DIA ARQUIDIOCESANO DO CATEQUISTA 12 de setembro de 2015 – Sameiro, Braga ANUNCIAMOS A FÉ Conteúdo 1. Programa e localização ............................................................... 4 1.1. PROGRAMA............................................................................... 6 1.2. 2. LOCALIZAÇÃO............................................................................ 7 Oração ..................................................................................... 10 2.1. ORAÇÃO DA MANHÃ .............................................................. 13 2.2. CELEBRAÇÃO DA PALAVRA ..................................................... 18 3. Ateliê ....................................................................................... 30 3.1. CATEQUESE FAMILIAR ............................................................ 32 4. Tendas de Oração ..................................................................... 36 4.1. REZAR COM CÂNTICOS DE TAIZÉ ............................................ 38 4.2. REZAR DIANTE DE JESUS EUCARISTIA ..................................... 48 4.3. REZAR O MEU DIA ................................................................... 56 5. Capela da Reconciliação ............................................................ 62 6. FORMAÇÃO .............................................................................. 74 6.1. Serviço de Formação - Comissão Arquidiocesana para a Educação Cristã (CAEC) ...................................................................... 76 6.1.1.CURSO ACREDITAR ........................................................ 77 6.1.2.CURSO DE INICIAÇÃO .................................................... 78 6.1.3.CURSO GERAL ................................................................ 79 6.1.4.COORDENAÇÃO PAROQUIAL ......................................... 80 6.2. DEPARTAMENTO ARQUIDIOCESANO DA FORMAÇÃO DE ADULTOS ............................................................................................ 81 7. Planos e Programa para 2015/16............................................... 84 7.1. PLANO PARA A PASTORAL CATEQUÉTICA - 2015/16 .............. 86 7.2. PROGRAMA 2015/16 .............................................................. 88 7.3. PLANO DE FORMAÇÃO 2015/16 ............................................. 96 2 3 1. Programa e localização 4 5 1.1. PROGRAMA I Ateliê 11:00 – 11:50 12:00 – 12:50 Catequese familiar 09:00h - Acolhimento 09:30h - Oração da manhã 10:00h - Conferência: “Ide e Anunciai”, pelo Padre Manuel Morujão, sj II Tendas de Oração Contínuo 11:00 – 13:00 14:30 – 15:20 Rezar com cânticos de Taizé Rezar diante de Jesus Eucaristia Rezar o meu dia 11:00h Em simultâneo: Ateliê I Tendas de Oração II Sacramento da Reconciliação III 11:30h - Painel: “Como anunciamos?” 13:00h - Almoço 14:30h - Concerto-oração: por Claudine Pinheiro Em simultâneo: Ateliês I Tendas de Oração II Formação de Catequistas III Sacramento da Reconciliação Exposição “Cruzes floridas da missão” 15:30h - Ensaio de cânticos 16:00h - Celebração da Palavra e envio 6 Formação Cristã de Adultos Contínuo 11:00 – 13:00 14:30 – 15:20 Curso Acreditar Curso de Iniciação Curso Geral Coordenação Paroquial 1.2. LOCALIZAÇÃO Ateliê 1 – Catequese familiar Tendas de Oração: 2 – Rezar com cânticos de Taizé 3 – Rezar o meu dia Rezar diante de Jesus Eucaristia (Capela do Santíssimo) A – Serviço de Formação (curso Acreditar; curso de Iniciação; curso Geral, Coordenação Paroquial) B – Informações C – Edições Salesianas 4 – Departamento Arquidiocesano de Formação de Adultos 5 – Departamento Arquidiocesano da Pastoral das Vocações 6 – Centro Missionário Arquidiocesano de Braga 7 – Insuflável No interior da cripta - Conferência - Painel - Capela da Reconciliação - Capela do Santíssimo – Rezar diante de Jesus Eucaristia - Concerto-oração - Exposição: “Cruzes floridas da missão” 7 8 9 2. Oração 10 11 CÂNTICO DE CONGREGAÇÃO (A)BRAÇOS Braços no ar para gritar Braços a abrir para acolher Braços em cruz para dizer Aqui, aqui está Jesus 1. Dou-te o braço direito Para abraçar o irmão Para lhe dar o que tenho Para ser a Tua mão 4. Dou-te a perna esquerda Para correr apressado Falando de Ti, de Deus Aqui e em todo o lado 2. Dou-te o braço esquerdo Para puxar o arado Para lançar as redes Do Teu apostolado 5. Dou-te a minha boca Para Te anunciar Para gritar ao mundo: É tão bonito amar. 3. Dou-te a perna direita Para andar o caminho Que Tu andaste, Senhor. Nunca estarei sozinho 6. Dou-te o meu coração Tudo o que sinto e sou Leva-me onde quiseres Leva-me, contigo vou. 12 2.1. ORAÇÃO DA MANHÃ CÂNTICO DE ENTRADA Senhor, quero cantar a manhã e o Sol Escuta o meu louvor por mais um dia. Guia o meu caminho e sê o meu farol E só a fé sustenta esta alegria. Faz-me cidadão do mundo Empenhado em dar o meu melhor. Tu queres minha vida para a dar A todos num serviço de amor. Que eu abra caminhos sem fronteiras E ao passar estenda a minha mão. Na mesma terra que Jesus pisou E onde acontece hoje salvação. Ensina-me o segredo da partilha, Não é para guardar o que me dás. É mais que cem por um, que maravilha, Mas meu maior tesouro é esta paz! RITO INICIAL Presidente: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Assembleia: Ámen Presidente: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e da comunhão do Espírito Santo estejam convosco. Assembleia: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo. 13 MONIÇÃO Um novo ano pastoral está a iniciar-se, o caminho a percorrer nesta nova etapa desenvolve-se na capacidade criativa e alegre de anunciar (ao mundo) a presença de Jesus Cristo ressuscitado. «A renovação da Igreja realiza-se também através do testemunho prestado pela vida dos crentes: de facto, os cristãos são chamados a fazer brilhar, com a sua própria vida no mundo, a Palavra de verdade que o Senhor Jesus nos deixou. [...] A fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria. A fé torna-nos fecundos, porque alarga o coração com a esperança e permite oferecer um testemunho que é capaz de gerar: de facto, abre o coração e a mente dos ouvintes para acolherem o convite do Senhor a aderir à sua Palavra a fim de se tornarem seus discípulos». CÂNTICO: Em Tuas mãos recebe, Senhor, a minha vida. Recebe, Senhor, a minha história, em Tuas mãos. Eis-me aqui, ó Deus, eis-me aqui. Acolhe, hoje, o meu amor. Eis-me aqui, Senhor! (2v) Em Tuas mãos recebe, Senhor, o meu trabalho. Recebe, Senhor, os meus projetos, em Tuas mãos. Em Tuas mãos recebe, Senhor, o meu querer. Recebe, Senhor, minha memória, em Tuas mãos. Em Tuas mãos recebe, Senhor, meu coração. Recebe, Senhor, minha alegria, em Tuas mãos. 14 LEITURA Jo 13, 12-17 Do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, segundo S. João Depois de lhes ter lavado os pés e de ter posto o manto, voltou a sentar-se à mesa e disse-lhes: «Compreendeis o que vos fiz? Vós chamais-me ‘o Mestre’ e ‘o Senhor’, e dizeis bem, porque o sou. Ora, se Eu, o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Na verdade, dei-vos exemplo para que, assim como Eu fiz, vós façais também. Em verdade, em verdade vos digo, não é o servo mais do que o seu Senhor, nem o enviado mais do que aquele que o envia. Uma vez que sabeis isto, sereis felizes se o puserdes em prática. Palavra da Salvação Assembleia: Glória a Vós Senhor SILÊNCIO CÂNTICO: O Senhor é a minha força, Ao Senhor o meu canto. Ele é nosso Salvador. N’Ele eu confio e nada temo N’Ele eu confio e nada temo. PRECES Oremos, irmãos, a Cristo, que protege e alimenta a Igreja, pela qual deu a sua vida, e digamos humildemente: Lembrai-Vos, Senhor, da vossa Igreja. 15 Bendito sejais, Senhor Jesus Cristo, Pastor da Igreja, que hoje nos dais a luz e a vida: - dai-nos a graça de correspondermos com generosidade a este dom. Olhai com bondade o povo reunido em vosso nome, para que não pereça nenhum daqueles que o Pai Vos confiou. Conduzi a Igreja pelo caminho dos vossos mandamentos: - que o Espírito Santo a mantenha sempre fiel. Alimentai a Igreja com a vossa Palavra e o vosso Pão, para que, sustentada por este alimento, Vos siga com alegria e fortaleza. PAI NOSSO ORAÇÃO Presidente: Senhor, que nos criastes com sabedoria infinita e com segura providência nos governais, infundi em nós a vossa luz, para nos consagrarmos inteiramente ao vosso serviço. Por Nosso Senhor. Assembleia: Ámen ORAÇÃO DE S. BERNARDO A NOSSA SENHORA (Todos) Lembrai-Vos, ó piíssima Virgem Maria, que nunca se ouviu dizer que algum daqueles que têm recorrido à vossa proteção, implorado a vossa assistência, e reclamado o vosso socorro, fosse por Vós desamparado. Animado eu, pois, de igual confiança, a Vós, Virgem entre todas singular, 16 como a Mãe recorro, de Vós me valho e, gemendo sob o peso dos meus pecados, me prostro aos Vossos pés. Não desprezeis as minhas súplicas, ó Mãe do Filho de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir propícia e de me alcançar o que Vos rogo. Ámen. BENÇÃO CÂNTICO FINAL: Ó Senhora minha, ó minha Mãe Eu me ofereço, todo a Vós E em prova da minha devoção para convosco Vos consagro neste dia, e para sempre Os meus olhos, os meus ouvidos, A minha boca, o meu coração E inteiramente, todo o meu ser. (2v) E porque assim sou Vosso, ó incomparável Mãe Guardai-me e defendei-me Como coisa e propriedade Vossa. Ámen. 17 2.2. CELEBRAÇÃO DA PALAVRA CÂNTICO DE ENTRADA: Se a tua voz trouxer mil vozes pra cantar, Vais descobrir mil harmonias belas que ao céu hão-de chegar. Fica mais rica a alma de quem dá, Chega mais alto o hino de quem vive a partilhar. Tu tens que dar um pouco mais do que tens, Tens que deixar um pouco mais do que há, Se vais ficar muito orgulhoso vê bem, Tens de te lembrar: - És um grãozinho de uma praia maior, E deves dar tudo o que tens de melhor. Pra avaliar as tuas obras há Leis. Tu tens que dar um pouco mais do que tens! O tempo vai e de um Menino um Homem vem. Sem medo vê o teu destino: vai em frente pra servir o Bem. É tão profunda a Mensagem que chegou. São tão seguras e largas as pontes qu’Ele deixou. BENÇÃO INICIAL Presidente: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Assembleia: Ámen. SAUDAÇÃO INICIAL Presidente: A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e da comunhão do Espírito Santo estejam convosco. Assembleia: Bendito seja Deus, que nos reuniu no amor de Cristo. 18 ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Sir 36, 18 Presidente: Dai a paz, Senhor, aos que em Vós esperam e confirmai a verdade dos vossos profetas. Escutai a prece dos vossos servos e abençoai o vosso povo. Presidente: Quando procuramos discernir os acontecimentos da nossa vida à luz da Fé percebemos que somos o maior desafio de Deus! A sua vontade é um projeto de comunhão de vida connosco, Ele não desiste de nós. Não nos volta as costas, nem nos deixa sozinhos em face dos nossos pecados. Por isso peçamos perdão cantando: RITO PENITENCIAL Perdoa, Senhor, o nosso dia, a ausência de gestos corajosos, a fraqueza dos atos consentidos, a vida dos momentos mal amados. Perdoa o espaço que Te não demos, perdoa porque não nos libertámos, perdoa as correntes que pusemos em Ti, Senhor, porque não ousámos. Contudo, faz-nos sentir, perdoar é esquecer a antiga guerra. E, partindo, recomeçar de novo, como o sol, que sempre beija a terra. Presidente: Deus, Criador e Senhor de todas as coisas, lançai sobre nós o vosso olhar; e para sentirmos em nós os efeitos do vosso amor, dai-nos a graça de Vos servirmos com todo o coração. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo. 19 Assembleia: Ámen. LITURGIA DA PALAVRA LEITURA I Is 50, 5-9a Leitura do Livro de Isaías O Senhor Deus abriu-me os ouvidos, e eu não resisti nem recuei um passo. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam. Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio e por isso não fiquei envergonhado; tornei o meu rosto duro como pedra e sei que não ficarei desiludido. O meu advogado está perto de mim. Pretende alguém instaurar-me um processo? Compareçamos juntos. Quem é o meu adversário? Que se apresente! O Senhor Deus vem em meu auxílio. Quem ousará condenar-me? Palavra do Senhor. SALMO RESPONSORIAL 22 (23) (Cantado) O Senhor é meu pastor Nada me faltará Conduz-me às águas refrescantes E lá restaura as minhas forças (2v) 20 Me conduz e faz descansar Em prados sempre verdejantes Passarei os vales tenebrosos Nada temo! Estás comigo! Para mim preparas a mesa À vista dos meus adversários Com o óleo me unges a cabeça E meu cálice transborda. Tua bondade e o Teu amor Me acompanham no meu caminhar E habitarei em Tua casa Para todo o sempre! LEITURA II Tg 2, 14-18 Leitura da Epístola de São Tiago Irmãos: De que serve a alguém dizer que tem fé, se não tem obras? Poderá essa fé obter-lhe a salvação? Se um irmão ou uma irmã não tiverem que vestir e lhes faltar o alimento de cada dia, e um de vós lhes disser: «Ide em paz. Aquecei-vos bem e saciai-vos», sem lhes dar o necessário para o corpo, de que lhes servem as vossas palavras? Assim também a fé sem obras está completamente morta. Mas dirá alguém: «Tu tens a fé e eu tenho as obras». Mostra-me a tua fé sem obras, que eu, pelas obras, te mostrarei a minha fé. Palavra do Senhor. 21 ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO (Cantada) Aleluia! Mostrai-me, Senhor, os Vossos caminhos Ensinai-me as Vossas veredas; Guiai-me na Vossa verdade e ensinai-me, Porque sois Deus, meu Salvador. EVANGELHO Mc 8, 27-35 Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos Naquele tempo, Jesus partiu com os seus discípulos para as povoações de Cesareia de Filipe. No caminho, fez-lhes esta pergunta: «Quem dizem os homens que Eu sou?». Eles responderam: «Uns dizem João Baptista; outros, Elias; e outros, um dos profetas». Jesus então perguntou-lhes: «E vós, quem dizeis que Eu sou?». Pedro tomou a palavra e respondeu: «Tu és o Messias». Ordenou-lhes então severamente que não falassem d’Ele a ninguém. Depois, começou a ensinar-lhes que o Filho do homem tinha de sofrer muito, de ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e pelos escribas; de ser morto e ressuscitar três dias depois. E Jesus dizia-lhes claramente estas coisas. Então, Pedro tomou-O à parte e começou a contestá-l’O. Mas Jesus, voltando-Se e olhando para os discípulos, repreendeu Pedro, dizendo: «Vai-te, Satanás, 22 porque não compreendes as coisas de Deus, mas só as dos homens». E, chamando a multidão com os seus discípulos, disse-lhes: «Se alguém quiser seguir-Me, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-Me. Na verdade, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas quem perder a vida, por causa de Mim e do Evangelho, salvá-la-á». Palavra da salvação. HOMILIA PROFISSÃO DE FÉ (credo batismal) Responder cantando: Creio, Senhor, mas aumenta a minha fé. (2v) Credes em Deus, Pai todo-poderoso, criador do céu e da terra? Creio, Senhor, mas aumenta a minha fé. (2v) Credes em Jesus Cristo, seu único Filho, Nosso Senhor, que nasceu da Virgem Maria, padeceu e foi sepultado, ressuscitou dos mortos e está sentado à direita do Pai? Sim, creio. Creio, Senhor, mas aumenta a minha fé. (2v) Credes no Espírito Santo, na santa Igreja católica, 23 na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna? Creio, Senhor, mas aumenta a minha fé. (2v) ORAÇÃO UNIVERSAL Caríssimos fiéis: Voltemo-nos para Cristo, que Se fez igual a nós, para Se compadecer daqueles que O invocam, e digamos, confiadamente: R.: Ouvi, Senhor, a nossa oração. 1. Pela Igreja santa, fermento de vida e de salvação, para que procure a sua força na cruz de Cristo e seja sempre testemunha da esperança, oremos. 2. Pelos governantes do mundo inteiro, para que Jesus Cristo lhes dê a graça de promoverem a paz e a justiça, oremos. 3. Pelos leitores e pelos ouvintes da Palavra, em particular os catequistas, para que o Filho de Deus lhes grave no coração que a fé sem obras é morta, oremos. 4. Pelos que não encontram sentido para a vida, para que as palavras e o testemunho de Cristo os iluminem na procura da verdade, oremos. 5. Por todos nós aqui reunidos em família, para que saibamos caminhar no seguimento de Cristo levando a cruz que não escolhemos, oremos. 24 Senhor Jesus Cristo, que dissestes aos vossos discípulos: “Se alguém quiser seguir-Me, tome a sua cruz e siga-Me”, dai-nos a graça de responder ao vosso convite. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Presidente: Guiados pelo espirito de Jesus e iluminados pela sabedoria do evangelho, ousamos dizer: PAI NOSSO (Entrega de certificados de estágio de catequista) ORAÇÃO (todos) Deus, Pai de bondade, na força do teu Espírito, ajuda-me a assumir, com coragem e entusiasmo a missão de catequista na realidade em que me colocaste. Faz-me viver, em profundidade, o encontro transformador com Jesus Cristo, para que, assim, possa suscitar em muitos o amor apaixonado pelo Mestre e pelo seu estilo de vida. Ensina-me a abraçar a catequese como espaço privilegiado de vivência comunitária, de modo a contribuir para que nossa Igreja se torne, cada vez mais, lugar de comunhão e participação. Concede-me a graça de ser profeta ao serviço da tua Palavra e nela encontrar inspiração para conduzir o teu povo a uma autêntica experiência religiosa. 25 Meu testemunho cristão seja de tal modo coerente que contagie os catequizandos e suas famílias e envolva toda a comunidade num processo permanente de amadurecimento na fé. Renova as minhas motivações na busca de uma catequese libertadora, sensível ao jeito e às necessidades da nossa gente, capaz de ligar fé e vida e de caminhar com os mais pobres, favorecendo a formação integral de todas as pessoas. Dá-me a disposição necessária para preparar-me sempre melhor e cumprir, com generosidade e perseverança, a exemplo de Maria, o serviço que me confias. Assim seja! Presidente: Como é admirável, Senhor, a vossa bondade! À sombra das vossas asas se refugiam os homens. BENÇÃO FINAL Presidente: Deus todo-poderoso vos abençoe na sua bondade e infunda em vós a sabedoria da salvação. Assembleia: Amém! Presidente: Sempre vos alimente com os ensinamentos da fé e vos faça perseverar nas boas obras. Assembleia: Amém! Presidente: Oriente para Ele os vossos passos e vos mostre o caminho da caridade e da paz. Assembleia: Amém! 26 Presidente: Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho † e Espírito Santo. Assembleia: Amém! Presidente: Glorificai o Senhor com a vossa vida. Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe. Assembleia: Graças a Deus! CÂNTICO FINAL: Se no caminho que percorres o medo te faz recuar Solta as amarras que te prendem. Segue em frente, confiante em arriscar. Quem és tu? P'ra onde vais? Que sonhos guardas em ti? Tens um rosto, és alguém! Tem coragem, deixa a tua pegada aqui. Tu só vives uma vez! Tu só vives uma vez! Não te feches no teu mundo nem te escondas, Porque só vives uma vez... Tu só vives uma vez! Tu só vives uma vez! Larga o ódio e o rancor, abre os braços ao amor! Pois tu só vives uma vez! Um novo dia já nasceu, rasgou-se o véu da escuridão Numa cruz Ele morreu, 27 Mas agora vive em ti e em cada irmão. Ele está sempre contigo, abraça-te com o Seu perdão. É o teu porto de abrigo. Não desistas do caminho: há uma razão! Tu só vives uma vez!... O tempo passa e o mundo avança, Dentro de ti cresce a mudança. Guardas em ti um tesouro que tu deves partilhar Ouve a voz do coração, o lema é "PERDOAR e AMAR!" Tu só vives uma vez!... 28 29 3. Ateliê 30 31 3.1. CATEQUESE FAMILIAR «A família, como a Igreja, deve ser um lugar onde se transmite o Evangelho e donde o Evangelho irradia. Portanto, no interior de uma família consciente desta missão, todos os membros evangelizam e são evangelizados» (FC 52). QUE PRETENDEMOS DA CATEQUESE FAMILIAR? Recuperar o papel central da família na transmissão da fé, ajudando os pais a aprofundar a sua fé com vista a darem testemunho dessa mesma fé aos seus filhos, exercitando a sua missão de primeiros catequistas. A Catequese Familiar desafia a comunidade cristã a abandonar um esquema escolar de catequese semanal para proporcionar condições mais favoráveis à Iniciação Cristã, criando um contexto mais amplo de anúncio, dilatando os tempos, os lugares e as presenças. 32 O RITMO O caminho de Iniciação Cristã em cada itinerário anual articula-se em etapas mensais, ritmadas numa divisão semanal. Semana 2 •Encontro em família Semana 1 Semana 4 •Encontro em família •Encontro na paróquia •Domingo em família Semana 3 1ª SEMANA - Diálogo em família Com a ajuda de simples propostas, promove-se o diálogo dos pais com os filhos, em casa. A finalidade é testemunharem a fé aos seus filhos, partindo da vivência familiar, a educação de algumas atitudes, acontecimentos, mas sobretudo num diálogo que leve à oração em família. 2ª SEMANA - Encontro/catequese com os pais na paróquia Propõe-se aos pais, enquanto adultos, um caminho de redescoberta da fé, através de um itinerário «transformativo» (não uma série de conferências) realizado a partir da catequese dos seus filhos (seguindo os catecismos da 33 Iniciação Cristã das crianças). Neste encontro, sugere-se também como comunicar na família o que foi amadurecido no grupo. Encontro/catequese das crianças na paróquia Tem como objetivo - permitir às crianças viverem uma verdadeira experiência de acolhimento; - permitir que partilhem o que viveram em família; - proporcionar uma experiência catequética que respeite o ritmo próprio da idade. - 3ª SEMANA - Diálogo em família 4ª SEMANA - Encontro/catequese com os pais e com as crianças na paróquia Domingo com a família: este encontro deve realizar-se, preferivelmente, no Domingo de manhã, uma/duas horas antes da missa, coordenado pelo pároco ou um Animador. Os pais reencontram-se para uma avaliação da experiência vivida em família, para aprofundar as questões abertas e para a sua catequese. Simultaneamente, as crianças têm o seu encontro de catequese, onde preparam uma oração, um gesto ou um sinal para exprimirem na missa alguma coisa da caminhada feita, envolvendo a assembleia. 34 OS MATERIAIS Manual do catequizando Guias dos pais Guia do catequista Guia do animador familiar 35 4. Tendas de Oração (tenda do encontro) 36 37 4.1. REZAR COM CÂNTICOS DE TAIZÉ Das profundezas da humanidade emerge, discreta, uma aspiração. Arrastados pelo ritmo anónimo de horários e planificações, muitos dos nossos contemporâneos têm o desejo implícito dessa realidade essencial que é a vida interior. Não há nada que conduza mais à comunhão com o Deus vivo do que uma oração comunitária meditativa. O canto prolonga-se e permanece no silêncio do coração, mesmo quando ficamos a sós. Quando o mistério de Deus se torna perceptível através da beleza simples de símbolos, quando não é sufocado por uma sobrecarga de palavras, a oração comunitária, longe de gerar monotonia e tédio, vem abrir à alegria do céu sobre a terra. Para muitos cristãos, ao longo dos séculos, a repetição contínua de algumas palavras constitui um caminho de contemplação. Quando essas palavras são cantadas, talvez penetrem ainda mais nas profundezas do ser humano. Para celebrar uma oração comunitária ampla e aberta, basta juntarem-se algumas pessoas para que o coração se dilate num encontro com Cristo. A universalidade da comunhão pode pressentir-se quando jovens se unem, pelo menos uma vez por semana, à oração da comunidade local, que congrega todas as gerações, das crianças às pessoas de idade. A oração é uma força serena que trabalha o ser humano, que mexe com ele, que o revolve, que não o deixa fechar os olhos face ao mal, às guerras, a tudo o que na terra ameaça os inocentes. Da oração tiram-se energias que permitem travar outras lutas: transformar a condição humana e tornar a terra habitável. 38 Quem caminha seguindo a Cristo mantém-se simultaneamente junto dos outros e junto de Deus, não separa oração e solidariedade. (Irmão Roger, de Taizé, retirado do livro “Rezar juntos”) ESQUEMA DE UMA ORAÇÃO Para iniciar a oração, escolher um ou dois cânticos de louvor. Salmo Jesus rezava estas antigas orações do seu povo. Desde sempre que os cristãos encontraram aí uma fonte. Os salmos reintegram-nos nessa grande comunhão de crentes. As nossas alegrias e tristezas, a nossa confiança em Deus, a nossa sede e mesmo as nossas angústias encontram uma forma de expressão nos salmos. Uma ou duas pessoas lêem ou cantam os versículos de um salmo. Todos respondem com um Aleluia ou outra aclamação, cantada depois de cada versículo. Se o salmo é cantado, eventualmente apoiado por um garganteio da assembleia, os versículos escolhidos devem ser curtos, geralmente duas linhas (uma melodia ténue improvisada sobre o acorde final da aclamação que é mantido pela assembleia); se os versículos são lidos, estes podem ser mais longos. Não hesitar em escolher apenas alguns versículos do salmo, aqueles que são mais acessíveis. Não é necessário ler o salmo na íntegra. Leitura Ler a Sagrada Escritura é aproximar-se «da fonte inesgotável que proporciona aos homens sedentos o próprio Deus» (Orígenes, século III). A Sagrada Escritura é uma «carta de Deus à sua criatura» que faz «descobrir o coração de Deus nas palavras de Deus» (Gregório Magno, século VI). Numa oração feita com regularidade é costume fazer uma leitura contínua dos livros bíblicos. 39 Cada leitura é introduzida por «Leitura do...» ou «Evangelho segundo São...» Se há duas leituras, a primeira pode ser escolhida do Antigo Testamento, das Epístolas, dos Actos dos Apóstolos ou do Apocalipse; a segunda é sempre do Evangelho. Entre as duas leituras, insere-se um cântico meditativo. Antes ou depois da leitura, pode haver um cântico da luz. Canta-se um cântico que celebra a luz de Cristo. Durante esse cântico alguns jovens ou crianças avançam, de vela na mão, para acender uma candeia, colocada sobre um lampadário. Este acto simbólico recorda que, mesmo quando a noite se torna densa, na vida pessoal ou na vida da humanidade, o amor de Cristo é um fogo que nunca se apaga. Cântico Silêncio Quando tentamos encontrar palavras para expressar a comunhão com Deus, a inteligência encontra-se rapidamente limitada. Mas, nas profundezas da pessoa humana, pelo Espírito Santo, Cristo reza mais do que nós imaginamos. A voz de Deus não se cala, mas Deus nunca se quer impor. Frequentemente, a sua voz escuta-se como um murmúrio, num sopro de silêncio. Permanecer em silêncio na sua presença, para acolher o seu Espírito, é já uma forma de rezar. Não se deve procurar um método para alcançar o silêncio interior a qualquer preço, suscitando um vazio em si próprio. Durante o silêncio, somos convidados a deixar Cristo rezar em nós, com a confiança de uma criança e, assim, um dia descobriremos que as profundezas da pessoa humana são habitadas. Numa oração comunitária, é melhor fazer um único momento longo de silêncio (cinco a dez minutos) em vez de vários momentos curtos. Se aqueles que participam na oração não estão habituados a um tal silêncio, é importante, no final do cântico que precede o momento de silêncio, 40 anunciar: «Continuaremos agora a oração permanecendo um momento em silêncio.» Oração de intercessão ou de louvor Uma oração feita de preces ou de aclamações breves, acompanhadas por um garganteio e ritmadas por um refrão cantado por todos, pode ser como uma «coluna de fogo» no seio da oração comunitária... Pelas intercessões, a nossa oração estende-se a toda a família humana: confiamos a Deus as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos seres humanos, dos pobres e de todos aqueles que sofrem. Pela oração de louvor, celebramos tudo o que Deus é para nós. Uma ou duas pessoas exprimem alternadamente as preces ou as aclamações da oração, que é introduzida pelo refrão e segue o seu ritmo. O refrão cantado pode ser «Kyrie eleison», «Gospodi pomilui» (Senhor tem piedade) ou outro. O refrão também pode ser declamado pela assembleia, consoante o que estiver indicado na proposta de oração: «Vem, Senhor Jesus!», «Glória a ti, Senhor!», etc. Nos casos em que se propõe um refrão, ele também pode ser dito ou cantado pelo leitor ou solista, ou mesmo omitido, passando o refrão da assembleia a ser o Kyrie ou o Gospodi. Uma vez concluídas as preces ou aclamações escritas, pode ser adequado oferecer aos participantes a possibilidade de uma expressão espontânea, para as orações que saem dos seus corações. Ter cuidado para que estas sejam breves e se dirijam a Deus: não se devem transformar num diálogo horizontal onde, crendo falar a Deus, se deseje na realidade transmitir aos outros as suas próprias ideias. Cada uma das preces espontâneas é concluída pela mesma resposta, cantada por todos. Pai Nosso Oração de conclusão 41 Cânticos No final, a oração pode-se prolongar através de cânticos. Um pequeno coro permanece a cantar com aqueles que desejam continuar a rezar. Os outros podem ser convidados a um tempo de partilha em pequenos grupos, num local próximo, por exemplo sobre um texto bíblico, com o apoio das «Meditações bíblicas». Na Carta de Taizé encontra-se, para cada mês, uma proposta para as «Meditações bíblicas», isto é, um tempo de silêncio e de partilha, a partir de um texto bíblico. 42 PROPOSTA DE ORAÇÃO AO ESTILO DE TAIZÉ Cântico 50 Laudate Omnes Gentes Cântico 44 Confitimini Domino 43 Cântico 67 Misericordias Domini Aleluia 17 Leitura (João 12, 35-36) “35Disse-lhes, então, Jesus: Ainda por pouco tempo a luz está entre vós. Andai enquanto tendes a luz, para que as trevas não vos apanhem; pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai. 36Enquanto tendes a luz, crede na luz, para que vos torneis filhos da luz. Havendo Jesus assim falado, retirou-se e escondeu-se deles.” Cântico 73 Dans nos obscurités 44 Cântico 81 Jesus le Christ (Silêncio) Kyrie 5 Oração de intersessão ou de louvor Cristo, preenche a nossa vida com a tua compaixão para que te procuremos sempre. Cristo, tu conheces a nossa espera: conduz-nos pelo caminho eterno. Cristo, pedimos-te por aqueles que começam a conhecer-te. Cristo, pedimos-te por aqueles que não podem acreditar: tu ofereces sempre o teu amor. Cristo, pedimos-te por aqueles que tendo começado o novo ano de trabalho, arriscam novos horizontes. Pai Nosso 45 Cântico 28 L’ajuda em vindrà Cântico 141 Cantarei ao Senhor Oração final “Espírito Santo, concede-nos o dom de levar a paz onde houver conflitos e de tornar perceptível, pela nossa vida, um reflexo da compaixão de Deus. Sim, concede-nos o dom de amar e de dizê-lo através da nossa vida” (Irmão Roger, de Taizé) 46 Cântico 79 El Senyor Cântico 59 Mon âme se repose Cântico 84 Nada te turbe 47 4.2. REZAR DIANTE DE JESUS EUCARISTIA Saudação litúrgica Em nome do Pai, Em nome do Filho, Em nome do Espírito Santo… Jesus, chamaste-me para estar contigo durante alguns momentos para te louvar, adorar, pedir, agradecer e assim preparar o meu coração para ressuscitar contigo. Sei que Deus me chama a fazer tudo por Ele; a responder a quem me chama, como se fosse a Ele, a fazer sempre a sua vontade. Oração «Eu Te bendigo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas verdades aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, Eu Te bendigo, porque assim foi do teu agrado. Tudo Me foi dado por meu Pai. Ninguém conhece o Filho senão o Pai e ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e a minha carga é leve». (Evangelho segundo S. Mateus 11,25-30) Ó Jesus, presente na Eucaristia, eis-me aqui para Te adorar, para Te agradecer e para Te pedir perdão. Jesus, instituído na Eucaristia, quiseste ser o sacrifício, o alimento, o companheiro da Igreja peregrina da qual eu faço parte, a caminho em direção à casa do Pai. Sei que estás no meio de nós, caminhas a nosso lado para nos unir uns aos outros e para nos fazer viver na unidade, como a Tua grande família. 48 Ó Jesus, muito obrigado, por todos os benefícios que, em Teu infinito amor e infinita misericórdia me concedeste. Eu amo-Te e agradeço-Te de todo o coração. Quero rezar, não só por mim, por familiares e amigos, mas também pelos mais necessitados. Senhor Jesus Cristo, que disseste; “Amai-vos uns aos outros”, ensina-me a amar de verdade e com obras; ensina-me a não ser egoísta, a não pensar só em mim. Ensina-me a pensar nos outros e a amar sobretudo os que não são amados. Senhor, faz-me compreender que existem milhões de seres humanos, teus filhos e meus irmãos, que sofrem injustamente e, talvez, já sem esperança. Alguns vivem a meu lado, na minha rua. Que neste encontro contigo no Sacrário, possa compreender melhor o Teu mandamento “Amai-vos uns aos outros”. Ato de reparação Senhor, quero fazer um ato de reparação, de tanta ingratidão contra Ti. Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo-Te. Peço-Te perdão pelos que não creem, não adoram, não esperam e não Te amam. Jesus, quero pedir perdão pelos meus pecados e pelos da sociedade. Das injustiças e desamor aos pobres, marginalizados e trabalhadores; Senhor, tem piedade de nós. Somos o teu povo pecador. Toma a nossa vida de pecado e dor. Enche-nos o Espírito de amor. Pela facilidade com que falto à missa e pela indiferença quando nela participo. Cristo, tem piedade de nós. Somos o teu povo pecador. Toma a nossa vida de pecado e dor. Enche-nos o Espírito de amor. 49 Pelas vezes, que não respeito os outros e pelas vezes que falto à verdade. Senhor, tem piedade de nós. Somos o teu povo pecador. Toma a nossa vida de pecado e dor. Enche-nos o Espírito de amor. Invocações: Jesus, eu creio em Ti, mas aumenta a minha fé; Jesus, eu amo-Te, mas aumenta o meu amor; Jesus, eu espero em Ti, mas aumenta a minha esperança; Jesus, abençoa as nossas crianças e jovens; Jesus, abençoa todos os pais e mães; Jesus, abençoa os nossos sacerdotes; Jesus, abençoa os nossos catequistas; Jesus, abençoa as nossas famílias; Jesus, abençoa as pessoas que se dedicam aos outros no voluntariado. Evangelho de S. João "Eu sou o pão da vida. Vossos pais, no deserto, comeram o maná e morreram. Este é o pão que desceu do céu, para que aquele que dele comer não morra Eu sou o pão vivo, que desceu do céu. Quem comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que eu darei é a minha carne para a salvação do mundo. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. Assim como o Pai me enviou e eu vivo pelo Pai, assim o que me come viverá por mim”. Palavra da Salvação Meditemos nas seguintes palavras: - Eu sou o pão da vida. Quem comer deste pão, viverá eternamente. - O que come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu nele. - Assim como o Pai me enviou e eu vivo pelo Pai, assim o que me come viverá por mim. Silêncio 50 Jesus na Eucaristia, eu adoro-Te e peço-Te pelos jovens que não têm medo nem vergonha de ser Teus amigos. Jesus na Eucaristia, eu adoro-Te e peço-Te por todas as pessoas que sabem responder quando Deus as chama e por aquelas que não conseguem ouvir o Seu chamamento. Jesus na Eucaristia, eu adoro-Te e peço-Te pelas crianças e adolescentes, de um modo particular os meus catequizandos. - Jesus na Eucaristia, eu adoro-Te e peço-Te pelas Famílias, para que sejam verdadeiras igrejas domésticas. - Jesus na Eucaristia, eu adoro-Te e peço-Te pela Igreja. Ela que recebeu a missão de anunciar o teu Evangelho precisa de pessoas disponíveis e que se entreguem a este serviço com amor. Louvor a Maria Maria, Mãe de Jesus e minha mãe, quero também neste momento lembrar-me de Ti e agradecer por teres aceitado ser a Mãe de Jesus e ser minha Mãe. Maria, Mãe de Jesus e minha mãe, roga por mim Nossa Senhora do Sim Maravilha,Virgem Mãe Cuida Senhora de mim E que eu diga sim também. Momentos de silêncio… Sou catequista Jesus não tem mãos. Tem apenas as minhas mãos para construir Um mundo onde habite a justiça e a paz. 51 Jesus não tem pés. Tem apenas os meus pés Para por em marcha a liberdade e o amor. Jesus não tem lábios. Tem apenas os meus lábios Para anunciar ao mundo a Boa Nova dos pobres. Jesus não tem meios. Tem apenas a minha ação Para fazer com que todos os homens sejam irmãos. Jesus dá-me a tua força Para desenvolver os meus talentos e fazer bem todas as coisas. Oração do Catequista Tu chamaste-me a ser catequista na Tua Igreja, na Tua comunidade, que também é minha. Tu confiaste-me a Missão de anunciar a Tua Palavra, de denunciar o pecado, de testemunhar, pela minha própria vida, os valores do Evangelho. Não recuo diante do Teu chamamento. É pesada, Senhor, a minha responsabilidade. Mas, se me escolheste, confio na Tua Graça. Caminhamos juntos, Senhor, Tu apoiando-me, iluminando-me; eu colocando-me à Tua disposição, à disposição da Igreja, preparando-me e atualizando-me para ser mais, para servir melhor o Teu povo. Faz-me Teu instrumento, para que venha o Teu Reino, Reino de Amor e de Paz, de Fraternidade e Justiça, 52 Reino onde Deus será tudo em todos. Ámen. Cântico do amor (1ª Cor 13) Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, sou como um bronze que soa ou um címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom da profecia e conheça todos os mistérios e toda a ciência, ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas, se não tiver amor, nada sou. Ainda que eu distribua todos os meus bens e entregue o meu corpo para ser queimado, se não tiver amor, de nada me aproveita. O amor é paciente, o amor é prestável, não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso, nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita nem guarda ressentimento. Não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais passará. As profecias terão o seu fim, o dom das línguas terminará e a ciência vai ser inútil. Pois o nosso conhecimento é imperfeito e também imperfeita é a nossa profecia. Mas, quando vier o que é perfeito, o que é imperfeito desaparecerá. Quando eu era criança, 53 falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Mas, quando me tornei homem, deixei o que era próprio de criança. Agora, vemos como num espelho, de maneira confusa; depois, veremos face a face. Agora, conheço de modo imperfeito; depois, conhecerei como sou conhecido. Agora permanecem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor; mas a maior de todas é o amor. Salmo 145(144) Quero exaltar-Vos, meu Deus e meu Rei, e bendizer o vosso nome para sempre. quero Bendizer-Vos, dia após dia, e louvar o vosso nome para sempre. O Senhor é clemente e compassivo, paciente e cheio de bondade. O Senhor é bom para com todos e a sua misericórdia se estende a todas as criaturas. Graças Vos dêem, Senhor, todas as criaturas e bendigam-Vos os vossos fiéis. Proclamem a glória do vosso reino e anunciem os vossos feitos gloriosos; O Senhor é fiel à sua palavra e perfeito em todas as suas obras. O Senhor ampara os que vacilam e levanta todos os oprimidos. Meu Deus eu creio….. 54 55 4.3. REZAR O MEU DIA O Catequista, enquanto cristão comprometido com a Igreja de Jesus Cristo, é, necessariamente, um homem ou uma mulher de oração! Tendo sempre presente que “a finalidade definitiva da catequese é a de fazer com que alguém se ponha, não apenas em contacto, mas em comunhão, em intimidade com Jesus Cristo” (DGC 80), o Catequista deverá ter o bom e profícuo hábito de sempre rezar o seu dia, para que, no encontro e confronto entre a sua vida e a luz do Evangelho, possa crescer, ele próprio, nessa intimidade e nessa comunhão com o Senhor. Só desta forma, em permanente e rico diálogo com Cristo, o Catequista terá a bela ousadia de dar vida ao dom da fé recebido no Baptismo, convertendo-a em anúncio de esperança e de alegria, isto é, vivendo como um apaixonado missionário que, sem medos nem perdas de tempo, se dá “ao vento como um veleiro, solto no mais alto mar”! Um coração que se abre ao diálogo íntimo com Jesus Luz terna, suave, no meio da noite, Leva-me mais longe... Não tenho aqui morada permanente: Leva-me mais longe... Que importa se é tão longe para mim A praia aonde tenho de chegar, Se sobre mim levar constantemente Poisada a clara luz do teu olhar? Nem sempre Te pedi como hoje peço Para seres a luz que me ilumina; Mas sei que ao fim terei abrigo e acesso Na plenitude da tua luz divina. 56 Esquece os meus passos mal andados, Meu desamor perdoa e meu pecado. Eu sei que vai raiar a madrugada E não me deixarás abandonado. Se Tu me dás a mão, não terei medo, Meus passos serão firmes no andar. Luz terna, suave, leva-me mais longe: Basta-me um passo para a Ti chegar. Da Liturgia das Horas (Completas de quinta-feira) O encontro com a luz da Palavra Do Evangelho segundo São João (Jo 13, 1-5.12-15) Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim. No decorrer da ceia, tendo já o Demónio metido no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, a ideia de O entregar, Jesus, sabendo que o Pai Lhe tinha dado toda a autoridade, sabendo que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-Se da mesa, tirou o manto e tomou uma toalha que pôs à cintura. Depois, deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha que pusera à cintura. Depois de lhes lavar os pés, Jesus tomou o manto e pôs-Se de novo à mesa. Então disse-lhes: «Compreendeis o que vos fiz? 57 Vós chamais-Me Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque o sou. Se Eu, que sou Mestre e Senhor, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para que, assim como Eu fiz, vós façais também». Rezo o meu dia, no confronto com a Palavra escutada Exame de Consciência “Luz terna e suave leva-me mais longe”… Vem, Espírito de amor, e leva-me até ao fundo de mim, até à miséria do que sou para me deixar iluminar e confortar por Ti! Vem, Senhor Jesus, ajuda-me a rezar o meu dia Contigo! Vem… “basta-me um passo para a Ti chegar”! Breve Silêncio Ah… que luz tão bela, Senhor, essa que de Ti irradia e se reflecte em mim! Dou-te graças por esse clarão inextinguível de vida e de amor, essa “clara luz do Teu olhar”, com que enchestes de ânimo e sentido os caminhos percorridos ao longo deste meu dia! Obrigado pelas vezes em que hoje consegui fazer com que a Tua luz brilhasse através de mim e chegasse ao coração de cada irmão! “Assim como Eu fiz, vós façais também”. Esta é a missão que nos confias, a cada um de nós. Eu também a quero viver e abraçar! Sim, apesar das minhas fraquezas e de todas as vezes em que tenho falhado, eu quero, como Tu, “colocar a toalha à cintura e lavar os pés” àqueles que me confias! Em que momentos do meu dia eu fui capaz de o fazer? Que palavras, que gestos e que atitudes foram eco da alegria do Evangelho? Que sorrisos provoquei, que alegrias comuniquei, que alento semeie, que paz construí, que vidas confortei e enriqueci? Preciso repetir estes gestos e estas palavras que salvam… quero continuar a praticá-los, com vigor e entusiasmo, para que eu possa, de forma cada vez mais fiel e apaixonada, anunciar-Te e levar-Te a cada homem! 58 Em que situações hoje me senti no aconchego da Tua intimidade? Elevei o meu pensamento para Ti? Dei-Te graças pelas belezas e alegrias que testemunhei? Pontuei o meu dia com momentos de oração? Preciso, Jesus, continuar a aprofundar a minha relação Contigo! Quero sentir a Tua presença em mim em todas as horas do meu dia, nas mais alegres e também nas mais difíceis! Afinal, eu pertenço-Te e fora de Ti não conheço a calor do amor, o sabor da vida, o perfume da festa e da felicidade! Sim, o meu dia, mesmo que nem sempre eu percebesse, contou com muitos momentos em que, mais próximo de Ti, deixei que a minha Fé se convertesse em anúncio e ganhasse vida, em gestos e palavras que testemunham a Tua luz! Graças Te dou por tamanha riqueza! Obrigado, Senhor, por tantas e tão deliciosas manifestações do Teu amor! Breve Silêncio No entanto, Tu bem sabes… estou ainda longe de ser como gostaria! São muitas as situações em que não consigo fazer como Tu o farias! Nem sempre tenho força e coragem para ser fiel a esta missão e viver plenamente a Tua Palavra! Reconheço no meu dia situações e atitudes em que não agi como sendo Teu, profundamente amado por Ti! Tu és a minha alegria, tudo para mim, mas as agruras do caminho, as pressões e dificuldades da vida, tolhem-me os passos, turvam-me o olhar, endurecem o meu coração, paralisam o meu corpo e roubam-me o ânimo que me mantém ligado a Ti! Em que momentos isso aconteceu hoje? Que dores provoquei, que feridas abri ou não tratei? Que palavras deveria ter calado? Que gestos foram apenas gritos de traição e injustiça? Porque Te desiludi e causei tristeza, não sendo fiel ao que me pedes e para mim desejas? Porque é que às vezes me esqueço de Ti? Porque é que quero agir como se eu controlasse tudo e tudo dependesse apenas de mim? Porquê esta minha teimosia em viver como se não precisasse de Ti e ignorando que Tu queres e fazes questão de precisar de mim? Isso hoje aconteceu comigo? Em que situações? Porquê? 59 Porquê esta recorrente tristeza causada por inúmeros problemas e aflições, se me deveria bastar a alegria de me saber e sentir profundamente amado por Ti? Porque é que busco desesperadamente a felicidade em caminhos errantes, longe de Ti, onde nunca a encontrarei? Neste meu dia senti-me triste sem que me tivesse aconchegado em Ti? Esqueci que és o bálsamo e a cura de todas as minhas feridas? Permaneci preso e fechado nas minhas dores e limitações? Porque não fui capaz de me libertar? Perdoa, Senhor, o meu pecado! Fora de Ti sou um deserto de esperança, um resto de vida, talhada entre a pobreza e o vazio! “Esquece os meus passos mal andados” e ajuda-me a voltar a Ti, percorrendo trilhos de amor, de fé e de esperança! Breve Silêncio “Eu sei que não me deixarás abandonado”! Por isso, termino o meu dia confortado na certeza de que Tu está comigo e amanhã me ajudarás a ser melhor do que hoje, superando todas as adversidades! Sei que estás a trabalhar em mim, para me moldares e me tornares num discípulo fiel, capaz de Te anunciar com a própria vida, capaz de “assim como Tu fizeste, o fazer também”! Alentado pela força do Teu perdão, sei que amanhã poderei começar de novo! Na alegria sem fim do Teu amor que me salva e santifica, sinto-me renovado para ser cada vez mais Teu, cada vez mais configurado Contigo, cada vez mais iluminado pelo fulgor da Tua luz! Fica comigo, Senhor Jesus, “se Tu me dás a mão, não terei medo”! Caminha ao meu lado, sê a minha companhia e “meus passos serão firmes no andar”! Ilumina-me… “basta-me um passo para a Ti chegar”! Breve Silêncio Para melhor rezar o meu dia… Internet: - Passo a rezar: www. passo-a-rezar.net - Liturgia diária: www.liturgia.pt - Liturgia das horas: www.liturgia.pt/lh 60 - Orações: www.paroquias.org/oracoes/?t=0 - Bíblia Online: www.capuchinhos.org/biblia - Laboratório da Fé: www.laboratoriodafe.net Aplicações para Smartphones: - “Passo a rezar” (iOS, Android e Windows Phone) - “Click to Pray” (iOS, Android) - “Evangelizo” - Evangelho Quotidiano (iOS, Android, Mobile) - “Pocket Terço” (iOS) -“iBreviary” (iOS, Android) Outras fontes de inspiração: - Uma música; - Um texto / poema; - Um testemunho de vida; - Contemplação da Natureza; - Contemplação de uma obra de arte; -… 61 5. Capela da Reconciliação 62 63 A RECONCILIAÇÃO (“confissão”) Jesus disse: “Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhe-ão perdoados”. (Jo 20, 23) A Reconciliação (também chama confissão) é o sacramento através do qual recebemos o perdão. O perdão é a graça para recomeçar, a força que Deus nos dá para nos ajudar a recomeçar a vida com mais qualidade, seja qual for a nossa situação. Deus age connosco como o pai na parábola do Filho Pródigo (Lc 15, 11). Como se dissesse: “O que interessa é que queres andar para a frente. Aceita o meu perdão e recomeça”. A cada confissão pertencem: O exame de consciência; O arrependimento; O propósito; A confissão; A penitência. 64 Proposta de Exame de consciência “Tu estás acima dos querubins, tu que transformaste a miserável condição do mundo quando te fizeste como nós” (Santo Agostinho). Desejo erguer ao Senhor vivo e sentido agradecimento, pelos acontecimentos vividos e por todo o bem que Ele quis generosamente realizar, pedindo-lhe humildemente perdão pelas faltas cometidas “por pensamentos, palavras, obras e omissões”. Partindo precisamente deste pedido de perdão, como auxílio para a preparação para a celebração do Sacramento da Reconciliação, apresentam-se quinze doenças e tentações, para que sejam apoio e estímulo a um verdadeiro exame de consciência 1. A doença do sentir-se “imortal”, “imune” ou até mesmo “indispensável” pondo de lado os controlos necessários e habituais. Um cristão que não faz autocrítico, que não se atualiza, que não procura melhorar é um corpo enfermo. Uma visita ordinária aos cemitérios poderia ajudar-nos a ver os nomes de tantas pessoas, algumas das quais pensassem talvez que eram imortais, imunes e indispensáveis! É a doença do rico insensato do Evangelho que pensava viver eternamente (cf Lc 12, 13-21) e também daqueles que se transformam em senhores e se sentem superiores a todos e não ao serviço de todos. Esta doença deriva muitas vezes da patologia do poder, do “complexo dos Eleitos”, do narcisismo que fixa apaixonadamente a sua imagem e não vê a imagem de Deus impressa na face dos outros, principalmente dos mais fracos e necessitados. O antídoto para esta epidemia é a graça de nos sentirmos pecadores e de dizer com todo o coração «Somos servos inúteis. Fizemos o que devíamos fazer» (Lc 17, 10). 65 2. Outra doença: a doença do “martalismo” (que vem de Marta), da excessiva operosidade: ou seja, daqueles que mergulham no trabalho, descuidando, inevitavelmente, “a melhor parte”: sentar-se aos pés de Jesus (cf Lc 10,38-42). Por isto Jesus chamou os seus discípulos a “descansar um pouco’” (cf Mc 6,31) porque descuidar do descanso necessário leva ao stresse e à agitação. O tempo do descanso, para quem levou a termo a sua missão, é necessário, obrigatório e deve ser lavado a sério: no passar um pouco de tempo com os familiares e no respeitar as férias como momentos de recarga espiritual e física; é necessário aprender o que ensina Coelet que «para tudo há um tempo» (Ecl 3,1-15). 3. Há ainda a doença do “empedernimento” mental e espiritual, ou seja, daqueles que possuem um coração de pedra e são de “dura cerviz” (Act 7,51-60); daqueles que, com o passar do tempo, perdem a serenidade interior, a vivacidade a audácia e escondem-se atrás das folhas de papel, tornando-se “máquinas de práticas” e não “homens de Deus” (cf Hb 3,12). É perigoso perder a sensibilidade humana necessária que nos faz chorar com os que choram e alegrar-se com os que se alegram! É a doença dos que perdem “os sentimentos de Jesus ” (cf Fl 2,5-11) porque o seu coração, com o passar do tempo, endurece e torna-se incapaz de amar incondicionalmente ao Pai e o próximo (cf Mt 22,34-40). Ser cristão, com efeito, significa ter os mesmos sentimentos de Jesus Cristo» (Fl 2,5), sentimentos de humildade e de doação, de desapego e de generosidade. 4. A doença da planificação excessiva e do funcionalismo. Quando o apóstolo planifica tudo minuciosamente e pensa que, fazendo uma perfeita planificação, as coisas efetivamente progridem, tornando-se, assim, um contabilista ou um comerciante. Preparar tudo bem é necessário, mas sem jamais cair na tentação de querer encerrar e pilotar a liberdade do Espírito Santo, que é sempre maior, mais generosa do que toda a planificação humana (cf Jo 3,8). Cai-se nesta doença porque «é 66 sempre mais fácil e cómodo adaptar-se às próprias posições estáticas e imutadas. Na realidade, a Igreja mostra-se fiel ao Espírito Santo na medida em que não tem a pretensão de regulamentá-lo e de domesticá-lo… domesticar o Espírito Santo! - … Ele é frescura, imaginação, novidade». 5. A doença da má coordenação. Quando os membros perdem a comunhão entre si e o corpo perde a sua funcionalidade harmoniosa e a sua temperança, tornando-se uma orquestra que produz barulho, porque os seus membros não cooperam e não vivem o espírito de comunhão e de equipa. Quando o pé diz ao braço: “não preciso de ti”, ou a mão à cabeça: “quem manda sou eu”, causando, assim, mal-estar ou escândalo. 6. Há também a doença do “alzheimer espiritual”: ou seja, o esquecimento da “história da salvação”, da história pessoal com o Senhor, do «primeiro amor» (Ap 2,4). Trata-se de uma perda progressiva das faculdades espirituais que num intervalo mais ou menos longo de tempo causa graves deficiências à pessoa, tornando-a incapaz de exercer algumas atividades autónomas, vivendo num estado de absoluta dependência das próprias visões, tantas vezes imaginárias. É o que vemos naqueles que perderam a memória do seu encontro com o Senhor; naqueles que não têm o sentido deuteronómico da vida; naqueles que dependem completamente do seu presente, das suas paixões, caprichos e manias; naqueles que constroem em torno de si barreiras e hábitos, tornando-se, sempre mais escravos dos ídolos que esculpiram com as suas próprias mãos. 7. A doença da rivalidade e da vanglória. Quando a aparência, as cores das vestes e as insígnias de honra se tornam o objetivo primordial da vida, esquecendo as palavras de São Paulo: «Nada façais por espírito de partido ou vanglória, mas que a humildade vos ensine a considerar os outros superiores a vós mesmos. Cada qual tenha em vista não os seus próprios interesses, e sim os dos outros» (Fl 2,1-4). É a doença que nos leva a ser 67 homens e mulheres falsos, e a vivermos um falso “misticismo” e um falso “quietismo”. O mesmo São Paulo os define «inimigos da Cruz de Cristo» porque se envaidecem da própria ignomínia e só têm prazer no que é terreno» (Fl 3,19). 8. A doença da esquizofrenia existencial. É a doença dos que vivem uma vida dupla, fruto da hipocrisia típica do medíocre e do vazio espiritual progressivo que licenciaturas ou títulos académicos não podem preencher. Uma doença que atinge frequentemente aquele que, abandonando o serviço pastoral, se limitam aos afazeres burocráticos, perdendo, assim, o contacto com a realidade, com as pessoas concretas. Criam, assim, um seu mundo paralelo, onde colocam à parte tudo o que ensinam severamente aos outros e começam a viver uma vida oculta e muitas vezes dissoluta. A conversão é por demais urgente e indispensável para esta gravíssima doença (cf Lc 15,11-32). 9. A doença das bisbilhotices, das murmurações e do mexerico. É uma doença grave, que começa simplesmente, quem sabe, para trocar duas palavras e se apodera da pessoa, transformando-a em “semeadora de discórdia” (como satanás), e em tantos casos “homicida a sangue frio” da fama dos seus colegas e confrades. É a doença das pessoas cobardes que, não tendo a coragem de falar diretamente, falam pelas costas. São Paulo adverte-nos: «Fazei todas as coisas sem murmurações nem críticas a fim de serdes irrepreensíveis e inocentes» (Fl 2,14-18). Irmãos, guardemo-nos do terrorismo das maledicências! 10. A doença de divinizar os chefes: é a dos que cortejam os Superiores, esperando obter a benevolência deles. São vítimas do carreirismo e do oportunismo, honrando as pessoas e não a Deus (cf Mt 23,8-12). São pessoas que vivem o serviço, pensando exclusivamente no que devem obter e não no que devem dar. Pessoas mesquinhas, infelizes e inspiradas só pelo seu próprio egoísmo (cf Gal 5,16-25). Esta doença poderia atingir 68 também os Superiores, quando cortejam alguns seus colaboradores para obter a sua submissão, lealdade e dependência psicológica, mas o resultado final é uma verdadeira cumplicidade. 11. A doença da indiferença para com os outros. Quando alguém pensa somente em si mesmo e perde a sinceridade e o calor das relações humanas. Quando o mais especializado não coloca o seu conhecimento ao serviço dos colegas menos especialistas. Quando se chega ao conhecimento de algo e o esconde para si, ao invés de partilhar positivamente com os outros. Quando, por ciúme ou por astúcia, se sente alegria ao ver o outro cair, ao invés de erguê-lo e encorajá-lo. 12. A doença da cara fúnebre. Quer dizer, das pessoas grosseiras e sisudas que pensam que, para ser sérias, é necessário assumir as feições de melancolia, de severidade e tratar os outros – principalmente os que consideram inferiores – com rigidez, dureza e arrogância. Na realidade, a severidade teatral e o pessimismo estéril são muitas vezes sintomas de medo e de insegurança. O apóstolo deve esforçar-se por ser uma pessoa amável, serena e alegre que transmite alegria por toda parte onde quer que se encontre. Um coração repleto de Deus é um coração feliz que irradia e contagia de alegria todos os que estão à sua volta: é o que se vê imediatamente! Não percamos, portanto, aquele espírito jovial, cheio de humor, e até autoirónico, que nos torna pessoas amáveis, mesmo nas situações difíceis. Quanto bem nos faz uma boa dose de sadio humorismo! Far-nos-á muito bem recitar muitas vezes a oração de São Tomás Moro: Oração do bom humor Senhor, dai-me uma boa digestão, mas também algo para digerir. Dai-me a saúde do corpo, mas também o bom humor, necessário para mantê-la. 69 Dai-me, Senhor, uma alma simples, que saiba aproveitar tudo o que é bom e que não se assuste quando o mal chegar, e sim que encontre a maneira de colocar as coisas no lugar. Dai-me uma alma que não conheça o tédio em os resmungos, suspiros e lamentos, e não permitais que eu me atormente demais com essa coisa incómoda demais chamada “eu”. Dai-me, Senhor, senso de humor! Amém. 13. A doença de acumular: quando o apóstolo procura preencher um vazio existencial no seu coração, acumulando bens materiais, não por necessidade, mas só para sentir-se seguro. Na realidade, nada de material poderemos levar connosco, porque “a mortalha não tem bolsos” e todos os nossos tesouros terrenos – mesmo que sejam presentes – jamais poderão preencher aquele vazio; pelo contrário, torná-lo-ão cada vez mais exigente e mais profundo. A estas pessoas o Senhor repete: «Dizes: sou rico, faço bons negócios, de nada necessito – e não sabes que és infeliz, miserável, pobre, cego e nu ... Reanima, pois, o teu zelo e arrepende-te» (Ap 3,17-19). 14. A doença dos círculos fechados onde a pertença ao grupinho se torna mais forte do que a pertença ao Corpo e, em algumas situações, ao próprio Cristo. Também esta doença começa sempre por boas intenções, mas com o passar do tempo, escraviza os membros, tornando-se um cancro que ameaça a harmonia do Corpo e causa tanto mal. A autodestruição ou o “tiro amigo” dos camaradas é o perigo mais sorrateiro. É o mal que atinge a partir de dentro; e, como diz Cristo, «todo o reino dividido contra si mesmo será destruído» (Lc 11,17). 70 15. E a última: a doença do proveito mundano, dos exibicionismos, quando o apóstolo transforma o seu serviço em poder e o seu poder em mercadoria para obter dividendos humanos ou mais poder; é a doença das pessoas que procuram insaciavelmente multiplicar poderes e, com esta finalidade, são capazes de caluniar, de difamar e de desacreditar os outros. Naturalmente para se exibirem e se demonstrarem mais capazes do que os outros. É necessário esclarecer que só o Espírito Santo - a alma do Corpo Místico de Cristo, como afirma o Credo Niceno-Constantinopolitano: «Creio... no Espírito Santo, Senhor e que dá vida» - pode curar todas as enfermidades. É o Espírito Santo que sustenta todo o esforço sincero de purificação e toda boa vontade de conversão. É Ele que nos faz compreender que todo o membro participa da santificação do Corpo ou do seu enfraquecimento. É Ele o promotor da harmonia: “Ipse harmonia est”, diz São Basílio. Santo Agostinho diz-nos: «Enquanto uma parte aderir ao corpo, a sua cura não é desesperada; mas o que foi cortado não pode nem curar-se nem sarar». O restabelecimento é também fruto da consciência da doença e da decisão pessoal e comunitária de tratar-se, suportando pacientemente e com perseverança a terapia. Somos chamados, portanto a viver «pela prática sincera da caridade, crescendo em todos os sentidos, naquele que é a Cabeça, Cristo. É por Ele que todo o Corpo – coordenado e unido por conexões que estão ao seu dispor, trabalhando cada um conforme a atividade que lhe é própria – efetua esse crescimento, visando à sua plena edificação na caridade» (Ef 4,15-16). (Adaptado do discurso do Papa Francisco à Cúria Romana em 22-12-2014) 71 AS FÓRMULAS CONFISSÃO Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos Anjos e Santos, e a vós, irmãos, que rogueis por mim a Deus, Nosso Senhor. ATO DE CONTRIÇÃO Meu Deus Porque sois tão bom Tenho muita pena de vos ter ofendido Ajudai-me a não tornar a pecar. ABSOLVIÇÃO Deus, Pai de misericórdia, que, pela Morte e Ressurreição de Seu Filho, reconciliou o mundo Consigo e enviou o Espírito Santo para remissão dos pecados, te conceda, pelo ministério da Igreja, o perdão e a paz. E eu te absolvo dos teus pecados, em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. 72 73 6. FORMAÇÃO 74 75 6.1. Serviço de Formação - Comissão Arquidiocesana para a Educação Cristã (CAEC) O Serviço de Formação da Comissão Arquidiocesana para a Educação Cristã está disponível para esclarecimentos e receber inscrições através dos seguintes contactos: Telefone: 253 203 180 e-mail: [email protected] Poderá ainda dirigir-se aos Serviços Centrais da Arquidiocese de Braga (9h30 – 12h00 / 14h00 – 16h00), na seguinte morada: Rua de S. Domingos, 94B 4710-435 Braga Além disso, poderá seguir a Comissão Arquidiocesana para a Educação Cristã na internet e nas redes sociais: www.diocese-braga.pt/catequese www.facebook.com/educrisbraga google.com/+EducaçãoCristã twitter.com/educrisbrg 76 6.1.1. CURSO ACREDITAR Porquê? Nem todas das pessoas adquiriram os conhecimentos básicos da fé enquanto catequizandos. Objetivos - Promover uma síntese de fé e o manuseamento da Sagrada Escritura como instrumento de vida, em perspectiva mistagógico/espiritual. - Conhecer os principais momentos da História da Salvação - Valorizar a dinâmica interna da fé - Perceber a Comunidade e a missão como exigências da opção por Cristo Conteúdos - Revelação Divina: Fonte da fé - Sagrada Escritura: Bíblia; Lectio Divina; A história da salvação - Profissão de fé: O Catecismo da Igreja Católica; O credo; A fé - Celebração da fé: Sinais e símbolos; Sacramentos; Dons e Frutos do Espírito Santo - Vida em Cristo: Vocação e vocações; Mandamento do amor e Bemaventuranças - Oração: A vida de oração; Pai Nosso; Rezar a minha vida Destinatários Confirmados na fé com mais de 18 anos. Quem promove? Paróquias, unidades paroquiais, zonas arciprestais. 77 6.1.2. CURSO DE INICIAÇÃO Porquê? Responder ao «O QUE É?» a catequese, o que exige e o que implica. Iniciar à missão. Objetivos - Descobrir e apreciar a missão de catequista, inserido na missão da Igreja; - Iniciar a preparação para exercer a missão de catequista. Conteúdos - A pedagogia de Jesus - O educador na fé - História da Catequese - Evangelização e fé - As crianças e os adolescentes - Pedagogia e didáctica Destinatários Confirmados na fé com mais de 18 anos. Quem promove? Serviço de Formação da Comissão Arquidiocesana para a Educação Cristã 78 6.1.3. CURSO GERAL Porquê? Responder ao «COMO E PORQUÊ?» se faz em catequese. Objetivos - Aprofundar a formação inicial - Proporcionar aos catequistas uma preparação geral para o exercício do seu ministério. - Orientar os catequistas no seguimento mais empenhado de Jesus Cristo e no compromisso esclarecido com a Igreja. Conteúdos - Introdução à pastoral - Psicossociologia - Pedagogia da fé e didáctica - Retiro de espiritualidade Estágio O Curso Geral fica concluído com um segundo ano de estágio, a realizar na própria paróquia. Destinatários Adultos qualificados com o Curso de Iniciação Quem promove? Serviço de Formação da Comissão Arquidiocesana para a Educação Cristã 79 6.1.4. COORDENAÇÃO PAROQUIAL Objetivos - Conhecer o perfil da missão; - Capacitar para, em equipa, implantar e desenvolver o projecto catequético da comunidade. Conteúdos - Ser Igreja - Coordenar - Eficiência/Eficácia - O Plano e a afectação de recursos - Liderança/estilos de liderança e gestão de conflitos - O coordenador e a formação - Catequese no contexto da educação hoje - Organização Paroquial, catequese e paróquia - Reuniões/encontros de catequistas - Reuniões de pais/a relação com pais Estágio O Curso de Coordenação Paroquial fica concluído com um segundo ano de estágio, a realizar na própria paróquia. Destinatários Cristãos reconhecidos e comprometidos nas suas comunidades. Quem promove? Serviço de Formação da Comissão Arquidiocesana para a Educação Cristã 80 6.2. DEPARTAMENTO ARQUIDIOCESANO DA FORMAÇÃO DE ADULTOS A Comissão Arquidiocesana da Educação Cristã vem manifestar a sua contínua preocupação pela necessidade urgente de uma Educação/Formação – Catequese de adultos, de acordo com as orientações do Diretório Geral da Catequese (171 a 176). Pensar a Formação à luz da vida atual, com subsídios adequados às diversas situações dos diferentes agentes pastorais e do povo de Deus em geral. Enquadrados no 4º ano do Plano Pastoral – Fé anunciada: “Assim como Eu fiz, vós façais também” (Jo 13, 15), depreendemos que a atividade de ensinar foi, para Jesus, a missão central da Sua vida pública. Contudo, a maneira de Jesus educar era muito diferente da dos outros educadores (doutores, mestres…). Cativava as pessoas e, o seu saber estar com elas, fascinava-as porque «falava com autoridade» (Lc 4,32). A autoridade com que Jesus falava é que dava força à sua comunicação. Servia-se de imagens vivas e concretas, sem eruditismo; palavras e imagens simples que extraía da vida natural ou das Sagradas Escrituras. Jesus era bom observador, aproximava-se das pessoas e ao mesmo tempo que as ensinava, fazia-lhes o bem e curava-os das doenças, dos demónios, etc. As situações concretas da vida, ainda que simples, tornavam-se admiráveis na forma de Jesus comunicar, porque harmonizava a autoridade divina com a simplicidade humana. Autoridade e simplicidade de Jesus são o reflexo da Sua relação de amor e de obediência à vontade do Pai (Mt 11, 25-27). O DEPARTAMENTO ARQUIDIOCESANO DA FORMAÇÃO DE ADULTOS propõe formação para descobrir a vontade do Pai (Ef 5 17) e a liberdade que Cristo nos veio trazer (Gal 5, 1) para sermos livres e procurarmos a formação que nos ajude a sermos mais felizes, na nossa missão, na nossa comunidade, na nossa família, …etc.: “ que cada homem possa encontrar Cristo, a fim de que Cristo possa percorrer juntamente com cada homem o caminho da vida” (Redemptor Hominis, 13). Que cada pessoa possa 81 aprofundar cada vez mais o mistério pascal e traduzi-lo na sua vida, em fidelidade ao Evangelho, pela participação nos sacramentos e na prática da caridade. Convidamos cada um a fazer o seu itinerário de formação/educação cristã com entrega, confiança e adesão a Jesus Cristo, para ensinarmos como Ele nos mandou (Mt 28, 19). Assim: Para: . Agentes da pastoral – cooperantes nas tarefas eclesiais (nomeadamente catequistas) – contributo para a formação da sua consciência cristã (teologal, espiritual e pastoral) . Comunidade cristã em geral – povo de Deus – encontros nos tempos fortes litúrgicos. NB: . Mais importante que formar o adulto, é refletir o modo como ele próprio se forma. A formação é sempre um processo de mudança, devendo estar intimamente articulado com a comunidade onde os formandos têm a sua missão paroquial, interparoquial e ou diocesana. . Práticas de formação permanente – (encontros orientados para a qualificação e vivência da cultura cristã). . Comunhão, partilha e solidariedade cristã. . Dinamismos de animação social, cultural e espiritual. Questões: . Enumera uma das atividades específicas de Educação/Formação – Catequese de adultos da tua comunidade. . Na tua comunidade tem alguém responsável pela Educação/Formação – Catequese de adultos? Se, sim, quem? 82 Bibliografia - DIRECTÓRIO GERAL DA CATEQUESE (1997). - João Paulo II, Redemptor Hominis. - JoãoPaulo II, Catechesi Tradendae. - D. Manuel Pelino e D. António Marto, Esta é a nossa Fé - catequese para o povo de Deus, vols. 1 e 2, Edições SNEC. - Catecismo Católico para Adultos (Edição breve) – A mensagem de Cristo, Gráfica de Coimbra. Contactos: Serviços de Formação da Arquidiocese e ou: Maria Manuela Nunes Machado Moreira Galvão António Joaquim Galvão Telm: 966631882 e-mail: [email protected] 965632101 [email protected] 83 7. Planos e Programa para 2015/16 84 85 7.1. PLANO PARA A PASTORAL CATEQUÉTICA - 2015/16 Assim como Eu fiz, vós façais também (Jo 13, 15) PLANO PARA A PASTORAL CATEQUÉTICA - 2015/2016 - Missionário na minha comunidade – Assim como o próprio Cristo perscrutou o coração dos homens e por meio da sua conversação verdadeiramente humana os conduziu à luz divina, assim os seus discípulos, profundamente imbuídos do Espírito de Cristo, tomem conhecimento dos homens no meio dos quais vivem, e conversem com eles, para que, através dum diálogo sincero e paciente, eles aprendam as riquezas que Deus liberalmente outorgou aos povos; mas esforcem-se também por iluminar estas riquezas com a luz evangélica, por libertá-las e restituí-las ao domínio de Deus Salvador. (AG 11) Sempre que Deus abre a porta da palavra para anunciar o mistério de Cristo a todos os homens, com confiança e constância seja anunciado o Deus vivo, e Aquele que Ele enviou para a salvação de todos, Jesus Cristo, para que os não-cristãos, sob a inspiração interior do Espírito Santo, se convertam livremente à fé no Senhor, e adiram sinceramente Aquele que, sendo «caminho, verdade e vida» (Jo. 14,6), cumula todas as suas esperanças espirituais, mais ainda, supera-as infinitamente. Esta conversão há de considerar-se como inicial, mas suficiente para o homem cair na conta de que, arrancado ao pecado, é introduzido no mistério do amor de Deus, que o chama a entabular relações pessoais consigo em Cristo. Pois, sob a ação da graça de Deus, o neo-convertido inicia o caminho espiritual pelo qual, comungando já pela fé no mistério da morte e ressurreição, passa do homem velho ao homem novo que tem em Cristo a sua perfeita realização. (AG 13) O Espírito Santo, que chama todos os homens a Cristo pelas sementes do Verbo e pela pregação do Evangelho e suscita nos corações a 86 homenagem da fé, quando gera no seio da fonte batismal para uma nova vida os que creem em Cristo, reúne-os num só Povo de Deus que é graça escolhida, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido» Portanto, os missionários, colaboradores de Deus, devem fazer nascer comunidades de fiéis que, levando uma vida digna da vocação que receberam, sejam tais que possam exercer as funções a elas confiadas por Deus: sacerdotal, profética e real. É deste modo que uma comunidade cristã se torna sinal da presença de Deus no mundo: pelo sacrifício eucarístico, com efeito, passa incessantemente com Cristo ao Pai, alimentada cuidadosamente pela palavra de Deus dá testemunho de Cristo, caminha, enfim, na caridade e arde em espírito apostólico. (AG15) OBJETIVO GERAL 2012/2017 Reavivar, purificar, confirmar e confessar a fé OBJETIVOS ESPECÍFICOS Consciencializar para o discipulado LINHAS DE AÇÃO 2015/2016 Fomentar e aprofundar os laços na comunidade Considerar a vocação do catequista como seguimento de Jesus Valorizar a importância da catequese familiar/ intergeracional Refletir sobre o Decreto Ad Gentes 87 7.2. PROGRAMA 2015/16 SETEMBRO: 12 – Dia Arquidiocesano do Catequista 19 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais do arciprestado de Barcelos 19 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais do arciprestado de Vila do Conde/Póvoa de Varzim 25 – Encontro de reflexão para coordenadores e catequistas do arciprestado de Vieira do Minho 25 – Encontro de Equipas de Coordenação Paroquial de Catequese do arciprestado de Póvoa de Lanhoso 29 – Encontro mensal da Equipa Arciprestal de Catequese de Fafe OUTUBRO: 02 – Encontro da Equipa Arciprestal de Catequese de Vieira do Minho 04 – Celebração Arciprestal de Envio dos catequistas do arciprestado de Póvoa de Lanhoso 09 – Encontro interparoquial (1ª zona) de catequistas do arciprestado de Fafe. 13 – Encontro de coordenadores paroquiais de catequese do arciprestado de Fafe 13 – Encontro de coordenadores paroquiais e equipa arciprestal de catequese de Celorico de Basto 16 – Encontro interparoquial (2ª zona) de catequistas do arciprestado de Fafe. 17 – Encontro de Formação para catequistas no arciprestado de Cabeceiras de Basto 19 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais do arciprestado de Vila Nova de Famalicão 20 – Encontro da Equipa Arciprestal de Catequese de Amares 21 – Encontro de formadores do Curso Acreditar (Comissão Arquidiocesana para a Educação Cristã) 23 – Encontro de reflexão para coordenadores e catequistas do arciprestado de Vieira do Minho 88 23 – Encontro interparoquial (3ª zona) de catequistas do arciprestado de Fafe. 24 – Formação permanente para catequistas coordenadores de ano e coordenadores paroquiais de catequese do arciprestado de Vila do Conde/Póvoa de Varzim 27 – Encontro mensal da Equipa Arciprestal de Catequese de Fafe 30 – Encontro interparoquial (4ª zona) de catequistas do arciprestado de Fafe. NOVEMBRO: 06 – Encontro interparoquial para catequistas do arciprestado de Guimarães e Vizela (Selho S. Jorge, Gondar, Serzedelo, Guardizela, Gandarela, Selho S. Cristóvão, Silvares, Mascotelos, Candoso S. Martinho, Candoso S.Tiago) 12 – Reunião do Conselho Arquidiocesano para a Pastoral Catequética 13 – Encontro interparoquial para catequistas do arciprestado de Guimarães e Vizela (Lordelo, Moreira de Cónegos, Conde, Nespereira, Infias, Tagilde, Vizela S. Miguel, Vizela S. João, Vizela S. Paio) 14 – Encontro de formação para catequistas do arciprestado de Vila Verde 17 – Encontro da Equipa Arciprestal de Catequese de Amares 18 – Encontro de formadores do Curso de Iniciação de Catequistas (Comissão Arquidiocesana para a Educação Cristã) 20 – Encontro interparoquial para catequistas do arciprestado de Guimarães e Vizela (Brito, Ronfe, Vermil, Airão S.João, Airão Stª Maria, Oleiros, Leitões, Figueiredo, Vila Nova de Sande) 21 – Dia Arciprestal do Catequista em Barcelos 21 – Atividade de Advento para a catequese do arciprestado de Fafe 21 – Dia de recolecção com os paris dos catequizandos, por zonas pastorias, do arciprestado de Celorico de Basto 24 – Encontro mensal da Equipa Arciprestal de Catequese de Fafe 25 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais do arciprestado de Cabeceiras de Basto 27 – 1ª Recolecção de catequistas do arciprestado de Vila Nova de Famalicão 27 – Encontro de reflexão para coordenadores e catequistas do arciprestado de Vieira do Minho 89 27 – Encontro interparoquial para catequistas do arciprestado de Guimarães e Vizela (Briteiros Stª Leocádia, Longos, Balazar, Sande S. Clemente, Sande S. Martinho, Sande S. Lourenço, Barco,Caldelas, Ponte) 28 – Momento de Oração de Advento para catequistas do arciprestado de Barcelos DEZEMBRO: 03 – Oração de Advento para catequistas do arciprestado de Amares 08 – Encontro de coordenadores paroquiais e equipa arciprestal da catequese de Celorico de Basto 12 – Reflexão de Advento para catequistas do arciprestado de Vieira do Minho 12 – Vigília de Oração e reflexão, por zonas pastorais do arciprestado de Celorico de Basto 15 – Encontro da Equipa Arciprestal de Catequese de Amares 29 – Encontro mensal da Equipa Arciprestal de Catequese de Fafe JANEIRO: 02 – Dia Arquidiocesano do Coordenador Paroquial 08 – Encontro de Equipas de Coordenação Paroquial de Catequese do arcipresdado de Póvoa de Lanhoso 09 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais do arciprestado de Vila do Conde/Póvoa de Varzim 12 – Encontro de coordenadores paroquiais de catequese do arciprestado de Fafe 16 – Conferência/Reflexão sobre a catequese familiar no arciprestado de Fafe 19 – Encontro da Equipa Arciprestal de Catequese de Amares 22 – Encontro de reflexão para coordenadores e catequistas do arciprestado de Vieira do Minho 23 – Encontro descentralizado de formação permanente para catequistas do arciprestado de Vila do Conde/Póvoa de Varzim 23 – Dia Arciprestal do Catequese em Celorico de Basto 27 – Encontro mensal da Equipa Arciprestal de Catequese de Fafe 30 – Reflexão / Recolecção para catequistas do arciprestado de Barcelos 30 – Encontro arciprestal de catequistas do arciprestado de Vila Nova de Famalicão 90 30 – Dia de recolecção para catequistas do arciprestado de Vila Verde 30 – Dia Arciprestal do Catequista em Cabeceiras de Basto FEVEREIRO: 05 – Encontro de catequistas do arciprestado de Póvoa de Lanhoso (Zona do Cávado) 06 – Encontro descentralizado de formação permanente para catequistas do arciprestado de Vila do Conde/Póvoa de Varzim 06 – Atividade de Quaresma para a catequese do arciprestado de Fafe 12 – Encontro de catequistas do arciprestado de Póvoa de Lanhoso (Zona do Ave) 13 – Oração Quaresmal para catequistas do arciprestado de Barcelos 13 – Dia Arciprestal do Catequista em Guimarães e Vizela 13 – Visita aos doentes pela catequese paroquial do arciprestado de Celorico de Basto 16 – Encontro da Equipa Arciprestal de Catequese de Amares 18 – Reunião do Conselho Arquidiocesano para a Pastoral Catequética 19 – Encontro de catequistas do arciprestado de Póvoa de Lanhoso (Zona do Centro) 24 – Encontro mensal da Equipa Arciprestal de Catequese de Fafe 26 – Encontro de reflexão para coordenadores e catequistas do arciprestado de Vieira do Minho 27 – Encontro descentralizado de formação permanente para catequistas do arciprestado de Vila do Conde/Póvoa de Varzim 27 e 28 – Retiro para catequistas do arciprestado de Celorico de Basto 28 – Abertura da Semana Bíblica no arciprestado de Barcelos MARÇO: 03 – Oração Quaresmal para catequistas do arciprestado de Amares 04 – Encontro de formação, por zonas, para catequistas coordenadores do arciprestado de Vila Nova de Famalicão 05 – Oração Quaresmal para catequistas do arciprestado de Cabeceiras de Basto 08 – Encontro de coordenadores paroquias e equipa arciprestal da catequese de Celorico de Basto 12 – Reflexão de quaresmal para catequistas do arciprestado de Vieira do Minho 91 12 – Vigília de Oração e reflexão, por zonas pastorais, do arciprestado de Celorico de Basto 15 – Encontro da Equipa Arciprestal de Catequese de Amares 31 – Encontro mensal da Equipa Arciprestal de Catequese de Fafe s/d – Retiro em tempo quaresmal para catequistas do arciprestado de Vila do Conde/Póvoa de Varzim ABRIL: 01 – Encontro interparoquial para catequistas do arciprestado de Guimarães e Vizela (Briteiros Stº Estevão, Donim, Gondomar, souto Stª Maria, Souto S. Salvador, Prazins Stº Tirso, Corvite, Prazins Stª Eufémia, Briteiros S. Salvador) 06 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais do arciprestado de Cabeceiras de Basto 08 – Encontro interparoquial para catequistas do arciprestado de Guimarães e Vizela (Urgezes, Pinheiro, Polvoreira, Tabuadelo, S. Faustino, Abação S. Tomé, Abação S. Cristovão, Gémeos, Calvos, Serzedo, Infantas) 08 – Encontro de Equipas de Coordenação Paroquial de Catequese do arciprestado de Póvoa de Lanhoso 09 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais do arciprestado de Vila do Conde/Póvoa de Varzim 09 – Via Lucis organizada pela Equipa Arciprestal da Catequese do arciprestado de Celorico de Basto 12 – Encontro de coordenadores paroquiais de catequese do arciprestado de Fafe 15 – Vigília Vocacional (organização da Equipa Arciprestal de Catequese de Vila Verde) 15 – Encontro interparoquial para catequistas do arciprestado de Guimarães e Vizela (S.Torcato, Gonça, Gominhães, Selho S. Lourenço, Aldão, Atães, Rendufe) 16 – Dia Arciprestal da Catequese em Vieira do Minho 19 – Encontro da Equipa Arciprestal de Catequese de Amares 20 – Encontro de formadores do Curso Acreditar (Comissão Arquidiocesana para a Educação Cristã) 22 – Encontro interparoquial para catequistas do arciprestado de Guimarães e Vizela (Azurém, Penselo, Fermentões, Creixomil, Costa, 92 Mesão Frio, S. sebastião, S. Paio, S. Dâmaso, Nª Sra. Da Oliveira, Nª Srª da Conceição) 25 – 2ª Recolecção de catequistas do arciprestado de Vila Nova de Famalicão 25 – Dia Arciprestal do Catequista em Amares 28 – Encontro mensal da Equipa Arciprestal de Catequese de Fafe 30 – Encontro de Equipas Arciprestais de Catequese MAIO: 07 – Dia Arciprestal do Catequista em Vila Verde 07 – Dia Arciprestal do Catequista em Fafe 07 – Encontro de Equipas de Coordenação Paroquial de Catequese e párocos do arciprestado de Póvoa de Lanhoso 08 – Oração Mariana para catequistas do arciprestado de Barcelos 17 – Encontro da Equipa Arciprestal de Catequese de Amares 18 – Encontro de formadores do Curso de Iniciação de Catequistas (Comissão Arquidiocesana para a Educação Cristã) 20 a 22 – Retiro para catequistas do arciprestado de Vieira do Minho 21 – Comemoração do Dia do Abraço: “Abraços Grátis”, por zonas pastorais do arciprestado de Celorico de Basto 26 – Encontro mensal da Equipa Arciprestal de Catequese de Fafe 27 – Encontro de reflexão para coordenadores e catequistas do arciprestado de Vieira do Minho JUNHO: 08 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais do arciprestado de Cabeceiras de Basto 11 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais do arciprestado de Barcelos 11 – Encontro de catequistas coordenadores paroquiais do arciprestado de Vila do Conde/Póvoa de Varzim 14 – Encontro de coordenadores paroquiais e equipa arciprestal de catequese de Celorico de Basto 16 – Reunião do Conselho Arquidiocesano para a Pastoral Catequética 20 – Encontro de avaliação para catequistas coordenadores paroquiais do arciprestado de Vila Nova de Famalicão 21 – Encontro da Equipa Arciprestal de Catequese de Amares 93 25 – Passeio-convívio do clero e catequistas do arciprestado de Vieira do Minho 25 – Dia Arciprestal do Catequista em Póvoa de Lanhoso 30 – Encontro mensal da Equipa Arciprestal de Catequese de Fafe JULHO: 01 – Encontro de Equipas de Coordenação Paroquial de Catequese do arciprestado de Póvoa de Lanhoso 02 – Encontro de coordenadores paroquiais de catequese do arciprestado de Guimarães e Vizela 09 – Dia Arciprestal do Catequista em Vila do Conde/Póvoa de Varzim 15 e 16 – Retiro para catequistas do arciprestado de Fafe 94 95 7.3. PLANO DE FORMAÇÃO 2015/16 CURSO ACREDITAR Destina-se a todos os adultos, membros das comunidades paroquiais. Local: A realizar nas zonas inter-paroquiais, em articulação com o Serviço de Formação e de acordo com as solicitações (mínimo de 16 inscritos). Horário: duas vezes por semana das 21h às 23h. Inscrições a partir de Setembro. CURSO DE INICIAÇÃO Destina-se a adultos, confirmados na fé, que pretendam ser catequistas ou animadores de grupo, a realizar de outubro a dezembro (inscrições até 18 de setembro), ou de janeiro a março (inscrições até dia 18 de dezembro) às segundas e quintas-feiras das 21h às 23h. Local: A realizar em todos CAFCA onde haja um mínimo de 16 inscritos. CURSO GERAL Destina-se a adultos com o Curso de Iniciação e organiza-se em quatro módulos: Introdução à Pastoral a realizar de setembro a dezembro, às quartas-feiras. Inscrições até 18 de setembro. 96 Psicossociologia a realizar de janeiro a março, às quartas-feiras. Inscrições até 18 de dezembro. Pedagogia da Fé e Didática a realizar de abril a junho, às quartasfeiras. Inscrições até 18 de março. Local: A realizar em todos os CAFCA onde haja um mínimo de 16 inscritos. Espiritualidade a realizar-se em maio em Braga. Inscrições até 29 de abril. ESTÁGIO DE CATEQUISTAS Destina-se a todos aqueles que já concluíram os módulos teóricos do Curso Geral. Inicia em maio, nos 1º e 7º anos de catequese. Inscrições até 29 de abril. CURSO DE COORDENAÇÃO PAROQUIAL Destina-se àqueles que, nas Comunidades, realizam ou vão realizar funções de coordenação pastoral, na área de Educação da Fé. Inicia em janeiro. Local: A realizar em todos CAFCA onde haja um mínimo de 16 inscritos. Inscrições até 18 de dezembro. 97 ESTÁGIO DE COORDENADORES PAROQUIAIS Destina-se a todos aqueles que realizaram o Curso de Coordenação Paroquial. Inicia em maio. *CAFCA - Centro Arquidiocesano de Formação Cristã de Adultos As inscrições devem realizar-se nos Serviços Centrais da Arquidiocese ou através do email [email protected], observando-se os prazos. 98