PAISAGEM COMO FRUTO DA RELAÇÃO SOCIEDADE

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PAISAGEM COMO FRUTO DA RELAÇÃO
SOCIEDADE-NATUREZA: ALGUMAS NOTAS
Fábio Adorno Espósito
Pesquisador independente
[email protected]
INTRODUÇÃO
O objetivo central deste trabalho é veicular um corpo de reflexões que temos
realizado acerca de questões que consideramos importantes, a saber: qual o
objeto de estudo da Geografia; a relação homem-meio; e a relação
Sociedade-Natureza. Assim, procuraremos nas próximas linhas expor o que
temos pensado sobre estas questões e a pertinência do conceito de Paisagem
nestas reflexões e sobretudo no tocante à relação Sociedade-Natureza.
Abordaremos ainda, de forma crítica, os conceitos de ação antrópica, tão comum
na chamada Geografia Física, e um conceito muito usado em outros tempos,
mas que parece-nos que caiu em desuso: a alteridade/complementaridadde
entre a terra e o homem. Portanto, o presente trabalho exporá nossas reflexões
na forma mesma de notas, pois sabemos que para abordarmos os temas ora
tratados com a profundidade que achamos necessária, as poucas páginas que
se seguem se mostrariam enormemente insuficientes.
A título de um maior esclarecimento devemos alertar que, apesar de as reflexões
e as pesquisas estarem em estágio inicial de elaboração, procuramos, ainda
assim, propor uma Geografia calcada no estudo e na explicação da produção e
da transformação da Paisagem, sendo ela a materialidade do espaço, numa
consideração de espaço como algo sem materialidade, algo que parece-nos
mais “permeável e poroso” (Heidegger, 2001), no qual os entes estão e onde a
história se dá (Santos, 1996). Nesse sentido, segue as ideias com que temos
trabalhado, numa proposta que acaba por propor mais que soluções prontas,
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
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um legítimo, frutífero e necessário debate teórico e conceitual.
1- A TERRA E O HOMEM.
Esse tema foi muito trabalhado pela Geografia, e um exemplo de seu peso na
história da ciência, ao menos na Geografia brasileira, é a obra Brasil: a terra e o
homem, planejada e organizada em dois volumes (o primeiro dedicado à “terra”,
especialmente aos chamados elementos físicos – mais precisamente às “bases
físicas” -, e o segundo “ao homem”, ou o que poderíamos chamar de elementos
humanos.) por Aroldo de Azevedo e escrita por eminentes geógrafos, como Aziz
Ab´Saber, Pasquale Petrone, entro outros. Característica de uma Geografia
atualmente chamada “tradicional”, essa obra se propunha ser de grande vulto, e
então iniciativa importante para a Geografia do Brasil. Nela, aspectos “físicos e
humanos” do Brasil (ou no Brasil?) foram descritos com, até então, inédita
capacidade de abrangência, síntese e tratamento científico. Merece destaque o
potencial explicativo que esse conceito oferece quando suficientemente bem
abordado, sobretudo ao descrever e explicar os formadores e transformadores
naturais e sociais da Paisagem. Contudo nossa crítica recai no entendimento e
na conceituação pouco sofisticada tanto do que seria “terra”, como do que seria
“homem”.
Achamos problemático a redução empreendida dos fenômenos naturais a um
termo como “terra”. Para nós, ao tratarmos “terra” em geografia, temos apenas 2
caminhos conceituais: o da terra tratada mais aprofundadamente pela
geomorfologia e pela pedologia, de onde seríamos tributários dos estudos deste
campos para entendermos realmente o que seria essa terra – fruto do
intemperismo sobre as rochas - e como ela comporia a Paisagem; e o da Terra,
do Planeta Terra, objeto de estudo sobretudo da Geologia, mas também da
Geofísica e áreas afins, e de onde nós extrairíamos um conceito de Terra como
lugar onde ocorrem fenômenos naturais como os atmosféricos, os hidrológicos,
os tectônicos etc. Sendo assim, não nos parece possível para a ciência
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geográfica reduzir os fênomenos naturais ao conceito “terra” simplesmente, visto
que estes fenômenos são por demais complexos e entendemos que um outro
termo ou outra conceituação se faz necessário.
Também encaramos como problemática a conceituação de “homem” nessa
linha “tradicional”, no qual enxergamos com maior facilidade o que o Ruy Moreira
(2006) chama de “homem-estatístico”: um acumulado de dados, sobretudo
demográficos, e descrições de cunho antropológico-etnográfico. Parece-nos
suprimida, nessa perspectiva, a maior parte do conteúdo subjetivo que, em
nosso entender, é de radical importância numa conceituação que se queira
explicar e compreender realmente o que seja o homem.
Por fim, e como retomaremos no item 3, numa geografia apoiada no estudo da
Paisagem e nos processos de sua transformação, o homem tem limitadíssimo
poder de interferência, o que torna seu papel secundário nos trabalhos de
geografia. Veremos isso adiante.
2- A AÇÃO ANTRÓPICA.
O conceito de ação antrópica tem sido amplamente utilizado na Geografia,
especialmente na chamada Geografia Física. Ross (2005) inclusive nos aponta
que “o grande palco denominado 'Estrato Geográfico' é extremamente
diferenciado, sendo tal diferenciação tanto de ordem natural como antrópica”,
colocando o termo “antrópica” como um sinônimo de “social”.
Contudo esse conceito, frequentemente utilizado como um input em análises
geossistêmicas, parece-nos servir para simplificar, de forma indevida, a
complexidade inerente à sociedade. Ao transformarmos a Paisagem, como por
meio da construção de uma grande obra por exemplo, esta, independentemente
dos desequilíbrios que irá gerar no sistema natural da região onde houve a
transformação, não é apenas uma ação antrópica. Essa obra é fruto de
complexas relações sociais, impulsionadas e balizadas por específicas
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determinações populacionais, culturais, econômicas e políticas. Ou seja, mesmo
que o objetivo de um estudo seja, por exemplo, a alteração dos processos
erosivos de um rio após a implantação de uma barragem, não podemos
considerar a barragem como mera ação antrópica. Essa barragem é um
elemento social, socialmente idealizado e materializado, que traz em si e em
seus efeitos toda essa carga social, que para um estudo geográfico deve ter
destacada posição. Uma redução de “ação social” para “ação antrópica”, de
certa forma asséptica, sem contextualizações históricas, políticas, econômicas,
culturais e populacionais mínimas, torna o trabalho pouco geográfico, para não
dizer pouco científico, ou, no limite, um trabalho incompleto.
3- A RELAÇÃO HOMEM-MEIO.
Certamente um dos conceitos mais caros aos geógrafos, a relação homem-meio
é largamente utilizada na Geografia. Muitos inclusive a põe como o objeto de
estudo da ciência. Aqui, neste pequeno trabalho, trataremos essa relação de
uma forma que possamos, sem despoja-la de toda sua importância, distancia-la
um pouco do centro das preocupações da ciência geográfica. Isso se justifica
pela conceituação com que trabalhamos homem e meio. De forma preliminar,
temos a firme convicção de que o homem, seguindo as atuais divisões e
estruturas acadêmicas, é objeto de investigação de áreas como a antropologia,
a filosofia e a psicologia. Portanto parece-nos pouco convincente que
consigamos, nós geógrafos, abordar toda a complexidade do homem com uma
formação como a nossa, que em geral carece de experiências metodológicas e
aportes teóricos e pesquisa de vulto nos patrimônios bibliográficos das três
supracitadas áreas do saber – especialmente se fizermos os necessários
mergulhos nas profundezas do universo da subjetividade humana, no qual a
chamada geografia humanística trava, em termos teóricos, batalha hercúlea e
digna de reconhecimento.
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Outro ponto em que apoiamos nossa crítica em colocar a relação homem-meio
no centro da ciência geográfica é entendendo o meio como a alteridade do
homem, como nos aponta Martins (2007). Surge assim o meio com ao menos 2
pontos problemáticos: primeiro, o meio como alteridade do homem se apresenta
como um amplo campo de investigação, talvez amplo demais para apenas uma
ciencia conseguir dar conta de seu estudo, sobretudo se buscarmos uma
definição menos generalizante; segundo, consideramos que a relação
homem-meio ainda possui muita carga subjetiva, o que a tornaria, ao menos
num primeiro memento, aquém da capacidade de compreensão substancial por
parte da Geografia, historicamente apoiada na objetividade e nas experiências
empíricas.
Finalmente, ao admitirmos como sendo de suma importância o potencial de
transformação da paisagem no estabelecimento do objeto de estudo da
Geografia, temos considerações imprescindíveis acerca do homem:
a) O homem é um animal, e uma definição ôntica, científica, lhe é apropriada
nesse nível, ou seja, o homem é um mamífero da espécie homo sapiens, e não
muito mais do que isso;
b) Sendo um animal, o homem faz parte da Natureza, ocupando posições mais
ou menos delimitadas na biosfera terrestre. Ele só passa a fazer parte da
Sociedade ao se relacionar com outro homem (ou com uma população de
homens), e a partilhar de alguma cultura, alguma política e alguma economia
com este outro ser. É também neste momento que ele, homem, ganha algum
poder substancial de transformação da Paisagem, mas sempre imerso na e
vinculado à Sociedade;
c) Em nosso entender, portanto, um homem desprovido de uma sociedade
(população, cultura, economia e política) é apenas um animal comum, com
limitadíssimas e ínfimas capacidades de transformação da Paisagem, de seu
meio e de seu ambiente, ou seja, não pode ser o centro da análise geográfica;
d) Contudo, consideramos que, ao sermos homens, e aqui homens num ponto
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de vista ontológico, devamos construir uma Geografia que nos sirva e que nos
coloque como principal vítima e herdeiro, ao lado da própria sociedade, de todas
as ações individuais e sociais.
Sendo assim, ao consideramos o homem sob tais termos, em nossa proposta de
perspectiva científica da Geografia, a relação homem-meio acaba por ser
relativizada, tornando, inclusive secundária. Ao menos secundária em detrimento
ao nosso entendimento de relação Sociedade-Natureza, que será exposto a
seguir.
4- A RELAÇÃO SOCIEDADE-NATUREZA.
Não raro, a Geografia se apresenta como um grupo de conceitos mais ou menos
definidos que servem a temas também mais ou menos definidos. Do amplo
leque de conceitos e temas expostos ao longo da história da Geografia
Moderna, escolhemos para esse trabalho alguns que são comumente
encontrados tanto em documentos oficiais de educação, quanto na legislação
profissional que regulamenta a profissão do geógrafo no Brasil, até em livros e
trabalhos acadêmicos escritos em variadas épocas. E nos focaremos agora
numa ideia que tem norteado boa parte de nossas pesquisas: o conceito de
Paisagem como fruto da relação Sociedade-Natureza. Sabemos que não
estamos propondo nada de verdadeiramente novo, porém nos parece
apropriado e oportuno propormos algumas conceituações que julgamos
importantes para o fortalecimento da Geografia como ciência, como disciplina
escolar e como profissão.
Então partiremos de algumas premissas e exporemos nossa proposta,
mantendo, assim, fidelidade ao título que promete “algumas notas” e não
necessariamente uma reflexão mais aprofundada. Vimos anteriormente que,
dada sua limitada capacidade de transformação da Paisagem, o homem e sua
relação com o meio pode ser deixada em segundo plano nos estudos de
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Geografia, para que possamos focar num outro tipo de relação, com potencial
brutal (ou, porque não, total) de transformação da Paisagem: a relação
Sociedade-Natureza.
O pensamento que norteia essas reflexões parte de três definições básicas, com
filiações epistemológicas facilmente rastreáveis (apesar de heterogêneas):
a) A Paisagem é a materialidade do espaço, fruto das relações recíprocas entre
Sociedade e Natureza. Como define Monbeig (Brunhes, 1962, p. 9) sobre a
Geografia Humana, mas que podemos estender à Geografia como um todo, que
esta tem como campo próprio o estudo da obra dos homens sobre a Terra e que
essa obra é “visível, tangível, nós diríamos em Geografia, de obra paisagística”.
Segundo Santos (1996), Paisagem é “conjunto de formas, que, num dado
momento, exprimem as heranças que representam as sucessivas relações
localizadas entre homem e natureza”, e segundo Haggett (Dolfuss, 1973), ela é
mais que apenas formas, e sim como toda a “aparência diretamente perceptível
do espaço” . Ou seja, nossa proposta vai também no sentido de uma atualização
destes pensamentos, na qual a Geografia estuda então não apenas a obra
visível e tangível dos “homens sobre a Terra” -, mas entender que nessa obra
socialmente construída há fatores naturais determinantes que podem, inclusive,
possibilitar, impedir e/ou destruir estas obras.
b) A Natureza é a principal e mais poderosa transformadora da Paisagem,
sobretudo através de sua lógica de fluxos de energia e matéria, como no caso
das forças endogenéticas e exogenéticas na transformação do relevo (Ross,
2005);
c) Contudo, a Sociedade, de acordo com seu tipo de desenvolvimento cultural, e
notadamente em nosso atual período técnico, tem cada vez mais rivalizado com
a natureza em capacidade de transformação da Paisagem.
Nesse sentido, equacionamos de um lado a Paisagem, como o produto da
relação Sociedade-Natureza, e do outro a relação Sociedade-Natureza como
produtoras da Paisagem. A Geografia, enquanto ciência, seria então a
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responsável pelo estudo da Paisagem e de seus transformadores no processo
de transformação, assim se furtando de análises mais acuradas da Sociedade,
da Natureza e de suas relações “internas”, separadamente, deixando esta
empreitada para outras ciencias mais dispostas e com maior epistemologia para
o trato dos assuntos.
Considerações finais.
Como um trabalho que objetiva apenas a veiculação de um corpo de ideias
ainda germinais e em estado ainda muito bruto de elaboração, acreditamos que
estas linhas serviram, especialmente para propormos um debate mais
abrangente sobre o grupo de conceitos escolhido e abordados. Contudo,
sabemos que o debate, as análises e as pesquisas que se fazem necessárias
para o andamento da pesquisa necessitará de esforços de maior fôlego e vigor
intelectual, e gostaríamos de afirmar que desde já, estamos dispostos à
realização desta tarefa. E, para finalizarmos, lamentamos que neste trabalho não
foi possível explorar o potencial teórico e metodológico que acreditamos possuir
nossa proposta de uma uma Geografia que tenha por objeto de estudo a
Paisagem e suas transformações pela relação Sociedade-Natureza, mas
certamente trabalharemos estas questões em trabalhos futuros.
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