Cirurgias refrativas: evolução no procedimento operatório atrai

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Cirurgias refrativas: evolução no procedimento operatório atrai pacientes
As cirurgias refrativas ganharam a confiança dos pacientes nos últimos anos e os números não
param de crescer. São cerca 800 pacientes atendidos por mês no Excimer Laser Santa Cruz, maior
centro especializado em cirurgia a laser para correção da miopia, hipermetropia e astigmatismo. A
rapidez da cirurgia em parte é resultado de investimento em tecnologia de ponta. “Contamos hoje
com os melhores equipamentos voltados às doenças refrativas. E também, atuamos com
profissionais qualificados para atender a qualquer tratamento oftalmológico”, declara o especialista.
Quem pode fazer?
Todos os pacientes que apresentam algum tipo de doença refrativa – astigmatismo, miopia,
hipermetropia. São realizados exames para diagnosticar as doenças e especialmente, para verificar a
proporção do problema. Doutor Portellinha afirma que “após um check-up preciso, através de
equipamentos como aberrometro, responsável por mapear com exatidão o tamanho da ‘aberração’
ocular é possível saber o tamanho e as deformidades na córnea do paciente.
Então, é proposto a realização de uma cirurgia personalizada. As técnicas utilizadas são duas: LASIK
(a aplicação do laser é realizada no meio da córnea) ou PRK (procedimento realizado com laser na
superfície da córnea). As duas técnicas corrigem as alterações da córnea”. Dependendo da avaliação
oftalmológica o especialista indica uma ou outra técnica.
Nem todos os indivíduos podem ser submetidos à cirurgia. As principais contraindicações são aos
portadores de ceratocone ou pseudo-ceratoconeo.
Pós- operatório
Alguns cuidados são fundamentais para evitar possíveis infecções e acelerar a recuperação. São eles:
 Após o término da cirurgia, evitar ficar com os olhos abertos, pois podem secá-los. Além do que
eles precisam descansar para se recuperar da agressão sofrida pela cirurgia;
 Cumprir com a medicação recomendada pelo médico;
 Caso seja colocada uma lente de contato terapêutica, não remova. Mesmo que os olhos apresentem
sintomas como: ardor ocular, lacrimejamento, vermelhidão, visão embaçada, sensação de areia e
corpo estranho;
 Evitar esfregar os olhos, porque a aderência interfere na cicatrização;
 Usar óculos escuros, especialmente quando os olhos estão expostos ao sol. Afinal os olhos ficam
mais sensíveis;
 Evitar por, no mínimo, 30 dias, piscinas, praias e mergulhos para não correr o risco de expor os
olhos à água contaminada;
 Ao tomar banho, cuidar para que xampu, sabonete ou condicionador não atinja os olhos.
Avanços no processo cirúrgico
A primeira cirurgia refrativa no Brasil ocorreu na década de 80. A técnica utilizada naquela época
era o bisturi de diamante. Já no começo dos anos 90 foi realizada a primeira cirurgia a laser. “O
equipamento era ainda muito rudimentar e não tínhamos a precisão exata de dados, como a
gravidade da doença de cada paciente. Isso prejudicava os resultados da cirurgia. Muitos pacientes
que realizaram a operação ficaram com limitações, como por exemplo, à noite no escuro, quando a
pupila se dilatava, passavam a enxergar embaçado.
Hoje os tempos são outros. Graças aos avanços tecnológicos e ao brilhante trabalho dos especialistas
a cirurgia refrativa desponta como um procedimento seguro e bem sucedido. “O percentual de
insucesso é menor que 0,05% dos pacientes operados”, conclui o médico.
Sobre o especialista:
O Dr. Waldir Portellinha atua como presidente do Conselho da Sociedade Brasileira de Cirurgia
Refrativa. Tornou-se especialista em Oftalmologia pela Escola Paulista de Medicina e Associação
Médica Brasileira. Dentre os cursos de destaque estão os de Ciências Básicas em Oftalmologia, pela
Universidade de Puerto Rico e Especialização em Cirurgia Plástica Ocular na Universidade da
Califórnia, São Francisco. Mestrado e Doutorado em oftalmologia pela Escola Paulista de Medicina.
É proprietário da Clínica Oftalmológica Dr. Portellinha.
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