o conflito na república centro africana

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V. 3, n. 1 - Fevereiro de 2016
O CONFLITO NA REPÚBLICA
CENTRO AFRICANA
Ligia Maria Caldeira Leite de Campos
Jéssica Tauane dos Santos
Nathália Gasparini Andrade Vieira
Yasmin Virgínia Rustichelli da Silva1
RESUMO HISTÓRICO
A República Centro Africana
(RCA) foi uma colônia de pouca
importância para a França, com
reflexos negativos para sua estruturação como Estado soberano.2 Desde sua independência em
1960, a RCA passou por inúmeros regimes autocráticos e trocas
de poder de maneira violenta. A
França manteve sua influência
sobre o país por meio de ajuda,
mas também se envolvendo politicamente, uma vez que nenhum
governo assumiu sem a aprovação
ou a interferência francesa.3
O primeiro Presidente da República Centro Africana foi David
Dacko, deposto por Jean Bédel
-Bokassa em 1966. Foi durante o
período em que Bokassa esteve
no governo que o pouco de infraestrutura e das instituições do
Estado foi criado. O Presidente se
autonomeou vitalício e Imperador da África Central, recebendo
apoio internacional, pois servia
como forte aliado para os países
ocidentais no período da Guerra
Fria. Além disso, políticos franceses e funcionários públicos de
alto nível recebiam recompensas
advindas dos recursos naturais do
país. Bokassa manteve-se no poder até 1979, quando os abusos
praticados pelo seu governo geraram diversos protestos, sendo
substituído por David Dacko após
uma intervenção francesa. Os
problemas no país se mantiveram
e o cargo de Presidente foi sendo
trocado, principalmente por meio
de golpes.4
Em 2003, um novo golpe instalou
o governo de Bozizé, que possuía
o apoio dos países vizinhos e da
França.5 Bozizé ficou conhecido
1
por eleições fraudulentas, corrupção, despotismo e por não deixar
o país estável.6
Durante o seu governo a insegurança aumentou. Os Zaraguinas
(assaltantes de estrada), responsabilizados por vários problemas
no país, formaram o grupo que
ajudou Bozizé a tomar o poder
(chamado de “libertadores”), sendo a maioria advinda do Chade,
e se tornaram uma nova fonte de
instabilidade. Em 2004, conflitos entre antigos “libertadores” e
militares das Forças Armadas começaram a ocorrer e negociações
foram feitas com a ajuda do embaixador do Chade. Em 2005, houve
o aumento das rebeliões ao norte,
principalmente nas áreas rurais, e
as forças de segurança da RCA foram acusadas de várias violações
de direitos humanos. Em 2006,
inúmeros ataques realizados pe-
Série Conflitos Internacionais
Brice Blondel/HDPTCAR
sível conspiração que levaria a
um golpe de Estado.9
Nesse mesmo ano nasceu a coalizão rebelde Séléka, composta por
muçulmanos do nordeste do país,
tendo como líder Michel Djotodia. O seu surgimento tem relação
com questões étnicas, regionais,
frustrações com o governo de Bozizé, devido à corrupção e sua incapacidade de desenvolver o país
além da capital Bangui. Ademais,
os comerciantes de diamantes
também não estavam satisfeitos
com a situação que se apresentava, o que pode ter colaborado
para que financiassem os Séléka.10
A deposição do Presidente era um
dos objetivos do grupo, ainda que
não demonstrasse saber o que seria feito caso tivesse sucesso.11 O
número de membros foi crescendo devido a busca por lucros ou
acesso a terras férteis. Nas áreas
de atuação o grupo passou a controlar alfândegas e concessões de
exploração de recursos naturais
como diamantes, madeira e campos de petróleo.12
Soldados da República Centro Africana
los rebeldes geraram reações das
forças do governo. Cidades foram
tomadas pelos insurgentes e reconquistadas pelas Forças Armadas com a ajuda da França. Em
2007, novos ataques foram seguidos de enorme repressão por
parte do governo, gerando severas críticas, inclusive de ONGs
como a Human Rights Watch e a
Anistia Internacional. Em 2008,
foram celebrados o “acordo global
de paz” e o “diálogo político inclusivo” com os movimentos rebeldes
mais ativos.7 Alguns militantes foram admitidos no governo, diminuindo o conflito, mas os grupos
continuaram a atuar no território
centroafricano.8
CONFLITO ATUAL
Em 2012, Bozizé realizou prisões
arbitrárias em razão de uma pos-
2
No início de janeiro de 2013, depois de três dias de negociações,
o governo da RCA assinou um
acordo de paz com os rebeldes.13
Contudo, a coalizão liderada pelo
grupo Séléka conseguiu depor o
presidente François Bozizé naquele mesmo ano, assumindo seu
líder Michel Djotodia. Entretanto, o país estava numa situação
econômica difícil e o Djotodia
não tinha recursos para manter
a aliança que acabou se dissolvendo. Como consequência, a
maioria dos membros da aliança,
muitos deles estrangeiros, não
teve outra opção senão permanecer na RCA. Como conservaram
suas armas, passaram a saquear a
V. 3, n. 1 - Fevereiro de 2016
população local. As comunidades de maioria cristã formaram
então milícias, chamadas de Anti-Balaka, para enfrentar o grupo
rebelde de maioria muçulmana.14
Nesse quadro, civis também acabaram se envolvendo no conflito.
mamente pressionado internacionalmente para renunciar ao
seu mandato, que terminaria em
2016.19 Em 10 de janeiro de 2014,
Michel Djotodia e o Primeiro-Ministro Nicolas Tiangaye anunciaram suas renúncias durante uma
cúpula de dois dias da ComuniO país mergulhou no caos em dade Econômica dos Estados da
meio a ataques das milícias cristãs África Central (CEEAC), ocorrida
20
contra o grupo rebelde. Comuni- no Chade.
dades muçulmanas e cristãs, que
anteriormente conviviam pacifi- Com isso, iniciou-se um processo
camente, começaram a lutar en- de identificação de líderes que putre si e dezenas de milhares de dessem restaurar a ordem depois
pessoas se refugiaram em igrejas e de meses de violência inter-relimesquitas temendo ataques.15 As giosa. Catherine Samba-Panza foi
áreas mais atingidas foram o no- eleita Presidente interina da Reroeste e a capital Bangui, regiões pública Centro-Africana por um
com maior diversidade étnica e Conselho Nacional de transição,
onde se encontra o poder do país. comprometendo-se a trazer paz
21
Assassinatos, tortura e destruição e unidade ao país. Poucos dias
de casas e locais de cultos passa- após sua posse, o CSNU autorizou
o envio de uma força da União
ram a ser relatados.16
Europeia à RCA para reforçar as
A situação no país fez com que o tropas francesas e africanas que
Conselho de Segurança da ONU estavam tentando conter a vio(CSNU) por meio da Resolução lência sectária, entendendo que
2127, de 5 de dezembro de 2013, o conflito poderia se transformar
22
aprovasse por unanimidade a em genocídio.
O Presidente passou a ser extre-
Durante os meses seguintes, embora a presença das tropas francesas e africanas tenha conseguido
diminuir a violência, os confrontos entre os grupos Anti-Balaka e
Séléka continuaram acontecendo,
bem como a violência contra as
populações civis, tanto muçulmanas quanto cristãs. Com o conflito, a população muçulmana diminuiu drasticamente, pois grande
parte fugiu para o Chade, Camarões ou para a República Democrática do Congo. O governo
Solidarités & hdptcar.net/CC
criação da missão de paz da União
Africana, batizada de Mission Internationale de Soutien à la Centrafrique sous Conduite Africaine
(MISCA). A França, então, iniciou a Operação Sangaris, enviando 1.600 militares para atuarem
junto com a MISCA. A Resolução
estabeleceu um mandato de 12
meses e autorizou o uso de “todas as medidas necessárias” para
reestabelecer a ordem.17 As tropas
francesas e africanas lutaram lado
a lado para cessar os confrontos
entre os grupos, mas a violência
continuou e no início de janeiro
de 2014 já se havia contabilizado
cerca de mil mortos.18
Assim, em 10 de abril de 2014,
foi autorizado o estabelecimento
de uma operação de paz multidimensional, a Multidimensional
Integrated Stabilization Mission
in the Central African Republic
(MINUSCA), para proteger civis,
conduzir o processo de transição,
facilitar a assistência humanitária, proteger e promover os direitos humanos, apoiar a justiça e o
Estado de direito, e realizar o processo de desarmamento, desmobilização, reintegração e repatriação de ex-combatentes na RCA.23
Campo de Desalojados de Kabo
3
Série Conflitos Internacionais
US Army Africa/CC
de Samba-Panza não conseguiu
avançar muito e pouco progresso
ocorreu na desmobilização e reabilitação dos combatentes, assim
como nas tentativas de mediação
entre as comunidades.24
SITUAÇÃO ATUAL
No início de 2015, milhares de
pessoas encontravam-se deslocadas internamente devido aos
combates em oito áreas do país,
sendo que a maioria delas se abrigou nas florestas. Dois milhões e
setecentas mil pessoas permaneciam em situação de emergência.25
O CSNU condenou o retorno da
Soldados do Burundi se deslocando para a República Centro Africana
violência no país e atentou para a
necessidade urgente de responsabilizar os autores de atos violentos.
Também demonstrou a preocupação com as violações aos direitos ciedade civil, grupos religiosos e previa-se que as eleições32seriam
comunitários e dos grupos arma- realizadas ainda em 2015.
humanos durante o conflito.26
dos.30 Foi estabelecido um Pacto
As eleições foram marcadas para
O Alto Comissariado das Nações Republicano para Paz, Reconci18 de outubro e seriam organizaUnidas para Refugiados (ACNUR) liação Nacional e Reconstrução,
das pela autoridade de transição
estimava que o total de refugiados o qual recebeu aprovação e eloda ONU, que estava no poder. Também
chegava a 451 mil e os deslocados gios do Secretário-Geral
31
para aquele mesmo mês estava
internos a 442 mil, o que para Ban Ki-moon. O acordo envolprevisto um referendo sobre a
uma população de cerca de 4,5 veu dez grupos armados rivais e
nova Constituição.33
milhões de habitantes, represen- o Ministério da Defesa na RCA,
visando tanto o desarmamento
tava um número expressivo.27
das milícias quanto processos aos No entanto, colaborando para a
complexidade da RCA, a MINUSA partir de março de 2015, a mis- envolvidos em crimes de guerra
CA passou a sofrer alegações e
são de paz começou a focar nas cometidos durante os dois anos
denúncias de casos de estupro por
eleições e na segurança durante de conflito. Ficou decidido que os
parte de seus membros. Os escâno processo.28 O CSNU autorizou acusados de genocídio, crimes de
dalos resultaram na demissão de
o envio de mais 750 militares e guerra e crimes contra a humaniBabacar Gaye, chefe da Missão.34
280 policiais ao país, pois a con- dade não teriam anistia. O Pacto
juntura continuava sendo consi- abarcou também a libertação de
derada uma ameaça à segurança crianças utilizadas pelos grupos Apesar de certa expectativa sobre
como escravas sexuais e trabalha- a paz no país, em 20 de agosto, váinternacional.29
doras braçais. Iniciou-se o proces- rias pessoas morreram e ficaram
Desde maio, a situação foi to- so de Desarmamento, Desmobili- feridas em confrontos inter-relimando novos rumos. Ocorreu zação, Reinserção e Repatriação giosos, após um jovem muçulmao Fórum de Bangui, um evento (DDRR) que incluía a absorção de no ser morto por milicianos Anti
que procurou reestabelecer a paz parte dos membros dos grupos no -Balaka, o que gerou reações dos
e contou com a participação de exército do país. Com isso, as for- ex-rebeldes Séléka e de jovens
representantes do governo, par- ças militares da França e da União muçulmanos.35 Dentre os vários
lamento, partidos políticos, so- Europeia iniciavam sua retirada e casos de violência relatados po-
4
V. 3, n. 1 - Fevereiro de 2016
Evan Centanni
do investidores para a exploração
de ouro, diamantes e urânio.42
Finalmente, em 14 de fevereiro,
foram realizadas as eleições legislativas em seu primeiro turno
e as presidenciais em seu segundo
sem qualquer problema com a segurança prestada pela MINUSCA,
soldados da força francesa Sangaris e equipes de segurança local.43
O resultado da primeira fase das
legislativas foi anunciado, sendo
21 candidatos eleitos por maioria
absoluta, incluindo três mulheres.
A MINUSCA continua sua ação
para a segurança, incluindo a retirada de barricadas ilegais de ex-Sélékas e a captura de armas. Muitos
ex-combatentes entregaram seus
uniformes e armas. A prevenção
e conscientização sobre assédio e
abuso sexual se mantêm.44
Rebelião Séleka em Março de 2013
dem ser destacados: ataque a um
comboio do Programa Mundial
de Alimentos; ataques com granadas e tiros contra a MINUSCA,
além de tentativa de queimar seus
veículos; e uma ação que feriu um
trabalhador da Cruz Vermelha e
matou e feriu outros civis.36
nutenção da paz.38 Nesse mesmo
mês, o Papa realizou uma visita
no país, o que exigiu a ida de 300
capacetes azuis da missão da ONU
na Costa do Marfim para auxiliar
CONSIDERAÇÕES FINAIS
a MINUSCA.39
No dia 30 de dezembro de 2015 se
iniciaram as eleições e o referenA violência manteve-se constante do para a nova Constituição com
especialmente na capital Bangui. a segurança garantida pelos miliA nova onda de violência iniciada tares das Nações Unidas.40
em setembro já havia causado a
morte de pelo menos 40 pessoas, Em janeiro de 2016, quando já
fazendo com que 40.000 pessoas eram esperados os resultados das
fugissem e que casas, lojas e escri- votações, o Tribunal Constituciotórios humanitários fossem des- nal da RCA anunciou que o pritruídos, o que levou ao adiamen- meiro turno das legislativas havia
to das eleições parlamentares e sido anulado devido a várias irpresidencial para 13 de dezembro regularidades. Entretanto, para a
Presidência a eleição foi mantida
daquele ano. 37
e confirmou-se que os candidatos
Com o aumento da insegurança, que iriam competir no segundo
em novembro Samba-Panza acu- turno seriam os ex-primeiros misou as forças de paz da ONU de nistros Anicet Georges Dologuélé
não conseguirem encerrar a vio- e Faustin Archange Touadéra.41
lência e pediu para que a Missão Em seus discursos, Touadéra prodevolvesse as armas que haviam meteu lutar contra a corrupção,
sido confiscadas do Exército, para enquanto Dologuélé focou no deque ele pudesse ajudar na ma- senvolvimento econômico, atrain-
5
Os governos na RCA foram todos
compostos por cristãos desde a independência do país. O líder Séléka Djotodia foi o primeiro muçulmano no controle do Estado.
Ou seja, historicamente não houve participação dos muçulmanos,
resultando num sentimento de
negligência, discriminação e ausência de exercício de cidadania.
Por estarem ao norte, próximos
ao Chade e ao Sudão (de onde
muitos eram originários), são
chamados de estrangeiros pela
maioria não-muçulmana. Por
outro lado, a localização das comunidades muçulmanas próximas às fronteiras e o contato com
estrangeiros permitiram que
controlassem parte do comércio
em muitas áreas, gerando preocupações dos não-muçulmanos
em relação aos preços.45
Série Conflitos Internacionais
P.A.S HOPFAN NGO/CC
vantada sobre o atual quadro da
RCA é se a paz está realmente
próxima.
As eleições estão sendo concluídas, o plebiscito da nova Constituição foi realizado e está próximo do fim o período de transição.
Entretanto, considerando as anulações e adiamentos constantes
das eleições, ataques recentes
envolvendo vítimas, o constante
auxílio de forças externas para a
manutenção da paz, os relatórios
apresentando abusos contra os direitos humanos, a divisão religiosa e a necessidade de um abrangente processo de desarmamento
Prédio saqueado e queimado na capital Bangui após a cidade ter sido tomada pelos rebeldes Séleka
e desmilitarização da população, a
paz estável e duradoura parece estar ainda distante. Segundo Boas,
é fundamental que se estabeleça
Percebe-se então que as questões Desta forma, não se pode consi- um equilíbrio e a lei e a ordem
religiosas não foram a origem da derar o conflito como algo resul- sejam restabelecidas para todos e
hostilidade. O conflito teve rela- tante de questões puramente re- não para um grupo específico.47
ção com a luta por poder, acesso ligiosas, mas também econômicas
a recursos, identidade nacional e e políticas. A religião é um fator A religião não deve ser tomada
controle do comércio, mas aca- que influenciou no conflito origi- como base para a reestruturação
bou sendo expresso na religião e nariamente político, fazendo com da RCA, mas sim todos devem
nas diferenças étnicas. Exemplo que este tomasse novos rumos e ser tratados de mesma maneira,
disso é que os líderes religiosos acabasse por envolver civis. Logo, ter os mesmos direitos e particido país foram os que buscaram as as rivalidades já existentes entre parem da mesma forma da polítinegociações e os acordos de paz. muçulmanos e cristãos foram po- ca, para assim se tentar criar uma
Outras causas podem ser destaca- tencializadas ao serem relaciona- unidade no país. Dessa forma, as
das como a busca pela proteção da das às questões políticas.
eleições e a constituição de um
comunidade, ambições políticas e
novo governo é apenas o início
intenções criminosas.46
Por fim, uma questão a ser le- de um longo processo.
ALT, Pedro Felipe da Silva. Séléka, Anti-Balaka e a intervenção francesa: o que significam
os eventos dos últimos meses na República Centro-Africana? Conjuntura Africana, Porto
Alegre, v. 1, n. 1, p.1-5, 10 jun. 2014.
8
Ligia Maria Caldeira Leite de Campos, Jéssica Tauane dos Santos,
Nathália Gasparini Andrade Vieira e Yasmin Virgínia Rustichelli da
Silva Discentes do Curso de Relações Internacionais e membros do
Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Conflitos Internacionais (GEPCI) e
do Observatório de Conflitos Internacionais (OCI).
1
9
Idem.
ARIEFF, Alexis. Crisis in the Central African Republic. Washington: Congressional
Research Service, 2014.
10
BOAS, Morten. The Central African Republic – a history of a collapse foretold? Policy Brief,
v. 1, n. 1. Oslo: Norwegian Peacebuilding Resource Centre, Jan. 2014, p.1-3.
2
BERG, Patrick. A Crisis-Complex, Not Complex Crises: Conflict Dynamics in the Sudan,
Chad, and Central African Republic Tri-Border Area. IPG, v. 4, n. 4, Berlim: Internationale
Politik und Gesellschaft, , Jan. 2008, p.72-86.
11
BOAS, op. cit.
12
ARIEFF, op. cit.
3
4
BOAS, op. cit.
5
BERG, op. cit.
6
BOAS, op. cit.
DABANY, Jean Rovys. Central African Republic signs peace deal with rebels.
Reuters, 11 Jan. 2013. Disponível em: <reuters.com/article/2013/01/11/us-car-rebelsidUSBRE90A0NR20130111>. Acesso em: 25 jul. 2015.
13
14
BOAS, op. cit.
CENTRAL African Republic: Operation Sangaris. Africa Research Bulletin: National
Security. United Kingdom, Dec. 2013, p. 19957-19959.
15
MEHLER, Andreas. The Production of Insecurity by African Security Forces: Insights from
Liberia and the Central African Republic, Giga Research Programme: Violence and Security,
v. 114, n. 114, Hamburgo: German Institute of Global And Area Studies, Nov. 2009, p.1-29.
7
16
6
ARIEFF, op. cit.
V. 3, n. 1 - Fevereiro de 2016
REPÚBLICA Centroafricana: novo chefe da Minusca. 2015. Disponível em: <portugues.
rfi.fr/africa/20150819-republica-cenroafricana-novo-chefe-da-minusca>.
Acesso
em:
25 ago. 2015. UN. SECRETARY-GENERAL Appoints Parfait Onanga-Anyanga of Gabon
Acting Special Representative in Central African Republic. 2015. Disponível em: <un.org/
press/en/2015/sga1587.doc.htm>. Acesso em: 20 ago. 2015. ONU revela novas alegações
de abuso sexual por capacetes-azuis na República Centro-Africana. 2015. Disponível em:
<nacoesunidas.org/onu-revela-novas-alegacoes-de-abuso-sexual-por-capacetes-azuis-narepublica-centro-africana/>. Acesso em: 26 ago. 2015.
NAKO, Madjiasra; IRISH, John. Central African leader faces pressure to quit at Thursday
summit. Reuters, 09 Jan. 2014. Disponível em: <reuters.com/article/2014/01/09/uscentralafrican-idUSBREA0719S20140109>. Acesso em: 20 jul. 2015.
17
34
NAKO, Madjiasra; NGOUPANA, Paul-marin. Celebrations in Central African Republic
as leader resigns. Reuters, 10 Jan. 2014. Disponível em: <reuters.com/article/2014/01/10/uscentralafrican-djotodia-idUSBREA090GT20140110>. Acesso em: 20 jul. 2015.
18
19
Idem.
DEZ morrem em confrontos na República Centro-Africana. O Globo, 2015. Disponível
em:
<g1.globo.com/mundo/noticia/2015/08/dez-morrem-em-confrontos-na-republicacentro-africana.html>. Acesso em: 25 ago. 2015.
35
SMITH, David. Central African Republic’s ‘Mother Courage’ fights to bring peace where the
men have failed. The Guardian, 25 Jan. 2014. Disponível em: <theguardian.com/world/2014/
jan/25/catherine-samba-panza-central-african-republic>. Acesso em: 24 jul. 2015.
20
EDGARD JÚNIOR. ONU condena ataque na República Centro-Africana. 2015. Disponível
em:
<unmultimedia.org/radio/portuguese/2015/07/onu-condena-ataque-na-republicacentro-africana/#.VfdPEvlVikp>. Acesso em: 29 jul. 2015. GUEVANE, Eleutério. Polícia
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28
40
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29
CENTRO-AFRICANOS votam pela paz e pelo fim do conflito religioso. UOL, 14 fev. 2016.
Disponível em: <noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2016/02/14/centro-africanosvotam-pela-paz-e-pelo-fim-do-conflito-religioso.htm>. Acesso em: 16 fev. 2016.
42
GUEVANE, Eleutério. Grupos armados concordam em libertar crianças centro-africanas.
2015. Disponível em: <unmultimedia.org/radio/portuguese/2015/05/grupos-armadosconcordam-em-libertar-criancas-centro-africanas/#.Vdy9o_ZViko>. Acesso em: 26 jul.
2015.
30
ONU: Mulheres se sobressaem em eleições na República Centro-Africana. Disponível
em:
<nacoesunidas.org/onu-mulheres-se-sobressaem-em-eleicoes-na-republica-centroafricana/>. Acesso em: 16 fev. 2016.
43
LETRA, Leda. Ban saúda adoção de tratado de paz na República Centro-Africana. 2015.
Disponível em: <unmultimedia.org/radio/portuguese/2015/05/ban-sauda-adocao-detratado-de-paz-na-republica-centro-africana/#.Vdy9r_ZViko>. Acesso em: 25 jul. 2015.
31
44
Idem.
LAMBA, Sebastien. Central African Republic militias agree to disarmament deal. 2015.
Disponível em: <af.reuters.com/article/topNews/idAFKBN0NW0O420150511?sp=true>.
Acesso em: 15 jul. 2015.
45
ARIEFF, op. cit.
46
Idem.
DEMBASSA-KETTE, Crispin. República Centro-Africana anuncia eleições para 18 de
outubro. Reuters, 2015. Disponível em: <br.reuters.com/article/worldNews/idBRKBN0OY
31K20150618>. Acesso em: 17 jul. 2015.
47
BOAS, op. cit.
32
33
é editada pelo
Observatório de Conflitos Internacionais da
Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC) da
Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita
Filho (UNESP) - Campus de Marília – SP
Série Conflitos Internacionais mais recentes:
Série Conflitos Internacionais
Editor: Prof. Dr. Sérgio L. C. Aguilar
Layout: Paula Schwambach Moizes
ISSN: 2359-5809
Comentários para: [email protected]
Disponível em: www.marilia.unesp.br/#oci
Rússia e Política de Influência V. 1, n. 1
Congo - A atual dinâmica do conflito e a rendição do M23 V. 1, n. 2
Oriente Médio: islamismo e democracia V. 1, n. 3
As invasões russas na Geórgia (2008)
e na Criméia (2014) V. 1, n. 4
A Nigéria e o Boko Haram V. 1, n. 5
A guerra civil síria, o Oriente Médio e o sistema internacional V. 1, n. 6
Colômbia: as FARC e os diálogos de paz V. 2, n. 1
O Estado Islâmico V. 2, n. 2
Haiti: a atual conjuntura da Minustah e o Brasil V. 2, n. 3
Congo: desordem, interesses e conflito V. 2, n. 4
Libia: 4 años después de la intervención humanitaria y el R2P V. 2, n. 5
Mali: conflito complexo e multifacetado V. 2, n. 6
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