CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA CURSO DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS QUÍMICOS Ácido Clorídrico Jundiaí / SP Novembro / 2015 1 ALUNOS: TIAGO MOURA DE OLIVEIRA EULER CASSIO DIAS BARBOSA Ácido Clorídrico Trabalho elaborado para avaliação parcial da disciplina de Processos Industriais Inorgânicos, componente curricular do sexto período do Curso Superior de Tecnologia em Processos Químicos, sob a orientação do Professor Vanderlei Inácio de Paula. 2 Sumário: 1. Introdução ............................................................................................................... 3 2 Propriedade física e química ................................................................................... 3 3 Síntese de obtenção ................................................................................................. 9 4 Produção .................................................................................................................. 11 5 Conclusão .......................................................................................................... 6 Referências .............................................................................................................. 15 15 3 1. Introdução O cloreto de hidrogênio (HCl), também conhecido como ácido clorídrico, é um gás na temperatura e pressão ordinárias, estudos apontam divergências sobre a sua descoberta, em quantos livros apontam que foram descobertos no século XV, por Basilius Valentinius, outros estudos apontam que foi descoberto por volta do século IX pelo alquimista islâmico Jabir Ibn Hayan, que foi considerado o pai da alquimia árabe, quando misturou sal de cozinha (cloreto de sódio) com vitríolo (ácido sulfúrico). Começou a ser produzido em larga escala na Inglaterra no século XV, e teve seu auge durante a Revolução Industrial, onde devido à descarga indiscriminada de ácido clorídrico na atmosfera atingiu níveis alarmantes a sociedade se viu obrigada a criar leis proibindo esse descarte na atmosfera, essas novas leis obrigaram os fabricantes de Barrilha, pelo processo Leblanc, a absorver o cloreto de hidrogênio em água, à medida que novos usos foram descobertos para o ácido clorídrico, indústrias foram criadas somente para a sua produção. 2NaCl + H2SO4 → Na2SO4 + 2HCl 2. Propriedades Físicas e Químicas Densidade: de 1,01 a 1,21 conforme as concentrações em HCl, 1,18 g/cm3 (da solução de HCl a 38% em água) Ponto de fusão: −27.32 °C (247 K) da solução de HCl a 38% em água (citado também na literatura como-25,4oC para esta concentração). Ponto de ebulição: 110 °C (383 K), solução de HCl a 20.2% em água; 48 °C (321 K), da solução de HCl a 38% em água. Solubilidade em água: as soluções de HCl em água, ao limite de 72 g/100 ml (20 °C), são solúveis em todas as proporções. Solubilidade em outros produtos: solúvel no álcool, no éter, no benzeno, na acetona, no ácido acético, no clorofórmio, etc. Constante de acidez (pKa): −8.0 Viscosidade: 1.9 mPa·s a 25 °C, da solução de HCl a 31,5%% em água. As propriedades físicas do ácido clorídrico, tais como seus pontos de ebulição e fusão, densidade e pH dependem da concentração ou molaridade do HCl na solução ácida. Elas variam desde concentrações muito baixas, próximas de 0% de HCl a valores para o ácido clorídrico fumegante a mais de 40% de HCl. 4 Viscosidade Pressão Ponto de de Ponto de Fus Ebulição específico Vapor MPa·s Kj/(kg·K) Pa °C °C Calor Concentração Densidade Molaridade Ph Kg HCl/kg Kg HCl/m3 Baumé Kg/l mol/dm3 10% 20% 30% 32% 34% 104.80 219.60 344.70 370.88 397.46 6.6 13 19 20 21 1.048 1.098 1.149 1.159 1.169 2.87 6.02 9.45 10.17 10.90 −0.5 −0.8 −1.0 −1.0 −1.0 1.16 1.37 1.70 1.80 1.90 3.47 2.99 2.60 2.55 2.50 0.527 27.3 1,41 3,13 6,733 103 108 90 84 71 −18 −59 −52 −43 −36 36% 424.44 22 1.179 11.64 −1.1 1.99 2.46 14,1 61 −30 38% 451.82 23 1.189 12.39 −1.1 2.10 2.43 28 48 −26 Densidade em função da concentração do ácido clorídrico (us.mt.com). Ácido clorídrico Concentração vs. densidade (20°C) % ácido em peso Densidade [g/cm3] 0,50 1,0007 1,00 1,0031 1,50 1,0056 2,00 1,0081 2,50 1,0105 3,00 1,0130 3,50 1,0154 4,00 1,0179 4,50 1,0204 5,00 1,0228 5,50 1,0253 6,00 1,0278 6,50 1,0302 7,00 1,0327 7,50 1,0352 8,00 1,0377 8,50 1,0401 9,00 1,0426 9,50 1,0451 10,00 1,0476 11,00 1,0526 12,00 1,0576 13,00 1,0626 14,00 1,0676 5 15,00 16,00 17,00 18,00 19,00 20,00 22,00 24,00 26,00 28,00 30,00 32,00 34,00 36,00 38,00 40,00 1,0726 1,0777 1,0828 1,0878 1,0929 1,0980 1,1083 1,1185 1,1288 1,1391 1,1492 1,1594 1,1693 1,1791 1,1886 1,1977 São citadas as seguintes tensões de vapores por temperatura para concentração de 3738%: Tensão de vapor (HCl gás) °C 0 20 40 mbars 26 43 64 6 Pressão de vapor em função da temperatura - editado de Air Liquid. As pressões de vapor e composições dos vapores de soluções aquosas insaturadas de ácido clorídrico têm sido correlacionadas. Os equilíbrios de vapor-líquido para o sistema água-cloreto de hidrogênio a pressões acima de 1632 kPa (222 psi) e a temperaturas de 10°C a +70°C tem sido medidos. Ácido clorídrico como a mistura binária (de dois componentes) de HCl e H2O tem um ponto de ebulição constante como azeótropo a 20.2% HCl e 108.6 °C (227 °F). 7 Propriedades de Ácido Clorídrico de Ponto de Ebulição Constante. Pressão, kPa* P.E. °C Densidade a 25°C HCl % em peso 6,7 48,724 1,1118 23,42 33 81,205 1,1042 21,883 66 97,578 1,0993 20,916 93 106,424 1,0966 20,360 1,0963 20,293 1,0959 20,222 97 101 108,584 104 20,173 106 133 110,007 1,0955 20,155 116,185 1,0933 19,734 5 *1,013×10 Pa = 1 atm. Medições sobre concentrações de HCl de 0,00555 m a 11,1 m e sobre uma faixa de temperatura de 25°C a 80°C foram feitas e os coeficientes de atividade também determinados. Correlações excelentes entre os padrões calorimétricos e eletroquímicos de calor de dissolução foram encontrados. Existem quatro pontos eutéticos de cristalização para o ácido clorídrico. Em outras palavras, o cloreto de hidrogênio forma quatro hidratos. Entre a forma cristalina de HCl·H2O (68% HCl), HCl·2H2O (51% HCl), HCl·3H2O (41% HCl), HCl·6H2O (25% HCl), e gelo (0% HCl). Existe também um ponto eutético metaestável a 24.8% entre gelo e a cristalização da espécie HCl·3H2O. O dihidrato é formado quando uma solução é esfriada a pressão atmosférica. Dissocia-se a -18,3°C em vasos abertos e tem um ponto de fusão de -17,7°C em tubos selados. É mostrado por análise por raios X como sendo (H2O)2H+Cl-. O monohidrato tem um ponto de fusão de -24,9°C. Um hexahidrato muito instável tem um ponto de fusão de -70°C. Iniciando com água pura, a adição de cloreto de hidrogênio baixa o ponto de congelamento até uma temperatura eutética de aproximadamente -85°C que é alcançada a 25% de HCl, uma concentração que corresponde aproximadamente à composição do hexahidrato. Na continuação da adição do HCl desce o ponto de congelamento primeiro para aquele do trihidrato e subsequentemente para aquele do dihidrato. A densidade do vapor para o HCl desprendido pelas soluções concentradas ("fumegantes") de HCl é citada como sendo: (ar = 1) (HCl gás):1,268. O cloreto de hidrogênio a temperatura e pressão ambiente apresentam-se como um gás incolor. O ácido clorídrico em diversas concentrações apresenta-se como líquido claro e incolor a levemente amarelado, especialmente quando contaminado com ferro. 8 A viscosidade de soluções com ácido clorídrico decresce levemente com o aumento da concentração e tem relação com a concentração molar c pela seguinte equação: (n - n0)n0 = 0,0030 + 00620c0,5 + 0,0008c Onde n0 é a viscosidade da água (0,8904 mPa.s (=cP) a 25°C). A tensão superficial das soluções de ácido clorídrico é levemente menor que as da água (71,97 mN/m (=dyn/cm) a 25°C), declinando lentamente quando a concentração é elevada. Devido ao átomo de cloro ser mais eletronegativo que os átomos de hidrogênio, a ligação covalente entre os dois é polar. A molécula tem um momento dipolar com uma carga parcial negativa δ- no átomo de cloro e uma carga parcial positiva δ+ no átomo de hidrogênio. Em parte, devido a esta alta polaridade, o HCl é muito solúvel em água e em outros solventes polares. Cloreto de hidrogênio é um ácido monoprótico, o que significa que ele pode dissociar-se (i.e., ionizar-se) somente uma vez resultando em um íon H+ (um único próton). No ácido clorídrico (solução aquosa), o íon H+ se junta a uma molécula de água para formar um íon hidrônio, H3O+ , por uma reação reversível: HCl(l) + H2O(l) ⇌ H3O+(aq) + Cl−(aq) O cloreto de hidrogênio é um ácido muito mais forte que a água e o equilíbrio tende para a direita, tanto que o ácido clorídrico é um exemplo de um ácido mineral forte. A água aceita um próton para formar [H3O]+ e então se torna uma base de Brønsted. Na direção inversa, [H3O] + atua como um ácido fraco e Cl- como uma base fraca, aqui são, respectivamente, o ácido conjugado e a base conjugada de H2O e HCl. Além do [H3O]+, outro íon formado é Cl−, o íon cloreto. O ácido clorídrico, portanto, pode ser usado para preparar os sais chamados de cloretos, como o cloreto de sódio. O HCl é um ácido forte, já que essencialmente se dissocia completamente em água, ou seja, o cloreto de hidrogênio é virtualmente completamente ionizado em soluções aquosas de todas menos nas mais altas concentrações. Função termodinâmica tem sido determinada eletroquimicamente para os processos: HCl(g) ⇌ H+(aq) + Cl−(aq) (Processo 1) HCl(l) ⇌ H+(aq) + Cl−(aq) (Processo 2) Os valores a uma diluição infinita, a 25°C e 101,3 Kpa (1 atm) são relacionados na tabela abaixo: Propriedade* Valor Processo 1 Processo 2 ΔH0 kJ/mol -74,852 ΔG0 kJ/mol -35,961 ΔS0 J/(mol.K) -130,33 *Para a concessão de J para kcal, dividir por 4,184. -57,32 -39,7 -56,53 9 Ácidos monopróticos tem uma constante de dissociação ácida, Ka, a qual indica o nível de dissociação em água. Para um ácido forte como o HCl, Ka, é grande. Tentativas teóricas de determinar a Ka ao HCl têm sido feita. Quando sais cloretos tais como o NaCl é adicionado ao HCl eles praticamente não afetam o pH, indicando que o íon Cl − é uma base conjugada excessivamente fraca e esse HCl é separado inteiramente na solução aquosa. Por intermediar as soluções fortes de ácido clorídrico, a suposição que a molaridade de H+ iguala-se à molaridade de HCl é excelente concordando em até quatro dígitos significativos. Quando tem ausência de água, o cloreto de hidrogênio pode ainda atuar como um ácido. Por exemplo, o cloreto de hidrogênio pode dissolver-se em outros solventes tais como o metanol, protonando moléculas ou íons, e serve como um catalisador ácido para reações químicas onde condições anidras (isentas de água) são desejadas: HCl + CH3OH → CH3O+H2 + Cl− Por causa desta natureza ácida, o cloreto de hidrogênio é um gás corrosivo, particularmente na presença de qualquer umidade. 3. Síntese de obtenção O ácido clorídrico é obtido hoje pelas indústrias através dos principais processos: síntese direta, via subprodutos da cloração de compostos orgânicos, pelo método de Mannheim e através de reações do tipo Hargreaves. Síntese direta Nesse processo industrial, o ácido clorídrico é obtido pela combustão do hidrogênio na presença de cloro, a pureza do ácido é determinada pela da pureza do hidrogênio e do cloro utilizados no processo. Uma solução de sal do tipo cloreto de metal alcalino ou um cloreto fundido sofrem eletrólise produzindo o gás cloro, gás hidrogênio e hidróxido. Na produção de ácido clorídrico por eletrólise de salmouras é necessário à sua purificação prévia, onde são eliminados da solução os íons de cálcio, ferro e magnésio, mediante a adição de carbonato de sódio e hidróxido de sódio, formando os carbonatos e hidróxidos sólidos destes metais indesejados. Em alguns casos, os sulfatos são removidos por tratamento com BaCl2 ou base sob aquecimento. A salmoura límpida é neutralizada por ácido clorídrico e em seguida estocada. Na eletrólise de salmouras o gás cloro é produzido no anodo e o gás hidrogênio e o hidróxido alcalino no catodo. Existem muitos modelos de cubas eletrolíticas que foram idealizados com o intuito de manter separados os produtos da eletrólise. Os gases produzidos são encaminhados para um forno de síntese revestido de tijolos com refrigeração onde é produzido o cloreto de hidrogênio (gás), após é conduzido para um absorvedor resfriado onde é absorvido em água desmineralizada produzindo uma solução de ácido clorídrico. 10 Cl2 + H2 → 2HCl Cloração de compostos orgânicos As etapas básicas da produção do ácido clorídrico como subproduto da cloração de hidrocarbonetos e derivados incluem a remoção dos reagentes não clorados, seguida pela absorção do HCl em água. Por exemplo, a cloração do tolueno. Como a cloração de hidrocarbonetos alifáticos e aromáticos é altamente exotérmica é necessário um controle rigoroso da temperatura. Nesse caso, a reação é feita em presença de um ácido de Lewis como catalisador. Sob a ótica da teoria do estado de transição, o catalisador reduz a barreira de energia potencial necessária à formação de produtos. R – H + Cl2 → R – Cl + HCl Processo Mannheim O processo Mannheim é normalmente integrado a processos que consomem HCl. O ácido sulfúrico e o cloreto de sódio são aquecidos em um forno, levando com formação de cloreto de hidrogênio e o sulfato de sódio. O gás produzido passa por resfriadores subindo por uma torre de coque para eliminação das partículas em suspensão e, então, é absorvido em água num absorvedor de tântalo ou de Karbate. Traços de gás que saiam pelo topo do absorvedor são lavados com água em uma torre de absorção recheada. O forno Mannheim opera a 538°C (1000°F). A reação entre o sal comum e o ácido sulfúrico é um processo muito endotérmico. As reações químicas envolvidas no processo são: Os equilíbrios deslocam-se no sentido da formação dos produtos com a retirada de ácido clorídrico do meio, segundo o princípio de Le Châtellier. Processo Hargreaves Essa reação foi usada amplamente na Europa a partir de 1870 para produzir o sal de Glauber ou sulfato de sódio. Porém, ela tem algumas implicações ambientais. São produzidas 60 mil toneladas anuais de ácido clorídrico pelo processo Hargreaves. Nesse processo é preciso remover gases como SO2 e NO2, um perigo para o ambiente quando não há acompanhamento adequado. Neste processo o dióxido de enxofre em contato com o oxigênio transforma-se em óxido sulfúrico que por sua vez reage com a água formando ácido sulfúrico. Nesse ponto, a reação é semelhante ao processo de Mannheim, com a reação do ácido sulfúrico formado in situ com o cloreto de sódio. 4 NaCl + 2SO2 + O2 + 2H2O → 2Na2SO4 + 4HCl As reações do processo do sal comum e ácido sulfúrico são endotérmicas: NaCl + H2SO4 → HCl + NaHSO4 NaCl + NaHSO4 → HCl + Na2SO4 Em conjunto: 2 NaCl(s) + H2SO4(l) → 2 HCl(g) + Na2SO4(s) ΔH25°C=+15,7 kcal 11 O HCl é um gás importante pois é muito utilizado Hidrólise ácida de madeiras; Limpeza de equipamentos, chamada também de decapagem, que é a remoção das camadas de metal oxidado; Utilizado como catalisador em reações orgânicas que precisam ser realizadas em pH baixo; Produção de cloretos metálicos; Acidificação de poços de petróleo. Regeneração de resina de troca iônica, ele retira os íons trocados retidos na resina, deixando-a pronta para nova utilização; Uma coisa interessante sobre o ácido clorídrico é que, apesar dele ser altamente tóxico em caso de ingestão na sua forma líquida, esse ácido está presente no suco gástrico. A secreção produzida pelo estômago é formada pelo próprio ácido clorídrico, enzimas, sais e muco. Ela mantém o pH do estômago entre 0,9 e 2 proporcionando assim a melhor destruição das células de alimento para que possamos absorver os nutrientes. 4. Produção O ácido clorídrico é preparado dissolvendo-se cloreto de hidrogênio em água. O cloreto de hidrogênio pode ser gerado de muitas maneiras, e assim diversos precursores do ácido clorídrico existem. A produção em larga escala de ácido clorídrico é quase sempre integrada com a produção de outros compostos químicos em escala industrial. Fontes principais do HCl: subproduto da cloração de aromáticos e alifáticos reação do cloreto de sódio (NaCl) e do ácido sulfúrico (H2SO4) combustão do hidrogênio no cloro reação do tipo Hargreaves. 4 NaCl + 2 SO2 + O2 + 2 H2O → 2 Na2SO4 + 4 HCl As operações nas quais o ácido aparece como subproduto correspondem a 90 % da produção de ácido clorídrico e cloreto de hidrogênio. 12 Produção de ácido clorídrico (mil toneladas de HCl a 100%) Processo 1950 1960 1965 1970 1974 Sal e ácido 165 sulfúrico 91 138 125 100 Cloro hidrogênio e 111 148 99 95 104 Subproduto e 342 outros 731 1133 1793 2200 Total 970 1370 2013 2404 618 O método mais antigo do sal com o ácido sulfúrico e o mais moderno através da combustão são responsáveis, cada um, pela metade do HCl produzido restante. Processos de purificação do ácido clorídrico tem sido desenvolvidos, como o mostrado no fluxograma a seguir. Neste processo são removidos gases como o SO2 e o NO2, materiais não voláteis tais como os metais pesados e halogenetos de metais alcalinos, como o NaBr. 13 Os principais produtores mundiais incluem Dow Chemical Company com 2 milhões de toneladas métricas anualmente, calculadas como gás HCl, e Formosa Plastics, Georgia Gulf Corporation, Tosoh Corporation, Akzo Nobel, e Tessenderlo em 0,5 to 1,5 Mt/ano cada. A produção total mundial, para propósitos de comparação expressa como HCl, é estimada em 20 Mt/ano, com 3 Mt/ano de síntese direta, e o restante como produto secundário de compostos orgânicos e sínteses similares. Portanto, a maioria do ácido clorídrico é consumido cativamente pelos produtores. O tamanho do mercado mundial aberto é estimado em 5 Mt/ano. No Brasil os principais incrementos no consumo de ácido clorídrico ocorreram nos segmentos de metalurgia e siderurgia – expansão de 17,5% –, químico-petroquímica e distribuição (crescimentos, respectivamente, de 8,1% e 10,1%) o mercado brasileiro de ácido clorídrico apresenta perspectivas de expansão. Esse crescimento estará associado ao crescimento da indústria de alimentos, química e petroquímica, e siderurgia e metalurgia, que, juntos, representaram cerca de 80% da demanda brasileira por esse produto de 2008 a 2010. 14 Fabricantes Nacionais Vertical Químicas Representações Ltda. (São Paulo, SP) Tel.: (11) 2978-6661 Suzanil Produtos Químicos Ltda. (Suzano, SP) Tel.: (11) 4749-4677 Aciflex do Brasil Ltda. (Contagem, MG) Tel.: (31) 3393-2488 Emerson Química Ltda. (São Paulo, SP) Tel.: (11) 3429-0350 Química Credie Ltda. (Manaus, AM) Tel.: (92) 3182-2100 Produção Anual A tabela abaixo se refere à produção anual do acido clorídrico relacionado á 2013, dividido por suas respectivas porcentagens entre, metalúrgica, papel-celulose, químicapetroquimica, sabões-detergentes, alimentos, tratamento de água, distribuição e outros. 15 5. Conclusão A obtenção do ácido clorídrico se da através da reação entre o ácido sulfúrico e o cloreto de sódio fazendo assim com que o cloro seja liberado com gás e ionizando a água através de seus íons, dissolvendo-se cloreto de hidrogênio em água. Sendo muito importante sua aplicação em vários segmentos e indústrias. A petroquímica tem maior demanda no mercado brasileiro como se pode observar, sendo influente e necessário. 6. Referencias Livro SHREVE https://pt.wikipedia.org/wiki www.infoescola.com/quimica/acido-cloridrico www.manualdaquimica.com/quimica-inorganica www.uff.br/RVQ/index.php www.ebah.com.br/content/ABAAAe534AI