recursos didáticos no ensino de geografia: aula de campo e história

RECURSOS DIDÁTICOS NO ENSINO DE GEOGRAFIA: AULA
DE CAMPO E HISTÓRIA EM QUADRINHOS
Kamilla Lima Sampaio Nascimento
Universidade Federal do Ceará
[email protected]
Denys Silva Nogueira
Universidade Federal do Ceará
[email protected]
INTRODUÇÃO
A Geografia enquanto ciência que se propõe a estudar eminentemente as
relações do ser humano com o espaço em que vive, proporciona, também, aos seus
estudiosos a possibilidade de promover o entendimento adquirido destas relações aos demais,
desenvolvendo-se, assim, no campo de atuação da educação.
Enquanto campo de estudo pedagógico, a ciência geográfica, tem como uma de
suas funções propiciar a interação didática do indivíduo com esse espaço, podendo partir
desde séries iniciais do ensino básico até o ensino superior, de forma dinâmica, organizada e
previamente planejada, na tentativa de levar gradativamente o indivíduo a um melhor
entendimento da diversidade deste espaço. Visando o alcance desse entendimento, a
realização de aulas de campo pode contribuir para o favorecimento de uma melhor percepção
do espaço.
Desta forma, procuramos refletir sobre o papel da aula de campo enquanto
recurso didático no processo de ensino-aprendizagem de geografia, entendendo-a como um
procedimento metodológico fundamental na formação do educador e do educando e não
como mera atividade de lazer.
O estudo do espaço não se encerra com o fim da aula de campo, ela é apenas
um dos passos no entendimento espacial. Como uma melhor forma de aproveitamento das
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
1
discussões dos textos trabalhados em sala e da aula de campo, podem e devem surgir novas
formas de produção do conhecimento, como a confecção de histórias em quadrinhos,
destacando os principais elementos observados na aula de campo. Esse recurso didático
pode favorecer no entendimento particular do espaço, que posteriormente deverá ser
socializado com os outros colegas de turma, fazendo com que haja uma complementação na
apreensão de cada um.
Nessa perspectiva o presente artigo objetiva, despertar no aluno uma visão
crítica e reflexiva, que o leve a um maior conhecimento de sua realidade, do mundo ao seu
redor, bem como de suas práticas cotidianas.
METODOLOGIA
Na produção do caminho metodológico foram utilizados os conceitos de aula de
campo, de espaço geográfico e de história em quadrinhos baseados em autores como
CAVALCANTI, MORAES, PONTUSCHKA, SANTOS e STRAFORINI, onde este
último apresenta sugestões teórico-metodológicas para trabalhar com o espaço geográfico
nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Todos os autores acima citados contribuíram com a
nossa fundamentação teórica.
Os passos da pesquisa obedeceram aos seguintes momentos: realização de
pesquisas bibliográficas; leituras e discussões dos textos escolhidos; planejamento e execução
da pesquisa de campo realizada no bairro Conjunto Ceará, localizado no município de
Fortaleza-CE; elaboração de documentação fotográfica; nova discussão sobre o vivenciado;
e a produção de uma história em quadrinhos. Todos esses passos serviram de base para a
construção do nosso objeto científico.
Além da realização de uma aula de campo, e a produção de uma História em
Quadrinhos, este trabalho obteve como resultado, o incentivo à produção e à construção do
conhecimento, com o educador assumindo, junto com os alunos, a função de construtor do
conhecimento e não de detentor ditatorial do mesmo. Desta forma, a história em quadrinhos
assume o papel de material didático e de pesquisa para outros alunos.
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
2
Veremos a seguir uma breve discussão sobre a aula de campo enquanto prática
pedagógica e a produção de histórias em quadrinho como produto e recurso didático a ser
utilizado nas aulas de Geografia.
A AULA DE CAMPO ENQUANTO PRÁTICA PEDAGÓGICA
Durante muitos anos, sob o olhar da Geografia Tradicional, que por sua vez
baseava-se nos fundamentos do positivismo, as aulas de campo foram tidas como meramente
analíticas e descritivas, deixando à margem o pensamento crítico e restringindo-se apenas aos
aspectos do visível. Nesta concepção, a paisagem era tida como principal categoria de análise
da Geografia. O fato da Geografia vista em sala de aula também ser tradicional, e apresentar
como método de análise o empirismo, fez da prática da aula de campo algo monótono,
porém, diga-se de passagem, de relevante importância. O trabalho de campo no quadro da
Geografia escolar privilegiava os aspectos físicos observáveis, não relacionando assim com os
aspectos sociais, fazendo do homem um mero elemento constitutivo da paisagem, como
revela Moraes (1983, p. 23): “O homem vai aparecer como um elemento a mais da
paisagem, como um dado do lugar, como mais um fenômeno da superfície da Terra”. Anos
depois esse olhar tradicional vem sendo deixado de lado em razão do crescente emprego da
leitura crítica na ciência geográfica.
Na perspectiva da Geografia Crítica o preparo e a contextualização da aula de
campo ganham notoriedade a fim de despertar no aluno o interesse e entendimento do lugar
vivido, bem como das relações lá existentes, dando ainda, certa ênfase às contradições
sociais, emergindo novas discussões a partir da introdução de novos caminhos
metodológicos. Essa perspectiva traz consigo a idéia da inter-relação existente no espaço
geográfico, dando destaque às características econômicas, sociais, culturais, urbanas, rurais, e
físicas.
Na realização de uma aula de campo, muitos são pontos a serem pensados
antecipadamente. Segundo Pontuschka (2007), a aula de campo requer planejamento prévio.
É necessário que sejam pensados elementos como o objeto de estudo, roteiro, transporte,
assim como materiais a serem utilizados durante a própria aula de campo (devemos frisar o
uso da caderneta de campo). Vale ressaltar que mesmo com a realização de um
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
3
planejamento, podem ocorrer imprevistos, que algumas vezes podem servir como
experiência. Todo esse preparo antes da saída a campo com os alunos é fundamental para o
sucesso da atividade.
A nosso ver a aula de campo é um importantíssimo recurso pedagógico no ensino
de Geografia, sendo uma metodologia fundamental no seu processo de ensino-aprendizagem.
Felizmente, essa prática perdura nos cursos de licenciatura em Geografia do Estado do
Ceará, mesmo com sérias dificuldades, fazendo com que os futuros professores tenham a
oportunidade de tanto vivenciar, como de aprender a realizar uma pesquisa de campo.
Contudo, muitas disciplinas que possuem esse recurso, o tratam como uma mera prática
recreativa, o que, muitas vezes, leva alguns estudantes a não levarem a sério a aula de campo.
Mais do que meramente ver na prática o que foi exposto em sala de aula, o
trabalho de campo pode proporcionar o desenvolvimento do olhar geográfico, produzindo
conhecimentos que não são obtidos somente através dos livros didáticos.
O trabalho de campo não deve ser visto somente como a prática dos cursos que
a realizam, mas sim como teoria, uma teoria que é vista imediatamente imbricando-se com a
prática num processo dialético. Na verdade, devemos ter um cuidado especial na realização
da pesquisa de campo, pois não podemos cair, na expressão de Kosik, no mundo da
pseudoconcretude. “O mundo da pseudoconcretude é um claro-escuro de verdade e
engano. O seu elemento próprio é o duplo sentido. O fenômeno indica a essência e, ao
mesmo tempo, a esconde” (KOSIK, 1976, p. 11). Ou seja, não podemos ficar no aparente
imediato. Para se chegar a um efetivo entendimento da realidade, na essência, devemos
passar por três estágios, que desenvolvem-se num processo infinito de apreensão: o
concreto-sensível, a abstração e o concreto-pensado. O que teremos como resultado dessa
prática investigativa é uma aprendizagem muito mais efetiva, além de não deixar a impressão
de que a aula de campo é uma prática com um fim em si mesma, fazendo com que as
experiências vividas sejam discutidas, havendo, assim, a troca das mesmas.
Na realização de uma aula de campo é necessário que o professor de Geografia
enfatize as questões sócioespaciais que serão vistas no campo, fixando assim, a natureza do
espaço, que é eminentemente humana.
Ao nosso ver, a questão a colocar é a da própria natureza do espaço,
formado, de um lado, pelo resultado material acumulado das ações
humanas através do tempo, e, de outro lado, animado pelas ações
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
4
atuais que hoje lhe atribuem um dinamismo e uma funcionalidade.
(SANTOS, 2006, p. 106)
A dinâmica espacial pode ser melhor compreendida quando ela mesma torna-se
objeto de análise. Quando os alunos saem a campo em seu próprio bairro, eles passam a
entender muito mais do espaço em que vivem, pois diferentemente de passar com o olhar
apressado do cotidiano, o próprio bairro será analisado com mais profundidade, podendo ter
uma maior compreensão da organização espacial, tanto no âmbito das construções herdadas
quanto das atuais.
Trabalhando-se com os alunos a escala local, o bairro onde vivem, pode
representar os primeiros passos para a compreensão espacial em escalas bem maiores.
Fazendo assim uma aliança entre o espaço mundial e o local.
Se a Geografia deseja interpretar o espaço humano como o espaço
histórico que ele é, somente a história da sociedade mundial, aliada a
da sociedade local, pode servir como fundamento à compreensão da
realidade espacial e permitir a sua transformação a serviço do homem.
Pois a história não se escreve fora do espaço e não há sociedade
a-espacial. O espaço, ele mesmo, é social. (SANTOS, 1982, p. 9-10)
A saída da sala de aula convencional com finalidade de observar, vivenciar e
discutir o real pode possibilitar um fácil e divertido aprendizado, bem como o
desenvolvimento de um olhar crítico por parte dos alunos, além de “aproximar” os conteúdos
de Geografia da vida deles. Vale ressaltar que a proposta aqui sugerida de aula de campo
deve ser pensada na escala do bairro, pois é onde, efetivamente se dão as primeiras relações
diretas dos alunos com o espaço, podendo assim aplicar esse recurso até mesmo nas
primeiras séries do ensino fundamental.
A compreensão espacial por parte dos alunos é de fundamental importância para
sua formação como cidadão, devendo, ainda, ter o professor consciência de que as
percepções não se dão de forma homogênea, cada aluno pode ter uma percepção diferente
do espaço.
[...] a compreensão da sociedade atual e do espaço geográfico por ela
construído requer, por parte de qualquer cidadão, e não apenas do
cientista, a consideração de suas múltiplas determinações e
contradições, incluindo-se aí os alunos – cidadão em formação.
(CAVALCANTI, 1998, p. 120)
A aula de campo deve ser encarada, portanto, como mais uma das estratégias,
na expressão de Kimura, do fazer-pensar do professor e do aluno, que tem como
conseqüência principal o ensinar-aprender.
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
5
A CONFECÇÃO DE QUADRINHOS COMO PRODUTO E RECURSO
DIDÁTICO
Após a realização do trabalho de campo, muitas são as alternativas existentes
para que as vivências e conhecimentos adquiridos em campo sejam aproveitados, de modo a
contribuir com a formação dos alunos. Um dos produtos que pode surgir com a
sistematização das múltiplas experiências e saberes é a confecção de uma história em
quadrinhos.
Todas as transformações que ocorrem atualmente no mundo levam a
escola a questionar se o ensino está relacionado com o que o aluno
vivencia no cotidiano. As crianças e os jovens estão cada vez mais
envolvidos com a tecnologia, afetando sua personalidade e estilo de
vida e fazendo com que os professores sintam uma necessidade de
buscar novos recursos para o ensino, utilizando materiais alternativos
em sala de aula. (TUSSI; MARTINS, 2009, p. ??)
As histórias em quadrinhos (HQs) consistem em um importante e interessante,
material alternativo, que desperta a atenção das crianças devido ao seu caráter lúdico, que se
expressa através de desenhos e diálogos. Desse modo, os quadrinhos apresentam-se como
um recurso didático atrativo e criativo para ser inserido no âmbito educacional, ainda mais se
a proposta lançada foi a de que os alunos possam produzir sua própria história em
quadrinhos.
Muitos professores têm ministrado aulas com a única base fixada nos livros
didáticos. Esse fato faz de muitos, reféns do próprio livro didático, empobrecendo assim a
qualidade das aulas, e menosprezando a própria profissão de professor.
Em tais condições, esses livros acabam praticamente ensinando
sozinhos, pois, em geral, os encaminhamentos já estão determinados e
explicitados. Cabe apenas aos alunos lerem os textos, realizarem as
atividades e acompanharem as estratégias didáticas indicadas.
(KIMURA, 2008, p. 22)
O Livro didático deve ser visto como um material auxiliar de apoio ao professor,
mas não deve restringi-lo, assim como nenhum outro material poderá fazê-lo. A utilização de
HQs no ensino representa um material alternativo, auxiliar ao professor, que deverá servir de
apoio, assim como o livro didático também deve ser encarado, fazendo, assim, desse material
um importante instrumento no acervo de estratégias do fazer-pensar do professor.
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
6
A proposta do presente trabalho é de que sejam realizadas aulas de campo no
próprio bairro onde moram os alunos, para que assim haja uma maior interação entre os
alunos e o meio em que vivem, afim de que possam conhecer e compreender um pouco mais
da realidade em que estão inseridos.
É preciso, portanto, formar uma consciência espacial para a prática da
cidadania, o que significa tanto compreender a geografia das coisas,
para poder manipulá-las melhor no cotidiano, quanto conhecer a
dinâmica espacial das práticas cotidianas ‘inocentes’, para dar um
sentido mais genérico (mais crítico, mais profundo) a elas.
(CAVALCANTI, 1998, p. 128)
Após a efetivação da aula de campo, o objetivo é de que os saberes adquiridos
possam ser trabalhados e assim convertidos em histórias em quadrinhos relacionadas ao
bairro estudado. Estes quadrinhos consistirão em um interessante material que servirá de
apoio no aprendizado, tanto dos alunos que o produziram, como de outros que terão acesso
a ele.
De acordo com Straforini (2004), ao propor às crianças a produção de uma HQ
tem-se por principal objetivo perceber a realidade compreendida pelo aluno, buscando assim
amadurecer nele, de maneira didática, a idéia de que o espaço geográfico está em constante
movimento e transformação e, que ele está inserido nessa multiplicidade de relações sociais.
Desse modo, o objetivo não é julgar a qualidade do desenho em si, e sim analisar a realidade
que a criança quer expressar através dele.
A produção da HQ faz com que os alunos não fiquem somente nos aspectos
aparentes do espaço, pois não são os desenhos que tem maior importância e sim os diálogos,
o que eles podem revelar e o que é captado pelos alunos, ou seja, a importância se dá na
apreensão das relações sócioespaciais que se dão no bairro em questão.
É interessante pensar também na confecção dos quadrinhos pelos alunos como
uma forma alternativa de avaliação do aprendizado adquirido, saindo assim da linha da tão
tradicional avaliação escrita, que quase sempre possui um caráter classificatório. É importante
lembrar, novamente, que a percepção do espaço pode ser apreendida de diferentes formas
pelos alunos, não representando, por isso, que apresentar melhor nível de detalhamento nos
desenhos signifique receber melhor nota.
A idéia da metodologia aqui apresentada segue no sentido de que possa ser
aplicada nas séries do ensino fundamental II, onde acredita-se que os alunos já possuem uma
certa maturidade, que os leva a uma determinada compreensão do espaço em que vivem,
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
7
entendendo que este espaço não se limita ao que Srtaforini (2004) denomina de percepções
egocêntricas. Acreditamos que as séries do ensino fundamental II são ideais para aplicação
da metodologia aqui sugerida, devido ao fato de que nesse tempo escolar os alunos já estão
familiarizados com alguns dos conceitos da ciência geográfica, possibilitando assim, uma
melhor interação com a proposta apresentada.
A pesquisa encontra-se em estado de revisão de novos textos e discussões, a fim
de aprofundar mais a temática abordada. A idéia de realizar uma aula de campo, e a partir
desta desenvolver uma história em quadrinhos sobre o bairro visitado, surgiu durante a
disciplina de Oficina Geográfica I, do curso de Geografia da Universidade Federal do Ceará.
Após o planejamento e realização da aula de campo, nos deparamos com a necessidade de
confeccionarmos os quadrinhos. A dificuldade encontrada inicialmente foi a de desenhar os
personagens de acordo com um padrão pensado, mas aos poucos esse problema foi sendo
contornado. Como resultado final, obtivemos uma HQ que relata um pouco sobre a história e
dinâmica do bairro onde foi realizada a aula de campo. O principal objetivo ao confeccionar
uma história em quadrinhos, a partir do que foi abordado e observado durante a aula de
campo, é fazer dela um material didático alternativo que possa ser utilizado tanto pelos alunos
que a produziram, bem como por outros que necessitem fazer uso dela como material de
pesquisa ou de leitura.
BIBLIOGRAFIA
CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos.
Campinas, SP: Papirus, 1998.
KIMURA, Shoko. Geografia no ensino básico: questões e propostas. São Paulo:
Contexto, 2008.
KOSIK, Karel. Dialética do concreto. Tradução de Célia Neves e Alderico Toríbio. 2. ed.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.
MORAES, A. C. R. Geografia: pequena história crítica. 14. ed. São Paulo. HUCITEC.
1983.
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
8
PONTUSCHKA, Níbia Nacib; PAGANELLI, Tomoko Iyda; CACETE, Núria Hanglei.
Estudo do meio: momentos significativos de apreensão do real. IN: Para ensinar e aprender
Geografia. 1. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
SANTOS, Milton. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. 4 ed. 2 reimpr.
São Paulo: Edusp, 2006.
_________. Espaço e sociedade: ensaios. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1982.
STRAFORINI, Rafael. A sala de aula: do método à práxis, da práxis ao método. IN:
Ensinar Geografia: o desafio da totalidade mundo nas séries iniciais. 1 ed. São Paulo:
Annablume, 2004.
TUSSI, Graziela Bergonsi; MARTINS, Rosa Elisabete Militz Wypyczynski. A história em
quadrinhos como prática pedagógica no ensino de Geografia. Montevideo: Encontro de
Geógrafos
da
Ámeica
Latina,
2009.
Disponível
http://egal2009.easyplanners.info/area08/ Acesso em: 30 jun. 2010.
Realizado de 25 a 31 de julho de 2010. Porto Alegre - RS, 2010. ISBN 978-85-99907-02-3
9
em: