RELATÓRIO DE ANÁLISE DE NOMES Sousa Significado & Origem sobrenome O nome Sousa é de origem hebraica . O Sobrenome Sousa é um nome artificial ,que significa que não tem nenhuma ligação com a origem ou as características das pessoas que levam o sobrenome. Esses sobrenomes incluem nomes de cores, animais, plantas, citando apenas alguns tipos comuns. Há muitos indicadores de que o sobrenome Sousa pode ser de origem judaica, proveniente das comunidades judaicas da Espanha e Portugal. Quando os romanos conquistaram a nação judaica em 70 DC, grande parte da população judaica foi enviado para o exílio em toda parte do Império Romano. Muitos foram enviados para a Península Ibérica. Cerca de 750 mil judeus que viviam na Espanha no ano de 1492 foram banidos do país pelo decreto real de Ferdinando e Isabella. Os judeus de Portugal, foram expulsos vários anos depois. Suspensão deste decreto de expulsão foi prometida aos judeus que se converteram ao catolicismo. Embora alguns se converteram por escolha, a maioria destes novos-cristãos convertidos foram chamados de CONVERSOS ou MARRANOS (um termo depreciativo para os convertidos, que significa porcos em espanhol), ANUSSIM (que significa em hebraico, "os forçados") e CRIPTO-JUDEUS, como eles secretamente continuaram a prática dos princípios da fé judaica. Nossa pesquisa encontrou que o sobrenome Sousa é citado, em relação aos Judeus e Cripto- Judeus, num minimo de 25 referências bibliográficas, documentárias ou eletrônicas: - Fontes 1 - 10 para Sousa The Inquisitors and the Jews in the New World (Os inquisidores e os judeus no Novo Mundo), por Seymour B. Liebman. Relata os nomes das pessoas que compareceram perante a inquisição na Nova Espanha | Exceto por uma breve introdução, este livro inteiro é uma lista de registros da Inquisição no Novo Mundo. Esta é uma fonte para nomes de conversos no Novo Mundo. Jews in Colonial Brazil (Judeus no Brasil Colonial), por Arnold Wiznitzer | Professor Wiznitzer reuniu informações detalhadas sobre os colonos judeus no Brasil colonial e sobre casos em que eles foram trazidos perante a Inquisição em Lisboa. Este estudo lança uma nova luz sobre algumas fases da história colonial brasileira. Muitos Judeus fugiram para o Brasil e outros foram deportados para a colônia e condenados como hereges, depois de que o rei de Portugal obrigou a todos os seus súditos judeus a aceitar o cristianismo, em 1497. Estes colonos tiveram uma ativa participação no estabelecimento da indústria do açúcar e no comércio, e eles mantiveram relações estreitas com outro grande grupo de exilados que refugiaram para Amsterdã. A maioria dos "novos Cristãos" continuaram a praticar secretamente a antiga religião. Sangre Judia (Sangue judeu) por Pere Bonnin. Flor de Viento, Barcelona, 2006. Uma lista de 3.500 nomes usados por judeus, ou atribuídos aos judeus pelo Santo Ofício (la Santo Oficio) da Espanha. A lista é resultado de um censo das comunidades judaicas da Espanha, feito pela Igreja Católica e como foi encontrado nos registros da Inquisição. | Pere Bonnin, licenciado em filosofia, jornalista e escritor da "Sa Pobla" (Maiorca), um descendente de judeus convertidos, estabeleceu com este trabalho "uma dívida com meus antepassados", em suas próprias palavras. Este trabalho escrito em um estilo pessoal, acessível a todos os grupos etários, com base em inúmeras fontes, incluindo uma revisão dos conceitos básicos do judaísmo, a história judaica na Espanha e o anti-semitismo cristão. Há também uma seção dedicada a reconciliação entre a Igreja e a Monarquia com os judeus, que aconteceu no século XX. Neste estudo Bonnin faz uma extensa e profunda referência a questão dos sobrenomes de origem judaica. No prólogo, o autor explica as regras que ele seguiu na transcrição fonética dos sobrenomes de origem judaica que são mencionados no livro. Ao longo do estudo, o pesquisador mencionou a origem judaica, em alguns casos sobrenomes reconhecidos e em outros, figuras históricas controversas (como Cristóvão Colombo, Cortez Hernan, de Miguel de Cervantes Saavedra e muitos outros) e as ligações entre sobrenomes de origem judaica com alguns conceitos no judaísmo. O livro também inclui um apêndice com uma lista de mais de três mil nomes "suspeitos" de serem judeus, porque eles aparecem nos censos das comunidades judaicas e nas listas da Inquisição como suspeitos de praticar o judaísmo, assim como também em outras fontes. No capítulo "Una historia de desencuentro", o autor delata detalhadamente os sobrenomes de origem judaica da realeza, aristocracia, nobreza, clero, e também de escritores, educadores e professores da universidade durante a Inquisição. Especial atenção é dada aos "chuetas" de Maiorca, terra natal do autor. O website da Fundação Abarbanel, "Reintegrando os judeus perdidos da Espanha e Portugal" | Lista de nomes de judeus convertidos a força que foram julgados pela Inquisição espanhola por praticar o judaísmo no México nos anos 1528-1815. A partir de registros civis de Amsterdã, Holanda. | Os Arquivos Municipais de Amsterdã possuem um conjunto completo de registros de casamentos marcados desde 1578 a 1811, ano em que o Registro Civil atual foi iniciado. Entre 1598 e 1811, 15.238 casais judeus foram inscritos nestes livros. Tanto o número de registros e o volume de dados que podem ser extraídos desses livros não tem precedentes. A partir dos registros de Bevis Marks, A Congregação de Judeus Espanhóis e Portuguesese de Londres. | Bevis Marks é a Sinagoga Sefardita em Londres. Ela tem mais de 300 anos e é a mais antiga ainda em funcioamento na Britania. A Congregação Espanhola e Portuguesa Judaica de Londres publicou vários volumes de seus registros: eles podem ser encontrados em bibliotecas como a Biblioteca da Universidade de Cambridge ou o Arquivo Metropolitano de Londres. Finding Our Fathers | A Guidebook to Jewish Genealogy (Encontrando nossos pais Neste trabalho Dan Rottenberg mostra como fazer uma busca bem sucedida para sondar as memórias dos parentes vivos, examinando licenças de casamento, lápides, listas de passageiros de navios, registros de naturalização, certidões de nascimento e morte, e outros documentos públicos, e pela procura de pistas de tradições familiares e os costumes. Que completa o "como fazer" é um guia de instruções para cerca de 8.000 nomes de famílias judias, dando a origem dos nomes, fontes de informação sobre cada família, e os nomes de famílias relacionadas, cujas histórias foram gravadas. A obra também inclui um guia por países para rastreamento de antepassados judeus no exterior, uma lista de livros de história judaica da família e um guia para pesquisa de genealogia. Raízes Judaicas no Brasil, por Flavio Mendes de Carvalho. | Este livro contém um inventario com nomes dos cristãos-novos ou brasileiros que viviam no Brasil e foram condenados pelo Santo Oficio, por delitos ligados ao judaismo. Nos séculos XVII e XVIII, conforme os arquivos da Torre do Tombo, em Lisboa. Lista bem detalhada muitas vezes incluindo a data de nascimento, profissão, nome dos pais, idade e localização do domicílio. A lista também inclui os nomes dos parentes das vítimas. Há vários casos em que membros da mesma família foram torturados e condenados terminando assim familias inteiras neste momento. A Origem Judaica dos Brasileiros, por Jose Geraldo Rodrigues de Alckmin Filho | Esta publicação contém uma lista de 517 famílias sefarditas punidas pela Inquisição em Portugal e no Brasil. O registro da circuncisão de Isaac e Abraão De Paiba (1715-1775) do Arquivo da Congregação de Judeus espanhóis e portugueses de Bevis Marks (Londres, Inglaterra). | Este registro feito a partir dos dados manuscritos preservados nos Arquivos da Congregação de Judeus Espanhois e Portugueses de Londres chamado "Sahar Asamaim" foi transcrito, traduzido e editado por R.D. Barnett, com a ajuda de Alan Rose, I.D. Duque e outros; Há também um suplemento com um registro de circuncisões 1679-1699, casamentos 1679-1689 e alguns nascimentos do sexo feminino 1679-1699, compilado por Miriam Rodrigues-Pereira. O registro inclui sobrenomes daqueles que foram circuncisados, bem como os nomes de seus Padrinhos e Madrinhas. + Fontes 11 - 20 para Sousa Stephen Birmingham. The Grandees. America's Sephardic Elite (Os grandes. Elite sefardita dos Estados Unidos), Nova York, 1971 | Historia romanceada dos primeiros judeus que habitaram os EUA. Era um grupo formado por judeus de origem Portuguesa, vindos atraves da Holanda, do Caribe e da Inglaterra antes de chegarem aos EUA. O foco do autor concentra-se nos varios casamentos entre eles proprios dando assim, continuidade a fe Judaica. | Intrigante estudo, uma lista de Judeus Holandeses do Brasil, preparada por estudiosos inovadores e influentes da Comunidade Judaica Brasileira. Luis de Bivar Guerra (editor). Um Caderno de Cristãos Novos de Barcelos, Lisboa, 1959. | José Luis León de Bivar Guerra Sousa Pimentel (1904-1979) foi um genealogista Português que investigou o papel dos cristãos novos na sociedade portuguesa e, conseqüentemente, no Brasil. A lista, de um autor anônimo, lista alguns dos judeus convertidos e seus descendentes de Barcelos (Portugal) do ano 1497 e fornece informações sobre as famílias proeminentes de Barcelos (Portugal), com ascendência judaica. | | | A Comunidade Judaica Portuguesa em Amsterdã foi formado por Marranos que retornaram ao Judaísmo depois de terem sido convertidos ao catolicismo em 1492 (Espanha) e 1497 (Portugal). Famílias que viviam em Toledo antes de 1492 reapareceram em Amsterdã no século 17, mostrando que há cinco gerações (120 anos) conseguiram manter alguma forma de judaísmo por trás da imagem católica. Na Prefeitura de Amsterdã, entre 1598 e 1811, cerca de 15.000 certidões de casamento de judeus foram registrados. Este índice se refere principalmente à comunidade mais rica e influente sefardita de Amesterdã. Os grandes comerciantes,armadores, rabinos e filósofos (Spinoza, Menasse ben Israel, Isaac Aboab da Fonseca) todos surgiram desta comunidade. Existem também famílias de outras comunidades Sefarditas de Livorno e Tunisia. Muitas vezes os casamentos representaram a criação e manutenção de alianças comerciais. Neusa Fernandes. A Inquisicao em Minas Gerais no sec. XVIII, Rio de Janeiro, 2000. | Antonio de Portugal de Faria. A Inquisição Portuguesa no século XVII, em "O Instituto" n° XVII, pp. 751-760, Coimbra, 1899. | A Inquisição portuguesa teve início, formamelmente,em 1536, em Portugal, a pedido do Rei de Portugal, João III, embora em muitos lugares dentro proprio pais teve início ainda nates disso, em 1497, quando as autoridades expulsaram muitos judeus  e muitos outros foram convertidos à força ao catolicismo. A Inquisição portuguesa realizou a sua primeira "auto da fé" em Portugal em 1540. Concentrando seus esforços em arrancar a  fé que tinham em outras religiões (principalmente o judaísmo) a quem não aderiu às restrições do catolicismo  ortodoxo, os inquisidores portugueses tinham como foco principal os judeus "cristãos-novos", ou "marranos". O século XVII trouxe consigo uma nova onda de anti-semitismo em Portugal. Entre 1612 e 1630 a Inquisição em Lisboa, Coimbra e Évora realizaram nada menos do que 47 grandes autos-de-fé. Anita Novinsky. Inquisição. Rol dos Culpados. Fontes para a História do Brasil publicado em "Expressão e Cultura", Rio de Janeiro, 1992. | É um trabalho extenso que a autora identifica como um repertório de cristãos-novos no Brasil acusados de heréticos pela Inquisição durante o século XVIII. São 1.819 personagens, 1.098 homens e 721 mulheres. Este livro é uma das fontes mais importantes de nomes de Cristãos-Novos (Marranos), principalmente daqueles que permaneceram em Portugal ou em todo o Império portugues. David Silvera. Árvore genealógica da família Silvera da Jamaica (site) | Uma árvore genealógica da família, assim como muitas outras famílias judias espanholas e portuguesas na Jamaica, Índias Ocidentais Britânicas, a partir de 1664 para o presente século. Inclui algumas lendas interessantes da família . + Fontes 21 - 25 para Sousa Samuel Schwarz. Os cristãosnovos em Portugal no séc. XX, Lisboa, 1925. | Em 1925, Samuel Schwarz, publicou um trabalho intitulado "Os Cristãos Novos em Portugal no século XX", contando as experiências da comunidade criptojudaica de Belmonte, no norte de Portugal. Este trabalho, juntamente com o trabalho do Capitão Barros Bastos, atraiu a atenção do mundo judaico para Portugal. Malcolm H. Stern. First American Jewish Families. 600 Genealogies. (As primeiras famílias judias-americanas. 600 Genealogias) 1654-1988 Editores, Ottenheimer, Inc., 1991. | Quando ele apareceu pela primeira vez em 1960, com um nome americano de ascendência judaica, Malcolm Stern, foi um marco no estudo da genealogia judaica americana. Os pesquisadores têm agora acesso ao texto completo da obra monumental do Rabino Stern, que foi publicada em 1991, uma terceira edição revisada e atualizada, intitulada: "First American Jewish Families" (As primeiras famílias judias americanas): 600 Genealogias, 1654-1988. Coleção de Paulo Valadares, Campinas. | The Jews of New Spain (Judeus da Nova Espanha), por Seymour B. Liebman | Professor Liebman investiu seus esforços para descobrir por que, a partir de 1521, os Judeus migraram da Velha para a Nova Espanha. Continuando, o autor prossegue a documentar a persistência da vida judaica defrontando-se com a nova Inquisição espanhola e a repressão, incluindo a forçada conversão e o cancelamento das suas devidas cidadanias. O autor conclui que foi a vitalidade religiosa, cultural e pessoal dos Judeus o fator que os encorajou a valorizar a sua identidade e orgulha-se de insistir neste fato, apesar de que a maioria dos primeiros imigrantes judeus eventualmente se assimilaram na sociedade mexicana. Noble Families Among The Sephardic Jews,(Famílias nobres entre os judeus sefarditas), por Isaac Da Costa, Brewster Bertram, e Roth Cecil. | Este livro fornece informações sobre a genealogia de muitas das famílias Sefarditas mais famosas da Península Ibérica, Inglaterra e Amsterdã. E também documenta a assimilação, a mudança de nomes e a conversão de muitas famílias Sefarditas na Espanha, Inglaterra e Holanda. Há uma larga seção sobre a genealogia dos membros das famílias CAPADOSE e SILVA na Espanha e em Portugal. Esta referência também inclui tabelas genealógicas e uma tradução da obra de Da Costa de 1850 chamada "Israel e os gentis", com capítulos escritos por Bertram Brewster sobre a conversão ao cristianismo de Capadose e sobre a sua história Judaica, escrito por Cecil Roth. Distintos portadores judeus de nome Sousa e suas variações incluem: • Luis de Souza (1892-1954), Capitão português • Ernest de Souza (1933-2000) judeu jamaicano líder espiritual Por volta do século XII, sobrenomes começaram a se tornar comuns na Península Ibérica. Na Espanha, onde a influência de árabes e judeus foi significativa, esses novos nomes mantiveram a sua antiga estrutura original, assijm que muitos dos sobrenomes judeus foram derivados do hebraico. Outros estavam diretamente relacionados com localizações geográficas e foram adquiridos devido à peregrinação forçada que foi causada pelo exílio e pela perseguição. Outros sobrenomes foram resultados da conversão, quando a família aceitou o nome de seu patrocinador cristão. Em muitos casos, os judeus-lusos criaram sobrenomes de pura origem ibérica / cristã. Muitos nomes foram alterados no curso da migração de país para país. E ainda em outros casos os pseudônimos, ou nomes totalmente novos, foram adotados devido ao medo de perseguição pela Inquisição. Aqui estão algumas localidades onde foram encontrados registros de famílias judias sefarditas ou cristianizadas com este sobrenome: Amsterdam, Netherlands Bordeaux, France Braga, Portugal Brazil, Caria, Portugal Covilha, Portugal Dutch Brazil, Brasil Espirito Santa, Brasil Falmouth, USA Fundao, Portugal Jamaica, Kingston, Jamaica Lisbon, Portugal Montemor-o-Vello, Portugal Nantes, France New York, USA Ouro Preto, Brasil Portugal, Rio de Janeiro, Brasil Spanishtown, Jamaica Um fato interessante sobre este nome é: • Uma comunidade judaica existia em COVILHÃ, Portugal a partir de meados do século XII até 1496-1497. Um rabino, chamado ouvidor, nomeado pelo rabino-chefe da província de Beira Alta, residia em Covilhã. Depois de 1497, Covilhã tornou-se um importante centro de cripto-judeus. Em 1543 um grande auto-de-fé foi realizado em Covilhã aonde muitos judaizantes foram condenados à fogueira. Um grande número de famílias Cripto-judaicas de Covilhã, como os Mendes, De Castro *, Sousa, Pinto *, Seixas, e as famílias * Mesquita, emigraram de Portugal para outros países da Europa Ocidental, a Holanda e a Inglaterra, onde eles voltaram ao judaísmo. Em 1549, o governador do Brasil foi Tomé de Sousa. O embaixador de Portugal em Londres, em 1643, foi Antonio de Sousa.