Livros + Cap_H-N_Ago

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Livros e Capítulos de Livros – (H – N)
HADDAD, Amir et alii. Depoimentos VI. Rio de Janeiro, MEC/SEC/SNT, 1982. 190 p.
Livro com depoimentos de diretores de teatro: Amir Haddad, Flávio Rangel, José
Renato, Léo Jusi, Osmar Rodrigues V.da Cruz e Ziembinski.
HELIODORA, Barbara. Martins Pena, uma Introdução. Rio de Janeiro: Academia
Brasileira de Letras, 2000, 154p.
HELIODORA, Barbara. O Teatro Explicado aos Meus Filhos. Rio de Janeiro, Agir, 2008,
181p.
HELIODORA, Barbara. Escritos sobre Teatro. Org. Claudia Braga. São Paulo:
Perspectiva, 2007, 947p.
HERNANDES, Paulo Romualdo. O Teatro de José de Anchieta: Arte e Pedagogia no
Brasil Colônia. Campinas, Editora Alínea, 2008, 128p.
HESSEL, Lothar. O Teatro no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 1999,
215p.
HESSEL, Lothar e RAEDERS, Georges. O teatro jesuítico no Brasil. Porto Alegre, Ed. da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1972. 190 p.
Esse pequeno livro apresenta inicialmente uma introdução informativa sobre o
trabalho missionário dos padres jesuítas no Brasil e o papel do teatro como instrumento de
catequização dos índios. Em seguida os autores analisam, com resumo e transcrição de
trechos, as peças do Padre José de Anchieta que chegaram até nós (Na Festa de São
Lourenço, Na Festa de Natal, Auto das Onze Mil Virgens, Na Vila da Vitória, Auto de
Guaraparim, Na Visitação de Santa Isabel).
HESSEL, Lothar e RAEDERS, Georges. O Teatro no Brasil: da Colônia à Regência.
Porto Alegre: UFRGS, 1974, 199p.
HESSEL, Lothar e HAEDERS, Georges. O Teatro no Brasil sob Dom Pedro II. 1ª parte.
Porto Alegre, Ed. da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1979, 351p.
Nesta obra os autores tratam da situação do teatro brasileiro durante o reinado de D.
Pedro II. O livro aborda autores, obras e personalidades mais importantes deste período,
como João Caetano, Gonçalves Dias, Martins Pena e José de Alencar. Além disso, os
autores informam sobre a situação do teatro em dezoito estados brasileiros, tratando de
obras e autores encenados em cada lugar, dos responsáveis pelas realizações das peças e
das casas utilizadas para as encenações.
HESSEL, Lothar e HAEDERS, Georges. O Teatro no Brasil sob Dom Pedro II. 2ª parte.
Porto Alegre, Ed. da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 1986, 307p.
Dando continuidade ao trabalho realizado na primeira parte de O Teatro no Brasil
sob Dom Pedro II, os autores tratam, nesta segunda parte, dos movimentos que agitaram a
segunda metade do reinado de D. Pedro II (como a Guerra do Paraguai e os movimentos
abolicionistas) e suas influências na vida teatral. Mais uma vez o livro aborda os autores,
obras e personalidades que tiveram destaque neste período e, assim como na primeira
parte, informam a situação do teatro em 21 estados brasileiros.
HOHLFELDT, Antonio e VASCONCELLOS, Luiz Paulo. Teatro Gaúcho
Contemporâneo. In: Cadernos de Cultura Gaúcha. Porto Alegre: Diretoria de Atividades
Culturais da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, 1976, 103p.
HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Impressões de Viagens: CPC, Vanguarda e Desbunde
(1960/70). 4 ed. Rio de Janeiro, Aeroplano, 2004, 239p.
Este livro, primeiramente lançado em 1980, se propõe, nos anos de abertura
política, investigar três momentos da produção cultural brasileira – a participação engajada
dos Centros Populares de Cultura, a explosão do Tropicalismo e a arte marginal do início
dos anos 70, produzida sob as vistas do AI-5. A intenção é discutir o modo pelo qual os
intelectuais se posicionavam frente ao projeto cultural e político do país, que se desdobrava
em uma crise de valores e do populismo.
HOLLANDA, Heloisa Buarque de. Asbrúbal Trouxe o Trombone: Memórias de uma
Trupe solitária de Comediantes que Abalou os Anos 70. Rio de Janeiro, Aeroplano, 2004,
236p.
Livro que recupera a trajetória do grupo Asdrúbal trouxe o trombone, um dos
nomes mais significativos do teatro na década de 70. A obra traz depoimentos dos
fundadores do grupo: Hamilton Vaz Pereira, Regina Casé, Patrícia Travassos, Evandro
Mesquita, Luiz Fernando Guimarães, Nina de Pádua e Perfeito Fortuna.
HUPPES, Ivete. Gonçalves de Magalhães e o Teatro
Alegre, Movimento; Lajeado, FATES, 1993, 223 p.
Livro em que a autora estuda a obra dramática
configuração do teatro brasileiro nos primeiros anos do
estudados os melodramas de Martins Pena e de Luís
dramas de Gonçalves Dias.
do Primeiro Romantismo. Porto
de Gonçalves de Magalhães e a
nosso Romantismo. São também
Antônio Burgain, bem como os
HUPPES, Ivete. Melodrama: o Gênero e sua Permanência. São Paulo, Ateliê Cultural,
2000, 161 p.
Estudo dedicado à investigação de um gênero dramático tido por “menor”, o
melodrama, mas que tem vasta produção na cena brasileira. A autora vai às origens deste
gênero, na França, e chega à produção dramática brasileira do século XIX, sem deixar de
lado exames acerca da estrutura e formação do melodrama. Para analisar a presença do
gênero no contexto teatral brasileiro, ela pega como exemplos autores como Gonçalves de
Magalhães, Gonçalves Dias, Martins Pena entre outros.
IGLÉZIAS, Luiz. O Teatro da Minha Vida. Prefácio de Joracy Camargo. Rio de Janeiro,
Zelio Valverde, 1945. 206 p. il.
“História de um autor; história de uma atriz; história de uma companhia”.
Memórias do autor, diretor e empresário, enfocando o teatro carioca nas décadas de 1920 a
1940, sua companhia teatral e seu percurso ao lado da esposa, a atriz Eva Todor.
JACOBBI, Ruggero. Goethe, Schiller e Gonçalves Dias. Porto Alegre, Ed. da UFRGS,
1958, 84p.
JACOBBI, Ruggero. O Espectador Apaixonado. Porto Alegre, Ed. da UFRGS, 1962,
102p.
Coletânea de textos produzidos nos anos 1950 por Ruggero Jacobbi, diretor,
dramaturgo e crítico italiano que viveu no Brasil após a Segunda Guerra Mundial, e
participou intensamente do movimento de renovação da cena instaurado no teatro
brasileiro a partir da década de 1940. Os artigos comentam produções teatrais de autores
diversos, tais como, Alfred Musset, Carlo Goldoni, Eugéne O’Neill e Auguste Strindberg;
além de Machado de Assis e Oswald de Andrade. Em seguida, em outros textos, Jacobbi
expõe temas variados, discutindo, por exemplo, a história da ópera, aspectos da cenografia,
ou lançando questões acerca da estrutura e da natureza do gênero dramático.
JAGUAR (Org.). As Grandes Entrevistas do Pasquim. Rio de Janeiro: Codecri, 1976. 160
p.
Seleção de 12 entrevistas dentre 200 realizadas até o número 291 do semanário
Pasquim. Fazem parte da seleção: Elke Maravilha, atriz (edição 151 de 23/05/72);
Fernanda Montenegro, atriz (edição 108 de 29/07/71); Anselmo Duarte, ator e diretor de
cinema premiado em Cannes (edição 19 de 30/10/69); Florinda Bolkan, atriz (edição 114
de 01/09/71).
JANSEN, José. Apolônia Pinto e seu Tempo. Rio de Janeiro, Departamento da Imprensa
Nacional – SNT, 1953. 193p.
Biografia da atriz Apolônia Pinto, que participou do Teatro Trianon. Inclui teatros,
peças e empresas em que a atriz trabalhou.
JANSEN, José. Teatro no Maranhão. Rio de Janeiro: Ed. do Autor, 1974, 266p.
JATOBÁ, Tânia. Martins Pena: Construção e Prospecção. Rio de Janeiro, Tempo
Brasileiro; Brasília, INL, 1978, 95p.
JESUS, Maria Angela. Ruth de Souza: Estrela Negra. São Paulo, Imprensa Oficial do
Estado de São Paulo, 2004, 160p.
JESUS, Maria Angela. Eva Todor: O Teatro da Minha Vida. São Paulo, Imprensa Oficial
do Estado de São Paulo, 2007, 200p.
JÚLIO, Silvio. Três Aspectos do Drama na Atualidade Brasileira. Rio de Janeiro, 1957,
55p.
JUNQUEIRA, Christine. "O jogo de cena do teatro antigo". In: MACHADO, Irley et al.
Teatro: Ensino, Teoria e Prática. Uberlândia (MG), EDUFU, 2004. pp.79-92.
[p-chave:teatro antigo,Teatro Trianon, Jayme Costa, Procópio Ferreira]
JUNQUEIRA, Renata Soares e MAZZI, Maria Gloria Cusumano (Orgs.). O Teatro no
Século XVIII: Presença de Antônio José da Silva, o Judeu. São Paulo, Perspectiva, 2008,
156p.
KARNAL, Leandro. Teatro da Fé: Representação Religiosa no Brasil e no México do
Século XVI. São Paulo: HUCITEC, 1998, 253p.
KATZ, Renina e HAMBURGER, Amélia (Orgs.). Flávio Império. São Paulo, EDUSP,
1999, 278p.
KAZ, Leonel (Editor). Brasil, Palco e Paixão. Rio de Janeiro, Aprazível Edições,
2004/2005, 252p.
KHÉDE, S. S. Censores de Pincenê e Gravata: Dois Momentos da Censura Teatral no
Brasil. Rio de Janeiro, Codecri, 1981, 204p.
KHOURY, Simon. Atrás da Máscara I: Segredos Pessoais e Profissionais de Grandes
Atores Brasileiros; Depoimentos Prestados a Simon Khoury. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1983. 352p.
Livro com entrevistas dadas por: Gianfrancesco Guarnieri, Ítalo Rossi, Jardel Filho,
Jorge Dória, José Wilker, Juca de Oliveira, Leonardo Villar.
KHOURY, Simon. Atrás da máscara II: Segredos Pessoais e Profissionais de Grandes
Atores Brasileiros; Depoimentos Prestados a Simon Khoury. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1983. 436p.
Livro com entrevistas dadas por: Milton Carneiro, Othon Bastos, Paulo Autran,
Raul Cortez, Rubens Corrêa, Sérgio Brito, Walmor Chagas.
KHOURY, Simon. Bastidores I. Rio de Janeiro, Leviatã, 1994. 424p.
Livro com entrevistas dadas por: Tônia Carrero, Cláudio Correa e Castro,
Henriqueta Brieba, Paulo Gracindo.
KHOURY, Simon. Bastidores II. Rio de Janeiro: Leviatã, 1994. 404 p.
Livro com entrevistas dadas por: Irene Ravache, Marco Nanini, Aimée, Armando
Bógus
KHOURY, Simon. Bastidores III. Rio de Janeiro: Leviatã, 1994. 446 p.
Livro com entrevistas dadas por: Vanda Lacerda, Antônio Fagundes, Maria Della
Costa, Ary Toledo.
KHOURY, Simon. Bastidores IV. Rio de Janeiro: Leviatã, 1994. 406p.
Livro com entrevistas dadas por: Marlene, Ary Fontoura, Cleyde Yáconis, Diogo
Vilela
KHOURY, Simon. Bastidores V. Rio de Janeiro: Jotanesi, 1997. 468p.
Livro com entrevistas dadas por: Paulo Autran, Ruth de Souza, Pedro Paulo Rangel
e Laura Suarez.
KHOURY, Simon. Bastidores VI. Rio de Janeiro: Letras & Expressões, 1997. 539p.
Livro com entrevistas dadas por: Dulcina de Moraes, Ney Latorraca, Maria Padilha
e Helio Ary.
KILPP, Suzana. Os Cacos do Teatro: Porto Alegre, Anos 70. Porto Alegre, Secretaria
Municipal da Cultura, 1996, 190p.
KIRSCHENBAUM, Leo. “Teatro”. In: MORAES, Rubens Borba e BERRIEN, William,
Manual Bibliográfico de Estudos Brasileiros. Rio de Janeiro, Gráfica Editora Souza, 1949,
pp. 727-739.
KOSSOY, Boris (Coordenação Geral). Cronologia das Artes em São Paulo 1975-1995:
Artes Cênicas – Teatro. São Paulo, Centro Cultural São Paulo, 1996, 342p.
KÜHNER, Maria Helena; KÜHNER, Gilberto. “Os centros populares de cultura: momento
ou modelo?” In: Monografias. Rio de Janeiro: MEC/INACEN, 1980, pp. 143-213.
[Palavras-chaves: CPC, Oduvaldo Vianna Filho, João das Neves]
KÜHNER, Maria Helena. Ciclo de Palestras sobre o Teatro Brasileiro -3. Rio de Janeiro:
FUNDACEN, s/d. 48p.
A pesquisadora, ensaísta e autora teatral, Maria Helena Kühner, discorre sobre “A
temática de um teatro de hoje”.
KÜHNER, Maria Helena. Teatro Popular: Uma Experiência. Rio de Janeiro, Francisco
Alves, 1975, 220 p.
O livro é resultado de experiência teatral conduzida pela autora junto aos operários
de uma fábrica em São Cristóvão, na cidade do Rio de Janeiro, na década de 1970. Na
primeira parte do livro, intitulada Os fundamentos, Kühner discute a origem e significação
do teatro, reflete sobre o papel do artista dentro da coletividade e aponta aspectos críticos
da conceituação de cultura popular. Na segunda parte, intitulada A experiência, a autora se
detém no relato das diferentes fases e de aspectos fundamentais do processo de criação e
montagem do espetáculo pelo grupo. Por fim, apresenta o texto dramático resultante deste
processo, bem como fotos das apresentações ocorridas nos meses de dezembro e janeiro de
1973 e 1974.
KÜHNER, Maria Helena. A Comunicação Teatral (de 1980 a 1983). Rio de Janeiro,
INACEN, 1983, 112p.
KÜHNER, Maria Helena. Teatro Amador: Radiografia de uma Realidade (1974-1986).
Rio de Janeiro, Instituto Nacional de Artes Cênicas, 1987.
KÜHNER, Maria Helena. Teatro em Tempo de Síntese. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1971,
122p.
KÜHNER, Maria Helena. O Teatro de Revista e a Questão da Cultura Nacional e
Popular. Rio de Janeiro, FUNARTE, 1979, 109p.
KÜHNER, Maria Helena e KÜHNER, Gilberto. Teatro: Espelho e Resposta. Rio de
Janeiro, Trampo, 1989, 167p.
KÜHNER, Maria Helena e ROCHA, Helena. Para Ter Opinião .Rio de Janeiro, Relume
Dumará/ Secretaria das Culturas, 2001, 153p.
Livro que conta o surgimento do show Opinião, espetáculo que estreou no ano de
1964, criado por artistas ligados ao CPC. O show tinha no elenco Zé Ketti, João do Vale e
Nara Leão, que eram dirigidos por Augusto Boal. O espetáculo marca o surgimento do
grupo Opinião que, posteriormente, encenará peças importantes na resistência ao regime
militar, como: Liberdade,Liberdade com Paulo Autran, Tereza Raquel e Oduvaldo Vianna
Filho no elenco e O Ùltimo Carro, de João das Neves.
KUSNET, Eugenio. Iniciação à Arte Dramática. São Paulo, Editora Brasiliense, 1968,
121p.
KUSNET, Eugenio. Ator e Método. Rio de Janeiro, MEC/SNT, 1975, 151p.
LABAKI, Aimar. José Celso Martinez Corrêa. São Paulo, Publifolha, 2002, 87p.
LACERDA, Luis Carlos. Leila para sempre Diniz. Rio de janeiro, Record, 1987. 157 p.
Cine-biografia da atriz de teatro, cinema e televisão. Depoimento do diretor e
roteirista do filme Leila Diniz, protagonizado por Louise Cardoso e Luis Carlos Lacerda, o
Bigode, que relata sua convivência com a atriz, na vida pessoal e artística. Inclui
filmografia de Leila Diniz e ficha técnica do filme, bem como a famosa entrevista da atriz
ao Pasquim, em 1972.
LACERDA, M.T.B. Subsídios para a História do Teatro no Paraná: As Associações
Literárias e Dramáticas e os Teatros no Paraná (1872-1892). A Associação Literária
Lapeana e o Teatro São João (1873/1976). Curitiba, Instituto Histórico e Geográfico e
Etnográfico Paranaense/Lapa, Prefeitura Municipal, 1980.
LAGO, Mario. Na Rolança do Tempo. 4 ed. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1979,
295p.
LARA, Cecília de. De Pirandello a Piolim: Alcântara Machado e o Teatro no
modernismo. Rio de Janeiro, INACEN, 1987, 151 p.
Cecília de Lara investiga neste estudo a presença do crítico teatral Alcântara
Machado em um momento em que o modernismo não havia ainda se iniciado nas artes
cênicas, uma produção crítica anterior a O Rei da Vela, de Oswald de Andrade. Avalia,
com isso, não só a postura de Alcântara Machado como crítico, mas também as
informações dos textos escritos por ele de modo a traçar um breve panorama da produção
teatral da década de 1920 em São Paulo.
LARA, Odete. Eu Nua. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira,1975.
Primeiro texto autobiográfico da atriz de teatro, cinema e televisão. Odete Lara
narra suas experiências de juventude, em São Paulo e sua estréia na TV. Apresenta sua
participação no Teatro Brasileiro de Comédia – TCB - e na Companhia Maria Della Costa,
a primeira experiência no cinema e relatos de viagem à França e à Itália. Trechos de um
diário, escrito entre 1959 e1974, fecham o volume.
LARA, Odete. Minha Jornada Interior. São Paulo, Best Seller, 1990. 269 p.
Relatos, narrativas de sonhos e diários íntimos da atriz de cinema, teatro e televisão.
Escritos de 1961 a 1979, narram sua trajetória da fama para a descoberta da própria
verdade interior, além de fazerem um retrato do meio artístico brasileiro, neste período.
Inclui um diário das filmagens de O dragão da maldade contra o santo guerreiro, de
Glauber Rocha.
LEAHY, Cyana. “Dilemas e possibilidades, relfexões e perplexidades de pesquisa em
Ciência da Arte ou 'três artistas em busca de orientação'”. In: AQUINO, Ricardo Bigi de
Aquino e MALUF, Sheila Diab (Org.). Dramaturgia e Teatro. Maceió: EDUFAL, 2004,
pp. 107-119.
[p-chave: orientação, complexidade, pesquisa, artes cênicas, didascália,
multilinguagem]
LEÃO, Raimundo Matos de. Abertura para Outra Cena: O Moderno Teatro na Bahia.
Salvador, Fundação Gregório de Mattos/EDUFBA, 2006, 278p.
LEBERT, Nilu. Beatriz Segall – Além das Aparências. São Paulo, Imprensa Oficial do
Estado de São Paulo, 2007, 200p.
Biografia da atriz que participou de grupos emblemáticos do teatro brasileiro, como
o Teatro Oficina e o Teatro São Pedro de São Paulo, cuja administração na década de 70
coube a própria Beatriz e ao seu marido, Maurício Segall. Depois, a obra aborda
espetáculos importantes da trajetória da atriz como: Emily, direção de Miguel Falabella e
Três mulheres altas, onde foi dirigida por José Possi Neto.
LEBERT, Nilu. Sérgio Viotti: O Cavalheiro das Artes. São Paulo, Imprensa Oficial do
Estado de São Paulo, 2004, 208p.
LEDESMA, Vilmar. Cleyde Yaconis: Dama Discreta. São Paulo, Imprensa Oficial do
Estado de São Paulo, 2004, 208p.
LEDESMA, Vilmar. Miriam Mehler: Sensibilidade e Paixão.. São Paulo, Imprensa Oficial
do Estado de São Paulo, 2005, 240p.
LEDESMA, Vilmar. Etty Fraser: Virada Pra Lua. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado
de São Paulo, 2004, 232p.
LEITE, Aldo. Memória do Teatro Maranhense. São Luís, EdFUNC, 2007, 342p.
LEITE, Luiza Barreto. A Mulher no Teatro Brasileiro. Rio de Janeiro, Edições Espetáculo,
1965. 227p.
Perfis biográficos de: Apolônia Pinto, Dulcina de Moraes, Irena Stepinska,
Margarida Lopes de Almeida, Henriete Morineau, Gabrielle Mineur, Cacilda Becker, Eva
Todor, D. Cristina Ribeiro Pereira, Maria Clara Machado, Maria Jacinta, Maria Sylvia,
Raquel Moacyr, Bibi Ferreira, Nydia Licia, Fernanda Montenegro, Glauce Rocha, Silvinha
Telles, Edelweiss, Natália Thimberg, Maria Della Costa, Maria Sampaio, Tônia Carrero,
Agnes Claudius, Maria Fernanda, Luiza Helena Barreto Leite Valdez, Bárbara Heliodora.
O livro apresenta, também, perfis de alguns homens de teatro: Álvaro Moreyra, Paschoal
Carlos Magno, Santa Rosa e Ziembinski.
LEITE, Luiza Barreto. Teatro é Cultura: na Educação. Rio de Janeiro: Editora Brasília,
1976, 146p.
LEITE, Luiza Barreto. Teatro e Criatividade. Rio de Janeiro, SNT, 1975, 224p.
LEITE, João Denys Araújo. Um Teatro da Morte: Transfiguração Poética do Bumba-meuboi e Desvelamento Sociocultural na Dramaturgia de Joaquim Cardozo. Recife, Secretaria
de Cultura; Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2003, 324p.
LETÍCIA, Maria. Emiliano Queiroz: Na Sobremesa da Vida. São Paulo, Imprensa Oficial
do Estado de São Paulo, 2006, 432p.
LEVY, Clóvis. Um Panorama do Teatro Brasileiro. São Paulo. Funarte, 1997, 351p.
Livro que traz fotografias de espetáculos importantes do teatro brasileiro no século
XX. O autor divide a seleção das imagens nos seguintes capítulos: O Reinado do Trianon
(1900 – 1929), Os Precursores (1930 – 1939), O Início do Grande Salto (1940 – 1949), As
Companhias Modernas (1950 – 1959), O Vôo Interrompido (1960 – 1969), Vanguardas,
Desbunde, Resistência (1970 – 1979), Depois do AI-5 (1980 – 1989) e Pluralidade de
Tendências (1990 – 1996). O autor apresenta também, um texto panorâmico sobre a cena
teatral brasileira. Todos os textos apresentam versões em inglês e em espanhol.
LICIA, Nydia. Ninguém se livra de seus fantasmas. São Paulo, Perspectiva, 2002, 446 p.
Nesta autobiografia, a atriz resgata, com sensibilidade, sua infância e sua
adolescência marcadas por momentos de grandes transformações e mudanças, provocadas
pelas guerras, a viagem ao Brasil, a fase de adaptação e o ingresso à vida teatral. Sua
trajetória como atriz é contada desde o contato com o teatro amador, passando pela
profissionalização, o casamento com o ator Sérgio Cardoso, a fundação do teatro Bela
Vista até o envolvimento com o teatro infantil.
LICIA, Nydia. Raul Cortez – Sem medo de se expor. São Paulo, Imprensa Oficial do
Estado de São Paulo, 2007, 256p.
Biografia do ator que participou de grupos como: Os Jograis de São Paulo, o TBC e
o Teatro Oficina. A obra traz depoimentos sobre o trabalho de Raul de artistas como:
Antunes Filho, Eva Wilma, Ítalo Rossi, Ruy Cortez e Lígia Cortez. Há também a
transcrição de uma palestra dada por Raul no Teatro-Escola Célia Helena, pouco antes de
sua morte.
LICIA, Nydia. Célia Helena: uma Atriz Visceral. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado
de São Paulo, 2010, 160p.
LICIA, Nydia. Leonardo Villar: Garra e Paixão. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado
de São Paulo, 2005, 248p.
LICIA, Nydia. Rubens de Falco: Um Internacional Ator Brasileiro. São Paulo, Imprensa
Oficial do Estado de São Paulo, 2005, 208p.
LICIA, Nydia. Sérgio Cardoso: Imagens de sua Arte. São Paulo, Imprensa Oficial do
Estado de São Paulo, 2004, 160p.
LÍCIA, Nydia. Eu Vivi o TBC. São Paulo, Imprensa Oficial, 2007, 384p.
LIMA, Evelyn FurquimWerneck (Org.). Espaço e Teatro: do Edifício Teatral à Cidade
como Palco. Rio de Janeiro, 7Letras, 2008, 262p.
O livro traz vários artigos que abordam, cada um a sua maneira, a relação entre o
teatro e a cidade. Por ser a imagem da cidade na obra de Nelson Rodrigues, ou a concepção
arquitetônica de Lina Bo Bardi para espaços teatrais, a expressão da sociabilidade urbana
no teatro, os teatros regionais (gaúcho, mineiro, paraibano), o teatro de rua, teatro em
espaços não convencionais, questões relacionadas à cenografia e espaço cênico, teatro e
comunidades.
LIMA, Evelyn Furquim Werneck. Arquitetura do Espetáculo: Teatros e Cinemas na
Formação da Praça Tiradentes. Rio de Janeiro, Editora da UFRJ, 2000, 390p.
A autora foca sua pesquisa em dois logradouros cariocas e seus entornos que se
tornaram pólo de atração das atividades teatrais e de cinema, desde o início do século XIX
até a década de cinqüenta do século XX: a Praça Tiradentes e a Praça Floriano Peixoto (a
Cinelândia). Traça a formação de cada uma delas, as mudanças de nome, de configuração
espacial, as construções existentes, os sucessivos ocupantes, as atividades preferenciais.
Desse modo, abre um panorama bastante vasto no qual inclui a atividade ligada ao mundo
das atrações teatrais e cinematográficas como co-responsáveis pelo dinamismo dos locais.
De cada praça, e ruas adjacentes, descreve especificamente cada edifício teatral, ou de
cinema, com suas sucessivas reformas, público e críticas. Aborda também os interesses
econômicos de empresários envolvidos no setor das diversões como, Paschoal Segreto e
Francisco Serrador. O livro é ilustrado com fotos, plantas e mapas.
LIMA, Evelyn Furquim Werneck “Teatro e Memória: Casas de Ópera nas Minas Gerais no
Século XVIII”. Revista Urdimento, n. 6, UDESC-PPGT, 2004, pp. 67-80.
LIMA, Evelyn Furquim Werneck. Das Vanguardas à Tradição: Arquitetura, Teatro e
Espaço Urbano. Rio de Janeiro, 7 Letras, 2006, 171p.
LIMA, Evelyn Furquim Werneck (Org.). Espaço e Teatro:do Edifício Teatral à Cidade
como Palco. Rio de Janeiro, 7Letras, 2008, 262p.
LIMA, Heitor Ferreira. Castro Alves e sua Época. São Paulo, Anchieta,1942.
Biografia do poeta e dramaturgo romântico
LIMA, Luís de. Ciclo de Palestras sobre o Teatro Brasileiro 7. Rio de Janeiro:
FUNDACEN, 1988. 63p.
Diretor, ator, mímico, tradutor e professor de teatro, nascido em Portugal, que
estudou em Paris e veio para o Brasil, em 1953. Seu depoimento enfoca a evolução do
status social do artista teatral no Brasil e sua participação nas lutas pelos direitos da
categoria,
LIMA, Mariângela Alves de. “Os grupos ideológicos e o teatro da década de 1970”. In:
NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate. O Teatro Através da História. Rio de Janeiro, Centro
Cultural Banco do Brasil/ Entourage Produções Artísticas, 1994, v. 2, pp. 235-249.
[p-chave: teatro brasileiro, teatro político, teatro de Arena, CPCs, repertório de
temas populares, criação coletiva, teatro itinerante, regime militar, teatro ideológico,
militância, teatro amador, dramaturgos profissionais, método de representação]
LIMA, M. A. (Org.). Imagens do Teatro Paulista. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado,
1985, 288p.
O livro apresenta aproximadamente 300 fotografias que registram a atividade
teatral paulista, no período compreendido entre 1900 a 1985.
LIMA, M. A. “Quem Faz o Teatro”. In: Anos 70 - Teatro. Rio de Janeiro, Europa, 19791980.
LINS, Álvaro. Sagas Literárias e Teatro Moderno do Brasil. Rio de Janeiro, Edições de
Ouro, s/d, 156p.
LINS, Ronaldo Lima. O Teatro de Nelson Rodrigues: uma realidade em agonia. Rio de
Janeiro, Francisco Alves/ MEC, 1979, 223p.
Estudo de cinco peças do dramaturgo (Vestido de Noiva, A Falecida, Boca de Ouro,
Toda Nudez Será Castigada e Os Sete Gatinhos) e suas relações sociais e com a cultura
brasileira da época. O autor busca explicar como a obra de Nelson Rodrigues se explica no
contexto social brasileiro, com suas obsessões que o transformam em uma figura marcada
do teatro nacional.
LOPES, Angela Leite. Nelson Rodrigues: trágico, então moderno. 2ed. Rio de Janeiro,
Nova Fronteira, 2007, 253p.
A autora se propõe a analisar algumas peças de Nelson Rodrigues pelo viés da
tragédia para, a partir de alguns elementos trágicos, demonstrar como a obra do
dramaturgo se caracteriza como moderna. Para tal, ele analisa recursos da tragédia
utilizados pelo dramaturgo como, por exemplo, o coro e a máscara.
LOPES, Ângela Leite. “Nelson Rodrigues e o fato do palco”. In: Monografias. Rio de
Janeiro: MEC/INACEN, 1980, pp. 108 – 140.
[Palavras-chaves: Nelson Rodrigues, Vestido de Noiva, A Falecida]
LOPES, Joana. Pega Teatro. São Paulo, 1981, 144p.
LOPES, Mônica de Souza. “Do discurso mítico, místico, literário”. In: AQUINO, Ricardo
Bigi de Aquino e MALUF, Sheila Diab (Org.). Dramaturgia e Teatro. Maceió: EDUFAL,
2004, pp. 227-242.
[p-chave: discursos, mito-mística, literatura-poesia, As Barcas, Gil Vicente, Auto da
Compadecida, Ariano Suassuna, Morte e Vida Severina, João Cabral de Melo Neto]
LOTT, Alcides Moura. Teatro em Mato Grosso: Veículo da Dominação Colonial. Brasília,
Brasiliana, 1987, 87p.
LOYOLA, Cecília. Machado de Assis e o Teatro das Convenções. Rio de Janeiro, Uapê,
1997, 297p.
LUISI, Emidio. O Palco de Antunes. Ed. Caixa Econômica Federal, 1999.
MACEDO, Joaquim Manuel de. Labirinto. Organização, apresentação e notas de Jefferson
Cano. Campinas, Mercado de Letras, 2004, 293p.
MACHADO, Alanderson, BRUNO, Marcelo. O Teatro de Mauro Rasi, Miguel Falabella
& Vicente Pereira: Besteirol e Carnavalização. Belo Horizonte, BDMG, 1994, 100p.
MACHADO, Álvaro. Teatro Popular do Sesi: 40 Anos. São Paulo, Sesi, 2004, 80p.
MACHADO, Álvaro. “Brincante retoma alma do teatro brasileiro”. In: NESTROVSKI,
Arthur (Org.). Em Branco e Preto: Artes Brasileiras na Folha, 1990-2003. São Paulo:
Publifolha, 2004, pp. 606-607.
[p.chave: Antônio Nóbrega, Brincante]
MACHADO, Antônio de Alcântara. Palcos em Foco: Críticas de Espetáculos/Ensaios
sobre Teatro - Tentativas no Campo da Dramaturgia. Pesquisa, organização e introdução
de Cecília de Lara. São Paulo, Editora da Universidade de São Paulo, 2009, 432p.
MACHADO, Carlos. Memórias sem Maquiagem. São Paulo, Livraria Cultura Editora,
1978, 240p.
Em seu relato, Carlos Machado recorda sua infância e juventude em Porto Alegre onde nasceu em 1908 -; a temporada como bailarino em music-halls e cassinos de Paris e
Nova York, na década de 1930; sua carreira como diretor de orquestra e empresário, que o
consagrou como “O Rei da Noite”.
MACHADO, Irley, TELLES, Narciso; MERISIO, Paulo; MEIRA, Renata Bitencourt
(Orgs.) Teatro: Ensino, Teoria e Prática. Uberlândia, EDUFU, 2004, 205p.
MACHADO, Lúcia. A Modernidade no Teatro [ali e aqui] Reflexos Estilhaçados. Recife,
Ed. do Autor, 2009, 450p.
MACHADO, Maria Clara. Eu e o Teatro. Rio de Janeiro, Agir, 1991, 268p.
Relato autobiográfico e cartas enviadas à família pela autora de peças para crianças
(durante viagens realizadas pela América e Europa, nas décadas de 1940 e 1950), em que a
autora e diretora Maria Clara Machado discute questões teatrais e apresenta suas
preocupações com a escola de teatro O Tablado, localizada na cidade do Rio de Janeiro.
MACIEL, Diógenes André Vieira. Ensaios do Nacional-Popular no Teatro Brasileiro
Moderno. João Pessoa, Editora Universitária, 2004, 178p.
MACIEL, Diógenes André Vieira. “Um teatro sobre desclassificados: o nacional-popular
como perspectiva de análise da dramaturgia brasileira”. In: AQUINO, Ricardo Bigi de
Aquino e MALUF, Sheila Diab (Org.). Dramaturgia e Teatro. Maceió: EDUFAL, 2004,
pp. 121-140.
[p-chave: políticas culturais, nacional-popular, dramaturgia brasileira, Martins Pena,
Gianfrancesco Guarnieri, Dias Gomes]
MACIEL, Diógenes André Vieira e ANDRADE, Valéria. “A Dramaturgia/Teatro em
Cordel de Lourdes Ramalho”. In: GOMES, André Luís e MACIEL, Diógenes André
Vieira (Orgs.). Dramaturgia e Teatro: Intersecções. Maceió, EDUFAL, 2008, pp. 101130.
MACIEL, Diógenes e ANDRADE, Valéria (Orgs.). Por uma Militância Teatral: Estudos
de Dramaturgia Brasileira do Século XX. Campina Grande, Bagagem; João Pessoa; Idéia,
2005, 221p.
MACIEL, Luiz Carlos. Anos 60. Porto Alegre, L&PM, 1987, 120p.
MACIEL, Luiz Carlos. Geração em Transe: Memérias do Tempo do Tropicalismo. Rio de
Janeiro, Nova Fronteira, 1996, 275p.
MAGALDI, Sábato. Um Palco Brasileiro: O Arena em São Paulo. São Paulo, Brasiliense,
1984, 100p.
O autor apresenta neste trabalho a trajetória do teatro de Arena, desde o início na
Escola de Arte Dramática de São Paulo e da influência do Teatro Brasileiro de Comédias
até a afirmação do autor brasileiro nos palcos do Arena com peças de Gianfrancesco
Guarnieri, Oduvaldo Vianna Filho, Roberto Freire, Augusto Boal entre outros. O autor
também faz menção ao elenco e dos membros fundadores e um balanço das diferentes
fases do grupo, como o ciclo dos musicais, o uso do sistema coringa e a criação coletiva.
MAGALDI, Sábato. Panorama do Teatro Brasileiro. São Paulo, Difel, 1962, 274p.
O autor apresenta um importante panorama histórico do teatro brasileiro, desde as
primeiras manifestações dramáticas do século XVI, passando pela criação da comédia
brasileira, pelas primeiras manifestações do teatro brasileiro moderno, até o incremento da
produção do espetáculo nas últimas décadas do século XX. Por fim, o livro apresenta dois
apêndices que abordam o texto no moderno teatro e as tendências contemporâneas e as
referências internacionais mais próximas do público e dos artistas nacionais.
MAGALDI, Sábato & VARGAS, Maria Thereza. Cem Anos de Teatro em São Paulo. São
Paulo, Senac, 2000, 454p.
O livro apresenta um detalhado panorama da vida teatral na cidade de São de Paulo
de 1875 a 1974. Os autores partem da forte presença das companhias estrangeiras nos
palcos paulistanos e da vinda de renomados atores europeus como Ernesto Rossi e Sarah
Bernhardt num tempo em que o encenador tinha grande destaque; passam pelo início do
século XX e o advento do cinema e do café-concerto; discorrem sobre o domínio das
revistas e operetas; destacam os valores de autores, atores e críticos brasileiros que
contribuíram para a modernização do teatro brasileiro; relatam a formação de companhias
como o TBC, Teatro do Estudante, Os Comediantes, Teatro Universitário; e encerram com
os manifestos dos do teatro paulistano em tempos de ditadura. Diversas fotos de atores e
cenas de espetáculo completam a publicação.
MAGALDI, Sábato. Teatro de Ruptura: Oswald de Andrade. São Paulo, Global, 2004,
181p.
O autor traça um panorama da trajetória de Oswald de Andrade, enquanto
dramaturgo, começando por suas experiências iniciais, como as peças em francês, até as
três obras - O Rei da Vela, O Homem e o Cavalo e A Morta - que compreendem a ruptura
com o teatro produzido nos anos 20. Sábato Magaldi aponta também uma aproximação da
dramaturgia de Nelson Rodrigues com a de Oswald de Andrade, para em seguida analisar
o porquê de a encenação de O Rei da Vela só ter sido possível em 1967, com o grupo do
Teatro Oficina.
MAGALDI, Sábato. Teatro da Obsessão: Nelson Rodrigues. São Paulo, Global, 2004,
185p.
Anteriormente publicadas separadamente nos quatro volumes do Teatro Completo
de Nelson Rodrigues (Nova Fronteira, 1981 a 1989), as introduções do crítico agora
passam a integrar um único volume. O autor analisa as dezessete peças de Nelson
Rodrigues, além de separá-las, didaticamente e de acordo com as características mais
evidentes em cada uma delas, em três grupos: peças psicológicas, peças míticas e
tragédias cariocas.
MAGALDI, Sábato. Moderna Dramaturgia Brasileira. São Paulo, Perspectiva, 2005,
323p.
Reunião de ensaios sobre dramaturgos que marcaram a trajetória do teatro
brasileiro. Os dois primeiros, escritos na década de 1990, são dedicados às peças O rei da
vela e O homem e o cavalo, de Oswald de Andrade. Em seguida, o crítico comenta a obra
de Nelson Rodrigues, Jorge Andrade, Ariano Suassuna, José Celso Martinez Corrêa,
Oduvaldo Vianna Filho, Augusto Boal, Dias Gomes, Plínio Marcos, entre outros.
MAGALDI, Sábato. “Dramaturgia brasileira moderna”. In: NUÑEZ, Carlinda Fragale
Pate. O teatro através da história. Introdução de Tânia Brandão. Rio de Janeiro, Centro
Cultural Banco do Brasil/ Entourage Produções Artísticas, c1994, v. 2, pp. 251-265.
[p-chaves: revolução modernista, Nelson Rodrigues, Oswald de Andrade, teatro brasileiro
moderno, autores brasileiros, dramaturgia brasileira moderna, explorações temáticas,
realidade nacional]
MAGALDI, Sábato. Nelson Rodrigues: Dramaturgia e Encenações. São Paulo,
Perspectiva/ EDUSP,1987, 200p.
MAGALDI, Sábato. Depois do Espetáculo. São Paulo, Perspectiva, 2003, 325p.
MAGALDI, Sábato. Teatro Sempre, São Paulo, Perspectiva, 2006, 230p.
MAGALDI, Sábato. Teatro em Foco. São Paulo, Perspectiva, 2008. 155p.
MAGALHÃES, Paulo de. Antes que eu me Esqueça: História de Copacabana. Rio de
Janeiro, Tupy, 1967, 63p.
MAGALHÃES, Vânia de. “Os Comediantes”. In: NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate. O
Teatro Através da História. Rio de Janeiro, Centro Cultural Banco do Brasil/ Entourage
Produções Artísticas, c1994, v. 2, pp. 157-173.
[p-chave: Os Comediantes, Ziembinski, média burguesia, encenador, Vestido de
Noiva, profissionalização, teatro de arte, teatro reflexivo, teatro comercial, amadores,
moderno teatro brasileiro, texto dramático, vanguarda européia]
MAGALHÃES JÚNIOR, R. As Mil e uma Vidas de Leopoldo Fróes. Rio de Janeiro,
Civilização Brasileira, 1966, 271p.
O autor descreve a trajetória do ator Leopoldo Fróes, desde a sua estréia em
Portugal, em 1903, até o fim da sua vida em Davos, na Suíça, em 1932, analisando o seu
repertório, enumerando os seus principais parceiros de trabalho e descrevendo a sua
atuação, por vezes polêmica, como empresário teatral.
MAGALHÃES JÚNIOR, R.. Artur Azevedo e sua Época. 4 ed. refundida e aumentada.
São Paulo, LISA, 1971, 326 p.
Biografia e retrato da época do dramaturgo Arthur Azevedo, através da
reconstituição de suas atividades de jornalista, poeta, escritor e homem de teatro.
MAGALHÃES JÚNIOR, R.. O Fabuloso Patrocínio Filho. São Paulo, Lisa - Editora
Irradiante, 1971. 302p.
Biografia do boêmio e homem de imprensa, criador – com Jardel Jércolis – da
Companhia Tro-ló-ló.
MAGALHÃES JÚNIOR, R.. Martins Pena e sua época. 2. ed.cor. aum. São Paulo, Lisa e
Rio de Janeiro: I.N.L,1972. 253p.
Biografia de Luís Carlos Martins Pena, autor de comédias de costumes. Reconstitui
o ambiente carioca da época, a partir das comédias do autor.
MAGALHÃES JÚNIOR, R.. Vida e obra de Machado de Assis. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1981. 4v.
Reconstituição minuciosa da trajetória de Machado de Assis, dos anos de formação
à consagração como grande escritor. Os volumes trazem informações importantes sobre o
envolvimento de Machado de Assis com o teatro, destacando o comediógrafo e o crítico
teatral.
MAGALHÃES JÚNIOR, R.. A Vida Vertiginosa de João do Rio. Rio de Janeiro,
Civilização Brasileira/INL, 1978, 386 p.
Biografia do autor teatral, escritor e jornalista João do Rio, nascido em 1881, no
Rio de Janeiro.
MAGNANI, José Guilherme Cantor. Festa no Pedaço: Cultura Popular e Lazer na
Cidade. São Paulo, Brasiliense, 1984, 198p.
MAGNO, Orlanda Carlos. Pequena História do Teatro Duse. Rio de Janeiro, SNT, 1973,
176p.
MAGNO, Paschoal Carlos. Não me Acuso nem me Perdôo; Diário de Atenas. Rio de
Janeiro, Record, 1969. 308p.
Diário do ator e diretor teatral, escrito no período de 05/05/1950 a 04/03/1951, em
que esteve como diplomata na Grécia.
MAGNO, Paschoal Carlos. Depoimento Pessoal. Fortaleza: Edições UFC, 1980, 88p. (Col.
Brincante – Coordenação B. de Paiva).
Entrevista concedida a Ricardo Guilherme por Paschoal Carlos Magno, fundador do
Teatro do Estudante. Contém roteiro cronológico de sua vida artística de 1918 a 1979 e
depoimentos de Carlos Drummond de Andrade.
MAGNO, Paschoal Carlos. Crítica Teatral e Outras Histórias (orgs: Martinho de
Carvalho e Norma Dumar). Rio de Janeiro, FUNARTE, 2006, 420p.
MAGRI, Ieda e ARTIGOS, João Carlos. Teatro de Anônimo: Sentidos de uma
Experiência. Rio de Janeiro, Aeroplano, 2008, 281p.
MALUF, Sheila Diab; SILVA, Enaura Quixabeira Rosa e; TOMAZ, Jerzuí. “Medéia e
Anjo Negro: A Tragédia Ontem e Hoje”. In: GOMES, André Luís e MACIEL, Diógenes
André Vieira (Orgs.). Dramaturgia e Teatro: Intersecções. Maceió, EDUFAL, 2008, pp.
201-2.
MALUF, Sheila Diab. e AQUINO, Ricardo Bigi de (Orgs.). Reflexões sobre a Cena.
Maceió, EDUFAL; Salvador, EDUFBA, 2005, 331p.
MALUF, Sheila Diab e AQUINO, Ricardo Bigi de (Orgs.). Dramaturgia em Cena.
Maceió; Salvador, EDUFAL; EDUFBA, 2006, 344p.
MARCHETTI, Wanda. Diário de uma Atriz: Reminiscências – Perfis – Estórias. Rio de
Janeiro, Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, SNT, s/d, 176p.
Wanda Marchetti iniciou sua carreira no teatro mambembe e destacou-se na Cia.
Dulcina-Odilon. Texto compilado a partir do diário da atriz, escrito desde seus 10 anos de
idade. Inclui perfis de artistas de teatro como: João Caetano, Aurélia Delorme, Leopoldo
Fróes, Blanche Grau, Itália Fausta, Abigail Maia, Apolônia Pinto, Procópio Ferreira,
Ismênia dos Santos, Raul Soares, Oduvaldo Vianna, Lucília Peres, Olavo de Barros, Abílio
de Menezes, Elvira Benevente, Sadi Cabral, Iracema de Alencar, Adhemar Gonzaga, Joraci
Camargo, Brício de Abreu, Miroel Silveira, Adelardo Pinto (Piolim), Eurico Silva, Elza
Gomes, Luiza Nazareth, Lourdes Mayer, Rodlofo Mayer, Raimundo Magalhães Jr., Esther
Leão, Dulcina de Moares, Renato Viana, Jayme Costa, Nino Nello, Oduvaldo Lago,
Natália Timberg, Ziembinski, Sérgio Brito, Jardel Filho, Nídia Lícia, Cacilda Becker.
MARCOS, Plínio. Depoimento. In: Viver e Escrever. v. II, Org. Edla van Steen. Porto
Alegre: LP&M, 2008, pp. 60-80.
[p-chave: Plínio Marcos, Patrícia Galvão, Cacilda Becker, Walderez de Barros]
MARINHO, Flávio. Quem Tem Medo de Besteirol?: A História de um Movimento Teatral
Carioca. Rio de Janeiro, Relume Dumará/Prefeitura do Rio de Janeiro, 2004, 193p.
O autor faz um histórico do movimento Teatro Besteirol, recuperando a trajetória
de autores e atores como: Mauro Rasi, Miguel Magno, Ricardo de Almeida, Vicente
Pereira, Miguel Falabella, Guilherme Karam, Pedro Cardoso e Felipe Pinheiro. São
estudadas encenações marcantes do estilo como: Quem Tem Medo de Itália Fausta? e
Sereias da Zona Sul.
MARINHO, Flávio. Oscarito: o Riso e o Siso. Rio de Janeiro, Record, 2007, 334p.
MARINHO. Henrique. O Theatro Brasileiro: Alguns Apontamentos para a sua História.
Rio de Janeiro, Garnier, 1904, 171p.
O autor se propõe, neste trabalho, a elaborar uma história do teatro brasileiro. Os
capítulos dividem-se em: O Teatro Colonial, O Teatro no 1º Império, O Teatro na
Regência e no 2º Império, O Teatro na República e Decadência Teatral. Nesse último
capítulo, que compreende a maior parte do estudo, o autor discute quais teriam sido as
causas da decadência do teatro nacional no final do século XIX e início do XX.
MARQUES, Alves e VALQUÍRIA, Maria. Escritos sobre um Qorpo. São Paulo,
Annablume, 1993, 102p.
MARQUES, Maria do P. Socorro Calixto e SILVA, Juciany dos Santos. “Armadilhas
Semânticas na Estrutura de Chapurys, um Quadro do Teatro no Acre”. In: GOMES, André
Luís e MACIEL, Diógenes André Vieira (Orgs.). Dramaturgia e Teatro: Intersecções.
Maceió, EDUFAL, 2008, 161-182 pp.
MARQUES, Xavier. Vida de Castro Alves. Rio de Janeiro, Edição do Anuário do Brasil.
1924.
Biografia do poeta e autor teatral, Castro Alves. Inclui parte da sua correspondência
e ilustração com retratos e desenhos feitos elo próprio poeta.
MARTINS, Antonio. Arthur Azevedo: a Palavra e o Riso. São Paulo, Perspectiva; Rio de
Janeiro, Ed. da UFRJ, 1988, 229p.
O autor analisa as relações entre linguagem e humor presentes na obra de Artur
Azevedo. Ele demonstra que, através da inserção de arcaísmos, citações latinas, termos
populares, anexins (recorrência); e de neologismos, gírias, falares religiosos, normas
lingüísticas de diferentes classes sociais (discrepância), o comediógrafo levou a língua
brasileira ao texto teatral de maneira não só cômica, mas também bastante inovadora.
MARTINS, Leda Maria. A Cena em Sombras. São Paulo, Perspectiva, 1995, 217p.
Fruto de uma tese de doutorado em Letras, pela UFMG, a autora estuda o teatro
negro brasileiro e norte-americano, trabalhando as imagens dramáticas que constituíram
tais espaços cênicos.
MARTINS, Leda Maria. O Moderno Teatro de Qorpo Santo. Belo Horizonte, Editora
UFMG/UFOP, 1991, 88p.
MARTINS, Maria Helena Pires. Nelson Rodrigues (Literatura Comentada - seleção de
textos, notas, estudos biográficos, histórico e crítico. Exercício). São Paulo, Abril, 1981.
Estudo histórico-biográfico do autor teatral.
MARTUSCELLO, Carmine. O Teatro de Nelson Rodrigues: uma Leitura Psicanalítica.
São Paulo, Siciliano, 1993, 260p.
Análise psicanalítica do conjunto de peças de Nelson Rodrigues. O autor estuda à
luz das teorias psicanalíticas, especialmente freudiana, diálogos e temas do teatro
rodrigueano. São trabalhados conceitos como: Complexo de Édipo, Parricídio, Projeção,
Filicídio, Id, Superego. Além disso, o estudo apresenta uma sinopse de cada peça de
Nelson Rodrigues.
MARX, Warde. Maria Della Costa: seu Teatro, sua Vida. São Paulo, Imprensa Oficial,
2004, 232p.
MARZANO, Andréa. Cidade em Cena: O Ator Vasques, o Teatro e o Rio de Janeiro
(1839-1892). Rio de Janeiro, Folha Seca/FAPERJ, 2008, 240p.
MASSA, Jean-Michael. AJjuventude de Machado de Assis. Rio de Janeiro, Civilização
Brasileira,1971. 689 p.
Reconstituição da vida de Machado de Assis na sua juventude, quando se dedicou
ao teatro, como tradutor, comediógrafo, crítico teatral e censor do Conservatório
Dramático.
MATE, Alexandre. Buraco d’Oráculo: Uma Trupe Paulistana de Jogatores Desfraldando
Espetáculos pelos Espaços Públicos da Cidade. São Paulo, RWC, 2009, 136p.
MATE, Alexandre. 30 Anos da Cooperativa Paulista de Teatro: Uma História de Tantos
(ou Mais Quantos, Sempre Juntos) Trabalhadores Fazedores de Teatro. São Paulo,
Imprensa Oficial, 2009, 184p.
MATOS, Geraldo da Costa. O Palco Popular e o Texto Palimpséstico de Ariano Suassuna.
Rio de Janeiro, Faculdade de Filosofia de Itaperuna (RJ) e Faculdade de Filosofia, Ciências
e Letras de Carangola (MG), 1988, 254p.
MATTOS, Carlos Alberto. Carla Camurati: Luz Natural. São Paulo, Imprensa Oficial do
Estado de São Paulo, 2005, 312p.
MATTOS, David José Lessa. O Espetáculo da Cultura Paulista: Teatro e Televisão em
São Paulo (décadas de 1940 e 1950). São Paulo, CÓDEX, 2002, 271p.
MEDEIROS, Ricardo. O que é Radioteatro? Florianópolis, Editora Insular, 2008, 112p.
MEICHES, Mauro, FERNANDES, Sílvia. Sobre o Trabalho do Ator. São Paulo:
Perspectiva/Edusp, 1988.177 p. (Estudos, 103).
Estudo sobre a arte da interpretação e os processos criativos e técnicos de alguns
atores, incluindo trechos de depoimentos dos mesmos: Rubens Corrêa, Marília Pêra,
Antônio Fagundes, Paulo Autran, Carlos Moreno e os integrantes do grupo Asdrúbal
Trouxe o Trombone.
MEICHES, Mauro P. Uma Pulsão Espetacular: Psicanálise e Teatro. São Paulo,
Escuta/FAPESP, 1997, 255p.
MELLO, Alexandre e NUNES, Gustavo. (Orgs.). Vestindo Nelson. Rio de Janeiro,
Francisco Alves, 2006, 255p.
MENCARELLI, Fernando Antonio. Cena Aberta: a Absolvição de um Bilontra e o Teatro
de Revista de Arthur Azevedo. Campinas, Ed. da Unicamp, 1999, 323p.
Utilizando como ponto de partida um episódio em que a repercussão da revista de
ano O Bilontra, de Artur Azevedo, interferiu em um julgamento real, o autor estuda a
importância do teatro musicado do fim do século XIX, refutando a tese de decadência
presente em estudos teatrais de boa parte do século XX.
MENDES, Cleise Furtado. A Gargalhada de Ulisses: a Catarse na Comédia. São Paulo,
Perspectiva; Salvador, Fundação Gregório de Mattos, 2008, 235p.
MENDES, Miriam Garcia. A Personagem Negra no Teatro Brasileiro (1838 – 1888). São
Paulo, Ática, 1982. 205 p.
Primeiramente, a autora faz um rápido panorama da história do teatro brasileiro, do
século XVI ao XX. Em seguida, apresenta a imagem negativa estereotipada do negro,
oriunda da escravidão, em vigor no século XIX. Depois, na terceira parte, analisa o papel
do negro na dramaturgia do período, examinando textos de Martins Pena, Joaquim Manuel
de Macedo, José de Alencar, Agrário de Meneses, Carlos Antonio Cordeiro, Pinheiro
Guimarães, Paulo Eiró, Maria Ribeiro, Castro Alves, Barata Ribeiro e Pompeu do Amaral,
Costa Lima, França Júnior, Artur Azevedo e Visconde de Taunay. Na quarta parte, a autora
conclui, com base nas análises, que o papel do negro no teatro brasileiro passou de,
primeiramente, um simples elemento característico da sociedade brasileira e que, por isso,
aparecia como figurante, para ser o centro de algumas peças, voltadas ao tema da
escravidão. Nestas últimas, o negro escravo poderia exercer o papel de um mal para a
família e para a sociedade, ou de fidelidade ao senhor branco e honradez. No fim do
período estudado, surgem os dramas abolicionistas, em que a função dos personagens
negros nos enredos adquire conotação política. Em todas as peças, no entanto, a figura no
negro permanece dentro dos limites regidos pelos preconceitos, marcado pelos
estereótipos.
MENDES, Miriam Garcia. O Negro e o Teatro Brasileiro. São Paulo, Hucitec, 1993. 207p.
Resultado de uma tese de doutorado, este livro expõe a problemática da
personagem negra no teatro brasileiro do século XIX ao XX. Na primeira parte a autora
apresenta como o negro era retratado por meio de estereótipos, ainda no século XIX. Já no
século seguinte, a partir de 1945, Mendes enfoca a mudança significativa com o Teatro
Experimental do Negro, para, sem seguida, tratar do negro no teatro popular (bumba-meu-
boi e o mamulengo). Por fim, a quarta parte é toda dedicada à analise do problema do
negro e suas variáveis, tendo como base o TEN.
MENDES, Oswaldo. Bendito Maldito: uma Biografia de Plínio Marcos. São Paulo, Leya,
2009, 497p.
MENDES, Oswaldo. Ademar Guerra: O Teatro de um Homem Só. São Paulo, SENAC,
1977, 262p.
MENDONÇA, Carlos Süssekind de. História do Theatro Brasileiro. Rio de Janeiro,
Mendonça Machado & Cia, 1926, 248p.
MENEZES, Jayme de Sá. Agrário de Menezes: um Liberal do Império. 2 ed. Rio de
Janeiro, Cátedra/INL, 1983, 342p.
MENEZES, Rogério. Bete Mendes: O Cão e a Rosa. São Paulo, Imprensa Oficial do
Estado de São Paulo, 2004, 272p.
MENEZES, Rogério. Ary Fontoura: Entre Rios e Janeiros. São Paulo, Imprensa Oficial do
Estado de São Paulo, 2006, 233p.
MENEZES, Rogério. Walderez de Barros: Voz e Silêncios. São Paulo, Imprensa Oficial do
Estado de São Paulo, 2004, 272p.
MERCADANTE, Luiz Fernando. 20 Perfis e uma Entrevista. São Paulo, Siciliano, 1904,
220p.
O livro traz perfis de Paulo Autran e Jorge Andrade e uma entrevista com Nelson
Rodrigues (publicada originalmente no lançamento da seção “páginas amarelas”, da
Revista Veja, em 04/06/69).
MERCADO, Antônio. Ciclo de palestras sobre o teatro brasileiro, 10. Rio de Janeiro,
FUNDACEN, 1988, 44 p.
O tradutor, professor e diretor de teatro, Antônio Mercado aborda a questão da
censura no meio teatral. Baseado em sua tese de doutorado intitulada, A Censura no Brasil:
1964-1979.
MÉRIAN, Jean-Yves. “Aluísio Azevedo, autor de teatro”. In: MÉRIAN, Jean-Yves.
Aluísio Azevedo: vida e obra (1857-1913). Rio de Janeiro, Espaço e tempo/Banco
Sudameris-Brasil; Brasília: INL, 1988, p. 417-432.
[p-chave: Aluísio Azevedo, teatro realista, comédia de costumes, O caboclo, Um
caso de adultério, Em flagrante]
MESQUITA, Alfredo. Notas para a História do Teatro em São Paulo. São Paulo, Empresa
Gráfica da “Revista dos Tribunais”, 1951, 32p.
MESQUITA, Alfredo et alii. Depoimentos II. Rio de Janeiro, MEC/DAC/FUNARTE/SNT,
1977, 187 p.
Livro com depoimentos dos críticos: Alfredo Mesquita, Décio de Almeida Prado,
Henrique Oscar, Luiza Barreto Leite, Miroel Silveira, Paschoal Carlos Magno e Van Jafa.
METZLER, Marta. O Teatro da Natureza: Histórias e Idéias. São Paulo, Perspectiva,
2006, 95 p.
O livro tem como objeto de estudo o Teatro da Natureza, nome dado aos
espetáculos realizados no Campo de Sant´Anna, no Rio de Janeiro, em 1916. Estes eventos
se deram por iniciativa do ator português Alexandre de Azevedo, que tinha ao seu lado, no
elenco, a presença marcante de Itália Fausta. A autora descreve as origens desta forma
teatral, que teve como referência o movimento internacional do teatro ao ar livre,
destacando o contexto histórico e estético em que estas experiências surgiram.
METZLER, Marta. “O Registro do Futuro e as Potências do Impossível. Da Divulgação ao
Documento, a Fotografia no Estudo da Atriz Aldo Agarrido”. In: WERNECK, Maria
Helena e BRILHANTE, Maria João. Texto e Imagem: Estudos de Teatro. Rio de Janeiro,
7Letras, 2009, pp. 245-264.
MICHALSKI, Yan. O Palco Amordaçado – 15 Anos de Censura Teatral no Brasil. Rio de
Janeiro, Avenir, 1979, 95p.
O livro analisa a censura no teatro brasileiro a partir de 1964. Em seus seis
capítulos, há um balanço do teatro brasileiro e do contexto que envolve o teatro em 1964,
uma análise da legislação sobre a censura no Brasil a partir de 1946, relatos de resistência
da classe teatral contra a censura, uma análise preliminar dos efeitos causados pela
censura, uma reflexão sobre o teatro livre e, por fim, um histórico de atos de censura
praticados no período estudado.
MICHALSKI, Yan. O Teatro sob Pressão: uma Frente de Resistência. Rio de Janeiro,
Jorge Zahar Editor, 1985, 95p.
Estudo sobre o movimento teatral no eixo Rio – São Paulo, logo após o Golpe de
1964. O autor trata de encenações marcantes do teatro brasileiro entre os anos de 1964 a
1979. Entre as montagens estudadas por Yan, estão: O Rei da Vela, direção de José Celso
Martinez Corrêa, a encenação de O Balcão, sob a direção de Victor García e Hoje é Dia de
Rock, que tinha a ambientação visual de Luís Carlos Ripper e a direção de Rubens Corrêa.
MICHALSKI, Yan. Ciclo de palestras sobre o teatro brasileiro, 2. Rio de Janeiro,
INACEN, 1986. 40 p.
Michalski foi ator, ensaísta, professor e trabalhou como crítico teatral no Jornal do
Brasil, durante muitos anos. Utilizando seus livros, O Palco Amordaçado e Teatro sob
Pressão, como referências, Yan Michalski analisa os caminhos estéticos, temáticos e
ideológicos, através dos quais o teatro brasileiro responderia às pressões, durante os 20
anos do regime autoritário, iniciado em 1964, no Brasil.
MICHALSKI, Yan. Ziembinski e o Teatro Brasileiro. São Paulo/ Rio de Janeiro, Hucitec/
Minc/ Funarte, 1995, 517 p.
Yan Michalski traça o percurso do diretor de teatro Zbigniew Ziembinski desde seu
nascimento, na Polônia, em 1908 até sua morte em 1978, no Rio de Janeiro, enfocando a
importância que teve para o desenvolvimento da dramaturgia brasileira. Dá especial
atenção à sua atividade com Os Comediantes, TBC e Teatro Cacilda Becker. Possui anexos
com iconografia, transcrição de fitas cassetes gravadas pelo próprio diretor no Brasil, uma
palestra proferida em São Paulo e as fichas técnicas dos espetáculos que Ziembinski dirigiu
e/ou atuou.
MICHALSKI, Yan. Reflexões sobre o Teatro Brasileiro no Século XX. Rio de Janeiro,
FUNARTE, 2004, 422p.
Compilação de críticas e artigos sobre teatro escritos por Yan Michalski, cuja
seleção foi coordenada por Fernando Peixoto. Os textos são agrupados em quatro períodos
temporais: De 1963 a 1967, de 1968 a 1972, de 1973 a 1977 e de 1978 a 1982. Entre as
críticas importantes da obra estão as que Yan fez das seguintes encenações: Os Pequenos
Burgueses e Roda Viva do Teatro Oficina; O Balcão, direção de Victor Garcia; A Gaivota,
direção de Jorge Lavelli e Ubu, pelo Grupo Asdrúbal trouxe o trombone. O livro traz
também artigos onde Yan discute o papel da censura, um exemplo é o intitulado O Caso de
Isolda Cresta, assim como comentários que o crítico fez sobre personalidades teatrais que
faleceram no período de 1963 a 1982, caso de Cacilda Becker, Glauce Rocha, Martim
Gonçalves, Anatol Rosenfeld entre outros.
MICHALSKI, Yan & TROTTA, Rosyane. Teatro e Estado. São Paulo, Hucitec; Rio de
Janeiro, IBAC, 1992, 261p.
O livro tem como principal objetivo investigar e registrar a relevância do percurso
das companhias nacionais subvencionadas pelo Estado. Os autores iniciam com alguns
antecedentes históricos, que apontam alguns projetos para a criação de um elenco oficial
do governo e avançam na descrição da trajetória artística e administrativa de três
companhias nacionais subvencionadas pelo Serviço Nacional de Teatro: Comédia
Brasileira (1940-1945), Companhia Dramática Nacional (1953-1954) e Teatro Nacional de
Comédia (1956-1967). Há também a publicação de entrevistas e avaliações dessas
companhias como um teatro estável, na tentativa de evocar uma discussão em torno da
questão: “O Estado deve produzir Cultura?”.
MICHALSKI, Yan. “Sob neblina, não desapareça”. In: ARAÚJO, Alcione. Sob Neblina,
Use Luz Baixa. Belo Horizonte, Edições Soma, 1987, p. I-III.
[p-chave: Alcione Araújo, Sob Neblina, Use Luz Baixa, teatro histórico, teatro do
cotidiano]
MILARÉ, Sebastião. Antunes Filho e a Dimensão Utópica. São Paulo, Perspectiva, 1994,
287p.
MILARÉ, Sebastião. Batalha da Quimera. Rio de Janeiro, FUNARTE, 2009, 336p.
MILARÉ, Sebastião. Hierofania: o Teatro segundo Antunes Filho. São Paulo, Sesc, 2010,
416p.
MILARÉ, Sebastião. “Brasil – Apresentação do Teatro Brasileiro”. In: MILARÉ,
Sebastião et alii. O Teatro dos Sete Povos Lusófonos. São Paulo, Secretaria Municipal da
Cultura/Centro Cultural São Paulo, 1998, 25-56pp.
MILITELLO, Dirce Tangará. Picadeiro. São Paulo: Edições Guarida, 1978. 144p.
A atriz conta sua experiência no circo, ao lado do pai, o velho Tangará, patriarca de
uma família que já caminha para a quarta geração de artistas circenses. Inclui glossário de
palavras utilizadas no circo.
MILITELLO, Dirce. Terceiro sinal. São Paulo, Mercury Produções Artísticas, 1984. 121p.
Artista circense revê o circo-teatro, a comédia e o drama, dentro e fora do palco,
com a experiência de quem nasceu num picadeiro. Inclui glossário de palavras utilizadas
no circo.
MILLER, Jussara Côrrea. A escuta do corpo: sistematização da Técnica Klauss Vianna.
São Paulo, Summus, 2007.
Jussara Miller, discípula e colaboradora de Rainer Vianna (1958-1995) e Klauss
Vianna (1928-1992), apresenta nesta obra princípios do trabalho corporal de Klauss
Vianna, sistematizados por seu filho Rainer Vianna. A autora analisa ainda sua criação
coreográfica Corpo Sentado, embasada na técnica Klauss Vianna.
MOISSAN, Catherine. Pampa, Vaudou, Samba. Paris, Fasquelle, 1947, 217p.
Espécie de diário da atriz, que acompanhou Louis Jouvet em sua turnê pela
América do Sul e América Central. Os primeiros quatro capítulos abordam os espetáculos
dados no Rio de Janeiro e o quinto em São Paulo.
MONTEIRO, José Maria. Bom Mesmo é Viver: Lembranças de um Homem de Teatro. Rio
de Janeiro, Arte Contemporânea, 1987. 102 p.
Autor, ator, diretor de teatro e de ópera, nascido em Campos, no Rio de Janeiro.
MONTENEGRO, Fernanda. A Vida de Fernanda Montenegro. Rio de Janeiro, Ed. Rio –
Sociedade Cultural / Faculdades Integradas Estácio de Sá, 1983. 113p. (Coleção Gente de
Sucesso).
Entrevista/depoimento da atriz a Tânia Coelho.
MONTENEGRO, Fernanda. Viagem ao Outro: Sobre a Arte do Ator. Rio de Janeiro,
Ministério da Cultura, FUNDACEN, 1988. 99p.
Depoimento de Fernanda Montenegro sobre sua experiência como atriz. Inclui
fichas técnicas dos espetáculos de que participou e descrição do acervo documental sobre a
atriz, disponível na então FUNDACEN (atual FUNARTE).
MORAES, Denis de. Vianinha – Cúmplice da Paixão. Edição Revista e Ampliada. Rio de
Janeiro, Record, 2000, 418 p.
Biografia do jornalista e dramaturgo Oduvaldo Vianna Filho, oVianinha, um dos
criadores de Teatro Opinião, no Rio de Janeiro.
MORAES FILHO, Mello. João Caetano: Estudo de Individualidade. Rio de Janeiro,
Laemmert, 1903,81p.
Estudos sobre a personalidade do ator romântico João Caetano.
MORAES FILHO, Mello. “João Caetano e Arêas”, in Artistas do meu Tempo. Rio de
Janeiro, Garnier, 1904, pp. 21-34.
MOREIRA, Amélia Maria et alii. Teatro Brasileiro 1: Nossos Autores Através da Crítica
(A. v.1). Associação Museu Lasar Segall, 1980, 159p.
MOREIRA, Amélia Maria et alii. Teatro Brasileiro 2: Nossos Autores Através da Crítica
(A. v.2). Associação Museu Lasar Segall, 1981, 203p.
MOREIRA, Amélia Maria et alii. Teatro Brasileiro 3: Nossos Autores Através da Crítica
(A. v.3). Associação Museu Lasar Segall, 1982, 151p.
MOREIRA, Amélia Maria et alii. Teatro Brasileiro 4: Nossos Autores Através da Crítica
(A. v.4). Associação Museu Lasar Segall, 1983, 185p.
MOREIRA, Amélia Maria et alii. Teatro Brasileiro 5: Nossos Autores Através da Crítica
(A. v.5). Associação Museu Lasar Segall, 1984, 235p.
MOREIRA, Amélia Maria et alii. Teatro Brasileiro 6: Nossos Autores Através da Crítica
(B. v.1). Associação Museu Lasar Segall, 1986, 162p.
MOREIRA, Eduardo da Luz. Grupo Galpão: Diário de Montagem (Livro 2 – A Rua da
Amargura). Belo Horizonte, UFMG, 2003, 107p.
MOREIRA, Romildo. Teatro Popular: Um Jeito Cênico de Ser. Recife, Fundação de
Cultura Cidade do Recife, 2000, 88p.
MOREYRA, Álvaro. As Amargas, Não... (Lembranças). Rio de Janeiro, Ed. Lux, 1954.
330p.
MOREYRA, Álvaro. O Dia nos Olhos. Rio de Janeiro, Lux, s/d, 240p.
MOREYRA, Álvaro. Havia uma Oliveira no Jardim. Rio de Janeiro, Jotapê, 1958, 157p.
MOSTAÇO, Edelcio. Teatro e Política: Arena, Oficina e Opinião. São Paulo, Proposta,
1983, 196p.
MOSTAÇO, Edélcio. O Espetáculo Autoritário. São Paulo, Proposta, 1983, 104p.
MOSTAÇO, Edélcio. Nelson Rodrigues: a Transgressão. São Paulo, Cena Brasileira,
1996, 79p.
MOSTAÇO, Edelcio. “O Pós-Moderno no Teatro”. In: GUINSBURG, J. e BARBOSA, A.
M. (Orgs.), O Pós-modernismo. São Paulo, Perspectiva, 2005, pp. 559-576..
[p-chave: teatro brasileiro pós-moderno, pluralidade; antitotalitarismo; recepção;
colagem; intertextualidade; performance; happening; não-textualidade; antropológico;
ritual; paródia; humor; ironia; reescritura; descontinuidade; ambigüidade]
MOURA, Carlos. Eugenio Marcondes. Notas para a História das Artes do Espetáculo na
Província de São Paulo. A Temporada Artística em Pindamonhangaba em 1877-1878. São
Paulo, Conselho Estadual de Artes e Ciências Humanas, 1978, 185p.
MOURA, Carlos. Eugenio Marcondes O Teatro que o Povo Cria. Cordão de Pássaros,
Cordão de Bichos, Pássaros Juninos de Belém do Pará. Da Dramaturgia ao Espetáculo.
Belém, Secretaria de Estado da Cultura, 1997, 404p..
MOURA, Carlos. Francisco. O Teatro em Mato Grosso no Século XVIII. Belém,
Universidade Federal de Mato Grosso/Sudam, 1976, 84p.
MOURA, Carlos. Francisco. Teatro a Bordo de Naus Portuguesas. Rio de Janeiro, Instituto
Luso-Brasileiro de História, 2000, 157p.
MOURA, Carlos. Francisco. As Preciosas Redicolas: Entremez Representado a Bordo da
Nau Santa Ana-Carmo-S.Jorge em 1771. Rio de Janeiro, Liceu Literário Português, 2001,
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MOURA, George. Paulo Francis: o Soldado Fanfarrão. Rio de Janeiro, Objetiva, 1996,
189p.
MURAT, Rodrigo. João Bethencourt: O Locatário da Comédia. São Paulo, Imprensa
Oficial do Estado de São Paulo, 2007, 336p.
MURAT, Rodrigo. Antonio Carlos da Fontoura: Espelho da Alma. São Paulo, Imprensa
Oficial do Estado de São Paulo, 2008, 204p.
MURPHY, John Patrick. Cavalo-marinho Pernambucano. Tradução de André Curiati de
Paulo Bueno. Belo Horizonte, Editora UFMG, 2008, 159p.
NANDI, Ítala. Teatro Oficina: Onde a Arte não Dormia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1991, 161p.
Memórias da atriz de teatro, cinema e televisão, referentes ao período em que
participou do Teatro Oficina (de 1963 a 1970). A narrativa revela a personalidade libertária
e polêmica de Ítala Nandi, bem como os aspectos estruturais do grupo, seus processos de
criação e suas estratégias de sobrevivência nos anos da ditadura militar.
NANDI, Ittala. Teatro – Começo Até... São Paulo, Hucitec, 2004, 191p.
NESTROVISKI, Arthur (Ed.). Teatro da Vertigem: Trilogia Bíblica. São Paulo,
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NEVES, João das. Ciclo de Palestras sobre o Teatro Brasileiro -5. Rio de Janeiro,
INACEN, 1987, 56p.
João das Neves, nascido em 1934, é formado em interpretação e direção teatral pela
Fundação Brasileira de Teatro. Participou do CPC da UNE e da fundação do Grupo
Opinião, no Rio de Janeiro; é autor de diversas peças teatrais, dentre as quais O Último
Carro. Sua palestra gira em torno do tema “Em busca da linguagem” e revela sua
experiência em 30 anos de teatro.
NEVES, Larissa de Oliveira e LEVIN, Orna Messer (Orgs.). O Theatro: Crônicas de
Arthur Azevedo. Campinas: Editora da UNICAMP, 2009, 140p.
NEVES, Maria Helena Franca. De La Traviata ao Maxixe: Variações Estéticas da Prática
do teatro São João. Salvador, Secretaria da Cultura e Turismo, Fundação Cultural do
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NEVES–MANTA, I.de L. A Arte e a Neurose de João do Rio; a Individualidade e a Obra
Mental de João do Rio em Face da Crítica e da Psiquiatria. Guanabara, São José, 1960,
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Visão psiquiátrica da vida e da obra de João do Rio, escritor e autor teatral carioca.
NEVES, Neide. Klauss Vianna: Estudos para uma Dramaturgia Corporal. São Paulo,
Cortez, 2008, 111p.
NEVES, Tania Brandão Pereira. “Martins Penna e a Questão do Teatro Nacional”. In:
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Teatro, 1979, pp. 7-61.
[p-chave: Martins Penna, teatro brasileiro, arte e sociedade, nacionalidade,
nacionalismo, teatro nacional, teatro popular]
NICOLETE, Adélia. Luís Alberto de Abreu: Até a Última Sílaba. São Paulo, Imprensa
Oficial do Estado de São Paulo, 2004, 183p.
NICOLETE, Adélia. Sônia Guedes: Chá das Cinco. São Paulo, Imprensa Oficial do Estado
de São Paulo, 2008, 191p.
NOGUEIRA, Maria Aparecida Lopes. O Cabreiro Tresmalhado: Ariano Suassuna e a
Universalidade da Cultura. São Paulo, Palas Athena, 2002, 290p.
NONATO, R Aspectos do Teatro em Mossoró. Rio de Janeiro, SNT, 1967.
NORONHA, Luiz. Carlos Machado: O Teatro da Madrugada. Rio de Janeiro, Relume
Dumará, 1998, 122p.
NUNES, Luiz Arthur. “O teatro de Nelson Rodrigues”. In: NUÑEZ, Carlinda Fragale Pate
et alii. O Teatro Através da História. Rio de Janeiro, Centro Cultural Banco do Brasil/
Entourage Produções Artísticas, 1994, v. 2, pp. 175-187.
[p-chave: dramaturgia brasileira, Nelson Rodrigues, heróis rodriguianos, técnicas
anti-ilusionistas, construção dramatúrgica, realidade social, aspecto trágico, “realismo
processado”, procedimentos ficcionais]
NUNES, Mário. Pateada: Mao Humor. Rio de Janeiro, Pimenta de Melo, 1928, 327p.
Crônicas publicadas em O Malho (de julho de 1922 a dezembro de 1925), em que o
autor se dedica a “traçar e destroçar” de artistas e acontecimentos de teatro.
NUNES, Mário. 40 anos de Teatro. Volume 1. Rio de Janeiro, SNT, 1956, 308p. V.1 Período de 1913 a 1920.
NUNES, Mário. 40 anos de Teatro. Rio de Janeiro, SNT, 1959, 189p. V.2 - Período de
1921 a 1925.
NUNES, Mário. 40 anos de Teatro. Rio de Janeiro, SNT, 1959, 189p. V.3 - Período de
1926 a 1930.
NUNES, Mário. 40 anos de Teatro. Rio de Janeiro, SNT, 1959, 139p. V.4 - Período de
1931 a 1935.
Jornalista, cronista teatral e ator, nascido em 26.02.1886. Depoimento pessoal e
estudo histórico-biográfico, dedicado “à minha gente, a gente de teatro”, como disse o
autor, Mário Nunes. Depoimentos sobre: Artur Azevedo, Eduardo Victorino, Eduardo
Pereira, Eduardo Leite, entre outros. Análise do movimento teatral ano a ano.
NUÑEZ, Carlinda. Fragale Pate et alii. O Teatro Através da História. Volume II – O
Teatro Brasileiro. Rio de Janeiro, Centro Cultural Banco do Brasil/Entourage Produções
Artísticas, 1994, 265p.
Este livro é o segundo volume de uma obra que reúne textos de intelectuais
especializados, e que foram inicialmente elaborados para atender às solicitações do ciclo
de palestras “O Teatro Através da História”. Este projeto, criado e coordenado pela
professora Tania Brandão, ocorreu no Centro Cultural Banco do Brasil em 1992. As
palestras tiveram como temática as principais correntes do teatro ocidental e do teatro
brasileiro. Este segundo volume oferece um panorama da história do teatro brasileiro,
passando por alguns de seus principais momentos, desde o teatro jesuítico de Anchieta até
as inovadoras propostas de dramaturgia e encenação do Teatro Brasileiro Moderno.
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