Disciplina: Aerofotogrametria e Tratamento de imagem Professor: Msc. Diego Alves de Oliveira Outubro de 2013 06/11/2013 Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão Departamento de Geografia - Disciplina: Aerofotogrametria e Tratamento Digital de Imagem - Professor: Me. Diego Alves de Oliveira Fotos verticais • Para o Cálculo da Escala Fotográfica: • Considerar as seguintes condições ideais: 1) O Eixo ótico da câmara está perfeitamente na vertical; 2) O terreno fotografado é perfeitamente plano e horizontal. 06/11/2013 Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão Departamento de Geografia - Disciplina: Aerofotogrametria e Tratamento Digital de Imagem - Professor: Me. Diego Alves de Altura relativa de voo • É a altura de voo (H) do avião em relação ao terreno fotografado. 𝐻 = 𝐴 − 𝐶, onde: • 𝐴 = altura absoluta de voo (altura do avião acima do nível do mar). • 𝐶 = é a cota (altura do avião até o terreno fotografado). • Ver próxima imagem: 06/11/2013 Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão Departamento de Geografia - Disciplina: Aerofotogrametria e Tratamento Digital de Imagem - Professor: Me. Diego Alves de 06/11/2013 Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão Departamento de Geografia - Disciplina: Aerofotogrametria e Tratamento Digital de Imagem - Professor: Me. Diego Alves de Cálculo para a escala Escolhendo-se na fotografia um segmento-imagem qualquer (ab) e considerando-se o correspondente segmento objeto (AB) no terreno, tem-se relações geométricas sobre os dois pares de triângulos semelhantes: 𝑎𝑏 𝑓 = 𝐴𝐵 𝐻 Como o primeiro membro da igualdade acima exprime da razão da escala foto em relação ao terreno, chamaremos esta razão de Sf, onde: 𝑓 1 𝑆𝑓 = = 𝐻 𝐻 𝑓 Atenção: H e f devem ser expressos com a mesma unidade de medida! 06/11/2013 Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão Departamento de Geografia - Disciplina: Aerofotogrametria e Tratamento Digital de Imagem - Professor: Me. Diego Alves de • Então, a relação da escala da foto pode ser escrita da seguinte maneira: 𝑓 𝐷𝑆𝑓 = 𝐻 Onde: • 𝐷𝑆𝑓 é o denominador da escala fotográfica. 06/11/2013 Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão Departamento de Geografia - Disciplina: Aerofotogrametria e Tratamento Digital de Imagem - Professor: Me. Diego Alves de Observações quanto à escala: • Como o seguimento de reta foi escolhido arbitrariamente, a escala fotográfica Sf, de acordo com as hipóteses descritas no início deste tópico, é constante para toda a extensão da fotografia. • Por exemplo: uma foto com f = 153mm e H= 3.825m terá uma escala Sf = 1: 25.000 • Mantendo-se tudo o mais constante, aumentando o H, a escala vai tornando-se menor. • Em câmaras com longa distância focal, as fotos terão escala maior do que as tiradas com curta distância focal. Mas quanto maior a distância focal, maior também será o número de fotografias necessárias para cobrir uma certa extensão do terreno. 06/11/2013 Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão Departamento de Geografia - Disciplina: Aerofotogrametria e Tratamento Digital de Imagem - Professor: Me. Diego Alves de • Normalmente, a altura relativa de voo não é menor do que 3km, devido a perturbações atmosféricas. • A distância focal é conhecida com exatidão, e já vem marcada nas margens das fotografias. • Já o H varia a momento, dependendo de várias condições atmosféricas. 06/11/2013 Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão Departamento de Geografia - Disciplina: Aerofotogrametria e Tratamento Digital de Imagem - Professor: Me. Diego Alves de Para determinar a altura relativa de voo em um planejamento de voo com escala determinada: • Voltando a fórmula da escala: 𝑆𝑓 = 𝑓 𝐻 1 = 𝐻; 𝑓 • 𝐻 = 𝑓 × 𝐷𝑆𝑓; onde: • 𝑓= é a distância focal; • 𝐷𝑆𝑓 = é o denominador da escala fotográfica. • Obs: Quando o relevo é muito acidentado, a altura relativa de voo deve ser estimada a partir de uma média de vários pontos com condições diferentes. 06/11/2013 Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão Departamento de Geografia - Disciplina: Aerofotogrametria e Tratamento Digital de Imagem - Professor: Me. Diego Alves de • Quando se tem fotografias não copiadas por contato – ampliadas ou reduzidas – estas terão escalas diversas. Deve-se considerar a distância focal efetiva f’ pela fórmula: • 𝑓 ′ = 𝑛 × 𝑓; onde • 𝑓= é a distância focal • 𝑛 = é o coeficiente de aumento ou redução. 06/11/2013 Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão Departamento de Geografia - Disciplina: Aerofotogrametria e Tratamento Digital de Imagem - Professor: Me. Diego Alves de Voo aerofotogramétrico • É o planejamento para se obter fotografias aéreas verticais de uma área de acordo com as finalidades do projeto. • 1) A primeira tarefa é fixar a escala • 2) A segunda tarefa é escolher as outras características da foto • 3) A partir da definição da escala e do tipo da foto, escolhe-se a câmara, o filme, filtros e acessórios. 06/11/2013 Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão Departamento de Geografia - Disciplina: Aerofotogrametria e Tratamento Digital de Imagem - Professor: Me. Diego Alves de É necessário preparar o Plano de Voo, estabelecendo: • 1) Linha de voo que o avião deve seguir a fim de efetuar uma cobertura completa da área: O avião voa em determinado sentido (EW), (N-S) voltando, depois, segundo as linhas predeterminadas tirando para cada linha, uma sequência de fotos chamada: • 2) Faixa de fotos: em cada faixa, a frequência de fotos deve permitir que todos os acidentes do terreno apareçam pelo menos em duas fotos consecutivas. Só assim elas poderão ser fotointerpretadas. 06/11/2013 Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão Departamento de Geografia - Disciplina: Aerofotogrametria e Tratamento Digital de Imagem - Professor: Me. Diego Alves de • A área de cobertura comum a duas fotos consecutivas é dita ÁREA DE RECOBRIMENTO LONGITUDINAL, OU SUPERPOSIÇÃO LONGITUDINAL OU OVERLAP, e normalmente é de 60%. • Outra condição, durante o voo, é que duas faixas contíguas de fotos devem ter uma área de superposição para assegurar uma completa cobertura do terreno ou a conexão entre as fotos adjacentes e chama-se ÁREA DE RECOBRIMENTO OU SUPERPOSIÇÃO LATERAL, OU SIDELAP, e normalmente é de 30%. 06/11/2013 Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão Departamento de Geografia - Disciplina: Aerofotogrametria e Tratamento Digital de Imagem - Professor: Me. Diego Alves de Esquema do recobrimento longitudinal (overlap) 06/11/2013 Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão Departamento de Geografia - Disciplina: Aerofotogrametria e Tratamento Digital de Imagem - Professor: Me. Diego Alves de • Considerando o terreno plano e horizontal, foto vertical e cota de voo constante: • B: distância percorrida pelo avião entre duas sucessivas exposições é a AEROBASE • B: distância correspondente da aerobase sobre cada uma das fotos é a FOTOBASE. Ela é representada em cada foto pelo segmento que une o centro da foto com a imagem do centro da outra foto transportada para a primeira, chamada de centro transferido (ou Ponto Principal Conjugado). O centro transferido aparece nas duas fotos devido ao recobrimento de 60%. 06/11/2013 Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão Departamento de Geografia - Disciplina: Aerofotogrametria e Tratamento Digital de Imagem - Professor: Me. Diego Alves de Esquema do recobrimento lateral (sidelap) 06/11/2013 Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão Departamento de Geografia - Disciplina: Aerofotogrametria e Tratamento Digital de Imagem - Professor: Me. Diego Alves de Linhas de voo seguidas por um avião no recobrimento fotográfico de uma área. 06/11/2013 Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão Departamento de Geografia - Disciplina: Aerofotogrametria e Tratamento Digital de Imagem - Professor: Me. Diego Alves de • Nem sempre o piloto consegue voar precisamente segundo as linhas de voo programadas, especialmente quando há vento. • Ex: Se um vento sopra constante, este terá um desvio. Para corrigir a imagem, o piloto orienta o avião ligeiramente contra o vento. Se o fotógrafo orienta convenientemente a câmara, pode-se chegar as condições ideais de vôo. • Na prática, geralmente não é possível mantar uma linha de voo retilínea. As linhas que representam na foto, as fotobases relativas a foto anterior e a seguinte não são parábolas e nem estão dispostas em uma mesma reta. 06/11/2013 Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão Departamento de Geografia - Disciplina: Aerofotogrametria e Tratamento Digital de Imagem - Professor: Me. Diego Alves de Exemplo de influência do vento na rota de um avião. 06/11/2013 Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão Departamento de Geografia - Disciplina: Aerofotogrametria e Tratamento Digital de Imagem - Professor: Me. Diego Alves de • Número da foto: As fotos tem um número no meio de um dos lados, este número é marcado no negativo após a revelação e obedece a ordem de tomada das fotos segundo o voo planejado. • Mapa índice: Quando se trabalha com muitas fotografias é importante preparar, ou consultar uma carta de referência chamada de mapa-índice onde existe uma miniatura de todas as fotos com seu número. 06/11/2013 Universidade Federal de Goiás - Campus Catalão Departamento de Geografia - Disciplina: Aerofotogrametria e Tratamento Digital de Imagem - Professor: Me. Diego Alves de