biossegurança: riscos biológicos iminentes

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Resumos dos Painéis apresentados no XIX Congresso
de Iniciação e Produção Científica e XVIII Seminário
de Extensão da Escola de Ciências Médicas e da
Saúde da Universidade Metodista de São Paulo,
realizado nos dias 11 e 12 de novembro de 2016
BIOSSEGURANÇA: RISCOS
BIOLÓGICOS IMINENTES
Danilo Duarte YAMAZAKI;
Augusto Roque NETO;
Igor Coronado BARROS
O cirurgião-dentista e sua equipe estão expostos a microrganismos veiculados pelo
sangue e pela saliva dos pacientes, os quais podem se expor a agentes etiológicos de
doenças infecciosos, pelo contato com pacientes, através de aerossóis como o caso do Microbacterium tuberculosis e/ou com fluidos orgânicos que podem conter uma série desses
microrganismos patógenos, que acarretam doença ocupacional pelos Vírus da Hepatite B,
Hepatite C e do Human Immunodeficiency Vírus. O objetivo deste trabalho foi discutir
os riscos biológicos iminentes que o cirurgião-dentista e sua equipe estão expostos no
atendimento odontológico por meio de uma revisão de literatura. Tais riscos são oriundo
dos tipos de procedimentos realizados, medidas de proteção pessoal, aos instrumentos
e acessórios, ao equipamento e ao paciente. Concluiu-se que a equipe odontológica está
exposta a riscos biológicos no seu âmbito laboral, que são previníveis através de protocolos
de imunização e biossegurança, porém, o maior problema para eliminar ou minimizar os
riscos de contaminação biológica, não estão nas tecnologias disponíveis, e sim no comportamento dos profissionais de saúde. Estabelecer um programa de biossegurança especifico
a realidade da odontologia, somados a uma diligência profissional efetiva, talvez seja o
caminho para um futuro mais seguro e saudável.
PALAVRAS CHAVE: Biossegurança; Riscos Biológicos; Exposição; Doenças infecciosas; Contaminação.
R E F E R ÊN C I A S
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Serviços Odontológicos: Prevenção e
Controle de Riscos– Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Políticas de Saúde, Coordenação Nacional de DST e Aids. Controle de
infecções e a prática odontológica em tempos de aids: manual de condutas - Brasília: Ministério da Saúde, 2000.
SINABIO. Secretaria de Estado da Saúde. Programa Estadual de DST/AIDS. Divisão de Vigilância Epidemiológica.
Odonto 2016; 24(47)
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CENTER FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Updated U. S. Public health service guidelines for
the management of occupational exposures to HBV, HCV and HIV and Recommendations for Postexposure
Profhylaxis. Morbidity and mortality weekly report, United States 2001; 50: 1-8.
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