O MUNDO GREGO A Grécia antiga desempenhou um papel muito importante na Antigüidade, constituindo uma civilização cuja influência foi profunda na formação da cultura ocidental. A Grécia antiga abrangia o sul da península Balcânica (Grécia européia ou continental), as ilhas do mar Egeu (Grécia insular) e o litoral da Ásia menor (Grécia asiática). Na Grécia continental, o solo é árido e pedregoso, o que tornava difícil a prática da agricultura. O relevo, muito acidentado, dificultava a comunicação entre vários pontos do interior dessa região. No litoral, havia facilidade de comunicação pelo mar. Sendo extremamente recortada, a costa grega apresentava uma série de portos naturais. (Ver mapas p. 45, 46, 49, 50 do livro-texto) Vida econômica A economia grega teve, no seu início, um caráter nitidamente agrícola e familiar. Cada agregado familiar bastava-se a si mesmo. Enquanto o homem construía a casa, cultivava a terra, fabricava as armas, a mulher tratava da vida interior do lar, cozinhando, lavando, confeccionando as roupas. O sistema de trocas, forma primitiva da vida econômica, começa, contudo, já a esboçar-se, do que nos dão conta os poemas homéricos em que vemos os pastores trocarem a lã e o leite de seus gados por utensílios e produtos que vão buscar nas povoações vizinhas. É ainda um sistema rudimentar, mas que já anuncia uma mais vasta transformação. Os grandes domínios desaparecem, ou ficam limitados a um pequeno número, e a terra, até aí abandonada ou coberta de florestas, começa a ser racionalmente aproveitada. Em breve o sistema de trocas aperfeiçoa-se, por mostrar-se insuficiente. Moeda Com o passar do tempo, os povos evoluíram, e aparece a necessidade de criar um sistema mais aperfeiçoado de troca. Foi o início da criação da moeda. Nos séculos VII e VIII, o ouro, o cobre e o ferro fazem a sua aparição, como matéria prima utilizável para esse fim, mas a moeda cunhada, isto é, aquela em que o fabricante garante, pela sua marca e sua efígie, o peso e a qualidade, só posteriormente começa a ser difundida. A moeda aligeira-se e passa a ser fabricada apenas em ouro e prata, acabando finalmente por se tornar monopólio do estado. Com a difusão do uso da moeda, criam-se diferentes sistemas monetários, e como conseqüência disso, as minas de ouro e prata da Grécia, são rapidamente esgotadas. Só Esparta conserva a sua pesada e imprópria moeda de ferro, que se mantém em uso até o começo do século III. A ESCRAVIDÃO O escravo grego, adquirido por compra aos povos orientais ou prisioneiro de guerra, embora sendo tratado com humanidade e podendo adquirir um pequeno pecúlio, não possuía teoricamente nenhum direito, não podendo pelo menos de início, libertar-se. A Religião Grega A religião grega, cujas origens são múltiplas como as de todas as religiões, apresenta, de início, um caráter acentuadamente totêmico, que se reflete no culto pela divindade animais. Vestígios do primitivo totem aparecem ainda nos tempos históricos com os deuses de cauda de serpente e com os animais que acompanham as divindades antropomórficas, como a coruja de Atenéia e a águia de Zeus. Em Delfos, que tanta influência iria ter, não sobre a vida religiosa, mas sobre a vida política dos gregos, o antigo deus era representado por uma serpente e só mais tarde assumiria a forma de Apolo. A divinização das forças da natureza, que se encontram em todas as religiões primitivas misturadas com prática de magia de caráter imitativo, também é uma das características da antiga religião grega, e traduz-se no culto da deusa-mãe, próprio de muitos outros povos, em que a terra primitivamente virgem se torna fecunda pela ação das chuvas. Os gigantes e os titãs antepassados do homem que nascem desse conúbio mais tarde serão escorraçados por Zeus, – deus de origem indo-ariana – o que nos faz supor que essas formas primitivas do culto correspondem à população autóctone, mais tarde vencida e dominada pelas tribos helênicas. A Literatura Pelo que diz respeito à literatura grega, há a considerar, uma grande obra: os poemas homéricos. De fato, eles são a obra comum de um povo cuja unidade espiritual, se começa a formar, e será a mais forte, através da história, de todos os povos conhecidos. E o seu valor não é especificamente literário. Contribuindo para a formação de uma tradição mítica e de uma religião comuns, eles estabeleceram definitivamente a base histórica dessa unidade. Mas logo a seguir, a literatura começou a individualizar-se e, no século VI, as manifestações literárias de caráter pessoal já se multiplicavam por todo o mundo grego. Esse fenômeno é particularmente evidente na poesia, que ensaia, com felicidade, os seus primeiros vôos líricos e dramáticos. A arquitetura e a escultura A arquitetura e a escultura vão se desenvolvendo a par, seja no progresso material, que se traduz pelo enriquecimento das cidades e das populações, seja no progresso espiritual, que se revela nas instituições morais e políticas, na literatura e na filosofia. É certo que as cidades gregas só virão atingir o seu máximo esplendor material na época helenística (ver livro-texto, p. 60) e conservarão sempre, no seu conjunto, um aspecto modesto, em nada comparável com a grandiosidade suntuosa das cidades dos antigos impérios. A partir do século VI começam a notar-se grandes progressos, que se evidenciam não só no tamanho das construções como no aperfeiçoamento e multiplicidade das formas arquiteturais. O aperfeiçoamento da aparelhagem das paredes, a utilização da falsa-esquadria, que permite a adaptação de pedras poligonais, e o uso, em larga escala, de colunas caneladas e mais altas, coroadas por fustes soerguidos de formas mais delicadas e imaginosas, vem a par com o emprego do mármore nas construções, que, a partir do século VI, se generaliza. O estilo dórico mais simples, mas mais grandioso, combina-se com o jônico, impregnado de influências orientais, com os seus graciosos capitéis cercados por frisos esculpidos, cariátides ou motivos ornamentais como cenas descritivas, ou em que a flor de loto predomina. A arquitetura grega teve como mérito essencial o ter justificado e encorajado a escultura, dado que o escultor tinha como principal função ornamentar as grandes obras arquiteturais. Estas, mesmo no século V, confinavam-se aos edifícios públicos, especialmente aos templos, vistos que as residências particulares conservam até a época helenística a mesma configuração sóbria e modesta. Mas até nos templos as inovações não abundam. Os arquitetos gregos, mesmo os maiores, que dirigiram a construção do Parthenon, dos Propileus e do Erecteion, e cujos nomes como o de Calícrates, Fílocles, Menesicles e Ictino passaram a posteridade, não conseguiram resolver os problemas técnicos a que os obscuros arquitetos medievais, iriam, entre o século X e o XIV, dar uma tão simples e harmoniosa solução. (ver livro-texto, p 62 a 67) A Pintura e a Cerâmica Da pintura grega, se é certo que chegaram até nos os nomes de Micon, Polignoto e Panaínos, apenas se sabe, diretamente, que servia como decoração interior dos templos, visto que desapareceram todas as suas composições. Pelo desenho dos vasos pode-se afirmar que ele revela um progresso nítido sobre a pintura dos impérios antigos, embora esse progresso se refira exclusivamente ao desenho e não à cor, que continua a ser basta e empastada. Da cerâmica conservaram-se magníficos exemplares, alguns assinados por Eufrônio, o mestre ceramista mais notável da antigüidade grega. A Ciência e a Filosofia Ciência e filosofia são, de começo, na Grécia, inseparáveis, e a sua cisão só se virá a fazer – e dentro de certa medida – na época helenística, para se efetivar nos tempos modernos, sem que, as ligações entre as duas se rompam inteiramente. Ciência, no seu sentido mais vasto, significa conhecimento, e assim parece envolver a própria filosofia, que não é mais que uma tentativa permanente desiludida, mais teimosamente persistente, de conhecimento total. (ver livro-texto, p 66) Esparta (ver livro-texto, p. 51-52) Esparta, ou Lacedemônia, localizava-se na península do Peloponeso, na planície da Lacônia. Foi fundada no século IX a.C., as margens do rio Euro tas, após a união de três tribos dóricas. Esparta tem sido considerada muito justamente o protótipo da cidade aristocrática. A Política Politicamente, Esparta organizava-se sob uma diarquia, ou seja, uma monarquia composta por dois reis, que tinham funções religiosas e guerreiras. As funções executivas eram exercidas pelo Elforato, composto por cinco membros eleitos anualmente. Havia também a Gerúsia, composta por 28 membros da aristocracia, com a idade superior a 60 anos, que tinham funções legislativas e controlavam as atividades dos diarcas. Na base das estruturas políticas, encontravam-se a Ápela ou assembléia popular, formada por todos os cidadãos maiores de 30 anos, que tinham a função de votar leis e escolher os gerontes. Sociedade O modo de vida espartano, rigidamente regulamentado, visava perpetuar de todas as formas, a estrutura social existente. A educação do cidadão espartano era dirigida intensamente para a obediência à autoridade e para a aptidão física, fundamentais à um estado militarizado. Todas as crianças que possuíssem debilidade física, algum indício de doença ou fraqueza, eram sacrificadas ao nascer. As demais ficavam com suas famílias até os sete anos de idade, e depois os meninos eram entregues ao estado. Até os 18 anos aprendiam a viver em duras condições, recebiam uma rígida disciplina, depois entravam para o exército, tornando-se hoplitas. Aos 30 anos tornavam-se cidadãos, podendo casar e ter participação política. Somente aos 60 anos eram desmobilizados do exército podendo fazer parte da Gerúsia. Atenas (ver livro-texto, p. 52-56) Atenas situava-se na Ática, apresenta uma paisagem movimentada, onde colinas e montanhas parcelam pequenas planícies. A ocupação inicial da Ática se fez com os arqueis, seguidos posteriormente por jônios e eólios. Política Atenas conservou a monarquia por muito tempo, até que foi substituída pelo arcontado. O arcontado era composto por nove arcontes cujos mandados eram anuais. Foi criado também um conselho – o aerópago – composto por eupátridas, com a função de regular a ação dos arcontes. Estabeleceu-se assim o pleno domínio oligárquico. A Democracia Ateniense Veremos como no século V, período de seu maior desenvolvimento, funcionava essa admirável democracia ateniense que representa a maior realização política da antigüidade, e quais as suas instituições fundamentais. O regime político de Atenas, pela primeira vez, o conceito puro de democracia se estabelece, assenta sobre a igualdade dos cidadãos em face da lei. Aos poucos, os últimos vestígios de privilégio vão desaparecendo, e ficam de fora as mulheres, os estrangeiros e os escravos, isto é, muitas pessoas ficavam de fora dessa democracia. Além de se encarnar nos usos e costumes que o exercício das liberdades e o sentimento de igualdade torna mais compassivos e humanos, ela se encontra garantida na lei que lhe proíbe que lhes seja dada a morte pelo seu senhor, punindo, severamente, as sevícias e os maus tratos. Sem ser perfeito, o funcionamento da democracia em Atenas está assegurado pela adequada formação dos seus órgãos políticos. De fato, tanto quanto é possível, a vontade popular, isto é, a soberania do povo, encontrou nas instituições democráticas de Atenas a forma se exprimir e exercer. ATENAS E ESPARTA - DIFERENÇAS Ao estudarmos a Grécia Antiga, temos uma falsa impressão sobre a organização dessa civilização clássica. Em geral, os livros didáticos falam repetidamente sobre as características da Grécia como se tratasse de um povo dotado de características comuns. No entanto, ao conhecermos sua organização política descentralizada, acabamos tendo fortes indícios de que, dentro do “mundo grego”, existiam povos com diferentes costumes e tradições. Nesse sentido, a comparação entre as cidades-Estado de Esparta e Atenas nos oferece um quadro de contrastes muito interessante, dessa forma, podemos entender a diversidade cultural encontrada dentro desse território. As formas de concepção do mundo, os papéis desempenhados pelos sujeitos sociais, as instituições políticas, valores e tradições desses dois povos são de grande utilidade para que possamos, assim, apagar a impressão de que existe um povo grego marcado pela mesma cultura. No que diz respeito às instituições políticas, Atenas conta com uma trajetória onde depois da adoção dos regimes monárquico e aristocrático, criou-se uma forma de governo democrática. Mesmo sendo considerado um “governo do povo”, aqueles que participavam da democracia ateniense correspondiam a menos de 20% da população. Já em Esparta, as questões políticas eram de obrigação de um conjunto de 28 homens, maiores de 60 anos, que formavam a Gerúsia. Além disso, existiam dois reis, que formavam a chamada Diarquia. As funções desses reis eram ligadas às questões religiosas e militares. O papel desempenhado por homens e mulheres nas sociedades ateniense e espartana, também tinha suas especificidades. Em Esparta, as mulheres recebiam uma rigorosa educação física e psicológica. Além disso, elas participavam das reuniões públicas, disputavam competições esportivas e administravam o patrimônio familiar. Em contrapartida, a cultura ateniense restringia suas mulheres ao mundo doméstico. A docilidade e a submissão ao pai e ao marido eram valores repassados às mulheres atenienses. A questão educacional nas duas cidades também apresentava diferenças entre si. As instituições atenienses se preocupavam em desenvolver um equilíbrio entre mente e corpo. Dessa forma, a educação buscava conciliar a saúde física e o debate filosófico. Já em Esparta, dada sua intensa tradição militarista, privilegiava-se o treinamento do corpo. Os jovens espartanos aprendiam a escrever aquilo que era estritamente necessário. Dessa forma, o cidadão ateniense deveria ser forte e resistente, um indivíduo apto para as batalhas militares. Com toda certeza, não poderíamos julgar quais dessas duas diferentes culturas do mundo clássico foi mais “desenvolvida” ou “sofisticada”. Nem mesmo poderíamos concluir que os atenienses eram simples antíteses dos espartanos. As diferenças entre as experiências vividas por Atenas e Esparta podem nos explicar tantos contrastes. Dessa forma, as comparações aqui desenvolvidas apenas nos dão uma amostra da riqueza dos costumes, tradições e histórias que envolveram as cidades-Estado do Mundo Grego. O MUNDO ROMANO Os romanos que se desenvolveram a partir da cidade-estado de Roma, constituíram uma das mais formidáveis civilizações da Antigüidade. A civilização romana teve como berço a península Itálica, uma longa faixa de terra que penetra o mar Mediterrâneo. Ao norte limita-se com um conjunto de grandes montanhas (os Alpes), a leste é banhada pelo mar Adriático, a oeste, pelo mar Tirreno. (Ver gravuras, mapas p. 70 a 87 do livro-texto). Monarquia A Monarquia romana vai das origens de Roma à queda da realeza em 510 a.C. e início da república. Durante esse período, o rei acumulava as funções executiva, judicial e religiosa, embora os seus poderes fossem limitados à área legislativa, já que o Senado tinha o direito de veto e sanção das leis apresentadas pelo rei. A ratificação dessas leis era feita pela Assembléia ou Cúria, composta de todos os cidadãos em idade militar. Na fase final da realeza, a partir do fim do século VII a.C., Roma conheceu um período de domínio etrusco, que coincidiu com o início de sua expansão comercial. República (Ver p. 73 a 80 do livro-texto) É o período definido desde o fim do Reino de Roma em 509 a.C. ao estabelecimento do Império Romano em 27 a.C.. Durante o período republicano, Roma transformou-se de simples cidade-estado em um grande império, voltando-se inicialmente para a conquista da Itália e mais tarde para toda a região do Mar Mediterrâneo. Entre os séculos V e II a.C., os romanos conquistaram toda a península Itálica. As guerras contra Cartago (Guerras Púnicas), valeram o domínio do Mediterrâneo. Nesse período, foram conquistadas também a Macedônia, Grécia, Ásia Menor e o Egito. O empobrecimento dos pequenos proprietários levou à tentativa de reformas sociais dos irmãos Graco e à ascensão de generais como Mário e Sila, sucedidos pelo Triunvirato de Crasso, Pompeu e Júlio César. Este assumiu o poder como ditador vitalício e promoveu várias reformas sociais. Após a morte de César, formou-se o Segundo Triunvirato com Otávio, Lépido e Marco Antônio. Otávio livrou-se de Lépido e Marco Antônio, tornando-se senhor absoluto de Roma. Era o fim da República. Império (Ver gravuras, mapas p. 80 a 84 do livro-texto) O período Imperial começou com Otávio, que dividiu a sociedade com base na fortuna pessoal e aclamou a plebe com a política “pão e circo”, que correspondia a benefícios para a plebe, como terras ou até mesmo dinheiro para os necessitados. A partir daí, começaram os dois séculos de paz e prosperidade. O apogeu do império aconteceu entre 14 e 235, quando foi governado por quatro dinastias: Júlio-Claudiana, Flávia (ou Flaviana), Antonina e Severa. Com os últimos imperadores começou a forte crise econômica. O declínio começou com a falta de escravos (devido à ausência de guerras) e o colonato, que levaram à queda da produção artesanal e agrícola, bem como do comércio. Em 395, Teodósio dividiu o império entre seus filhos, criando o Império Romano do Ocidente (Roma) e o Império Romano do Oriente (Constantinopla). Roma caiu com a invasão dos bárbaros em 476. Constantinopla manteve-se até 1453. Sociedade Os principais grupos sociais que se construíram em Roma foram os patrícios, os clientes, os plebeus e os escravos. Patrícios: eram grandes proprietários de terras, rebanhos e escravos. Tinham direitos políticos e podiam desempenhar altas funções públicas no exército, na religião, na justiça ou na administração. Eram os cidadãos romanos. Clientes: eram homens livres que se associavam aos patrícios, oferecendo diversos serviços pessoais em troca de auxílio econômico e proteção social. Constituíam ponto de apoio da denominação política e militar dos patrícios. Plebeus: eram homens e mulheres livres que se dedicavam ao comércio, ao artesanato e aos trabalhos agrícolas. Escravos: Representavam uma propriedade e assim, o senhor tinha o direito de castigá-los, de vendê-los ou de alugar seus serviços. Muitos escravos também eram (eventualmente) libertados. Cultura (Ver p. 80 a 87 do livro-texto) A cultura romana assimilou grande parte da cultura grega. Os romanos adotaram muitos aspectos de sua arte, pintura e arquitetura. A língua romana era o latim, que depois de um tempo espalhou-se pelos quatro cantos do império, dando origem na Idade Média, ao português, francês, italiano e espanhol. A mitologia romana era uma forma de explicação da realidade, o que os romanos não conseguiam explicar cientificamente traspassavam na mitologia. O Direito Romano (ver livro-texto, p. 86), porém, foi o principal legado deixado pelos romanos, constituindo uma fonte de inspiração para o mundo ocidental. Religião Os Romanos da Antiguidade eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. Os deuses eram antropomórficos, ou seja, possuíam características (qualidades e defeitos) de seres humanos, além de serem representados em forma humana. O Estado romano propagava uma religião oficial que prestava culto aos grandes deuses de origem grega, porém com nomes latinos, como por exemplo, Júpiter, pai dos deuses; Marte, deus da guerra, ou Minerva, deusa da arte. Em honra desses deuses eram realizadas festas, jogos e outras cerimônias. Muitos deuses de regiões conquistadas também foram incorporados aos cultos romanos. Os cidadãos, por sua vez, buscavam proteção nos espíritos domésticos, chamados lares, e nos espíritos dos antepassados, os penates, aos quais rendiam culto dentro de casa. A religião romana primitiva era animista. No governo de Otávio surgiu o cristianismo (sobre o cristianismo ver livro-texto, p. 84 a 85 e 98 a 101), cujos princípios de fraternidade e temor a um único deus contrariavam a tradição romana. Por isso, durante séculos os cristãos foram perseguidos até que Constantino (313) e Teodósio (392) concederam liberdade de culto e oficializaram a crença. BIBLIOGRAFIA E FONTES DE CONSULTA: ARRUDA, José J. & PILETTI, Nelson Toda a História, SP, Ática Editora, 2007 BRAICK, Patrícia & MOTA, Myriam História das Cavernas ao Terceiro Milênio,SP, Ed. Moderna, 2003. CAMPOS, Flávio & MIRANDA, Renan, A Escrita da História, SP, Escala Editorial, 2005. CATELLI, Roberto Junior, com a colaboração de GANDINI e ASPIS, História e Contexto, SP, Editora Scipione, 2006. DIDIER, Maria & RESENDE, Antonio Paulo, Rumos da História, SP, Atual Editora, 2007. 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