
Coordenação da Disciplina
[email protected]
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EMENTA DA DISCIPLINA:
Disciplina de conteúdo teórico-prático que objetiva aprofundar os conhecimentos básicos em Cirurgia, proporcionar
ao estudante o contato inicial com a prática ambulatorial cirúrgica envolvendo o paciente (Cirurgia Ambulatorial nível I), capacitá-lo a realizar abordagens propedêutico-terapêuticas pré e pós-operatórias, incluindo pacientes com
doenças associadas e condições especiais, além de conhecer, diagnosticar e conduzir as complicações pósoperatórias gerais mais prevalentes.
1. OBJETIVOS DE ENSINO (CONHECIMENTOS, HABILIDADES, ATITUDES):
1.1 – Objetivos Gerais:
Os objetivos gerais são oferecer conhecimento e habilidade com enfoque na:
• Abordagem clínica do paciente cirúrgico
o
Avaliação clínica pré-operatória
o
Preparo pré-operatório imediato e psicológico
o
Avaliação clínica e preparo pré-operatório especial
o
Assistência médica e hidratação venosa pós-operatória
o
Complicações pós-operatórias
• Abordagem clínico-cirúrgica de afecções cirúrgicas tratadas em nível ambulatorial (cirurgia ambulatorial
nível I)
1.2 – Objetivos de Aprendizagem:
Ao término do curso o estudante deverá ser capaz de:
• Executar avaliação clínica e preparo pré-operatório do paciente cirúrgico:
o
exame clínico e exames complementares pré-operatórios
o
preparo psicológico pré-operatório
o
cuidados pré-operatórios imediatos
o
educação e condicionamento para o pós-operatório
• Realizar avaliação clínica e preparo pré-operatório mais complexo, em pacientes que apresentem:
o
doenças associadas (hipertensão arterial, diabetes mellitus, dentre outras);
o
distúrbios associados (nutricional, hidroeletrolítico e ácido-básico, coagulação);
o
condições especiais (gravidez, uso de medicamentos, dentre outras);
• Preparar-se para o ato cirúrgico (lavar e degermar as mãos, paramentar-se, calçar luvas cirúrgicas),
conhecer funções e responsabilidades de cada elemento do combinado cirúrgico.
• Preparar o paciente para o ato cirúrgico (posicionar corretamente o paciente na mesa cirúrgica, fazer
tricotomia e antissepsia da região a ser operada e realizar punção venosa periférica)
• Realizar anestesia local por infiltração e bloqueio de campo
• Conhecer as características e indicações dos fios cirúrgicos a serem utilizados no tratamento das afecções
cirúrgicas nível I
• Identificar e manusear instrumentos cirúrgicos básicos
• Ser capaz de realizar os diferentes tipos de sutura de pele e os nós cirúrgicos manuais e instrumentais
• Executar procedimentos cirúrgicos ambulatoriais (nível I)
• Ser capaz de retirar pontos e fazer curativos
• Prestar assistência pós-operatória adequada, conhecer a importância da evolução e da prescrição médica
(cuidados gerais pós-operatórios, medicamentos e hidratação venosa pós-operatória) e o valor do
prontuário médico
• Conhecer as principais complicações pós-operatórias, com ênfase naquelas mais comuns (incluindo as
infecções do sítio cirúrgico e o emprego da antibioticoprofilaxia em Cirurgia), sabendo como preveni-las,
diagnosticá-las e tratá-las adequadamente
• Conhecer a importância da relação cirurgião-paciente, da responsabilidade profissional e dos aspectos
médico-legais da prática cirúrgica
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2 . CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
2.1- Clínica Cirúrgica:
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Pré-operatório - abordagem do paciente cirúrgico, conveniência operatória (indicação e decisão cirúrgicas e
momento operatório), avaliação clínica pré-operatória
Preparo pré-operatório - preparo psicológico, imediato e condicionamento para o pós-operatório
Avaliação anestésica e cuidados peroperatórios: visita e medicação pré-anestésicas; per-operatório
(cuidados, rotinas e registros)
Resposta orgânica ao trauma
Nutrição e Cirurgia
Bases e distúrbios da coagulação. Profilaxia e tratamento da doença tromboembólica
Pós-operatório - assistência médica e hidratação pós-operatória. Cuidados com drenos, cateteres, feridas,
ostomias
Situações especiais em Cirurgia:
o Cirurgia na paciente grávida
o Cirurgia no paciente idoso
o Cirurgia no paciente com doença pulmonar. Fisioterapia respiratória
o Cirurgia no paciente hipertenso e com doença cardíaca
o Cirurgia no diabético e hipertireoideo
o Cirurgia no paciente ictérico, alcoolista e com doença hepática
o Cirurgia no paciente em uso de drogas / medicamentos
o Abordagem do paciente oncológico
Infecção do sítio cirúrgico e antibioticoprofilaxia em Cirurgia
Complicações pós-operatórias: hipotermia e febre
Complicações pós-operatórias: digestivas, respiratórias, cardiovasculares e urológicas
2.2- Cirurgia Ambulatorial:
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Pré, Per e Pós-Operatório
Anestesia para Cirurgia Ambulatorial
Fios de sutura
Incisões, suturas, retalhos, zetaplastias e enxertos
Infecções bacterianas da pele e tecido celular subcutâneo
Biópsias
Lesões Pigmentadas Benignas da Pele: Ceratose seborreica, Nevos melanocíticos adquiridos
Tumores benignos da Pele e do Subcutâneo: Corno cutâneo, Dermatofibroma, Acrocórdon, Lipoma,
Granuloma piogênico, Neurofibroma, Ceratoacantoma, Cisto Sebáceo, Cisto dermoide, Calosidades
2.3- Ética e Cirurgia:
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Escola Médica, Formação Médica, Ética dos Acadêmicos
Relação médico-paciente, Relação interprofissional, Humanização
Bases da Ética Médica (sigilo, beneficiência, não maleficiência...)
Direitos dos pacientes e Direitos/Deveres dos Médicos
Autonomia do paciente (recusa do paciente)
Lei do Ato Médico
Cirurgia Seguro
Erro, Iatrogenia, Processo Médico, Seguros
Publicidade médica
3. LOCAIS / HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO:
4
3.1 – MÓDULO DE CLÍNICA CIRÚRGICA (TEÓRICO-PRÁTICO):
•
AULAS TEÓRICAS (AT) DE FUNDAMENTOS DE CLÍNICA CIRÚRGICA:
- Datas : terça-feira e sexta-feira (dependendo da turma)
- Horários: 13:00 às 14:00h e 16:30 às 17:30h
- Local: terça-feira (turmas A e C) - SALA 022 / Faculdade de Medicina / UFMG
sexta-feira (turmas B e D) - SALA 022 / Faculdade de Medicina / UFMG
- Distribuição das Turmas: VER ANEXO I
•
GRUPOS DE DISCUSSÃO (GDS) DE FUNDAMENTOS DE CLÍNICA CIRÚRGICA:
- Datas : terça-feira (turmas A e C) e sexta-feira (turmas B e D)
- Horário: 14:15 às 16:00h
- Local: Salas a serem definidas - Faculdade de Medicina / UFMG
- Distribuição das Turmas: VER ANEXO I
•
SEMINÁRIO DIDÁTICO (ÉTICA EM CIRURGIA):
a
a
- Datas: 02/05/2017 - 3 feira (turmas A e C) e 05/05/2017 - 6 feira (turmas B e D)
- Horário: 13:00h às 17:00h
- Local: Salas a serem definidas - Faculdade de Medicina / UFMG
3.2 – MÓDULO DE CIRURGIA AMBULATORIAL (TEÓRICO-PRÁTICO):
•
CIRURGIA AMBULATORIAL (Procedimentos Cirúrgicos)
- Datas : segunda-feira (TURMA B), terça-feira (TURMA D), quinta-feira (TURMA A) e sexta-feira (TURMA C)
- Horário: 13:00h às 17:00h
- Local: Hospital Borges da Costa
- Distribuição das Turmas: VER ANEXO
4. INFORMAÇÕES GERAIS:
4.1 – TEMAS DOS GRUPOS DE DISCUSSÃO (GD)
Os roteiros para os grupos de discussão (GDs) serão disponibilizados no Moodle da UFMG e na Internet (página da
Faculdade de Medicina - Departamento de Cirurgia). Os GDs são referentes as aulas teóricas (AT) ministradas na
semana anterior. Para o melhor aproveitamento é imprescindível o estudo e o preparo das questões antes da
realização dos mesmos. Os temas de GD são discutidos seguindo a programação sugerida pela coordenação da
disciplina, a fim de propiciar a discussão de todos os temas, a adequada aprendizagem e preparo para as avaliações
programadas pela disciplina.
4.2 – TEMAS DOS SEMINÁRIOS:
O Seminário didático abordará temas sobre Ética e Cirurgia, com ênfase nos aspectos relativos à Ética e à Moral em
Cirurgia. O tema específico da apresentação de cada turma no Seminário será definido da seguinte maneira: cada
turma deverá escolher 3 temas da lista disponibilizada pela coordenação da disciplina, e enviá-los para o
coordenador da disciplina através do e-mail: [email protected] até o dia 12/04/2017, que por ordem
de chegada dos mesmos serão definidos pelo coordenador (para evitarmos duplicidade de temas durante as
apresentações no dia do Seminário). OBS: Favor enviar a turma e o respectivo professor.
4.2.1 - ORIENTAÇÕES E FORMATAÇÃO DOS SEMINÁRIOS:
Ø Um representante de cada subgrupo deverá comparecer no local do Seminário, com a apresentação do
grupo (gravada em pendrive), 15 (quinze) minutos antes do início do mesmo; o grupo (representante) que
não enviar o arquivo por e-mail ou não chegar com o referido pendrive até às 12:45h., no dia da
apresentação (início às 13h), terá sua apresentação condicionada à concordância de todos os professores
presentes.
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Ø A ordem de apresentação será determinada por sorteio no dia do Seminário, pelo Coordenador /
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Subcoordenador da disciplina. O apresentador de cada grupo será sorteado (definido) na manhã da
apresentação, e os nomes afixados no quadro de avisos do Departamento de Cirurgia até às 10:00h.
A nota de avaliação será a mesma para todos os estudantes do grupo presentes, exceto nos casos de
ausências, atrasos ou não permanência no Seminário até o término das apresentações.
Ao final das apresentações dos Seminários, cada sub-turma deverá fazer um relatório das atividades
realizadas, divisão de tarefas, pesquisa bibliográfica e demais observações sobre o preparo do Seminário,
que deverá ser entregue ao Coordenador da disciplina após o término da apresentação.
A apresentação de cada tema deverá durar no máximo 12 minutos, seguidos de 8 minutos para
discussão entre os alunos e professores.
O preparo das apresentações de cada sub-turma deverá ser orientado pelo respectivo professor de GD.
O não cumprimento das regras descritas acima poderá influenciar a nota final da sub-turma.
O não comparecimento no dia do Seminário (após análise de justificativa) e a não assinatura da lista de
presença implicará em perda total dos pontos distribuídos.
4.3 – ATIVIDADES NO HOSPITAL BORGES DA COSTA
4.3.1 - ORIENTAÇÕES:
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Comparecer ao Ambulatório Borges da Costa às 13:00 h.
Identificar os procedimentos cirúrgicos agendados para seu horário.
Os pacientes encaminhados para a realização do procedimento cirúrgico já foram triados previamente na
Cirurgia I, e posteriormente atendidos na Cirurgia II. Conferir a documentação (TCLE, exames préoperatórios) e solicitar a equipe de enfermagem a admissão do paciente no bloco cirúrgico.
Realizar a degermação das mãos e antebraços, calçar luvas estéreis e preparar a mesa cirúrgica.
Realizar o procedimento conjuntamente com o seu professor responsável.
Terminado o procedimento cirúrgico, o aluno deverá registrar o procedimento no Livro de Registro de
Cirurgias (que se encontra na bancada do Centro Cirúrgico), preencher o impresso próprio de solicitação de
exame histopatológico da peça cirúrgica (ou outros exames que se fizerem necessários), fazer a descrição
cirúrgica (modelo abaixo), fazer a prescrição pós-operatória (em duas vias, no receituário médico),
preencher o impresso de retorno e reencaminhar o paciente à secretaria para o agendamento do retorno.
Observações:
ü Em todos os procedimentos em que forem obtidas peças cirúrgicas é obrigatório o pedido de exame
histopatológico. Cabe aos responsáveis pela realização do procedimento cirúrgico cobrar (ver) o
resultado do exame anatomopatológico. Os casos de pacientes que não retornaram para avaliação do
resultado do exame anatomopatológico devem ser identificados e encaminhados à Assistente Social para
a busca ativa, quando se julgar necessário.
ü Em todos os procedimentos de drenagem de abscessos é obrigatório o pedido de exame bacteriológico
da secreção (Gram e cultura com antibiograma).
ü Modelo: Sugestão de roteiro para descrição cirúrgica dos procedimentos realizados no
Ambulatório Borges da Costa (elaborado pelos Profs. Magda Maria Profeta da Luz e Rafael Calvão
Barbuto)
1. Descrever a posição do paciente na mesa cirúrgica. Ex.: Paciente em decúbito dorsal horizontal (ou
ventral ou lateral esquerdo ou lateral direito).
2. Informar o local da antissepsia e o(s) agente(s) utilizado(s). Ex.: Antissepssia da região cervical com
polivinilpirrolidona-iodo (PVPI) degermante (ou PVPI alcoólico ou clorexedina, etc...).
3. Informar como foi realizada a delimitação do campo operatório. Ex.: Colocação de campo cirúrgico
fenestrado estéril ou campos cirúrgicos estéreis delimitando a área da lesão.
4. Tipo de anestesia e anestésico utilizado. Ex.: Bloqueio regional do I° pododáctilo direito com lidocaína
a 1% sem vasoconstrictor ou bloqueio de campo da região temporal com lidocaína 2% com
vasoconstrictor.
5. Conduta cirúrgica. Ex.: 1. Exérese da lesão através de incisão elíptica longitudinal com (ou sem)
margem de segurança, aproximação do subcutâneo com pontos em X de Vicryl 4-0, síntese da pele com
pontos intradérmicos de Nylon 3-0. 2. Biopsia incisional de pele utilizando “punch”, síntese da pele com
ponto simples de fio de Nylon 4-0.
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6. Relatar as intercorrências relevantes durante a operação. Ex.: Paciente apresentou sangramento
importante controlado após hemostasia ou lesão iatrogênica de ramo do n. facial ou procedimento sem
intercorrências.
7. Descrever o curativo. Ex.: Oclusão da ferida operatória com Micropore ou curativo compressivdo com
gaze e esparadrapo ou curativo com gaze e enfaixamento do membro com atadura de crepom, etc...
8. Informar o destino do Material de biopsia ou peça cirúrgica. Ex.: Enviado material (biopsia / peça
cirúrgica) para estudo anatomopatológico ou enviado material de biopsia aspirativa por agulha para
estudo citológico, ou enviado aspirado de abscesso para cultura e antibiograma, etc.
9. Orientações pós-operatórias. Ex.: Prescrito analagésico (Dipirona); Retorno em 01 sem para retirar
pontos, Manter curativo compressivo por 48 h; Evitar esforços físicos, etc...
4.3.2 - COMPORTAMENTO NO HOSPITAL BORGES DA COSTA:
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
Ø
É obrigatório o uso de roupa branca e/ou avental (jaleco) ao realizarem as atividades no Ambulatório Borges
da Costa do Hospital das Clínicas. Portem seus crachás em local visível;
Façam silêncio e mantenham postura adequada nos consultórios, corredores e demais dependências do
Ambulatório Borges da Costa;
Após atenderem os pacientes, mantenham os consultórios em ordem, limpos e organizados;
Preencham as fichas de atendimento, os TCLE (termos de consentimento livre e esclarecido) e Termo de
Autorização do Uso de Imagem, orientando o paciente para trazê-los quando retornar para realizar o
procedimento cirúrgico.
Se solicitarem exames pré-operatórios para os pacientes, preencher formulários próprios, orientar os
pacientes e agendar retorno.
É OBRIGATÓRIO QUE O PACIENTE COMPAREÇA AO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO COM UM
ACOMPANHANTE.
É EXPRESSAMENTE PROIBIDO o uso de impressos do Hospital das Clínicas para outros fins que não
aqueles inicialmente previstos (p.ex. rascunhos, notas);
Antes e após examinar todo e qualquer paciente, LAVE AS MÃOS;
Antes e após contatos mais estreitos (curativos, exame da ferida operatória, retirada de pontos) - UTILIZAR
LUVAS DE PROCEDIMENTOS
Comportamento e Postura na Sala de Procedimento Cirúrgico
ü Para cada sala cirúrgica existe um responsável pela equipe de enfermagem. Este profissional fará o
preparo da sala (material/formulários) e será responsável ainda pela orientação quanto a entrada/saída
de cada paciente.
ü É obrigatório o uso de jaleco, gorro, máscara e óculos de proteção cirúrgica. Gorro e máscara serão
fornecidos, mas o jaleco e os óculos deverão ser trazidos pelo aluno. Não serão fornecidos aventais nem
camisolas de pacientes em nenhuma circunstância, para os alunos. Sapatos devem ser fechados. Não
utilizar sandálias.
ü Evitar conversas não relacionadas ao procedimento / caso clínico na sala cirúrgica e no corredor central
para evitar constrangimento aos pacientes. Manter o tom de voz baixo e respeitoso em todos os
ambientes do ambulatório.
Comportamento e Postura na Sala de curativos:
ü Os curativos só poderão ser feitos na sala de curativos, sendo proibida a sua realização nos consultórios.
ü Trocar o lençol de maca toda vez que mudar o paciente.
ü Se o procedimento implicar a contaminação grosseira do colchão da maca ou do piso da sala (sangue,
pus, secreção) avisar à funcionária da limpeza ou à enfermagem para providenciar a limpeza e
desinfecção.
ü O material perfuro-cortante deverá ser desprezado no recipiente próprio (caixa de papelão específica).
ü O atendimento de pacientes com moléstias infectocontagiosas passíveis de contaminar a equipe médica
e paramédica (hepatite, HIV, tuberculose, escabiose, condiloma, etc.) deve ser precedido da
comunicação ao professor e à enfermagem.
ü Abcessos podem ser drenados nas salas de curativos. Nesses casos preencher a folha de
procedimentos anexa ao prontuário, para que o hospital possa receber do SUS pelo procedimento.
ü Campos, lençóis de pano e de papel e lixo devem ser dispensados nos recipientes próprios.
ü Após o termino do curativo, o material cirúrgico utilizado deverá ser colocado na sala de expurgo.
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4.4 – INFORMAÇÕES SOBRE NÃO COMPARECIMENTO ÀS ATIVIDADES AVALIATIVAS:
4.4.1- AVALIAÇÕES:
De acordo com a Resolução N° 01, de 01 de junho de 2016, do Colegiado do Curso de Medicina:
Art. 2º Os alunos que comprovadamente, não puderem comparecer à avaliação aplicada, seja ela parcial ou
final, poderão requerer nova oportunidade para a sua realização, sendo esta denominada PROVA
SUBSTITUTIVA.
Art. 3 º Constituem justo motivo para requerimento de prova substitutiva, a ser analisada:
I – Doença, acidente ou outra condição aguda que o impeça de comparecer no dia da prova, desde que
comprovado por atestado médico referente a atendimento em serviços de atendimento de urgência ou Pronto
Atendimento (público ou privado)
II - falecimento de familiar próximo, se ocorrido até sete dias úteis antes da aplicação do exame;
III – doença grave de familiar próximo (internado em UTI, em iminente risco de morrer);
IV - nascimento de filho, se ocorrido até sete dias úteis antes da aplicação do exame, se pai;
V- circunstância de força maior que impossibilite a presença do aluno à avaliação, tais como, provas de
proficiência, estágios curriculares fora da UFMG, concursos públicos ou participação em eventos como autor
de trabalho.
§ 1º Viagens de lazer não serão consideradas motivos justos, ainda que as passagens tenham sido
adquiridas antes da definição das datas das provas.
Art. 4º O interessado deverá protocolizar a entrega do requerimento no Departamento, anexado a documento
comprobatório, no período de sete dias úteis antes até 48 horas após a data da realização da avaliação que
enseja o pedido. Para os motivos listados no item V do artigo 3º o prazo mínimo para o aluno entrar com a
solicitação deve ser de 30 dias antes da data da prova agendada.
§ 1º No requerimento, o aluno deverá informar seu e-mail e celular, para facilitar o contato e eventual
agendamento da avaliação em segunda chamada.
Art. 5º O requerimento será encaminhado ao professor, a quem caberá examinar o pedido juntamente com o
coordenador da disciplina. Eles deverão deliberar sobre o pedido e dar resposta em até 7 (sete) dias úteis à
partir da data de entrega do mesmo junto à secretaria do Departamento.
§ 1º Em caso de deferimento, o professor, juntamente com o coordenador, deverão designar data e horário
para a realização da prova substitutiva.
§ 2º Caberá ao coordenador da disciplina determinar a modalidade da prova substitutiva. No caso de
avaliação oral, essa deverá ser gravada, e armazenada no Departamento até o início do semestre seguinte.
Art. 6º Indeferido o requerimento pelo professor, ou transcorrido o prazo do art. 5 º sem manifestação deste,
caberá recurso dirigido ao Plenário do Colegiado de Graduação, que decidirá em definitivo sobre a matéria
na sua próxima reunião plenária.
§ 1º Julgando procedente o recurso, deverá o Colegiado estabelecer a data da aplicação da prova
substitutiva .
§ 2º A prova substitutiva, sempre que possível, deverá ser conduzida pelo coordenador ou pelo mesmo
professor responsável pela avaliação a que o aluno não compareceu.
§ 3º Caso seja inviável o cumprimento do estabelecido no§ 2º deste artigo, o Colegiado solicitará à Chefia
do respectivo Departamento a designação do professor que irá elaborar e aplicar a prova substitutiva.
Art. 7º Avaliações de desempenho dos internatos (OSCE) e avaliações integradas não poderão ser
substituídas por outra forma de avaliação, mas o aluno poderá solicitar ao Departamento sua realização junto
com a turma subsequente, seguindo os mesmos trâmites desta Resolução. A nota final será enviada pelo
professor/coordenador da disciplina para o Colegiado, que efetuará o lançamento no histórico escolar.
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Os casos omissos nessa Resolução deverão ser discutidos e deliberados pela respectiva Câmara
Departamental. O Colegiado de Curso Médico só deve ser instado a se pronunciar, nos casos que o aluno
não concordar com essa deliberação.
4.4.2- SEMINÁRIO:
O estudante que não comparecer ao Seminário da disciplina deverão, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis,
procurar a secretaria do Departamento de Cirurgia, e entregar a justificativa por escrito, para que o coordenador da
disciplina seja comunicado e, após avaliação desta, eventualmente programar outra atividade para reposição da nota,
caso a justificativa seja deferida (eventual prova sobre os temas dos seminários).
4.5 – OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A DISCIPLINA:
• A comunicação com a Coordenação da disciplina deve ser realizada pelo seguinte e-mail:
[email protected] ou através da secretaria do departamento (Sra. Elizabeth). Em caso de dúvidas
durante os estudos, os endereços eletrônicos (e-mails) dos professores da disciplina estão disponibilizados no
início do programa para contato e esclarecimentos.
• A Disciplina CIRURGIA II (CIR II) contará com monitores que estarão à disposição dos alunos, em dias, horários
e locais a serem divulgados oportunamente. Os monitores estarão preparados para auxiliar os alunos nas
atividades do Ambulatório Borges da Costa, ajudar no preparo dos Seminários e discutir eventuais dúvidas
teóricas. Além disso, serão responsáveis por documentar fotograficamente os casos, após obter o consentimento
do paciente, que por sua vez deverá ser documentado em formulário próprio disponibilizado pelo Departamento
de Cirurgia.
• Eventuais feriados não previstos no Calendário para o Curso Médico aprovado pela Congregação podem motivar
reposições das atividades / aulas em outros horários, previamente combinados com os alunos e os respectivos
o
professores, e serão divulgados pelo Departamento de Cirurgia (quadro de avisos no Departamento – 2 andar).
• As avaliações versarão sobre o conteúdo descrito no item 4 (AVALIAÇÕES) deste programa e cobrados
integralmente conforme previstos, independentemente se a aula teórica foi ministrada ou se algum tópico do
conteúdo não tenha sido discutido em sala de aula pelo professor (definição da CCD do Departamento de
Cirurgia).
• A data e o horário da Prova Especial serão definidos pelo CEGRAD, de acordo com o calendário da Faculdade
de Medicina e com o prazo de entrega das Notas Finais/fechamento do diário eletrônico.
• NÃO É POSSÍVEL ALTERAR AS NOTAS DAS DIFERENTES AVALIAÇÕES NO FINAL DO SEMESTRE COM O
OBJETIVO DE ALCANÇAR UM CONCEITO MELHOR, AINDA QUE SEJAM POUCOS DÉCIMOS. FAVOR NÃO
INSISTIR E NÃO ENVIAR E-MAILS SOLICITANDO ALTERAÇÃO DE NOTAS. QUESTIONAMENTOS A ESSA
NORMA, DEVERAO SER ENCAMINHADOS POR ESCRITO PARA DISCUSSÃO NO COLEGIADO DE CURSO.
• Os questionamentos não previstos neste programa deverão ser encaminhados por e-mail ao Coordenador ou
Subcoordenador da Disciplina, para apreciação pela CCD do Departamento de Cirurgia.
4.6 - TEMAS PARA ESTUDO / DISCUSSÃO COM O PROFESSOR / AVALIAÇÕES:
1. CIRURGIA AMBULATORIAL:
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
CA1- Instalações e Equipamentos (Cap.1)
CA2- Pré, Per e Pós-Operatório (Cap. 2)
CA3- Anestesia para Cirurgia Ambulatorial (Cap. 3 até a pag.32 - exceto Bloqueios regionais)
CA4- Fios de sutura (Cap. 4)
CA5- Biópsias (Cap. 14)
CA6- Cirurgia da Unha: paroníquia e unha encravada (Cap. 25)
CA7- Lesões Pigmentadas Benignas da Pele: Ceratose seborreica, Nevos melanocíticos adquiridos(Cap. 20)
CA8- Tumores benignos da Pele e do Subcutâneo: Corno cutâneo, Dermatofibroma, Acrocórdon, Lipoma,
Granuloma piogênico, Neurofibroma, Ceratoacantoma, Cisto Sebáceo, (Cap. 22)
CA9- Doenças Infecciosas e Parasitárias: Verrugas (Cap. 24)
CA10- Queloides, Cicatriz hipertrófica (Cap. 46)
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2. FUNDAMENTOS DE CLÍNICA CIRÚRGICA:
2.1. CONCEITOS DE CONVENIÊNCIA OPERATÓRIA
•
Indicação cirúrgica, decisão cirúrgica, risco cirúrgico, momento operatório, reversibilidade do risco,
responsabilidade e ética profissional, consentimento informado
2.2. AVALIAÇÃO CLÍNICA PRÉ-OPERATÓRIA
•
•
Exame clínico pré-operatório: avaliação geral minuciosa, avaliação nutricional, avaliação por sistemas.
Exames complementares pré-operatórios - exames motivados pelo exame clínico e "de rotina", variações da
normalidade e importância dos exames de rotina no pré-operatório (relação custo-benefício), sistematização
propedêutica pré-operatória, período de validade dos exames complementares
2.3. PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO
•
Preparo psíquico do paciente: relação cirurgião-paciente, uso de drenos e cateteres, autorização para
realização de ostomias, amputações etc.
•
Educação do paciente para o pós-operatório: educar o paciente quanto à importância da tosse, inspirações
profundas, movimentos dos membros inferiores, deambulação precoce etc.
•
Preparo pré-operatório imediato: higiene pessoal, banho com antissépticos, tricotomia, lavagem intestinal,
jejum, hidratação, esvaziamento vesical, cateterismo venoso central etc.
•
Preparos especiais: preparo pré-operatório em paciente com megaesôfago, estenose pilórica e preparo de
cólon.
•
Avaliação e preparo pré-anestésico
o Consulta pré-anestésica
§ Importância
§ Aspectos específicos da avaliação anestesiológica (história de alergia, uso de medicamentos
e drogas ilícitas, avaliação das vias aéreas – Mallampati etc.)
§ Orientações para o médico assistente (solicitação de avaliações especializadas, outros
exames pré-operatórios ainda não solicitados, reserva de CTI e hemoderivados,
contraindicação anestesiológica)
o Medicação pré-anestésica
§ Objetivos
§ Indicações
§ Citar principais drogas utilizadas
•
Cuidados peroperatórios
o Aspectos Gerais
§ Transporte do paciente, apoio psicológico e outros cuidados
§ Confirmação das reservas
o Monitorização (parâmetros mais utilizados e os equipamentos)
o Complicações anestésicas peroperatórias (citar principais)
o Responsabilidade profissional
o Cirurgia Segura (o que é; importância)
o Recuperação Pós-Anestésica
§ SRPA (importância; composição)
§ Parâmetros monitorizados
§ Complicações pós-operatórias (citar principais)
§ Critérios de alta da SRPA
2.4. RESPOSTA ORGÂNICA AO TRAUMA
•
•
•
Trauma: estímulos à resposta endócrino-metabólica
Perspectivas históricas
Resposta metabólica
o As fases “ebb” e “flow”
10
o
o
o
•
•
Metabolismo de glicose e proteínas
Resposta hídrica e de eletrólitos
Resposta endócrina
§ Eixo hipotalâmico – pituitária e adrenal (HPA)
§ Eixo tireotrópico
§ Eixo somatotrópico
§ Eixo lactotrópico
§ Eixo hormônio luteinizante - testosterona
Resposta inflamatória
Resposta imunológica
2.5. NUTRIÇÃO E CIRURGIA
•
•
•
•
•
•
•
•
Anatomia cirúrgica gastrointestinal e inter-relação metabólica
Metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos
Avaliação do estado nutricional
Necessidades nutricionais (proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas e minerais)
o Balanço nitrogenado
Conduta nutricional pré-operatória
o Quando indicar
o Como realizar
o Tempo necessário
o Jejum pré-operatório
Conduta nutricional pós-operatória
o Jejum e liberação da dieta oral (tipos)
o Nutrição enteral
§ Indicações
§ Tipos de dietas
§ Vias de acesso: cateteres e ostomias
§ Complicações: mecânicas, gastrointestinais e metabólicas
§ Profilaxia das complicações
o Nutrição parenteral
§ Indicações
§ Soluções
§ Vias de acesso (sistemas venosos superficial e profundo)
§ Complicações: relacionados com o cateter e as soluções, metabólicas e sépticas
Profilaxia das complicações
Cirurgia no paciente desnutrido
o A desnutrição
§ Definição
§ Etiologia
§ Fisiopatologia
§ Diagnóstico
o O impacto da desnutrição na morbimortalidade operatória
o Indicações de terapia nutricional
2.5. ASSISTÊNCIA MÉDICA PÓS-OPERATÓRIA
•
•
•
•
Definição: pós-operatório imediato, mediato e tardio
Objetivos da assistência médica pós-operatória
Evolução médica: registro diário da evolução do paciente, sequência, valor etc.
Prescrição médica
o Nome do paciente, leito, registro
o Data e horário da prescrição
11
o
o
o
o
o
o
o
Cuidados gerais (dieta; dados vitais; diurese; balanço hídrico, posições do paciente no leito,
mobilização do paciente, medidas de profilaxia de atelectasia pulmonar e tromboembolismos;
cuidados com drenos, cateteres e ostomias; cuidados com vias de infusão parenteral, curativos etc.)
Medicamentos (sintomáticos, oxigenoterapia, antibioticoprofilaxia / terapia, heparinoterapia, outros
medicamentos)
Hidratação venosa
Nutrição enteral e/ou parenteral
Hemoterapia
Comunicar anormalidades (p. ex. plantão)
Assinatura, nome legível e CRM
2.6. HIDRATAÇÃO VENOSA PÓS-OPERATÓRIA
•
•
Necessidades diárias de água, calorias e eletrólitos
•
Redefinição das necessidades de água e eletrólitos
o Água
o Eletrólitos
•
Prescrição da hidratação venosa em esquemas de soros
o Soluções para hidratação disponíveis no mercado
o Esquema de soros
o Velocidade do gotejamento
•
Exercícios de hidratação venosa pós-operatória
Balanço hídrico e eletrolítico
o Ganhos habituais de água
§ Hidratação venosa e oral
§ Água endógena
o Perdas fisiológicas de água (e eletrólitos)
§ Diurese
§ Perdas insensíveis
§ Outras perdas hidroeletrolíticas
o Cálculo do balanço hídrico
2.7. CIRURGIA NO PACIENTE EM USO DE MEDICAMENTOS
• Interação de drogas
o Interações farmacocinéticas
o Interações farmacodinâmicas
o Significado clínico das interações
o Interação medicamentosa durante anestesia
• Uso de drogas específicas
o Cardiovasculares
o Anticoagulantes
o Anti-agregantesplaquetários
o Neurológicas
o Psiquiátricas
o Endócrinas
o Antimicrobianas
o Naturais e alternativas
2.8. BASES E DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO
•
Fisiologia da coagulação
o Avaliação laboratorial
o Distúrbios específicos da coagulação
o Distúrbios pós-operatórios da coagulação
•
Paciente em tratamento anticoagulante
12
o
o
o
o
Considerações gerais
Paciente em uso de cumarínicos
Paciente em uso de heparina
Restauração pós-operatória da anticoagulação
2.9. PROFILAXIA E TRATAMENTO DA DOENÇA TROMBOEMBÓLICA
•
•
Fatores de risco
•
Trombose venosa profunda
o Diagnóstico
§ Exame clínico
§ Exames não-invasivos
§ Exames invasivos
o Tratamento
•
Tromboembolismo pulmonar
o Diagnóstico
§ Exame clínico
§ Exames complementares
• Teste do D-dímero
• Tomografia computadorizada helicoidal
• Cintilografia pulmonar ventilação-perfusão
• Angiografia pulmonar
o Tratamento
§ Importância do tratamento e risco
§ Terapia com heparina e anticoagulante oral
§ Terapia trombolítica
§ Tromboembolectomia pulmonar
§ Interrupção da veia cava inferior
Profilaxia da doença tromboembólica
o Profilaxia mecânica
o Profilaxia medicamentosa
2.10. CIRURGIA DO IDOSO
•
•
•
•
Alterações fisiológicas do envelhecimento
o Alterações cardiovasculares durante o envelhecimento
o Envelhecimento do sistema respiratório
o Função renal durante o envelhecimento
o Envelhecimento do aparelho digestivo
o Endocrinologia do envelhecimento
o Envelhecimento do sistema nervoso
Avaliação do paciente idoso
o Avaliação do estado funcional
o Avaliação do sistema cognitivo
o Avaliação do estado nutricional
O ato operatório no paciente idoso
Cuidados pós-operatórios
o Sistema nervoso central
o Sistema cardiovascular
o Sistema respiratório
o Aparelho digestivo
o Sistema gênito-urinário
o Aparelho locomotor
2.11. CIRURGIA NA GRÁVIDA
13
•
•
•
Alterações anátomo-fisiológicas da gravidez
o Alterações cardiovasculares
o Alterações respiratórias
o Alterações hematológicas
o Alterações digestivas
o Alterações urológicas
Cuidados gerais
o Propedêutica
o Cuidados pré-operatórios
o Anestesia
o Monitorização fetal
Principais indicações cirúrgicas na gravidez
o Abdome agudo
§ Apendicite aguda
§ Colecistolitíase
§ Obstrução intestinal
§ Pseudo-obstrução colônica (síndrome de Ogilvie)
§ Aneurisma de artéria esplênica
§ Ruptura hepática espontânea
§ Doença inflamatória intestinal
§ Gravidez ectópica
§ Abdome agudo traumático
§ Indicações de cesariana na gestante com abdome agudo
o Neoplasias
§ Neoplasias gastrointestinais
§ Câncer de mama
§ Massas anexiais
2.12. ABORDAGEM DO PACIENTE ONCOLÓGICO
•
•
Hospital especializado em Oncologia
•
•
Diagnóstico e indicação cirúrgica
•
•
•
Preparo pré-operatório do paciente com câncer
•
Aspectos psicológicos do paciente com câncer
o Transdução e câncer
o Conhecimento da doença pelo paciente
o Relação médico-paciente oncológico
o Suporte psíquico do paciente com câncer
Cirurgia oncológica
o Cirurgião oncológico
Avaliação do paciente com câncer
o Avaliação clínica geral
o Avaliação global do paciente (performance status)
o Estadiamento tumoral
§ Objetivos
§ Exames propedêuticos pré e peroperatórios
§ Regras gerais do sistema TNM
Princípios da Cirurgia Oncológica
Objetivos da Cirurgia Oncológica
o Prevenção
o Diagnóstico e estadiamento
o Cura
o Paliação
o Redução do tumor
o Reconstrução
14
•
•
•
Resultado do tratamento oncológico
Acompanhamento do paciente com câncer
Paciente fora de possibilidade terapêutica oncológica
o Suporte clínico
§ Controle da dor
o Assistência psicológica
2.13. CIRURGIA NO PACIENTE COM DOENÇA PULMONAR
•
•
•
•
•
•
Fatores de risco para complicações pulmonares
o Relacionados ao paciente
o Relacionados ao procedimento anestésico-cirúrgico
Avaliação clínica pré-operatória
o Espirometria
o Gasometria arterial
o Radiografia de tórax
o Testes de tolerância ao exercício
Estratégias para prevenção de complicações pulmonares pós-operatórias
o No pré-operatório
o No peroperatório
o No pós-operatório
Avaliação clínica pré-operatória em pacientes a serem submetidos a ressecção pulmonar
Medidas de troca gasosa
o Capacidade de difusão do monóxido de carbono
o Gasometria arterial
Testes de exercício
2.14. FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA
•
•
•
Considerações sobre a mecânica respiratória
Fisiopatologia respiratória em pacientes cirúrgicos e complicações pós-operatórias
o Atelectasia
o Pneumonia
o Edema pulmonar
o Tromboembolismo pulmonar
o Insuficiência respiratória aguda
Fisioterapia respiratória
o Fisioterapia respiratória no paciente cirúrgico
§ Conduta pré-operatória
§ Conduta pós-operatória
2.15. CIRURGIA NO PACIENTE HIPERTENSO
15
Aspectos fisiopatológicos
o Hiperatividade simpática perioperatória
o Auto-regulação do fluxo sanguíneo cerebral
Pré-operatório
o Avaliação clínica
o Monitorização hemodinâmica invasiva
o Tabagismo e cirurgia
o Indicação cirúrgica e estratégia pré-operatória
Controle perioperatório
o Indução anestésica
o Laringoscopia e intubação traqueal
o Manutenção da anestesia geral
o Anestesia regional
o Hipertensão arterial induzida pelo torniquete
Hipertensão aguda pós-operatória
•
•
•
•
2.16. CIRURGIA NO PACIENTE COM DOENÇA CARDÍACA
•
•
•
•
•
•
•
Exame clínico do paciente
Preditores clínicos de aumento do risco cardiovascular
Avaliação propedêutica geral
Avaliação nas cardiopatias específicas
o Doença coronariana
o Hipertensão arterial sistêmica
o Insuficiência cardíaca
o Doença cardíaca valvular
o Arritmias e distúrbios da condução
o Portadores de desfibrilador e marca-passo cardíaco
Terapêutica pré-operatória
Considerações sobre a anestesia
Considerações sobre o peroperatório
2.17. CIRURGIA NO PACIENTE ICTÉRICO
•
•
•
Metabolismo da bilirrubina
•
Icterícia pós-operatória
o Causas
o Diagnóstico diferencial
o Tratamento
Classificação das icterícias e afecções associadas
Icterícia pré-operatória
o Principais afecções /procedimentos cirúrgicos em ictéricos
o Avaliação e abordagem pré-operatória do paciente ictérico
o Complicações perioperatórias em decorrência da icterícia
o Cuidados pré e pós-operatórios no paciente ictérico (dieta, hidratação, vitamina K, antibióticos etc.)
2.18. CIRURGIA NO ALCOOLISTA
•
•
Classificação
Os efeitos do álcool que podem afetar o prognóstico cirúrgico
o Efeitos metabólicos
o A imunossupressão
o Efeitos cardiovasculares do álcool
o Hepatopatia
o Alterações da coagulação
16
o
o
o
•
•
Síndrome de abstinência alcoólica
Alterações da resposta orgânica
Distúrbios hidroeletrolíticos
Diagnóstico
Aspectos terapêuticos
2.19. CIRURGIA NO PACIENTE COM DOENÇA HEPÁTICA
•
•
•
•
Principais doenças hepáticas
•
•
•
•
Cuidados peroperatórios
Resposta metabólica ao procedimento cirúrgico no paciente com doença hepática
A anestesia no paciente com doença hepática
Avaliação e cuidados pré-operatórios com o paciente com doença hepática
o Pacientes assintomáticos
o Pacientes com esquistossomose forma hepato-esplênica
o Pacientes com hepatite viral aguda ou crônica
o Pacientes com doença hepática alcoólica
o Pacientes com cirrose hepática
o Pacientes malnutridos
Procedimentos cirúrgicos
Cuidados pós-operatórios
Complicações cirúrgicas
2.20. CIRURGIA NO PACIENTE DIABÉTICO
•
•
•
•
•
•
•
•
Resposta metabólica ao procedimento cirúrgico
o O metabolismo fisiológico
o O metabolismo no jejum e na lesão cirúrgica nos pacientes diabéticos e não-diabéticos
Efeitos deletérios da hiperglicemia
Diabetes e anestesia
Avaliação pré-operatória do paciente diabético
Cuidados pré-operatórios com o paciente diabético
o Pacientes com diabetes do tipo 1
o Pacientes com diabetes do tipo 2
Monitorização peroperatória do paciente diabético
Cuidados pós-operatórios com o paciente diabético
o Interrupção dos esquemas de infusão venosa de insulina
o Insulinoterapia pós-operatória em pacientes submetidos a procedimentos de menor porte
Procedimentos cirúrgicos de urgência em pacientes diabéticos
2.21. CIRURGIA NO PACIENTE HIPERTIREOIDEO
•
•
•
•
•
•
•
Hipertireoidismo
Etiologia
Exame clínico
Diagnóstico
Tratamento
Riscos perioperatórios
Tratamento perioperatório
o Pacientes submetidos a tireoidectomia
• Paciente eutireoideo
• Paciente em tireotoxicose
o Pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos não-tireoidianos
17
•
•
•
Paciente eutireoideo
Paciente em tireotoxicose
Crise tireotóxica
2.22. COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS - FEBRE E HIPOTERMIA
•
•
Febre pós-operatória
o Definição
o Patogenia
o Complicações febris no pós-operatório
o Complicações febris mais comuns
§ Hematomas
§ Infecção do sítio cirúrgico
§ Infecção incisional (superficial e profunda)
§ Infecção de órgãos ou cavidades
§ Atelectasia
§ Pneumonia
§ Embolia pulmonar
§ Sepse do cateter
§ Infecção urinária
o Causas menos comuns
o Propedêutica no paciente pós-operado febril
Hipotermia pós-operatória: conceitos, causas, profilaxia, resposta orgânica e tratamento
2.23. COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS - CARDIOVASCULARES
•
•
•
•
•
•
Síndrome coronariana aguda
o Aspectos gerais
o Tratamento
Insuficiência cardíaca
o Aspectos gerais
o Tratamento
Edema agudo de pulmão
o Aspectos gerais
o Tratamento
Crise hipertensiva
o Aspectos gerais
o Tratamento
Arritmias cardíacas
o Aspectos gerais
o Tratamento
Outras complicações
2.24. COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS – RESPIRATÓRIAS
•
•
•
•
•
Alterações pulmonares relacionadas à anestesia e cirurgia
Fatores de risco relacionados aos pacientes e aos procedimentos cirúrgicos
Complicações pulmonares pós-operatórias
Hipoxemia e insuficiência respiratória aguda
o Atelectasia
o Pneumonia
o Aspiração gástrica
o Pneumotórax/hemotórax
o Derrame pleural
o Edema pulmonar
Síndrome do desconforto respiratório agudo
18
2.25. COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS - DIGESTIVAS
•
•
•
•
•
Náuseas e vômitos pós-operatórios
Distensão e dilatação gástrica aguda
Íleo (ou dismotilidade) pós-operatório prolongado
Fístulas digestivas
Fístulas anastomóticas
2.26. COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS - UROLÓGICAS
•
•
•
•
Oligúria
Insuficiência Renal
Retenção Urinária
Infecção Urinária
- MICROBIOTA INDÍGENA E DEFESA ANTIINFECCIOSA
•
•
•
•
•
Microbiota indígena
Importância da microbiota indígena
Fatores envolvidos nas infecções: características dos agentes infecciosos
Mecanismos de defesa antiinfecciosa
Fatores que comprometem a defesa local e sistêmica
2.27. INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO
•
•
Infecções cirúrgicas- Conceitos
Infecções do sítio cirúrgico
o Epidemiologia
§ Infecções hospitalares
§ Origem da contaminação
§ Fatores de risco
• Relacionados com o hospedeiro
• Relacionados com microrganismos
• Relacionados com a terapêutica empregada
o Classificação
§ Infecção incisional superficial
§ Infecção incisional profunda
§ Infecção de órgãos ou cavidades
§ Infecção do sítio cirúrgico com extensão regional
o Profilaxia
§ Melhora da defesa orgânica
§ Redução da contaminação bacteriana
• Uso criterioso da tricotomia pré-operatória
• Degermação pré-operatória
• Preparo do campo cirúrgico
• Outras medidas preventivas relevantes
o Principais patógenos
o Diagnóstico
o Critérios diagnósticos
o Complicações
o Tratamento
§ Antibioticoterapia sistêmica
19
§
• Indicações
• Escolha das drogas e doses
• Via de administração e duração da terapêutica
Tratamento local
• Aplicação de calor local
• Abertura da ferida operatória
• Utilização de drenos
• Limpeza e curativos diários
o Emprego de agentes tópicos
• Outras medidas
2.28. ANTIBIOTICOPROFILAXIA EM CIRURGIA
•
•
•
•
Objetivo
•
Indicações de antibioticoprofilaxia cirúrgica
o Indicações de acordo com o grau de contaminação do procedimento cirúrgico
o Indicações específicas por procedimentos
o Uso de antimicrobiano tópico
Desvantagens
Princípios básicos da antibioticoprofilaxia cirúrgica
Escolha e posologia dos agentes antimicrobianos
o Cefalosporinas de primeira geração
o Drogas opcionais
4.7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
1.
RODRIGUES MAG, CORREIA MITD, SAVASSI-ROCHA PR. FUNDAMENTOS EM CLÍNICA
CIRÚRGICA. Coopmed, Belo Horizonte, 2006.
2.
SAVASSI-ROCHA PR, SANCHES SRA, SAVASSI-ROCHA AL. CIRURGIA DE AMBULATÓRIO.
Medbook, Rio de Janeiro, 2013.
3.
WAY LW et al. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO EM CIRURGIA. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro,
a
13 . Ed. 2011.
4.
MONTEIRO ELC, SANTANA EM. Técnica Cirúrgica. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006.
5.
PIRES MTB, STARLING SV. Erazo – Manual de Urgências em Pronto-Socorro. Guanabara
a
Koogan10 ed., Rio de Janeiro, 2014.
6.
FITZPATRICK TB. Dermatologia - Atlas e Texto. McGraw-Hill Interamericana do Brasil, Rio de Janeiro,
2006.
7.
PETROIANU A, LYON S, VIEIRA MI. Manual de Dermatologia Clínica e Cirúrgica: diagnóstico e
tratamento. São Paulo: Atheneu, 2013.
8.
OLIVEIRA RG, MIRANDA ME, PETROIANU A. Blackblook: Cirurgia. Blackbook Editora, Belo
Horizonte, 2008.
9.
THORWALD, J. O Século dos Cirurgiões. Hemus Editora, 5 . Ed., São Paulo, 2011.
10.
LIMA DX, CÂMARA FP, FONSECA CEC. UROLOGIA: Bases do Diagnóstico e Tratamento. Atheneu,
a.
São Paulo, 1 Ed., 2014.
11.
GOFFI FS. Bases Anatômicas, Fisiopatológicas e Técnicas da Cirurgia. São Paulo: Editora Atheneu,
2001.
12.
PETROIANU A. Urgências Clínicas e Cirúrgicas. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2002.
13.
COSTA SILVA SCM. Cirurgia Dermatológica: Teoria e Prática.DiLivros, Rio de Janaeiro, 2007.
14.
AZULAY RD, AZULAY DR. Dermatologia. Editora Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 6ª. ed., 2013.
15.
TOWNSEND et al. SABISTON: Tratado de Cirurgia. Elsevier, Rio de Janeiro, 18 Ed. 2010, vols. I e II.
20
a
a.
a
16.
BRUNICARDI CF. SCHWARTZ: Princípios de Cirurgia. Revinter, 9 . Ed. 2013, I e II.
17.
PETROIANU A. Clínica Cirúrgica do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Atheneu Editora, São Paulo,
2010.
18.
DINIZ MTC, DINIZ MFHS, SANCHES SRA, SAVASSI-ROCHA AL. Cirurgia Bariátrica e Metabólica.
a.
Atheneu, São Paulo, 1 Ed., 2012.
21
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