História do Pensamento Geográfico

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PLANO DE ENSINO
DEPARTAMENTO:
CURSO:
DISCIPLINA:
CARGA HORÁRIA:
PROFESSOR(A):
Geografia
ANO/SEMESTRE:
Geogrfia
FASE: 1ª Fase
História do Pensamento Geográfico
TURNO: Vespertino
72
CRÉDITOS: 4
Dr. Maurício Aurélio dos Santos [email protected]
2012/01
1 EMENTA
Unidade teórica: Pressupostos da Geografia na Antigüidade e Idade Média. A Ciência e a Geografia. As correntes
do conhecimento e seu significado epistemológico nas diferentes abordagens da ciência geográfica. A pré-história
da Geografia no Brasil: viajantes, jesuítas, ensaístas. Institucionalização e desenvolvimento da geografia científica
no Brasil: universidades e organismos governamentais. A relação ensino-pesquisa. Crise e renovação da
Geografia no Brasil. Unidade prática: Visita a instituições geográficas
2 HORÁRIO DAS AULAS
DIA DA SEMANA
HORÁRIO
CRÉDITOS
15h20min – 17h00min
16h10min – 17h50min
2
2
13h30min – 15h10min
14h20min – 16h10min
2
2
TURMA A
Terça-feira
Quinta-feira
TURMA B
Terça-feira
Quinta-feira
3 OBJETIVOS
3.1. OBJETIVO GERAL:
Compreender a geografia a partir da relação entre epistemologia/conhecimento e a ontologia/existiência.
Analisar pelo olhar de uma construção histórica, como esta área de conhecimento é tornada ciência e o
quais as possibilidades de compreensão das geografias para além da “ciência geográfica”.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS





Desvendar os fundamentos epistemológicos da Geografia;
Contextualizar as linhas de pesquisa: como foram criadas e modificadas;
Compreender a composição teórica e as princiapais correntes filosóficas da Geografia;
Conhecer os principais autores a suas contribuições ao histórico de formação deste ciência;
Aproximar a análise geográfica de situações cotidianas.
4 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE I: A formação da ciência geográfica
 A Geografia pré-científica;
 A formação da geografia ciência;
 A geografia e o contexto histórico das bases filosóficas;
UNIDADE II: As escolas nacionais
 Escola Alemã e o determinismo: HUMBOLDT, RITTER, RATZEL
 Escola Francesa e o possibilismo: LA BLACHE (Monografias Regionais), ELISÉ RECLUS
 Os desdobramentos da proposta lablachiana
 Além do Determinismo e do Possibilismo: a proposta de Hartshorne
 Origens e pressupostos da Geografia - A sistematização da Geografia: Humboldt e Ritter
 Raztel e a Antropogeografia
UNIDADE III: As correntes
Quantitativa: Richard Harstshorne; Antonio Christofoletti; Roberto Lobato Correa;
Ambiental: Aziz A'Saber; Carlos Augusto Figueiredo Monteiro;
Cultural: Paul Claval; Denis Cosgrove;
Crítica: Milton Santos; David Harvey;
Regional: Rogério Haesbaert; Manoel Correia de Andrade;
Novidades: Dorren Massey.
5 METODOLOGIA
 Aulas expositivas e dialogadas
 Utilização de vídeo e data-show
 Discussão de textos
 Atividades roteirizadas em grupo
 Saída de campo
 Seminário
 Participação em Palestras pertinentes aos temas abordados
 Elaboração de artigos
6 CRONOGRAMA DAS AULAS
MÊS
Fevereiro e março
Abril e maio
Maio e junho
7 AVALIAÇÃO
ATIVIDADE
Seminário
Avaliação escrita
(serão 4 ao longo do semestre)
DIAS
UNIDADE I
UNIDADE II
UNIDADE III
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Apresentação de texto e capacidade de argumentação.
Capacidade de apropriação das idéias dos autores trabalhados e
capacidade de operar com abstrações e sínteses.
PESO
1,0
1,0
Participação
Assiduidade, interesse, envolvimento nas atividades propostas,
participação em palestras e eventos pertinentes ao tema de estudo.
1,0
8 BIBLIOGRAFIA
1. BÁSICA
1. MORAES, Antônio Carlos Robert. Geografia Pequena História Crítica. São Paulo: Annablume, 2007, 21ª ed.,
2. ANDRADE, Manuel Correia de. Geografia Ciência da Sociedade: Uma Introdução à Análise do Pensamento
Geográfico. São Paulo: Atlas, 1987.
2. COMPLEMENTAR
1. AB’SABER, Aziz Nacib. Observatório. Scientific American Brasil. São Paulo/ Rio de Janeiro: Duetto Editorial,
2002 a 2005.
2. CLAVAL, Paul. A Geografia Cultural. Editora da UFSC, Florianópolis, 2000.
3. CHOLLEY, André. Observações sobre alguns pontos de vista geográficos. Boletim Geográfico. Rio de Janeiro:
CNG, mar.-abr., 1964.
4. CLOZIER, René. História da Geografia. 3ª ed. Portugal: Publicações Europa-América, LTDA. , 1988.
5. CÔRREA, Roberto Lobato. Trajetórias geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997
6. CORRÊA, Roberto Lobato e ROSENDAHL, Zeny (org.) Introdução à Geografia Cultural. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil, 2003.
7. COSGROVE, D.(1998) . A Geografia está em toda parte: Cultura e simbolismo nas Paisagens Humanas. In:
CORRÊA, R.L. et al . (Org.) Paisagem, Tempo e Cultura. Rio de Janeiro: EdUERJ, pp. 92-123.
8. CRISTOFOLETTI, Antonio (org). Perspectivas da Geografia. São Paulo:DIFEL, 1985. 2 ed.
9. HARVEY, David. A condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural.São Paulo:
Loyola,2009.
10. HISSA, Cássio Viana. A mobilidade das fornteiras: inserções da geografia na crise da modernidade. Belo
Horizonte: Editora da UFMG, 2002.
11. MASSEY, Dorren. Pelo Espaço: uma nova política da espacialidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.
12. MONTEIRO, Carlos Augusto de Figueiredo. Os geossistemas como elemento de integração na síntese
geográfica e fator de promoção interdisciplinar na compreensão do ambiente. Revista de Ciências Humanas,
v. 14, n. 19. Florianópolis, mar. 1996.
13. MOREIRA, Ruy. Pensar e ser em geografia: ensaios de história, epistemologia e ontologia do espaço
geográfico. São Paulo: Contexto, 2007.
14. SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova: da crítica da geografia a uma Geografia Crítica. São Paulo:
Hucitec, 1986.
15. SUERTEGARAY, Dirce Maria Antunes. Notas sobre epistemologia da Geografia. Cadernos Geográficos, n. 12.
Florianópolis: GCN/CFH/UFSC, mai./2005.
16. TUAN, Y-Fu. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio-ambiente. São Paulo: Difel, 1980
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