16 Jornal UFG MEIO AMBIENTE Goiânia, agosto de 2014 Câmpus florido em época de seca Espécie de Ipê Rosa encanta a comunidade do Câmpus Samambaia Michele Martins A cada ano, inúmeras árvores de Ipês fazem sucesso junto à comunidade acadêmica do Câmpus Samambaia. "Primeiro florecem os Ipês Rosas, depois os Roxos, os Amarelos e por último os Brancos", comentou o diretor do Herbário da UFG, Ângelo Rizzo. No caso dos Ipês Rosas, a floração tem início no mês de maio e permanece até o final de julho. De acordo com o professor do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFG, Heleno Dias Ferreira, além de encantar a paisagem, a função das flores na natureza é atrair os polinizadores, responsáveis por fecundar as plantas com os grãos de pólen. "As abelhas mamangava (Bombus sp.) e pássaros, como o beijaflor, são os principais polinizadores dos Ipês. As pétalas duram algumas semanas e, após a fertilização, começam a cair para dar início à formação do fruto e da semente. Por serem bastante leves, a dispersão das sementes dos Ipês é feita pelo vento. Esse processo é denominado anemocoria", explicou o professor. Heleno Dias esclareceu também que o Ipê Roxo, cujo nome científico é Handroanthus impetiginosus, é a espécie nativa de Goiás, já as espécies de Ipês Rosas, Brancos e Amarelos encontradas no Câmpus Samambaia da UFG não são nativas, pois são originais da região da Mata Atlântica. Elas foram introduzidas no Estado em projetos de arborização urbana. A alteração do nome científico do Ipê Rosa foi estabelecida pelo pesquisador brasileiro João Rodrigues de Mattos, em 1970, para Handroanthus avellanedae, pois essa espécie pertencia anteriormente ao gênero Tabebuia avellanedae. to Fo ae tin ris aC ian dr A s: rlo Ca a eir iqu sS