a bíblia católica e a fé do devoto

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A BÍBLIA CATÓLICA E A FÉ DO DEVOTO
SUMARIO
1. A AUTORIDADE MÁXIMA DA BÍBLIA ............................................................. 2
2. A BÍBLIA CATÓLICA, AS PROMESSAS E AS ROMARIAS, OS DEVOTOS E
A SALVAÇÃO PELAS OBRAS.................................................................................. 3
3. A BÍBLIA E A VIDA APÓS A MORTE ................................................................. 5
4. A BÍBLIA, O USO DA VELA E O PURGATÓRIO ............................................... 7
5. A BÍBLIA E OS VÁRIOS CAMINHOS PARA DEUS........................................... 8
6. A BÍBLIA, A CONVERSÃO E AS CRENÇAS CATÓLICAS............................... 9
7. A BÍBLIA E O USO DE FITINHAS, PATUÁS E AMULETOS DE SORTE...... 11
8. A BÍBLIA E AS DOUTRINAS CATÓLICAS ...................................................... 12
9. A BÍBLIA, PEDRO E A PEDRA FUNDAMENTAL ........................................... 15
10. A BÍBLIA E MARIA, MÃE DE JESUS .............................................................. 16
11. A BÍBLIA CATÓLICA E A VENERAÇÃO AOS SANTOS E PADROEIROS 21
12. A BÍBLIA E A VERDADEIRA OBRA DO ESPIRITO...................................... 26
13. A VERDADE SOBRE A BÍBLIA CATÓLICA .................................................. 28
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1. A AUTORIDADE MÁXIMA DA BÍBLIA
A Bíblia é a Palavra de Deus. Nela encontramos a verdadeira doutrina. “A doutrina de Cristo
excede toda a doutrina dos homens santos.” Analise os fatos com base na Bíblia Ave-Maria.
A Bíblia é o único fundamento da fé
Segundo Thomas à Kempis, da ordem de Santo Agostinho, autor de “A Imitação de Cristo”, “devese buscar a verdade na Escritura Sagrada”. Disse Jesus: “Conhecereis a verdade e a verdade vos
livrará” (Jo 8.32 - Bíblia Ave-Maria).
A Bíblia está acima da tradição da igreja
“A Bíblia pode ser descrita como a forma material da revelação divina especial”. “Portanto, não
crer em qualquer palavra da Escritura é não crer em Deus.” Veja o perigo da tradição:
“Deixando o mandamento de Deus, vos apegais à tradição. E Jesus acrescentou: na realidade,
invalidais o mandamento de Deus para estabelecer a vossa tradição” (Mc 7.8-9 - Ave-Maria).
A Bíblia é superior à fé passada pelos pais
Como saber se o ensino dos pais confere com a Escritura, já que a maioria repassa o que recebeu
pela tradição sem, contudo, jamais ter lido a Bíblia? Avalie sua fé. A mulher samaritana cria nessa
devoção à tradição familiar. Mas, quando Jesus a encontrou no poço de Jacó, disse a ela:
“Vós adorais o que não conheceis... Deus é espírito, e os seus adoradores devem adorá-lo em
Espírito e em verdade” (Jo 4.22, 24 - Ave-Maria).
Conclusão: uma pessoa pode ser fiel na religião dos pais e estar fora do caminho da salvação, sem
conhecer a Deus.
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2. A BÍBLIA CATÓLICA, AS PROMESSAS E AS ROMARIAS, OS
DEVOTOS E A SALVAÇÃO PELAS OBRAS
O devoto procura fazer a vontade de Deus, em amor a sua fé, da maneira que foi ensinado. As
grandes romarias feitas a Aparecida do Norte e ao Juazeiro do Norte é uma evidência dessa
dedicação. Contudo, por mais sincera que seja esta fé deve ser examinada à luz da Bíblia. “A
autoridade da Escritura não depende do testemunho de qualquer homem ou Igreja, mas depende
somente de Deus, que é seu autor” (2Tm 2.16). Veja como o próprio Tomas à Kempis comenta João
14.6:
“Sem o caminho, não há ida, sem a verdade, não há saber, sem vida, não há viver.”
A Bíblia e a devoção sincera
A Bíblia aponta o caso de devotos que foram ensinados que “fazer o bem sem olhar a quem”, salva.
Contudo, o conhecimento da Escritura lhes revelou que “Deus não nos salva por sermos bons, mas
nos torna bons por ter-nos salvo” e que “Jesus morreu pelos pecadores indignos, sem nenhum
atrativo nem mérito.” Pois, “o que levou Deus agir em nosso favor não foi algo em nós (algum
próprio mérito) mas, algo Nele mesmo (Seu próprio favor que não merecíamos)”.
O caso de Cornélio, o devoto que buscava ser salvo pelas obras
A Bíblia fala de Cornélio (At 10.2): “Ele era religioso com toda sua casa, fazia esmolas e orava a
Deus”. Pedro, porém, mostrou-lhe o único meio de ser perdoado e salvo. Veja:
"Deus ungiu a Jesus de Nazaré. Os que nele crêem, recebem o perdão dos pecados por meio do
seu nome” (At 10.38-43; Bíblia Ave-Maria).
“A graça, porém, retorna tudo a Deus, de quem originalmente fluiu. Não atribui bem nenhum a si”.
O homem que buscava ser salvo pela sua religião
Nicodemos era um homem muito religioso e temente a Deus. Ele era uma espécie de padre.
Contudo, Jesus lhe diz:
“Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus”
(Jo 3.3; Bíblia Ave-Maria).
Muitos, no entanto, afirmam que serão salvos por causa da Igreja. Dizem: “eu nasci nesta religião e
morrerei nela.” A igreja existe para servir, mas não serve para salvar.
O homem que buscava ser salvo pelo esforço próprio
No caso de Lc 18.9-14, Jesus conta que o fariseu dizia como muitos, parafraseando: “sou uma boa
pessoa, procuro fazer o bem, nunca roubei e não desejo o mal para ninguém.” Mas, “ele orava de
si para si”, por isso não foi salvo e sim o publicano, que reconheceu que as obras nada valem para
salvar.
O homem que buscava ser salvo pela tradição e mandamentos
Paulo era um devoto à tradição dos antigos como muitos católicos que guardam com sinceridade a
tradição dos parentes, seguindo novenas, procissão, o batismo e crisma. Paulo também era pagador
de votos (promessas) e desde a infância guardava os mandamentos. Mas, ele diz em At 22 e 23 que
estas práticas de nada valeram para salvá-lo. Foi preciso encontrar-se com o Salvador. Veja o que
ele diz:
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“A Lei não justifica ninguém diante de Deus.” “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e
isto não vem de vós, é dom de Deus. Não de obras, para que ninguém se glorie.” “Eu não me
envergonho do Evangelho, pois ele é a forca salvadora de Deus para todo aquele que crê” (Gl
3.10-11; Ef 2.8-9; Rm 1.16-CNBB).
Somos salvos para praticar boas obras, mas não fomos salvos porque praticamos boas obras. Só
Jesus salva.
O homem que foi salvo por Jesus
Jesus deu-lhe garantia da salvação, quando afirmou: “Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso” (Lc
23.39-43). Que bem ele praticou? Nenhum! Ao contrário, ele admitiu que merecia estar ali. Disse:
“recebemos o que merecemos pelos nossos crimes.” Ele merecia o inferno. mas foi para o paraíso!
Por que? “Deus é o autor da reconciliação e Cristo é seu agente.” “A solução vem do lado de Deus,
não do nosso.” “Na cruz nossos pecados foram julgados. O pecado sendo julgado e a justiça de
Deus satisfeita, a porta do perdão e da salvação foi aberta.”.
Quem pode ser salvo?
Por que o ladrão foi salvo? É simples, o seu pecado foi perdoado sem que tenha merecido. “Deus
demonstra o seu amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, quando éramos ainda
pecadores” (Rm 5.8). Assim é o grande amor de Deus: quando nos arrependemos, Ele decide
graciosamente esquecer que pecamos. É por isso que a Bíblia diz:
“Não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo a sua misericórdia, Ele nos
salvou” (Tt 3.5).
“O salário do pecado é a morte, enquanto o dom de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus. E
são justificados (tornados justos) gratuitamente por sua graça” (Rm 6.23-24; Bíblia AveMaria).
“A fé é simplesmente as mãos vazias com as quais você aceita a dádiva de Deus.” “Em Deus não
existe fome a ser satisfeita, apenas fartura que deseja doar”. Se você acreditar que o bem que você
faz pode salvá-lo, então de nada valeu a morte de Jesus. Neste caso, você estará rejeitando a dádiva
de Deus, dizendo que você pode fazer melhor que Jesus. “Eu não poderia pagar um milésimo do
preço que Deus já pagou”. Por isso, “acredito que os perdidos são, de certa forma, rebeldes bemsucedidos até o fim; que as portas do inferno são fechadas por dentro.”.
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3. A BÍBLIA E A VIDA APÓS A MORTE
Se você morresse hoje, para onde iria? O que tem depois da morte? Podemos nos comunicar com os
mortos? Há uma nova chance após a morte? Os mortos necessitam de oração? Veja o que Jesus
revela em Lc 16.19-24, 26-29, 31.
19 Havia um homem rico que se vestia de púrpura e linho fino...
20 Um pobre chamado Lázaro jazia a sua porta, coberto de úlceras.
21 Desejava saciar-se do que caía da mesa do rico... E até os cães vinham lamber-lhe as úlceras (O nome
Lázaro significa: Deus é meu salvador).
22 Aconteceu que o pobre morreu e foi levado pelos anjos ao seio de Abraão. Morreu também o rico e foi
sepultado.
23 No inferno, em meio a tormentos, levantou os olhos e viu ao longe Abraão e a Lázaro em seu seio (Jesus
coloca o inferno depois da morte e não aqui neste mundo como se afirma. O inferno é descrito como o
lugar onde o fogo nunca se apaga, o verme nunca morre (Mc 9.43-50).
24 Então chamou-o: Pai Abraão... manda que Lázaro molhe a ponta do dedo para me refrescar a língua, pois
estou torturado nesta chama...
26 Entre vós e nós existe um grande abismo, de modo que aqueles que quiserem passar daqui para junto de
vós não o podem, nem tampouco atravessar os de lá até nós (Após a morte não existe mais chance de
salvação).
27 Ele replicou: Pai eu te suplico: envia então Lázaro até a casa de meu pai,
28 pois tenho cinco irmãos: que ele os advirta, para que não venham eles também para este lugar de
tormento.
29 Abraão, porém, respondeu: Eles têm Moisés e os Profetas: que os ouçam.
31 Mas Abraão lhe disse: Se não escutam nem Moisés nem os Profetas, mesmo que alguém ressuscite dos
mortos, não se converteram. “Ao homem está ordenado morrer uma só vez vindo depois disso o juízo” (Hb
9.27).
Aqui Jesus mostra que não existe qualquer possibilidade de haver comunicação entre vivos e mortos,
muito menos de haver reencarnação ou terapia de vidas passadas (Dt 18.10-12; Ec 9.5-6; 2Sm 12.16-23).
Não existe reencarnação
1. Ao homem está ordenado morrer apenas uma vez, vindo depois o juízo. Além disso, só há 2
lugares após a morte. Quem morre não retoma à vida (Ec 9.4-5; Hb 9.27; Mt 7.13-14).
2. A Bíblia só fala em ressurreição (1Co 15; Jo 11.25 e 26).
Para onde você irá depois da Morte?
Vida com Cristo
Arrependimento
Vida sem Cristo
Morte
Você tem certeza da salvação eterna?
Salvação
Abismo de Separação
Inferno Eterno
A Bíblia católica e a missa de sétimo dia
A missa de sétimo-dia é herdada de crenças pagãs. Acreditava-se que a alma faria uma longa
jornada, precisando, assim, de ajuda extra para a viagem. A parábola do Rico e Lázaro mostra que
após a morte não há uma segunda chance. Então, para que serve a missa de sétimo dia? Ela sugere
uma atitude cômoda diante do pecado: posso fazer o que quiser porque alguém fará uma missa por
mim! Veja o que a Bíblia Católica diz:
“Enquanto o homem permanece entre os vivos há esperança... Os mortos não sabem mais
nada; não têm mais parte no que se faz debaixo do sol”, nesta vida (Ec 9.4; Bíblia Ave-Maria).
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O Batismo de crianças e a salvação (Mau-olhado, quebrante)
Acredita-se que se a criança morrer sem se batizar, irá para o limbo e “ficará numa sombra eterna”,
sendo considerada pagã. A Bíblia, contudo, revela a salvação pela fé, em Jesus como o único
Senhor e Salvador, seguida de arrependimento. O batismo trata do ato de obediência que expressará
essa fé, a morte para a vida sem Cristo e o renascimento para uma nova vida. Acredite: “Quem crer
e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado” (Mc 16.15).
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4. A BÍBLIA, O USO DA VELA E O PURGATÓRIO
Além de estar ligada ao culto, a elementos da natureza e a ancestrais (finados), como uma prática
pagã, na antiguidade a vela era utilizada para cultuar divindades condenadas na Bíblia.
“Disse Jesus: quem me segue não caminha nas trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8.12 CNBB).
Por que precisamos acender velas para os santos ou para os falecidos? Tal necessidade sugere, na
verdade, que eles estão nas trevas. Pense: Se estivessem com Deus, não precisariam da vela, pois o
próprio Deus lhes serviria de luz. Mas se precisam das velas, o que significa então? Se eles não
estão com Deus. Afinal de contas, com quem estão?
Não existe purgatório
Segundo o Catecismo Católico, foi a Igreja mesma que formulou a doutrina do purgatório no
Concílio de Florença (1439) e de Trento (1549-1563). Ela não existia na Igreja Primitiva. O
historiador Jacques Le Goff diz que trata do além inventado pela Igreja para “a remissão de certos
pecados, após a morte, iniciado com as orações pelos mortos e atos a favor dos defuntos.”.
A Bíblia Católica e contra o purgatório
Para o Catecismo, se você não for purificado por completo, mesmo salvo e após a morte, sofrerá até
que possa entrar no céu. Isso vem dos gregos e não da Bíblia. Acreditava-se num lugar subterrâneo
onde a pessoa é castigada antes da salvação.
“Portanto, não existe mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1).
Pense: Seja somos purificados pelo sangue de Jesus de todo pecado, de que serve essa doutrina?
(1Jo 1.7)
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5. A BÍBLIA E OS VÁRIOS CAMINHOS PARA DEUS
Analise com base na Bíblia as várias crenças sobre a salvação.
Dizem que o inferno é aqui porque aqui se faz e aqui se paga
Pense: inferno com sorvete, Bíblia, servos de Deus?! Veja Hb 9.27:
A Bíblia diz: “Como está determinado que os homens morram uma só vez, e logo em seguida vem o
juízo”. O inferno situa-se após a morte!
Dizem que Deus é amor, por isso não condena ninguém ao inferno
É o pecado que te condena, não Deus. Veja Jo 3.17-18:
A Bíblia diz: “Quem Nele crê não e condenado, mas quem não crê já está condenado; porquanto
não crê no nome do Filho único de Deus”.
Há dois tipos de pessoas: os que dizem a Deus ‘Seja feita a Tua vontade’, e aqueles a quem Deus
diz: ‘A tua vontade seja feita’. “Deus não envia pessoas para o inferno, apenas honra a escolha que
fazem.”
Dizem que toda religião é boa, o que vale é a intenção
De que vale ter boa intenção, mas estar no caminho errado?
A Bíblia diz: “Há caminho que para o homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte” (Pv
14.12).
Dizem que ninguém pode ter certeza da salvação. Só Deus sabe!
A Bíblia diz: “Quem tem o Filho, tem a vida; quem não tem o Filho, não tem a vida” (1Jo 5.12).
Dizem que há vários caminhos para Deus
Disse Jesus: “Eu sou o (único) Caminho... Ninguém vem ao Pai, a não ser por mim” (Jo 14.6).
Dizem que todo mundo é filho de Deus
A Bíblia diz: “A todos que o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se
tornarem filhos de Deus” (Jo 1.12).
Dizem: quero viver a vida. Mais para frente eu me arrependo
A Bíblia diz: “Por todas estas coisas te trará Deus a juízo” (Ec 11.9).
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6. A BÍBLIA, A CONVERSÃO E AS CRENÇAS CATÓLICAS
Jesus é o único caminho para Deus (Jo 14.6).
“O verdadeiro cristão é aquele que, através do arrependimento e da fé em Jesus Cristo, aceita-o
como seu Salvador e Senhor pessoal.” A partir daí se inicia uma vida diferente dos demais. O
cristão “considera este mundo apenas uma porta de entrada para algo que é muito mais vasto, para
algo que é eterno. Toda sua perspectiva difere da do incrédulo.”.
Uma nova vida em Cristo
Ore para que Jesus seja o Senhor da sua vida. Ele “foi exaltado acima de todos os outros deuses e
senhores, quer reais, quer imaginários.” Veja o que lhe ocorrerá conforme Efésios 1:
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Abençoado (v.3);
Santificado (v.4);
Filho e herdeiro (v. 5, 11);
Salvo (v. 7);
Morada do Espírito Santo (v. 13);
Propriedade de Deus (v. 14).
“Portanto, se alguém está em Cristo, é criatura nova. O que era antigo passou, agora
tudo é novo” (2Cor 5.17; tradução CNBB).
Aceite a Jesus agora mesmo em oração
Receba Jesus como o Senhor da sua vida. Ore da seguinte forma:
“O Deus, sê misericordioso comigo que sou pecador e faz-me conhecer e crer em Jesus
Cristo; pois vejo que, se Ele não tivesse sido reto ou eu não tivesse fé em sua retidão, eu
estaria completamente abandonado.” Senhor salva-me por tua graça e misericórdia.
Amém.
A necessidade de conversão
“A salvação significa libertação do pecado.”
“Mas se não vos converterdes, todos perecereis” (Lc 13.3).
“A Escritura, invariavelmente, trata-nos como agentes responsáveis. Coloca sobre nós a necessidade
de escolher entre a vida e o bem, a morte e o mal.”.
A Bíblia e os vícios e a bebida alcoólica
Pense: o Espírito Santo aprovaria vícios que destroem o corpo, que é o templo em que habita?
“Se alguém destruir o templo de Deus (corpo), Deus o destruirá, pois o templo de Deus é santo,
e esse sois vós” (1Cor 3.17 - CNBB).
A Bíblia associa a bebida à insensatez e os que se dão a ela não herdarão o Reino de Deus (Is 5.22,
24; Gl 5.19-21).
A Bíblia e os signos (horóscopo)
A Astrologia é um ramo do esoterismo oculto junto à alquimia e a magia. Sua origem passa pela
Babilônia, Grécia, índia e China. Há registros de horóscopos traçados na Grécia já em 2154 a.C.
Veja o que Deus pensa:
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1. A Astrologia induz as pessoas a consultarem objetos mortos, como astros e planetas, em lugar do Deus
vivo. Por isso, ela traz iminente juízo de Deus sobre aquele que a consulta (At 7.42-43).
2. Os que praticam a astrologia “serão como restolho, o fogo os queimará”. Terão um triste fim (Is 47.1314; Jr 8.2).
A Bíblia e o sinal da cruz
Em que lugar da Bíblia você encontra o sinal da cruz? “Sua origem está ligada a um ritual egípcio
de mistério chamado Tau”. Para muitos este sinal traz proteção. Mas, será que Deus não é suficiente
para protegê-lo? Que poder tem a cruz, em si mesma? O sangue de Jesus sim, esse tem poder! (1Jo
1.7)
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7. A BÍBLIA E O USO DE FITINHAS, PATUÁS E AMULETOS DE SORTE
Veja o que a Bíblia católica Ave-Maria diz sobre este assunto:
“Ai daquelas que costuram faixas (fitinhas-patuás) mágicas para todos os pulsos. Arrancá-la-ei
de sobre os vossos braços e soltarei as almas que seduziste como pássaro!” (Ez 13.18-20).
O uso de simpatias, elefante branco, etc.
Essas crendices vêm do animismo e de ritualismos de feitiçarias, onde se acredita que há objetos
que têm mana, energia comunicada por espíritos. Dt 18.9-12 diz que Deus abomina tais práticas.
A Bíblia e o crucifixo
“O crucifixo surgiu no século XI”. Acredita-se que ele seja a imagem de Deus. Contudo a Bíblia diz
em Gn 1.26-27 que nós somos a imagem divina. Na verdade, em Gl 3.13 o crucificado simboliza
maldição. Pense: Se Jesus ressuscitou, por que conservá-lo, morto, na Cruz? Qual sua conclusão de
Dt 7.26?
A Bíblia e as pirâmides
Acredita-se que as réplicas das pirâmides do Egito, construídas em 2690 a.C. sejam captadoras de
energia. Absurdo!
Pense: Você moraria num cemitério?! Teria um caixão como objeto decorativo em sua sala? O que é a
pirâmide, senão um sarcófago? Leia Ez 20.7; Is 19.3, Dt 5.26 e veja o que Deus pensa sobre isso.
A Bíblia e o uso da água benta
Atribui-se o uso da água benta a Alexandre I (108-177 d.C.). Crê-se que ela tem o poder de expulsar
demônios, etc. Pense: se a mosca cair na água benta, a água fica contaminada ou a mosca
santificada? (debatido em Concílio). Por que usar água benta, se Jesus nos dá a água viva? (Jo
7.37-58).
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8. A BÍBLIA E AS DOUTRINAS CATÓLICAS
“A graça barata é inimiga mortal da Igreja. A nossa luta trava-se hoje em tomo da graça preciosa.”
Jesus nos chama para a graça preciosa, porque chama ao discipulado. “É preciosa por condenar o
pecado, e é graça por justificar o pecador”. Este é o coração do Evangelho: ter uma nova vida,
transformada.
Uma nova vida de obediência à Palavra
“A verdadeira fé se baseia em conteúdo. O chamado à fé cristã baseia-se nas promessas
proposicionais de Deus: ou cremos Nele, ou chamamos Deus de mentiroso.” Pratique a Palavra:
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PRATICANDO A PALAVRA (Mt 7.24-27);
Ler (Dt 17.19);
Ouvir (Rm 10.17);
Meditar (Js 1.8);
Pregar (Mc 16.15);
Memorizar (Dt 11.18);
Estudar (2Tm 2.15).
“As minhas ovelhas escutam a minha vós, eu as conheço e elas me seguem. Eu lhes dou a
vida eterna. Por isso, elas nunca se perderão e ninguém vai arrancá-las da minha mão” (Jo
10.27-28-CNBB).
A Bíblia e a tradição da igreja
A história mostra que em 1546 a Igreja Católica colocou a tradição eclesiástica em pé de igualdade
com as Escrituras. Por diversos fatores, dificultou-se a livre leitura da Bíblia. Muitos ficaram sem
conhecer a Palavra de Deus por séculos. Deste modo, milhares de pessoas nasceram, viveram e
morreram mergulhadas na superstição, sem terem conhecido o plano de salvação. Jesus condena
duramente tal atitude (Mt 15.3 e Mc 7.3-13). Todos devem ler a Bíblia (Dt 17.19).
A oração deve ser feita somente em nome de Jesus
“Faz parte da vocação do cristão crer na doutrina certa, na doutrina verdadeira, na doutrina da
Escritura.”
Disse Jesus: “E o que pedirdes em meu nome, eu o farei, afim de que o Pai seja glorificado
no Filho. Se pedirdes algo em meu nome, eu o farei” (Jo 14.13-14)
A Bíblia católica, o rozário, as rezas, os terços e as novenas
“Composto de 165 contas, o rosário surgiu em 1090 com Pedro, o Eremita. Até as mudanças, era
composto de três terços. Enquanto o Pai Nosso era repetido 15 vezes, rezavam-se 150 ave-Marias.
Recorre-se, pois, 10 vezes mais a Maria que a Deus e, contrariando a Bíblia, não se utiliza o nome
de Jesus uma só vez”. O que você pensa sobre isso de acordo com Mateus 6.7. Jesus e as pessoas da
Bíblia nunca fizeram a mesma duas vezes. Confira outras orações de Jesus em Jo 17, 11.41-42.
Disse Jesus: “Nas vossas orações não useis de vãs repetições como os gentios, porque imaginam que é
pelo palavreado excessivo que serão ouvidos” (Mt 6.7 - BÍBLIA DE JERUSALÉM).
A Bíblia católica e a missa
A missa foi instituída em 394 d.C. no lugar do culto cristão. A sua finalidade é a repetição do
sacrifício de Jesus na cruz, de modo incruento (sem derramar sangue). Leia Hb 9.22-28 e 10.8-14 e
descubra o que a Bíblia pensa dessa repetição.
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“Cristo ofereceu pelos pecados um único sacrifício e logo em seguida tomou lugar para
sempre à direita de Deus.” (Hb 10.12 - Bíblia Ave-Maria).
A Bíblia e a oração do Pai Nosso
Jesus ensinou “o Pai Nosso” para servir de modelo, para que você saiba que o relacionamento com
Deus é pessoal. A oração deve ser feita em nome de Jesus, pois Ele é o único que morreu pelos
nossos pecados e ressuscitou.
“Ninguém subiu ao céu, senão aquele que desceu do céu, o Filho do homem, que está no
céu.” “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras; foi sepultado, e ressurgiu
ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (Jo 3.13, 1Co 15.3-4, Bíblia Ave-Maria).
A Bíblia, a oração e a confissão
De acordo com o historiador Jacques Le Goff, “a Igreja instaurou no século XIII o processo
inquisitório, confiando a juízes especiais a tarefa de obterem a confissão dos acusados. Esta procura
de confissão, aliada à decisão do IV Concílio de Latrão, em 1215, tornou obrigatória para todos os
fiéis uma confissão privada a um padre.” Por sentir-se ameaçada, “recorreu a meios moralmente
inaceitáveis” De acordo com a história, portanto, a confissão trata-se inicialmente de uma forma
criada pela Igreja para obter informações sobre a vida do devoto, previnindo-se caso este se tornasse
uma ameaça.
Pense: por que seria necessário o padre, um pecador como eu, “rogar” ao Pai por mim, se Jesus
já é suficiente? (1Jo 1.9; 2.1-2)
A Bíblia e a eucaristia
Na missa só o padre toma vinho. Por que, se o próprio Senhor Jesus deu a ordenança para todos
participarem dos dois elementos da ceia? Pense: o que Jesus quis dizer quanto falou: “bebei dele
todos” (Mt 26.27-29).
"Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo bebei dele todos." (Mt 26.27 Bíblia Ave-Maria).
A hóstia, o corpo e o sangue de Cristo
“O Didaquê”, datado do séc. I/II d.C. Ed. Paulus, mostra que os cristãos primitivos não usavam a
hóstia, mas o pão como manda Jesus. Acredita-se que a hóstia se transforma no corpo de Cristo.
Pense: por acaso o Deus vivo poderia se tornar coisa inanimada para ser ingerida? Usa-se para
embasar essa doutrina a afirmação de Jesus: “este é o meu corpo, comei dele todos”. Mas, Jesus
também disse que era a porta e nem por isso tem fechadura! Trata-se apenas de uma comparação,
uma figura de linguagem! Tal crença que atribui alma às coisas foi estabelecida em 1200 d.C. Ela
veio de práticas egípcias e do animismo (ânima-alma). A Bíblia declara que a ceia é feita em
memória da morte do Senhor (1Co 11.24-25).
A extrema-unção
A Bíblia fala para ungir vivos, jamais os mortos. No funeral deve-se consolar os vivos e não orar
pelo defunto. O corpo do falecido se tornará pó e não tem mais valor algum para a salvação da alma
(Tg 5). Leia o que a Bíblia revela sobre isto em Ec 9.4-5; 2Sm 12.22-23; Lc 16.19-31; Dt 18.9-12.
O batismo, primeira comunhão e crisma
A crisma provém da crença antiga que ensinava a salvação pelo batismo infantil, confirmado mais
tarde num ritual à Rainha do Céu (Jr 44.16-23). “Batizamo-nos porque somos salvos e não nos
batizamos para sermos salvos” (Mt 28.19). O batismo é uma ordenança que se segue à fé e ao
arrependimento (Mt 3.1-11; At 2.38; Cl 2.12; Rm 6.4).
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Abstinência de alimentos em dia santo
“Não entendeis que tudo o que entra pela boca vai para o ventre e sai para a fossa? Mas o
que sai da boca procede do coração e é isto que torna o homem impuro.” (Mt 15.17-20).
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9. A BÍBLIA, PEDRO E A PEDRA FUNDAMENTAL
Infelizmente, a história mostra que o papado foi criado com fins políticos. O primeiro Papa foi Leão
I (440-461 d.C.) e não Pedro. Não há esta designação na Bíblia (Ef 4.11).
Jesus é o cabeça e a Pedra fundamental da Igreja
Usa-se Mt 16.16-19 para afirmar-se que Pedro foi o primeiro Papa. De fato, o termo usado aqui por
Jesus para Pedro é pedra. Contudo, a palavra no grego é “petrós”. Jesus empregou-a com o sentido
de “pedrinha”. Já para a palavra pedra, da frase sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, Jesus
usou o termo grego “petras” para designar rocha (grande pedra). Conclusão: Pedro não passa de
uma pequena parte da edificação. Ele mesmo escreve em 1Pd 2.4-10 que Jesus é a Pedra de
Esquina, e que ele, o próprio Pedro, com a Igreja, são as pedrinhas que compõem o edifício de
Deus. Jesus, sim, tem a chave do céu (Ap 3.7-8; Ef 5.23).
Pedro era apenas um presbítero da Igreja (1Pd 5.1-4)
Pedro era apenas uma das colunas da Igreja (Gl 2.9) e era casado (Mc 1.29-30; Mt 23,9). Além
disso, nunca permitiu que se ajoelhassem diante dele. Então, por que o papa permite. (At 10.25-26,
Ap 19.10, Fl 2.5-11).
Você tem a foto do papa em casa?
O papa é devotado pelos fiéis e tem grande importância na Igreja católica. Em 1870 foi aprovada a
infalibilidade papal, com Pio IX. Segundo ela o papa não falha. Mas veja o que a Bíblia diz: “Não há
homem algum que não peque” (1Rs 8.46). Alguns papas do passado comprovaram que o papa também
precisa da graça de Jesus como nós. Vejam alguns desses exemplos: O papa Eugênio IV (1431-1447)
condenou Joana D'Arc (1412-1431) à fogueira como bruxa e o Papa Benedito XV, em 1920, declarou-a
santa. O papa Estevão VII, 896, mandou desenterrar o cadáver do papa anterior para julgá-lo. Do papa
Inocêncio VIII contava-se ter tido 8 filhos ilegítimos. Savonarola foi enforcado por denunciar as
imoralidades do papa Alexandre VI, 1492-1503, e John Huss, queimado por ser contra o purgatório.
16
10. A BÍBLIA E MARIA, MÃE DE JESUS
Maria tem uma posição muito especial na Bíblia. Ela foi usada por Deus para dar à luz o Salvador.
Por estar desposada com José, da linhagem de Davi, ela achou graça diante de Deus em sua vida de
obediência. “Em sua humildade como serva, todos a chamarão de bem-aventurada” (Lc 1.46-50).
I - A primeira grande revelação da Bíblia sobre Maria e o senhorio de Jesus
A Bíblia apresenta Maria como aquela que reconhece que “No verdadeiro sentido cristianismo é
Cristo. Ele é o centro de tudo”, e não ela. “A mensagem de Jesus é que, na sua própria pessoa e
missão, Deus invadiu a história e triunfou sobre o mal.”.
Em defesa de Maria
Veja o que Maria ordenou nas bodas de Caná da Galiléia: “Fazei tudo o que ele (Jesus) vos disser”
(Jo 2,4; Bíblia de Jerusalém). Quem considera Maria, deve seguir a Palavra de Jesus! Analise e veja
se você segue os dois grandes ensinos de Jesus:
1. Você adora ou presta culto a mais alguém além de Deus?
Jesus disse para não cultuar a mais ninguém a não ser Deus!
Disse Jesus: “Ao Senhor teu Deus adorarás e só a Ele prestarás culto” (Mt 4.10; Bíblia de
Jerusalém).
2. Você possui outro mediador além de Jesus?
Jesus disse em Jo 14.6 que não há outro mediador além dele!
Disse Jesus: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por
mim” (Jo 14.6; Bíblia de Jerusalém).
“Ele foi personagem histórico possuindo duas naturezas. Ele é Deus feito homem”. A Maria da
Bíblia o exalta como Senhor.
Quem é Jesus?
Por que Maria disse: fazei tudo quanto Ele (Jesus) vos disser? Maria era submissa à palavra de
Deus. Ao visitá-la o anjo trouxe a grande revelação sobre a identidade de Jesus: Ele é o único
Salvador e Senhor. À luz dessa revelação, analise sua fé:
1. Você crê em outro intercessor diante de Deus além de Jesus?
O anjo mostra Jesus como único intercessor por ser o Salvador:
“E tu o chamarás com o nome de Jesus, pois ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt
1.21).
Pare e Pense
Se Maria reconhece sua necessidade de salvação ao declarar: Meu espírito se alegra em Deus, meu
Salvador (Lc 1.47), como ela poderia rogar por pecadores, de acordo com a reza da Ave-Maria?
2. Você se ajoelha diante de mais alguém além de Jesus?
Por ser o Senhor, Jesus o é único diante do qual nos ajoelhamos.
“Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo... O seu reinado não terá fim" (Lc 1.3233).
17
Auto-análise
Jesus é o único Senhor. Você se ajoelha diante de Maria, da foto do papa ou de padroeiros? Leia o
que a Bíblia diz:
“Ao nome de Jesus se dobre, todo joelho e toda língua confesse: Jesus é o Senhor” (Fl 2.10-11;
Bíblia de Jerusalém).
“Cristo é designado expressamente como Rei dos reis com o título Kurios (Senhor), que sublinha
antes sua soberania sobre o universo, sobre a criação inteira, visível e invisível.”
II - A segunda grande revelação da Bíblia sobre Maria como santíssima e imaculada
O culto a Maria foi organizado em 381 e a assunção tornou-se artigo de fé em 1950. Maria recebeu
o título de mãe de Deus no 3º Concílio, em 431 d.C. A doutrina de que ela foi concebida sem
“qualquer mancha de pecado original” foi criada pelo papa Pio IX em 1854. O Vaticano declarou-a
“imune de qualquer mancha de pecado”. Contudo, a Bíblia católica diz:
“Não há homem que não peque” (1Rs 8.46). “Todos pecaram e estão privados da glória de
Deus” (Rm 3.23). “Como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a
morte, assim a morte passou a todo o gênero humano, porque todos pecaram” (Rm 5.12;
Bíblia Ave-Maria).
Apenas Jesus não cometeu pecado algum (Hb 9.28).
Em Lc 1.46-47 Maria declarou-se pecadora como qualquer outra pessoa. Ao apresentar Jesus no
templo, ela mesma se incluiu no sacrifício de um par de rolas pelo seu pecado. Veja Lc 2.22-24 com
Lv 12.1-8. Na verdade, Maria era piedosa.
III - A terceira grande revelação da Bíblia sobre Maria como a mãe da Igreja
Apesar de ser digna de grande respeito, Maria foi tratada por Jesus como uma mulher normal e não
como a mãe da Igreja. Jesus chamou-a de mulher (Jo 2.4) como fez com a samaritana (Jo 4.21) e
com a cananéia (Mt 15.28). A Bíblia de Jerusalém, católica, diz que a frase: mulher, que tenho eu
contigo?, dirigida por Jesus a Maria nas bodas de Caná, foi dita “para mostrar que não desejava
relacionamento algum com ela” naquela hora, e não para atender uma mediação. Pense: por que ela
teria tal honra e João Batista não, se ele foi, para Jesus o maior entre os nascidos de mulher? (Mt
11.11)
IV - A Quarta grande revelação da Bíblia sobre Maria como a mãe de Deus. Tudo por
Jesus, nada sem Maria.
O título de mãe de Deus foi aceito em Calcedônia, 451 a.C. sendo confirmado em 1964 no Concílio
Vaticano II. O Padre Marcelo a chama de mãe de Deus, sem, porém conseguir provar claramente
que esta crença era aceita pelos pais da Igreja ou pela Bíblia.
Pare e Pense
1. Quiseram dar a Maria aposição de mãe de Deus quando chegaram para Jesus e lhe disseram: “bemaventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste.” Mas ele replicou: “Antes bemaventurados os que ouvem a Palavra de Deus e a guardam” (Lc 11.28). Por que Jesus não lhe deu
esta honra?
2. Maria era alguém comum. Ela esqueceu Jesus em Jerusalém (Lc 2.42-46). Pense: sendo mãe de
Deus, como esqueceria o filho, que é o próprio Deus? Ela teria se esquecido de Deus? Inconcebível!
3. Deus não tem mãe. “Ele não tem origem. A palavra origem só se aplica a coisas criadas.” Ele é o Pai
da eternidade. Se fosse verdade, analise: “os irmãos de Jesus também não seriam irmãos de Deus?
Logo, José era padrasto de Deus? E certo que não! A lógica do Altíssimo não é igual a nossa. Jesus
disse que um pai não deve chamar o filho de Senhor (Mt 22.41-46).” Maria contudo o fez, mostrando
ser apenas uma serva e não a mãe de Deus (Lc 1.38, 46).
18
A Ave-Maria cheia de graça
Quando o anjo saudou Maria, disse: salve e não ave (Lc 1.28). O titulo ave era usado para saudar
imperadores. A ave-Maria surgiu no séc. XI e se tornou comum entre os católicos a partir de 1326.
Tratá-la de ave-Maria, portanto, não é bíblico.
“Tudo que não separa o nome de Deus de todo ser real que não exalta o Deus vivo, acima dos
deuses sem vida, com atributos irreais, inventadas por seus criadores humanos, é
desperdício.”
V - A quinta grande revelação da Bíblia sobre Maria como a rainha do céu
O papa Pio XII coroou Maria como a rainha do céu em 1954. Analise com atenção o que Deus disse
da devoção à rainha do céu em tempos passados.
Pare e Pense
“A Palavra que nos falaste em nome de Deus, nós não a quereremos escutar. Cumpriremos, porém,
todas as promessas que fizemos de queimar incenso (velas) à rainha do céu...” “Não tendo o
Senhor podido suportar mais a maldade de vossos atos e abominações, foi nossa terra...
amaldiçoada. Se a calamidade vos adveio, é porque ofereceste incenso deste modo, pecando contra
o Senhor e porque recusaste ouvir a sua voz. Obra de artesão, de mão de ourives, as cores de suas
vestes são o roxo e o vermelho, trabalho de mestres no oficio... Sua estátua é uma mentira, vida ela
não tem. Ídolos são coisas vazias, na hora do acerto de contas, serão destruídos” (Jr 44.16, 17, 22
e 10.9, 14-15). (Bíblia Jerusalém, Ave-Maria e CNBB).
Pense: Se Deus condenou o culto à rainha do céu, no passado, Ele mudaria? Não! As três Bíblias
católicas estariam erradas? A Bíblia é a palavra de Deus! Ao recusá-la, você estará, na verdade,
rejeitando o próprio Deus. Você ficará com a Bíblia ou com a coroação de Maria como rainha do
céu?
Faça Um Balanço
De acordo com Marcelo Duarte, em seu livro “Guia dos Curiosos – Brasil”, no dia 16 de maio de
1968, Rogério M. Oliveira entrou na Basílica de Aparecida e reduziu a imagem da santa em 165
cacos. A artista plástica Maria H. Chartuni, do Museu de Arte de São Paulo, levou dois meses para
restaurá-la. Depois disso colocaram-na numa redoma de vidro à prova de bala. Examine Jz 6.30-31;
Is 44.11-20; Jr 10.3-5; Dt 4.16-17. Tire suas próprias conclusões.
VI - A sexta grande revelação da Bíblia sobre Maria como co-redentora
Apesar de ter sido uma serva fiel do Senhor, Maria foi mãe de Jesus porque José a desposou, por ser
este da descendência de Davi, e não ela (Mt 1.16). Pense: como ela teria sido escolhida apenas por
temer a Deus, se Raabe (pecadora, Mt 1.5) e Bate-Seba (adúltera, Mt 1.6) também eram da
linhagem de Jesus? Maria deu à luz Jesus pela graça, favor imerecido! Por isso denominá-la de coredentora contraria a Bíblia Sagrada. Não há remissão de pecados sem derramamento de sangue
(Hb 9.22) e somente Jesus, sem pecado, verteu seu sangue pelos pecadores. Leia Rm 5.8 e descubra
como é grande o amor de Deus por você.
Jesus e não Maria, ofereceu-se imaculado a Deus (Hb 9.14), cujo sangue como de cordeiro sem
defeito (1Pd 1.19) nos purifica de todo pecado (J Jo 1.7).
VII - A sétima grande revelação da Bíblia sobre Maria como mediadora
Conceder a Maria a função de mediadora implicaria conferir-Ihe atributos que pertencem somente a
Deus. Analise bem: Como ela atenderia a todos ao mesmo tempo, já que ela não é onipresente nem
onisciente (atributos de Deus: onipresente capaz de estar em todos lugares ao mesmo tempo;
onisciente aquele que sabe todas as coisas)? Nem os anjos, nem Satanás possuem tais atributos,
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quanto mais uma mulher na condição de serva, mesmo sendo Maria! Colocá-la nesta posição é
igualá-la a Deus. A Bíblia afirma que Jesus é o único mediador entre Deus e os homens. Veja 1Tm
2.5:
“Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e a humanidade: o homem Cristo Jesus”
(1Tm 2.5-CNBB).
VIII - A oitava grande revelação da Bíblia sobre Maria e suas várias identidades
Maria possui mais de 1025 títulos. É chamada de Sra. de Fátima, Sra. Aparecida, etc. assumindo
assim diversas identidades. A alegação de que isto se dá em decorrência da cultura, não tem base na
Escritura. Contrariando esta idéia, a Bíblia mostra que Deus jamais anulou a identidade de alguém.
Inclusive os anjos, ao se apresentarem em culturas diferentes, mantém o mesmo nome. No caso de
Maria, há mudança não só no nome, como também na forma. Pense: quem age deste modo,
apresentando-se com vários nomes e de diversas formas de acordo com a Bíblia? Descubra lendo
2Cor 11.14.
IX - A nona grande revelação da Bíblia sobre Maria bendita entre as mulheres
Por acaso, Maria teria acesso aos vivos para rogar a Deus por eles? Tal crença envolveria a
mediunidade. Isto é impossível à luz da Bíblia (1Sm 12.22-23)! De acordo com a Bíblia Maria nem
mesmo ressuscitou. Ela ainda aguarda este dia como todos aqueles que morreram em Cristo (1Ts
4.13-18).
“Ninguém subiu ao céu senão aquele que desceu do céu: O Filho do Homem (Jesus)” (Jo
3.13; CNBB).
O anjo Gabriel saudou Maria apenas como a serva do Senhor (Lc 1.28) e após a anunciação ele
apresentou-se apenas a José, o cabeça do lar (Mt 2.13, 19-22). Maria só foi chamada de “bendita
entre as mulheres” por causa de Jesus. Contudo, usam a saudação para tomá-la santíssima.
Entretanto, na Bíblia, o termo bendito é usado 170 vezes para designar as pessoas que temem a
Deus. Somente em Dt 28.1-6 é usado 6 vezes para referir-se àqueles que guardam a Palavra de
Deus.
X - A décima grande revelação da Bíblia sobre a virgem Maria
Registrado pela Biblical Archeology Review, a descoberta do ossuário, 62 d.C. com a inscrição:
Tiago, filho de José, irmão de Jesus, confirma o ensino bíblico de que Maria teve mais filhos (Mt
1.24-25; Mc 3.33). Confira seus nomes em Mt 13.54-56. Jesus foi o primogênito, (primeiro filho Lc 2.7, 1.21-24). Pense: Se Jesus tivesse sido o filho único, Ele seria chamado de unigênito (Jo
3.16). Além disso, não ter mais filhos implicaria em maldição (1Sm 1.1-20).
1. O argumento sobre os primos de Jesus
Afirma-se que quando a Bíblia fala dos irmãos e irmãs de Jesus, está se referindo a graus de
parentesco próximos (primos, tios), porque o hebraico e o aramaico não diferenciam um do outro.
Isso serviria se fosse no A.T. Mas, aqui trata-se do Novo Testamento, escrito em grego, o qual
possui um termo definido para cada grau de parentesco. O grego usa adelfós para irmão, adelfê para
irmã, anepsiós para primo e suggenis ou suggeneês para prima. Está escrito que Jesus tinha adelfós
e adelfês (Mt 13.55-56, Jo 7.1 -10). Conclusão: encontramos os diferentes graus de parentescos
bem especificados no N.T. Em Cl 4.10 Marcos é chamado de primo de Barnabé; em Lc 1.36 Isabel
é referida como a prima de Maria e em Gl 1.19 Tiago é colocado como o irmão (carnal) do Senhor.
2. A irmã de Maria de Nazaré
Para muitos os irmãos de Jesus eram os filhos de uma tia chamada Maria de Cleofas, irmã de sua
mãe (Jo 19.25 - Bíblia de Jerusalém), Mt 27.56 e Mc 15.40 indicam, porém, que a tia de Jesus era
20
Salomé, mulher de Zebedeu. Examine Mt 4.21; 10.2; Mc 1.19; 3.17; 10.35 e Lc 5.10. Estes textos
comprovam que Zebedeu tinha dois filhos, Tiago e João. Constate como a Bíblia difere entre eles e
os irmãos de Jesus em At 1.13-14: diz que Tiago e João foram orar com Pedro, sendo seguidos
pelos irmãos de Jesus. Como poderiam ter acompanhado a si mesmos? Jr 23.36-40
Aqui está a verdadeira doutrina bíblica sobre Maria.
21
11. A BÍBLIA
PADROEIROS
CATÓLICA
E
A
VENERAÇÃO
AOS
SANTOS
E
Acredita-se popularmente que a Igreja Católica Apostólica Romana é a Igreja cristã mais antiga que
existe. Contudo, a história mostra que ela nasceu somente em 325 d.C. com o Concílio de Nicéia,
promovido por Constantino. Ela recebeu este nome somente em 381 com o imperador Teodósio.
Conclusão: a Igreja Católica não é a mais antiga. A Bíblia registra o início da Igreja cristã trezentos
anos antes em Jerusalém, e não em Roma. (1Co 16-19; At 2.37-47)
Revelações de “São João Batista”, “São Pedro”, “São Paulo” e “São João Apóstolo”.
João Batista, Pedro, Paulo e João, canonizados pela Igreja Católica, fazem diversas revelações sobre
a veneração a santos e padroeiros. “Porque a Bíblia é a Palavra de Deus e tem relevância eterna,
devemos escutá-la e obedecê-la”. Avalie sua fé.
I. A revelação de “João Batista” sobre a mediação dos santos
João Batista revela que ao invés de recorrer aos santos, devemos ir direto a Jesus. Os discípulos
foram orientados por ele para que não o procurassem, mas que fossem a Jesus. João recusou a
posição de mediador dada aos santos. Veja:
“Eu não sou o Cristo” “Dele é que eu disse: passou adiante de mim, porque existia antes de
mim... (Jesus) é maior do que eu... É necessário que Ele cresça e eu diminua,” (Jo 1.15, 17, 18,
20, 30, 3.30; CNBB).
Por que dirigir-me ao santo, criatura, quando eu posso ir direto ao Criador? Jesus é o único
mediador entre Deus e nós, porque além de ter sido homem, Ele é Deus. Leia Jo 1.18.
“Porque há um só Deus e há um só mediador entre Deus e a humanidade: o homem Cristo
Jesus” (1Tm 2.5 - CNBB)
A prece feita ao padroeiro
O próprio Jesus disse para irmos diretamente a Ele, sem a ajuda dos santos. Não há razão para a
existência de mediadores.
Disse Jesus: “Vinde a mim vós todos... que eu vos aliviarei” (Mt 11.28) “Em nenhum outro
há salvação, pois não existe debaixo do céu outro nome dado a humanidade pelo qual
devemos ser salvos.” (At 4.12 - CNBB)
Há lógica em ser guardado por anjos, já que são seres espirituais, poderosos, enviados de Deus a
favor dos seus filhos (Sl 34.7; 91.11). Mas, que condições teria o padroeiro de proteger-me, se em
vida também precisou ser protegido?
II - A revelação de “São Pedro” e “São Paulo” sobre a devoção aos santos
Em dias santos e em festas, a imagem do santo é colocada no andor e venerada como guia à frente
da procissão. Quiseram fazer o mesmo com Paulo, por causa dos milagres realizados por Deus
através dele. A própria Bíblia católica (CNBB) relata, no entanto, que Paulo não aceitou, mas,
indignado com tal atitude, severamente os proibiu, dizendo:
“Gente, que estais fazendo? Nós também somos homens mortais como vós, vos estamos
anunciando a Boa-Nova. Abandonai esses ídolos inúteis, para vos converterdes ao Deus vivo,
que fez o céu, a terra, o mar e tudo quanto neles existe.” (At 14.15)
22
“Pedro”, do mesmo modo, consternado por ver Cornélio ajoelhar-se diante dele, disse-lhe:
“Levanta-te, eu também sou apenas um homem” (At 10.25-26 - CNBB), Por que ajoelhar, então,
diante da imagem do próprio São Pedro? Fatalmenmente, eu não cairia em contradição? Estaria fora
da Bíblia.
3. A revelação feita por “São João” a veneração das imagens
O apóstolo João, a quem o povo devota grande veneração, descreve como ele errou e foi duramente
corrigido por ter-se ajoelhado diante de um anjo. Mesmo sendo uma atitude de devoção sincera, o
anjo lhe disse com repulsa:
“Não faças isso! Eu sou servo como tu e como os teus irmãos, A Deus é que deves adorar.”
(Apocalipse 19.10 - CNBB).
Analise: Muitos justificam a veneração dizendo que não se trata de adoração. Contudo, o anjo
mostra que para Deus as duas são a mesma coisa. Originalmente, entre os gregos, adorar significava
“beijar”, dobrar os joelhos ou prostrar-se.
Você Sabia?
O próprio Satanás pediu para Jesus prostrar-se diante dele, pois entendia que, em si, este ato
consistia em adoração. Mostrando os reinos da terra, disse ele a Jesus: “eu te darei tudo isso, se
caíres de joelhos para me adorares” (Mt 4.9; CNBB). É bom lembrar que ele se tomou demônio por
que queria tirar a glória devida somente a Deus (Is 14.13-14). Leia 1Cor 10.19-20.
O caso das fotografias e a veneração dos santos
Outros relacionam a imagem ao uso da fotografia de um ente querido que já morreu ou à estátua de
alguém que teve uma vida inspirativa, como por exemplo Tiradentes, Você já viu alguém fazer o
sinal da cruz em frente à foto do falecido ou ajoelhar-se diante de Tiradentes? Neste ponto, Deus
condena o uso de figuras de homens com tal objetivo (Dt 4.16).
A Bíblia e os santos católicos
A palavra qãdhôsh no Antigo Testamento e Hagios no novo, usadas para santo, significa separado.
Esta designação é dada a todos que fazem parte da Igreja. Era através dela que Paulo identificava os
cristãos de modo geral no inicio de suas cartas. Leia Rm 16.2; 1Cor 1.2; 6.1-2; Ef 3.8; Fl 4.21. Para
a Bíblia, por conseguinte, todos que se convertem a Cristo são santos.
De onde vieram os santos católicos?
Para alguns, Ulbanco (bispo de Augsburgo) foi o primeiro santo canonizado em 933 d.C. já para
outros foi Leão III, em 804. Essa era uma prática da mitologia grega e romana, sob o nome de
Apoteose, com o fim de escolher deuses menores, humanos, que seriam seus mediadores (1Tm 2.5).
Tal prática nada tem a ver com a Bíblia. Além de muitos dos santos serem apenas lenda, outros
possuem reputação duvidosa. Veja:
Você Sabia?
Segundo o ex-padre Dr. Aníbal P. dos Reis, Pe. Anchieta, beatificado por João Paulo II em 1980,
tido como santo, foi o carrasco responsável pelo enforcamento do Pr. Jean Jacques Le Balleur, o
João Bollés, em 1567, no Rio de Janeiro, além de ser acusado de esmagar mamelucos, escravizar
índios brasileiros, de espoliações. Pense: Você rezaria a alguém assim?
Pare e pense
1. Se as rezas a santos fossem lógicas, veríamos as pessoas recorrendo a São Moisés, São Elias,
Santo Abraão e São Davi, diretos da Bíblia. Mas, invocam inclusive santos que nunca existiram.
23
O que dizer de São Jorge, ser mitológico, a quem rezam, acendem velas e fazem oferendas,
sendo ele apenas uma lenda?! Acaso, você já viu algum dragão voando por aí?
2. Se são de Deus, por que muitos católicos colocam estes santos ao lado dos orixás, promovendo
a feitiçaria, condenada na Bíblia? O que fazem lá? Pode coexistir Luz e trevas? (1Cor 10.19.20).
A Bíblia católica e os milagres dos santos
Maria fez algum milagre na Bíblia? Como explicar os milagres dos santos? O que a palavra de Deus
fala sobre milagres?
1. Não base bíblica para promessas de milagres feitos por pessoas mortas ou canonizadas.
Pense: Rezar à imagem sugere o contato com mortos, uma vez que a imagem representa uma
pessoa morta (um santo). Isso implica a idéia espírita de que os vivos podem ter ligação com os
mortos, condenada por Deus (Dt 18.10-14).
2. Na Bíblia os milagres produzem louvor a Deus e não à criatura alguma, por melhor
que seja.
(Ex 3.20; Ne 9.10; Jr 32.20,21; Jo 6.14; 7.31).
3. O Diabo também opera sinais e maravilhas.
Em 2Ts 2.9, 10, as mesmas palavras que se usam nas descrições dos verdadeiros milagres (dunamis,
semeion e terás) são aplicadas à obra maligna. A Bíblia diz que ele pode realizá-los para enganar
você (At 13.6-12; 2Co 11.13-15 e Mt 7.15-23). Afinal, de quem são os milagres feitos por meio de
ídolos? Veja a resposta em 1Co 10.19-21 e Os 4.12.
Você sabia? O que Deus pensa do baralho?
“As cartas foram criadas no ano de 1392 para uso pessoal do rei Carlos da França, quando este sofria
de debilidade mental. O criador das cartas era um homem degenerado e mau, que escarnecia de Deus
e seus mandamentos. Para sua criação maligna ele escolheu figuras bíblicas: o rei representa o diabo, a
dama representa Maria, a mãe do Senhor Jesus. Assim, de modo blasfemo, fez de nosso Senhor um
filho de satanás e Maria. Copas e ases representam o sangue do Senhor, o valete (resisto escrevê-lo), o
próprio Senhor. Paus e os outros símbolos representam a perseguição e a destruição de todos os
santos. Seu desprezo pelos dez mandamentos foi expresso pelo número 10 de suas cartas...”. Trata-se
de uma blasfêmia contra Deus (Wim Malgo).
A Bíblia católica e as imagens
“Todas as palavras na Bíblia são declaradas completamente verdadeiras e destituídas de erros (Nm
23.19).” Na Bíblia imagem é o mesmo que ídolo. Consulte a Bíblia católica e avalie você mesmo,
de acordo com a ela, a resposta às seguintes perguntas. O importante é o que revela a Palavra de
Deus, pois ela é a verdade. Siga os dois exemplos abaixo:
1. Qual é a posição da BÍBLIA sobre fazer imagens?
A Bíblia católica de Jerusalém diz: “Não farás para ti imagem esculpida de nada que se assemelhe
ao que existe lá em cima, nos céus ou embaixo na terra” (Êxodo 20.4).
2. O que a BÍBLIA diz da veneração à imagem (ajoelhar-se)?
A Bíblia Ave-Maria declara: “Não farás para ti imagens. Não te prostrarás diante delas para renderlhes culto.” “Adorarás o Senhor teu Deus, e só a Ele servirás.” (Deuteronômio 5.8-9 e Mateus 4.10).
3. Segundo a BÍBLIA, o que a imagem ensina aos fiéis?
Leia Habacuque 2.18 e descubra o que as imagens ensinam e para que servem.
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4. Como a BÍBLIA descreve quem segue a procissão?
Consulte Isaías 45.20; Is 46.7 e descubra como é descrita a pessoa que acompanha procissões em
dias santos e o que Deus pensa de transportar o santo no andor.
5. Segundo a BÍBLIA, quem responde a reza feita a imagem?
Leia Oséias 4.12 o alerta que a Escritura faz sobre as respostas dadas por imagens.
6. A que a BÍBLIA compara as imagens?
Leia em Jeremias 10.3-5 porque se fixa a imagem com prego e com martelo. Analise se elas podem
fazer o bem ou o mal e verifique a quem Deus as compara.
7. Para a BÍBLIA, o que acontece com quem venera imagem?
Leia Salmos 113 na Bíblia católica da Ave-Maria e 115.4-8 nas demais bíblias católicas. Descubra
o que são os ídolos e veja o que pode ocorrer com quem os faz e os venera.
8. O que diz a BÍBLIA sobre o uso da imagem como fotografia?
Analise em Deuteronômio 4.15-16 se Deus se apresenta através de figuras (fotografia) e o que ele
pensa de usar a imagem como uma espécie de foto para ajudar na lembrança do santo canonizado.
9. O que a BÍBLIA diz de quem tem imagens em casa?
Muitos têm pequenos altares de imagens no quarto, na sala, no trabalho, conservados pela tradição
religiosa da família. Leia em Deuteronômio 7.5, 25-26 na Bíblia católica qual é o parecer de Deus e
o que trazem a sua vida.
10. Segundo a BÍBLIA o que ocorre ao povo que venera imagens?
Leia em Deuteronômio 9.12 e Jeremias 50.38 a Palavra de Deus para o povo que venera imagens.
11. Segundo a Bíblia, o que se esconde num ídolo?
Quando se sacrifica, faz promessas e oferendas a um ídolo, de acordo com 1Coríntios 10.19-20,
quem na verdade recebe esta devoção?
12. Qual é a orientação da BÍBLIA sobre o assunto?
Descubra em Isaías 30.22 e 31.7 qual é a recomendação do Senhor Deus para aqueles que
conservam imagens em sua residência ou leva consigo por onde anda.
13. Como a BÍBLIA descreve quem se ajoelha diante da imagem?
Isaías 44.14-20 faz uma grande revelação para aqueles que são devoto de alguma santo. Leia
Filipenses 2.10-11.
Você sabia
Francisco de Assis criou o presépio em 1223. Nele Expressa uma visão em que a pobreza tem papel
de penitência. Para ele, a pobreza era sua mãe. Retrata Jesus apenas como um exemplo de bondade
e não como o Salvador. Veja seus equívocos:
1. Quantos magos visitaram Jesus? A Bíblia não diz que eram três! Diz que vieram magos do oriente
(Mt 2.1) e que não estavam sós. Tinham comitivas com grandes presentes. E por isso que alarmou-se
(Mt 2.3). A lenda com os nomes Gaspar, Melquior e Baltazar, vem do século VIII. A credita-se que
teriam sido quatro ou seis reis.
2. Qual era a condição do casal? É evidente que José tinha uma situação sustentável. Pense: Ele era
carpinteiro e “parte do cedro usado na carpintaria vinha do Líbano”. Tratava-se de um artigo
importado, caro. Ele usou a manjedoura por não haver lugar na Hospedaria (Lc 2.7).
25
Sobre o uso de imagens de santo, leia:
Na Lei (Ex 20.1-6; 34.17; Dt 5.8; 7.25-26; Sl 115.4-8; Nm 33.52).
Nos Profetas (Is 44.10-18; 30.22; 42.17; 45.20; Os 13.2; Jr 10.14).
No NT (1 Jo5.21; Rm 1; 1Cor 10.19-20; Hb 2.18; Mt 4.10).
Para e pense
O segundo mandamento é omitido no catecismo romano e o último foi desdobrado em dois, POR
QUÊ? Confira você mesmo em Êxodo 20.3-17.
Aqui está a verdadeira doutrina sobre santos.
26
12. A BÍBLIA E A VERDADEIRA OBRA DO ESPIRITO
O Catolicismo Carismático começou em 1966 em Pittsburgh, Pensilvânia, USA. No Brasil,
instalou-se em Campinas com o jesuíta Harold J. Rahm. Dão ênfase à obra do Espírito Santo. Mas,
como avaliar a veracidade dessa obra? Analise-a agora através da Bíblia. Jesus disse sobre o
Espírito Santo:
“Quando vier o Espírito da verdade, Ele vos guiará a toda verdade. Ele me glorificará”. Jesus
disse ao Pai: “Santificados na verdade; a tua Palavra é a verdade” (Jo 16-13-14; 17.17).
A autenticidade da obra do Espírito Santo
A Bíblia é a única regra de fé e prática. Ela é a base para a obra do Espírito Santo. Muitos, porém,
se apóiam apenas na experiência pessoal (Ex: línguas). “Isso equivale a pôr nossa experiência
subjetiva acima da verdade de Deus revelada”.
a) A BÍBLIA alerta que a obra do Espírito inclui novo nascimento (Jo 3.3-16), fruto (Gl 5.22-23) e
santidade (Rm 8.1-16).
b) A BÍBLIA afirma que dons carismáticos não comprovam, necessariamente, a autenticidade da
experiência com Deus. Leia Dt 13:1-3 com 1Co 13.
c) A BÍBLIA considera a possibilidade de confundir exercícios psicológicos com experiências
carismáticas (Jr 23.28-40) mostra que sonhos (28), linguagem (31), visões e profecia (32), de caráter
humano podem se passar por ação divina (36).
d) A BÍBLIA diz que há falsos profetas carismáticos que não conhecem a Deus. Por causa disso,
verdadeira obra do Espírito pode ser copiada. Leia Mt 7.15-23 e Jr 14.13-16.
O Espírito Santo iniciou a Igreja (1Co 12.13-14), vive na Igreja (Ef 2.22) e a capacita (Ef 4.12).
Muitos católicos têm buscado experiências sinceras. Contudo, não é possível servir ao Deus vivo,
sem antes abandonar os ídolos (1Ts 1.9).
A conversão do padre
O padre Martinho Lutero, da ordem de São Agostinho e líder da Reforma (1517), converteu-se ao
examinar sua fé através da Bíblia. Ele descobriu a verdade sobre a doutrina da Igreja Católica ao
traduzir a Bíblia para o alemão. Ele defendia a sola fide (salvação pela fé), sola gratia (salvação
pela graça) e sola Scriptura (a verdade pelas Escrituras). A partir daí houve um resgate do ensino
bíblico. Segue abaixo a base bíblica da Reforma. Use-a para avaliar sua fé.
SOLAS CRIPTURA (somente a Escritura)
Somente (sola) “a Escritura é a norma determinadora e não a norma determinada para as decisões da fé e da
vida”. “Toda ela guia-nos ao retomo da autoridade única de Jesus.” Jesus citou a Escritura reconhecendo sua
autoridade (Mt 4.4; Mc 14.27); referiu-se a ela como Palavra de Deus (Mc 7.11-13).
Avalie! O que tem servido de base para a fé católica? Não tem sido o ensino da Igreja, sem o devido exame
da Bíblia, e a tradição dos pais? Pense: O que dizer de todas as violações às Escrituras, já expostas aqui?
Adote 1Cor 4.6 como um novo paradigma de fé: “não ultrapasseis o que está escrito”.
SOLA FIDEESOLA GRATIA (somente a fé a graça)
Somos justificados, salvos pela graça, por meio da fé. A justiça de Deus descarta qualquer salvação por obras
(Rm 1.17). “Não pense que Deus nos ama porque somos bons, mas que nos fará bons porque nos ama”. (Ef
2.8-9; Tt 3.3-5; Ef 2.10; Is 41.24)
Reflita: Se fazer o bem, não salva, qual é o futuro eterno de quem morre crendo estar salvo pelas obras? Por
que o papa omite isso? “Se o papa tem o controle sobre as almas no purgatório, por que ele não abre os
portões e as deixa ir?” (Jo 3.17, 18, 36, Rm 3.23).
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Muitos estão na Igreja Católica pensando em mudá-la. O Padre Lutero saiu. Veja porque (Hb
10.26-27, 2Cor 6.16-17). O ponto decisivo é agora: ou a pessoa segue definitivamente como cristão
ou simplesmente religioso (Hb 3.7-8).
As festas populares
Avalie as seguintes festas à luz da Bíblia Sagrada.
1. O carnaval
Acredita-se que tenha originado nas celebrações feitas à deusa Ísis e ao deus Osíris. Egito, 2000
a.C. ou que tenha vindo da festa realizada ao deus Saturno, saturnália romana.
Veja o que Deus tem a dizer de certas práticas carnavalescas.
1.
2.
3.
4.
5.
Vícios (1Co 3.16-17; 6.9-11; 19-20; 2Co 6.16; Gl 5.19-20);
Bebedice (Lv 10.9; Pv 23.35; Is 5.21-24; 28.7-8; Hc 2.15-16);
Sexo livre (Gl 5.19-20; Ap 21.8; Rm 1.24-27; Lv 18.22, 29);
Erotismo, sensualidade (Is 57.8, 17; 1Ts 4.1-8; 1Co 6.16-20);
Lazer pecaminoso (Pv 10.23; Gl 5.13; 1Pd 2.15-16; 1Co 8.9).
A carne “ultrapassa os limites do indivíduo para significar a coletividade ou incorporação da
oposição humana contra Deus.”
2. Quarta-feira de cinzas
Trata-se de um ritual de cinzas usado em arrependimento dos pecados carnavalescos. Leia Is 44.1820 e saiba o que Deus pensa.
3. A quaresma
Em 140 d.C. Telésforo, bispo de Roma, institui o “jejum quaresmal”. Foi oficializada, porém em
519, em lugar do feriado pagão que guardava 40 dias de jejum e pranto por Tamuz, deus morto por
um javali. Crer é também pensar! (Cl 2.14-19)
4. Folia de reis
Vem da festa de Eleos, feita aos deuses June e Ceres. No início meninos saiam pelas ruas tocando
um tambor em busca de esmolas para o Espírito Santo. (Lv 10.9; Ef 4.30)
Conforme a confissão de Westminster “Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas
necessárias para a glória dele e para a salvação, fé e vida do homem, ou é expressamente declarado
na Escritura ou pode ser lógica e claramente deduzido dela”.
28
13. A VERDADE SOBRE A BÍBLIA CATÓLICA
O presente estudo teve apenas o propósito de conduzi-lo à verdade bíblica. No entanto, não foram
usadas aqui citações dos chamados livros apócrifos, acrescentados à Bíblia pela Igreja Católica em
8 de abril de 1546 no Concílio de Trento (1545-1563). Trata-se do livro de Tobias. Judite,
Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Barucque, A Epístola de Jeremias, 1 e 2 Macabeus e
acréscimos feitos a Ester e a Daniel. Wayne Grudem alista 4 fatos que comprovam que você não
pode aceitá-los como Palavra de Deus:
1.
2.
3.
4.
Eles não atribuem a si inspiração divina
Não foram considerados Palavra de Deus pelo povo judeu
Não foram considerados como Escritura por Jesus nem pelos escritores do Novo Testamento.
Contém ensinos incoerentes com o restante da Bíblia.
Você sabia?
Alguns erros, absurdos, comprovam que não são divinos:
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Judite e Tobias - contém erros históricos, cronológicos e geográficos;
Sabedoria de Salomão - ensina a criação do mundo a partir de matéria pré-existente (11.17);
Eclesiástico - ensina que esmolas trazem a expiação do pecado (3.30);
Baruc - diz que Deus ouve as orações dos mortos (3.4).
I Macabeus - contém erros históricos e geográficos;
II Macabeus - em 15.38-39 o escritor pede desculpas pelos erros. Como poderia ser um livro inspirado se
eles contêm erros e foram escritos em grego, uma vez que o Antigo Testamento está em hebraico e
aramaico? Prova que estes livros foram escritos após o AT;
7. Judite - Foi escrito em grego e situa a história na Babilônia de 626 a 668 a.C. Analise: “Mas, como
poderia ser verdade, se neste momento nem há notícia da propagação dos gregos?".
Uma nova vida em Cristo
Os próprios pais da Igreja católica, como Agostinho e Jerônimo, não os consideravam como Palavra
de Deus. Josefo, historiador da Igreja também não os reconheceu como fonte digna de crédito. Por
que então tais livros poderiam ter sido incluídos na Bíblia? Adote uma Bíblia que não tenha estes
livros, faça o estudo bíblico sugerido na capa deste livreto e inicie uma nova vida em Cristo.
A verdade sobre o único caminho da Salvação
Disse Jesus: “Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso não ouvis: porque não sois de
Deus.” (Jo 8.46, 47) “Quem conhece a Deus nos ouve, quem não é de Deus não nos ouve, nisto
reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro”' (1Jo 4.6.) Jesus faz sete declarações em
João que comprovam que Ele é o Caminho.
1. Eu sou a Ressurreição e a Vida; Com Ele você terá a segurança da salvação eterna (Jo 11.2526);
2. Eu sou o Bom Pastor; Ele guiará você em paz (Jo 10.14,27-28);
3. O caminho para Deus (Jo 14.6);
4. Eu sou a Porta; Ele é a saída para uma vida de vitória (Jo 10.9);
5. Eu sou a Luz do mundo; Ele lhe dará vitória sobre o poder das trevas (Jo 8.12);
6. Eu sou o Pão da vida; Ele suprirá todas as suas necessidades (Jo 6.35-51);
7. Eu sou a Videira Verdadeira; Nele você terá vida plena e frutífera (Jo 15.1).
Disse Jesus: “Quem não me ama não guarda as minhas palavras; e a palavra que tendes ouvido não
é minha, mas sim do Pai que me enviou. Em verdade, em verdade vos digo: se alguém guardar a
minha palavra, não verá jamais a morte.” (Jo 14.24; 8.51).
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