Ribeiro-Costa, D. (Dissertação) 17-03-2016

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Universidade do Vale do Paraíba
Instituto de Pesquisa & Desenvolvimento
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica
DAVID RIBEIRO COSTA
EFEITO DA TERAPIA A LASER DE BAIXA INTENSIDADE SOBRE O
DESEMPENHO MUSCULAR DO BÍCEPS BRAQUIAL EM PRATICANTES DE
MUSCULAÇÃO
São José dos Campos, SP
2016
David Ribeiro Costa
EFEITO DA TERAPIA A LASER DE BAIXA INTENSIDADE SOBRE O
DESEMPENHO MUSCULAR DO BÍCEPS BRAQUIAL EM PRATICANTES DE
MUSCULAÇÃO
Dissertação de mestrado apresentada ao
Programa de Pós-Graduação em Engenharia
Biomédica da Universidade do Vale do
Paraíba, como complementação dos créditos
necessários para obtenção do grau de Mestre
em Engenharia Biomédica.
Orientador: Profa. Dra. Renata Amadei Nicolau
Co-Orientador: Profa. Dra. Patricia Mara
Danella Zácaro
São José dos Campos, SP
2016
Certificado da apresentação da banca
(espaço reservado)
Dedicatória
Dedico este trabalho a minha mãe Francisca por ter enfrentado muitas batalhas para
criar sozinha eu e meu irmão, e ter conseguido dar a melhor educação possível.
Ao meu irmão Davidson por me incentivar e ajudar em todos os momentos desse
trabalho.
À minha noiva a Profa. Carolina Delpasso pelo apoio incondicional no meu trabalho
e por ser a mulher com quem vou passar o resto da vida.
Ao meu primo-irmão Bill por ter sido um dos principais responsáveis por me
incentivar no esporte e ter sido o maior exemplo na minha vida (em memória).
Ao meu avô Davi que sempre foi o dono do melhor abraço de todos (em memória).
Agradecimentos
A Profa. Dra. Renata Amadei Nicolau pela incrível ajuda e confiança depositada em
mim e por ser um grande exemplo na minha vida acadêmica
Ao doutorando Davidson Ribeiro Costa por me ajudar em todas as etapas do meu
trabalho.
À mestranda Carolina Delpasso por sempre me ajudar em todas as etapas do meu
trabalho.
Ao Prof. Dr. Mario Lima por sempre deixar as portas de seu laboratório abertas e por
ser também um grande exemplo na minha vida acadêmica.
À doutoranda Izabela Mendes que sempre teve paciência e dedicação para ensinar
os segredos da eletromiografia.
À doutoranda Marcele Florêncio pelo grande auxílio.
À Profa. Dra. Priscila de Fávero que foi uma das grandes responsáveis para
aquisição da minha bolsa de mestrado.
À Profa. Dra. Patricia Mara Danella Zácaro pelo auxílio desde a graduação até o
mestrado.
Ao Prof. Dr. Alderico de Paula por ter me dado um pouco de esperança no começo
do curso.
À família CELAFO pela grande amizade e ajuda.
“You are the creator of your
own destiny”
(Autor desconhecido)
EFEITO DA TERAPIA A LASER DE BAIXA INTENSIDADE SOBRE O
DESEMPENHO MUSCULAR DO BÍCEPS BRAQUIAL EM PRATICANTES DE
MUSCULAÇÃO
RESUMO
Diversos recursos vêm sendo utilizados para o ganho de desempenho muscular.
Entre eles, o uso de esteroides e anabolizantes (EA), que ao serem consumidos de
modo indiscriminado podem favorecer o aparecimento de doenças e elevar o risco
de morte de seus usuários. Por esse motivo, existe a necessidade da busca de
ferramentas alternativas que possam melhorar o desempenho sem causar danos.
Dentre as alternativas para o aumento de desempenho encontra-se a terapia a laser
de baixa intensidade (TLBI). Entretanto, os parâmetros ideais de irradiação ainda
não são totalmente conhecidos. O objetivo do presente estudo foi analisar o efeito
da TLBI sobre a força máxima, potência, resistência à fadiga muscular e taxa de
lactato sanguíneo imediatamente e após 10min da irradiação. Participaram deste
estudo 40 voluntários, com idade entre 20 e 40 anos do gênero masculino. Os
voluntários foram divididos aleatoriamente em quatro grupos: controle, simulação,
laser imediato e laser 10min. A TLBI foi realizada com laser em 830nm, com
potência de 30mW, energia de 3J, durante um tempo de irradiação de 100
segundos, em toda a superfície do músculo bíceps braquial. Os dados foram
avaliados a fim de se obter a análise do desempenho muscular e taxa de lactato
sanguíneo. Conclui-se que os parâmetros adotados na TLBI aumentaram
significativamente a atividade muscular, principalmente após 10 minutos da
irradiação. Com relação aos intervalos testados pôde-se observar que o intervalo de
10min da TLBI até a realização do exercício proposto, apresentou menor taxa de
lactato sanguíneo pós-protocolo de fadiga.
Descritores: Terapia a laser de baixa intensidade, esforço físico e fadiga muscular.
EFFECT OF LOW-LEVEL LASER THERAPYON THE DESEMPENHO OF THE
MUSCULAR BICEPS BRACHIAL IN FITNESS PRACTITIONERS
ABSTRACT
Several resources are being used to gain muscle performance. Among them, the use
of steroids and anabolic (EA), which when consumed indiscriminately may favor the
onset of diseases and increase the risk of death of its members. For this reason,
there is a need to search for alternative tools that can improve performance without
causing damage. Among the alternatives to the performance increase is the low level
laser therapy (LLLT). However, the optimal parameters of radiation are not yet fully
known. The aim of this study was to analyze the effect of LLLT on the maximum
strength, power, resistance to muscle fatigue and blood lactate rate immediately and
10 minutes after irradiation. The study included 40 volunteers, aged between 20 and
40 years old male. The volunteers were randomly divided into four groups: control,
simulation, laser and laser immediate 10min. The LLLT was performed with 830 nm
laser with 30mW of power, energy 3J over a irradiation time of 100 seconds on the
entire surface of the biceps muscle. The data were evaluated to obtain the analysis
of the blood lactate and muscle performance rate. It was concluded that the
parameters adopted in LLLT significantly increased muscle activity, mainly after 10
minutes of irradiation. Regarding the tested intervals could be observed that the
range of 10 minutes of LLLT until the completion of the proposed exercise, showed a
lower rate of fatigue post protocol blood lactate.
Keywords: low-level laser therapy, physical exertion, and muscle fatigue.
.
Lista de figuras
Figura 1 - Principais tipos de análises realizadas pelo DI. ................................................... 26
Figura 2 - Fluxograma detalhado. ........................................................................................ 33
Figura 3 - Adipômetro da marca Lange. ............................................................................... 34
Figura 4 - EMG da marca EMG System do Brasil de dois canais, modelo EMG230c™ (BRA)
utilizado na pesquisa ........................................................................................................... 35
Figura 5 - Eletrodos diferenciais ativos da EMG System do Brasil e o local de fixação dos
eletrodos no músculo bíceps braquial. ................................................................................. 35
Figura 6 - Interface do programa EMGLAB com dados coletados pela pesquisa. ................ 36
Figura 7 - Equipamento de Laser (Twin Flex Evolution®, MMOptics, Classe 3b, registro
ANVISA 80051420014) e óculos de proteção utilizados na pesquisa. ................................. 37
Figura 8 - A) Delimitação dos pontos de irradiação no músculo do bíceps no total de 20
pontos de aplicação braquial; B) Papel milimetrado com perfurações a cada 2cm utilizado
para demarcação dos pontos a serem irradiados. ............................................................... 38
Figura 9 - Aplicação da TLBI na região do músculo bíceps braquial. ................................... 39
Figura 10 - Dinamômetro isocinético utilizado na pesquisa localizado no Laboratório de
Biodinâmica da Universidade do Vale do Paraíba- UNIVAP. ............................................... 39
Figura 11 - Voluntário posicionado no DI para realização do protocolo de fadiga. ............... 40
Figura 12 - Fluxograma do protocolo de fadiga. FO (Força máxima), PO (potência muscular),
IFM (índice de fadiga muscular). .......................................................................................... 41
Figura 13 - Material empregado para análise dos níveis de lactato sanguíneo. ................... 42
Figura 14 - Resultado da força máxima dos grupos controle, placebo, laser imediato e laser
10min. Dados expressos em média ± erro padrão. .............................................................. 45
Figura 15 - Resultado da Potência Muscular de todos os grupos. Dados expressos em
média ± erro padrão............................................................................................................. 45
Figura 16 - Resultado do IFM dos grupos controle, placebo, laser imediato e laser 10min.
Dados expressos em média ± erro padrão. ......................................................................... 46
Figura 17 - Resultado do RMS do teste de força máxima dos grupos controle, placebo, laser
imediato e laser 10min. Dados expressos em média ± erro padrão. .................................... 47
Figura 18 - Resultado do RMS no teste de potência muscular dos grupos controle, placebo,
laser imediato e laser 10min. Dados expressos em média ± erro padrão. ........................... 48
Figura 19 - Resultado do RMS no teste IFM dos grupos controle, placebo, laser imediato e
laser 10min. Dados expressos em média ± erro padrão. ..................................................... 49
Figura 20 - Resultado do lactato sanguíneo pós-irradiação e o protocolo de fadiga. Dados
expressos em média ± erro padrão...................................................................................... 50
Lista de Tabelas
Tabela 1 - Estudos que utilizaram a o lactato sanguíneo nos últimos anos.......................... 21
Tabela 2 - Estudos que utilizaram a TLBI na prevenção e tratamento da fadiga muscular nos
últimos seis anos. ................................................................................................................ 25
Tabela 3 - Estudos que utilizaram a dinamometria isocinética nos últimos anos.................. 28
Tabela 4 - Parâmetros do laser que foram empregados. ..................................................... 37
Lista de abreviaturas e siglas
A: Área
DE: Densidade de energia
DI: Dinamômetro isocinético
EA: Esteroides e anabolizantes
EMG: Eletromiografia de superfície
FM: Fadiga muscular
FO: Força máxima
HDL: High Density Lipoproteins (lipoproteínas de alta densidade)
IM: Imediato
IMC: Índice de massa corporal
IFM (%): Índice de fadiga muscular
Min: Minuto
NR: Não relatado
P: Potência
Par-Q: Physical Activity Readiness Questionnare (Questionário de Prontidão
para Atividade Física)
pH: Potencial hidrogeniônico
PO: Potência muscular
PO: Força máxima
T: Tempo
TCLE: Termo de consentimento livre e esclarecido
TLBI: Terapia a laser de baixa intensidade
TQF: demonstra o declive da curva de torque.
TR: Tempo do intervalo
TT: Trabalho Total
TTDF: Taxa de tempo de desenvolvimento de força
λ: Comprimento de onda
Ø: Diâmetro
SUMÁRIO
1
INTRODUÇÃO.................................................................................................. 15
1.2
MUSCULAÇÃO E O USO DE ESTEROIDES ANABOLIZANTES ................... 16
1.2 BÍCEPS BRAQUIAL.......................................................................................... 17
1.3 FORÇA MÁXIMA .............................................................................................. 18
1.4 POTÊNCIA MUSCULAR .................................................................................. 18
1.5 FADIGA MUSCULAR ....................................................................................... 18
1.6 LACTATO SANGUÍNEO ................................................................................... 20
1.7 ELETROMIOGRAFIA DE SUPERFÍCIE ........................................................... 21
1.8 LASER DE BAIXA INTENSIDADE E O DESEMPENHO ESPORTIVO ............ 23
1.9 DINAMÔMETRO ISOCINÉTICO ...................................................................... 26
2
OBJETIVOS ..................................................................................................... 29
2.1 OBJETIVO GERAL ........................................................................................... 29
2.1.2 Objetivos Específicos ....................................................................................... 29
3
METODOLOGIA ............................................................................................... 30
3.1 PARTICIPANTES DA PESQUISA .................................................................... 30
3.1.1 Critérios de inclusão ......................................................................................... 30
3.1.2 Critérios de exclusão ........................................................................................ 31
3.2 CLIMATIZAÇÃO ............................................................................................... 31
3.3 TAMANHO DA AMOSTRA ............................................................................... 32
3.4 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL ................................................................. 32
3.5 PROCEDIMENTOS DETALHADOS ................................................................. 34
3.5.1 Avaliação física e percentual de gordura.......................................................... 34
3.5.2 Eletromiógrafo .................................................................................................. 34
3.5.3 Análise do sinal do EMG .................................................................................. 36
3.5.4 Fototerapia ....................................................................................................... 36
3.5.5 Protocolo de indução da fadiga ........................................................................ 39
3.5.6 Lactímetro ........................................................................................................ 41
4
ANÁLISE ESTATÍSTICA .................................................................................. 43
5
RESULTADOS ................................................................................................. 44
5.1 RESULTADOS DO DINAMÔMETRO ISOCINÉTICO ....................................... 44
5.1.1 Resultado Força Máxima.................................................................................. 44
5.1.2 Resultado Potência Muscular ........................................................................... 45
5.1.3 Resultado do índice de fadiga muscular........................................................... 46
5.2 RESULTADOS ELETROMIOGRAFIA .............................................................. 46
5.2.1 Resultado do RMS no teste de força máxima .................................................. 47
5.2.2 Resultado do RMS no teste de potência muscular........................................... 47
5.2.3 Resultado do RMS no teste de IFM ................................................................. 48
5.3 LACTÍMETRO ................................................................................................... 49
5.3.1 Resultado do lactato sanguíneo pós-irradiação e protocolo de fadiga ............. 49
6
DISCUSSÃO..................................................................................................... 51
7
CONCLUSÃO ................................................................................................... 54
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 55
APÊNDICE A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO ... 69
APÊNDICE B - FICHA PARA AVALIAÇÃO FÍSICA........................................ 72
ANEXO A – Parecer Comitê de Ética em Pesquisa ...................................... 73
ANEXO B - ANAMNESE .................................................................................. 76
ANEXO C - TESTE PAR-Q (PHYSICAL ACTIVITY READINESS
QUESTIONARE) .............................................................................................. 79
15
1 INTRODUÇÃO
O treinamento resistido (treinamento com pesos), conhecido popularmente
como musculação, é uma das modalidades esportivas mais praticadas no mundo
inteiro (FERREIRA et al., 2014). Quando bem orientado e estruturado, o treinamento
pode causar melhoras significativas na coordenação motora e nas funções
cardiorrespiratórias. Além de auxiliar no aumento de força, potência, resistência e
massa muscular (DORNELES et al., 2012). Por isso, o treinamento resistido vem
sendo utilizado por muitos atletas de diversas modalidades para a melhora do
desempenho e diminuição das lesões. No entanto, a maioria dos praticantes de
musculação tem como objetivo a hipertrofia (aumento de massa muscular) para fins
estéticos (OLIVEIRA et al., 2006; JORGE et al., 2009; DORNELES et al., 2012).
A musculação se diferencia das demais modalidades esportivas, pois
possibilita a modelagem morfológica do corpo humano na esfera estética, na qual
seus praticantes conseguem determinar qual grupo de músculo que serão
aprimorados durante o treinamento (OLIVEIRA et al., 2006; JORGE et al., 2009;
DORNELES et al., 2012). Nas últimas décadas foi constatada uma crescente
importância atribuída à aparência corporal. O corpo tornou-se alvo de uma atenção
redobrada, fazendo com que homens e mulheres investissem cada vez mais tempo,
energia e recursos financeiros no consumo de bens e serviços destinados à
construção e manutenção do invólucro corporal (IRIART et al., 2009).
Em paralelo, o culto ao corpo tem aumentado a insatisfação das pessoas com
seus corpos, assim como o consumo das chamadas “drogas da imagem corporal”,
entre as quais se incluem os esteroides anabólicos androgênicos ou anabolizantes.
Estas drogas têm a capacidade de promover a diminuição da fadiga muscular (FM) e
aumento da massa muscular (IRIART et al., 2009). Consequentemente, o consumo
de esteroides anabolizantes em praticantes de musculação vem aumentando
gradualmente, resultando em um problema de saúde pública, pois o uso
indiscriminadamente causa uma série de efeitos colaterais. Recentemente, foi constatado que quase todos os usuários de esteroides anabolizantes apresentavam
algum efeito colateral, dentre eles, os mais comuns são acne, atrofia testicular,
retenção hídrica, alterações do humor e ginecomastia, sendo que o uso frequente e
irresponsável dessas drogas pode levar o indivíduo a óbito (CARDOZO FILHO,
16
2011; NICOLAU et al., 2011; FERREIRA et al., 2014). Por esse motivo, existe a
necessidade da busca de ferramentas alternativas que possam melhorar o
desempenho sem causar danos e consequentemente ajudar na hipertrofia. Dentre
essas alternativas para o aumento de desempenho e diminuição da FM, encontra-se
a terapia a laser de baixa intensidade (TLBI) (COSTA et al., 2014). A TLBI pode
ativar alguns componentes que fazem parte da estrutura celular, por meio da
modulação de reações bioquímicas (CHAVANTES et al., 2009) e também pode
facilitar a remoção do lactato sanguíneo reduzindo os danos musculares,
proporcionando um melhor desempenho (BARONI et al., 2010). Estudos
demonstram que essas reações bioquímicas podem melhorar o desempenho
muscular e retardar o processo de fadiga muscular (FM) (LEAL JR et al., 2009a,
2009b e 2010a; KELENCZ et al., 2010; VIERA et al., 2012; COSTA et al., 2014).
Contudo, os parâmetros ideais de irradiação para aumento do desempenho não
estão totalmente estabelecido. Dentre esses parâmetros encontra-se o intervalo
entre o momento da aplicação do laser até o momento da realização do exercício.
Estudos divergem sobre qual é o intervalo ideal entre o laser e o exercício para o
aumento do desempenho e diminuição da FM e não há na literatura estudos que
analise diferentes tempos de intervalo no mesmo teste em humanos. AlbuquerquePontes et al. (2015) encontraram algumas diferenças significativas em um estudo
realizado com animais, onde testou diferentes tempos de intervalo, comprovando
assim a importância deste parâmetro para o sucesso da aplicação. Deste modo, o
objetivo do presente estudo é comparar diferentes intervalos do momento da
aplicação da TLBI até o momento do exercício.
1.2 MUSCULAÇÃO E O USO DE ESTEROIDES ANABOLIZANTES
Qual o custo que se paga por um corpo “ideal”? Partindo-se deste
questionamento, percebe-se que na sociedade atual o corpo tem sido cada vez
mais, considerado um objeto passível de modelagem. Com isso os esteroides e
anabolizantes (EA) vem sendo utilizado como uma maneira mais fácil e viável para
modelar o corpo e aumentar o desempenho (SANTOS et al. 2006). Os EA são
drogas sinteticamente derivadas da testosterona, o hormônio sexual masculino
(VENÂNCIO et al., 2010).
17
O uso dos EA vem se tornando um problema de saúde pública ao longo dos
últimos anos (NICOLAU et al., 2011). Nos anos 50, surgiram na literatura os
primeiros relatos de abuso de EA para fins não terapêuticos, ocorridos em atletas
russos de ambos os sexos. Desde então, os hormônios andrógeno-anabolizantes
vêm sendo utilizados usualmente em pessoas com boas condições de saúde, para
aumentar a massa e a potência muscular, além da busca da melhora da aparência
física e da auto-estima (MACEDO et al., 1998). Porém a aparência de um corpo
saudável com o uso dos EA é apenas superficial, uma vez que pesquisas já
destacaram os efeitos adversos causados pelo uso inadequado dos EA (SANTOS et
al., 2006). Entre os efeitos adversos já estudados, observou-se que no sistema
cardiovascular pode ocorrer redução da High Density Lipoproteins (HDL), trombose
e arritmia, além da elevação da pressão arterial, resultando aumento do risco de
doenças agudas do miocárdio, como o infarto. No fígado, constatou-se
hepatotoxicidade e câncer (SANTOS et al., 2006; FERREIRA et al., 2014). Quanto
aos problemas dermatológicos detectados estão as acnes, o excesso de pelos e as
estrias (SANTOS et al., 2006).
Os anabolizantes podem também alterar o sistema reprodutor, causando a
hipertrofia da próstata, ginecomastia e a impotência sexual nos homens. Nas
mulheres é observado o engrossamento da voz, a hipertrofia do clitóris e
irregularidades no ciclo menstrual (SANTOS et al., 2006; FERREIRA et al., 2014).
Atualmente, nos EUA, estima-se que haja 3,5 milhões de usuários de EA e que
aproximadamente 3% dos jovens norte-americanos já fizeram uso dessa classe de
drogas em algum período da vida. No Brasil, o levantamento anual sobre o uso de
drogas psicotrópicas pelos jovens brasileiros em idade escolar, nas principais
capitais brasileiras, demonstrou que aproximadamente 2% deles já haviam feito uso
dos EA (VENÂNCIO et al., 2010).
1.2 BÍCEPS BRAQUIAL
O músculo bíceps braquial é o principal músculo envolvido na flexão do
cotovelo (SIMÃO et al., 2001; BOSSI, 2008; JORGE et al., 2009). Este músculo é
dividido em duas porção a cabeça curta que tem como origem a ápice do processo
coracóide da escápula e a cabeça longa que tem como origem o tubérculo
18
supraglenóideo da escápula, ambas têm sua inserção na tuberosidade do radio e
aponeurose do bíceps braquial (BERSANETTI, 2014). O músculo Bíceps braquial
tem composição predominante de fibras do tipo II, sendo fundamentais na ação de
inúmeras atividades de vida diária, técnicas esportivas e movimentos ocupacionais
em diversas profissões (BACK et al., 2008; CALLEGARI et al., 2011). Essas fibras
são conhecidas como fibras rápidas ou brancas e tem como características a alta
hidrólise de adenosina trifosfato (ATP) e alta velocidade de encurtamento. Estas
características contribuem para elevar o torque e consequentemente a força,
diferentemente das fibras do tipo I que produzem menos força, porém são mais
resistentes a fadiga muscular (BACK et al., 2008; BOSSI, 2008).
1.3 FORÇA MÁXIMA
A força muscular representa um dos principais componentes da aptidão física,
e muitos são os estudos que ressaltam a importância em diversos campos de
conhecimento (FARIAS et al., 2012). Este componente reflete a capacidade do
músculo em produzir torque, e a força máxima é a expressão mais elevada deste
componente, pois ela pode ser definida como o torque máximo obtido por um único
músculo ou grupos musculares em determinado movimento (BOSSI, 2011).
1.4 POTÊNCIA MUSCULAR
A potência muscular é um parâmetro de desempenho que se relaciona com a
média de tempo da taxa de trabalho realizado, enquanto que a força muscular reflete
a capacidade do músculo em produzir torque. A potência muscular é o produto da
força versus a velocidade, e relaciona-se com a produção rápida de torque ou de
força (LIMA, 2013).
1.5 FADIGA MUSCULAR
A Fadiga Muscular (FM) vem sendo estudada por muitos anos devido a sua
importância no desempenho esportiva. Esta apresenta etiologia multifatorial que
promove a redução significativa da força e do desempenho esportivo, sendo assim a
19
FM é o principal fator limitante do desempenho esportiva e do aumento de massa
muscular (MACIEL, 2012). A FM é um processo complexo que envolve elementos
fisiológicos, biomecânicos e psicológicos (LEAL Jr. et al., 2010).
Atualmente as manifestações de FM têm sido associadas ao declínio da força
gerada durante e após exercícios submáximos e máximos. As principais
características da FM são: a) a incapacidade de manter uma determinada
intensidade; b) a diminuição da velocidade de contração; c) o aumento do tempo de
relaxamento muscular (MACIEL et al., 2013).
A FM está associada a fatores metabólicos que podem afetar o sistema
nervoso central (fadiga central) e o sistema muscular (fadiga periférica)
(DIEFENTHAELER et al., 2008; MAIA et al., 2009; MACIEL et al., 2013). A Fadiga
de origem central é conhecida como uma falha voluntária ou involuntária na
condução do impulso que promove uma redução do número de unidades motoras
ativas e também uma diminuição de frequência de disparos dos motoneurônios
(ASCENSÃO et al., 2003; MACIEL, 2012). A fadiga periférica resulta na diminuição
da eficiência das unidades contráteis do músculo, resultando em perca de eficiência
do movimento (GREEN, 1995; MCLESTER, 1997; ASENSÃO et al., 2003). Entre as
principais causas relatadas da perda de eficiência, estão as alterações de potencial
hidrogênico (pH), da temperatura, do fluxo sanguíneo, a perda da homeostasia dos
íons cálcio, lesão muscular focal, e alteração da cinética de alguns íons nos meios
intra e extracelular, como o potássio, sódio, cloro e magnésio, além da acumulação
de produtos do metabolismo celular resultantes da hidrólise da adenosina trifosfato
(GANDEVIA et al., 1995; JARIC et al., 1999; RIBEIRO et al., 2008). Outro dos
fatores atualmente discutidos como possível agente da FM é a acidose metabólica
induzida pelo exercício, com especial destaque para o resultante do exercício de
curta duração e de alta intensidade conhecido por ácido lático (ASCENSÃO et al.,
2003, MACIEL et al., 2013). Em excesso a FM pode prejudicar a recuperação
muscular, resultando em quadros frequentes de lesões musculares, além de
propiciar o decaimento do desempenho muscular de atletas de alto desempenho e
praticantes de exercícios físicos (ASCENSÃO et al., 2003). Apesar dessas
definições não existe um consenso sobre os mecanismos do processo de fadiga na
literatura, seja ela de origem periférica ou central (SANTOS et al., 2010).
20
1.6 LACTATO SANGUÍNEO
O Lactato sanguíneo é um dos componentes mais discutidos na literatura e
está totalmente relacionado com a FM e, por sua vez, com o desempenho esportiva.
Muitos são os questionamentos sobre a relação da FM e sobre sua origem. Mesmo
com tantos questionamentos o lactato sanguíneo é um dos componentes
bioquímicos mais investigados na literatura (MACIEL, 2012). Segundo Guyton e Hall
(2011) o lactato é uma substância produzida naturalmente pelo corpo humano e
funciona como um marcador bioquímico da FM. Em estado de repouso a
concentração de lactato no sangue é de aproximadamente 2mmol/L.
A principal fonte de produção de lactato é o glicogênio. Através de uma
cascata bioquímica, o glicogênio quebra-se em piruvato fazendo com que haja
predominância de energia anaeróbia (sem auxílio do oxigênio). Quando o piruvato
quebra-se com o auxílio do oxigênio produz-se ainda mais energia, denominando-se
de predominância metabólica aeróbia (com o auxílio do oxigênio). Porém quando as
células perdem a capacidade de gerar energia o piruvato se quebra e se transforma
em lactato. Este então seria um indicador e possível causador da FM. Nos últimos
anos, muitos trabalhos de investigação sobre a TLBI em musculatura esquelética
têm empregado o lactato sanguíneo como elemento de análise da FM (MUÑOZ et
al., 2013).
Maciel et al. (2013) constatou que a TLBI promoveu a manutenção dos níveis
de lactato sanguíneo após atividade física intensa. Segundo Lopes-Martins et al.
(2006) o laser no infravermelho, utilizado antes da atividade física prolongada ou de
alta intensidade pode aumentar a remoção de lactato. Hauck (2012) não encontrou
diferenças significativas dos níveis de lactato em sua pesquisa, o mesmo resultado
foi obtido por Muñoz et al., (2013), ambos com musculatura diferente da utilizada por
Maciel et al. (2013). Entretanto, a grande maioria dos trabalhos que utilizam o lactato
sanguíneo como marcador bioquímico para a FM, não estão relacionados com a
TLBI (tabela 1).
21
Tabela 1 - Estudos que utilizaram a o lactato sanguíneo nos últimos anos.
Tempo referente
Autor
Modelo
Local da coleta
Alteração dos
Tipo de
níveis
exercício
Sim
Luta
Pré (im)/ pós (im)
Sim
Bicicleta
Pré (im)/ pós (im)
Não
Corrida
Não
Corrida
Sim
Futebol
Sim
NR
Não
Bicicleta
Sim
NR
Sim
Bicicleta
Sim
_____
Sim
Luta
Sim
Corrida
ao exercício
(pré/pós)
Pré (uma
Barbas et al., 2011
Atletas
Veia antecubital
semana)/pós (1ª e
5ª semana)
Dedo
Goto et al., 2011
Atletas
Koehler et al., 2011
Atletas
Veia antecubital
Pelicer et al., 2011
Sedentários
Orelha (capilar)
Russel et al., 2011
Atletas
Veia antecubital
Schlader et al., 2011
Atletas
Veia antecubital
Seo et al., 2011
Atletas
Veia antecubital
Stirn et al., 2011
NR
Tenan et al., 2011
Atletas
Muñoz et al., 2013
Sedentários
(capilar)
Orelha
(capilar)
Veia antecubital
Pré (30min)/ pós
(1, 3 e 5min)
Pós(15,30,45,60,7
5 e 90 min)
Pós 3 min
Pré (im) pós (15 e
25 min)
Pré 3min.
Pré (5min) pós
(5min)
Dedo
Pré (im) e pós (5
(capilar)
min)
Silva et al., 2013
Atletas
Orelha (capilar)
Fraga et al., 2014
Atletas
Orelha (capilar)
Pré (im) e pós
(im)
Pré (im) e pós
(30,120 min)
Legenda: im- imediato; min- minuto; NR- Não relatado.
1.7 ELETROMIOGRAFIA DE SUPERFÍCIE
A eletromiografia de superfície (EMG) é uma ferramenta que apresenta uma
ampla aplicabilidade, podendo ser utilizada em pesquisas médicas, na área de
reabilitação e na ciência do esporte (MACIEL et al., 2013). Por meio do EMG é
22
possível compreender a musculatura esquelética por meio da análise de potenciais
elétricos. Essa ferramenta permite observar o grau e a duração da atividade
muscular, a ocorrência de FM e as alterações das unidades motoras (FERREIRA et
al., 2010), sendo possível empregar diferentes parâmetros e formas de análise
(HAUCK, 2012). Neste sentido, EMG de superfície tem sido utilizada como um
indicador fisiológico da FM em diferentes tipos de exercícios (OKANO et al., 2005).
Segundo De Luca et al. (2002) e por Muñoz et al. (2013) a partir de um sinal
da EMG, pode-se constatar o início da ativação muscular, avaliar a força produzida
pelo músculo, identificar o índice do processamento da FM e obter informações
sobre a contribuição de força de músculos individuais, bem como os grupamentos
musculares. A EMG é uma técnica não invasiva, que não interfere na função natural
dos músculos Muñoz et al. (2013). Entretanto, para a obtenção de informações
significativas do sinal da EMG é necessária uma atenção especial aos
procedimentos de coleta do sinal, pois diversas variáveis podem influenciar o sinal
de EMG, como por exemplo, a má colocação de eletrodos, o excesso de pelos,
espessura do tecido adiposo, temperatura da pele e o tipo de movimento, ou seja,
isométrico ou dinâmico (ERVILHA et al.,1998; MUÑOZ et al., 2012; HERPICH et al.,
2014). Também é necessário o emprego de ferramentas matemáticas que
possibilitam maior confiabilidade no processamento dos sinais e na interpretação
dos dados (RIBEIRO, 2009; COSTA et al., 2014).
A maioria dos estudos na área esportiva, os quais empregam a EMG como
método de análise, utilizam movimentos isométricos, devido ao melhor controle de
variáveis que possam interferir na coleta de dados. Porém, os movimentos
isométricos não se aproximam da realidade dos desportos, que são realizados em
sua maioria por meio de movimentos dinâmicos. As investigações com contrações
dinâmicas são mais escassas, pois as variáveis do EMG nestas condições podem
ser dificultadas em virtude do movimento (RIBEIRO, 2009).
Muitos estudos têm utilizado a EMG para a análise dos efeitos da TLBI na
prevenção de FM e para o aumento do desempenho muscular (MACIEL et al., 2013,
MACIEL et al., 2014; COSTA et al., 2014).
23
1.8 LASER DE BAIXA INTENSIDADE E O DESEMPENHO ESPORTIVO
Os aparelhos de laser (light amplification by stimulated emission of radation)
são capazes de produzir radiação eletromagnética em bandas espectrais
extremamente finas, campos eletromagnéticos de alta frequência (ordem de
terahertz) e coerentes. Em TLBI os comprimentos de onda mais comumente
empregados encontram-se entre a região do visível e do infravermelho próximo no
espectro eletromagnético (LIZARELLI, 2010). É considerada TLBI quando são
empregados equipamentos com potência menor que 500 mW e áreas de irradiação
entre 0,5 a 1cm2 (CHAVANTES et al., 2009; PINHEIRO et al., 2010).
A TLBI tem sido amplamente divulgada nos meios científicos e clínicos,
devido ao seu efeito positivo na diminuição da dor, controle nos processos
inflamatórios e também no aumento do desempenho muscular (PINHEIRO et al.,
2010; FERRARESI et al., 2015;). Essa terapia proporciona um efeito fotomodulador
que não gera danos ao tecido biológico (GARCEZ et al., 2012).
No processo de contração muscular uma grande quantidade de moléculas de
Adenosina trifosfato (ATP) são degradadas, formando Adenosina difosfato (ADP)
para fornecimento de energia para a atividade física. Sendo assim, quanto maior a
quantidade de trabalho realizado pelo músculo esquelético, maior será a quantidade
de ATP degradado (GUYTON; HALL, 2011). Com a TLBI, a energia da célula pode
ser alterada, elevando-se os níveis de ATP disponíveis no tecido, por meio da
fosforilação oxidativa. As mitocôndrias possuem fotorreceptores (citocromo c
oxidase) que ao receberem a TLBI, promovem o aumento da síntese de ATP
(KARU, 1988). Segundo autores a TLBI pode promover a prevenção de FM devido
a, principalmente, este aporte energético adicional (LEAL Jr. et al., 2010; ALMEIDA,
et al., 2012; MACIEL et al., 2013; COSTA et al., 2014 ).
Os comprimentos de onda mais utilizados na TLBI estão na faixa do vermelho
(630 a ~700nm) e infravermelho próximo (~700 a 940nm). O laser na faixa do
vermelho tem baixa penetração, mas pelo mecanismo de absorção o qual ele
interage com o tecido biológico, é indicado para uso superficial como cicatrização e
drenagem local. O laser no infravermelho, que por sua vez penetra mais por interagir
predominantemente com membranas celulares, tem sido o comprimento de onda
24
mais utilizado para reparos ósseos e para analgesia imediata e temporária. (Muñoz
et al., 2013).
Dentre os mecanismos básicos da TLBI encontra-se o aumento da
microcirculação periférica, da síntese de ATP, do gradiente iônico, da liberação de
endorfinas e do metabolismo celular (KARU et al., 2001; GARCEZ et al., 2012).
Segundo Podbielski et al. (2006) o efeito da TLBI pode acelerar a proliferação
de células miogênicas e o processo de regeneração muscular, sugerindo uma
fagocitose mais eficiente de células sanguíneas, podendo também auxiliar na
remoção de metabólicos e no aumento de aporte sanguíneo gerando uma
vasodilatação local e contribuindo para sínteses de ATP, aumentando a resistência
do músculo a fadiga e consequentemente a melhora do desempenho. Entretanto,
para que os benefícios da TLBI sejam obtidos é necessário que sejam consideradas
características do tecido alvo e de dos parâmetros de irradiação como comprimento
de onda, potência empregada e intervalo após o momento da aplicação até o
exercício proposto, entre outros (FERARESSI et al., 2015).
A tabela 2 apresenta um levantamento bibliográfico de estudos que utilizaram
a TLBI na prevenção e/ou tratamento da fadiga muscular e desempenho, obtidos a
partir das principais bases de dados, entre os anos de 2010 e 2015.
25
Tabela 2 - Estudos que utilizaram a TLBI na prevenção e tratamento da fadiga
muscular nos últimos seis anos.
Autor
Modelo
Terapia
Músculo
λ(nm)
Baroni, 2010
Homens
LED
Quadríceps
660
Leal Jr. et al., 2010
Homens
NR
Tibial anterior
655
Leal Jr. et al., 2011
Homens
LED
Quadríceps
Almeida et al., 2011
Ratos
Laser
Tibial anterior
Almeida et al., 2012
Homens
Laser
Bíceps braquial
Muñoz et al., 2013
Homens
Laser
Masseter
Higashi et al., 2013
Mulheres
Laser
Bíceps braquial
Maciel et al., 2013
Mulheres
NR
Toma et al., 2013
Mulheres
Laser
Alves et al., 2014
Homens
Laser
Costa et al., 2014
Mulheres
Laser
Gomes et al., 2014
Homens
Laser
Maciel et al., 2014
Mulheres
Oliveira et al., 2014
Reis et al., 2014
Dose
Intervalo
Efeito
NR
2’
+
2,4
5’
0
0,3
NR
+
5
NR’
+
5
3
+
3
NR
+
808
7
NR
0
Tríceps sural
830
3
NR
0
Reto femoral
808
7
NR
+
850
14
NR
+
630
3
5’
+
Quadríceps
810
NR
NR
+
Laser
Tibial anterior
780
3
3’
+
Homens
Laser
NR
810
3
NR
+
Homens
Laser
Quadríceps
830
0,6
NR
+
Ratos
Laser
Tibial anterior
1
NR
+
Ferraresi et al., 2015
Ratos
LED
Kakihata et al., 2015
Homens
Albuquerque et al.,
2015
Quadríceps e
gastrocnêmico
Temporal e
masseter
660 e
850
904
660 e
830
780 e
880
660,830,
905
(J)
Sóleo e
630 e
gastrocnêmico
850
Laser
Tríceps sural
660
NR
NR
0
Laser
NR
880
4,77
NR
+
7,2
5’, 3h, 6h
e 24h
+
Homens
Reis et al., 2015
e
Mulheres
Legenda: λ(nm)= Comprimento de onda em nanômetro; NR=não relatado pelo estudo; +=
Efeito positivo; 0=efeito nulo; LED- Light Emitting Diode.
26
1.9 DINAMÔMETRO ISOCINÉTICO
O Dinamômetro Isocinético (DI) é um equipamento no qual pode ser avaliada
a força, a resistência e a potência muscular de diversos grupos musculares,
podendo fazer diferentes tipos de análises (figura 1) de forma isocinética, isotônica
ou isométrica (MACIEL et al., 2013).
Figura 1 - Principais tipos de análises realizadas pelo DI.
Fonte: Autor.
O dinamômetro fornece resistência ao movimento articular ao longo de uma
determinada amplitude. Esta resistência varia proporcionalmente a força exercida
pelo voluntário. Assim, o dinamômetro impede que a velocidade do movimento
ultrapasse um valor pré-determinado. Esta tecnologia permite que a musculatura
produza força máxima em todos os pontos de amplitude (tanto em contrações
concêntricas, quanto excêntricas). Esses testes são denominados de isocinéticos
(AQUINO et al., 2007). Essa ferramenta permite a realização das análises: a) do pico
27
de torque (PT) ou força máxima (FO); b) do trabalho total (TT); c) da potência
muscular (PO); d) do trabalho total da série (TTS); e) do índice de fadiga muscular
(IFM); f) da taxa de tempo de desenvolvimento da força (TTDF); g) da taxa de queda
da força (TQF).
As análises abrangem os seguintes aspectos:
•
PT ou FO (N.m): representa a força máxima desenvolvida pelo músculo
medida em Newton por metro
•
TT (J): reflete o torque desenvolvido em toda amplitude de movimento medida
em Joules.
•
P (W): potência trabalho muscular por um período de tempo, medida em
Watts.
•
TTS (J): soma do trabalho desenvolvido em 20 repetições medida em Joules.
•
IFM (%): Índice de fadiga muscular, representa a queda de desempenho ao
longo da série realizada
•
TTDF: avalia a rapidez em que o torque é atingido.
•
TQF: demonstra o declive da curva de torque.
O DI tem sido amplamente empregado em vários estudos para a avaliação de
grupos musculares em atletas das mais diversas modalidades esportivas (BARONI
et al., 2010; CAMPOS et al., 2015; LUNA et al., 2015). Fatores como a estabilização
do voluntário, amplitude de movimento e escolha de um protocolo inadequado
podem causar equívoco na interpretação de dados (MACIEL, et al., 2013).
Nos estudos de Berton et al. (2012) e Silva et al. (2012) o dinamômetro foi
empregado para a avaliação da força máxima e da potência muscular no bíceps
braquial. Na tabela 3 é possível observar o emprego dessa ferramenta por diversos
autores nos últimos anos.
28
Tabela 3 - Estudos que utilizaram a dinamometria isocinética nos últimos anos.
Autor
Baroni, 2010
Músculo estudado
Análise fisiológica
Quadríceps
Resistência muscular
Leal Jr. et al., 2010
Tibial anterior
Lustosa et al., 2010
Extensores do joelho
Secchi et al., 2010
Extensores e flexores de tronco
Silva et al., 2011
Bastiani et al., 2012
Berton et al., 2012
Silva et al., 2012
Machado et al., 2012
Quadríceps
Extensores e flexores do joelho
Bíceps braquial
Bíceps e tríceps braquial
Extensores e flexores do joelho
Maciel et al., 2013
Tibial anterior
Weber et al., 2012
Quadríceps
Da Silva et al., 2014
Rotadores internos do ombro
Campos et al., 2015
Extensores e flexores do joelho
Garcia et al., 2015
Extensores e flexores do joelho
Luna et al., 2015
Tibial anterior
Marâes et al., 2015
Extensores e flexores do quadril
Milanezi et al., 2015
Tibial anterior
Souza et al., 2015
Extensores do joelho
Força Máxima e índice de
fadiga muscular
Força máxima e potência
muscular
Força máxima, potência e
resistência muscular
Índice de fadiga muscular
Força máxima, potência e
resistência muscular
Força máxima
Força máxima e potência
muscular
Força máxima e potência
muscular
Força máxima e índice de
fadiga muscular
Força máxima
Força máxima e potência
muscular
Força máxima, potência e
resistência muscular
Força máxima e resistência
muscular
Força máxima e resistência
muscular
Força máxima
Força máxima e potência
muscular
Força máxima e potência
muscular
29
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
O objetivo do presente estudo é analisar dois intervalos diferentes entre o
momento da TLBI e o momento do exercício físico.
2.1.2 Objetivos Específicos
Avaliar o efeito da TLBI imediatamente e após 10 minutos de intervalo ao
término da aplicação até o momento do teste físico no músculo bíceps braquial
quanto:
- à força máxima (dinamômetro isocinético);
- à potência muscular (dinamômetro isocinético);
- ao índice de fadiga muscular (dinamômetro isocinético);
- aos níveis de lactato sanguíneo antes e após o protocolo de fadiga (lactímetro);
- à ativação elétrica (RMS) do músculo bíceps braquial mensurado em 3 momentos
diferente (eletromiografia).
30
3 METODOLOGIA
Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e, Pesquisa com Seres
Humanos da Universidade do Vale do Paraíba sob o número 48947315.7.0000.5503
(Anexo 1). Os voluntários foram informados dos procedimentos antecipadamente ao
experimento. Uma vez convidado e tendo assinado o Termo de Consentimento Livre
e Esclarecido (TCLE) (Apêndice 1), o voluntário foi incluído no processo de
recrutamento para o estudo.
3.1 PARTICIPANTES DA PESQUISA
Foram indivíduos do gênero masculino com idade entre 20 e 40 anos
(MUÑOZ et al., 2008; LEAL et al., 2010; BERTON et al., 2012), que realizam
atividades de musculação na academia denominada Eko Academia de Ginástica
LTDA ME, sobre o CNPJ.08.643.024/0001-70, localizada na avenida Siqueira
Campos, 875 na cidade de Jacareí/SP. Os participantes foram recrutados e os
dados obtidos a partir de uma anamnese (Anexo 2). Na avaliação física foi
identificado o índice de massa corporal (IMC) (peso/altura2). Após a anamnese foi
aplicado o teste Par-Q (Physical Activity Readiness Questionare) (Anexo 3). Estas
avaliações tiveram como objetivo de classificar os voluntários dentro dos critérios de
inclusão e exclusão (SIMÃO et al., 2001; MONTEIRO et al., 2005; OLIVEIRA et al.,
2007). De 80 voluntários convidados para a seleção, foram recrutados 40 voluntários
para o estudo, os quais se encontravam dentro dos critérios estabelecidos para a
pesquisa.
3.1.1 Critérios de inclusão
Os critérios de inclusão foram estabelecidos com base em estudos prévios
(DIEFENTHAELER et al., 2007; MUÑOZ et al., 2008; BARONI et al., 2010; BARONI
et al., 2010; LEAL et al., 2010a; CALLEGARI et al., 2011; JALALVAND et al., 2012;
BERTON et al., 2012) visando manter o mais homogêneo possível a amostra. Os
participantes da pesquisa deverão:
- Ser do gênero masculino;
31
- Possuir idade entre 20 e 40 anos;
- Ser caucasiano;
- Ser praticante de musculação por um período mínimo de 2 anos, com uma
carga superior a 4 horas de treinos semanais;
- Ser destro;
- Ser saudável;
- Ter um resultado de 20 a 30 kg no teste de 1-RM no exercício rosca bíceps;
- O IMC < que 25kg/m2, pois os índices superiores a 25kg/m2, podem
prejudicar a leitura do sinal eletromiográfico (EMG) (HERPICH et al., 2014; De
LUCA, 1997).
- Estar de acordo com Termo de Consentimento Livre e Esclarecedor, após o
esclarecimento sobre a pesquisa.
3.1.2 Critérios de exclusão
Foram excluídos do estudo indivíduos com histórico de lesão neuromuscular,
osteomioarticular, neurodegenerativa ou infecciosa, ou que realizaram alguma
cirurgia com menos de 24 meses de recuperação e indivíduos com outras
comorbidades (insuficiência cardíaca, doenças neoplásicas, doenças restritivas,
entre outras).
3.2 CLIMATIZAÇÃO
O estudo foi realizado no Laboratório de Biodinâmica e no Centro de
laserterapia e fotobiologia da Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP). O
laboratório foi climatizado em temperatura de 22°C (VIEIRA, 2011).
32
3.3 TAMANHO DA AMOSTRA
O tamanho da amostra foi calculado considerando α = 0,05 (5% de chance de
erro do tipo I) (OLIVEIRA et al., 2014) e β = 0,95 (95% do poder da amostra) e os
dados do índice de fadiga dos músculos extensores do joelho relatados no estudo
de Vieira et al. (2014). O número mínimo para cada grupo foi determinado para ser 5
voluntários, os quais 5 participantes foram adicionados para compensar possíveis
desistências durante o estudo, totalizando 10 indivíduos por grupo (ALMEIDA et al.,
2012) e 40 participantes em todo o estudo. Este cálculo foi realizado utilizando os
princípios de Armitage e Berry (1987), disponibilizado pela plataforma online do
Laboratório de Epidemiologia e Estatística da Universidade de São Paulo (2015).
3.4 DELINEAMENTO EXPERIMENTAL
No presente estudo clínico randomizado controlado tanto o operador quanto o
voluntário não sabiam se o equipamento de laser estava ligado ou não
estabelecendo assim um protocolo duplo-cego.
Foram selecionados 40 voluntários conforme os critérios e inclusão. Estes
foram aleatoriamente distribuídos em quatro grupos os quais receberam os
seguintes tratamentos:
•
Grupo Controle (n=10): não recebeu nenhum tipo de tratamento, antes da
realização do protocolo de fadiga no dinamômetro isocinético (DI).
•
Grupo Placebo (n=10): recebeu o tratamento com o laser desligado
(simulação) e após 10 minutos de intervalo, realizou o protocolo de fadiga no
DI.
•
Grupo Laser Imediato (n=10): recebeu o tratamento com o laser e
imediatamente após, sem intervalo, realizou o protocolo de fadiga no DI.
•
Grupo Laser 10min (n=10): recebeu o tratamento com o laser e após 10
minutos de intervalo, realizou o protocolo de fadiga no DI.
A diferença entre os grupos laser imediato e laser 10 min, foi o tempo de
intervalo entre a irradiação e o protocolo de fadiga no DI.
33
Os voluntários compareceram apenas um dia no laboratório, o qual foi
dividido em 4 etapas:
•
Primeira etapa- foi realizada a avaliação física (inicial) para todos os grupos
e também foi realizado o primeiro teste de lactato sanguíneo.
•
Segunda etapa- Os voluntários do grupo placebo, laser imediato e laser 10
min foram preparados para receber a terapia (simulação ou laser), com as
demarcações realizadas na pele sobre a região do músculo bíceps braquial
no braço direito.No grupo placebo foi realizada apenas uma simulação da
irradiação. O grupo controle não recebeu irradiação do laser.
•
Terceira etapa- Os quatro grupos realizaram o protocolo de fadiga no DI,
sendo coletados os sinais elétricos do músculo bíceps braquial por meio da
eletromiografia de superfície.
•
Quarta etapa- Após 5 min foi realizado o segundo teste de lactato sanguíneo
em todos os grupos.
O detalhamento de cada etapa está representado no fluxograma (figura 2).
Figura 2 - Fluxograma detalhado.
Fonte: O autor
34
3.5 PROCEDIMENTOS DETALHADOS
3.5.1 Avaliação física e percentual de gordura
Para avaliação do percentual de gordura corporal, foi utilizado um adipômetro
da marca Lange (figura 2) com resolução de 1mm e precisão constante de 10g/mm².
Foi seguido o protocolo de sete dobras cutâneas de Jackson e Pollock (1978)
(Apêndice 2). Por meio desse protocolo é possível realizar um cálculo para análise
da densidade corporal em homens com idade entre 18 e 61 anos. Para realizar o
cálculo é necessário identificar sete dobras cutâneas, sendo estas a subescapular, a
tricipital, a abdominal, a suprailíaca, do quadríceps, a peitoral e a axilar média. Com
os valores obtidos através do adipômetro, foi possível realizar o cálculo do
percentual de gordura corporal do indivíduo através da fórmula de Siri (1961).
Estes dados foram utilizados para a estatística da composição da amostra.
Figura 3 - Adipômetro da marca Lange.
3.5.2 Eletromiógrafo
A atividade muscular foi mensurada por meio de um eletromiógrafo de
superfície da marca EMG System do Brasil de dois canais, modelo EMG230c™
(BRA), com frequência de amostragem de 2000Hz e filtro de passa-banda de 20Hz e
500Hz, sendo o modo de rejeição comum superior que 120 dB (Figura 4).
35
Figura 4 - EMG da marca EMG System do Brasil de dois canais, modelo EMG230c™
(BRA) utilizado na pesquisa
Foram utilizados eletrodos bipolares tipo Double descartável de polietileno
com adesivo medicinal hipoalérgico, cloreto de prata e composto de hidrogel
condutor pré-pastado aderente (MEDITRACE®, USA) e contato bipolar de Ag/AgCl
(prata/cloreto de prata). A distância entre os eletrodos foi de 20mm (centro a centro),
colocado no ventre muscular do bíceps braquial de acordo com o protocolo SENIAM.
A figura 5 mostra os eletrodos bipolares que foram utilizados.
Figura 5 - Eletrodos diferenciais ativos da EMG System do Brasil e o local de fixação
dos eletrodos no músculo bíceps braquial.
Fonte: SENIAM.
36
Para aquisição dos dados foi utilizado o programa EMGLAB (Figura 6).
Foram coletados os sinais elétricos do músculo bíceps braquial por 10 segundos em
cada série de flexão e extensão do cotovelo no DI.
Figura 6 - Interface do programa EMGLAB com dados coletados pela pesquisa.
3.5.3 Análise do sinal do EMG
A análise dos dados da EMG foi feita com o auxílio do programa
EMGWORKS ANALYSIS 3.1.5. Avaliou-se o recrutamento muscular do bíceps com
a frequência de amostragem 2000Hz, filtro de passa-banda de 20Hz e 500Hz de
classe Butteworth, sendo o modo de rejeição comum superior que 120dB a
normalização dos dados foi feita através do método do pico dinâmico.
3.5.4 Fototerapia
O bíceps braquial foi o músculo irradiado. Ele é o principal músculo no
movimento de flexão do cotovelo (BOSSI, 2008; SIMÃO et al., 2001; JORGE et al.,
2009). Foi utilizado um laser (Twin Flex Evolution®, MMOptics, Classe 3b, registro
ANVISA 80051420014) (Figura 7).
37
Figura 7 - Equipamento de Laser (Twin Flex Evolution®, MMOptics, Classe 3b, registro
ANVISA 80051420014) e óculos de proteção utilizados na pesquisa.
Os parâmetros de irradiação (tabela 4) foram determinados com base em
estudos prévios, os quais utilizaram a fototerapia sobre a musculatura esquelética
(LEAL Jr. et al., 2009b, 2009c, 2010b e 2011; BARONI et al., 2010, ALMEIDA et al.,
2012 , HOTTA et al., 2010; KATSOULIS et al., 2010).
Tabela 4 - Parâmetros do laser que foram empregados.
Parâmetros
Laser imediato
Laser 10min
λ (nm)
830
830
A (cm2)
0,2
0,2
Ø (cm)
0,5
0,5
P (W)
0,03
0,03
t (s)
100
100
E (J)
3,0
3,0
DE (J/cm2)
15,5
15,5
0
10
GaAIAs
GaAIAs
TI (min)
Diodo
Legenda: λ- Comprimento de onda; A- Área; Ø- Diâmetro; P- Potência;
t- Tempo; DE- Densidade de energia; TI- Tempo de intervalo.
38
Antes da irradiação, a região do bíceps foi limpa com álcool 70% a fim de
eliminar a oleosidade presente na pele, a qual pode gerar reflexão da luz do laser,
fazendo com que haja diminuição da energia no interior do tecido. Os pontos de
simulação ou irradiação foram demarcados com o auxílio de um gabarito plastificado
caneta esferográfica preta, contendo perfurações com 2cm equidistantes no total
foram 20 pontos de aplicação no músculo bíceps braquial com o total de tempo de
aplicação de 2000 segundos.
A figura 8 apresenta a região do bíceps braquial, onde foi realizada a
fototerapia.
Figura 8 - A) Delimitação dos pontos de irradiação no músculo do bíceps no total de
20 pontos de aplicação braquial; B) Papel milimetrado com perfurações a cada 2cm
utilizado para demarcação dos pontos a serem irradiados.
Para aplicação da TLBI o voluntário foi colocado sentado com o braço direito
sobre uma mesa e outro apoiado sobre a perna esquerda (Figura 9). Foi utilizada
uma caneta laser protegida com filme PVC. O voluntário e o operador do laser
utilizaram óculos de proteção, como medida de biossegurança.
39
Figura 9 - Aplicação da TLBI na região do músculo bíceps braquial.
3.5.5 Protocolo de indução da fadiga
Para a indução da fadiga muscular foi utilizado um DI da marca Biodex
Medical Systems®, modelo Biodex System 3.2™ (Figura 10) (BARONI et al., 2010;
SILVA et al., 2011).
Figura 10 - Dinamômetro isocinético utilizado na pesquisa localizado no
Laboratório de Biodinâmica da Universidade do Vale do Paraíba- UNIVAP.
O posicionamento dos voluntários no DI, preparação e calibração do
equipamento foram seguidos de acordo com as orientações do manual de
40
padronização “Sistema de Teste e Reabilitação”, fornecido pelo fabricante do
equipamento.
Cada voluntário foi posicionado na cadeira do DI sentado, com os joelhos
flexionados. O tronco foi fixado com cinto de segurança e a mão esquerda segurou
uma manopla fixa ao lado do equipamento. O centro da articulação do cotovelo
direito foi alinhado com o centro do eixo de rotação do DI. Para o movimento de
flexão de cotovelo foi considerada a flexão total, com ângulo de 180º (BERTON et
al., 2012; da SILVA et al., 2012; KAUER et al., 2006; SCHNEIDER et al., 2001, 2005
e 2012) (Figura 11).
Figura 11 - Voluntário posicionado no DI para realização do protocolo de fadiga.
Para a familiarização dos voluntários com o equipamento, foi realizado um
aquecimento com dez repetições de flexão do cotovelo (movimento concêntrico)
com velocidade de 210º s-1 (ELLAWANGER et al., 2007; LAVANDER; NOSAKA,
2008; BERTON et al., 2012). O protocolo de fadiga consistiu em 2 séries de 5
repetições de flexão do cotovelo nas velocidades de 60º s-1 (para avaliação da força
máxima) e 120º s-1 (para avaliação da potência muscular) e uma série de 20
repetições na velocidade 240º s-1 (para avaliação do índice de fadiga muscular), com
41
intervalo de 60 segundos entre cada série (SANGNIER; TOURNY-CHOLLET, 2007 e
2008; WRIGTH et al., 2009; KAWABATA et al., 2000; BERTON et al., 2012). Após 5
minutos foi coletado o lactato sanguíneo. Quando o voluntário realizou o protocolo
de fadiga, foi possível avaliar a força máxima (FO), a potência muscular (PO), e o
índice de fadiga muscular (IFM). Os sinais elétricos do músculo (RMS) foram
mensurado em 3 momentos diferente através do EMG.
O detalhamento de cada procedimento esta representado no fluxograma de
protocolo de fadiga (Figura 12).
Figura 12 - Fluxograma do protocolo de fadiga. FO (Força máxima), PO (potência
muscular), IFM (índice de fadiga muscular).
3.5.6 Lactímetro
O lactato sanguíneo foi coletado antes e após 5 minutos do protocolo de
fadiga no DI. Para as coletas foram utilizados o equipamento Accutrend® (Roche) e
tiras para análise Bm-lactate (Rouche Accusport – Tiras ’25). Após a calibração do
aparelho com a “fita mestre”, foi executada a leitura, onde cada tira teste
42
(descartável) teve sua zona de teste coberta pelo sangue, sendo sempre mensurada
por um mesmo avaliador. A amostra de sangue foi obtida do voluntário por meio de
uma lanceta descartável Accu-Chek (softclix- Roche), adaptada a uma caneta na
região da falange distal do dedo médio, sendo pré-lavado com sabão neutro e
enxaguado em água corrente antes do início do estudo. Após a coleta sanguínea, foi
feita uma pressão local com gaze estéril. Para o descarte das lancetas foi utilizado o
lixo coletor para material perfuro-cortante (Descarpack) (Figura 13).
Figura 13 - Material empregado para análise dos níveis de lactato sanguíneo.
B
F
G
C
D
E
A
Legenda: A- Lactímetro Accusport; B- Tiras para análise BM-Lactate (Roche Diagnostics);
C- Suporte para lancetas; D- Lancetas descartáveis; E- Gaze para descontaminação com
álcool 70%; F- Caixa coletadora de pérfuro-cortante; G- Embalagem fita mestre.
43
4 ANÁLISE ESTATÍSTICA
Foram considerados para a análise estatística os dados de: A) força
máxima, definida como maior valor de pico de força (expresso em N.m) em conjunto
com valor médio do RMS do teste de Força Máxima; B) potência Muscular (expresso
em Watts) em conjunto com valor médio do RMS de potência muscular; C) índice de
fadiga muscular (IFM), definida como queda do desempenho (expresso em %) em
conjunto com o RMS do desempenho; D) níveis do lactato sanguíneo pré e
pósprotocolo de fadiga.
Os dados foram analisados com o auxílio do programa Graphpad Prism v. 5,
empregando-se o teste de Kolmogorov-Smirnov para análise da distribuição dos
dados. Após o teste de normalidade, foi aplicado o teste Kruskal-Wallis com pósteste de Dunn’s (múltiplas comparações) considerando-se um nível de significância
de 5% (p<0,05).
44
5 RESULTADOS
A amostra desse estudo foi composta por 40 voluntários do sexo masculino
praticantes de musculação. A média de idade foi de 26,02 ± 4,4 anos. O índice de
massa corporal (IMC) foi de 22,25 ± 1,5 kg/m2. A porcentagem de gordura (%G) foi
de 13,59 ± 1,7%. O valor no teste de Repetição Máxima (RM) no exercício rosca
bíceps foi de 26,5 ± 1,3 kg.
5.1 RESULTADOS DO DINAMÔMETRO ISOCINÉTICO
Através do dinamômetro isocinético foi possível mensurar a FO, PO e IFM.
5.1.1 Resultado Força Máxima
Os dados adquiridos para a força máxima foram estabelecidos na primeira
série de cinco repetições do protocolo de fadiga no DI. Na análise foi possível
observar que o grupo laser imediato apresentou a maior média de pico de força,
seguida pelo grupo laser 10min e placebo, quando comparado ao grupo controle. No
entanto, a análise intragrupo revelou que houve diferença significativa apenas na
média do pico de força entre os grupos laser imediato e laser 10min (p=0,0327), não
havendo diferença estatisticamente significativa em relação aos demais grupos
(Figura 14).
45
Figura 14 - Resultado da força máxima dos grupos controle, placebo, laser imediato e
laser 10min. Dados expressos em média ± erro padrão.
5.1.2 Resultado Potência Muscular
Os dados adquiridos para a potência muscular foram estabelecidos na segunda
série de cinco repetições do protocolo de fadiga no DI. Na análise foi observado que
os grupos que foram irradiados apresentaram maior média de potência muscular
quando comparados com os grupos controle e placebo, porém não houve diferenças
estatisticamente significativas (Figura 15).
Potência Muscular (W)
Figura 15 - Resultado da Potência Muscular de todos os grupos. Dados expressos em
média ± erro padrão.
80
60
40
20
0
Controle
Placebo
Laser
imediato
Grupos
Laser
10 min
46
5.1.3 Resultado do índice de fadiga muscular
Índice de fadiga muscular representa a queda de desempenho ao longo da série
realizada, sendo estabelecido na ultima série do protocolo de fadiga. Na análise da
média IFM foi observado que o grupo laser 10min apresentou o menor índice,
seguido pelo grupo laser imediato, quando comparado com o grupo controle. A
análise intragrupo (Figura 16) revelou que houve diferenças significativas do grupo
laser 10 min (p=0,0120) e no grupo laser imediato (p=0,0479) em relação ao grupo
placebo.
Figura 16 - Resultado do IFM dos grupos controle, placebo, laser imediato e laser
10min. Dados expressos em média ± erro padrão.
5.2 RESULTADOS ELETROMIOGRAFIA
Os dados da eletromiografia expressaram a atividade elétrica muscular (RMS)
mediante a aplicação de testes de força máxima, potência muscular e índice de
fadiga muscular, com o auxílio do DI.
47
5.2.1 Resultado do RMS no teste de força máxima
Os dados de RMS do teste de força foram adquiridos na primeira série de 5
repetições no teste do DI. Estes dados mostram á atividade elétrica (RMS) do
músculo durante o teste de força máxima, realizado no DI. Na análise do RMS no
teste de Força Máxima foi observado o aumento da média do RMS nos grupos que
foram tratados com laser. No entanto, apenas o grupo laser 10min apresentou
diferença estatisticamente significativa em relação ao grupo controle (p=0,0008) e ao
grupo placebo (p=0,0012) (Figura 17).
Figura 17 - Resultado do RMS do teste de força máxima dos grupos controle, placebo,
laser imediato e laser 10min. Dados expressos em média ± erro padrão.
5.2.2 Resultado do RMS no teste de potência muscular
Os dados de RMS do teste de potência muscular foram adquiridos na segunda
série de 5 repetições no teste do DI. Na Análise do RMS no teste de potência
muscular foi observado aumento da média do RMS nos grupos que foram tratados
com laser, na qual o grupo laser 10min apresentou a maior média.
Na figura 18 é possível observar que o grupo laser 10min apresentou diferenças
estatisticamente significativas em relação ao grupo placebo (p=0,0001) e ao grupo
48
controle (p=0,0001). Já o grupo laser imediato também apresentou diferença
estatisticamente significativa em relação aos grupos placebo (p=0,049) e controle
(p=0,0210).
Figura 18 - Resultado do RMS no teste de potência muscular dos grupos controle,
placebo, laser imediato e laser 10min. Dados expressos em média ± erro padrão.
5.2.3 Resultado do RMS no teste de IFM
Os dados do RMS do teste de IFM foram adquiridos na última série do teste no
DI. Na análise do RMS no teste de IFM foi observado o aumento da média do RMS
dos grupos de laser imediato, seguido do laser 10min e placebo, quando
comparados ao grupo controle.
O grupo laser 10min apresentou diferenças estatisticamente significativas em
relação aos grupos placebo (p=0,0426) e controle (p=0,0021). Já o grupo laser
imediato também apresentou diferença significativa em relação ao grupo controle
(p=0,0056) e ao grupo placebo (p=0,0108). No grupo placebo não foi observada
nenhuma diferença estatisticamente significativa em relação aos demais grupos
(Figura 19).
49
Figura 19 - Resultado do RMS no teste IFM dos grupos controle, placebo, laser
imediato e laser 10min. Dados expressos em média ± erro padrão.
5.3 LACTÍMETRO
5.3.1 Resultado do lactato sanguíneo pós-irradiação e protocolo de fadiga
Na análise do lactato sanguíneo foi possível observar a elevação da
porcentagem (%) do lactato basal do grupo laser imediato e do grupo placebo em
relação ao grupo controle. No grupo laser imediato foi observada diferença
estatisticamente significativa em relação ao grupo controle (p=0,0208).
No grupo laser 10min foi constatado a diminuição do lactato sanguíneo, quando
comparado com os demais grupos, apresentando diferenças significativas em
relação aos grupos controle (p=0,0161) e placebo p=0,0255) (Figura 20).
]
50
Figura 20 - Resultado do lactato sanguíneo pós-irradiação e o protocolo de fadiga.
Dados expressos em média ± erro padrão.
p=0,0255
p=0,0161
p=0,0208
Lactato pós-atividade
(% elevação)
250
200
150
Normalização
(% pré-atividade)
100
50
0
Controle
Placebo
Laser
imediato
Grupos
Laser
10 min
51
6 DISCUSSÃO
Diversos recursos vêm sendo utilizados para o ganho de desempenho muscular.
Entre eles, o uso de esteroides e anabolizantes (EA), que ao serem consumidos de
modo indiscriminado podem favorecer o aparecimento de doenças e elevar o risco
de morte de seus usuários (SANTOS et al., 2006; FERREIRA et al., 2014). Dentro
dessa perspectiva, os estudos que abrangem a TLBI vêm sendo amplamente
divulgados sobre os efeitos positivos no desempenho muscular. A TLBI é uma
terapia não invasiva e que não apresenta efeitos adversos quando utilizada
adequadamente (GARCEZ et al., 2012; COSTA et al., 2015). No entanto, muitos
parâmetros de irradiação ainda não estão completamente elucidados. Desse modo,
o presente estudo teve como objetivo identificar o melhor intervalo entre o momento
da TLBI e o momento de exercício proposto, para verificar qual desses intervalos
poderiam otimizar a desempenho muscular, visto que não há na literatura estudos
em humanos que analisem diferentes tempos de intervalo no mesmo estudo.
As variáveis fisiológicas avaliadas no presente estudo foram a força máxima,
a potência muscular, e o índice de fadiga muscular, os níveis de lactato sanguíneo e
a atividade elétrica do músculo bíceps braquial em praticantes de musculação pósirradiação.
Na análise da força máxima e da potência muscular foi verificado que o grupo
laser imediato apresentou a maior média em relação aos outros grupos, mas não
houve diferença significativa em relação aos grupos controle e o placebo. Nos
estudos de Kelencz et al. (2010) e Kakihata et al. (2015) também não foram
observadas diferenças significativas em relação à força máxima e à potência
muscular pós-irradiação. Por outro lado, Ferraresi et al. (2011) verificaram um
aumento de 28,76% na desempenho muscular em atletas submetidos ao teste de
repetição máxima (RM) após a TLBI. Segundo dos Reis et al. (2014) essas
divergências encontradas na literatura acontecem pelo fato do emprego de
diferentes parâmetros da TLBI. Kakihata et al. (2015) ressaltam que essas
diferenças podem influenciar nos efeitos da terapia sobre a musculatura.
Estudos que empregaram energia próxima a 1J obtiveram resultados
positivos no aumento da força (FERRARESI et al., 2011; FELESMINO et al., 2013;
VIEIRA et al., 2012). O presente estudo empregou energia de 3J, o que poderia
justificar a ausência de influência sobre a força máxima e a potência muscular. No
52
entanto, mais estudos que abordem os parâmetros ideais de irradiação para o
aumento de força e de potência muscular são necessários, considerando que a
maioria das pesquisas concentra-se na resistência muscular, ou seja, na prevenção
e tratamento da fadiga muscular. Destaca-se que a força máxima, a potência e a
resistência muscular são variáveis fisiológicas distintas (BOMPA et al., 2012).
No presente estudo foi constatada diferença significativa na análise de força
máxima no grupo laser imediato em relação ao grupo laser 10min, contudo não
houve diferença entre os grupos tratados e o grupo controle. Na análise do índice de
fadiga muscular (IFM), na qual é possível avaliar a resistência muscular e a FM, os
dados são representados pela porcentagem (%). Quanto maior a porcentagem maior
a FM. Foi observada diferença significativa entre os grupos irradiados em relação ao
grupo placebo, contudo não foram observadas diferenças entre os grupos tratados e
o grupo controle. Neste estudo foi observado que o grupo laser 10min apresentou o
menor percentual de FM, porém sem diferenças em relação ao grupo controle ou
placebo. Ferraresi et al. (2015) relataram que o aumento do ATP no tecido muscular
ocorreu ao longo de um intervalo de 5 minutos a 24 horas. Estes fatos, associados
aos valores médios obtidos nos grupos tratados, justificam estudos com um número
maior de voluntários, a fim de se verificar possíveis alterações no padrão de força
máxima imediatamente após a irradiação.
Os resultados da análise eletromiográfica (RMS - testes de força máxima,
potência muscular e resistência à fadiga muscular), apontam para o aumento da
atividade elétrica e do recrutamento muscular pós-irradiação, nas quais os grupos
irradiados apresentaram diferenças significativas em relação aos grupos placebo e
controle. Nos estudos de Munõz et al. (2013) e Kelencz et al. (2010), no qual foi
avaliado a influência da TLBI sobre a musculatura mastigatória, foi constatado o
aumento da atividade elétrica dos músculos analisados pós-irradiação, corroborando
com o presente estudo. Estudos demonstraram a influência positiva da TLBI no
aumento da resistência muscular (TOMA et al., 2013; LEAL Jr. et al., 2015;
FERRARESI
et al., 2015). De acordo com Albuquerque-Pontes et al. (2015) a
radiação eletromagnética pode favorecer o aumento da síntese de ATP,
disponibilizando energia
para processos metabólicos, incluindo a contração e a
resistência muscular (FERRARESI et al., 2014; FERRARESI et al., 2015). O
processo de absorção da radiação eletromagnética ocorre no interior das células,
onde um fotorreceptor denominado citocromo c oxidase, encontrado na mitocôndria,
53
absorve a luz, resultando no aumento do metabolismo celular (KARU et al., 2001;
SILVEIRA et al., 2009). Segundo autores, a TLBI pode favorecer o aumento da
microcirculação periférica, que é obtido através da paralisação dos esfíncteres précapilares (irradiação no infravermelho) ou pela degranulação dos mastócitos
(irradiação no vermelho) (PINHEIRO et al., 2010; GARCEZ et al., 2012). O aumento
do fluxo sanguíneo possibilita o aumento do aporte de oxigênio e de outros
nutrientes aos tecidos irradiados, favorecendo a atividade muscular. No estudo de
Queiroz et al. (2008) realizado em modelo animal, foi observado o aumento do
diâmetro dos vasos do grupo irradiado de 20 a 40%, principalmente nos primeiros 5
minutos após a irradiação eletromagnética.
Na análise do lactato sanguíneo foi avaliada a porcentagem (%) de aumento
do nível de lactato basal. Pode-se observar que o grupo laser 10min obteve um
menor aumento em relação aos demais grupos, corroborando com os achados de
Baroni et al. (2010), que analisaram o efeito da da irradiação no infravermelho sobre
a musculatura do quadríceps, utilizando o protocolo de fadiga por meio do
dinamômetro isocinético. Os mesmos resultados foram encontrados no estudo de
Reis et al. (2014), no qual foi investigado a ação da TLBI em marcadores
bioquímicos, sendo constatado pequeno aumento dos níveis de lactato sanguíneo
nos grupos que receberam a TLBI. Maciel et al. (2013) ressaltaram em seu estudo,
que a TLBI na faixa do infravermelho próximo, pré-atividade física de alta
intensidade, pode facilitar a remoção de lactato sanguíneo e com isso reduzir os
danos musculares, proporcionando melhor desempenho dos atletas durante suas
atividades. No grupo laser imediato foi possível observar o aumento dos níveis de
lactado sanguíneo em relação a todos os grupos. Com base no que já foi discutido
no presente trabalho, pode-se sugerir que esse aumento dos níveis de lactado pode
acontecer devido ao provável aumento microcirculação periférica pós-irradiação, que
é mais acentuada nos primeiros minutos, favorecendo a atividade muscular.
O desempenho muscular deve ser estudado sobre diferentes parâmetros
fisiológicos, tais como força máxima, potência muscular e resistência, pois há
diferenças biomecânicas e bioquímicas entre essas valências físicas. A investigação
com um número maior de voluntários tornasse necessária, a fim de que tendências
observadas no presente estudo possam ser mais profundamente analisadas.
54
7 CONCLUSÃO
No presente estudo pode-se concluir que:
- a TLBI, nos parâmetros testados, não promoveu diferença significativa sobre
o desempenho muscular (força máxima, potência muscular e índice de fadiga
muscular);
- a TLBI aumentou significativamente a atividade muscular (RMS), em relação
aos demais grupos de estudo (controle, placebo e imediatamente após a TLBI),
principalmente após o intervalo de 10 minutos da terapia até a realização do
exercício proposto;
- houve menor taxa de lactato sanguíneo, após o intervalo de 10 minutos da
TLBI até a realização do exercício proposto, em relação aos demais grupos de
estudo (controle, placebo e imediatamente após a TLBI).
55
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70
APÊNDICE A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Título do Projeto: EFEITO DA TERAPIA A LASER DE BAIXA INTENSIDADE SOBRE O DESEMPENHO
MUSCULAR DO BÍCEPS BRAQUIAL EM PRATICANTES DE MUSCULAÇÃO
Pesquisador Principal: David Ribeiro Costa
Equipe executora: Carolina Alves Delpasso, Davidson Ribeiro Costa, Patricia Mara Danella Zácaro e Renata
Amadei Nicolau
Instituição a que pertence o Pesquisador Responsável e equipe executora: Universidade do Vale do
Paraíba
Telefones para contato: (12) 39471135 - (12) 981734141
O senhor está sendo convidado a participar do projeto de pesquisa intitulado como “Efeito da luz de
laser sobre o desempenho do músculo bíceps em praticantes de musculação”, de responsabilidade do
pesquisador David Ribeiro Costa. A atividade dos braços em alta intensidade pode provocar cansaço intenso,
conhecido como fadiga muscular. A luz do laser tem sido estudada visando à diminuição do cansaço sentido por
atletas e praticantes de musculação. Com isso, o objetivo deste estudo é testar dois tipos de aplicação da luz do
laser no músculo bíceps do braço em voluntários que praticam musculação regularmente. No presente estudo é
necessário que o senhor participe de 1 dia, onde será realizado um teste de esforço (exercício controlado) com o
braço direito em um aparelho chamado de dinamômetro isocinético. Este aparelho medirá a força, potência e
resistência de seu braço durante o movimento de flexão do cotovelo (dobrar o braço, levando a mão em direção
ao ombro) e extensão do cotovelo (esticar o braço para baixo). Nesta sessão também será colocado dois
eletrodos em seu braço direito. Os eletrodos fixados medirão os sinais elétricos musculares durante o exercício,
sendo um processo indolor. Após o teste muscular, será feito a coleta de 1 gota de sangue da ponta do seu dedo
médio que poderá fazer com que sinta um leve desconforto da picada da agulha. Este sangue contém
informações sobre o nível de cansaço adquirido. O senhor poderá passar pelo tratamento de laser, onde será
colocada uma luz no seu braço antes do exercício físico ou por uma simulação com o aparelho desligado. O
procedimento pelo qual passará será definido aleatoriamente pelo pesquisador. Todas as explicações serão
fornecidas sempre que solicitadas. Em qualquer momento o senhor poderá deixar de participar do estudo, sem
qualquer prejuízo ou penalização. As informações obtidas da pesquisa não poderão ser usadas para outras
finalidades além da publicação científica dos dados. Não haverá custo com a divulgação do estudo ou qualquer
outro tipo. Com relação aos riscos, o senhor poderá apresentar desconforto ou dores musculares após o
exercício/teste realizados no equipamento que medirá a força. Caso a dor persista o senhor será encaminhado
para a clínica de reabilitação de Fisioterapia da UNIVAP. Durante a execução do teste, se o senhor não se sentir
bem, com tonturas ou desmaios, o serviço de emergência municipal será acionado através do telefone 192 ou
193. Como benefícios o estudo trará informações científicas sobre qual dos dois tipos de aplicação de luz de
laser é o mais adequado para prevenir o cansaço muscular após exercício intenso, contribuindo assim com o
esporte nacional e internacional. A partir da publicação dos resultados o senhor receberá todos os dados
referentes à sua avaliação física (porcentagem de gordura, índice de força máxima e índice de fadiga muscular)
e o resultado geral do estudo, que serão de grande importância para o planejamento de seus futuros treinos de
musculação na academia. A identidade do senhor será preservada no momento da publicação científica dos
resultados deste estudo. As explicações durante o estudo, o processo de elaboração do artigo, assim como
posteriormente à publicação, serão fornecidas a qualquer tempo, visando sanar eventuais dúvidas, riscos,
71
benefícios e outros assuntos relacionados com a pesquisa, pelo pesquisador responsável David Ribeiro Costa
(12)
997612815,
endereço
R.
Aparecida,
40,
Jardim
das
Indústrias
–
Jacareí/SP,
e-mail
[email protected] ou pela equipe executora: Carolina Alves Delpasso (12) 997455071, endereço Av.
Major Acacio Ferreira, 1430, Jd. Paraíba – Jacareí/SP, e-mail [email protected], Davidson Ribeiro Costa
(12) 997612815, endereço R. Aparecida, 40, Jardim das Indústrias – Jacareí/SP, e-mail [email protected],
Patricia Mara Danella Zácaro, endereço Av. Shishima Hifumi, 2911, Urbanova - São José dos Campos/SP, email patrí[email protected] e Renata Amadei Nicolau (12) 39471014, (12) 981734141, endereço Av. Shishima
Hifumi, 2911, Urbanova - São José dos Campos/SP, [email protected]. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de
Ética
em
Pesquisa
da
Universidade
do
Vale
do
Paraíba-
Univap,
com
protocolo
nº__________________________, o qual é corresponsável por garantir e zelar pelos direitos do sujeito da
pesquisa - telefone (12) 3947-1111, ou pessoalmente na Av. ShishimaHifumi, 2911, Urbanova, bloco 11- Instituto
de Pesquisa e Desenvolvimento II, sala 19, de segunda a sexta-feira, 8:00h- 12:00h e 13:00h-17:00h. O
voluntário poderá se recusar a participar, sem penalização ou qualquer prejuízo.
Eu, _____________________________________, RG nº _____________________ fui informado e concordo
em participar do projeto de pesquisa acima descrito.
São José dos Campos, _____ de ____________ de _______
Nome e assinaturas
__________________________
Voluntário
__________________________
Testemunha
____________________________
Pesquisador
____________________________
Testemunha
72
APÊNDICE B - FICHA PARA AVALIAÇÃO FÍSICA
Ficha para Avaliação Física
Peso
____________ Altura __________
Perímetros (Protocolo: Pollock)
D
E
Tórax
____________
Antebraço
______
_______
Cintura
____________
Braço
______
_______
Abdome
____________
Coxa
______
_______
Quadril
____________
Panturrilha
______
_______
Dobras Cutâneas (Protocolo: Pollock, 7DC)
Subscapular ____________
Axilar-média__________
Coxa___________
Tricipital________________
Supra-ilíaca__________
Peitoral________________
Abdominal___________
Avaliador Responsável:______________________________
CREF nº. __________________
Data da avaliação: ______/______/______
Horário:_____h____
73
ANEXO A – PARECER COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA
74
75
76
ANEXO B - ANAMNESE
ANAMNESE
Nome:_____________________________________________________________
Data de Nascimento:___/___/___
Profissão:_____________________________________
Tel.:_______________________Email:____________________________________
Em caso de emergência,
avisar:_______________________________________________
Convênio médico:____________________________________________________
( ) Atleta - Modalidade:___________________________
Professor
( ) Funcionário ( )
( ) Aluno
Altura __________ peso____________IMC__________
1. Um médico já disse que você tinha alguns dos problemas que se seguem?
( ) Doença cardíaca coronariana
( ) Ataque cardíaco
( ) Doença cardíaca reumática
( ) Derrame cerebral
( ) Doença cardíaca congênita
( ) Epilepsia
( ) Batimentos cardíacos irregulares
( ) Diabetes
( ) Problemas nas válvulas cardíacas
( ) Hipertensão
( ) Murmúrios cardíacos
( ) Câncer
( ) Angina
Por favor, explique:__________________________________________________
2. Você tem algum dos sintomas abaixo?
( ) Dor nas costas
77
( ) Dor nas articulações, tendões ou músculo
( ) Doença pulmonar (asma, enfisema, outra)
Por favor, explique:__________________________________________________
3. Pratica musculação a mais de 2 anos?
Sim ( ) Não( )
4.Algum parente próximo (pai, mãe, irmão ou irmã) teve ataque cardíaco ou outro
problema relacionado com o coração antes dos 50 anos? ( ) Sim
( ) Não
5.Algum médico disse que você tinha alguma restrição à prática de atividade física
(inclusive cirurgia)?
( ) Sim
( ) Não
Por favor, explique: __________________________________________________
6.Você fuma? ( ) Sim
( ) Não
7.Você ingere bebidas alcoólicas? ( ) Sim
( ) Não ( ) Ocasionalmente
8.Atualmente você tem se exercitado pelo menos 3 vezes por semana, por pelo
menos 30 minutos?
( ) Sim
( ) Não
A. Se sim, por favor, especifique:
( ) corrida
( ) esporte de raquete
( ) caminhada vigorosa
( ) alongamento
( ) bicicleta
( ) musculação
( ) aeróbica
( ) natação
( ) outro (especifique) __________________
B. Total de minutos de musculação por semana:
( ) 40-60 minutos/semana
78
( ) 61-80 minutos/semana
( ) 81-100 minutos/semana
( ) 100 ou mais minutos/semana
Declaro a precisão de todas as informações acima fornecidas, comprometendo-me a
avisar este departamento em caso de alguma alteração que possa comprometer a
prática das atividades físicas recomendadas.
____/_____/_______
_____________________________
Assinatura
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ANEXO C - TESTE PAR-Q (PHYSICAL ACTIVITY READINESS QUESTIONARE)
TESTE PAR-Q (PHYSICAL ACTIVITY READINESS QUESTIONARE)
1) Algum médico já disse que você possui algum problema de coração e que só
deveria realizar atividade física supervisionada (a) por profissionais de saúde?
( ) SIM
( ) NÃO
2) Você sente dores no peito quando pratica atividade física?
( ) SIM
( ) NÃO
3) No último mês, você sentiu dores no peito quando praticava atividade física?
( ) SIM
( ) NÃO
4) Você apresenta desequilíbrio devido a tontura e/ou perda de consciência?
( ) SIM
( ) NÃO
5) Você possui algum problema ósseo ou articular que poderia ser piorado pela
atividade física?
( ) SIM
( ) NÃO
6) Você toma atualmente algum medicamento para pressão arterial (hipertensão)
e/ou problemas de coração?
( ) SIM
( ) NÃO
80
7) Sabe de alguma outra razão pela qual você não deve realizar atividade física?
( ) SIM
( ) NÃO
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