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Ficha de Cadastro de Projetos - (FIP1)
Cadastro do Projeto
Autor Mariana Colbachini Polo - FAMEMA - Marilia - SP
Comitê Local FAMEMA - Faculdade de Medicina de Marília - Marilia - SP
Criação 26/03/2011 ás 17:29
Ultimo Envio 26/03/2011 ás 18:44
Ultima Avaliação Não avaliada.
Periodo de Atividade Sensibilizarte
Titulo SENSIBILIZARTE - PALHAÇO
Standing Committee SCOPH
Abrangência Local
Tipo de Atividade Projeto
Previsão de Início 01/05/2010
Previsão de Conclusão 01/12/2010
Prazo de envio de FIP2 16/12/2010
Resumo Preliminar
Resumo Preliminar O projeto Sensibilizarte –Marília foi fundado em 2008 pelos acadêmicos de medicina da
Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA) baseado no projeto de mesmo nome que já
existia na Universidade Estadual de Londrina (UEL). O projeto tem por objetivo a
humanização hospitalar e visa também à agregação de valores mais humanizados aos
futuros profissionais de saúde. Para tal, o projeto é composto por quatro frentes de
atuação: Artesanato, Contação de Histórias, Música e Palhaço. Os voluntários, assim,
atuam com diversas formas de arte no contato com pacientes, acompanhantes e equipe
de saúde. Atualmente, o Sensibilizarte atua semanalmente na Santa Casa de Misericódia
de Marília nas alas de pediatria e de adultos. Conta com cerca de 50 voluntários, que são
acadêmicos dos cursos de medicina e enfermagem.
Introdução
Contexto O Projeto SensibilizArTe, criado no início de 2008, é composto atualmente por
aproximadamente 50 acadêmicos dos cursos de Medicina e Enfermagem da Universidade
Estadual de Londrina (UEL). Seu nome permite duas interpretações bem vindas: a
primeira envolve a intenção de sensibilizar através da arte, enquanto a segunda poderia
ser lida como sensibilizar-te, ou seja, sensibilizar a todos que, de alguma maneira, tem
contato com o projeto. Advém de uma iniciativa da Universidade Estadual de Londrina
(UEL) e recentemente (setembro de 2008) foi implantado na FAMEMA, com parceria da
IFLMS (International Federation of Londrina Medical Students), uma organização não
governamental de estudantes de medicina, presente em cerca de 40 escolas médicas.
Uma iniciativa que vem ganhando adesão crescente de participantes nas escolas
médicas brasileiras é a constituição de grupos de estudantes e profissionais que
desenvolvem experiências artísticas, buscando estabelecer um diálogo com seus
pacientes utilizando a linguagem em suas diversas manifestações (verbal, não verbal,
etc.), a metalinguagem e sua interpretação. Por meio da linguagem gestual (os gestos, o
toque, o olhar, o sorriso), as afinidades simbólicas transmitem amorização, cuidado,
confiança, segurança e possibilitam a superação da solidão, tornando-se um elemento
terapêutico, por meio do qual cada sujeito se revela ao outro (ORNISCH, 1998). Assim,
inspirado em tais grupos, foi implantado o projeto SensibilizArTe , por estudantes de
Medicina da Faculdade de Medicina de Marília, atualmente trabalhando com quatro
frentes artísticas: Palhaço, Contação de Histórias, Música e Artesanato. As atividades
incluem desde capacitações, nas modalidades artísticas utilizadas, a discussões acerca
dos “insights” obtidos quando das visitas aos pacientes hospitalizados, produção de
trabalhos científicos e organização de eventos. Nestas visitas o projeto visa mudar o
ambiente hospitalar, proporcionando momentos recreativos nos quais os pacientes
possam expressam alegria, evidenciando o estabelecimento de uma comunicação. Este
fato é fundamental já que o paciente hospitalizado, em especial o paciente pediátrico,
comunica grande parte de suas necessidades por canais não-verbais. Assim, a expressão
artística vem ao encontro da linguagem que comunica a alegria da vida em meio ao
ambiente impessoal de um hospital, muitas vezes ameaçador e com perspectivas de
muitas incertezas, dúvidas e angústias que não podem ser verbalizadas adequadamente
pela pessoa enferma.
Justificativa O sensibilizartista busca captar a dor de seu semelhante, ouvindo-o. Não raras vezes, a
pessoa que sofre não quer orientações ou conselhos, pois estes nem sempre conseguem
perceber a profundidade do sofrimento, que não se resume às dores físicas, mas a
doença da angústia vital, que significa o estreitamento existencial. O que mais se quer é
ser ouvido e o que se necessita, naquele momento, é o toque solidário e silencioso, a
presença confortante. A linguagem se estabelece pelos gestos, pelo silêncio e a estima
demonstrada pelo tempo investido. Portanto, fala-se em processos de amorização, que
estão ligados ao amor às pessoas vulneráveis pelo sofrimento e a dor (ORNISCH, 1998).
Assim, inspirado em tais grupos, foi implantado o projeto SensibilizArTe , por estudantes
de Medicina da Faculdade de Medicina de Marília, atualmente trabalhando com quatro
frentes artísticas: Palhaço, Contação de Histórias, Música e Artesanato. As atividades
incluem desde capacitações, nas modalidades artísticas utilizadas, a discussões acerca
dos “insights” obtidos quando das visitas aos pacientes hospitalizados, produção de
trabalhos científicos e organização de eventos. Nestas visitas o projeto visa mudar o
ambiente hospitalar, proporcionando momentos recreativos nos quais os pacientes
possam expressam alegria, evidenciando o estabelecimento de uma comunicação. Este
fato é fundamental já que o paciente hospitalizado, em especial o paciente pediátrico,
comunica grande parte de suas necessidades por canais não-verbais. Assim, a expressão
artística vem ao encontro da linguagem que comunica a alegria da vida em meio ao
ambiente impessoal de um hospital, muitas vezes ameaçador e com perspectivas de
muitas incertezas, dúvidas e angústias que não podem ser verbalizadas adequadamente
pela pessoa enferma. O sensibilizartista busca captar a dor de seu semelhante,
ouvindo-o. Não raras vezes, a pessoa que sofre não quer orientações ou conselhos, pois
estes nem sempre conseguem perceber a profundidade do sofrimento, que não se
resume às dores físicas, mas a doença da angústia vital, que significa o estreitamento
existencial. O que mais se quer é ser ouvido e o que se necessita, naquele momento, é o
toque solidário e silencioso, a presença confortante. A linguagem se estabelece pelos
gestos, pelo silêncio e a estima demonstrada pelo tempo investido. Portanto, fala-se em
processos de amorização, que estão ligados ao amor às pessoas vulneráveis pelo
sofrimento e a dor (ORNISCH, 1998). Portanto, o objetivo desta vivência dentro do
hospital, não é transformar alunos em palhaços, músicos, contadores de histórias ou
artesãos, mas estimulá-los a ampliar sua capacidade de interação com o paciente. Para
tanto, são abordados temas como olhar, ouvir, estabelecer contato, interagir, comunicar.
É um trabalho de desenvolvimento de habilidades cognitivas, artísticas e lúdicas que os
alunos irão aperfeiçoar com o tempo.
Objetivos
Objetivos Gerais Despertar no estudante o olhar sensível, que não objetiva excessiva comoção,
mas a noção de humanismo e visão holística do paciente que se aplicará durante toda
sua vida profissional Repensar e o papel do Profissional da Saúde na
sociedade atual Criar vínculo e cuidar.
Objetivos Específicos Humanização: Desenvolver valores humanísticos nos voluntários e promover profunda
humanização no ambiente hospitalar - incidir na rotina, modificando-a. Olhar: Oferecer
ao estudante, ao paciente e á sua família uma maneira diferente de enxergar sua
condição, contribuindo assim para a aceitação ao tratamento e manutenção da
qualidade de vida dentro e fora dos serviços de saúde.
Planejamento
Descrição As quatro frentes Embora não se espere experiência prévia dos voluntários nas
modalidades artísticas do projeto, a divisão em quatro frentes distintas pretende dar
oportunidade de vivenciar seus objetivos aos diferentes perfis de estudantes da área da
saúde. Valorizando suas aptidões artísticas e pessoais, um maior número destes pode
participar enriquecendo as discussões e ampliando o alcance das ações. Os voluntários
do SensibilizArTe dividem-se portanto em quatro grupos: Palhaços, Contadores de
Histórias, Músicos e Artesãos. Palhaço
Resultados Esperados
Descrição Palhaço A mais conhecida dentre as modalidades de humanização hospitalar é a
chamada “Terapia Clown”. Consagrada popularmente tanto pelo filme “Patch Adams – O
amor é contagiante” como pelo trabalho da ONG “Doutores da Alegria”, o palhaço tem
sido utilizado em centenas de projetos igualmente importantes por todo o planeta. Ao
contrário do teatro convencional, o palhaço não é a interpretação de uma personagem,
mas sim a extrapolação permanente do eu. Isso permite que o aluno se reconheça como
humano, assim como seu paciente, e proteja-se de forma crítica dos fatores
dessensibilizadores da academia. Seu ponto de partida é fazer com que futuros médicos
e enfermeiros se desvinculem da imagem fria e estereotipada do profissional,
tornando-se personagens cheios de personalidade, que afastam das crianças, por
exemplo, o clima hospitalar, inspirando valores de vontade e esperança nos habitantes
do hospital, ou por onde quer que passem.
Referências
Descrição ALMEIDA, MJ – A educação médica e as atuais propostas de mudança: alguns
antecedentes históricos. Rev Bras Educ Méd., 25(2): 42-52, 2001. BRASIL. MINISTÉRIO
DA EDUCAÇÃO. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior.
Resolução no. 4/2001 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Medicina. Brasília, 2001. BRIANI, MC – O ensino médico no Brasil está
mudando? Rev Bras Educ Méd, 25(3): 73-77, 2001. CAPRARA, A; FRANCO, ALS – A relação
paciente-médico: para uma humanização da prática médica. Cad Saúde Pública, 15(3):
647-654, 1999. FEUERWERKER, L – Além do discurso de mudança na educação médica:
processos e resultados. São Paulo, Hucitec, 2002. 306 p. GALLIAN, DMC – A
re-humanização da medicina. Psiquiatria na prática médica, 34(3), 2001. MASETTI, M –
Palhaços em hospitais – Brasil. Mimeo. Pesquisa realizada pelo Centro de Estudos
Doutores da Alegria. São Paulo, 2003. NÜCHTERN, M – Crítica da Medicina científica e o
atrativo dos métodos de cura alternativos” no mundo ocidental. In: Concilium: Doença e
Cura. v. 278, n. 5. Petrópolis: Vozes, 1998. ORNISCH, D – Amor e Sobrevivência: a base
científica para o poder curativo da intimidade. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
Cronograma
Inicio
Fim
Atividade
17/05/2010 ás 18:00
17/05/2010 ás 20:00
Assembléia Geral
19/05/2010 ás 18:00
19/05/2010 ás 20:00
Capacitação Geral/Específica
16/05/2010 ás 13:30
16/05/2010 ás 17:00
Entrada no Hospital
23/05/2010 ás 18:00
23/05/2010 ás 21:00
Capacitação Geral/Específica
26/05/2010 ás 18:00
26/05/2010 ás 21:00
Capacitação Geral/Específica
09/06/2010 ás 13:30
09/06/2010 ás 17:00
Entrada no Hospital
13/06/2010 ás 18:00
13/06/2010 ás 21:00
Capacitação Geral/Específica
16/06/2010 ás 18:00
16/06/2010 ás 21:00
Capacitação Específica
23/05/2010 ás 18:00
23/05/2010 ás 20:00
Capacitação Específica
23/06/2010 ás 18:00
23/06/2010 ás 20:00
Capacitação Específica
30/06/2010 ás 18:00
30/06/2010 ás 20:00
Capacitação Específica
04/07/2010 ás 13:30
04/07/2010 ás 17:00
Entrada no Hospital
04/07/2010 ás 18:00
04/07/2010 ás 20:00
Capacitação Específica
28/07/2010 ás 18:00
28/07/2010 ás 21:00
Capacitação Específica
04/08/2010 ás 13:00
04/08/2010 ás 17:00
workshop
Orçamento
Qtd.
Item
$ Unit.
$ Total
50
NARIZES DE PALHAÇO
0,20
10,00
1
Maquiagens
60,00
60,00
1
Espelho
4,80
4,80
1
Adereços
28,00
28,00
1
Materiais de Papelaria
13,00
13,00
1
Xerox e Impressões
9,00
9,00
Total Geral
124,80
Coordenação
Isabella Delminda Godinho Santiago
Aluno Coordenador
(14) 8156-0726
FAMEMA - Faculdade de Medicina de Marília
[email protected]
Coordenadora da frente de palhaço do projeto
Cesar Yokoyama Iwata
Aluno Coordenador
(14) 8164-1874
FAMEMA - Faculdade de Medicina de Marília
Coordenador da frente do palhaço.
Parceiras
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Anexos
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