Polissíndeto

Propaganda
FIGURAS
DE
SINTAXE
Figuras de Sintaxe
•
•
•
•
•
•
•
Elipse
Zeugma
Polissíndeto
Pleonasmo
Anáfora
Inversão
Silepse
Elipse
Consiste na omissão de um termo
facilmente identificável pelo contexto ou
por elementos gramaticais presentes na
frase com a intenção de tornar o texto
mais conciso e elegante.
Como estávamos com pressa, preferi não
entrar.
Nessa frase houve a omissão dos pronomes
nós e eu, sujeitos, respectivamente, de
“estávamos” e “preferi”.
Essa omissão não dificulta a compreensão
da frase, já que os verbos flexionados
indicam as pessoas a que se referem.
Zeugma
Na zeugma, a expressão subentendida já foi
mencionada. Quanto o termo omitido já tiver
sido expresso anteriormente.
Ex.: Ele prefere um passeio pela praia; eu,
cinema. (prefiro)
 Vamos jogar, só nós dois? Você chuta para
mim e eu para você. (= ... e eu chuto para você)
 Você chegou. Ela não. (chegou)
Polissíndeto
Polissíndeto é o emprego
conjunção entre as orações de
entre os termos de oração, ou
repetido da conjunção e
polissíndeto.
repetitivo da
um período ou
seja, todo uso
constitui um
Ex.:
 "Falta-lhe o solo aos pés: recua e corre, vacila
e grita, luta e ensanguenta, e rola, e tomba, e se
espedaça, e morre." (Olavo Bilac )
 "Deus criou o sol e a lua e as estrelas. E fez o
homem e deu-lhe inteligência e fê-lo chefe da
natureza.
Anáfora
Lenini e Ivan Santos
Do It (Faça-o ou faça isso)
http://www.youtube.com/watch?v=NCTiOKTz_jk
É a repetição de uma ou mais palavras no
início de várias frases, criando assim, um
efeito de reforço e de coerência.
Ex.:
“Tudo cura o tempo, tudo gasta, tudo
digere”. (Vieira)
"Se você gritasse
Se você gemesse,
Se você tocasse
a valsa vienense
Se você dormisse,
Se você cansasse,
Se você morresse...
Mas você não morre,
Você é duro José!"
(Carlos Drummond de Andrade)
Inversão
É a figura sintática que consiste na
inversão da ordem natural e direta dos
termos da oração.
Ex.:
“Passeiam, à tarde, as belas na Avenida” (Carlos
Drummond de Andrade)
Ordem direta: As belas passeiam na Avenida à
tarde.
 Dos meus problemas cuido eu!
Ordem direta seria: Eu cuido dos meus
problemas.
 Dança, à noite, o casal de apaixonados no
clube.
Ordem direta: O casal de apaixonados dança
no clube à noite.
Silepse
É a concordância com a ideia e não com a
palavra dita. É uma concordância anormal,
psicológica, espiritual, porque se faz com um
termo oculto, facilmente subentendido.
Pode ser: de gênero, número ou pessoa.
SILEPSE DE NÚMERO
O caso mais comum ocorre quando o sujeito é um coletivo
ou uma palavra que, apesar de estar no singular, indica
mais de um ser.
Ex.: A multidão gritava e, de pé, aplaudiam o cantor.
Multidão está no singular, mas o verbo está no plural.
“aplaudiam” concorda com a idéia de plural que está
em “multidão”.
 A criançada chegou bem cedo à fazenda e
desperdiçando energia; à tarde já estavam na
cama.
Criançada dá ideia de plural; como está distante do
verbo, este vai ao plural.
SILEPSE DE GÊNERO (masc./fem.)
Os gêneros são masculino e feminino. Ocorre a
silepse de gênero quando a concordância se faz
com a ideia que o termo comporta.
Vossa Excelência está admirado do fato?
O pronome de tratamento “Vossa Excelência” é
feminino, mas o adjetivo “admirado” está no
masculino. Ou seja, concordou com a pessoa a
quem se referia (no caso, um homem).
Aqui temos o feminino e o masculino, logo,
silepse de gênero.
SILEPSE DE PESSOA
Ocorre principalmente quando o sujeito expresso
aparece na terceira pessoa e o verbo na
primeira pessoa do plural; a ideia é que o
narrador integra o sujeito.
Todos estávamos nervosos.
Esta frase levaria o verbo normalmente para a 3ª
pessoa (estavam – eles) mas a concordância foi
feita com a 1ª pessoa (nós).
Temos aqui 2 pessoas ( eles e nós ) logo, silepse de
pessoa.
“Somos todos iguais, braços dados ou não.” (Geraldo
Vandré)
Observe que, sendo todos o sujeito da oração, o
verbo ser deveria estar na 3ª pessoa do plural
(são). O fato do verbo estar na 1ª pessoa do plural
(somos) indica que o locutor se inclui em todos,
sujeito expresso na frase.
Pleonasmo
Consiste na repetição de um termo ou
ideia, com as mesmas palavras ou não. A
finalidade do pleonasmo é realçar a ideia,
torná-la mais expressiva
O problema da violência, é necessário resolvê-lo
logo.
Nesta oração, os termos "o problema da
violência" e "lo" exercem a mesma função
sintática: objeto direto. Assim, temos um
pleonasmo do objeto direto, sendo o pronome
"lo" classificado como objeto direto pleonástico.
Aos funcionários, não lhes interessam tais
medidas.
Aos funcionários, lhes = Objeto Indireto
Nesse caso, há um pleonasmo do objeto
indireto, e o pronome "lhes" exerce a função de
objeto indireto pleonástico.
http://www.youtube.com/watch?v=Qbm2w_T4laY
EXERCÍCIOS
•
•
•
•
Pág. 124 - 1
Pág. 125 – 3; 1, 2
Pág.126– 3; 1 a 4
Pág. 127 – 5 e 6
1)
a) No 2º verso: Antes, e com tal zelo, e sempre,
e tanto.
b) E rir meu riso.
c) Tanto o polissíndeto quanto o pleonasmo
enfatizam, por meio das repetições de
palavras e sentido, a ideia de entrega total ao
amor.
3)
a) elipse
b) Sugestões: No papel, (faça) o melhor projeto
(com Transsen) ou No papel, (Transsen é) o
melhor projeto; Na obra, (use ou o Transsen é) o
melhor produto. Na vida de seu cliente (Transsen
é
ou
introduzida
consciência.
ou
ofereça)
qualidade
e
1) Há no poema três versos quase inteiramente
iguais: “O mundo é grande e cabe”, “O mar é
grande e cabe” e “O amor é grande e cabe”.
Essa repetição constitui uma anáfora.
2) A última palavra da primeira frase, mar, é o
mote para a segunda frase, e a última palavra
da segunda frase, amar, é o mote para a
terceira frase.
3) No plano sonoro, a anáfora dá ritmo ao poema;
quanto ao sentido, a anáfora reforça as ideias e
cria
paralelismos
que
destacam
as
comparações; o encadeamento dá uma noção
de circularidade e de continuidade.
1) a) Na frase “Uma empresa também não”,
houve supressão de: teria o poder de unir dois
concorrentes históricos. Na frase “Mas uma
ideia tem”, houve supressão de: o poder de unir
dois concorrentes históricos.
b) Zeugma.
c) As supressões chamam a atenção para a
última frase, criando uma expectativa.
2)
O futuro do pretérito sugere uma ação hipotética,
imaginária, possível; já presente do indicativo
constitui uma afirmação categórica, que auxilia
no objetivo do anúncio, que é associar as
estratégias do banco a (boas) ideias.
3) Promove a ideia da colaboração e a sua
própria marca.
4)
a) O de pretensioso, convencido. A repetição de
“o Corsário é isso, o Corsário é aquilo”, mostra
o excesso de importância que a personagem
se dá.
b) Ironia.
P. 127
5)
a) A repetição do sujeito o Corsário em todas as
orações.
b) O Corsário tem a astúcia, e tem a força, e tem
a inteligência, e é o eleito, e é a esperança de
um povo.
c) O Corsário tem a astúcia, a força, a
inteligência; é o eleito, a esperança de um
povo.
d) A versão original é a mais adequada, pois
reitera a característica da personagem.
6)
a) Em Roma, aja como os romanos.
b) O resultado da eleição e o da mineração só se
conhecem depois da apuração.
c) Quanto mais perto se está do rei, mais perto se
está da forca.
d) Sempre que há novo rei, há novas leis.
e) Em cada cabeça há uma sentença.
f) Onde há muito riso, há pouco siso.
Download