Untitled - Comunidade Sara e Tobias

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Oração Conjugal e Familiar – Abril 2014
FÉ NA RESSURREIÇÃO
Se Jesus não ressuscitou é vã a nossa fé escreve Paulo Apóstolo (ICor 15,14). Tudo é vão sem a
ressurreição. A Igreja seria apenas uma empresa, o evangelho uma invenção de espertos, Jesus
de Nazaré nada mais que um mito e a morte apenas morte. Sem a ressurreição, a oração é
palavrório, as cerimônias religiosas um teatro aborrecedor, a caridade não passaria de uma
espécie de filantropia. O cristianismo sobrevive graças à ressurreição. A fé cristã fica de pé ou cai
com a verdade da ressurreição. Jesus seria uma personalidade religiosa fracassada e nós
ficaríamos abandonados a nós próprios. Somente porque Jesus ressuscitou é que aconteceu algo
de verdadeiramente novo, que muda a situação Jesus é critério de tudo no qual podemos confiar.
Que Jesus tenha existido no passado e que exista no presente depende da ressurreição. Bem
sabemos que a ressurreição não é reanimação de um cadáver como foi o caso do jovem Naim, da
filha de Jairo, de Lázaro. A ressurreição de Jesus é algo totalmente diverso, ou seja, Ele vive uma
vida que não é sujeita à lei do morrer. Isso significa que Jesus ressuscitado não voltou para esta
vida histórica na carne, mas, entrou na vida eterna, inaugurando uma nova dimensão da
existência humana, uma mutação decisiva, um salto de qualidade.
Jesus ressuscitado já não pertence ao nosso mundo. Estamos diante de um fato único, inédito,
original, surpreendente. “Se acreditares que Jesus ressuscitou, serás salvo” (cf Rm 10, 9). Foi a
experiência com Jesus ressuscitado que transformou, arrebatou e conquistou Paulo Apóstolo. Só a
ressurreição é que explica a radicalidade da fé dos mártires e o prodígio da vida dos santos. A
Igreja vive da ressurreição. O Ressuscitado está entre nós, vivo e atuante na Eucaristia, na
Palavra e nos nossos irmãos. Onde dois ou três se reúnem em seu nome, ali está Jesus
Ressuscitado.
Foi a ressurreição que levou os cristãos a renunciarem ao sábado e à sua substituição pelo
domingo. Por isso, a celebração do Dia do Senhor é uma das provas mais fortes de que em tal dia
aconteceu algo de extraordinário: o sepulcro está vazio e o Senhor ressuscitado vem ao encontro
dos apóstolos e de outras pessoas. Ser cristão significa essencialmente ter fé no ressuscitado.
Respeitar o domingo é um ato de fé na ressurreição.
No principio está a ressurreição, isto é, no princípio do cristianismo. Tudo subsiste graças à
ressurreição, do contrário, tudo se espatifa, fracassa, desaparece. Todas as verdades da fé cristã
dependem da ressurreição. Jesus, o evangelho, a Igreja, a verdade, o bem, o futuro, a esperança.
A ressurreição é o princípio da nova criação, de um novo começo, de uma nova história. Se a
ressurreição fosse apenas uma especulação, uma invenção, uma experiência mística, seríamos
dignos de lástima.
A morte não venceu, foi vencida. O crucificado está vivo. A vida venceu. Jesus é o primeiro e o
último, é aquele que vive “o vivente”. Se Jesus ressuscitou, os mortos também ressuscitarão. Eis
a dimensão universal da ressurreição: Desde o batismo já estamos ressuscitando; entramos num
processo de ressurreição que se aprofunda cada vez mais com a prática do bem, a oração, a
recepção dos sacramentos, a conversão do coração, as provações da fé. Só nos resta ser
testemunhas da ressurreição através dos gestos de amor, de alegria e da defesa da vida.
Dom Orlando Brandes
Dom Orlando Brandes
Arcebispo de Metropolitano de Londrina
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“Jesus viu o homem deitado e ficou sabendo que estava doente havia
muito tempo. Então lhe perguntou: ‘Você quer ficar curado’? O doente
respondeu: ‘Senhor, não tenho ninguém que me leve à piscina quando a
água está se movendo. Quando vou chegando, outro já entrou na minha
frente. ’ Jesus disse: ‘Levante-se, pegue sua cama e ande.” (Jo 5, 1-16).
Mais um sinal da compaixão do Mestre. O mendigo sequer o conhecia, mas Jesus
teve piedade de sua dor e o curou. Assim é o Reino que o Pai prepara para todos
nós, seus filhos: lugar de exercício da fraternidade, consequência do amor filial com
que respondemos ao verdadeiro Amor, o do nosso Criador.
Rezemos em família: Pai, aproxima-nos de Jesus, de quem jorra a fonte da vida,
para que possamos ser curados de todas as doenças e enfermidades que nos
afastam de ti.
Finalizem com as mãos sobre o coração uns dos outros cantando ou orando o
trecho da canção: “Cura Senhor onde dói, cura Senhor bem aqui, cura Senhor
onde eu não posso ir...”.
Ez 47,1-12; Sl 46; Jo 5,1-16
2/4
“Então Jesus disse às autoridades dos judeus: ‘Eu garanto a vocês: o Filho
não pode fazer nada por sua própria conta; ele faz apenas o que vê o Pai
fazer. O que o Pai faz, o Filho também faz. O Pai ama o Filho, e lhe mostra
tudo o que ele mesmo faz. E lhe mostrará obras ainda maiores, que
deixarão vocês admirados. ” (Jo 5, 17-30).
Como é importante em nossos dias relembramos isso: somos filhos de Deus. Você é
filho de Deus. Somos da mesma família. Temos uma dignidade muito grande: a
dignidade de filhos do Céu. Mesmo que você, às vezes, se esqueça, saiba: você é filho
do Pai! Este é o momento de reassumir em sua vida este Pai do Céu e a realidade de
que você é filho d’Ele. Diante deste Evangelho, reflita sobre o que você tem feito em
sua vida para refletir, imagem do Pai. As pessoas tem visto Pai em você?
Oremos: Pai Santo, dá-nos a ousadia de penetrar profundamente no sentido desta
invocação que fazemos: “PAI NOSSO”. Que ela traga para a nossa vida as
consequências naturais: somos irmãos da humanidade. Cada homem e mulher merece
o teu carinho paterno-maternal e, portanto, o nosso amor fraterno. Por Jesus Cristo, teu
Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Finalizem com a oração do Pai Nosso, de mãos dadas.
Is 49,8-15; Sl 145; Jo 5,17-30
3/4
“Quanto a vocês, eu já os conheço muito bem: o amor de Deus não está
dentro de vocês. Eu vim em nome do meu Pai, e vocês não me receberam.
Mas, se outro vem em seu próprio nome, vocês o receberão.” (Jo 5, 31-47).
No Evangelho de hoje, Jesus não se dirige aos desentendidos. Ele se dirige àqueles
que estudam a Bíblia, mas que mesmo assim não acreditam que Ele é o Filho de Deus!
E afirma categoricamente: “Mas eu sei que não tendes em vós o amor de Deus”. Ou
seja, quem não consegue enxergar os milagres realizados por Jesus como sendo obras
de Deus, Seu Pai, é porque tem o coração endurecido. E num coração endurecido não
existe o amor. E se Deus é amor, então essa pessoa não tem o amor de Deus. Essa é a
pior tristeza que um ser humano pode ter na vida: a falta do amor que vem de Deus.
Oremos: Pai, nós te louvamos pelos Livros Sagrados que nos dás, e te pedimos dá-nos
suficiente inteligência para descobrir, no testemunho de Jesus, sua condição de Filho
enviado por ti, para a nossa salvação. Envia-nos o teu Espírito para que, iluminados
pelas Escrituras nós nos façamos dóceis e conformemos a nossa existência à vida do
Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso irmão e contigo reina na unidade do Espírito
Santo.
Finalizem com um abraço da paz.
Ex 32,7-14; Sl 106; Jo 5,31-47
4/4
“Jesus estava ensinando no Templo. Então ele gritou: ‘Será que de fato
vocês me conhecem e sabem de onde eu sou? Eu não vim por mim mesmo.
Quem me enviou é verdadeiro, e vocês não o conhecem. Mas eu o conheço,
porque venho de junto dele, e foi ele quem me enviou.” (Jo 7, 28-29).
Assim, Jesus mostra o verdadeiro critério para que reconheçamos o Salvador. Não é o
lugar de Sua origem, mas o fato d’Ele ser o enviado de Deus, cuja atividade deve ser
reconhecida pelas obras que faz.
Depois de tudo o que você leu e tocou sobre o Verbo Divino feito homem para a nossa
salvação, quais critérios você estabelece para reconhecer Jesus?
Oremos: Pai, nossas vidas estão colocadas em tuas mãos, pois tu és o Senhor do
nosso destino. Movidos por esta certeza, dá-nos a graça de testemunhar, com coragem,
o teu Reino. Ajude-nos a acolher, sem preconceitos, a revelação de Jesus, pois Sua
identidade Santa de Filho de Deus transparece nas Palavras e nos sinais que Ele
realizou. Amém!
Reflitam juntos sobre o testemunho da vida de vocês e finalizem com um beijo
carinhoso.
Sb 2,1.12-22; Sl 34; Jo 7,1-2.10.25-30
5/4
“Ouvindo essas palavras, alguns diziam no meio da multidão: ‘De fato, este
homem é mesmo o Profeta! ’ Outros diziam: ‘Ele é o Messias. ’ Outros ainda
afirmavam: ‘Mas o Messias virá da Galiléia? A Escritura não diz que o Messias
será da descendência de Davi e que virá de Belém, povoado de onde era Davi?”
(Jo 7, 40-42)”.
A origem de Jesus não é a de um Messias poderoso, mas é o próprio Deus de
misericórdia que a todos acolhe em seu eterno amor. É o Deus presente na história de
nossas vidas, marcadas de quedas e muitas vezes de fracassos. Ele veio para nos
reerguer e fortalecer, dando-nos uma dignidade igual à d’Ele.
Reflexão: Tenho preconceitos em relação às pessoas considerando-as pela sua origem
e não pelo que elas são? Façam um breve momento de silêncio e um exame de
consciência.
Rezemos: Pai Santo, abre o nosso espírito para identificarmos a boa nova do teu
Reino, fazendo-nos compreender e aceitar a humildade e o perdão trazidos pelo Cristo
Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém!
Rezemos, juntos a oração do 'Creio', manifestando a confiança nesse amor divino.
Finalizem com um grande e forte abraço em família.
Jr 11,18-20; Sl 7; Jo 7,40-53
6/4
“Jesus disse: ‘Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em mim, mesmo
que morra, viverá. E todo aquele que vive e acredita em mim, não morrerá para
sempre. Você acredita nisso?’ Ela respondeu: ‘Sim, Senhor. Eu acredito que tu
és o Messias, o Filho de Deus." (Jo 11, 25-27).
Ressurreição e Luz são dois temas intimamente ligados, porque são sinônimos da
salvação: “Se alguém caminha de dia, não tropeça; mas tropeçará, se andar de noite”
(Jo 11,10). O tema central do Evangelho de hoje é a vida. Vida que foi restituída a
Lázaro e que está ligada à amizade, ao amor fraterno, à compaixão - atitudes cristãs
que estão presentes na glorificação de Deus, que é o destino dos homens e mulheres
que crêem verdadeiramente.
Como Lázaro, acolhamos a ordem de Jesus: “SAI PARA FORA”. Peçamos ao Senhor
que nos desperte e nos ressuscite do sono da incredulidade, da falta de fé e de
compaixão para com nossos irmãos menos favorecidos.
Rezemos: Senhor abra nossos olhos e ouvidos para que possamos ver nossos irmãos
com o olhar amoroso de Cristo Jesus, com a intercessão da Virgem Maria nossa Mãe e
Rainha.
Encerrem traçando o sinal da cruz sobre todos os membros da família.
Ez 37,12-14; Sl 130; Rm 8,8-11; Jo 11,1-45
7/4
“Os doutores da Lei e os fariseus continuaram insistindo na pergunta. Então Jesus
levantou-se e disse: ‘Quem de vocês não tiver pecado, atire nela a primeira pedra.’
E, inclinando-se de novo, continuou a escrever no chão. Ouvindo isso, eles foram
saindo um a um, a começar pelos mais velhos.”(Jo 8, 7-9).
Irmãos: não podemos e nem temos o direito de julgar e condenar. Veja que os mestres da
lei atacaram Jesus com a lei. Mas Ele os contra-ataca com a consciência, que é a lei suprema
para todo homem em particular. O que aconteceu ontem se repete em nossos dias.
O que aconteceu dentro da consciência dos acusadores? Por que começaram a ir embora, a
começar pelos mais velhos? Ficaram com a consciência pesada de tantos pecados e por isso
foram saindo um por um.
Reflexão: Com quais personagens tenho me assemelhado? Com Jesus, a mulher ou com
seus acusadores? Será que tenho escolhido para mim a atitude de Jesus que não julga e
ajuda as pessoas a não julgarem.
Peçamos perdão a Deus pelas pedras que atiramos em nossos irmãos através de nossos
julgamentos e comentários que tecemos desnecessariamente em nossas conversas entre
amigos, colegas de trabalho, familiares...
Finalizem traçando o sinal da cruz na fronte, na boca e no coração de seus familiares.
Dn 13,1-9.15-17.19-30.33-62; Sl 23; Jo 8,1-11
8/4
“Por isso, Jesus continuou: Quando tiverdes elevado o
Filho do homem,
então sabereis que eu sou, e que nada faço por mim
mesmo,
mas apenas falo aquilo que o Pai me ensinou.” (Jo 8,28)
E sem dúvida, foi naquele momento quando Jesus manifesta
o maior amor que consiste em dar a vida por seus amigos, e
também por seus inimigos que revela em plenitude sua
identidade de Filho e de Irmão. É com gesto de sua entrega
sem limites que exerce seu poder de atração.
Oração: (Diante do crucifixo, em casa)
Eis me, aqui ó bom e dulcíssimo Jesus! De joelhos ante
a vossa divina presença, eu Vos peço e suplico, com o
mais ardente fervor de minha alma, que Vos digneis
gravar em meu coração profundos sentimentos de fé, de
esperança e de caridade. Amém!
Nm 21,4-9; Sl 102; Jo 8,21-30
9/4
“Se, pois, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres.”. (Jo 8,36)
O que vive apoiado e sustentado por essa Rocha, que é Cristo, fica livre do temor
e isso lhe dá um tipo de liberdade que não é comparável a nenhuma outra. É o fato
de sabermos que somos sustentados por Deus que nos torna homens e mulheres
autenticamente livres.
Rezem juntos: Se Jesus nos libertar seremos verdadeiramente livres.
Dn 3,14-20.91-92.95; Dn 3,52-57; Jo 8,31-42
10/4
“Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar minha palavra,
nunca verá a morte.” (Jo 8, 51).
'Guardar a palavra' significa viver a palavra, pô-la em prática, sempre visando a
Glória de Deus.
Vamos meditar os Dez Mandamentos e refletir em qual estamos em falta, fazendo
um propósito de vivenciá-los mais a cada dia.
Finalizem com a oração do Vinde Espírito Santo, pedindo sua força em nossa
missão - de homens e mulheres de Deus.
Gn 17,3-9; Sl 105; Jo 8, 51-59
11/4
“Os judeus responderam: Não queremos te apedrejar por causa das obras
boas, mas por causa de blasfêmia, porque sendo apenas um homem, tu te
fazes Deus!”. (Jo 10,38).
Quando não estamos com o coração aberto, não estamos dispostos a acolher a
palavra de Jesus, não querendo de fato assumir um compromisso de fé com Deus e
com os irmãos, não buscando novos valores e não querendo uma constante
mudança de vida para cada vez mais procurar uma união mais íntima e profunda
com Deus.
De mãos dadas, façamos uma oração de pedido de perdão a Deus:
Perdão, Senhor, por todas as vezes que somos críticos e rejeitamos Jesus
em nossa vida, em nossa família e em nosso matrimônio. Perdão, Senhor.
Jr 20,10-13; Sl 18,1-7; Jo 10,31-42
12/4
“E não só pela nação, mas também para reunir os filhos de Deus
dispersos.” (Jo 11,52).
Os sumos sacerdotes e os fariseus não conheceram Jesus, não souberam perceber
o tempo em que foram visitados e não descobriram o sentido mais profundo da Sua
presença na história da humanidade. Quem conhece Jesus, o Deus da Vida,
constrói a vida.
Que hoje possamos nos aproximar de
Jesus, entregando a nossa esposa(o),
filhos, amigos e família para que
possamos construir a vida em nosso lar.
Terminem a oração com um forte abraço.
Ez 37,21-28; Jr 31,10-13; Jo 11,45-56
13/4 - Domingo de Ramos
“Jesus respondeu: "Vão à cidade, procurem certo homem, e lhe digam: 'O
Mestre manda dizer: O meu tempo está próximo, eu vou celebrar a Páscoa
em sua casa, junto com os meus discípulos."(Mt 26,18).
Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores,
ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado
num jumento. O Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa.
Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém,
poucos dias antes de sofrer sua Paixão e Morte para depois ressuscitar.
Oração:
Senhor, que possamos preparar o nosso
coração para a Semana Santa, entregando
nossa família a Ti e que possamos viver a
verdadeira Páscoa. Amém.
Is 50,4-7; Sl 22; Fl 2,6-11; Mt 26,14-27,66
14/4
“Então Maria levou quase meio litro de perfume de nardo puro e muito
caro. Ungiu com ele os pés de Jesus e os enxugou com seus cabelos. A casa
inteira se encheu com o perfume” (Jo 12,3).
Diante do gesto de Maria Madalena, os comensais adotam duas maneiras
diferentes: uns representados por Judas, reagem a partir da lógica da economia e
da reserva, enquanto que a resposta de Jesus parte da lógica da gratuidade. Ele
mesmo experimentou sua vida como aquele frasco cheio de perfume que ia se
romper para inundar o mundo com a sua fragrância de seu amor.
Oração: Concedei, ó Deus, ao vosso
povo, que desfalece por sua fraqueza,
recobrar novo alento pela paixão do
vosso Filho. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo. Amém!
Is 42,1-7; Sl 27; Jo 12,1-11
15/4
“Jesus respondeu: "Você daria a vida por mim? Eu lhe garanto: antes que o
galo cante, você me negará três vezes." (Jo 13,38)
Neste momento em que Jesus está profundamente comovido diante da
perspectiva da traição de um dos seus discípulos. O evangelista João traz à cena
outro deles: o discípulo a quem Jesus tanto queria. Esse discípulo, que goza de
especial amizade e intimidade com Jesus, aparece como o confidente de seus
segredos e não sentirá vergonha de identificar-se com ele na hora de sua
humilhação, permanecendo fiel ao pé da cruz. Cada um de nós pode ser esse
discípulo: seu lugar “não está reservado”.
Oração: Querido Jesus, que possamos permanecer fieis, não traindo a Ti,
nem a nós mesmos, nem às nossas famílias. Amém.
Is 49,1-6; Sl 71; Jo 13,23-33.36-38
16/4
“O Filho do Homem vai morrer, conforme a Escritura fala a respeito dele.
Porém, ai daquele que trair o Filho do Homem!
Seria melhor que nunca tivesse nascido! ”
(Mt 26,24).
No Evangelho de hoje ouvimos sobre
os preparativos e a expectativa, mas
com sinais muito diferentes: Judas
tramando a traição e os discípulos,
seguindo
a
indicação
do
Mestre
começam a fazer os preparativos para
ceia. Jesus prepara a própria Páscoa e a
chama “meu momento”.
Rezemos a oração do Pai Nosso,
clamando a Deus que também nós nos
preparemos para nos sentarmos e
celebrarmos a Páscoa junto do Mestre.
Is 50,4-9a; Sl 69; Mt 26,14-25
17/4 - Quinta-feira Santa (Lava-pés e Instituição da Eucaristia)
“Então Jesus se levantou da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e
amarrou-a na cintura. Colocou água na bacia e começou a lavar os pés dos
discípulos, enxugando com a toalha que tinha na cintura. (Mc Jo 13,4-5)”.
O Mestre está ensinando qual é a maneira mais certa de estar diante dos defeitos
dos outros, de suas falhas, seus pecados e nos convida a nos colocarmos de joelhos
e lhe devolver a possiblidade de continuar caminhando, somos chamados a “fazer
isto em sua memória”.
Peguem uma bacia e uma toalha, e façam o mesmo gesto de Jesus. Primeiro o pai
lava o pé de sua esposa e filhos, depois a mãe lava o pé de seu esposo e filhos e
depois os filhos lavam os pés dos pais.
Partilhem depois a experiência que tiveram.
Ex 12,1-8.11-14; Sl 116; 1Cor 11,23-26; Jo 13,1-15
18/4 - Sexta-feira Santa
(Dia de recolhimento, jejum e oração)
“Jesus respondeu: Já vos disse que sou eu. Se é a mim que procurais,
então deixai que estes se retirem”. (Jo 18,8)
Conhecer Jesus através do mistério da
Cruz significa tornar-se capaz de
fazer-se também oferenda a Deus,
amando até o fim (“...tendo ficado
com os seus, amou-os até o FIM”) e
tornar-se uma perfeita oblação a Deus
pela salvação da humanidade. Hoje,
tornar-se oblação é antes de tudo
tornar-se um missionário da vitória do
Cristo sobre o pecado e a morte.
Oração: Velai, ó Deus, sobre a vossa família, com incansável amor; e
como só confiamos na vossa graça, guardai-nos sob a vossa proteção. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Amém!
Is 52,13-53; Sl 31; Hb 4,14-16.5,7-9; Jo 18,1-19,42
19/4 – Sábado de Aleluia
“Vós não precisais ter medo! Sei que procurais Jesus que foi crucificado.
Ele não está aqui! Ressuscitou como havia dito!” (Mt 28,5–6).
Hoje celebramos a ressurreição de Jesus, sua vitória sobre todo o pecado, sobre
todo o mal. A vida venceu a morte.
Que nesta noite (da Solene Vigília Pascal) vivamos esta vitória em Cristo. Vá a essa
missa especial hoje à noite com sua família. A Páscoa é a celebração mais
importante do ano!
Façamos nosso compromisso com
Cristo de sermos testemunhas da
sua vitória e anunciar aos nossos
irmãos. Conversemos em família
como podemos melhorar nosso
serviço a Cristo.
Finalizem com um abraço fraterno.
Gn 1,1-2,2; Sl 104; Gn 22,1-18; Sl 16; Ex 14,15-15,1; Ex 15,1-18; Is 54,5-14; Sl 30;
Is 55,1-11; Is 12,2-6; Br 3,9-15.32.4,4; Sl 19; Ez 36,16-28; Sl 42; Rm 6,3-11; Mt 28,1-10
20/4 – Domingo de Páscoa
De fato, eles ainda não tinham compreendido a
Escritura, segundo a qual ele devia ressuscitar dos mortos. (Jo 20,9).
Jesus ressuscitou! Aleluia!!!
Neste trecho do Evangelho fica claro como a tristeza e as preocupações nos
distraem da voz de Jesus, o mal nos ronda e tenta nos vendar para que não
reconheçamos Jesus no nosso dia a dia tumultuado.
Façamos um pouco de silêncio e juntos vamos reconhecer
que Jesus ressuscitou e está ao nosso lado. Peçamos a
Ele que nos ilumine em nossas tribulações. Peçamos o seu
auxílio.
Silenciem o coração para escutar o que Jesus quer de sua
família.
At 10,34a 37–43; Sl118; Cl 3,1–4; Jo 20, 1-9
21/4
“Nisto o próprio Jesus veio-lhes ao encontro e disse: ‘Alegrai-vos!’ Elas se
aproximaram e abraçaram seus pés, em adoração. Jesus lhes disse: ‘Não
tenhais medos, ide anunciar a meus irmãos que vão para a Galileia. Lá me
verão’.”
(Mt 28, 9 - 10).
Neste trecho o próprio Jesus nos convida a vencer nossos medos, nos alegrar e
anunciar aos irmãos.
Vamos colocar a nossa família e a Jesus nossos “medos”, tudo que nos impede de
servir a Deus e aos irmãos de uma forma melhor.
Encerrem com a oração do Pai Nosso de mãos dadas.
At 2,14. 22–33; Sl 16; Mt 28, 8-15
22/4
“Maria virou-se para trás e enxergou Jesus em pé, mas ela não sabia que
era Jesus." (Jo 20, 14)
Jesus se mostra a Maria Madalena, que não o reconhece por toda a tristeza, as
lágrimas, por estar a procura de um Jesus morto. Quando Jesus a chama se
quebram todas as barreiras que a impediam de reconhecê-lo. E Ele a envia em
missão de anunciar que o Senhor vive.
Quantas coisas nos impedem de vermos Jesus, de estarmos com Ele. Jesus nos
chama a sermos uma família cristã, que se ama, se respeita e acima de tudo ama e
serve a Deus. Rezemos a oração da Ave-Maria pedindo que Maria nos ajude a
enxergarmos Jesus.
At 2,36–41; Sl 33; Jo 20,11-18
23/4
“Exulte o coração dos que buscam o Senhor.” (Sl 105).
Quanta diferença sentimos em nosso coração quando Jesus está conosco. O nosso
casamento se enche de alegria no Senhor!
Vamos juntos chamar Jesus para ficar no meio de nós, na nossa casa, no nosso
lar, na nossa família, no trabalho, na escola, pois quando Ele esta conosco, ficamos
mais alegres e fortalecidos.
Rezemos a oração do Espírito Santo. “Vinde Espírito Santo...
At 3,1–10; Sl 105; Lc 24,13–35
24/4
“Graças à fé no nome de Jesus, este Nome acaba de fortalecer este homem
que vedes e reconheceis. A fé que vem por meio de Jesus lhe deu perfeita
saúde, à vista de todos nós.” (At 3, 16).
Nesta leitura, Pedro vem nos ensinar que o Nome de Jesus tem poder e que
somos fortalecidos e agraciados se tivermos fé Nele.
Com isto rezemos o Creio reafirmando nossa fé em Deus, que é Pai, Filho e
Espírito Santo.
Encerrem fazendo o sinal da cruz na fronte uns dos outros.
At 3,11–26; Sl 8; Lc 24,35-48
25/4 - São João Evangelista
“Então, o discípulo a quem Jesus amava disse a Pedro: 'É o Senhor!' Simão
Pedro, ouvindo dizer que era o Senhor, vestiu sua roupa, pois estava nu, e
atirou-se ao mar." (Jo 21,7)
Diante das dificuldades, muitas vezes temos a tendência de enfraquecer, de voltar
à vida de antes, parece que perdemos o rumo e a motivação. Hoje Jesus nos
convida a buscarmos viver em nosso Matrimônio a escuta, o acolhimento e a
atitude, levando nossa família a cada dia estar mais próxima de Deus.
Oração do São João Evangelista: Pai Eterno, pela
poderosa intercessão de São João, Apóstolo amado de Jesus,
eu rogo pelas graças de que tanto necessito. Abro meu
coração, agora e sempre, para ouvir a Vossa Voz e
experimentar Vosso Poder em minha vida. Assim como São
João, quero acolher a Palavra de Jesus e com amor levar as
sementes do Vosso Reino por onde eu passar. Amém.
São João Evangelista, rogai por nós!
At 4,1-12; Sl 118; Jo 21,1-14
26/4
“E disse-lhes: ”Ide pelo mundo inteiro e anunciai o Evangelho
a toda criatura”!” (Mc 16,15).
Para que possamos conhecer verdadeiramente Jesus, duas coisas são necessárias.
A primeira é a atuação da graça divina que nos revela quem é Jesus na sua
divindade; e a segunda é a nossa abertura a essa graça para que possamos acolher
a atuação divina em nós, movidos pelo grande protagonista da missão, que é o
Espírito Santo, somos chamados a ser canais da graça em nossa família.
Oremos: Vinde Espírito Santo, enchei os
corações dos vossos fiéis, e acendei neles o
fogo de vosso amor. Enviai o vosso Espírito e
tudo será criado e renovareis a face da terra.
Oremos: Ó Deus que iluminais os corações
dos vossos fiéis com as luzes do Espírito
Santo, concedei-nos que no mesmo Espírito
saibamos o que é reto, e gozemos sempre de
suas consolações. Por nosso Senhor Jesus
Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém
At 4,13-21; Sl 118; Mc 16,9-15
27/7 - Domingo da Divina Misericórdia
“Os outros discípulos contaram-lhe depois: 'Vimos o Senhor!'. Mas Tomé
disse-lhes: 'Se eu não vir a marca dos pregos em suas mãos, se eu não
puser o dedo nas marcas dos pregos e não puser a mão no seu lado, não
acreditarei'. (Mc Jo 20,25)”.
Comemoramos com grande alegria a canonização de João Paulo II e João XXIII, e
a festa da Divina Misericórdia que o próprio Papa João Paulo II instituiu, abramos o
nosso coração para que Jesus possa derramar sobre nós e sobre nossa família, sua
Divina Misericórdia.
Peçamos a intercessão dos papas João Paulo II e João XXIII,
para que nossa família busque todos os dias a Divina
Misericórdia rezando: Jesus, fonte de misericórdia para
nós, eu confio e espero em vós!
At 2,42-47; Sl 118; 1Pd 1,3-9; Jo 20,19-31
28/4 – Santa Gianna Beretta Molla
“Jesus respondeu: 'Em verdade, em verdade te digo, se alguém não nasce do
alto, não pode ver o Reino de Deus'.”. (Jo 3,3)
Quando falamos em santos geralmente imaginamos, de pronto, homens e mulheres que
viveram em tempos distantes, em situações especiais, nunca em pessoas como você, eu, ou
nossos amigos e vizinhos, com uma santidade "simples e acessível a todos."
Assim era Gianna Beretta Molla: uma médica, mãe de família, mas com uma vida pautada
por uma religiosidade na qual a Eucaristia era o centro da sua existência, e a Santíssima
Virgem, o seu modelo de perfeição.
Inspirados na vida de Santa Gianna, percebemos que o homem velho é o homem do Antigo
Testamento, o homem que vive segundo a lei, é escravo do pecado e da morte. O homem
novo é o homem que participa da Nova Aliança, é cidadão do Reino de Deus, não vive mais
segundo a lei, mas vive o novo mandamento, o mandamento do amor, não é mais escravo
do pecado, mas é filho de Deus, é livre e vive segundo a graça e não é mais prisioneiro da
morte porque tem a Vida nova em Cristo.
Faça o sinal da cruz no seu cônjuge e filhos, dizendo: Que a partir de hoje
possamos nascer do alto e deixarmos que o Senhor conduza nossas vidas,
porque somos filhos do céu. Santa Gianna, rogai por nós!
At 4,23-31; Sl 2; Jo 3,1-8
29/4
“Naquele tempo disse Jesus a Nicodemos:
Vós deveis nascer do alto” (Jo 3,7b)
Deus nos convida a viver uma Vida Nova, a Vida segundo o Espírito, não é algo
que a pessoa humana possa conseguir por si mesma, uma vez que é algo que está
muito além da nossa própria natureza, portanto algo que foge às nossas
capacidades. A Vida nova é a vida da graça, que nos é dada pelo próprio Deus,
Peçamos ao Espírito Santo que conduza nossa família para mais perto de Deus.
Rezem ou cantem juntos:
Vem Senhor, passar neste lugar, derrama
Tua graça sobre nós. Vem Senhor, com
Tuas santas mãos, toca-nos, seremos
renovados. (2x)
At 4,32-37; Sl 93; Jo 3,7b-15
30/4
“Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não
morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna.”. (Jo 3,16)
A vinda de Jesus ao mundo é a grande manifestação do amor misericordioso de
Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva, pelo
mistério de sua paixão, morte e ressurreição. Que possamos, nesta oração,
saborear a alegria de viver a graça de Deus e a paz em nossa família.
Oração:
Senhor, Deus da paz, tu que criastes o homens para serem herdeiros da Tua glória, nós Te
bendizemos e agradecemos porque nos enviastes Jesus, Teu Filho bem-amado. Tu fizeste
dEle, no mistério da Sua Páscoa, o realizador da nossa salvação, a fonte de toda paz, o laço
de toda fraternidade. Agradecemos pelos desejos, esforços e realizações que Teu Espírito de
paz suscitou em nossos dias, para substituir o ódio pelo amor, a desconfiança pela
compreensão, a indiferença pela solidariedade. Abre mais ainda nosso espírito e nosso
coração para as exigências concretas do amor a todos os nossos irmãos, para que sejamos,
cada vez mais, artífices da paz. Lembra-Te, ó Pai, de todos os que lutam, sofrem e morrem
para o nascimento de um mundo mais fraterno. Que para os homens de todas as raças e
línguas venha Teu reino de justiça, paz e amor. Amém. (Papa João Paulo II)
At 5,17-26; Sl 34; Jo 3,16-21
Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora - Londrina - Paraná
Abril/ 2014 – Publicação mensal - ano 7 - nº 80
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