Exame do olho - WordPress.com

Diogo Araujo – Med 92
Exame do olho
Prof. Chalita
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O exame dos olhos começa externamente com a inspeção dos olhos (pálpebras,
sobrancelhas, cílios).
o Madarose (perda dos cílios)
o Ausência da parte lateral da sobrancelha
o Alteração de coloração dos cílios (poliose)
Observação aleatória: a conjuntivite por clamídia pega só a conjuntiva tarsal.
Epífora: quando a lágrima não drena e o paciente fica lacrimejando.
Observação aleatória 2: Nas fraturas de assoalho da órbita, a gordura e a musculatura
inferior do olho ficam encarceradas dentro da fratura, com dificuldade de
movimentação do olho (principalmente para olhar para cima), além de enoftalmia. Essa
é a fratura em blow out.
A hemorragia conjuntival conta com o olho bem vermelho. Depois que a hemoglobina
vai sendo metabolizada, a conjuntiva fica amarelada.
Depois de examinar externamente, começamos o exame oftalmológico propriamente
dito:
o Acuidade visual
 Testada com a tabela de E de Snellen ou de letras (optotipo)
 O que significa uma visão de 20/40 no olho direito, por
exemplo? “A 20 pés da tabela, esse olho direito finalmente
enxerga nítido que um olho normal enxergaria à 40 pés”.
 Definição de cegueira: de acordo com a OMS, o paciente com
visão pior do que 20/200 já é considerado cego. A cegueira é
sempre avaliada em cada um dos olhos (unilateral ou bilateral).
 O teste da acuidade visual sempre começa com a tabela. Se o
paciente não enxerga nada (nem 20/400), passamos para o
teste de contar dedos. Se não enxergar dedos, ver se ele
enxerga movimentos de mão. Se não enxerga nada, testar se
ele tem percepção de luz.
 Se o paciente não tem percepção luminosa (sem percepção
luminosa – SPL), não há mais opção cirúrgica para o paciente.
Se ele ao menos vê movimentos de mão, podemos tentar
melhorar com cirurgia ou outro tto.
 A visão subnormal é aquela que é de 20/70 a 20/200.
o Menos que 20/70  distúrbio de visão
o De 20/70 até 20/200  visão subnormal
o 20/200 ou mais  cegueira legal (ou amaurose)
o Fundoscopia: é feita com o oftalmoscópio.
 Examinamos o disco óptico (ou papila):
 Rima neural
 Escavação
 Vasos
 Mácula
Diogo Araujo – Med 92
o
Tonometria: é a medida da pressão intraocular. Pode ser feita de suas formas:
 Tonômetro de aplanação (ou de Goldmann)
 É um aparelho que verifica a pressão intraocular aplicando uma
pressão sobre a córnea. De acordo com a resistência da córnea,
infere-se a pressão. A pressão normal é cerca de 10 e 20 mmHg.
o Mas já se sabe que esse valor máximo é variável de
acordo com outros parâmetros do paciente (como a
etnia, por exemplo).
 Tonômetro de sopro: não é muito confiável porque ele superestima a
pressão. Isso porque o paciente se assusta com o sopro e tende a afastar
a cabeça do aparelho.
o
Biomicroscopia: é o exame da lâmpada de fenda. Podemos ver a câmara
anterior do olho, a córnea, a íris/pupila e até mesmo o vítreo.