A Cristo SN Crucificado estando o poeta na Última hora de sua vida

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A Cristo S. N. Crucificado estando o poeta na
Última hora de sua vida.
Meu Deus, que estais pendente em um madeiro
Em cuja lei protesto de viver,
Em cuja santa lei hei de morrer
Animoso, constante, firme e inteiro:
Neste lance, por ser o derradeiro,
Pois vejo a minha vida anoitecer,
É, meu Jesus, a hora de se ver
A brandura de um pai, manso Cordeiro.
Mui grande é vosso amor e o meu delito;
Porém pode ter fim todo o pecar,
E não o vosso amor, que é infinito.
Esta razão me obriga a confiar,
Que por mais que pequei, neste conflito
Espero em vosso amor de me salvar.
( Gregório de Matos)
1) Considerando os aspectos formais do texto,
responda:
Qual o nome desse tipo de composição poética?
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2) Quantas sílabas poéticas tem cada verso? Faça a
divisão silábica dos dois primeiros versos.
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3) Percebe-se nitidamente que o texto foi escrito a
partir de um conflito vivido pelo poeta. Explique-o
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4) Destaque três antíteses utilizadas pelo poeta.
Explique como se constrói cada uma dessas antíteses.
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5) Silogismo, em grego significa “ argumento” e
consiste em uma dedução formal estruturada a partir
de duas proposições para se chegar a uma conclusão
lógica. Por exemplo:
Todo homem é mortal (proposição);
Sócrates é homem (proposição);
Logo, Sócrates é mortal (conclusão)
Observe que Gregório de Matos, nesse soneto, montou
um raciocínio lógico (mas de conclusão discutível!)
para justificar a ideia de que seria salvo, apesar de se
confessar um pecador. Reescreva esse silogismo,
adaptando as palavras utilizadas pelo poeta.
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A CARTA
I
Eles não lavram nem criam. Nem há aqui boi ou
vaca, ovelha ou galinha, ou qualquer outro animal que
esteja acostumado ao viver do homem. E não comem
senão deste inhame, de que há muito, e dessas
sementes e frutos que a terra e as árvores de si deitam.
E com isto andam tais e tão rijos e tão nédios* que o
não somos nós tanto, com quanto trigo e legumes
comemos.
Nesse dia, enquanto ali andavam, dançaram e
bailaram sempre com
os nossos, ao som de um tamboril nosso, como se
fossem mais amigos nossos do que nós seus. Se lhe a
gente acenava, se queriam vir, às naus, aprontavam-se
logo para isso, de modo tal, que se o convidáramos a
todos, todos vieram. Porém não levamos esta noite às
naus senão quatro ou cinco; a saber, o capitão-mor,
dois; e Simão de Miranda, um que já trazia por pajem;
e Aires Gomes a outro, pajem também. Os que o
capitão trazia, era um deles um dos seus hóspedes que
lhe haviam trazido a primeira vez quando aqui
chegamos - o qual; veio hoje aqui vestido na sua
camisa, e com ele um seu irmão; e foram esta noite
mui bem agasalhados tanto de comida como de cama,
de colchões e lençóis, para os mais amansar.
*nédios - gordos
(ARROYO, Leonardo. A Carta ate Peco Vax de
Caminha. Ed. Melhoramentos, pp. 80-61)
8) Considere o seguinte fragmento do texto “Eles não
lavram nem criam. Nem há aqui boi ou vaca, ovelha
ou galinha, ou qualquer outro animal que esteja
acostumado ao viver do homem” Ele revela que a
cultura do índio era bem diferente. A partir dessa
informação, o que podemos deduzir com relação à
cultura do indígena brasileiro?
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Em que aspecto os habitantes primitivos superam os
portugueses e como se explica este fato?
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De modo geral, que caráter tinha o índio brasileiro?
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O que revela a expressão " . . . como se fossem mais
amigos nossos, do que nós seus"?
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