Carla Monteiro Sales Universidade do Estado do Rio de Janeiro [email protected] Novas imagens do sertão: a paisagem fílmica do Nordeste no Cinema da Retomada O cinema torna-se importante tema para a investigação geográfica na medida em que constrói paisagens fílmicas que se estruturam como representações de ambientes reais ou imaginários. Estas representações são imbuídas de significados oriundos tanto de sua construção como de sua recepção, que são mediados por valores culturais e ideológicos. É nesse sentido que a Geografia deve atentar para esse tema, pois as paisagens fílmicas são componentes de um conjunto de elementos imateriais que interferem nas nossas interações e concepção do real. A presente pesquisa planeia entender essa configuração da paisagem fílmica em um cenário bastante privilegiado pelo Cinema Brasileiro: o sertão nordestino. Esta região é representada de forma recorrente e figura-se através de uma série de sentidos e valores emblemáticos que se relacionam intrinsecamente com o imaginário sobre o território nacional. Nos filmes do Cinema da Retomada (período da produção cinematográfica brasileira, pós-1990), a natureza semi-árida sertaneja manifesta-se como regente da narrativa, de forma a apresentar dificuldades que precisam ser transpostas pelos personagens, caracterizando-os como destemidos e bem-humorados, que muitas vezes recebem ajuda sobrenatural, tornando-se, ainda que matutos, verdadeiros heróis de uma narrativa. Diante das enunciadas percepções, compomos o objetivo do presente trabalho de verificar as relações que se compõem entre o imaginário sobre a Região Nordeste e a configuração da paisagem fílmica sertaneja no Cinema da Retomada. Tais objetivos contribuem na pretensão do avanço da pesquisa em elucidar o modo pelo qual tais representações contribuem para a manutenção da imagem da Região Nordeste como atrasada e vitimada por sua natureza; e em investigar como e porque as narrativas desse movimento do Cinema Nacional adquirem caráter mítico e humorístico, explicitado nas características árduas da natureza sertaneja e na aventura cômica em que vivem seus matutos-heróis. A fim de ilustrar e fornecer os primeiros direcionamentos para esta pesquisa ,que se encontra em fase inicial de desenvolvimento, selecionamos dois filmes: Lisbela e o Prisioneiro (2003) de Guel Arraes e O homem que desafiou o diabo (2007) de Moacyr Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 1 Goes. Ambos os filmes oferecem narrativas humorísticas alocadas no sertão nordestino, cujo personagem principal é um corajoso matuto que segue sua liberdade para transpor a imensidão daquela paisagem. As próximas sessões do presente texto apresentarão discussões acerca da construção da paisagem fílmica, e de como essas construções, no contexto do Cinema da Retomada, favorecem a manutenção de um imaginário social sobre a Região Nordeste, expondo assim, os resultados obtidos ao longo do presente estágio da pesquisa. A PAISAGEM DA 7ª ARTE A paisagem apresenta-se em diversas perspectivas: natural, cultural, física ou imaginária, mas antes de tudo, deve ser entendida como um constructo visual (HOPKINS, 2008). Isso significa dizer que, além da sua compreensão material, a paisagem também é entendida como um modo de visão, uma imagem cultural em meio pictórico de representar e estruturar o entorno. Nesse sentido, Cosgrove (2004) nos resume: “A paisagem sempre esteve intimamente ligada, na geografia humana, à cultura, à idéia de formas visíveis sobre a superfície da terra e à sua composição. A paisagem, de fato, é uma ‘maneira de ver’, uma maneira de compor e harmonizar o mundo externo em uma ‘cena’, em uma unidade visual” (Cosgrove, 2004, p.98) Tais percepções, calcadas na compreensão de uma vertente imaterial na interpretação e descrição da paisagem, ganham impulso no contexto da Geografia Cultural Renovada, movimento da década de 1970, onde figura-se uma preocupação com a imaterialidade, com o simbólico da cultura. Nesse sentido, a análise da paisagem será possível também, em suas diversas formas representativas, como a pintura, a literatura, teatro, fotografia e o cinema. É nesse sentido, como aponta Azevedo (2006, p.62), que pode-se identificar um “movimento de redimensionamento do cinema como objeto de estudo geográfico, prendia-se com a necessidade de compreender o papel da cultura nos modos de perceber e organizar o espaço.”(Azevedo, 2006, p.62) Essa perspectiva nos fornece bases metodológicas para orientação do presente estudo, no sentido de compreender a leitura e significação da paisagem no contexto cinematográfico em que nos aportamos. A análise cinematográfica, mesclando elementos Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 2 fílmicos, etapas de narrativa, críticas de cinema, características de direção e outros fatores, também torna-se elemento fundamental para prosseguir com a proposta de pesquisa. Acreditamos que a associação desses dois procedimentos (entendimentos sobre paisagem fílmica e analise cinematográfica) nos fornece apoio adequado para sanar nossos objetivos. A tradição geográfica de estudo e interpretação da paisagem se relaciona com os modos de manipulação desta por meio de técnicas cinemáticas que produzem imagens de lugares. Tais representações extravasam a simples ilustração nas telas para interferirem diretamente no real através de uma relação em que o representado provém e retroalimenta o que é imaginado sobre determinados espaços. O papel da paisagem para a pesquisa cinemática é resumida por Lukinbeal (2005, p. 3, tradução da autora) como uma noção que pode “fornecer sentido para o evento cinemático e posições narrativas com escalas particulares e contexto histórico”. Faz-se claro, nesse sentido, que a relevância do estudo do Cinema pela Geografia ocorre pelas intervenções culturais e ideológicas que permeiam a construção e recepção de paisagens cinemáticas. Estas, ao contrário do que possa parecer a um olhar despretensioso, não são representações neutras, são moldadas e impregnadas de sentidos, que podem ser legitimados, contestados, feitos e ocultados (HOPKINS, 2009). Realizador e público tem papel equivalente nesse imbuir de significado, e desse processo depende o sucesso do desenrolar da narrativa. Assim: “um desafio de importância premente é a conceitualização da comunicação do cinema em termos das estruturas sociais que guiam e são guiadas por aqueles que realizam filmes e pelo público, em uma interdependência complexa, dinâmica e simbiótica” (AITKEN, 2009, P.38) Muito tem se discutido sobre a dificuldade de desassociar o que é visto no real e no representado pela arte cinematográfica, pois sua associação de imagem e som simultâneos torna mais significativo seu foro de verdade. Metz (1972, p. 20) destaca o movimento como uma importante característica nessa percepção, descrevendo seu funcionamento: “o movimento dá aos objetos uma ‘corporalidade’ e uma autonomia que sua efígie imóvel lhes subtrai, destaca-os da superfície plana a que estavam confinados, possibilita-lhes desprender-se melhor de um ‘fundo’, como ‘figuras’; livre do seu suporte, o objeto se ‘substancializa’; o movimento traz o relevo e o relevo traz a vida” (METZ, 1972, p.20) De modo semelhante, a paisagem age sobre essa associação de semelhança do real ao fazer alusão a um espaço concreto, ainda que a locação do filme inexista, será relacionada ou relativa a alguma outra. As representações têm um contexto inicial, uma referência, nem Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 3 que seja modificada, pois “o familiar será sempre o ponto de partida para a representação do desconhecido” (Gombrich, 1986, p. 72). Portanto, a paisagem cinemática contribui na narrativa fornecendo uma das vertentes da complementaridade espaço-temporal que favorece a sua noção de continuidade, e é freqüentemente pensado visando assegurar o realismo do ambiente representado. Segundo Lukinbeal (2005), explorar a paisagem como um texto, ou seja, ler suas formas visuais em associação à um contexto, é a metáfora pela qual podemos identificar os significados na interseção entre narrativa do filme e geografia. O significado da paisagem fílmica é fornecido pela locação, sendo necessário que estes “sejam questionados em relação à maneira como se apresentam e são manipulados no filme. De grande importância também é compreender o modo como certas locações fazem sentido ao concederem significado particular a determinados espaços, personagens ou eventos” (COSTA, 2005, p.63) A referência que um espaço cinemático faz ao concreto ocorre, então, pela mediação de um imaginário geográfico coletivo. Em outras palavras, as imagens previas, sejam concretas ou de outras representações, auxiliam na reconstrução e identificação dos espaços em tela. Tal imaginário pode ser contestado ou reforçado em uma produção cinematográfica, auxiliando assim na receptividade da narrativa. Desse modo, a escolha da locação deve associar-se aos imperativos e intenções da produção. A idéia transmitida pela narrativa adquire respaldo diante do imaginário social sobre o espaço em que se aloca. No mesmo sentido, Azevedo (2006, p.70-71) nos expõe que: “esta manipulação da componente espacial operada pelo cinema implica normalmente a exploração de representações culturais de natureza e de lugar, que não poucas vezes subvertem aspectos cruciais do próprio lugar, por forma a reforçar construções estereotipadas de determinada paisagem cultural.” Assim, a aproximação do cinema com o real não ocorre pela busca de um retrato fidedigno de uma determinada paisagem, mas pela identificação desta com o imaginário. É nesse sentido que pretendemos discutir a paisagem sertaneja no cinema nacional: associando como essa paisagem rege a narrativa e fornece sentido de ser para os personagens característicos; como também discutindo de que modo esses elementos auxiliaram na manutenção desse imaginário social sobre a Região Nordeste. NOVAS NARRATIVAS DO SERTÃO Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 4 O sertão nordestino foi palco de diversas representações artísticas em diferentes momentos de sua produção, cada qual contribuindo em noções estereotipadas sobre o Sertão, muitas vezes repetidas como espaço mítico, regido por sua natureza semi-árida, que revigoram nossas prévias visões de atraso e miséria da região. “De desertão [nome que possivelmente originou o termo sertão] esta paisagem vai se transformar em um espaço amontoado de mitos, símbolos, ícones, referencias, citações, memórias, marcas e marcos que o engendrarão como este espaço superlativo e ao mesmo tempo como motivo de nossa pequenez, de nosso subdesenvolvimento, de nosso abatimento, de nossa memória, e ignorância” (ALBUQUERQUE JUNIOR, 2003, p.6) Assim, sendo o sertão nordestino palco de toda essa diversidade temática, o cinema encontra um proveitoso cenário para alocar suas mais diversas narrativas. No presente trabalho que analisa a perspectiva representativa do Cinema da Retomada, percebemos que os filmes exploram os mitos e fábulas das histórias nordestinas, minimizando o cunho social e denunciativo para aflorar a vertente de entretenimento e que fornecem o sentido de ser da narrativa humorística e de seus personagens matutos e heróicos, destarte contrasta com as representações do período do Cinema Novo (1960-1970) que alocavam narrativas nesses espaços degradados para embasar criticas e denuncias de cunho social. O Cinema da Retomada é um movimento do cinema nacional, que emerge nos anos 1990, após o período de longa interrupção da produção, causado principalmente pelo fechamento da Embrafilme. Esse movimento pode ser assim, resumidamente caracterizado: “Os filmes da ‘retomada’, mesmo quando têm como cenário de seus roteiros ambientes socialmente degradados, especialmente o sertão ou a favela, desenvolvem uma narrativa melodramática. O enfoque recai sobre dramas individuais, os aspectos sociais mais amplos são obliterados ou colocados em plano secundário. (...) as mazelas e contradições da sociedade brasileira servem apenas de moldura, não são discutidas.” (LEITE, 2005, P.130) É nesse sentido que emergem novas narrativas no contexto do Cinema da Retomada. Seu enfoque que valoriza os mitos e fábulas sertanejas, faz da sua natureza semi-árida algo a ser superado, o enredo é fantasioso, regido pela esperança, seus personagens são matutos cada vez mais caricatos, heróis daquele povo, e que cruzam em seu caminho com outros personagens tão caricatos quanto: o fazendeiro bondoso, o cangaceiro matador, as ‘quengas’ bonitas, o boi brabo, o coronel da cidade, entre tantos outros. A fim de elucidar e verificar um certo padrão na representação do sertão pelo Cinema da Retomada com seus matutos-herois, o quadro abaixo evidencia alguns elementos da narrativa fílmica: Lisbela e o Prisioneiro (2003) O Homem que desafiou o diabo Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 5 (2007) Diretor Guel Arraes Moacyr Goes Personagem Leléu (Selton Mello) José Araujo ou Ojuara principal (Marcos Palmeira) Início Caminhonete de Leléu chegando à mais José Araújo chegando de ônibus em uma pequena cidade do sertão uma pequena cidade do sertão Locações/ Pequenas cidades no meio da Pequenas cidades e amplas tomadas Paisagens mais imensidão sertaneja e estradas evidenciando imensidão deserta de exploradas rodeadas por plantações. chão batido, vegetação semi-árida e sol forte, tornando a paisagem amarelada. Atos de coragem Agarra boi feroz com as mãos; duela Laça o boi mais feroz da região; luta do personagem com o cangaceiro matador; enfrenta a com o diabo; desafia o valentão do principal prisão pelo tenente da cidade bordel; desafia a mãe de Pantanha Personagens O cangaceiro matador (Frederico A ‘quenga’ mais bonita (Genifer / secundários Evandro/ Marco Nanini); o Tenente Fernanda Paes Leme); a mulher característicos do atrapalhado (Ten. Guedes de devoradora de homens (mãe de nordeste Nogueira/André Matos); a fatal mulher Pantanha/Flávia Alessandra); o turco do cangaceiro (Inaura/Virginia “mão-de-vaca”(Turco/ Renato Cavendish); o jovem descolado da Consorte); o maior coronel da região cidade grande (Douglas/ Bruno Garcia) (Coronel Ruzivelte/Sérgio Mamberti); Leléu e Lisbela viajando pelo sertão na Ojuara cavalgando sem rumo pelos caminhonete de Leléu, ao fundo a sertões, ao fundo paisagens amareladas paisagem de plantações nordestinas. da seca. Final O imaginário mítico sobre essa região e as peculiares do Cinema da Retomada contribuem para formulação das características desses dos filmes expostos que muitas vezes se assemelham. Por mais que não encaremos como reais as histórias fantasiosas que esses filmes nos expõe, elas só ocorrem devido a miséria, à natureza semi-árida, e outros elementos típicos nordestino, e estes sim são associados em nossas imagens imaginativas sobre a região sertaneja. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 6 Desse modo, tais representações irão contribuir para a preservação desses conteúdos valorativos da natureza semi-árida para muito além das circunstâncias para as quais foram elaborados, que remetem a um discurso de unidade regional e de necessidade de assistência pelos órgãos superiores. Marco dessas noções foi a criação da Inspetoria de Obras Contra as Secas, em 21 de outubro de 1909. Assim, as razões desse discurso sobre a seca remetem a complexos fatores históricos e geográficos que moldaram esse sistema de atores sociais regionais, articulados com o processo de construção de uma identidade e organização de seus interesses (Castro, 2001, p. 105). Não nos cabe no presente trabalho debater os conteúdos políticos relacionados à manutenção do discurso da seca, mas sim perceber a contribuição da vertente simbólica no enraizamento e progressão desse discurso. Vertente essa presente na paisagem cinemática do sertão nordestino, que “como toda a paisagem, a ‘paisagem nordestina’ é uma criação narrativa, uma criação da e na linguagem, é espaço que se conta mais do que se vê, é espaço que se monta mais do que se crê, é um espaço que se sente mais do que se pensa, é um conjunto de signos que se articulam em torno de uma imagem-força” (ALBUQUERQUE JUNIOR, 2003, p. 7) Destarte, torna-se claro que a paisagem sertaneja no Cinema Nacional da Retomada é elemento auxiliador da manutenção de um imaginário social sobre o Nordeste. Através de suas narrativas míticas e humorísticas, ainda que fantasiosas, remontam a um cenário de atraso e calejo de uma natureza semi-árida. Esta, ao mesmo tempo em que é matriz dessas narrativas, coloca-se como marca ao relacionar-se intimamente com seus personagens e eventos (BERQUE, 2004) CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante de todo o exposto, temos que as paisagens são construções pictóricas, no sentido de terem uma representatividade do entorno, mas orientadas por valores culturais, interesses sociais, éticas e estéticas. Essa percepção reflete-se na paisagem cinemática sobre o sertão nordestino, uma vez que utilizam e fortalecem geografias imaginativas, que extravasam o trabalho individual de algumas mentes, em outras palavras, são tanto sociais quanto individuais (DRIVER, 2005) A contribuição gerada pelo Cinema da Retomada traz novas perspectivas em consonância com as características desse movimento: é valorizado o cunho fabuloso e mítico das historias sertanejas, ou seja, as narrativas sobre o sertão são novas, mas o imaginário à Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 7 cerca do nordeste remete a outros tempos históricos e outros momentos das representações artísticas. BIBLIOGRAFIA AITKEN, S.C. Re-apresentando o lugar Pastiche. In: CORRÊA, R.L. e ROSENDAHL,Z. (orgs) Cinema, música e espaço. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2009. ALBUQUERQUE JÚNIOR, D. M. Nordeste: uma paisagem que dói nos olhos e nas mentes. São Paulo: Editora do SESC/São Paulo, 2003 (Cordel). AZEVEDO, A. F. de. Geografia e Cinema. In: SARMENTO, J. , AZEVEDO, A. F. de, PIMENTA, J. R. (orgs) Ensaios de Geografia Cultural. Porto: Livraria Editora Figueirinhas, 2006. BERQUE, A. Paisagem-marca, paisagem-matriz: elementos da problemática para uma geografia cultural. In: CORRÊA, R. L. e ROSENDAHL, Z. (orgs). Paisagem, tempo e cultura. 2º ed. Rio de Janeiro, EdUERJ, 2004 CASTRO, I. E. de. Natureza, imaginário e a reinvenção do Nordeste. In: ROSENDAHL, Z. e CORRÊA, R.L. (orgs). Paisagem, imaginário e espaço. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2001. COSGROVE, D. A Geografia está em toda parte: cultura e simbolismo nas paisagens humanas. In: CORRÊA, R. L. e ROSENDAHL, Z. (orgs). Paisagem, tempo e cultura. 2º ed. Rio de Janeiro, EdUERJ, 2004 COSTA, M. H. B. V. Geografia Cultural e Cinema: práticas, teorias e métodos. In: ROSENDAHL, Z. e CORRÊA, R. L. (org.) Geografia: temas sobre cultura e espaço. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2005. DRIVER, F. Imaginative Geographies . In: Cloke, P., P. Crang and M. Goodwin (eds.). Introducing Human Geographies. 2nd Ed . Hodder, 2005. GOMBRICH, E. H. Verdade e Estereótipo. In: GOMBRICH, E. H. Arte e Ilusão: um estudo da psicológica da representação pictórica. São Paulo: Martins Fontes, 1986. HOPKINS, J. Um mapeamento de lugares cinemáticos: ícones, ideologia e o poder da representação enganosa. In: CORRÊA, R.L. e ROSENDAHL,Z. (orgs) Cinema, música e espaço. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2009. LEITE, S. F. Cinema Brasileiro: das origens à retomada. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2005. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 8 LUKINBEAL, C. Cinematic Landscapes. In: Journal of Cultural Geography 23(1), 3-22Winter, 2005. METZ, C. Abordagens Fenomenológicas do Filme. In: METZ, C. A significação do Cinema. Tradução: Jean- Claude Bernardet. São Paulo: Perspectiva: 1972. Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3 9