Cartografia Ambiental CONCEITO GEOGRÁFICO DE PAISAGEM DRA. SUELI ANGELO FURLAN CONCEITO GEOGRÁFICO DE PAISAGEM REPRESENTAÇÕES LINGUÍSTICAS Foncelini (1871) – paisagem é o significa i ifi vila il ou lugar; l pagos que Pagos vem do grego peghé – significa fonte, mas também túmulo próximo de uma colina. agos – habitantess d ug Pagos de u um lugar Lugar aparece como parte de um todo indicando uma escala espacial não definida. REPRESENTAÇÕES LINGUÍSTICAS Pagos – conjunto e vilas, determinadas pela P administração romana – século XX. P Província í i seria i um espaço maior, i um conjunto j t de Pagos que por sua vez seria um conjunto ) de vicus (vilas ou povoados) Foncelini (op (op. cit cit.) Gália e Germânia eram divididas em Pagos . Al Alguns P Pagos eram extensos t como na Suiça S i denominada Cantão. Paganos também eram e am os camponeses. camponeses REPRESENTAÇÕES LINGUÍSTICAS Pagos - (paisagem) ( i ) referia-se f i a uma parte t de d um todo político-territorial, relativo a sociedade e seu “ambiente” . Nas línguas orientais paisagem aparece sempre ligada a natureza natureza. Manzar – em árabe significa paisagem, panorama, paisagem panorama algo que se mira de um ponto de vista; vista aérea; vista natural, com conotação positiva daquilo que se vê REPRESENTAÇÕES LINGUÍSTICAS Mandarim – chaiin choinre (paisagem) tem significado literal de montanha e água e fon tin – imagem do vento também representaria paisagem. REPRESENTAÇÕES LINGUÍSTICAS Lí Línguas neolatinas... l ti Italiano Paisaggio é uma porção do território considerada de um ponto de vista, de uma perspectiva, com senso afetivo, mais ou menos associado a um ponto de vista de ordem estética ou artística, artística por sinal parecido com o significado que os árabes adotam para a palavra paisagem. É o paese paese, segundo o qual seria um território cultivado e, portanto, rural, habitado, com características físicas e humanas individualizadas (Devoto & Oli, 1988). Paisagem da Janela - Magrite REPRESENTAÇÕES LINGUÍSTICAS F Francês ê Paysage - refere-se a uma região, em especial aos seus aspectos físicos (Litre, 1957). Espanhol Paisaje - porção do território observada e representada t d em seus aspectos t artísticos, tí ti principalmente na pintura. Paisagem g por sua exuberância dos p aspectos físicos – Serra Gaúcha REPRESENTAÇÕES LINGUÍSTICAS Português Paisagem – a palavra paisagem já foi associada a figuras pintadas em tecido de paugage (Machado, (Machado 1990). C h (1982) o verbete Cunha b t relaciona l i paisagem ao país, região derivado d llatim do ti page e pagus pagus. CONCEITO GEOGRÁFICO DE PAISAGEM GEÓGRAFOS FRANCESES, RUSSOS E ALEMÃES FORAM OS QUE MAIS SE DESTACARAM PELO ESTUDO GEOGRÁFICO DAS PAISAGENS. OU PELO ESTUDO DA GEOGRAFIA DAS PAISAGENS. CONCEITO GEOGRÁFICO DE PAISAGEM Aspectos físicos visíveis Natureza percebida, ligada ao contexto social espacial (ocidente). (ocidente) Paisagem é sempre parte de um todo. Nunca o todo, o cosmos ou espaço total. CONCEITO GEOGRÁFICO DE PAISAGEM Paisagem é um conceito chave da Geografia que também é utilizado por outros campos do conhecimento. Conceito tradicional, foi visto no passado como o j capaz p de conferir unidade e identidade a objeto Geografia. Após um período em que a paisagem Geográfica foi, t muitos it ó f l d a um plano l entre geógrafos, relegada secundário, renasce a partir de 1970 como um conceito--chave da Geografia conceito Correa, Roberto Lobato (1996) PAISAGEM MORFOLOGIA IMAGEM • paisagem visual, cenário mosaico de cenário, elementos • percepção subjetiva da paisagem SISTEMA TERRITORIAL Formada por: Subsistemas biofísico + socioeconômico conjunto de elementos, elementos agentes e processos interrelacionados (naturais e, sociais, econômicos, culturais) que atuam em um território. O QUE É PAISAGEM GEOGRAFICA? Vidal de La Blache (1903) Um dos fundadores da Geografia g como disciplina acadêmica, afirmava ser a paisagem “ le que l´oeil embrasse du regard” O QUE É PAISAGEM GEOGRÁFICA? A Paisagem como espaço do campo visual foi reforçada por autores de gerações õ posteriores, i por exemplo l Pierre George: a paisagem é a “ porção do espaço geográfico analisada visualmente” Olivier Dolfuss afirma que “a paisagem é o aspecto imediatamente perceptível tí l do d espaço geográfico”. áfi ” O QUE É PAISAGEM GEOGRÁFICA? August Berque: “ as paisagens são herança e experiência” Jean Brunhes e Pierre Deffontaines para esses autores t as paisagens i se expressam pela expressão da cultura, fundamentalmente a cultura material Eric Dardel – paisagem representa o sentido que as sociedades dão a suas vidas – projeções, idéias e planos. ABORDAGENS DO ESTUDO DA PAISAGEM Nas referências geográficas encontramos N f ê i áfi t muitos autores e abordagens: Capel, Claval, Gomes, Hartshorne, Janes Ligingstone, Santos Li i to e S to – discutem di te a paisagem i e no o âmbito da História do pensamento Geográfico – categoria analítica. Passarge, Schluter, Brunhes, Dion, Sórre e Sauer – autores clássicos estudam a paisagem como cultura e “ambiente” “Toute vie sociale repose sur des savoir-faire, d pratiques des ti ed des connaissances i géographiques: les hommes doivent comprendre le milieu dans lequel ils sont installés pour l’exploiter et aménager; ils ont a ss’orienter orienter e à se repérer; ils ne se sentent chez eux que là oú l’espace qui les entoure est marqué q de signes g q qu’ils comprennent p et de symboles qu’ils partagent.” Paisagem marcada por signos que compreendemos e compartilhamos. Paul Claval. Históire de la Géographie, 1995 ABORDAGENS DO ESTUDO DA PAISAGEM Berque e Cosgrove – paisagem expressão da leitura a partir de um recorte cultural. Milton Santos - a paisagem são os objetos – a materialidade tempo te i lid de do espaço e o que e contém o té o te o empiricizado. Carlos Augusto Figueiredo Monteiro, Bertrand, Sotchava, Mateo, Salinas – a paisagem é um sistema cartografável. cartografável Forman & Godron – a p paisagem g é um mosaico funcional de trocas. PAISAGEM NA GEOGRAFIA FRANCESA Vidal de La Blache Um dos primeiros geógrafos a desenvolver uma teoria sobre a paisagem como categoria geográfica foi o francês Paul Vidal de la Blache Utiliza o termo pays para expressar um lugar de escala l maior i - uma região, iã com características t í ti ímpares de seu terreno e seus habitantes. PAISAGEM NA GEOGRAFIA FRANCESA La Blache destaca a fisionomia do pays como resultante l da d relação l ã temporall entre os habitantes de uma região e seus recursos naturais (La Blache Blache, 1903) 1903). Vidal de La Blache { Um Genre de vie é a unidade cultura e natureza Le village de Peille (photo G.J. fig. 266, in Le Tableau de la Géographie de la France édition illustrée France, illustrée, Hachette Hachette, 1908). © Hachette Vidall d Vid de L La Bl Blache, h carnett n°15, °15 p.54, 14 avril 1892, © Bibliothèque de l’Institut de Géographie de Paris. PAISAGEM NA GEOGRAFIA FRANCESA { { La Blache reconheceu a relação entre vida humana e natureza de modo similar à delineada por Marx e Engels (Cosgrove, 1996) O Genre de vie é representado pelo conjunto de técnicas e hábitos. Conceito utilizado até hoje em estudos da Geografia Cultural. PAISAGEM NA GEOGRAFIA FRANCESA Genre de vie Os gêneros de vida mudam historicamente, mudando assim a forma e a escala do objeto de estudo da geografia. Vidal observa tal mudança ocorrendo no capitalismo industrial em sua época...vejamos seus escritos.... DESCRIÇÃO DA PAISAGEM LA BLACHIANA ““ Desde tempos imemoriais as aldeias ou comunidades rurais D d t i ii ld i id d i que eles representavam dividiam entre elas a terra cultivada, constituindo universos minúsculos cada um fornecendo constituindo universos minúsculos, cada um fornecendo tudo o que era necessário para uma existência autônoma: campos, bosques e pastagens campos, bosques e pastagens. .. (L Bl h (La Blache, 1917:161‐2) 6 ) DESCRIÇÃO DA PAISAGEM LA BLACHIANA “TTambém situavam‐se entre uma e outra a um certo intervalo espacial, e observamos bé it t t t i t l il b que, com efeito eram distribuídas de acordo com uma distância regular que nunca variava de mais de alguns quilômetros... (Mas) o agrupamento da i dú t i d i indústria de mineração ignora estas necessidades, reconhece apenas uma, a de ã i t id d h d manter contato com a mina, localizando‐se em nós privilegiados onde os meios de transporte concentram todos os elementos necessários pra sua sobrevivência. (La Blache, 1917:161‐2) PAISAGEM NA GEOGRAFIA FRANCESA { Para La Blache a paisagem contém a evidência da mudança e a dialética entre genre de vie e milieu - significa que ela promove, promove bem como reflete, reflete tal mudança. PAISAGEM NA GEOGRAFIA FRANCESA “ ...a individualidade geográfica não surge a partir de uma simples consideração de geologia e clima. Não é algo pré Não é algo pré‐‐ordenado pela natureza. Devemos partir da noção de que um país é um ventre no qual as sementes adormecidas da vida foram semeadas pela natureza, mas no t d id d id f d l t qual seu crescimento e uso dependem do homem. É ele quem ao submeter a terra a seus usos revela sua individualidade É ele quem, ao submeter a terra a seus usos, revela sua individualidade. .. PAISAGEM NA GEOGRAFIA FRANCESA “ ... É ele quem estabelece as conexões entre suas características distintas para a incoerência de circunstâncias locais, ele introduz um conjunto sistemático de forças. Assim, é um “ pays pays” definido e diferenciado que se torna, com o tempo, uma medalha gravada na imagem de um povo uma medalha gravada na imagem de um povo ... (A paisagem como herança) (A paisagem como herança) La Blache, 1903:8 PAISAGEM NA GEOGRAFIA FRANCESA A Cultura está presente na Leitura da paisagem Lablachiana como expressão da técnica e da força do hábito (permanência e resistência a mudança) Claval, 2003 GEOGRAFIA FRANCESA E O ESTUDO DA PAISAGEM { { { FORMAS, SISTEMAS AGRÁRIOS, PLANOS DE CIDADES,, TEMPORALIDADES E CULTURA, PAPEL DA TÉCNICA TÉCNICA. ESCALAS LOCAIS E REGIONAIS. ABORDAGEM HISTÓRICA DA PAISAGEM. PAISAGEM COMO UNIDADE DA CULTURA E AMBIENTE. SEGUIDORES DE LA BLACHE { { Jean Brunhes – Buscava uma leitura da paisagem p g através dos fatos observáveis e dados objetivos. Mapas de Unidades de Paisagens pela classificação l ifi ã por temas. t Pierre i Deffontaines ff i – Etnografia fi rurall – Descrição de paisagens e modo de vida – visão regional. regional Influenciou a geografia brasileira (Aroldo de Azevedo – Livro: Brasil,, a Terra e o homem) – SEGUIDORES DE LA BLACHE { { { ARMAND FRÉMONT – Cultura do espaço vivido – Teoria dos lugares g centrais e paisagem como expressão da herança e experiência. Jean-Robert Pitte – importância dos Jeansentidos id – o olhar lh e a pintura. i Augustin Berque – paisagem como expressão das práticas sociais materiais e simbólicas PAISAGEM NA GEOGRAFIA ALEMÃ Carl Troll (1950) “ O termo paisagem Geográfica diz respeito a um setor da superfície terrestre definido por uma configuração espacial determinada, resultante de um aspecto exterior, do conjunto de seus elementos e de suas relações externas e internas, que estão enquadrados pelos limites naturais das outras paisagens de caráter distinto” d d ”.( (noção ã d de trocas t e fluxos!) fl !) PAISAGEM NA GEOGRAFIA ALEMÃ Carl Troll (1950) Paisagem g não é uma dimensão de uma determinada escala. Paisagem é estrutura e funcionalidade. PAISAGEM NA GEOGRAFIA ALEMÃ Todas as paisagens refletem também transformações temporais e conservam testemunhos de tempos passados. Existe (...) um escalonamento dimensional uma hierarquia de dimensional, paisagens de diferentes dimensões PAISAGEM NA GEOGRAFIA ALEMÃ { Morfologia da Paisagem { Estrutura e Divisão da Paisagem Quando se analisa a estrutura da paisagem apreende-se a lógica que é atribuir-lhe atribuir lhe um caráter de conjunto, de totalidade totalidade. ESCOLA ALEMÃ E A ECOLOGIA DA PAISAGEM AMERICANA. { Paisagem é fisonomia e funcionalidade; { Troll diferencia paisagem natural e paisagem cultural; { As paisagens A i refletem fl t as mudanças d temporais t i de d diversas escalas, como o longo tempo geológico, o tempo econômico de grande velocidade. Os t tempos d i deixam t t testemunhos h na paisagens; i { A paisagem possui uma estrutura composta por unidades de paisagens de diversas dimensões, dimensões desde escalas pequenas, abrangendo grandes extensões até escalas grandes, extensões, grandes compostas por pequenas extensões de terra, as quais denomina ecótopos ou unidades topoecológicas. ESCOLA AMERICANA – Forman & Godron, 1986 Enfoca especialmente p as relações ç horizontais entre os elementos de um mosaico da paisagem. Foco na configuração territorial e funcionalidade (trocas) Estrutura da d paisagem i mancha matriz corredor matriz Princípios p básicos da ecologia g da p paisagem g 1ª lleii da d geografía g g fí de d Tobler: T bl : Os elementos mais próximos estão mais relacionados entre sí que os elementos mais distantes (princípio í da distância).Por â este critério é podemos criar padrões para o ordenamento das densidades técnicas. Teoría da insularidade biogeográfica de McArthur y Wilson: A biodiversidade diminui com o tamanho das ilhas. (ilha = espaço natural isolado, fragmento, patch ou mancha). Por esse criterio devese valorizar sempre maiores áreas e sua conectividade. Vários autores: A heterogeneidade da paisagem depende da escala de análise. Definir uma escala de fenômeno, de análise e de representação para o ordenamento territorial O problema que enfoca: a fragmentação de habitats E Expansão ã d do espaço construido: t id urbanização b i ã difusa dif Avanço da fronteira agrícola Avanço da extração mineral Exploracao florestal e desmatamentos Mosaico heterogêneo Fragmentação dos hábitats naturais A fragmentação de hábitats A fragmentação apresenta dois componentes (Saunders et al., 1991): Redução da quantidade de um hábitat específico ou dos hábitats naturais em seu conjunto. Disposição espacial de hábitat remanescente em fragmentos cada vez mais pequenos e isolados entre sí. A fragmentação de hábitats A fragmentação de hábitats BAIRROS COTA - CUBATÃO A fragmentação de hábitats SANTOS E SÃO VICENTE A fragmentação de hábitats GUARUJÁ SP A fragmentação de hábitats UBATUBA SP Processo de Fragmentação g ç ((critério de análise p para a criticidade)) Intacto Menos de 10 % do ecosistema i t natural t l alterado Hábitat alterado Hábitat á intacto Salpicado 10 – 40 % dol ecosistema i t natural t l destruído Fragmentado 40 – 60 % do ecosistema natural destruido ¾ Perda de ecossistemas naturais ¾ Diminuição Di i i ã d da conectividade ti id d ¾ Aumento do efeito de borda Relicto Cerca del 90 % do ecosistema i t natural t l destruido Fragmentação de hábitats Pesquisas sobre fragmentação em várias regiões vem demonstrando que a fragmentação provoca: Extinções localizadas Mudanças na composição de espécies Facilidades para a expansão de espécies cosmopolitas e oportunistas Propriedades dos Parches ((manchas)) CORE vs BORDA core Borda ÍNDICES DA PAISAGEM (Landscape metrics) A estrutura da paisagem pode ser analisada quantitativamente com o uso de indices de desenho do fragmento, por meio de SIG (Sistemas de Informação ç Geográfica). g ) Este tipo de análise se aplica geralmente sobre cartas d uso d de da terra t (l d use, land (land l d cover). ) ÍNDICES DA PAISAGEM (Landscape metrics) Tipos de índices: a) Índices de medida das propiedades dos parches (fragmentos): •Número de parches p •Superficie •Perímetro •Forma •Distância da borda •Dimensão fractal … b) Índices de medida das propiedades da paisagem: •Diversidade Di id d de d ti tipos d de manchas h •Proximidade entre manchas de um mesmo tipo •Distribuição espacial e abundancia das manchas … Conectividade (distância estrutural e funcional entre manchas) { A conectividade se caracteriza pela capacidade de uma paisagem em facilitar ou impedir o movimento por entre manchas de recursos { É uma propriedade crucial para a sobrevivência de uma metapopulação em uma paisagem fragmentada. Fonte: Metzger, 1997 Conectividade Exemplos de conectividade entre manchas de habitats (B (Bannet, t 2003). 2003) a) Manutenção de pequenos mosaicos dentro da paisagem; b) Conectividade do tipo stepping stone; c) Corredores que fornecem conexões continuas entre fragmento e manchas de habitats favoráveis. Fonte:LaBio (http://ecopaisagem.wikispaces.com/Conectividade+estrutural Conectividade “Toda paisagem pode ser caracterizada por uma gradação g ç da conectividade estrutural p para um dado habitat, definida pela distância, densidade, complexidade, largura e qualidade da rede de corredores, d d densidade id d d dos steppingstones” t i t ” e pela l permeabilidade da matriz” Fonte: Metzger, 1997 A composição florística é um forte indicador do grau de conectividade. Ex: estudo da estrutura da vegetação g ç em EMBU Biota Neotrop. vol.7 no.3 Campinas 2007 Conectividade “Através Através da conectividade dos fragmentos é que se dá a troca genética entre eles, onde há a percolação destes.” Fonte: Metzger, 1997 Percolação Teoria da percolação: percolação: Refere-se a rápidas mudanças no tamanho, número e forma da borda das manchas ocorrem próximo a um nível probabilístico (proporção de habitat) onde a maior mancha percola somente de uma extremidade à outra do mapa. Existem métricas estatísticas para analisar. Fonte: Metzger, 1997). Proporção de habitat Acima de um valor limite, as paisagens estão bem conectadas para todas as populações, não importa quão longe cada espécie é pode p ; dispersar; Proporção de habitat Mas se a proporção está abaixo do valor limite pequenas mudanças na distância limite, de dispersão máxima podem produzir uma grande diferença na abundância de espécies e utilização de habitat Fonte: Metzger, 1997p.3 Proporção de habitat Algumas espécies invasoras ou exóticas podem ser beneficiadas pela área de borda. Os limites para perturbação variam entre 20% e 40% de proporção, equivalente aos valores de Andren, 1994. (ver na bibliografia) Proporção de habitat Espécies com capacidade baixa de dispersão e com grande área mínima demonstram um aumento na taxa de extinção quando a proporção está entre 40 e 60%. O limite de extinção para espécies com alto potencial demográfico está entre 25 e 50%. Fonte: Metzger, (1997). Proporção de habitat “Em Em paisagens altamente fragmentadas, fragmentadas o tamanho e isolamento serão complementares ao efeito de perda de habitat, habitat sendo que a perda de espécies ou a diminuição do tamanho da população será maior do que o esperado somente pela perda de habitat” (Andren 1994) (Andren, Rede ecológica Fragmentos forestais Nodo da rede Conectores M t i agrícola Matriz í l BIBLIOGRAFIA { { BENNETT, A. F. 2003. Linkage in the landscape: The role of corridors and Connectivity in the Wildlife Conservation. IUCN, Gland, Switzerland and Cambridge, United Kingdom, 254p. BRADLEY, J. C., SCHOOLEY, R. L. & PHILLIPS, C. A. 2010. Wetland hydrology, area, and isolation influence occupancy and spatial turnover of the painted turtle, Chrysemys picta. Landscape Ecology, 25: 1589-1600. CLAVAL, Paul. L´Analyse des Paysages. Geographies et Cultures 1995: 13 { CLAVAL, Paul. A contribuição francesa ao Desenvolvimento da Abordagem cultural na Geografia Geografia. 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