UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS FACULDADE DE MEDICINA Departamento de Cirurgia PROGRAMA DA DISCIPLINA: C I R U R G I A II 1° semestre / 2017 6° período COORDENADOR: SUBCOORDENADOR: CHEFE DO DEPARTAMENTO: SUBCHEFE DO DEPARTAMENTO: Prof. Dr. Paulo Custodio Furtado Cruzeiro Prof. Dr. Manoel Jacy Vilela Lima Prof. Dr. Renato Santiago Gomez Prof. Dr. Marco Antônio Gonçalves Rodrigues 1 PROFESSORES DA DISCIPLINA: CIRURGIA II Agnaldo Soares Lima [email protected] Armando Chiari Júnior [email protected] Bernardo Almeida Campos [email protected] Charles Simão Filho [email protected] Cristiano Mourão [email protected] Cristiano Xavier Lima [email protected] Daniel Xavier Lima [email protected] Eliane Cristina Soares [email protected] Emerson Seiberlich [email protected] Fábio Gontijo Rodrigues [email protected] Manoel Jacy Vilela Lima [email protected] Marcelo Eller Miranda [email protected] Marco Antônio Gonçalves Rodrigues [email protected] Maria Isabel T. D. Correia [email protected] Mariana Bueno de Sousa [email protected] Paulo Custódio Furtado Cruzeiro [email protected] Paulo Roberto da Costa [email protected] Pedro Henrique S. Trocoli Couto [email protected] Rafael Calvão Barbuto [email protected] Renato Santiago Gomez [email protected] Rodrigo Gomes da Silva [email protected] Soraya Rodrigues de Almeida Sanches [email protected] Tarcizo Afonso Nunes [email protected] Túlio Pinho Navarro [email protected] Virgínia Dalmaso [email protected] Vitor Nunes Arantes [email protected] Vívian Resende [email protected] Departamento de Cirurgia [email protected] Coordenação da Disciplina [email protected] 2 EMENTA DA DISCIPLINA: Disciplina de conteúdo teórico-prático que objetiva aprofundar os conhecimentos básicos em Cirurgia, proporcionar ao estudante o contato inicial com a prática ambulatorial cirúrgica envolvendo o paciente (Cirurgia Ambulatorial nível I), capacitá-lo a realizar abordagens propedêutico-terapêuticas pré e pós-operatórias, incluindo pacientes com doenças associadas e condições especiais, além de conhecer, diagnosticar e conduzir as complicações pósoperatórias gerais mais prevalentes. 1. OBJETIVOS DE ENSINO (CONHECIMENTOS, HABILIDADES, ATITUDES): 1.1 – Objetivos Gerais: Os objetivos gerais são oferecer conhecimento e habilidade com enfoque na: • Abordagem clínica do paciente cirúrgico o Avaliação clínica pré-operatória o Preparo pré-operatório imediato e psicológico o Avaliação clínica e preparo pré-operatório especial o Assistência médica e hidratação venosa pós-operatória o Complicações pós-operatórias • Abordagem clínico-cirúrgica de afecções cirúrgicas tratadas em nível ambulatorial (cirurgia ambulatorial nível I) 1.2 – Objetivos de Aprendizagem: Ao término do curso o estudante deverá ser capaz de: • Executar avaliação clínica e preparo pré-operatório do paciente cirúrgico: o exame clínico e exames complementares pré-operatórios o preparo psicológico pré-operatório o cuidados pré-operatórios imediatos o educação e condicionamento para o pós-operatório • Realizar avaliação clínica e preparo pré-operatório mais complexo, em pacientes que apresentem: o doenças associadas (hipertensão arterial, diabetes mellitus, dentre outras); o distúrbios associados (nutricional, hidroeletrolítico e ácido-básico, coagulação); o condições especiais (gravidez, uso de medicamentos, dentre outras); • Preparar-se para o ato cirúrgico (lavar e degermar as mãos, paramentar-se, calçar luvas cirúrgicas), conhecer funções e responsabilidades de cada elemento do combinado cirúrgico. • Preparar o paciente para o ato cirúrgico (posicionar corretamente o paciente na mesa cirúrgica, fazer tricotomia e antissepsia da região a ser operada e realizar punção venosa periférica) • Realizar anestesia local por infiltração e bloqueio de campo • Conhecer as características e indicações dos fios cirúrgicos a serem utilizados no tratamento das afecções cirúrgicas nível I • Identificar e manusear instrumentos cirúrgicos básicos • Ser capaz de realizar os diferentes tipos de sutura de pele e os nós cirúrgicos manuais e instrumentais • Executar procedimentos cirúrgicos ambulatoriais (nível I) • Ser capaz de retirar pontos e fazer curativos • Prestar assistência pós-operatória adequada, conhecer a importância da evolução e da prescrição médica (cuidados gerais pós-operatórios, medicamentos e hidratação venosa pós-operatória) e o valor do prontuário médico • Conhecer as principais complicações pós-operatórias, com ênfase naquelas mais comuns (incluindo as infecções do sítio cirúrgico e o emprego da antibioticoprofilaxia em Cirurgia), sabendo como preveni-las, diagnosticá-las e tratá-las adequadamente • Conhecer a importância da relação cirurgião-paciente, da responsabilidade profissional e dos aspectos médico-legais da prática cirúrgica 3 2 . CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: 2.1- Clínica Cirúrgica: • • • • • • • • • • • Pré-operatório - abordagem do paciente cirúrgico, conveniência operatória (indicação e decisão cirúrgicas e momento operatório), avaliação clínica pré-operatória Preparo pré-operatório - preparo psicológico, imediato e condicionamento para o pós-operatório Avaliação anestésica e cuidados peroperatórios: visita e medicação pré-anestésicas; per-operatório (cuidados, rotinas e registros) Resposta orgânica ao trauma Nutrição e Cirurgia Bases e distúrbios da coagulação. Profilaxia e tratamento da doença tromboembólica Pós-operatório - assistência médica e hidratação pós-operatória. Cuidados com drenos, cateteres, feridas, ostomias Situações especiais em Cirurgia: o Cirurgia na paciente grávida o Cirurgia no paciente idoso o Cirurgia no paciente com doença pulmonar. Fisioterapia respiratória o Cirurgia no paciente hipertenso e com doença cardíaca o Cirurgia no diabético e hipertireoideo o Cirurgia no paciente ictérico, alcoolista e com doença hepática o Cirurgia no paciente em uso de drogas / medicamentos o Abordagem do paciente oncológico Infecção do sítio cirúrgico e antibioticoprofilaxia em Cirurgia Complicações pós-operatórias: hipotermia e febre Complicações pós-operatórias: digestivas, respiratórias, cardiovasculares e urológicas 2.2- Cirurgia Ambulatorial: • • • • • • • • Pré, Per e Pós-Operatório Anestesia para Cirurgia Ambulatorial Fios de sutura Incisões, suturas, retalhos, zetaplastias e enxertos Infecções bacterianas da pele e tecido celular subcutâneo Biópsias Lesões Pigmentadas Benignas da Pele: Ceratose seborreica, Nevos melanocíticos adquiridos Tumores benignos da Pele e do Subcutâneo: Corno cutâneo, Dermatofibroma, Acrocórdon, Lipoma, Granuloma piogênico, Neurofibroma, Ceratoacantoma, Cisto Sebáceo, Cisto dermoide, Calosidades 2.3- Ética e Cirurgia: • • • • • • • • • Escola Médica, Formação Médica, Ética dos Acadêmicos Relação médico-paciente, Relação interprofissional, Humanização Bases da Ética Médica (sigilo, beneficiência, não maleficiência...) Direitos dos pacientes e Direitos/Deveres dos Médicos Autonomia do paciente (recusa do paciente) Lei do Ato Médico Cirurgia Seguro Erro, Iatrogenia, Processo Médico, Seguros Publicidade médica 3. LOCAIS / HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO: 4 3.1 – MÓDULO DE CLÍNICA CIRÚRGICA (TEÓRICO-PRÁTICO): • AULAS TEÓRICAS (AT) DE FUNDAMENTOS DE CLÍNICA CIRÚRGICA: - Datas : terça-feira e sexta-feira (dependendo da turma) - Horários: 13:00 às 14:00h e 16:30 às 17:30h - Local: terça-feira (turmas A e C) - SALA 022 / Faculdade de Medicina / UFMG sexta-feira (turmas B e D) - SALA 022 / Faculdade de Medicina / UFMG - Distribuição das Turmas: VER ANEXO I • GRUPOS DE DISCUSSÃO (GDS) DE FUNDAMENTOS DE CLÍNICA CIRÚRGICA: - Datas : terça-feira (turmas A e C) e sexta-feira (turmas B e D) - Horário: 14:15 às 16:00h - Local: Salas a serem definidas - Faculdade de Medicina / UFMG - Distribuição das Turmas: VER ANEXO I • SEMINÁRIO DIDÁTICO (ÉTICA EM CIRURGIA): a a - Datas: 02/05/2017 - 3 feira (turmas A e C) e 05/05/2017 - 6 feira (turmas B e D) - Horário: 13:00h às 17:00h - Local: Salas a serem definidas - Faculdade de Medicina / UFMG 3.2 – MÓDULO DE CIRURGIA AMBULATORIAL (TEÓRICO-PRÁTICO): • CIRURGIA AMBULATORIAL (Procedimentos Cirúrgicos) - Datas : segunda-feira (TURMA B), terça-feira (TURMA D), quinta-feira (TURMA A) e sexta-feira (TURMA C) - Horário: 13:00h às 17:00h - Local: Hospital Borges da Costa - Distribuição das Turmas: VER ANEXO 4. INFORMAÇÕES GERAIS: 4.1 – TEMAS DOS GRUPOS DE DISCUSSÃO (GD) Os roteiros para os grupos de discussão (GDs) serão disponibilizados no Moodle da UFMG e na Internet (página da Faculdade de Medicina - Departamento de Cirurgia). Os GDs são referentes as aulas teóricas (AT) ministradas na semana anterior. Para o melhor aproveitamento é imprescindível o estudo e o preparo das questões antes da realização dos mesmos. Os temas de GD são discutidos seguindo a programação sugerida pela coordenação da disciplina, a fim de propiciar a discussão de todos os temas, a adequada aprendizagem e preparo para as avaliações programadas pela disciplina. 4.2 – TEMAS DOS SEMINÁRIOS: O Seminário didático abordará temas sobre Ética e Cirurgia, com ênfase nos aspectos relativos à Ética e à Moral em Cirurgia. O tema específico da apresentação de cada turma no Seminário será definido da seguinte maneira: cada turma deverá escolher 3 temas da lista disponibilizada pela coordenação da disciplina, e enviá-los para o coordenador da disciplina através do e-mail: [email protected] até o dia 12/04/2017, que por ordem de chegada dos mesmos serão definidos pelo coordenador (para evitarmos duplicidade de temas durante as apresentações no dia do Seminário). OBS: Favor enviar a turma e o respectivo professor. 4.2.1 - ORIENTAÇÕES E FORMATAÇÃO DOS SEMINÁRIOS: Ø Um representante de cada subgrupo deverá comparecer no local do Seminário, com a apresentação do grupo (gravada em pendrive), 15 (quinze) minutos antes do início do mesmo; o grupo (representante) que não enviar o arquivo por e-mail ou não chegar com o referido pendrive até às 12:45h., no dia da apresentação (início às 13h), terá sua apresentação condicionada à concordância de todos os professores presentes. 5 Ø A ordem de apresentação será determinada por sorteio no dia do Seminário, pelo Coordenador / Ø Ø Ø Ø Ø Ø Subcoordenador da disciplina. O apresentador de cada grupo será sorteado (definido) na manhã da apresentação, e os nomes afixados no quadro de avisos do Departamento de Cirurgia até às 10:00h. A nota de avaliação será a mesma para todos os estudantes do grupo presentes, exceto nos casos de ausências, atrasos ou não permanência no Seminário até o término das apresentações. Ao final das apresentações dos Seminários, cada sub-turma deverá fazer um relatório das atividades realizadas, divisão de tarefas, pesquisa bibliográfica e demais observações sobre o preparo do Seminário, que deverá ser entregue ao Coordenador da disciplina após o término da apresentação. A apresentação de cada tema deverá durar no máximo 12 minutos, seguidos de 8 minutos para discussão entre os alunos e professores. O preparo das apresentações de cada sub-turma deverá ser orientado pelo respectivo professor de GD. O não cumprimento das regras descritas acima poderá influenciar a nota final da sub-turma. O não comparecimento no dia do Seminário (após análise de justificativa) e a não assinatura da lista de presença implicará em perda total dos pontos distribuídos. 4.3 – ATIVIDADES NO HOSPITAL BORGES DA COSTA 4.3.1 - ORIENTAÇÕES: Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø Comparecer ao Ambulatório Borges da Costa às 13:00 h. Identificar os procedimentos cirúrgicos agendados para seu horário. Os pacientes encaminhados para a realização do procedimento cirúrgico já foram triados previamente na Cirurgia I, e posteriormente atendidos na Cirurgia II. Conferir a documentação (TCLE, exames préoperatórios) e solicitar a equipe de enfermagem a admissão do paciente no bloco cirúrgico. Realizar a degermação das mãos e antebraços, calçar luvas estéreis e preparar a mesa cirúrgica. Realizar o procedimento conjuntamente com o seu professor responsável. Terminado o procedimento cirúrgico, o aluno deverá registrar o procedimento no Livro de Registro de Cirurgias (que se encontra na bancada do Centro Cirúrgico), preencher o impresso próprio de solicitação de exame histopatológico da peça cirúrgica (ou outros exames que se fizerem necessários), fazer a descrição cirúrgica (modelo abaixo), fazer a prescrição pós-operatória (em duas vias, no receituário médico), preencher o impresso de retorno e reencaminhar o paciente à secretaria para o agendamento do retorno. Observações: ü Em todos os procedimentos em que forem obtidas peças cirúrgicas é obrigatório o pedido de exame histopatológico. Cabe aos responsáveis pela realização do procedimento cirúrgico cobrar (ver) o resultado do exame anatomopatológico. Os casos de pacientes que não retornaram para avaliação do resultado do exame anatomopatológico devem ser identificados e encaminhados à Assistente Social para a busca ativa, quando se julgar necessário. ü Em todos os procedimentos de drenagem de abscessos é obrigatório o pedido de exame bacteriológico da secreção (Gram e cultura com antibiograma). ü Modelo: Sugestão de roteiro para descrição cirúrgica dos procedimentos realizados no Ambulatório Borges da Costa (elaborado pelos Profs. Magda Maria Profeta da Luz e Rafael Calvão Barbuto) 1. Descrever a posição do paciente na mesa cirúrgica. Ex.: Paciente em decúbito dorsal horizontal (ou ventral ou lateral esquerdo ou lateral direito). 2. Informar o local da antissepsia e o(s) agente(s) utilizado(s). Ex.: Antissepssia da região cervical com polivinilpirrolidona-iodo (PVPI) degermante (ou PVPI alcoólico ou clorexedina, etc...). 3. Informar como foi realizada a delimitação do campo operatório. Ex.: Colocação de campo cirúrgico fenestrado estéril ou campos cirúrgicos estéreis delimitando a área da lesão. 4. Tipo de anestesia e anestésico utilizado. Ex.: Bloqueio regional do I° pododáctilo direito com lidocaína a 1% sem vasoconstrictor ou bloqueio de campo da região temporal com lidocaína 2% com vasoconstrictor. 5. Conduta cirúrgica. Ex.: 1. Exérese da lesão através de incisão elíptica longitudinal com (ou sem) margem de segurança, aproximação do subcutâneo com pontos em X de Vicryl 4-0, síntese da pele com pontos intradérmicos de Nylon 3-0. 2. Biopsia incisional de pele utilizando “punch”, síntese da pele com ponto simples de fio de Nylon 4-0. 6 6. Relatar as intercorrências relevantes durante a operação. Ex.: Paciente apresentou sangramento importante controlado após hemostasia ou lesão iatrogênica de ramo do n. facial ou procedimento sem intercorrências. 7. Descrever o curativo. Ex.: Oclusão da ferida operatória com Micropore ou curativo compressivdo com gaze e esparadrapo ou curativo com gaze e enfaixamento do membro com atadura de crepom, etc... 8. Informar o destino do Material de biopsia ou peça cirúrgica. Ex.: Enviado material (biopsia / peça cirúrgica) para estudo anatomopatológico ou enviado material de biopsia aspirativa por agulha para estudo citológico, ou enviado aspirado de abscesso para cultura e antibiograma, etc. 9. Orientações pós-operatórias. Ex.: Prescrito analagésico (Dipirona); Retorno em 01 sem para retirar pontos, Manter curativo compressivo por 48 h; Evitar esforços físicos, etc... 4.3.2 - COMPORTAMENTO NO HOSPITAL BORGES DA COSTA: Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø Ø É obrigatório o uso de roupa branca e/ou avental (jaleco) ao realizarem as atividades no Ambulatório Borges da Costa do Hospital das Clínicas. Portem seus crachás em local visível; Façam silêncio e mantenham postura adequada nos consultórios, corredores e demais dependências do Ambulatório Borges da Costa; Após atenderem os pacientes, mantenham os consultórios em ordem, limpos e organizados; Preencham as fichas de atendimento, os TCLE (termos de consentimento livre e esclarecido) e Termo de Autorização do Uso de Imagem, orientando o paciente para trazê-los quando retornar para realizar o procedimento cirúrgico. Se solicitarem exames pré-operatórios para os pacientes, preencher formulários próprios, orientar os pacientes e agendar retorno. É OBRIGATÓRIO QUE O PACIENTE COMPAREÇA AO PROCEDIMENTO CIRÚRGICO COM UM ACOMPANHANTE. É EXPRESSAMENTE PROIBIDO o uso de impressos do Hospital das Clínicas para outros fins que não aqueles inicialmente previstos (p.ex. rascunhos, notas); Antes e após examinar todo e qualquer paciente, LAVE AS MÃOS; Antes e após contatos mais estreitos (curativos, exame da ferida operatória, retirada de pontos) - UTILIZAR LUVAS DE PROCEDIMENTOS Comportamento e Postura na Sala de Procedimento Cirúrgico ü Para cada sala cirúrgica existe um responsável pela equipe de enfermagem. Este profissional fará o preparo da sala (material/formulários) e será responsável ainda pela orientação quanto a entrada/saída de cada paciente. ü É obrigatório o uso de jaleco, gorro, máscara e óculos de proteção cirúrgica. Gorro e máscara serão fornecidos, mas o jaleco e os óculos deverão ser trazidos pelo aluno. Não serão fornecidos aventais nem camisolas de pacientes em nenhuma circunstância, para os alunos. Sapatos devem ser fechados. Não utilizar sandálias. ü Evitar conversas não relacionadas ao procedimento / caso clínico na sala cirúrgica e no corredor central para evitar constrangimento aos pacientes. Manter o tom de voz baixo e respeitoso em todos os ambientes do ambulatório. Comportamento e Postura na Sala de curativos: ü Os curativos só poderão ser feitos na sala de curativos, sendo proibida a sua realização nos consultórios. ü Trocar o lençol de maca toda vez que mudar o paciente. ü Se o procedimento implicar a contaminação grosseira do colchão da maca ou do piso da sala (sangue, pus, secreção) avisar à funcionária da limpeza ou à enfermagem para providenciar a limpeza e desinfecção. ü O material perfuro-cortante deverá ser desprezado no recipiente próprio (caixa de papelão específica). ü O atendimento de pacientes com moléstias infectocontagiosas passíveis de contaminar a equipe médica e paramédica (hepatite, HIV, tuberculose, escabiose, condiloma, etc.) deve ser precedido da comunicação ao professor e à enfermagem. ü Abcessos podem ser drenados nas salas de curativos. Nesses casos preencher a folha de procedimentos anexa ao prontuário, para que o hospital possa receber do SUS pelo procedimento. ü Campos, lençóis de pano e de papel e lixo devem ser dispensados nos recipientes próprios. ü Após o termino do curativo, o material cirúrgico utilizado deverá ser colocado na sala de expurgo. 7 4.4 – INFORMAÇÕES SOBRE NÃO COMPARECIMENTO ÀS ATIVIDADES AVALIATIVAS: 4.4.1- AVALIAÇÕES: De acordo com a Resolução N° 01, de 01 de junho de 2016, do Colegiado do Curso de Medicina: Art. 2º Os alunos que comprovadamente, não puderem comparecer à avaliação aplicada, seja ela parcial ou final, poderão requerer nova oportunidade para a sua realização, sendo esta denominada PROVA SUBSTITUTIVA. Art. 3 º Constituem justo motivo para requerimento de prova substitutiva, a ser analisada: I – Doença, acidente ou outra condição aguda que o impeça de comparecer no dia da prova, desde que comprovado por atestado médico referente a atendimento em serviços de atendimento de urgência ou Pronto Atendimento (público ou privado) II - falecimento de familiar próximo, se ocorrido até sete dias úteis antes da aplicação do exame; III – doença grave de familiar próximo (internado em UTI, em iminente risco de morrer); IV - nascimento de filho, se ocorrido até sete dias úteis antes da aplicação do exame, se pai; V- circunstância de força maior que impossibilite a presença do aluno à avaliação, tais como, provas de proficiência, estágios curriculares fora da UFMG, concursos públicos ou participação em eventos como autor de trabalho. § 1º Viagens de lazer não serão consideradas motivos justos, ainda que as passagens tenham sido adquiridas antes da definição das datas das provas. Art. 4º O interessado deverá protocolizar a entrega do requerimento no Departamento, anexado a documento comprobatório, no período de sete dias úteis antes até 48 horas após a data da realização da avaliação que enseja o pedido. Para os motivos listados no item V do artigo 3º o prazo mínimo para o aluno entrar com a solicitação deve ser de 30 dias antes da data da prova agendada. § 1º No requerimento, o aluno deverá informar seu e-mail e celular, para facilitar o contato e eventual agendamento da avaliação em segunda chamada. Art. 5º O requerimento será encaminhado ao professor, a quem caberá examinar o pedido juntamente com o coordenador da disciplina. Eles deverão deliberar sobre o pedido e dar resposta em até 7 (sete) dias úteis à partir da data de entrega do mesmo junto à secretaria do Departamento. § 1º Em caso de deferimento, o professor, juntamente com o coordenador, deverão designar data e horário para a realização da prova substitutiva. § 2º Caberá ao coordenador da disciplina determinar a modalidade da prova substitutiva. No caso de avaliação oral, essa deverá ser gravada, e armazenada no Departamento até o início do semestre seguinte. Art. 6º Indeferido o requerimento pelo professor, ou transcorrido o prazo do art. 5 º sem manifestação deste, caberá recurso dirigido ao Plenário do Colegiado de Graduação, que decidirá em definitivo sobre a matéria na sua próxima reunião plenária. § 1º Julgando procedente o recurso, deverá o Colegiado estabelecer a data da aplicação da prova substitutiva . § 2º A prova substitutiva, sempre que possível, deverá ser conduzida pelo coordenador ou pelo mesmo professor responsável pela avaliação a que o aluno não compareceu. § 3º Caso seja inviável o cumprimento do estabelecido no§ 2º deste artigo, o Colegiado solicitará à Chefia do respectivo Departamento a designação do professor que irá elaborar e aplicar a prova substitutiva. Art. 7º Avaliações de desempenho dos internatos (OSCE) e avaliações integradas não poderão ser substituídas por outra forma de avaliação, mas o aluno poderá solicitar ao Departamento sua realização junto com a turma subsequente, seguindo os mesmos trâmites desta Resolução. A nota final será enviada pelo professor/coordenador da disciplina para o Colegiado, que efetuará o lançamento no histórico escolar. 8 Os casos omissos nessa Resolução deverão ser discutidos e deliberados pela respectiva Câmara Departamental. O Colegiado de Curso Médico só deve ser instado a se pronunciar, nos casos que o aluno não concordar com essa deliberação. 4.4.2- SEMINÁRIO: O estudante que não comparecer ao Seminário da disciplina deverão, no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis, procurar a secretaria do Departamento de Cirurgia, e entregar a justificativa por escrito, para que o coordenador da disciplina seja comunicado e, após avaliação desta, eventualmente programar outra atividade para reposição da nota, caso a justificativa seja deferida (eventual prova sobre os temas dos seminários). 4.5 – OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE A DISCIPLINA: • A comunicação com a Coordenação da disciplina deve ser realizada pelo seguinte e-mail: [email protected] ou através da secretaria do departamento (Sra. Elizabeth). Em caso de dúvidas durante os estudos, os endereços eletrônicos (e-mails) dos professores da disciplina estão disponibilizados no início do programa para contato e esclarecimentos. • A Disciplina CIRURGIA II (CIR II) contará com monitores que estarão à disposição dos alunos, em dias, horários e locais a serem divulgados oportunamente. Os monitores estarão preparados para auxiliar os alunos nas atividades do Ambulatório Borges da Costa, ajudar no preparo dos Seminários e discutir eventuais dúvidas teóricas. Além disso, serão responsáveis por documentar fotograficamente os casos, após obter o consentimento do paciente, que por sua vez deverá ser documentado em formulário próprio disponibilizado pelo Departamento de Cirurgia. • Eventuais feriados não previstos no Calendário para o Curso Médico aprovado pela Congregação podem motivar reposições das atividades / aulas em outros horários, previamente combinados com os alunos e os respectivos o professores, e serão divulgados pelo Departamento de Cirurgia (quadro de avisos no Departamento – 2 andar). • As avaliações versarão sobre o conteúdo descrito no item 4 (AVALIAÇÕES) deste programa e cobrados integralmente conforme previstos, independentemente se a aula teórica foi ministrada ou se algum tópico do conteúdo não tenha sido discutido em sala de aula pelo professor (definição da CCD do Departamento de Cirurgia). • A data e o horário da Prova Especial serão definidos pelo CEGRAD, de acordo com o calendário da Faculdade de Medicina e com o prazo de entrega das Notas Finais/fechamento do diário eletrônico. • NÃO É POSSÍVEL ALTERAR AS NOTAS DAS DIFERENTES AVALIAÇÕES NO FINAL DO SEMESTRE COM O OBJETIVO DE ALCANÇAR UM CONCEITO MELHOR, AINDA QUE SEJAM POUCOS DÉCIMOS. FAVOR NÃO INSISTIR E NÃO ENVIAR E-MAILS SOLICITANDO ALTERAÇÃO DE NOTAS. QUESTIONAMENTOS A ESSA NORMA, DEVERAO SER ENCAMINHADOS POR ESCRITO PARA DISCUSSÃO NO COLEGIADO DE CURSO. • Os questionamentos não previstos neste programa deverão ser encaminhados por e-mail ao Coordenador ou Subcoordenador da Disciplina, para apreciação pela CCD do Departamento de Cirurgia. 4.6 - TEMAS PARA ESTUDO / DISCUSSÃO COM O PROFESSOR / AVALIAÇÕES: 1. CIRURGIA AMBULATORIAL: • • • • • • • • • • CA1- Instalações e Equipamentos (Cap.1) CA2- Pré, Per e Pós-Operatório (Cap. 2) CA3- Anestesia para Cirurgia Ambulatorial (Cap. 3 até a pag.32 - exceto Bloqueios regionais) CA4- Fios de sutura (Cap. 4) CA5- Biópsias (Cap. 14) CA6- Cirurgia da Unha: paroníquia e unha encravada (Cap. 25) CA7- Lesões Pigmentadas Benignas da Pele: Ceratose seborreica, Nevos melanocíticos adquiridos(Cap. 20) CA8- Tumores benignos da Pele e do Subcutâneo: Corno cutâneo, Dermatofibroma, Acrocórdon, Lipoma, Granuloma piogênico, Neurofibroma, Ceratoacantoma, Cisto Sebáceo, (Cap. 22) CA9- Doenças Infecciosas e Parasitárias: Verrugas (Cap. 24) CA10- Queloides, Cicatriz hipertrófica (Cap. 46) 9 2. FUNDAMENTOS DE CLÍNICA CIRÚRGICA: 2.1. CONCEITOS DE CONVENIÊNCIA OPERATÓRIA • Indicação cirúrgica, decisão cirúrgica, risco cirúrgico, momento operatório, reversibilidade do risco, responsabilidade e ética profissional, consentimento informado 2.2. AVALIAÇÃO CLÍNICA PRÉ-OPERATÓRIA • • Exame clínico pré-operatório: avaliação geral minuciosa, avaliação nutricional, avaliação por sistemas. Exames complementares pré-operatórios - exames motivados pelo exame clínico e "de rotina", variações da normalidade e importância dos exames de rotina no pré-operatório (relação custo-benefício), sistematização propedêutica pré-operatória, período de validade dos exames complementares 2.3. PREPARO PRÉ-OPERATÓRIO • Preparo psíquico do paciente: relação cirurgião-paciente, uso de drenos e cateteres, autorização para realização de ostomias, amputações etc. • Educação do paciente para o pós-operatório: educar o paciente quanto à importância da tosse, inspirações profundas, movimentos dos membros inferiores, deambulação precoce etc. • Preparo pré-operatório imediato: higiene pessoal, banho com antissépticos, tricotomia, lavagem intestinal, jejum, hidratação, esvaziamento vesical, cateterismo venoso central etc. • Preparos especiais: preparo pré-operatório em paciente com megaesôfago, estenose pilórica e preparo de cólon. • Avaliação e preparo pré-anestésico o Consulta pré-anestésica § Importância § Aspectos específicos da avaliação anestesiológica (história de alergia, uso de medicamentos e drogas ilícitas, avaliação das vias aéreas – Mallampati etc.) § Orientações para o médico assistente (solicitação de avaliações especializadas, outros exames pré-operatórios ainda não solicitados, reserva de CTI e hemoderivados, contraindicação anestesiológica) o Medicação pré-anestésica § Objetivos § Indicações § Citar principais drogas utilizadas • Cuidados peroperatórios o Aspectos Gerais § Transporte do paciente, apoio psicológico e outros cuidados § Confirmação das reservas o Monitorização (parâmetros mais utilizados e os equipamentos) o Complicações anestésicas peroperatórias (citar principais) o Responsabilidade profissional o Cirurgia Segura (o que é; importância) o Recuperação Pós-Anestésica § SRPA (importância; composição) § Parâmetros monitorizados § Complicações pós-operatórias (citar principais) § Critérios de alta da SRPA 2.4. RESPOSTA ORGÂNICA AO TRAUMA • • • Trauma: estímulos à resposta endócrino-metabólica Perspectivas históricas Resposta metabólica o As fases “ebb” e “flow” 10 o o o • • Metabolismo de glicose e proteínas Resposta hídrica e de eletrólitos Resposta endócrina § Eixo hipotalâmico – pituitária e adrenal (HPA) § Eixo tireotrópico § Eixo somatotrópico § Eixo lactotrópico § Eixo hormônio luteinizante - testosterona Resposta inflamatória Resposta imunológica 2.5. NUTRIÇÃO E CIRURGIA • • • • • • • • Anatomia cirúrgica gastrointestinal e inter-relação metabólica Metabolismo de carboidratos, proteínas e lipídeos Avaliação do estado nutricional Necessidades nutricionais (proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas e minerais) o Balanço nitrogenado Conduta nutricional pré-operatória o Quando indicar o Como realizar o Tempo necessário o Jejum pré-operatório Conduta nutricional pós-operatória o Jejum e liberação da dieta oral (tipos) o Nutrição enteral § Indicações § Tipos de dietas § Vias de acesso: cateteres e ostomias § Complicações: mecânicas, gastrointestinais e metabólicas § Profilaxia das complicações o Nutrição parenteral § Indicações § Soluções § Vias de acesso (sistemas venosos superficial e profundo) § Complicações: relacionados com o cateter e as soluções, metabólicas e sépticas Profilaxia das complicações Cirurgia no paciente desnutrido o A desnutrição § Definição § Etiologia § Fisiopatologia § Diagnóstico o O impacto da desnutrição na morbimortalidade operatória o Indicações de terapia nutricional 2.5. ASSISTÊNCIA MÉDICA PÓS-OPERATÓRIA • • • • Definição: pós-operatório imediato, mediato e tardio Objetivos da assistência médica pós-operatória Evolução médica: registro diário da evolução do paciente, sequência, valor etc. Prescrição médica o Nome do paciente, leito, registro o Data e horário da prescrição 11 o o o o o o o Cuidados gerais (dieta; dados vitais; diurese; balanço hídrico, posições do paciente no leito, mobilização do paciente, medidas de profilaxia de atelectasia pulmonar e tromboembolismos; cuidados com drenos, cateteres e ostomias; cuidados com vias de infusão parenteral, curativos etc.) Medicamentos (sintomáticos, oxigenoterapia, antibioticoprofilaxia / terapia, heparinoterapia, outros medicamentos) Hidratação venosa Nutrição enteral e/ou parenteral Hemoterapia Comunicar anormalidades (p. ex. plantão) Assinatura, nome legível e CRM 2.6. HIDRATAÇÃO VENOSA PÓS-OPERATÓRIA • • Necessidades diárias de água, calorias e eletrólitos • Redefinição das necessidades de água e eletrólitos o Água o Eletrólitos • Prescrição da hidratação venosa em esquemas de soros o Soluções para hidratação disponíveis no mercado o Esquema de soros o Velocidade do gotejamento • Exercícios de hidratação venosa pós-operatória Balanço hídrico e eletrolítico o Ganhos habituais de água § Hidratação venosa e oral § Água endógena o Perdas fisiológicas de água (e eletrólitos) § Diurese § Perdas insensíveis § Outras perdas hidroeletrolíticas o Cálculo do balanço hídrico 2.7. CIRURGIA NO PACIENTE EM USO DE MEDICAMENTOS • Interação de drogas o Interações farmacocinéticas o Interações farmacodinâmicas o Significado clínico das interações o Interação medicamentosa durante anestesia • Uso de drogas específicas o Cardiovasculares o Anticoagulantes o Anti-agregantesplaquetários o Neurológicas o Psiquiátricas o Endócrinas o Antimicrobianas o Naturais e alternativas 2.8. BASES E DISTÚRBIOS DA COAGULAÇÃO • Fisiologia da coagulação o Avaliação laboratorial o Distúrbios específicos da coagulação o Distúrbios pós-operatórios da coagulação • Paciente em tratamento anticoagulante 12 o o o o Considerações gerais Paciente em uso de cumarínicos Paciente em uso de heparina Restauração pós-operatória da anticoagulação 2.9. PROFILAXIA E TRATAMENTO DA DOENÇA TROMBOEMBÓLICA • • Fatores de risco • Trombose venosa profunda o Diagnóstico § Exame clínico § Exames não-invasivos § Exames invasivos o Tratamento • Tromboembolismo pulmonar o Diagnóstico § Exame clínico § Exames complementares • Teste do D-dímero • Tomografia computadorizada helicoidal • Cintilografia pulmonar ventilação-perfusão • Angiografia pulmonar o Tratamento § Importância do tratamento e risco § Terapia com heparina e anticoagulante oral § Terapia trombolítica § Tromboembolectomia pulmonar § Interrupção da veia cava inferior Profilaxia da doença tromboembólica o Profilaxia mecânica o Profilaxia medicamentosa 2.10. CIRURGIA DO IDOSO • • • • Alterações fisiológicas do envelhecimento o Alterações cardiovasculares durante o envelhecimento o Envelhecimento do sistema respiratório o Função renal durante o envelhecimento o Envelhecimento do aparelho digestivo o Endocrinologia do envelhecimento o Envelhecimento do sistema nervoso Avaliação do paciente idoso o Avaliação do estado funcional o Avaliação do sistema cognitivo o Avaliação do estado nutricional O ato operatório no paciente idoso Cuidados pós-operatórios o Sistema nervoso central o Sistema cardiovascular o Sistema respiratório o Aparelho digestivo o Sistema gênito-urinário o Aparelho locomotor 2.11. CIRURGIA NA GRÁVIDA 13 • • • Alterações anátomo-fisiológicas da gravidez o Alterações cardiovasculares o Alterações respiratórias o Alterações hematológicas o Alterações digestivas o Alterações urológicas Cuidados gerais o Propedêutica o Cuidados pré-operatórios o Anestesia o Monitorização fetal Principais indicações cirúrgicas na gravidez o Abdome agudo § Apendicite aguda § Colecistolitíase § Obstrução intestinal § Pseudo-obstrução colônica (síndrome de Ogilvie) § Aneurisma de artéria esplênica § Ruptura hepática espontânea § Doença inflamatória intestinal § Gravidez ectópica § Abdome agudo traumático § Indicações de cesariana na gestante com abdome agudo o Neoplasias § Neoplasias gastrointestinais § Câncer de mama § Massas anexiais 2.12. ABORDAGEM DO PACIENTE ONCOLÓGICO • • Hospital especializado em Oncologia • • Diagnóstico e indicação cirúrgica • • • Preparo pré-operatório do paciente com câncer • Aspectos psicológicos do paciente com câncer o Transdução e câncer o Conhecimento da doença pelo paciente o Relação médico-paciente oncológico o Suporte psíquico do paciente com câncer Cirurgia oncológica o Cirurgião oncológico Avaliação do paciente com câncer o Avaliação clínica geral o Avaliação global do paciente (performance status) o Estadiamento tumoral § Objetivos § Exames propedêuticos pré e peroperatórios § Regras gerais do sistema TNM Princípios da Cirurgia Oncológica Objetivos da Cirurgia Oncológica o Prevenção o Diagnóstico e estadiamento o Cura o Paliação o Redução do tumor o Reconstrução 14 • • • Resultado do tratamento oncológico Acompanhamento do paciente com câncer Paciente fora de possibilidade terapêutica oncológica o Suporte clínico § Controle da dor o Assistência psicológica 2.13. CIRURGIA NO PACIENTE COM DOENÇA PULMONAR • • • • • • Fatores de risco para complicações pulmonares o Relacionados ao paciente o Relacionados ao procedimento anestésico-cirúrgico Avaliação clínica pré-operatória o Espirometria o Gasometria arterial o Radiografia de tórax o Testes de tolerância ao exercício Estratégias para prevenção de complicações pulmonares pós-operatórias o No pré-operatório o No peroperatório o No pós-operatório Avaliação clínica pré-operatória em pacientes a serem submetidos a ressecção pulmonar Medidas de troca gasosa o Capacidade de difusão do monóxido de carbono o Gasometria arterial Testes de exercício 2.14. FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA • • • Considerações sobre a mecânica respiratória Fisiopatologia respiratória em pacientes cirúrgicos e complicações pós-operatórias o Atelectasia o Pneumonia o Edema pulmonar o Tromboembolismo pulmonar o Insuficiência respiratória aguda Fisioterapia respiratória o Fisioterapia respiratória no paciente cirúrgico § Conduta pré-operatória § Conduta pós-operatória 2.15. CIRURGIA NO PACIENTE HIPERTENSO 15 Aspectos fisiopatológicos o Hiperatividade simpática perioperatória o Auto-regulação do fluxo sanguíneo cerebral Pré-operatório o Avaliação clínica o Monitorização hemodinâmica invasiva o Tabagismo e cirurgia o Indicação cirúrgica e estratégia pré-operatória Controle perioperatório o Indução anestésica o Laringoscopia e intubação traqueal o Manutenção da anestesia geral o Anestesia regional o Hipertensão arterial induzida pelo torniquete Hipertensão aguda pós-operatória • • • • 2.16. CIRURGIA NO PACIENTE COM DOENÇA CARDÍACA • • • • • • • Exame clínico do paciente Preditores clínicos de aumento do risco cardiovascular Avaliação propedêutica geral Avaliação nas cardiopatias específicas o Doença coronariana o Hipertensão arterial sistêmica o Insuficiência cardíaca o Doença cardíaca valvular o Arritmias e distúrbios da condução o Portadores de desfibrilador e marca-passo cardíaco Terapêutica pré-operatória Considerações sobre a anestesia Considerações sobre o peroperatório 2.17. CIRURGIA NO PACIENTE ICTÉRICO • • • Metabolismo da bilirrubina • Icterícia pós-operatória o Causas o Diagnóstico diferencial o Tratamento Classificação das icterícias e afecções associadas Icterícia pré-operatória o Principais afecções /procedimentos cirúrgicos em ictéricos o Avaliação e abordagem pré-operatória do paciente ictérico o Complicações perioperatórias em decorrência da icterícia o Cuidados pré e pós-operatórios no paciente ictérico (dieta, hidratação, vitamina K, antibióticos etc.) 2.18. CIRURGIA NO ALCOOLISTA • • Classificação Os efeitos do álcool que podem afetar o prognóstico cirúrgico o Efeitos metabólicos o A imunossupressão o Efeitos cardiovasculares do álcool o Hepatopatia o Alterações da coagulação 16 o o o • • Síndrome de abstinência alcoólica Alterações da resposta orgânica Distúrbios hidroeletrolíticos Diagnóstico Aspectos terapêuticos 2.19. CIRURGIA NO PACIENTE COM DOENÇA HEPÁTICA • • • • Principais doenças hepáticas • • • • Cuidados peroperatórios Resposta metabólica ao procedimento cirúrgico no paciente com doença hepática A anestesia no paciente com doença hepática Avaliação e cuidados pré-operatórios com o paciente com doença hepática o Pacientes assintomáticos o Pacientes com esquistossomose forma hepato-esplênica o Pacientes com hepatite viral aguda ou crônica o Pacientes com doença hepática alcoólica o Pacientes com cirrose hepática o Pacientes malnutridos Procedimentos cirúrgicos Cuidados pós-operatórios Complicações cirúrgicas 2.20. CIRURGIA NO PACIENTE DIABÉTICO • • • • • • • • Resposta metabólica ao procedimento cirúrgico o O metabolismo fisiológico o O metabolismo no jejum e na lesão cirúrgica nos pacientes diabéticos e não-diabéticos Efeitos deletérios da hiperglicemia Diabetes e anestesia Avaliação pré-operatória do paciente diabético Cuidados pré-operatórios com o paciente diabético o Pacientes com diabetes do tipo 1 o Pacientes com diabetes do tipo 2 Monitorização peroperatória do paciente diabético Cuidados pós-operatórios com o paciente diabético o Interrupção dos esquemas de infusão venosa de insulina o Insulinoterapia pós-operatória em pacientes submetidos a procedimentos de menor porte Procedimentos cirúrgicos de urgência em pacientes diabéticos 2.21. CIRURGIA NO PACIENTE HIPERTIREOIDEO • • • • • • • Hipertireoidismo Etiologia Exame clínico Diagnóstico Tratamento Riscos perioperatórios Tratamento perioperatório o Pacientes submetidos a tireoidectomia • Paciente eutireoideo • Paciente em tireotoxicose o Pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos não-tireoidianos 17 • • • Paciente eutireoideo Paciente em tireotoxicose Crise tireotóxica 2.22. COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS - FEBRE E HIPOTERMIA • • Febre pós-operatória o Definição o Patogenia o Complicações febris no pós-operatório o Complicações febris mais comuns § Hematomas § Infecção do sítio cirúrgico § Infecção incisional (superficial e profunda) § Infecção de órgãos ou cavidades § Atelectasia § Pneumonia § Embolia pulmonar § Sepse do cateter § Infecção urinária o Causas menos comuns o Propedêutica no paciente pós-operado febril Hipotermia pós-operatória: conceitos, causas, profilaxia, resposta orgânica e tratamento 2.23. COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS - CARDIOVASCULARES • • • • • • Síndrome coronariana aguda o Aspectos gerais o Tratamento Insuficiência cardíaca o Aspectos gerais o Tratamento Edema agudo de pulmão o Aspectos gerais o Tratamento Crise hipertensiva o Aspectos gerais o Tratamento Arritmias cardíacas o Aspectos gerais o Tratamento Outras complicações 2.24. COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS – RESPIRATÓRIAS • • • • • Alterações pulmonares relacionadas à anestesia e cirurgia Fatores de risco relacionados aos pacientes e aos procedimentos cirúrgicos Complicações pulmonares pós-operatórias Hipoxemia e insuficiência respiratória aguda o Atelectasia o Pneumonia o Aspiração gástrica o Pneumotórax/hemotórax o Derrame pleural o Edema pulmonar Síndrome do desconforto respiratório agudo 18 2.25. COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS - DIGESTIVAS • • • • • Náuseas e vômitos pós-operatórios Distensão e dilatação gástrica aguda Íleo (ou dismotilidade) pós-operatório prolongado Fístulas digestivas Fístulas anastomóticas 2.26. COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS - UROLÓGICAS • • • • Oligúria Insuficiência Renal Retenção Urinária Infecção Urinária - MICROBIOTA INDÍGENA E DEFESA ANTIINFECCIOSA • • • • • Microbiota indígena Importância da microbiota indígena Fatores envolvidos nas infecções: características dos agentes infecciosos Mecanismos de defesa antiinfecciosa Fatores que comprometem a defesa local e sistêmica 2.27. INFECÇÃO DO SÍTIO CIRÚRGICO • • Infecções cirúrgicas- Conceitos Infecções do sítio cirúrgico o Epidemiologia § Infecções hospitalares § Origem da contaminação § Fatores de risco • Relacionados com o hospedeiro • Relacionados com microrganismos • Relacionados com a terapêutica empregada o Classificação § Infecção incisional superficial § Infecção incisional profunda § Infecção de órgãos ou cavidades § Infecção do sítio cirúrgico com extensão regional o Profilaxia § Melhora da defesa orgânica § Redução da contaminação bacteriana • Uso criterioso da tricotomia pré-operatória • Degermação pré-operatória • Preparo do campo cirúrgico • Outras medidas preventivas relevantes o Principais patógenos o Diagnóstico o Critérios diagnósticos o Complicações o Tratamento § Antibioticoterapia sistêmica 19 § • Indicações • Escolha das drogas e doses • Via de administração e duração da terapêutica Tratamento local • Aplicação de calor local • Abertura da ferida operatória • Utilização de drenos • Limpeza e curativos diários o Emprego de agentes tópicos • Outras medidas 2.28. ANTIBIOTICOPROFILAXIA EM CIRURGIA • • • • Objetivo • Indicações de antibioticoprofilaxia cirúrgica o Indicações de acordo com o grau de contaminação do procedimento cirúrgico o Indicações específicas por procedimentos o Uso de antimicrobiano tópico Desvantagens Princípios básicos da antibioticoprofilaxia cirúrgica Escolha e posologia dos agentes antimicrobianos o Cefalosporinas de primeira geração o Drogas opcionais 4.7 - BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. RODRIGUES MAG, CORREIA MITD, SAVASSI-ROCHA PR. FUNDAMENTOS EM CLÍNICA CIRÚRGICA. Coopmed, Belo Horizonte, 2006. 2. SAVASSI-ROCHA PR, SANCHES SRA, SAVASSI-ROCHA AL. CIRURGIA DE AMBULATÓRIO. Medbook, Rio de Janeiro, 2013. 3. WAY LW et al. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO EM CIRURGIA. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, a 13 . Ed. 2011. 4. MONTEIRO ELC, SANTANA EM. Técnica Cirúrgica. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2006. 5. PIRES MTB, STARLING SV. Erazo – Manual de Urgências em Pronto-Socorro. Guanabara a Koogan10 ed., Rio de Janeiro, 2014. 6. FITZPATRICK TB. Dermatologia - Atlas e Texto. McGraw-Hill Interamericana do Brasil, Rio de Janeiro, 2006. 7. PETROIANU A, LYON S, VIEIRA MI. Manual de Dermatologia Clínica e Cirúrgica: diagnóstico e tratamento. São Paulo: Atheneu, 2013. 8. OLIVEIRA RG, MIRANDA ME, PETROIANU A. Blackblook: Cirurgia. Blackbook Editora, Belo Horizonte, 2008. 9. THORWALD, J. O Século dos Cirurgiões. Hemus Editora, 5 . Ed., São Paulo, 2011. 10. LIMA DX, CÂMARA FP, FONSECA CEC. UROLOGIA: Bases do Diagnóstico e Tratamento. Atheneu, a. São Paulo, 1 Ed., 2014. 11. GOFFI FS. Bases Anatômicas, Fisiopatológicas e Técnicas da Cirurgia. São Paulo: Editora Atheneu, 2001. 12. PETROIANU A. Urgências Clínicas e Cirúrgicas. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2002. 13. COSTA SILVA SCM. Cirurgia Dermatológica: Teoria e Prática.DiLivros, Rio de Janaeiro, 2007. 14. AZULAY RD, AZULAY DR. Dermatologia. Editora Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 6ª. ed., 2013. 15. TOWNSEND et al. SABISTON: Tratado de Cirurgia. Elsevier, Rio de Janeiro, 18 Ed. 2010, vols. I e II. 20 a a. a 16. BRUNICARDI CF. SCHWARTZ: Princípios de Cirurgia. Revinter, 9 . Ed. 2013, I e II. 17. PETROIANU A. Clínica Cirúrgica do Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Atheneu Editora, São Paulo, 2010. 18. DINIZ MTC, DINIZ MFHS, SANCHES SRA, SAVASSI-ROCHA AL. Cirurgia Bariátrica e Metabólica. a. Atheneu, São Paulo, 1 Ed., 2012. 21