1. INTRODUÇÃO A cultura do planejamento estratégico ainda não está totalmente difundida no Brasil, porém cada vez mais os empresários estão percebendo a necessidade de elaborar um Plano de Negócio para seus empreendimentos. O Plano de Negócio é uma ferramenta gerencial onde definimos um plano de vôo para a empresa. O mesmo está cada vez mais requisitado por exigência de instituições, bancos, investidores e órgãos governamentais para avaliar e decidir se participarão do investimento solicitado. O Plano de Negócio é a apresentação de sua empresa e por isto tem uma certa padronização para facilitar o seu entendimento e está distribuído em seções com objetivos específicos. Estas seções apresentarão o seu negócio desde a idealização, metas, objetivos e estratégias previstas para o sucesso de seu empreendimento. As seguintes seções serão discutidas neste trabalho durante a elaboração do nosso Plano de Negócio: Capa Índice Sumário Executivo Planejamento Estratégico Descrição da Empresa Descrição Produtos e Serviços Análise Potencial de Mercado Plano de Marketing Plano Financeiro Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] 2. CAPA Todo Plano de Negócios deve ter uma capa com as seguintes informações: Título do Trabalho Logotipo da Empresa Dados para contato: endereço empresa, e-mail, fone, nome dos sócios. Data da Atualização da versão Plano de Negócios CEI Dezembro 2007 Dados Gerais: Razão Social: Centro de Empreendimentos em Informática Endereço......: Av. Bento Gonçalves, 9500 – Setor 4 Prédio 72 Cidade..........: Porto Alegre - RS Fone/Fax.......: (0xx51) 3308-6160 E-mail...........: [email protected] CNPJ............: xx xxx.xxx/xxxx-xx Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] 3. ÍNDICE Todo Plano de Negócios deve ter um índice remissivo contemplando os principais tópicos desenvolvidos no projeto. capa com as seguintes informações: 1. Resumo Executivo...................................pg 1 2. Histórico da Empresa..............................pg 3 3. Modelo do Negócio................. ..............pg 5 4. RESUMO EXECUTIVO O resumo executivo apresenta sucintamente a essência do plano de negócio. Não se trata propriamente de uma introdução, mas sim de uma versão resumida de todo o plano. Em muitas ocasiões os investidores preferem analisar previamente o resumo executivo e uma carta de apresentação para então decidirem se buscarão acesso ao plano de negócios completo ou não. Assim, busque construir um sumário executivo que seja ao mesmo tempo conciso e atraente, que desperte imediatamente a atenção do investidor pelo seu conteúdo, e não pelo tipo de papel no qual está apresentado. Apesar do resumo executivo aparecer na introdução do plano de negócio, ele deve ser escrito apenas após o plano de negócios ter sido finalizado. Não se esqueça de dar ao resumo executivo um tom otimista, já revelando a visão de futuro dos seus idealizadores. Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] 5. PERSONALIDADE DA EMPRESA 5.1 Declaração da Visão, Missão e Valores Toda empresa deve ter um norte. Este norte pode ser uma declaração de Visão, Missão e pelo menos três valores fundamentais para nortear sua existência. Esta parte deve ser realizada posteriormente à definição do negócio e do cliente e é uma das mais significativas de todo o processo, sendo um guia para todas as partes que dedicam-se ao detalhamento das operações, do marketing, da gestão e da estratégia financeira do negócio. a) Declaração da Visão: A visão estratégica costuma vir do líder, mas termina por ser compartilhada por todos colaboradores a través de um processo participativo de discussão dos envolvidos. A visão deverá ser inspiradora, com objetivo definido de forma ampla e período determinado para acontecer. O desafio deverá ser coerente e dentro das possibilidades da organização impulsionando a empresa para o futuro. Dicas para elaboração da visão: Esqueça que você é, eventualmente, o nº 1. Não seja prático. Comece pelos clientes. Tempere com muito sonho Visualize um objetivo com prazo coerente para acontecer. Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] b) Declaração da Missão: A missão é a identidade da empresa, nela estarão definidos os caminhos por onde a organização atingirá sua Visão. Se a Visão é um “alvo” a ser atingido no futuro a Missão é o caminho a ser percorrido pela “flecha”. Ao declararmos a Missão estaremos justificando a razão da existência de nossa organização, tornando realistas os objetivos propostos. Características da Missão: Identifica o Negócio. Identifica quem somos. Dá rumo a empresa. É motivadora. Foco do presente para o futuro. c) Declaração dos Valores: Na declaração dos Valores de nossa empresa estaremos apontando nossas crenças. E por isto deveremos estar coerentes com nossas declarações de Visão e Missão. Estaremos expondo nossos princípios e realmente aquilo em que acreditamos no que diz respeito aos recursos, ambientes interno e externo de nossa organização. Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] 5.2 Objetivos e Metas “Se não sei onde quero chegar, qualquer caminho é um caminho válido”. Precisamos definir objetivos e metas para garantir que os caminhos percorridos pela estejam em acordo com a Visão e Missão da empresa. A metas são as intenções gerais e os caminhos a serem percorridos pela empresa. Os objetivos são as ações que constituem os passos a serem seguidos para atingir as metas estabelecidas. As metas são mensuráveis e específicas, estão atreladas à visão e missão da empresa. Focam resultados e são controláveis com o tempo limitado buscando o crescimento da empresa. Os objetivos são declarações específicas e direcionados a uma determinada meta, com tempo determinado e possuem um responsável pelo seu acontecimento. Exemplos de metas e objetivos mais comuns: Penetração de mercado: Meta: “atingir 25% do mercado na região sul até final de 2004” Objetivos: Lançar nova embalagem em agosto de 2003 Aumentar capacidade produtiva em 10% até outubro de 2003 Manutenção de mercado Expansão de mercado Diversificação Lucratividade Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] 5.3 Definição do Negócio (Core Bussiness) A definição do negócio deve ter como base o foco no diferencial competitivo e a agregação de valor que o produto/serviço proporciona para o cliente-alvo. A definição de negócio de uma empresa visa determinar o seu âmbito de atuação, orientando os investimentos, o marketing, o treinamento do pessoal, em suma, o próprio posicionamento estratégico do negócio. Não deixe de perguntar “Quem é mesmo o seu cliente-alvo?”, e, principalmente, quais são os benefícios procurados pelo cliente? Não se esqueça que uma definição de negócio tem que tirar o foco do produto ou serviço para colocar o foco nos benefícios procurados pelo cliente. Esta distinção entre o produto/serviço e o benefício que quer se oferecer ao cliente é crucial. Exemplos Práticos: Kopenhagen Visão Míope = Chocolate Visão Ampla = Presente Esso Visão Míope = Combustível Visão Ampla = Energia Atlas Visão Míope = Elevadores Visão Ampla = Solução em Transporte Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] 5.4 Definição do Cliente-Alvo A definição do cliente deve ser realizada em paralelo a definição do negócio, posto que é necessário entender o benefício procurado pelo cliente para, então, definir-se qual é o seu negócio. A segmentação do mercado é a subdivisão do mesmo em conjuntos menores, onde os consumidores possuem necessidades similares, assim como o comportamento de procura / compra e o método de venda / entrega. A segmentação geralmente é geográfica, demográfica e psicográfica, onde buscamos identificar um nicho de mercado com demanda para o nosso produto e/ou serviço. A Segmentação Geográfica está relacionada com uma parte de um território onde haja uma oportunidade. A Segmentação Demográfica leva em conta as características da população e procura identificar padrões de sexo, idade, classe e “status” social. A Segmentação Psicográfica descreve características psicológicas dos consumidores, identificando os seus valores e aspiração. Freqüentemente em nossas análises utilizamos a combinação destas três segmentações propostas. Ex.: Venda de Roupeiros na região Nordeste a população de classes C e D Segmentação Geográfica e Demográfica em combinação Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] 6. ANÁLISE DE CENÁRIOS 6.2 Concorrentes Iniciar a dinâmica verificando quem são os principais concorrentes, caso sejam numerosos, (mercado fragmentado), tentar formar grupos classificando por semelhança, perfil, atuação ou posicionamento no mercado. Verificar nos concorrentes os seguintes atributos: “Produto ou Serviço” Como ele está diferenciado ou quais as semelhanças ? Quais os pontos fortes e fracos da concorrência e como obter vantagens ? Qual o estágio tecnológico que está o concorrente e como isto poderá ser minimizado ou maximizado em favor de seu negócio ? “Preço” Qual é a estratégia de preço do concorrente ? Quais as margens praticadas pela concorrência ? Como está seu preço em relação ao mercado ? “Praça” Onde está localizada a concorrência ? Como você está localizado em relação aos concorrentes ? A concorrência tem possibilidades imediatas e de baixo custo para crescimento ? “Promoção” Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] Como é o marketing da concorrência e quanto eles gastam ? “Gerenciamento” Existem possibilidades de negócios entre empresas concorrentes e outras de fora da indústria, que favoreçam algum deles? Ex. Fusões “Finanças” Qual o faturamento, volume de vendas, e participação do mercado de cada concorrente ? Estão capitalizados e com boa situação financeira ? Nos casos de poucas informações combinar com o grupo uma pesquisa sobre a situação dos concorrentes via jornais, Internet, visitas... 6.3 Clientes Iniciar a dinâmica verificando os principais clientes, caso sejam numerosos tentar formar grupos classificando por semelhança, perfil, atuação ou posicionamento no mercado. Verificar nos clientes os seguintes atributos: “Aspectos Gerais” Qual o nível de dificuldade para estabelecimento de novos clientes ? Que novas tecnologias podem afastar os clientes ? Qual o grau de diferenciação dos produtos da indústria ? Qual os custos de mudança para outro fornecedor ? Como mudam as exigências dos clientes ? Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] “Aspectos Geográficos” Onde nossos clientes estão localizados. Exemplo: cidades, países, características sazonais da região (inverno / verão), etc ? “Perfil” Como eles são ? Exemplos: idade, sexo, tamanho da família, ocupação, renda etc. No caso dos clientes serem empresas avaliaremos porte, faturamento, número de funcionários, etc ? “Estilo de Vida” O que eles fazem ? Exemplos: passatempos, hobbies, clubes associados, preferência de férias, etc. No caso de empresas avaliaremos relação com a comunidade, doações, fundações, investimentos sociais, treinamentos, etc ? “O que estão comprando” Quais aspectos deste produto são percebidos como valor agregado pelo cliente: Características do produto, Embalagem, Preço, Opções de entrega. “Opção de entrega” Disponibilidade total de horário (lojas conveniência), Disponibilidade total de local (postos de gasolina), Disponibilidade garantida (vídeo locadora), Sensibilidade ao horário (floricultura, pizzaria, escolas). Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] 6.4 Entrantes (barreiras de entradas) Quais os potenciais novos entrantes mais relevantes ? Quais as barreiras de entrada aos entrantes potenciais ? Existe tecnologia patenteada no setor ? Qual a necessidades de capital para entrar na indústria (investimentos bens de capitais, capital de giro – caso leasing Xerox) ? Quais os custos de mudança (custo do consumidor na troca de fornecedor – treinamentos, novos equipamentos, tempo de troca, assistência técnica) ? Qual a facilidade de acesso aos canais de distribuição (a necessidade da nova entrante assegurar os canais de distribuição – alimentos em supermercados, publicidade em cooperação...) ? Existe Política Governamental que regre o setor (limitação de ingressos através de controles de licenças, acesso às matérias primas, atividades regulamentadas) ? 6.5 Fornecedores Iniciar a dinâmica relacionando os principais fornecedores e detalhar as características de cada um deles. Qual o nível de influência dos fornecedores ? Existem poucos fornecedores ? A indústria é muito fragmentada ? Qual o nível de dificuldade para estabelecimento de novos fornecedores? Existem substitutos aos produtos fabricados pelos fornecedores ? Existe possibilidade de parcerias com Fornecedores ? Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] 6.6 Substitutos Quais os eventuais substitutos da indústria ? Quais os custos de mudança dos serviços atuais para os substitutos ? Os clientes estarão propensos à substituição dos serviços ? Qual o grau de identificação da marca com o cliente ? Como os substitutos reduzem o retorno potencial do seu negócio ? 6.7 Análise do Macro Ambiente Quais as oportunidades ou ameaças que o macro-ambiente oferece ao nosso negócio. Aspectos Econômicos Analisar influência e tendências da economia nacional e mundial em relação a nossa atividade. Políticas Analisar influência e tendências da política nacional e mundial em relação a nossa atividade. Aspectos Legais Analisar influência e tendências das áreas legislativas e tributárias a nível nacional e mundial em relação a nossa atividade. Aspectos Tecnológicos Analisar influência e tendências tecnológicas s a nível nacional e mundial em relação a nossa atividade. Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] Aspectos Sociais Analisar influência e tendências sócio-econômica a nível nacional e mundial em relação a nossa atividade. Aspectos Demográficos Analisar influência e tendências demográficas a nível nacional e mundial em relação a nossa atividade. Aspectos Culturais Analisar influência e tendências culturais a nível nacional e mundial em relação a nossa atividade. Aspectos Ecológicos Analisar influências e tendências ecológicas a nível nacional e mundial em relação a nossa atividade. Aspectos Religiosos Analisar influências e tendências religiosas a nível nacional e mundial em relação a nossa atividade. Aspectos Climáticos Analisar influências e tendências climáticas a nível nacional e mundial em relação a nossa atividade. Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] 6.8 Análise do Ambiente Interno da Organização Administrativo Financeiro Analisar os seguintes aspectos e destacar os pontos fortes da nossa empresa: A Sede Administrativa está adequada ao nosso negócio nos aspectos de Localização, lay out, acesso, estacionamento, infra-estrutura,... Existe controle orçamentário (anual, mensal, por áreas...). Existe disponibilidade de caixa para investimentos Como está o endividamento da empresa, fluxo caixa no curto prazo Recursos Humanos Analisar os seguintes aspectos e destacar os pontos fortes da nossa empresa: Existe modelo e gestão e organograma definido na empresa Existem técnicas de recrutamento e seleção Existe planejamento de treinamentos Qual a política de benefícios (alimentação, plano de saúde, etc.) Existe política de PPR, bônus ou outros estímulos Marketing Analisar os seguintes aspectos e destacar os pontos fortes da nossa empresa: Existe Gestão de Marketing na empresa Como estão nossa política de preços e condições pagamentos Como está nossa comunicação com o mercado Como é realizada a propaganda na empresa ? Existem promoções de vendas, como são realizadas ? Vendas Analisar os seguintes aspectos e destacar os pontos fortes da nossa empresa: Área de vendas está estruturada (informática, e-mail, fontes de pesquisa) Como estão as instalações atuais da área de vendas Existe Plano de Vendas e acompanhamento de resultados Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] Existem informações de mercado Equipe de vendas está treinada e alinhada com objetivos da empresa Produção Analisar os seguintes aspectos e destacar os pontos fortes da nossa empresa: Como estão os processos produção, fluxos, layout, etc.; Existe planejamento e controle da produção; Como está a conservação das instalações físicas e do maquinário; Existem controles de custos de produção Como está a qualidade de nosso produto Como está nossa capacidade instalada (permite expansão) Como está à força de trabalho da empresa (capacitação) Logística e Distribuição Analisar os seguintes aspectos e destacar os pontos fortes da nossa empresa: Como estão estruturados os pontos de venda Como está o custo de distribuição do produto Como estamos atendendo nossa rede de distribuição Estamos atendendo nos prazos estabelecidos P&D e Tecnologia Analisar os seguintes aspectos e destacar os pontos fortes da nossa empresa: Como está estruturado setor de P & D Estamos inovando no mercado A nossa tecnologia está atualizada Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] 6.9 Fatores Críticos de Sucesso Fatores Críticos de Sucesso são as habilidades e os recursos que a empresa precisa necessariamente ter para vencer. São os Diferenciais Competitivos que a empresa conseguirá sustentar de forma a obter vantagens expressivas no ambiente competitivo. Definir quais são estes fatores para nossa atividade. Exemplos: Acesso exclusivo a matéria prima. Canal de distribuição diferenciado em relação aos concorrentes Tecnologia diferenciada que permita real vantagem na produção. 6.10 Análise da Situação Atual Descrever de forma detalhada o estágio atual em que se encontra o empreendimento, qual sua infra-estrutura, como está a prospecção de mercado, quais parcerias estão formatadas, que estágio está o desenvolvimento do produto ou serviço, quais os próximos passos a serem realizados pela empresa. Salientar os aspectos positivos do ambiente atual da empresa e demonstrar as ações que estão programadas no curto prazo. 6.11 Definição da Estratégia ESTRATÉGIA é a metodologia básica que você deseja aplicar para alcançar a Visão de sua empresa e será invariavelmente embasada nos pontos fortes da empresa (tarjetas azuis ou verdes) e nas oportunidades existentes. Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] A estratégia deve derivar diretamente da PERSONALIDADE da empresa. Lembre-se é impossível determinar uma estratégia, a não ser que você tenha uma idéia cristalina do que deseja fazer. Primeiro a PERSONALIDADE, depois a estratégia. A estratégia deve ser alavancada pelos pontos fortes e a capacidade especial de sua empresa. Faça o que você sabe fazer bem. A estratégia deve ser realista. Portanto, levar em conta as limitações internas e fatores externos. Encare a realidade, mesmo que seja desagradável. A estratégia deve ser elaborada com a participação dos que estarão na linha de frente para fazê-la acontecer. A estratégia deverá ser escolhida entre Liderança no Custo, Diferenciação ou Enfoque. LIDERANÇA NO CUSTO: A estratégia de baixo custo gera retornos acima da média em seu segmento, cria forte defesa contra os concorrentes e compradores (clientes), pq os clientes só podem exercer seu poder de barganha para baixar os preços ao nível do concorrente mais eficiente. Ao atingir a liderança com baixos custos criam-se barreiras de entradas e posição favorecida contra substitutos. Para atingir a Liderança em Custos deve-se buscar um controle rígido de custos, com produção em escala e investimentos pesados em equipamentos. A distribuição deve ser barata e eficiente, com investimentos consideráveis no startup da empresa e para atingir parcela significativa do mercado Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] È fundamental desenvolver um produto simples e ter fácil acesso à matéria prima, fixação de preço agressivo e facilidade na entrega. Os riscos desta estratégia são a possibilidade de rápida mudança tecnológica, busca de diferenciação, inflação nos custos que diminuem a capacidade da empresa manter o diferencial e fácil aprendizado/equiparação dos concorrentes. Exemplos: Canetas BIC, DIFERENCIAÇÃO Na estratégia de Diferenciação deve-se criar algo que seja considerado único ao âmbito de seu segmento de empresa. A diferenciação gera retornos acima da média em função da lealdade dos consumidores em relação à marca e menor sensibilidade em relação ao preço. Para atingir a Diferenciação deve-se identificar o nicho do mercado e buscar a interação entre P&D e marketing. È fundamental que a percepção de exclusividade por parte do cliente esteja sustentada no atendimento e assistência técnica nota “10”. Os riscos da estratégia de diferenciação estão na forte discrepância entre concorrentes de baixo custo e a empresa diferenciada (dificuldade de manter a lealdade à marca). Também existe a possibilidade de imitação, reduzindo a percepção de diferenciação. Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] ENFOQUE A estratégia de Enfoque repousa na premissa de que a empresa é capaz de atender seu alvo estratégico com mais eficiência do que seus concorrentes que estão competindo de forma mais ampla. O enfoque pode ser a um determinado grupo comprador, segmento de linha de produtos, mercado geográfico ou outros. O Enfoque gera maior satisfação por satisfazer as necessidades de seu alvo e custos mais baixos por atender as necessidades de um alvo apenas. Na estratégia de Enfoque é fundamental determinar a limitação de mercado, a correta segmentação/especialização e atingir a percepção de exclusividade pelo cliente. Os riscos desta estratégia estão na perda de ganhos por atingir escala de produção, a diferenças entre produtos ou serviços pretendidos entre o alvo estratégico e o mercado se reduzem ou quando os concorrentes encontram sub-mercados dentro do alvo estratégico. 7. MODELO DE NEGÓCIO 7.1 Descrição da Empresa Nome da Empresa: O nome da empresa deve estar definido e registrado antes de iniciar a atividade Tipo de enquadramento: Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] Deve definir se micro, média ou pequena empresa, sociedade anônima, compania limitada, etc. Cada empresa tem características tributárias com vantagens e desvantagens em relação a legislação e investidores. Descrição do Negócio: A atividade deve ser descrita mostrando o motivo pelo qual a empresa foi criada, natureza dos serviços, como ela se desenvolveu e qual seus objetivos para o futuro. Exemplo: “A empresa Focus Logística foi criada em 2003 para atender a demanda de planejamento estratégico na região sul. Nossa localização está estrategicamente em Porto Alegre e nosso escritório virtual atende a necessidade de baixo custo operacional para nossos serviços. Devido a este fator possuímos vantagens competitivas em relação a concorrência que permite atingir nossos objetivos”. 7.2 Modelo de Gestão Muitas vezes as decisões de investimento em projetos são determinadas pelo time gerencial envolvido no negócio. Os investidores devem ficar confortáveis com as pessoas que estão envolvidas na implementação do projeto, em quem faz parte do time gerencial e como a organização será gerenciada. a) Time Gerencial Uma das primeiras decisões quando da elaboração deste tópico é de quem será apresentado ao investidor. Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] As pessoas que devem ser apresentadas são aquelas que terão um papel decisivo na efetivação dos negócios. O detalhamento do currículo dos empreendedores também deve ser apresentado nesta parte do plano, focando nas experiências passadas, objetivos alcançados, experiência profissional no setor, titulações, etc. Principais Executivos a serem apresentados aos investidores e os cargos devem ter uma descrição sucinta das atividades e responsabilidades. Presidente Exemplo: Desenvolve e mantém a visão da empresa, supervisiona o marketing e relações com os investidores. Procura novas oportunidades e alianças estratégicas com outras empresas. Diretores Exemplo: Diretor Financeiro, é responsável pelo controle orçamentário, fluxo de caixa e de investimentos da empresa. Gerencia contas a pagar e contas a receber. Gerentes Exemplo: Gerente de Vendas, responsável pela execução do plano de vendas e ralação com consumidores. Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] b) Estrutura Organizacional DIREÇÃO GERAL Finanças Produção Marketing e Vendas ESTRUTURA FUNCIONAL A Estrutura Organizacional deve ser claramente definida, no formato de organograma, mesmo que o negócio ainda esteja nas etapas iniciais de implementação. Os pontos mais relevantes que a estrutura organizacional deve apresentar são: Funções que deverão estar presentes e desempenhando papel fundamental na evolução dos negócios da empresa claramente identificados; Responsabilidades e tarefas de cada função documentadas, assim como os requerimentos necessários para exercer a função; Inter-relacionamentos entre as diferentes funções presentes no organograma. Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] A maior parte dos negócios pode ser organizada por produto ou função, mas é importante ter em mente que as tarefas e responsabilidades devem estar claramente definidas. c) Alianças Estratégicas As alianças estratégicas com outras empresas devem ser destacadas bem como suas atribuições. Suportes em consultorias, assessorias jurídicas e contábeis entre outros deverão ser destacados. 8. DESCRIÇÃO DO PRODUTO OU SERVIÇO Descreva o seu produto ou serviço, exponha as características únicas de seu negócio e o que ele tem de especial para oferecer ao seu cliente. Explique como conseguirá seus suprimentos e porque os fornecedores foram escolhidos. Aponte os serviços ou produtos futuros que sua organização oferecerá durante o crescimento de seu empreendimento. 8.1 Definição Física, Utilização e Desenvolvimento do Produto: Definição Física: No caso de produtos a caracterização por ilustrações pode ser utilizada e no caso de serviço um diagrama descrevendo o ciclo do serviço mostrando como ele será oferecido ao cliente. Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] Utilização: Descrever as características de utilização e os apelos do produto/serviço. Exemplo: Os produtos apresentados representam a mais avançada técnica de realidade virtual, onde o usuário pode realizar imersão (sensação de estar dentro do ambiente), navegação e interação em um ambiente sintético tridimensional gerado por computador, utilizando os canais multi sensoriais. Através dos nossos produtos, proporcionamos a interface homem-máquina explorando os sentidos humanos de modo a obter uma interação de alta qualidade. Estágios de Desenvolvimento: Descrever um histórico da evolução do prosuto/serviço enfatizando o desenvolvimento dos mesmos por sua empresa e os diferenciais conquistados em P&D. 8.2 Ciclo de Vida do Produto Introdução: Esta etapa caracteriza-se por alto investimento em marketing, com baixa produtividade e custos tecnológicos elevados. As margens são apertadas em virtude do valor que o mercado está disposto a pagar. Crescimento: Esta etapa caracteriza-se pelo aumento da demanda e melhor relação entre a promoção e vendas. Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] Maturação: Nesta etapa a taxa de crescimento das vendas diminui e tende a estabilizar, inicia uma pressão pelo consumidor para redução do preço de venda. Declínio: Nesta etapa inicia o processo de desaparecimento do produto pelo declínio insustentável das vendas, produtos de alta tecnologia tendem a rapidamente se tornar obsoletos e substituídos pelo fabricante. 8.3 Vantagens Tecnológicas Descreva as vantagens tecnológicas de seu produto/serviço, como a tecnologia está disseminada no mercado e o valor percebido pelo consumidor. Valorize as parcerias desenvolvidas com fornecedores e instituições de pesquisa. Apresente seus planos em P&D para desenvolvimento de novos produtos ou evolução dos atuais e como poderá criar barreiras competitivas em relação a concorrência. 8.4 Vantagens em Custos Destacar as vantagens em custos relacionando com a concorrência e o valor percebido pelo consumidor. Se existir terceirização apontar os motivos e as competências para a escolha. 8.5 Embalagem e Transporte Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] Destacar as vantagens em custos, segurança, integridade do produto e potencial de marketing relacionado a embalagem e o transporte. Poderemos ter mais um diferencial competitivo neste aspecto em relação a concorrência. 8.6 Serviço Pós Venda Demonstre como será sua comunicação pós-venda com o cliente pois novamente poderemos ter diferencial competitivo em ralação a concorrência. 9. ANÁLISE MERCADOLÓGICA O Potencial de Mercado para os produtos ou serviços da empresa devem ser obtidos por dados secundários obtidos em instituições de pesquisas como IBGE, FGV, Secretaria da Fazenda ou de Planejamento Municipal ou Regional. Deves-se verificar quais setores do mercado nosso produto ou serviço está relacionado e verificarmos as taxas de crescimento dos mesmos. Esta análise pode ser realizada no âmbito do mercado regional, nacional ou internacional. Muitas vezes utilizamos estratégias de expansão para os mercados atuando inicialmente em áreas que facilmente poderemos atender sem infra estrutura onerosa e esforços excessivos em logística. SITES importantes para busca de informações sobre o mercado: • http://www.ipea.gov.br, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada • http://www.planejamento.gov.br, Ministério do Planejamento • http://www.brasil.gov.br/, República Federativa do Brasil • http://www.mct.gov.br, Ministério da Ciência e tecnologia Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] • http://www.finep.gov.br/, Financiadora de estudos e Projetos • http://www.anpei.org.br/, Assoc. Nac. Pesquisa Empresas Inovadoras • http://www.anprotec.org.br/, • http://www.pnud.org.br/home/, Programa Nações Unidas Desenv. • http://portoalegre.rs.gov.br/, Prefeitura de Porto Alegre • http://www.brasil.gov.br/pg_gov.htm, Páginas do Governo • http://www.ibge.gov.br/, IBGE • Revistas Digitais • News Letter • Google 10. PLANO DE MARKETING A estratégia de marketing compreende estratégias relacionadas aos 4 P’s de Marketing (Preço, Praça, Produto e Promoção) e a utilização das ferramentas adequadas a cada desafio de marketing. Nesta parte do plano de negócios é importante que o leitor ganhe um entendimento de como a estratégia de marketing está detalhada e como ele interage com as outras estratégias funcionais do negócio. 10.1 Posicionamento Nosso produto foi detalhado em estudo anterior e neste momento estaremos elaborando estratégia para garantir o nosso posicionamento no mercado baseado nas premissas elaboradas. Definir como nossa empresa se posicionará no mercado e quais atributos ou benefícios o cliente valoriza. 10.2 Produtos Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] Definir uma estratégia para cada produto de seu mix, levando em consideração: Quais produtos investir para tornar estrelas Quais produtos investir para tornar vaca leiteira Como desenvolver novos produtos 10.3 Preço O preço é uma ferramenta efetiva do marketing, pois afeta a demanda, influencia na imagem do produto e pode ajudar a atingir o mercado alvo. Definir política de preços, verificar os preços da concorrência, verificar se o preço está em acordo com o valor percebido pelo consumidor e se existe elasticidade na demanda. Estratégias e preço a serem discutidas serão: Margem de lucro; Vendas; Metas de “status quo”; Outras estratégias mais genéricas são: Política de Descontos; Cupom de descontos; Descontos Preço à Vista ou Política de Financiamento. 10.4 Público Alvo Ao definir o Público Alvo deve-se entender o benefício procurado pelo cliente, seu comportamento / compra e o método de venda / entrega. A Segmentação Geográfica Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] A Segmentação Demográfica A Segmentação Psicográfica Freqüentemente em nossas análises utilizamos a combinação destas três segmentações propostas. 10.5 Praça (Canais de Distribuição) Para os negócios de varejo a estratégia de localização é um ponto da maior relevância, um indicador da efetividade da estratégia de marketing. Existem uma série de variáveis relevantes para a avaliação da localização do negócio, como abrangência geográfica (raio de ação) do negócio, acesso, visibilidade e custo de localização. A avaliação da forma de venda deverá ser detalhada neste tópico, tais como: A empresa utilizará força de vendas própria ou terceirizada Distribuidores serão utilizados? Para que tipo de varejista? A empresa já identificou algum canal de vendas em especial, ou possui algum tipo de acordo com distribuidores já em andamento? Qual é a política de seleção e incentivos aos distribuidores? Dependendo do tipo de negócio a ser abordado, um detalhamento maior da estratégia de vendas e distribuição deverá ser contemplado. Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] O treinamento da força de vendas, as habilidades requeridas e as políticas de treinamento e incentivo, sua dispersão geográfica e o programa de vendas também podem ser abordados. 10.6 Propaganda e Promoção Neste tópico devem ser abordadas as questões relacionadas a propaganda, promoção e relações públicas. O conceito e o conteúdo criativo do negócio deve ser apresentado em linhas gerais, assim como os veículos a serem utilizados (mídia eletrônica, mídia impressa, propaganda cooperada, promoção em ponto de vendas, mala direta, etc.) e em que extensão. O orçamento necessário à estratégia de comunicação deve ser compatível com a utilização planejada das ferramentas. 10.7 Orçamento de Marketing Um orçamento inicial de marketing, na sua forma resumida, deve ser apresentado nesta seção, provendo inicialmente o leitor de informações relevantes quanto ao escopo da estratégia de marketing. Assim, o leitor pode analisar a importância e a ênfase relativa dada a cada um dos componentes da estratégia de marketing. Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] Verba para o marketing deverá estar prevista no início da atividade de uma empresa, lançamento de novos produtos, alterações de características de produtos (exemplo: embalagem, especificações técnicas, cor). 11. PLANO FINANCEIRO O Plano Financeiro explicita o que o empreendimento necessita em termos de financiamento para ser efetivado, reflete de forma coerente os aspectos definidos nas seções anteriores do Plano de Negócio. Além disso, apresenta os resultados prováveis para o negócio, possibilitando ao investidor a analisar a atratividade e a consistência do negócio, do ponto de vista econômico-financeiro. O Plano Financeiro apresenta os seguintes temas: Investimentos Necessários Custos Fixos e Variáveis Previsão de Vendas Fluxo de Caixa D.R.E. Indicadores Entre os Indicadores os mais relevantes são: Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] Valor presente Líquido - VPL, Taxa Interna de retorno – TIR, e Prazo de Retorno do Investimento – Pay Back 11.1 Investimentos Necessários Os Investimentos devem ser descritos com a maior precisão possível e estarem coerentes com o descrito no Plano de Negócios. Este é um dos principais pontos avaliados pelos investidores, pois a partir do montante investido é calculado o Prazo de Retorno do Investimento. Máquinas e Equipamentos Móveis e Utensílios Veículos Obras e Instalações Marketing Estoques Capital de Giro 11.2 Custos Fixos e Variáveis Os custos fixos representam todas despesas mensais que são decorrentes do negócio e não variam com o volume de vendas / produção. Entre eles estão: Aluguel Luz, água, telefone Mão de obra direta Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] Pró-labores Depreciação Manutenções Os custos variáveis são as despesas que variam com o volume de vendas, entre eles estão: Impostos Comissões Vendas Custo Matéria Prima 11.3 Previsão de Vendas A previsão de vendas é um exercício de simulação de cenários da empresa. Nesta simulação deve-se considerar dois cenário, o primeiro deles com a real estimativa de venda da empresa e o segundo com uma perspectiva mais conservadora. Na simulação conservadora deveremos identificar o Ponto de Equilíbrio da empresa e dimensionar a atividade para este cenário. Tem-se como prática que o Ponte de Equilíbrio deve ficar em torno de 50% do potencial de vendas da empresa. Dimensionar a empresa com PE acima do 50 % da capacidade é aumentar os riscos do negócio. 11.4 Fluxo de Caixa Fluxo de Caixa é um consolidado das informações do Plano Financeiro e uma das principais ferramentas de controle da empresa. Basicamente representa as receitas e os desembolsos ao longo de um período. Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] O Fluxo de Caixa permite avaliarmos a necessidade de caixa à curto prazo. O Fluxo de caixa serve como ferramenta para definir datas possíveis de pagamento em ralação aos recebimentos que a empresa realizará. O Fluxo de caixa está bastante vinculado ao planejamento de vendas e sua acuracidade dependerá da realização das vendas, prazo para recebimento das vendas e em contrapartida relacionado com despesas correntes. O esquema básico do fluxo de caixa está abaixo: Fluxo de Caixa Saldo Anterior Faturamento (-) Despesas Variáveis (-) Despesas Fixas Caixa Atual 11.5 D.R.E. O DRE é um resumo ordenado das receitas e despesas da empresa com a finalidade de apresentar o Lucro Líquido da operação dentro do período ou realizar projeções futuras do mesmo. Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] O DRE está esquematizado na tabela abaixo: DRE Item Descrição Receita Bruta Faturamento no Período (-) Deduções Impostos = Receita Líquida (-) Custos Variáveis Gastos com comercialização = Lucro Bruto (-) Custos Fixos Despesas com a atividade = Lucro Operacional ( + -) Receitas ou Despesas não operacionais Financiamentos ou alicações financeiras = Lucro antes do I.R. (-) Imposto de Renda = Lucro Líquido Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] 11.6 Indicadores de Viabilidade Valor Presente Líquido (VPL): A técnica do VPL considera o fluxo de caixa no tempo, é uma estimativa do valor “hoje” dos fluxos obtidos pelo investimento. Como calcular p VPL: 0 1 2 3 4 n VPL = - F0 + F1/( 1+i)1 + F2/(1+i)2 + F3(1+i)3...+ Fn/(1+i)n Exemplo do cálculo de um VPL: Inicialmente defini-se uma Taxa Mínima de Atratividade (TMA), que é a taxa de desconto (i) utilizada no cálculo do VPL. Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] A TMA deve refletir o ganho esperado pelos investidores em aplicações de mercado e levar em conta o risco associado ao projeto em estudo. Logo a seguir analisa-se o fluxo de caixa do projeto: 2.200 1.500 1.800 .800 0 1 2 3 - 2.000 Neste exemplo com uma T.M.A. = 12 % ao ano, a demonstração de cálculo do VPL fica a seguinte: VPL = - 2.000 + 1.500/(1.12)1 + 1.800/(1.12)2 + 2.200(1.12)3 VPL = - 2.000 + 1.339 + 1.435 + 1.566 VPL = 2.340 Análise do Valor Presente Líquido (VPL) Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] VPL < 0 Projeto é Inviável VPL = 0 Indiferente executar o projeto VPL > 0 Projeto é Viável Neste exemplo como o VPL > o o projeto é considerado viável. d) Taxa Interna de retorno (TIR): A técnica da TIR é a taxa necessária para que o VPL seja igual a zero. Logo estaremos descobrindo a taxa a partir do qual o projeto ser viável, os seja lucrativo. TIR > TMA Projeto é Viável Cálculo da T.I.R para o exemplo anterior: Se VPL = 0 VPL = - F0 + F1/( 1+i)1 + F2/(1+i)2 + F3(1+i)3...+ Fn/(1+i)n 0 = - 2.000 + 1.500/(1+i)1 + 1.800/(1+i)2 + 2.200(1+i)3 TIR = 67,74% a.a. b) Prazo de Retorno do Investimento (Pay-back): A técnica do pay back mede o tempo que levará para recuperar o montante investido no empreendimento. É o número de períodos necessários para que o VPL seja igual a zero. É muito utilizado quando o projeto envolve um grande risco ou incerteza quanto aos fluxos de caixas projetados (conflitos políticos, guerras, modismos, obsolescência, economia instável, inflação...). Cálculo do Pay-Back do Exemplo: Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] Tempo Fluxo Caixa VPL Pay Back 0 -50.000 -50.000 -50.000 1 -100.000 -86.957 -136.957 2 40.000 30.246 -106.711 3 40.000 26.301 -80.410 4 60.000 34.305 -46.105 5 60.000 29.831 -16.274 6 70.000 30.263 13.989 7 70.000 26.316 40.304 8 70.000 22.883 63.187 12. CONCLUSÃO Após a conclusão do Plano de Negócio e tabulação dos resultados deveremos dar atenção para a edição gráfica do projeto. È fundamental a encadernação, bem como a qualidade do serviço de impressão. Também é fundamental a enumeração das figuras e anexos, principalmente se estiverem vinculados a textos e explicações relevantes. Também não deveremos esquecer das bibliografias utilizadas para a elaboração do projeto, bem como citar as fontes de pesquisas realizadas. Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected] 13. BIBLIOGRAFIA Dornellas, Guia de Elaboração de Plano de Negócios – revisão 2003. Lobatto David, Planejamento Estratégico. Porter M., Estratégia Competitiva, Ed. Campus 1995 Av. Bento Gonçalves, 9.500 – Setor 4 – Prédio 72 Sala 109- CEP 91501-970 - Caixa Postal 15.064 Campus do Vale - Agronomia – Fone: (51) 3308-7032 - Fax: (51) 3308-6160 www.inf.ufrgs.br/cei - [email protected]