chuvas de dezembro em minas gerais – piranga um estudo de caso

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ANÁLISE DAS REPERCUSSÕES DOS EVENTOS PLUVIAIS INTENSOS NO
MUNICÍPIO DE PIRANGA-MG.
Rosilene Aparecida do Nascimento
Departamento de Geografia – Universidade Federal de Viçosa
[email protected]
Mahyhaly Dias Santos
Departamento de Geografia – Universidade Federal de Viçosa
[email protected]
Edson Soares Fialho
Professor Assistente II – Departamento de Geografia–UFV
[email protected]
RESUMO
A localização latitudinal da região Sudeste favorece os mais variados tipos de tempo, bem
como os eventos pluviais intensos, que tem como conseqüências muitos prejuízos aos
municípios mineiros, além de danos materiais e humanos. Neste contexto, insere-se a cidade
de Piranga-MG, localizada na Zona da Mata Mineira, banhada pelo Rio Piranga, principal
formador do Rio Doce. Este município apresenta episódios relacionados às cheias do rio,
sendo os de maior repercussão ocorridos em: 1979, 1997 e 2008. Deste modo, o presente
trabalho tem como objetivo investigar as causas e as repercussões da inundação ocorrida em
2008. Para isto, buscou-se os dados pluviométricos de Piranga, junto ao Centro de Previsão
de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC)/Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)
no período de 19/07/1941 a 31/07/2001. Além disso, acompanhou-se o noticiário de
circulação interna da cidade – Tribuna de Piranga, que retratou a inundação. Assim sendo,
pode-se observar que na série de 61 anos (1941 - 2001) os meses mais chuvosos foram
novembro (11294 mm), dezembro (15211 mm) e janeiro (14694 mm), enquanto junho (825
mm), julho (667 mm) e agosto (965 mm) representam os meses mais secos da série. Em
1997 as chuvas concentraram-se nos primeiros oito dias do ano (395 mm), o que representou
88,2% do mês de janeiro. Esta inundação causou prejuízos no município no que tange pontes
de cabo de aço, pinguelas, além de abalar à estrutura da Passarela (ligando a Rua do
Mercado ao Bairro Cidade Nova). Ao comparar a inundação de 1997 com a de 2008,
pode-se perceber a magnitude da segunda em razão das áreas afetadas. Em 2008, o Bairro
Cidade Nova e a Rua da Barreira ficaram isolados durante todo o dia, as pontes de acesso à
zona rural e às cidades vizinhas foram tomadas pelas águas. É importante ressaltar a ocupação
nas proximidades da Passarela no Bairro Cidade Nova após a inundação de 1997. Deste
modo, pode-se ressaltar que a freqüência das enchentes/inundações tem aumentado nos
últimos 20 anos (1991, 1997, 2004 e 2008), sendo que a última foi a de maior magnitude.
Além disso, a vazão do Rio Piranga assemelha-se a um rio urbano, em virtude de aumentar a
sua vazão muito rapidamente em decorrência das chuvas. Entretanto, os eventos pluviais
concentrados em 24 horas, embora ocasionem o transbordamento do rio, não são os maiores
responsáveis pelas inundações no município. Assim, embora o rio tenha sua época de cheias,
as ações antrópicas corroboram para que os eventos episódicos se tornem mais freqüentes e
de maior magnitude assolando a população piranguense.
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
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Palavras-chave: Rio Piranga, Pluviosidade e Inundação.
INTRODUÇÃO
Segundo Nimer (1979), a região Sudeste devido à sua localização latitudinal é
considerada uma área de transição entre climas quentes de latitudes baixas e os climas
mesotérmicos de tipo temperado das latitudes médias. Assim, a porção sul da região Sudeste
é afetada pela maioria dos sistemas sinóticos que atingem o Brasil meridional, com algumas
diferenças em termos de intensidade e sazonalidade do sistema. Além disso, uma situação
estacionária da circulação de grande escala em latitudes médias pode influir diretamente na
precipitação e temperatura sobre o Sudeste, caso a região esteja ou não sendo afetada por
sistemas associados ao escoamento ondulatório da atmosfera. Esse tipo de situação é
denominado de bloqueio, afeta, além do Sudeste, o Sul do Brasil.
O Sudeste se caracteriza também pela atuação de sistemas que associam
características de sistemas tropicais com sistemas típicos de latitudes médias. Durante os
meses de maior atividade convectiva, a Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) é um
dos principais fenômenos que influenciam no regime de chuvas dessa região, o fato da
nebulosidade e das chuvas permanecerem semi-estacionárias por dias seguidos favorece a
ocorrência de inundações nas áreas afetadas.
Deste modo, em dezembro de 2008 muitos municípios mineiros foram acometidos
por uma precipitação atípica, sobretudo na Zona da Mata e região Central. Assim, o
município de Piranga (Figura 1) localizada na Zona da Mata Mineira, registrou a maior
inundação de sua história, tendo como ator principal o extravasamento do Rio Piranga,
principal formador do Rio Doce (junção do Rio Piranga com o Rio do Carmo, na cidade de
Rio Doce-MG), cuja nascente localiza-se no município de Ressaquinha, e percorre cerca de
180 Km até chegar à cidade. Neste sentido, o presente trabalho tem como objetivo investigar
as causas e as repercussões da inundação ocorrida em 2008.
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Figura 1: Localização do Município de Piranga-MG.
METODOLOGIA
Para se alcançar o propósito do estudo, buscou-se os dados pluviométricos de
Piranga junto ao Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC)/Instituto
Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) no período de 19/07/1941 a 31/07/2001. De posse
destes dados montou-se uma planilha que permitiu identificar os maiores e menores índices
pluviométricos ao longo da série estudada.
Além disso, obteve-se da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (COPASA)
somente os dados pluviométricos mensais do período de janeiro de 2003 a fevereiro de
2008, e dezembro de 2008, em decorrência da inundação.
Buscou-se também, junto a Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) e
Agência Nacional de Água (ANA), os dados fluviométricos a fim de verificar o nível do rio no
decorrer da série. Entretanto, obteve-se somente os dados referentes ao mês de dezembro de
2008, uma vez que as réguas fluviométricas localizam-se às margens do rio, no quintal de uma
moradora ribeirinha. Esta é a responsável pelas leituras que são realizadas diariamente às 7 e
17 horas.
Em relação à análise sinótica, a mesma se pautou na interpretação das cartas da
Marinha do Brasil (12 GMT), para analisar a dinâmica dos sistemas sinóticos atuantes no
Brasil e, sobretudo em Minas Gerais durante o mês de dezembro de 2008, que propiciaram a
formação de chuvas contínuas e intensas.
ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO E SEUS IMPACTOS EM PIRANGA
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Na série de 61 anos (1941 - 2001) dos dados totais médios mensais verificou-se que
os meses mais chuvosos em Piranga são novembro (11294 mm), dezembro (15211 mm) e
janeiro (14694 mm), enquanto junho (825 mm), julho (667 mm) e agosto (965 mm)
representam os meses mais secos da série. Esta verificação vai de encontro ao estudo
realizado por Nimer (1979). Este total pluvial mensal no verão está vinculado às Linhas de
Instabilidades Tropicais e à Frente Polar (FP). Por outro lado, a ausência de chuva, nos
meses mais secos pode ser explicada pela dependência exclusiva das correntes perturbadas
de sul, que durante o inverno seu caminho preferencial é a oeste dos Andes. As precipitações
nesta época do ano são pouco expressivas pelo fato do ar quente da mTa em ascensão
dinâmica sobre a rampa frontal da FP possuir pouca umidade específica por se tratar de
inverno; e o anticiclone polar, devido ao trajeto continental, após transpor os Andes, também
possuir pouca umidade, tendendo a se estabilizar pela base, em virtude do contato com a
superfície continental intensamente resfriada pela radiação noturna.
Analisando o transeto da distribuição da precipitação, observa-se que os meses mais
secos variam de abril a outubro. Entretanto, a partir da década de 1980 os meses mais secos
variaram entre maio e agosto, o que pressupõe uma tendência na diminuição dos meses mais
secos ao longo do ano, e obviamente um período chuvoso mais longo. Isto também é
verificado através da média de chuva da série, uma vez que a partir de 1980 apenas quatro
anos foram considerados secos (1980, 1984, 1990 e 1993). Ao observar a distribuição do
valor percentual da precipitação mensal, percebe-se que há uma homogeneização dos meses
mais secos entre abril e setembro. Contudo, entre março e outubro os percentuais variam
entre 0 a 10% da precipitação anual, estes percentuais são baixos se comparados aos acima
de 20% dos meses de dezembro e janeiro. Isto ressalva novamente a questão das chuvas
concentradas em poucos meses, característica de quase toda a região Sudeste. Nimer (1979)
enfatiza a existência de uma estação muito chuvosa, com precipitações abundantes, e um
período de duração variável muito seco, em que as chuvas são raras, como verificado em
Piranga.
EVENTOS PLUVIAIS
Entre janeiro e fevereiro de 1979 foram registrados 927 mm de chuva, equivalente a
49,9% do total anual (1855 mm), ou seja, praticamente a metade da chuva do ano, foi
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registrada em apenas dois meses. Neste período, as maiores precipitações foram 121,0 e
96,0 mm nos dias 20/01 e 06/02, respectivamente. Esta inundação pode ser explicada pela
concentração das chuvas que apresentou estes picos. As repercussões desta inundação não
foram muito significativas para a população urbana, uma vez que a Rua Nova e da Barreira
tinham poucas casas, e o atual Bairro Cidade Nova era pasto. Assim, os maiores problemas,
nesta época, dizem respeito às estradas, sendo que o município ficou isolado (ARQUIVO
DO CONHECIMENTO).
Já em 1997 as chuvas concentraram-se nos primeiros oito dias do ano (395 mm), o
que representa 88,2% do mês de janeiro. Esta inundação causou prejuízos no município no
que tange pontes de cabo de aço, pinguelas, além de abalar à estrutura da Passarela que liga
o Centro ao Bairro Cidade Nova, vindo a mesma a cair. Neste episódio, duas famílias da Rua
da Barreira tiveram suas casas invadidas e danificadas pelas águas, sendo obrigadas a
deixarem suas casas. Além disso, um pequeno trecho na baixada da Rua Nova foi tomada
pelas águas. No Bairro Cidade Nova (cujo loteamento e abertura de ruas foram realizados na
década de 1980), somente os quintais foram afetados. O nível do rio alcançou 700 cm, na
época, esta inundação foi considerada inédita pelos moradores mais antigos da cidade (Figura
2).
Figur
a 2:
Ponte
Princi
pal e
casas
inund
adas
Ru a
Nova
Ru a
Barrei
ra em Piranga.
Fonte: Nascimento (2009).
n
a
e
d
a
EVENTO DE DEZEMBRO DE 2008
De acordo com o CPTEC, o mês de dezembro foi caracterizado pela atuação de
sistemas frontais, tanto no litoral, quanto no interior do continente. Assim, no final do dia 11
formou-se uma onda frontal subtropical sobre o Atlântico, a leste de São Paulo, que voltou a
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instabilizar e provocar chuvas sobre boa parte de São Paulo e Minas Gerais. Este sistema
deslocou-se rapidamente para o norte, posicionando-se a leste do Rio de Janeiro,
promovendo chuvas associadas à circulação de leste, na faixa litorânea de São Paulo e Rio de
Janeiro. No entanto, esta onda frontal ajudou a intensificar a convergência de umidade entre o
Sudeste, Centro-Oeste e o Norte do Brasil dando origem a um episódio de Zona de
Convergência do Atlântico Sul (ZCAS) no dia 12, porém este episódio foi mais intenso,
ocasionando chuvas intensas e acumulado significativo nestas regiões entre o final da sexta
(12/12) e, pelo menos, até a quarta-feira (17/12). Em algumas cidades do Sudeste e do
Norte, os acumulados superaram os 100 mm.
A ZCAS continuou atuando, causando chuvas significativas entre Mato Grosso,
Goiás, interior de Minas Gerais e Rio de Janeiro. O vórtice ciclônico que atuou no dia 15
entre o nordeste do Rio Grande do Sul, centro-leste de Santa Catarina e do Paraná, causou a
advecção de vorticidade ciclônica, dando origem a um novo ciclone subtropical, este
associado a uma onda frontal subtropical reforçou a atuação da ZCAS no dia 16. Este evento
foi bastante significativo e causou alagamentos, deslizamentos de terra, prejuízos e mais de 12
mortes no Sudeste, principalmente em Minas Gerais onde as áreas mais atingidas pelas chuvas
foram a Zona da Mata e o centro-oeste. No entanto, este evento se desconfigurou na manhã
do dia 21, porém, até o final do dia 22 esteve presente sobre o interior do país uma área de
convergência de umidade (ZCOU) que associada ao aquecimento diurno e a influência em
altitude continuou provocando chuva nestas áreas.
Nos dias 15 e 16 a ZCAS seria favorecida pela área de cavamento em superfície, o
que atingiria o sul de Minas, causando chuvas significativas no interior de Minas Gerais,
afetando a cabeceira do Rio Piranga.
Deste modo, entre os dias 16 e 20 de dezembro, foi registrado em Piranga, 54,4% do
total pluvial esperado para o mês (Figura 3), sendo que no dia 16/12/2008 choveu 152,8mm
(28,2% do mês). A cota fluviométrica registrou no dia 16, 460 cm e 586 cm, às 7 e 17 horas,
respectivamente. A partir das 22 horas o nível do rio subia constantemente, chegando a atingir
860 cm, na zona urbana, quando ultrapassou o nível da ponte (Figura 4), mantendo-se neste
nível por quase todo o dia 17, sendo que por volta das 18 horas começou a abaixar
lentamente.
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Figura 3. Hidrograma do rio Piranga em resposta à chuva ocorrida em dezembro de 2008
Fonte: Nascimento (2009).
Figura 4. Ponte e Passarela que liga o centro, ao bairro Cidade Nova, em 17/12/2008.
Fonte: Nascimento (2009).
O transbordamento do Rio Piranga foi noticiado pela mídia televisiva, impressa,
on-line, e de circulação interna da cidade – Tribuna de Piranga que também registrou este
episódio, considerado inédito pelos moradores mais antigos da cidade.
Também é importante ressaltar o lixo flutuante, a cor barrenta da água do rio durante
a inundação e o lixo espalhado nas margens depois que o nível do rio voltou ao leito normal.
Tal fato denota o desmatamento pelo qual vem passando a região, a falta de sensibilização
ambiental da população, o desrespeito à legislação ambiental, além da fiscalização ineficiente
por parte dos órgãos públicos.
Ao comparar a inundação de 1997 com a de 2008 (Figura 5), pode-se perceber a
magnitude da segunda em razão das áreas afetadas. Em 2008, a Rua Nova teve que ser
interditada, devido às águas do Piranga ocuparem quase toda sua extensão, o Bairro Cidade
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Nova e a Rua da Barreira ficaram isolados durante todo o dia, as pontes de acesso à zona
rural e às cidades vizinhas foram tomadas pelas águas.
Locais ocupados pelo rio durante a inundação de 1997
Locais ocupados pelo rio durante a inundação de 2008
Figura 5: Áreas afetadas pela inundação de 1997 e 2008.
Fonte: Nascimento (2009).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pelo exposto, pode-se dizer que a vazão do Rio Piranga assemelha-se a um rio
urbano, em virtude do aumento da vazão em decorrência das chuvas. Além disso, no que
tange as inundações, pode-se perceber que o período de retorno tem sido menor, porém o
padrão pluvial não se alterou, embora o evento de dezembro de 2008 tenha sido excepcional.
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Assim, no dia 16 de dezembro de 2008 foi registrado o maior índice pluviométrico da história
do município de Piranga (152,8 mm). Neste sentido, embora os eventos pluviais concentrados
em 24 horas ocasionem o transbordamento do rio, somente a precipitação não pode ser
considerada a responsável pela inundação no município. Assim, o desmatamento aliado ao
assoreamento corroboram na freqüência e magnitude das inundações.
Deste modo, apesar dos sistemas sinóticos atuantes em dezembro de 2008 terem
favorecido a intensidade e constância das chuvas ocasionando o transbordamento de vários
rios em Minas Gerais, entre estes o Rio Piranga, este evento não teria tido a
proporcionalidade que teve se fosse apenas um fenômeno natural. Assim sendo, toda a
intervenção humana realizada ao longo dos anos neste rio, implicou na magnitude desta
inundação.
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Acesso em: 01 de out. de 2009.
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
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<http://www.cprm.gov.br >. Acesso em: 09 de mar. de 2009.
NASCIMENTO, R. A., Análise dos Impactos e Repercussões do Evento Pluvial
Intenso no Município de Piranga-MG, em 17 de Dezembro de 2008. 129 f. Dissertação
(Monografia em Geografia). Curso de Geografia. Departamento de Geografia, UFV-MG,
Viçosa-MG, 2009.
NIMER, E. Climatologia do Brasil. Rio de Janeiro: Fundação Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística. 1979. 421 p.
TRIBUNA DE PIRANGA. Piranga Debaixo D’água. Ano 5, n. 69. dezembro de 2008.
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