Calendário da Criança até 6 anos de idade 2011 Idade Vacina Ao nascer BCG, Hepatite B 2 meses Hepatite B, Tetra (DPT/Hib), Sabin, Rotavírus 3 meses Pneumo10, MenC 4 meses Tetra (DPT/Hib), Sabin, Rotavírus 5 meses Pneumo10, MenC 6 meses Hepatite B, Tetra (DPT/Hib), Sabin 7 meses Pneumo10 9 meses Febre amarela 12 meses Tríplice viral, MenC 15 meses DPT, Sabin, Pneumo10 4 a 6 anos DPT, Sabin, Tríplice viral 15 anos dT Anualmente Influenza para crianças entre 6 meses e < 2 a Eventos Adversos Helena Keico Sato Diretora Técnica Divisão de Imunização CVE/CCD/SES-SP Manifestações que contra-indicam o prosseguimento do esquema vacinal com a DPT •Convulsões até 72 horas após a aplicação da vacina. •Síndrome hipotônico-hiporresponsivo (SHH), até 48 horas após a aplicação da vacina. •Encefalopatia nos primeiros 7 dias após a aplicação da vacina. •Reação anafilática. Manifestações que contra-indicam o prosseguimento do esquema vacinal com a DPT • convulsão e SHH oferecer DTPa • encefalopatia oferecer DT • reação anafilática: não aplicar nenhuma vacina associada ao evento Quadro comparativo das incidências dos eventos adversos pós-vacina DPT Cody et al 1981 Martins e cols 2007 São Paulo * DPT Swiss Serum Convulsão 1/1.750 1/5.231 1/62.000 1/5.078 SHH 1/1.750 1/1.495 1/9.471 1/2.539 * em 2008 Fonte: SVE/CVE - Divisão de Imunização, SI-EAPV / MS Eventos Adversos associado a vacina poliomielite Doença • Poliomielite é uma doença viral aguda; • RNA vírus, gênero Enterovírus, família picornaviridae; • Três tipos: 1, 2,e 3. Figura: Polioeradication Considerações sobre a polio Quadros Clínicos da Poliomielite 0 Assintomáticas Doenças que não-SNC Meningite asséptica Paralisia flácida aguda 20 Slide:Toscano, Cristiana 40 % 60 80 100 OPS Definição de caso • Associado a vacina: paralisia flácida e aguda com início entre 4 e 40 dias após a vacinação e com sequela compatível com poliomielite até 60 dias após. Definição de caso em comunicante • paralisia flácida e aguda que surge após contato com a criança vacinada com Sabin até 40 dias, com início entre 4 e 85 dias após a vacinação e com sequela compatível com poliomielite até 60 dias após. Incidências no Brasil • na primeira dose: 1/1,2 a 2,4 milhões de doses aplicadas • demais doses: 1/3,6 a 1/13 milhões de doses aplicadas 5. POLIOVÍRUS DERIVADO VACINAL Poliovírus Derivado do Vírus Vacinal Vírus que sofreram mutação genética Reversão da neurovirulência e transmissibilidade, Divergência entre 1-15% em VP1 em com a cepa Sabin. VPg PROTEÍNAS DO CAPSÍDEO VPO VP3 VP1 PROTEÍNAS NÃO ESTRUTURAIS 2A 2B 2C 3A 3B 3C A (n) 3D 3’ 5’ VP4 VP2 743 949 1765 VP3 2479 VP1 2A 3385 CDC.MMWR. 2002; 51(17):369-371. 2B 2C 3A 5110 3C 3D A (n) 7369 7441 Figura: Silva, Edson Elias – FIOCRUZ. 6.SITUAÇÃO E RISCOS BRASIL 2004 - 140.000 PASSAGEIROS vieram diretamente da ÁFRICA e ÁSIA. Brasil- Não realiza nenhuma ação de controle e imunização nos aeroportos. Fonte: Ministério da Defesa/ Infraero. Anuário 2004.Acessado em 08 de agosto de 2006. • “ A maioria das pessoas não se lembra ou nem teve contato com o sofrimento e a devastação causada pela poliomielite, a não ser por velhas fotografias em preto e branco de crianças com aparelhos ortopédicos para as pernas ou pessoas dentro de pulmão de aço” O Vírus Capsídeo Médio (VP6, Subgrupo) Capsídeo Interno (VP2) Genoma segmentado fdRNA VP7 (Sorotipo G) VP4 (Sorotipo P) } VP1/VP3b Representação esquemática do Rotavírus Figura adaptada de Cunliffe et al, Lancet 2002, 359 640–642 Capsídeo Externo ESQUEMA DE ADMINISTRAÇÃO • Aos 2 e 4 meses de idade – No calendário juntamente com Tetravalente e OPV • PRIMEIRA DOSE – Idade mínima – 1m e 15d (6 semanas) – Idade máxima – 3m e 7d (14 semanas) • SEGUNDA DOSE – Idade mínima – 3m e 7d (14 semanas) – Idade máxima – 5m e 15d (24 semanas) • INTERVALO MÍNIMO ENTRE AS DOSES – 4 SEMANAS Invaginação intestinal IS events after Rotarix vs Placebo* Outcome <31 days dose 1 Vaccine N=31,673 1 Placebo N=31,552 2 0.50 (0.07-3.80) <31 days dose 2 5 5 0.99 (0.31-3.21) <31 days any dose 6 7 0.85 (0.30-2.42) 0-14 days dose 1 0 0 -- 17 *Ruiz-Palacios et al. NEJM 2006;354(1) Relative Risk (95% CI) Brazil: Dose 1 Analysis* Risk window Cases N=330 1-7 8-14 15-21 4 (1.2%) 6 (1.9%) 3 (0.9%) Incidence ratio Odds ratio (95% confidence (95% confidence interval) interval) 1.1 (0.3 to 3.3) 1.3 (0.5 to 3.4) 0.2 (0.0 to 1.4) 1.4 (0.4 to 4.8) 1.6 (0.5 to 4.7) 0.6 (0.1 to 2.2) *Case-series adjusted for age in 14 day interval; denominators used for risk-window percents include unvaccinated and cases >21 days; Case-series model only includes post-exposure intussusception events; total child-months of follow-up = 62.5 within 1-7 days and 2004 child-months for the cases outside the 1-21 day risk window 18 Brazil: Dose 2 Analysis Risk window Cases N=330 Incidence ratio (95% confidence interval) 1-7 8-14 15-21 21 (7%) 15 (5%) 15 (5%) 2.6 (1.3 to 5.2) 1.4 (0.7 to 3.0) 0.9 (0.4 to 2.0) Odds ratio (95% confidence interval) 1.8 (1.0 to 3.3) 0.9 (0.5 to 1.8) 0.8 (0.4 to 1.6) *Case-series adjusted for age in 14 day interval; denominators used for risk-window percents include unvaccinated and cases >21 days; Case-series Model only includes post-exposure intussusception events 19 19 Mexico: Dose 1 Analysis* Risk window Cases N=286 Incidence ratio (95% confidence interval) 1-7 8-14 15-21 24 (9%) 6 (2%) 5 (2%) 5.3 (3.0 to 9.3) 1.1 (0.5 to 2.9) 0.9 (0.4 to 2.3) Odds ratio (95% confidence interval) 5.8 (2.6 to 13.0) 1.0 (0.4 to 2.9) 0.6 (0.3 to 2.1) *Control enrollment incomplete; case-series adjusted for age in 14 day interval; denominators used for risk-window percents include unvaccinated and cases >21 days; Case-series model only includes post-exposure intussusception events; total child-months of follow-up = 62.5 within 1-7 days and 1728 child-months for the cases outside the 1-21 day risk window 20 Mexico: Dose 2 Analysis* Risk window Cases N=281 Incidence ratio (95% confidence interval) 1-7 8-14 15-21 12 (5%) 19 (8%) 16 (7%) 1.8 (0.9 to 3.8) 2.2 (1.1 to 4.2) 2.2 (1.2 to 4.0) Odds ratio (95% confidence interval) 1.1 (0.6 to 2.2) 2.3 (1.2 to 4.4) 2.0 (1.0 to 3.8) *Adjusted for age in 14 day interval; denominators used for risk-window percents include unvaccinated and cases >21 days; Model only includes post-exposure intussusception events 21 21 Distribuição dos casos notificados de invaginação intestinal segundo idade (meses) e período de análise (285 casos). Estado de São Paulo (hospitais selecionados), 2001 a 2008. 60 55 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Idade (meses) PROSPECTIVO RETROSPECTIVO TOTAL 10 11 12 After Rotavirus vaccine introduction, Brazil had 1500 fewer under 5 diarrhea deaths during 2007-2009 Without vaccine With vaccine 2007 2008 2009 After Rotavirus vaccine introduction, Brazil had 130,000 fewer under 5 diarrhea admissions during 2007-2009 Without vaccine 2007 2008 With vaccine 2009 Considerações finais • É uma vacina com elevada eficácia • Os estudos realizados não demonstraram risco aumentado de invaginação, comparado-se grupo vacinado e placebo • É necessário respeitar as idades mínimas e máximas de aplicação de cada dose Vacina contra febre amarela § Doença Viscerotrópica Aguda § Semelhante a febre amarela § Início dos sintomas até 10 dias após a vacinação § Febre, mialgia, náuseas e vômitos, astenia, icterícia, rabdomiólise, hemorragia, comprometimento hepático, renal, respiratório, cardíaco § 46 casos descritos no mundo, e 27 óbitos (letalidade de 58,7%). § No Brasil 21 casos e 19 óbitos (letalidade de 90,5%) Vacina contra febre amarela • Doença Neurotrópica Aguda • Início dos sintomas entre 1 a 30 dias após a vacinação • Febre, cefaléia, disfunção neurológica focal (ataxia, afasia e paresia), alteração do estado mental, convulsão • Envolvimento do sistema nervoso central ou periférico MacMahon AW et al. Vaccine 2007;25:1727-34 Eventos adversos graves Estado de São Paulo, 2000-2010 • 2000: 1 caso de DVA • 2008: 3 casos (1 provável) de DVA e 1 caso de DNA • 2009: – 5 casos ( 2 prováveis e 3 confirmados) de DVA – 2 casos de DNA – 1 reação de hipersensibilidade imediata Doença Viscerotrópica Aguda • Risco – Cenário 1: Doses aplicadas entre 1991 e 2001 • 93.567.028 doses aplicadas – Cenário 2: Doses aplicadas entre 1998 e 1001 • 70% do total aplicado no cenário 1 (cerca de 65 milhões) – Risco: 0,043 (IC 95%:0,012-0,109) a 2,13 (IC 95%: 0,37612,071) por 1.000.000 de doses aplicadas Struchiner CJS et al. Epidemiol Infect 2004: 1-8 Vacina contra febre amarela: precauções • mães amamentando lactentes até 6 meses de vida, como precaução, nesse momento não serão vacinadas - RNs filhos de mães vacinadas após o nascimento dos seus filhos, apresentaram encefalite - início dos sintomas (convulsão): 8 e 25 dias após a vacinação materna - evoluiram para cura sem sequelas Vacina contra febre amarela: precauções • Pessoas com lúpus eritematoso • Pessoas com Doença de Addison • Pessoas que tiveram timoma Indicações da vacina contra febre amarela • A vacina contra febre amarela está indicada apenas para quem precisa ser vacinada, ou seja, para as pessoas que moram ou viajam para as áreas de risco