Conhecimentos Gerais Conhecimentos Específicos Dissertativa

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PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - SME
Outubro/2009
Concurso Público de acesso para provimento de cargos de
Diretor de Escola
No de Inscrição
Nome do Candidato
MODELO
Caderno de Prova ’R13’, Tipo 001
No do Caderno
MODELO1
ASSINATURA DO CANDIDATO
No do Documento
0000000000000000
00001−0001−0001
PROVA
Conhecimentos Gerais
Conhecimentos Específicos
Dissertativa
INSTRUÇÕES
- Verifique se este caderno:
- corresponde a sua opção de cargo.
- contém 60 questões, numeradas de 1 a 60.
- contém a proposta e o espaço para rascunho das três questões dissertativas.
Caso contrário, reclame ao fiscal da sala um outro caderno.
Não serão aceitas reclamações posteriores.
- Para cada questão existe apenas UMA resposta certa.
- Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher a resposta certa.
- Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu.
VOCÊ DEVE
- Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão que você está respondendo.
- Verificar no caderno de prova qual a letra (A,B,C,D,E) da resposta que você escolheu.
- Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS, conforme o exemplo: A
C D E
- Ler o que se pede na Prova Dissertativa e utilizar, se necessário, o espaço para rascunho.
ATENÇÃO
- Marque as respostas primeiro a lápis e depois cubra com caneta esferográfica de tinta preta.
- Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão.
- Responda a todas as questões.
- Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de máquina calculadora.
- Em hipótese alguma os rascunhos das questões da Prova Dissertativa serão corrigidos.
- Você terá 4 horas e 30 minutos para responder a todas as questões objetivas e preencher a Folha de Respostas,
bem como para responder as questões da Prova Dissertativa e transcrever as respectivas respostas na Folha de
Respostas correspondente.
- Ao término da prova, chame o fiscal da sala para devolver o Caderno de Questões, a Folha de Respostas da Prova
Objetiva, bem como a Folha de Respostas da Prova Dissertativa.
- Proibida a divulgação ou impressão parcial ou total da presente prova. Direitos Reservados.
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Caderno de Prova ’R13’, Tipo 001
4.
Considere as afirmativas abaixo.
CONHECIMENTOS GERAIS
I. Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mes1.
mo; os homens se educam entre si, mediatizados
pelo mundo.
Relacione adequadamente as expressões abaixo, conforme as definições de mundo para Milton Santos.
II. É atributo humano produzir e transmitir conheci-
I. Mundo como fábula.
II. Mundo como perversidade.
III. Mundo como possibilidade.
a.
b.
c.
Comportamentos competitivos.
Sociodiversidade.
Aldeia global.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Ic, IIa, IIIb.
Ib, IIc, IIIa.
Ic, IIb, IIIa.
Ia, IIc, IIIb.
Ib, IIa, IIIc.
mento com autonomia.
III. Aprender em rede supõe um paradigma educativo
oposto ao paradigma individualista, hoje dominante.
Segundo o Caderno Orientações didáticas ler e escrever:
tecnologias na educação, no que diz respeito às relações
entre educação, qualidade de ensino e internet, estão
corretas:
(A)
Apenas III, porque Paulo Freire defendia a educação presencial, a única que realiza plenamente a
condição de produzir e transmitir conhecimento com
autonomia.
Para Andy Hargreaves, ensinar para além da sociedade
do conhecimento significa a exigência de professores que
trabalhem
(B)
Apenas I e II, porque aprender pela web (rede)
não se opõe, mas reforça o paradigma individualista,
incompatível com a função social da escola.
(A)
em grupos cooperativos de longo prazo, seguros
para enfrentar o dissenso.
(C)
Apenas II e III, porque tratam diretamente de
formas de comunicação, elemento essencial da web
(rede).
(B)
em equipes, em processos permanentes de reformas.
(D)
(C)
para construir novos e melhores conhecimentos
entre as gerações.
Apenas I e III, porque o atributo humano: produzir e transmitir conhecimento, primeiro precisa ser
aprendido para depois ser praticado.
(E)
(D)
de forma competitiva, preparados para as adversidades do mercado.
I, II e III, porque educação na web (rede) supõe
encontro, conectividade, companheirismo, solidariedade que não fere e sim constrói autonomia relacional.
(E)
com o comportamento emocional dos alunos, assegurando seu desenvolvimento.
_________________________________________________________
2.
_________________________________________________________
_________________________________________________________
3.
No texto A apropriação educacional das tecnologias da
informação e da comunicação, Raquel G. Barreto referese a Santos quanto aos paradoxos da sociedade de informação, pois quanto mais vasta é a informação potencialmente disponível, mais
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
2
seletivos se tornam os processos educacionais, fazendo com que a luta democrática mais importante
seja a luta pela democratização dos critérios de
acesso e permanência na escola.
seletiva é a informação efetivamente posta à disposição dos cidadãos, fazendo com que a luta democrática mais importante seja a luta pela democratização dos critérios da seleção da informação.
seletiva é a informação efetivamente posta à disposição dos cidadãos, fazendo com que a luta democrática mais importante seja a luta pelo barateamento do acesso a mídias e à internet.
seletivos se tornam os processos educacionais, fazendo com que a luta democrática mais importante
sejam os critérios de acesso a equipamentos eletrônicos e à internet.
seletiva é a informação efetivamente posta à disposição dos cidadãos, fazendo com que a luta democrática mais importante seja a luta pela democratização do acesso às novas linguagens tecnológicas.
5.
O simples acesso à escola é condição necessária, mas
não suficiente, para tirar das sombras do esquecimento
social milhões de pessoas cuja existência só é reconhecida nos quadros estatísticos. E que o deslocamento
do processo de exclusão educacional não se dá mais
principalmente na questão do acesso à escola, mas sim
dentro dela, por meio de instituições de educação formal.
De acordo com Mészáros, no âmbito educacional, as
soluções
(A)
precisam englobar todas as crianças que procuram a
escola e uma educação de qualidade, sem restrição.
(B)
para a efetivação de uma educação inclusiva exige,
fundamentalmente, o compromisso da escola e da
família no desenvolvimento do processo de aprendizado dos educandos.
(C)
contra o processo de exclusão requerem a oferta de
uma educação equalizadora para todas as crianças
que apresentam dificuldades de aprendizagem.
(D)
não podem ser formais; devem ser essenciais; ou
seja, devem abarcar a totalidade das práticas educacionais da sociedade estabelecida.
(E)
exigem dos órgãos governamentais uma política específica aos portadores de necessidades especiais,
de forma a oferecer um atendimento privilegiado aos
excluídos.
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Caderno de Prova ’R13’, Tipo 001
6.
Dialogando com Paulo Freire, compreendemos que a formação humana envolve historicamente processos humanizadores e desumanizadores, que tensionam a transformação de homens e mulheres em seres menos incompletos no esforço de 'ser mais'.
8.
O fato de sabermos mais sobre a aprendizagem dos estudantes, sobre como ela se constrói, em função de inúmeras pesquisas referentes a diversas áreas de conhecimento, não teve o impacto que se poderia esperar nas
salas de aulas reais.
O construtivismo traz contribuições fundamentais para a
reflexão de como o ensino pode ser concebido para potencializar as aprendizagens dos alunos
Segundo Maria Inês Coelho, a formação pela omnilateralidade humana exige
(A)
por isso, é necessário que os gestores da escola se
apropriem desse novo referencial teórico para que
de fato acreditem nessa concepção de ensino e a
dissemine aos professores.
(B)
porém, se os professores não forem estimulados a
participarem coletivamente dessa proposta, o referencial teórico nada poderá ajudar para a melhoria
da qualidade do ensino.
transformar o homem qualquer, o 'ser menos', tornando-o sujeito da construção de sua própria vida.
(C)
mas ele, em si, não é um conjunto de prescrições ou
de fórmulas direcionadas para a solução dos problemas de ensino ou de como efetivá-lo.
(D)
reconstruir a concepção de homem por meio de uma
educação emancipadora que o eleve à condição de
'ser mais'.
(D)
na medida em que pesquisa a aprendizagem dos
alunos e define metodologias práticas para o ensino,
no entanto é preciso que os professores apreendam
o seu referencial teórico.
(E)
criar o ser social-histórico como possibilidade de
superar a visão clássica de 'ser humano pleno'.
(E)
no entanto, se os gestores não elaborarem um projeto pedagógico que incorpore esse referencial teórico, a teoria e a proposta metodológica não sairá do
papel.
(A)
romper com o mundo natural e o senso comum para
ascender ao mundo humano e, assim, controlar o
destino do homem.
(B)
mais do que uma reforma do entendimento humano,
exige uma reforma do ser humano enquanto ser
social-histórico.
(C)
_________________________________________________________
Atenção:
As questões de números 7 e 8 baseiam-se no texto
abaixo.
_________________________________________________________
9.
O modelo de ensino tradicional que privilegiava o objeto de conhecimento e atribuía um papel passivo ao sujeito foi
substituído por uma perspectiva em que objetos de ensino passam a ser vistos como objetos de aprendizagem e a atividade
do sujeito passa a ser primordial. Nesse contexto, a aprendizagem matemática é entendida como um processo de construção
social e individual, mediado pelo professor.
Aprender matemática, nessa perspectiva, trouxe desafios à prática docente. Não se trata mais de transmitir informações, e sim de elaborar e apresentar situações de aprendizagem que mobilizem os conhecimentos prévios dos estudantes
O campo educativo, da escola básica à pós-graduação, no
quadro do ajuste global, é, então, direcionado para uma
concepção produtivista, cujo papel é o de desenvolver habilidades de conhecimento, de valores e atitudes e de gestão de qualidade, definidas no mercado de trabalho, cujo
objetivo é formar, em cada indivíduo, um banco de reserva de competências que lhe assegure empregabilidade.
É evidente que a educação formal é condição necessária,
ainda que não suficiente, para a plena participação nas
diversas esferas sociais, incluindo a vital possibilidade de
empregar-se. Mas, numa análise para além das questões
pragmáticas, observa-se que nas sociedades modernas
urbano-industriais, como a sociedade brasileira, o que
deveria estar em foco era o desenvolvimento da
(A)
formação integral, ou seja, o domínio das competências necessárias para se acompanhar as mudanças científicas e técnicas, cada vez mais velozes e
cada vez mais concentradas em poucos grupos.
(B)
polivalência, onde todas as pessoas possam dominar as várias áreas do conhecimento, assim como,
as competências e habilidades necessárias à qualidade total.
(C)
capacidade de compreensão crítica do conhecimento tecnológico, da competência de comunicação, da
habilidade de trabalhar em equipe, da aptidão de
criar soluções para os problemas encontrados nas
várias ações realizadas e do compromisso de se
autoavaliar visando seu crescimento constante.
(D)
capacidade das pessoas de processarem conhecimentos que se encontram além do cotidiano imediato; isto significa dispor de conhecimentos organizados e de um domínio da escrita e da matemática
que as habilitem a interagir com as mais variadas
formas de pensamento.
(E)
formação voltada ao mundo do trabalho e à prática
social que exige um saber próprio a cada fase do
desenvolvimento da pessoa; isto mostra que cada
etapa do ensino tem um objetivo diferenciado na
formação do educando, assim como cada etapa do
desenvolvimento requer uma metodologia própria.
e que lhes permitam construir novos significados.
7.
Uma didática baseada nessa concepção de aprendizagem
requer
(A)
programação especial que contemple um atendimento diferenciado de acordo com o nível de aprendizado de cada grupo de educando.
(B)
professores dedicados e comprometidos com um ensino voltado a todos os educandos com potencial de
aprendizagem.
(C)
rever o ensino, exige maior competência por parte
do professor, um conhecimento maior sobre o objeto
do conhecimento, reflexão e criatividade.
(D)
desconstruir uma visão de educando passivo por
parte de todos os gestores, uma vez que cabe a eles
a tarefa de implantar uma nova concepção de educação na escola.
(E)
formação específica à equipe técnica da escola, que
deverá acompanhar e subsidiar a formação dos
professores nessa concepção de aprendizagem.
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3
Caderno de Prova ’R13’, Tipo 001
10.
12.
Em O Fracasso escolar de meninos e meninas: articulações entre gênero e cor/raça, Marília Carvalho afirma que
as hierarquias de gênero e raça, tanto quanto aquelas
ligadas à estrutura socioeconômica, estão presentes
(A)
(B)
(C)
e parecem estar se ampliando nas avaliações de
processo associadas aos sistemas de ciclos e não
repetência.
I. conceber os desafios e os desdobramentos colocados pelo movimento negro como uma nova experiência social e histórica importante para o país.
em grau substantivamente menor nas avaliações de
processo associadas aos sistemas de ciclos e não
repetência relativamente às escolas seriadas.
II. possibilitar às crianças, independente de sua origem étnico-racial e social, o reconhecimento digno,
efetivo e verdadeiro do papel do africano e afrobrasileiro enquanto construtores do país.
nas avaliações de processo associadas aos sistemas de ciclos e não repetência na mesma proporção
que nas escolas seriadas.
(D)
nas avaliações de processo associadas aos sistemas de ciclos e não repetência, ainda que numa tendência regressiva.
(E)
e tendencialmente indicam estar se ampliando apenas nas escolas seriadas.
III. estar prontos para descobrir novos cenários e novas realidades culturais e históricas.
IV. estar prontos para surpreenderem a si mesmos, dada a ascendência negra em grande parte das famílias de seus alunos.
V. indicar traços de negritude em danças e comidas
populares, tal como relatam as narrativas do folclore brasileiro.
_________________________________________________________
11.
Estão corretas APENAS as afirmativas
Considere o texto abaixo.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Os dezesseis príncipes e a história do destino
Há muito tempo num País da África, dezesseis príncipes
negros trabalhavam juntos numa missão da mais alta importância para seu povo, povo que chamamos ioruba. Seu ofício
era colecionar e contar histórias. O tradicional povo ioruba acreditava que tudo na vida se repete.
As Orientações curriculares: expectativas de aprendizagem para educação étnico-racial propõem aos professores um convite à reflexão sobre o complexo trinômio da
descoberta-ensino-aprendizagem, para que os mesmos
possam:
_________________________________________________________
13.
Com o exemplo desse fragmento, Maria Walburga dos
Santos, ao tratar da Educação Infantil e a formação
identitária na educação infantil, pretende indicar:
As Orientações para a inclusão da criança de seis anos de
idade no Ensino Fundamental de 9 anos indicam como
necessário EXCETO:
(A)
rever currículos, conteúdos e práticas pedagógicas
não somente para o primeiro ano, mas para todo o
ensino fundamental.
(B)
compilar conteúdos de duas etapas da educação
básica.
(C)
qualificar o ensino e a aprendizagem da alfabetização e do letramento.
(D)
enfatizar a infância das crianças de seis a dez anos
de idade.
(E)
Assegurar um espaço privilegiado para o diálogo
sobre o brincar.
I. a existência de uma série de publicações que possam propor investigação e estudo remetendo à origem étnica e construção de nossas lendas e costumes.
II. pesquisas, entrevistas, observação de ilustrações
(africanas), que remetam à produção das crianças
pautada em referências múltiplas e diversas do
constante modelo branco-europeu.
III. a participação das famílias que podem colaborar,
dentre outras possibilidades, contando histórias, recuperando tradição oral.
I e V.
I e III.
II, III e IV.
II, IV, V.
I, II e III.
_________________________________________________________
14.
Considere as duas colunas abaixo.
I. A criança cria cultura.
a. A criança vira as coisas pelo
avesso, desmonta brinquedos, desmancha construções.
IV. a distorção da tradição africana presente no texto,
pois há uma referência preconceituosa ao povo
negro, que aparece na figura de um contador de
histórias.
II. A criança é colecio-
V. a origem negra do folclore brasileiro, que deve ser
III. A criança subverte a
superado porque impregnado de fantasias falaciosas trazidas por contadores de história, como aquelas do saci-pererê, da mula sem cabeça e do lobisomem.
Estão corretas APENAS as afirmativas
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
4
I, II, III e IV.
I e III.
I, II e III.
I, II e IV.
I e V.
nadora.
ordem.
IV. A criança pertence
a uma classe social.
b. A criança tem singularidades
e determinações sociais e
econômicas.
c. A criança busca, perde e encontra, separa os objetos.
d. A criança tem enorme potencial na brincadeira.
Com base no texto de Sonia Kramer, A infância e sua
singularidade, a correta associação das colunas é
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Ia, IIc, IIId, IVb.
Ib, IId, IIIa, IVc.
Id, IIa, IIIb, IVc.
Ic, IIa, IIIb, IVd.
Id, IIc, IIIa, IVb.
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15.
Entende-se por leitura a capacidade de entender um texto
escrito.
17.
Em relação ao ensino da leitura e da escrita na escola,
pode-se afirmar que
I. compete à equipe técnica organizar um trabalho
Segundo Colomer e Camps, a escola contradiz, com certa
meninos e às meninas como se lê, mas nas quais, para-
integrado entre todos os professores e cabe aos
professores de língua portuguesa, de acordo com o
diagnóstico realizado por estes, definirem as habilidades que deverão ser desenvolvidas em cada
ciclo de ensino pelo conjunto dos professores.
doxalmente, nunca é prioritário o desejo de que entendam
II. é tarefa dos professores de todas as áreas do
frequência, tal afirmação ao basear o ensino da leitura em
uma série de atividades que se supõe que mostrarão aos
conhecimento.
o que diz o texto. É muito comum, por exemplo, escolherem-se como materiais de leitura pequenos fragmentos
III. as habilidades que envolvem esse processo de
de textos ou palavras soltas em função das letras que as
ensino devem ser ensinadas em contextos reais de
aprendizagem.
compõem, estudarem-se letras isoladas e segundo uma
IV. é um processo que se antecipa e se alonga na
inteligência do mundo.
ordem de aparição preestabelecida...
V. a aquisição dessa competência exige o desenvolPor isso, ler
(A)
vimento distinto das habilidades da decodificação e
compreensão.
é uma ação de raciocínio para se obter a compreensão crítica da acepção que o escritor manifestou ao escrever o texto.
Estão corretas, APENAS, as afirmativas:
(B)
é uma competência complexa que exige o desenvolvimento separado das habilidades de memorização,
decodificação e compreensão.
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
(C)
não pode ser confundido com a atividade política de
leitura do mundo, que exige a compreensão social
dos fatos.
(D)
mais do que um simples ato mecânico de decifração
de signos gráficos, é antes de tudo um ato de
raciocínio.
(E)
exige inicialmente prever o sentido das palavras de
um texto com o objetivo de obter os vários significados de seu contexto.
_________________________________________________________
_________________________________________________________
16.
No ensino, qualquer decisão é o resultado consciente ou
inconsciente do papel que se atribui ao sistema educativo.
Essa função social corresponde à concepção que se tem
sobre o tipo de pessoa que se quer formar e, como
consequência, do modo de sociedade que se deseja.
I, III e V.
I, II e IV.
II, III e IV.
I, III e IV.
II, III, IV e V.
18.
A zona de desenvolvimento proximal refere-se ao caminho
que o indivíduo vai percorrer para desenvolver funções
que estão em processo de amadurecimento e que se
tornarão funções consolidadas, estabelecidas no seu nível
de desenvolvimento real. A zona de desenvolvimento proximal é, pois, um domínio psicológico em constante transformação; aquilo que uma criança é capaz de fazer com a
ajuda de alguém hoje, ela conseguirá fazer sozinha
amanhã. É como se o processo de desenvolvimento progredisse mais lentamente que o processo de aprendizado;
o aprendizado desperta processos de desenvolvimento
que, aos poucos, vão tornar-se parte das funções psicológicas consolidadas do indivíduo.
Por isso, pode-se afirmar que a
Segundo Antoni Zabala, no ensino as disciplinas
(A)
autoaprendizagem exige o diálogo com várias interlocutores e não somente com o educador e a instituição escolar.
(B)
ação recíproca entre as pessoas é importante mas
não fundamental, pois o aprendizado se dá no primeiro momento por meio da interação do sujeito
com o objeto de estudo.
têm a função de possibilitar a seleção dos conteúdos
e a maneira de organizá-los de acordo com a
realidade da comunidade escolar.
(C)
capacidade de desenvolver processos evolutivos
que cada indivíduo apresenta define a sua possibilidade de aprendizagem ou não de um determinado
conhecimento.
(D)
precisam ter a finalidade de propiciar uma aprendizagem significativa, de acordo com a necessidade
do aluno.
(D)
criança aprende e impulsiona seu desenvolvimento
na medida em que assimila o conhecimento apreendido por comparação.
(E)
têm por fim a organização dos conteúdos globalizadores que possibilitem a formação geral e cidadã do
aluno.
(E)
interação com o professor, com os colegas, com as
situações e objetos com os quais o aluno se defronta
são oportunidades de desenvolver o conhecimento.
(A)
não são finalidades, mas os meios para compreender a realidade e intervir nela.
(B)
são necessárias, dada a multiplicidade de conhecimentos existentes e a função social que estes
representam.
(C)
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19.
22.
Segundo Marta Kohl, os altos índices de evasão e repetência nos programas de educação de jovens e adultos,
embora não possamos desconsiderar os fatores de ordem
socioeconômica que acabam por impedir que os alunos se
dediquem plenamente a seu projeto pessoal de envolvimento nesses programas, indicam
Por quase um século (e ainda hoje em muitos lugares), a
escola insistiu em oralizar os alunos surdos, como requisito para que se integrassem na sociedade ouvinte. Concebidos como deficientes auditivos, os alunos eram submetidos a longos períodos de treinamento auditivo e de
(A)
defasagem cultural característica das pessoas que
não estudaram na idade própria.
(B)
falta de sintonia entre a escola e os alunos que dela
se servem.
fala na tentativa de torná-los menos deficientes, ou mais
próximos dos ouvintes, considerados normais.
O foco na oralidade reflete a preocupação com a
(C)
dificuldades cognitivas de aprendizagem inerente à
faixa de idade dos educandos.
'reparação' da surdez...
(D)
necessidade de professores com capacidade de
trabalhar a estrutura cognitiva desses alunos.
A concepção socioantropológica da surdez pressupõe
considerá-la
(E)
ausência de uma política educacional voltada a essa
modalidade de ensino.
(A)
como uma deficiência particular que não interfere na
socialização, mas compromete a capacidade cognitiva do indivíduo.
(B)
não como uma deficiência a ser curada, e sim como
uma diferença a ser respeitada e ao sujeito surdo
como pertencente a uma comunidade minoritária
que partilha uma língua de sinais, valores culturais,
hábitos e modos de socialização próprios.
(C)
como uma diferença sensorial comum nos seres humanos, que exige um tratamento diferenciado para
que não se comprometa o desenvolvimento da linguagem.
(D)
não como uma doença própria de pessoas portadoras de necessidades especiais, mas apenas como
uma incapacidade cognitiva da pessoa em aprender
a linguagem por via auditiva.
(E)
não como uma deficiência específica de um grupo
de pessoas segregadas, mas como uma diferença
na forma de ser e se desenvolver em relação a uma
maioria de pessoas que não requerem um tratamento especial no processo de ensinoaprendizagem.
_________________________________________________________
20.
De acordo com o documento Reorganização da Educação
de Jovens e Adultos – Rede Municipal de Ensino de São
Paulo, considere os seguintes pontos críticos que exigem
mudança nessa modalidade de ensino:
I. Concepção dominante da Educação de Jovens e
Adultos: reposição de processos escolares perdidos, para preencher lacunas deixadas pela falta
do ensino regular.
II. A formação acadêmica de professores e de especialistas tem foco privilegiado no trabalho com as
crianças e os adolescentes, quase não havendo espaço para a especificidade da EJA.
III. Referencial metodológico desatualizado, sem apresentar teorias críticas voltadas à realidade dos educandos jovens e adultos pouco escolarizados.
IV. Baixa autoestima de seus alunos, que enfrentam os
desafios de uma sociedade competitiva e excludente.
V. Extensa carga horária do curso, com peso excessivo de horas de aula diárias, quando se considera o
contexto de vida dos alunos que frequentam as aulas depois de longa e estafante jornada de trabalho.
_________________________________________________________
Estão corretas APENAS as afirmativas:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
23.
I, II, IV e V.
II, III e IV.
I, II e V.
I, II, III e IV.
II, IV e V.
Em relação à aprendizagem na área da Deficiência Intelectual com base na Teoria Histórico Cultural, é tarefa da
escola
(A)
possibilitar a constituição de alunos como sujeitos
históricos, capazes de apreensão dos bens simbólicos e de desenvolvimento de seu pensamento.
(B)
realizar atividades compreensíveis, de acordo com a
capacidade cognitiva apresentada pelos alunos e o
universo cultural do grupo.
(C)
desenvolver atividades diversificadas com base em
habilidades motoras, perceptivas e de discriminação
visual e auditiva.
(D)
contribuir com a formação do aluno histórico-social,
por meio da organização de rotinas que desenvolvam suas habilidades e capacidade cognitiva.
(E)
dar sentido ao uso da leitura e da escrita, por meio
de atividades repetitivas para que os alunos se apropriem do seu significado social.
_________________________________________________________
21.
6
Segundo Magda Soares, alfabetização é o
(A)
processo pelo qual se adquire o domínio de um código e das habilidades de utilizá-lo para ler e escrever.
(B)
exercício efetivo e competente da tecnologia da escrita que implica a aquisição de diversas habilidades.
(C)
desenvolvimento da habilidade de ler e escrever para atingir os objetivos de informar-se, ampliar conhecimentos e interagir com os outros.
(D)
aprendizado da leitura e da escrita enquanto prérequisito para o desenvolvimento do letramento.
(E)
domínio da leitura e da escrita dentro de um contexto onde estas tenham sentido e façam parte da
vida do aluno e do mundo do trabalho.
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24.
Segundo Monica Thurler, o processo de projeto não pode
ter êxito sem
(A)
espaço de formação entre professores, equipe técnica e especialistas quando necessários; elaboração
do planejamento de aulas; formulação de material
pedagógico.
(B)
compromisso da equipe técnica e dos professores;
referencial teórico indicado por especialistas das
áreas em estudo no espaço de formação; recursos
materiais e humanos.
(C)
26.
(D)
recursos materiais e institucionais; trabalho constante de elaboração conceitual e de reflexão; acompanhamento externo; plano de estudos mais geral
que garanta sua legitimidade.
(E)
participação da comunidade escolar: pais, alunos,
funcionários, educadores, equipe técnica, especialistas e gestores; acompanhamento externo da supervisão escolar; apreciação dos técnicos da Secretaria de Educação.
Atualmente, observa-se a ampliação dos programas de
formação em nível superior destinados a professores que
já atuam nos sistemas de ensino, o que em si não é indesejável.
Segundo Selma Garrido Pimenta, esta questão se complica quando
(A)
(B)
(A)
desencadear comportamentos a observar; interpretar os comportamentos observados; comunicar os
resultados da análise; remediar os erros e as dificuldades analisados.
(B)
decidir com a comunidade escolar quais os comportamentos a observar, interpretar os comportamentos
observados; comunicar os resultados da análise;
superar os erros e dificuldades encontrados.
(C)
desencadear comportamentos a observar; interpretar com a comunidade escolar os comportamentos
observados; comunicar os resultados da análise; rever os erros e as dificuldades analisados.
(D)
decidir com a direção escolar quais os comportamentos a observar; interpretar os comportamentos
observados; comunicar os resultados da análise;
propor junto com a comunidade escolar como remediar os erros e superar as dificuldades analisadas.
(E)
escolher comportamentos a observar, interpretar os
comportamentos observados; comunicar os resultados da análise depois de sua aprovação pela comunidade escolar.
formulação de diretrizes políticas da Secretaria da
Educação, formuladas em conjunto com representantes dos educadores.
_________________________________________________________
_________________________________________________________
25.
Para Charles Hadji, são tarefas constitutivas da prática do
professor-avaliador:
os professores não reconhecem a possibilidade de
mudança na qualidade de ensino por meio desse espaço formativo.
os conhecimentos teóricos não se articulam com as
práticas diárias dos professores, provocando uma
super valorização da teoria em detrimento de um saber prático adquirido na sala de aula.
27.
Segundo Luiz Carlos de Freitas, a necessidade de uma
escola para apoiar o desenvolvimento das forças produtivas levou:
I. à escola que preparasse rapidamente, e em série,
recursos humanos para alimentar a produção de
forma hierarquizada e fragmentada.
II. a ensinar de uma maneira tradicional, pela exigência de métodos mais rápidos com a participação
dos alunos.
III. ao conhecimento partido em disciplinas, distribuídos por anos subdivididos em partes menores que
servem para controlar uma certa velocidade de
aprendizagem do conhecimento.
IV. à convenção de que uma certa quantidade de conhecimento deve ser dominada pelos alunos dentro
de um determinado tempo.
V. a avaliações processuais do conhecimento, evi(C)
os fundamentos teóricos não embasam o desenvolvimento das competências e habilidades necessárias à formação técnica do professor.
tando o desperdício de recursos e a eficiência do
processo de aquisição do conhecimento.
Estão corretas APENAS as afirmativas
(D)
(E)
esses programas não são planejados a partir de um
diagnóstico das dificuldades e necessidades dos
professores, assim como não levam em consideração a heterogeneidade de experiências existentes
no grupo.
esses programas fazem formação superior aligeirada, considerando que a prática de que são possuidores, os professores, é suficiente para dispensá-los
de processo formativo mais profundo.
PMSPD-Conhecimentos Gerais1
(A)
II, III e IV.
(B)
I, II e IV.
(C)
I, III e IV.
(D)
I, II e III.
(E)
III, IV e V.
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7
Caderno de Prova ’R13’, Tipo 001
28.
Em Avaliação Mediadora, Jussara Hoffmann vale-se de charadas, tal como a seguinte:
o
Uma pessoa mora no 18 andar de um prédio de apartamentos. Todos os dias desce pelo elevador para ir ao
o
seu local de trabalho. Ao final do expediente, retornando para casa, vai pelo elevador até o 13 andar e sobe
os demais andares pela escada. Isso se repete todos os dias. Você saberia dizer por quê?
Com essa charada, especificamente, a autora pretende
29.
(A)
perceber a lógica dos argumentos apresentados pelos professores.
(B)
verificar a atenção dos professores, pois a resposta encontra-se na folha de respostas.
(C)
introduzir a pergunta: porque o aluno não aprende?
(D)
alargar o repertório de hipóteses explicativas dos professores.
(E)
apenas descontrair os professores para entrar no tema da avaliação.
o
A Lei Federal n 11.494, de 20/06/07, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) determina que:
I. Seja instituído um FUNDEB no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal.
II. Haja distribuição proporcional de recursos dos Fundos que leve em conta as diferenças entre etapas, modalidades e tipos
de estabelecimento de ensino da educação básica.
III. A União complementará os recursos dos Fundos sempre que, no âmbito de cada Estado e no Distrito Federal, o valor
médio ponderado por aluno não alcançar o mínimo definido nacionalmente.
IV. Os alunos que não atingirem o percentual mínimo de frequência sejam computados para fins de cálculo do per capita.
V. Progressivamente sejam computados alunos do Ensino Médio e das creches, num crescimento de 20% ao ano.
VI. As creches conveniadas só poderão ser mantidas com recursos do FUNDEB pelo prazo de 5 (cinco) anos a contar da
vigência da Lei.
Estão corretas APENAS as afirmativas
30.
8
(A)
I, IV e VI.
(B)
I, II e III.
(C)
II, III IV e V.
(D)
III, IV e VI.
(E)
I, III e V.
No capítulo Eixos Teóricos que estruturam o ENEM, Lino de Macedo, conceitua competência como uma
(A)
operação e habilidade como um mecanismo.
(B)
atitude teórica e habilidade como uma atitude prática.
(C)
ação e habilidade como um adestramento.
(D)
habilidade de ordem geral e habilidade como uma competência de ordem específica.
(E)
capacidade com níveis distintos de uma mesma habilidade comportamental.
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Caderno de Prova ’R13’, Tipo 001
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
31.
As avaliações internacionais e nacionais das quais o Brasil participa ou promove são: SAEB, ENEM, PISA, ENCCEJA e Prova
Brasil. Relativamente às avaliações externas, podemos afirmar que elas possibilitam respectivamente:
I. A comparação ao longo dos anos sobre a qualidade dos sistemas educacionais do Brasil e regiões, por amostragem.
II. A comparação de desempenho entre estudantes relativamente a um conjunto de competências e habilidades ao final da
escolaridade básica.
III. A comparação internacional de desempenho entre estudantes concluintes do Ensino Médio para orientar e avaliar
políticas de melhoria da educação obrigatória.
IV. A certificação de competências básicas de jovens e adultos para os ensinos fundamental e médio.
V. A comparação ao longo dos anos e o diagnóstico da qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro
por meio de avaliação censitária.
Estão corretas, APENAS, as afirmações:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
32. −
I, II, IV e V.
I, III, IV e V.
II, III e V.
III e IV.
I e II.
Analisar comparativamente os indicadores de desempenho da escola, nos últimos anos, identificando avanços e aspectos em
que é necessário maior concentração de esforços para sua melhoria.
− Analisar comparativamente os indicadores de rendimento de sua escola com os referentes ao âmbito nacional (IDEB, SAEB,
Prova Brasil, etc.), estadual e local, porventura existentes e estabelecer metas para a sua melhoria.
− Informar a comunidade escolar e local sobre as estatísticas ou indicadores produzidos por avaliações externas, como o
SAEB, IDEB, Prova Brasil, Provinha, ENEM, discutindo o significado desses indicadores de modo a identificar áreas para a
melhoria da qualidade educacional.
Segundo Lück, as competências mencionadas dizem respeito à gestão
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
33.
de resultados educacionais.
eficaz.
participativa.
de pessoas.
emancipatória.
Planejar constitui-se em um processo imprescindível em todos os setores da atividade educacional. É uma decorrência das
condições associadas à complexidade da educação e da necessidade de sua organização, assim como das intenções de
promover mudança das condições existentes e de produção de novas situações, de forma consistente.
Reflete uma visão abrangente e integradora do planejamento, que permite a reflexão diagnóstica e prospectiva, segundo
Lück, a afirmativa:
(A)
O planejamento e o replanejamento na escola devem ocorrer nos períodos previstos em calendário para definir o trabalho
que será executado ao longo do ano pelos professores, segundo as orientações oferecidas pelo sistema de ensino; deles
resultarão os registros necessários à composição do Plano da Escola devendo constar do plano de cada professor:
objetivos, estratégias, conteúdos a serem tratados ao longo do ano, recursos necessários e formas de avaliação.
(B)
O planejamento na escola deve ocorrer de modo contínuo tendo em vista a coerência e consistência das ações a partir do
núcleo comum do Projeto Pedagógico, de modo a garantir a eficiência e eficácia dos planos de aula, dos planos de ensino
e do plano de desenvolvimento escolar, em conformidade com as diretrizes do sistema de ensino.
(C)
O planejamento é um plano de ação que parte de princípios e diretrizes gerais, do exame e análise de dados gerais e
locais e definição de objetivos, metas e indicadores para orientar o trabalho pedagógico dos docentes tendo em vista a
realização das finalidades da educação nacional, da educação do sistema ao qual pertence a escola e do projeto
pedagógico da escola.
(D)
O planejamento é um processo contínuo de análise do cotidiano escolar em todas as suas dimensões, organizado de
modo a envolver todos os implicados e produzir uma visão clara sobre os aspectos situacionais sobre os quais se deseja
produzir mudanças, gerando as condições para a materialização de um plano (ou planos) de ação que explicitem formas
de agir e responsabilidades partilhadas, coerentes com as etapas do processo de mudanças, orientado para a consecução
dos resultados pretendidos.
(E)
O planejamento escolar exige a análise dos dados de rendimento escolar do ano imediatamente anterior e o confronto dos
resultados com os planos propostos, a identificação dos pontos falhos e lacunas desses planos para o aperfeiçoamento
deles, tendo em vista a melhoria da performance da escola a partir dos indicadores de qualidade e a evolução esperada
que é orientada pela avaliação externa.
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9
Caderno de Prova ’R13’, Tipo 001
34.
35.
O diretor de uma escola de ensino fundamental atende a aproximadamente dez casos de indisciplina por dia, encaminhados
tanto pelos professores e coordenadores quanto por funcionários, sendo sua ocorrência mais pronunciada em dois turnos da
escola. Ele vem tratando do problema com as crianças, os jovens e as famílias. Sua rotina de trabalho é atravessada por esses
episódios, fato que o deixa desolado diante das demais tarefas a executar. A situação narrada, tendo em vista as competências
do diretor, é evidência da necessidade de
(A)
editar regras sobre convívio na escola que tenham por objeto as ocorrências de maior frequência, prevendo sanções
eficientes e finalmente, dar amplo conhecimento delas a professores e famílias.
(B)
refletir sobre o problema buscando compreender suas dimensões e complexidade, estudar o fenômeno envolvendo a
equipe de gestão e docentes para a elaboração de um plano de ação coerente com as finalidades da escola e os
princípios da gestão democrática.
(C)
oferecer formação a docentes e funcionários sobre as formas de conduzir conflitos na escola de modo a qualificar o corpo
de funcionários para solucionarem problemas de indisciplina escolar com técnicas adequadas.
(D)
possibilitar a presença de pais nas dependências da escola durante os períodos de maior manifestação de
comportamentos indisciplinados, estendendo a eles autoridade para mediar os conflitos que presenciarem, efetivando o
ideal de maior participação das famílias na escola.
(E)
sistematizar procedimentos para reprimir os casos de indisciplina na escola, dividindo responsabilidades com a equipe de
gestão de modo a racionalizar seu trabalho e garantir que os casos sejam apresentados ao Conselho de Escola para a
definição da solução adequada para cada caso.
A administração da escola, envolvendo recursos físicos, materiais, financeiros e humanos foi o foco da ação do diretor no tempo
da escola conservadora, elitista, orientada pelo paradigma Positivismo, que via os processos educacionais fragmentados e
atuava sobre eles, um de cada vez e como um valor em si mesmo, para garantir a qualidade de ensino.
Heloísa Lück, ao tratar das competências de gestão administrativa, aponta uma mudança de paradigma no campo da
administração escolar, entendida nessa perspectiva como gestão administrativa.
Considere as afirmativas:
I. mudança da dimensão do papel da administração que passa a ser subsidiária para a ação educacional.
II. a administração passa a ser uma de muitas dimensões da gestão.
III. há mudança no significado da organização dos recursos, que passam a ser vistos como insumos que garantem a
qualidade do ensino.
IV. a gestão administrativa passa a abranger processos e práticas eficientes e eficazes de gestão dos recursos ganhando
perspectivas dinâmicas e pedagógicas.
V. os registros burocráticos se reduzem e passam a ser selecionados para ocuparem o menor tempo de trabalho do gestor.
VI. a gestão do patrimônio material da escola é tornada espaço de construção de uma cultura escolar e formação de valores
relacionados ao respeito aos bens públicos, à cidadania e ao espírito ecológico.
VII. a orientação dos serviços de apoio se dirige a uma divisão clara das tarefas, delimitando os espaços de atuação de cada
grupo, determinando os tempos padrões para execução eficiente e eficaz das mesmas, sob supervisão de agentes eleitos
pelos pares.
VIII. a gestão de recursos financeiros é exercida com o apoio de estruturas colegiadas e sob a orientação das normas legais
vigentes, tendo por objetivo último a promoção do ensino de qualidade.
NÃO correspondem a essa mudança de paradigma, APENAS, as afirmativas
10
(A)
I e III.
(B)
II e VII.
(C)
VI e VII.
(D)
IV, VI e VIII.
(E)
III, V e VII.
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36.
Para Lück (...) a vitalidade da escola, na promoção de educação de qualidade, centra-se na competência das pessoas que a
compõem e realizam o seu fazer pedagógico e em sua determinação em promover ensino de qualidade voltado para a formação
e aprendizagem dos alunos. Não são o seu prédio, seus bens materiais e equipamentos, sua tecnologia, seus planos de ação
em si que garantem a qualidade de ensino.
Considerando o trecho acima é correto afirmar que a autora defende que uma educação de qualidade
37.
(A)
independe de recursos físicos e materiais, pois estes podem ser mobilizados pelo esforço conjunto dos gestores.
(B)
exige o envolvimento e a competência dos profissionais em suas áreas específicas, cumprindo as expectativas de seus
cargos ou funções.
(C)
envolve um conjunto de variáveis em que as pessoas, seus saberes e fazeres, as relações e envolvimento que
estabelecem com o projeto pedagógico da escola ocupam posição determinante.
(D)
supõe profissionais que saibam utilizar e preservar os recursos materiais e imateriais necessários à aprendizagem exitosa
de todas as crianças, adolescentes, jovens e adultos da escola.
(E)
pressupõe a formação e qualificação permanente dos profissionais, bem como de suas competências para fazerem uso
adequado dos recursos disponíveis na escola e na comunidade.
o
A Gestão democrática da escola é hoje um princípio definido na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Art.3 . Inciso
VIII) e na Constituição Federal (Art. 206, Inciso VI). Segundo Lück, o objetivo central da gestão democrática é
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
38.
39.
disseminar as práticas de respeito aos direitos humanos.
a formação do aluno e sua aprendizagem.
possibilitar o exercício da participação pela comunidade intra e extra escolar.
o funcionamento efetivo dos órgãos complementares da escola.
favorecer a distribuição de poder na escola.
O caráter dinâmico da sociedade e do conhecimento têm impactos sobre a função social da escola. Refletindo sobre a função
social da escola Penin & Vieira afirmam que o debate sobre o papel central do conhecimento na organização social e econômica
atual tende a redefinir a centralidade da instituição escolar. Segundo as autoras, essa nova relação das pessoas com o
conhecimento traz duas consequências para a escola brasileira. São elas:
(A)
aumento da importância social da escola para o acesso ao conhecimento e a necessidade de revisão da organização e
gestão dos recursos e formas de ensinar e aprender na escola.
(B)
importância relativa da escola tendo em vista a presença e a circulação do conhecimento nas redes de informação e
consequente organização de um currículo flexível e contemporâneo.
(C)
concepção do currículo como trajetória de formação do aluno com a consequente atenção à definição dos conteúdos
escolares e articulação do currículo com a democracia e a cidadania.
(D)
reforço da importância social da escola e inserção das tecnologias de comunicação e informação nos currículos e práticas
pedagógicas da escola com vistas à inclusão digital.
(E)
maior importância social da escola para o acesso ao conhecimento e qualificação do currículo para garantir o conjunto de
conhecimentos sistematizados centrais flexibilizados para adequação às realidades locais e regionais.
Um dos grandes desafios dos gestores na atualidade é a construção do projeto pedagógico da escola com envolvimento efetivo
de toda a comunidade escolar. Souza & Correa identificam no projeto pedagógico da escola a mediação do processo de
construção da autonomia da escola em seu cotidiano, possibilitando a passagem de uma autonomia delegada para uma
autonomia construída no cotidiano, a partir do diálogo entre os diversos grupos que participam do trabalho pedagógico.
Segundo os autores, relativamente à construção do projeto pedagógico da escola, é INCORRETO afirmar:
(A)
O projeto pedagógico da escola deve orientar e articular-se ao planejamento da escola como um todo.
(B)
O projeto pedagógico da escola possui intencionalidade explícita e deve partir da discussão coletiva dos problemas da
escola e da busca de soluções partilhadas.
(C)
O processo de elaboração do projeto pedagógico é um exercício de democracia no interior da escola tanto nos momentos
de tomada de decisões quanto na corresponsabilidade gerada pela participação.
(D)
O projeto pedagógico é elemento organizador e integrador da prática escolar por definir propositivamente a caminhada que
a escola deve empreender.
(E)
A relação escola-comunidade, ação coletiva, gestão democrática, currículo, avaliação e valorização dos profissionais da
educação são princípios orientadores do projeto pedagógico.
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11
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40.
Tendo em vista a atuação do gestor e suas práticas cotidianas, Souza & Correa ressaltam como necessários:
I. identificar os desafios do cotidiano da escola por meio de investigação da própria ação e elaboração de registros
sistemáticos desse fazer, que permita a problematização e o compartilhamento de soluções.
II. reduzir as situações conflitantes e imprevisíveis que se repetem e demandam decisões diárias que impedem seguir um
planejamento definido aplicando os procedimentos previstos no projeto pedagógico.
III. valorizar as oportunidades de expressão surgidas nas relações vivenciadas na escola, dos desejos de mudança, vontade
de inovar e outras que agregam pessoas em torno de possibilidades e esperanças.
IV. investigar constantemente as situações problemáticas surgidas no cotidiano escolar que inviabilizam o sucesso escolar e
a boa organização da escola.
V. considerar o projeto pedagógico da escola em diálogo permanente com o cotidiano e a prática real dos sujeitos do
processo educativo.
Estão corretas, APENAS, as afirmativas:
41.
42.
(A)
II, III e V.
(B)
I e V.
(C)
II, III e IV.
(D)
I, II, IV e V.
(E)
I, III, IV e V.
Davis & Grosbaum ao tratarem do compromisso da escola com o sucesso de todos demonstram que a forma de olhar o aluno
modifica a maneira de ensinar. A partir do texto das autoras é correto afirmar que
(A)
as teorias socioconstrutivistas forneceram elementos para uma compreensão do desenvolvimento e da aprendizagem que
demonstram as relações de maturação e desenvolvimento do sujeito com as ações que pode empreender sobre o
ambiente imediato.
(B)
todas as abordagens teóricas sobre desenvolvimento e aprendizagem resultaram numa concepção contemporânea híbrida
que amplia a possibilidade de sucesso na aprendizagem de todos, desde que se atente para os dois níveis de
desenvolvimento da criança: um refere-se ao que ela já alcançou e o outro ao que pode vir a alcançar se receber estímulo
e apoio.
(C)
há diferentes visões sobre o desenvolvimento e a aprendizagem, e cada uma delas repercutem sobre os processos de
ensino, sobre os modos pelos quais os professores se relacionam com o conhecimento e com o aluno, caracterizando
aspectos que poderiam ser agrupados como uma visão tradicional e uma visão atual de ensino e aprendizagem.
(D)
os interacionistas defendem o ambiente como a variável mais forte na formação dos seres humanos, ignorando a
existência de fatores internos − do próprio sujeito − que conduzam ao desenvolvimento.
(E)
para o sucesso de todos na escola é necessário descobrir o grau de desenvolvimento de cada aluno para definir que
aprendizagens são adequadas e possíveis em cada momento, oferecendo desafios que possam motivar o envolvimento e
consequente desenvolvimento das estruturas cognitivas.
É preciso que todos funcionem como uma orquestra: afinados em torno de uma partitura e regidos pela batuta de um maestro
que aponta como cada um entra para obter um resultado harmônico.
O trecho acima se refere a que aspecto do trabalho pedagógico?
12
(A)
Ao trabalho do professor na sala de aula, sendo a partitura o plano da aula e a batuta, as competências do professor.
(B)
Às políticas de educação, sendo a partitura o conjunto das orientações legais e o maestro, o conjunto dos gestores
educacionais.
(C)
Ao ensino de música nas escolas, sendo a partitura o plano de trabalho do professor e o maestro, o professor.
(D)
À organização da escola, sendo a partitura o projeto pedagógico e o maestro, o gestor.
(E)
Ao funcionamento do Conselho de Escola, sendo a partitura o projeto pedagógico e o maestro, o diretor da escola.
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43.
44.
45.
Tendo em conta que os alunos não constroem sozinhos seus conhecimentos, Davis & Grosbaum apontam a necessidade da
“boa ajuda” do professor em sala de aula para o sucesso de todos. Para que essa ajuda possa de fato beneficiar os alunos, as
autoras destacam como necessário que seja
(A)
solicitada pelo aluno; adequada à necessidade de quem a recebe; formulada de forma compreensível; oferecida tão logo a
dificuldade se manifeste e utilizada assim que for recebida.
(B)
percebida como necessária; adequada à necessidade de quem a recebe; formulada de forma compreensível; oferecida tão
logo a dificuldade se manifeste e utilizada assim que for recebida.
(C)
dirigida ao grupo mais vulnerável; adequada à demanda de aprendizagem; formulada de forma compreensível; oferecida
tão logo os resultados das avaliações anunciem dificuldades de aprendizagem e utilizada assim que for recebida.
(D)
amorosa; respeite os limites da criança; formulada no seu nível de compreensão; oferecida ininterruptamente durante as
aulas e que possa ser um guia para aprendizagens futuras.
(E)
percebida pelos demais alunos para produzir efeitos de exemplo, adequada ao tipo de resultados esperados, formulada
com clareza, oferecida quando oportuna e utilizada por todos.
Fernandes no texto Avaliar a escola é preciso. Mas ... que avaliação, apresenta a complexidade da questão e interroga a
distância entre a produção acadêmica e seus avanços sobre o tema em relação à permanência de crenças, mitos e valores nas
práticas de avaliação escolar. São conclusões do autor :
(A)
as avaliações institucionais vêm obtendo êxito por oferecerem dados importantes para o redirecionamento das políticas
tanto dos sistemas de ensino quanto das escolas; elas permitem tanto incentivar a competição quanto a reflexão
construtiva.
(B)
quando as avaliações institucionais e as avaliações internas das escolas visam à classificação a partir de perfis préestabelecidos elas restringem as possibilidades de uso das informações; os resultados dessas avaliações limitam a
possibilidade de reflexão construtiva.
(C)
a avaliação institucional precisa tornar-se uma avaliação total dos sistemas e coletiva das escolas; deve ter base científica
para legitimar os dados coletados e base humanística para a interpretação dos resultados.
(D)
as avaliações devem incidir prioritariamente sobre os processos e permitirem a coleta de dados qualitativos obtida do
contato direto com as pessoas envolvidas nos processos em todas as esferas.
(E)
as avaliações podem ser participativas, reflexivas e construtivas para o aperfeiçoamento do projeto pedagógico da escola
e a realização de seu papel na transformação social.
(...) líderes e liderados se complementam, não existindo liderança sem a participação de quem seja mobilizado a aceitá-la.
Lück questiona um entendimento do conceito de liderança. Objeto da crítica feita pela autora é
46.
(A)
a cobrança de ações combinada com processos de vivência de valores educacionais adequados, gera liderança e melhora
os processos educacionais de forma articulada.
(B)
a ocupação de cargo ou responsabilidade formal por funções permite a necessária institucionalidade da liderança e supera
a sua eventualidade e informalidade, legitimando e organizando o exercício de um determinado poder de influência.
(C)
a posição hierárquica ocupada determina a capacidade de influência no desempenho de pessoas.
(D)
que pessoa ocupante de cargo em posição hierárquica superior não deve ser líder.
(E)
a liderança possui elementos que lhe são próprios.
Com os professores que a escola tem eu não posso fazer nada. Eles não cooperam e estão cada um na sua.
Reconheço que o desenvolvimento de equipe é importante, mas isso não é possível na minha escola, porque os professores são
muito individualistas e não colaboram.
A partir dos exemplos citados, Lück analisa o que eles representam e revelam. São considerações da autora sobre as
afirmações dos diretores:
(A)
há uma compreensão que não considera seu papel o exercício da liderança e influência sobre as pessoas para que
promova melhores resultados em termos de desenvolvimento humano, aprendizagem e transformação de práticas.
(B)
apontam para o desconhecimento de estratégias de envolvimento de suas equipes e para um mal-estar relativamente à
sua própria função de liderança na escola.
(C)
há indícios de práticas de liderança transformacional, que se orientam pela tolerância aos tempos de desenvolvimento
individual e grupal, sem a produção de artifícios motivacionais durante os estágios de consciência.
(D)
há indícios de práticas de liderança transacional que focalizam as interações das pessoas e estilos de relacionamento, no
entanto, há ausência de intervenientes no campo das relações interpessoais que poderiam redirecionar os comportamentos.
(E)
há indícios de ausência da percepção dos fatores interatuantes que determinam o curso das realizações , dos eventos e
seus resultados.
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47. (...) Pesquisas sobre crianças pequenas em várias áreas das ciências humanas e sociais apontam para as impressionantes
mudanças que ocorrem nos primeiros cinco a seis anos de vida dos seres humanos, que incapazes de falar, locomover-se e
organizar-se, ao relacionar-se com o mundo ao seu redor, de maneira construtiva, receptiva, positiva, passam a mover-se,
comunicar-se através de várias linguagens, criando, transformando e afetando suas próprias circunstâncias de interação com
pessoas, eventos e lugares.
As próprias crianças pequenas apontam ao estado, à sociedade civil e às famílias a importância de um investimento
integrado entre as áreas de educação, saúde, serviço social, cultura, habitação, lazer e esportes no sentido de atendimento a
suas necessidades e potencialidades, enquanto seres humanos.
Este é pois o grande desafio que se coloca para a Educação Infantil: que ela constitua um espaço e um tempo em que, de 0 a 3
anos haja uma articulação de políticas sociais, que lideradas pela educação, integrem desenvolvimento com vida individual ,
social e cultural, num ambiente onde as formas de expressão, dentre elas a linguagem verbal e corporal ocupem lugar
privilegiado, num contexto de jogos e brincadeiras, onde famílias e as equipes das creches convivam intensa e
construtivamente, cuidando e educando.
E que, para as dos 4 aos 6 anos, haja uma progressiva e prazerosa articulação das atividades de comunicação e ludicidade,
com o ambiente escolarizado, no qual desenvolvimento, socialização e constituição de identidades singulares, afirmativas,
protagonistas das próprias ações, possam relacionar-se, gradualmente, com ambientes distintos dos da família, na transição
para a Educação Fundamental. (...) [Parecer CNE/ CEB 022/98 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil]
A pesquisa Consulta sobre Qualidade da Educação Infantil, relativamente à metodologia adotada e tendo em vista o trecho
acima pode ser considerada:
48.
(A)
um subsídio importante para as políticas públicas de creche por explorar as concepções de qualidade entre pais e
profissionais.
(B)
um paradigma para a formação de professores e gestores da educação infantil, apontando práticas exitosas em educação
infantil.
(C)
um avanço por considerar a criança interlocutora importante para a definição da qualidade dos serviços educacionais.
(D)
uma contribuição para a definição dos Projetos Pedagógicos das escolas de educação infantil por ter compilado dados
regionais que podem ser generalizados para o país.
(E)
um exemplo de atuação interdisciplinar em pesquisa científica e de cooperação interinstitucional na produção de
conhecimento acadêmico.
Considere as afirmações sobre os resultados obtidos na pesquisa Consulta sobre Qualidade da Educação Infantil.
I. A integração do cuidado e da educação, uma boa comunicação com as famílias e a atenção às suas condições de vida
são aspectos fundamentais para um atendimento de qualidade à criança pequena.
II. Os dados da pesquisa revelaram condições de atendimento bastante satisfatórias que configuram relativo avanço nas
condições de acesso, ao funcionamento e às características físicas dos estabelecimentos, assim como aos aspectos
pedagógicos.
III. As equipes das creches e pré-escolas das instituições privadas sem fins lucrativos apresentam níveis de escolaridade
significativamente mais baixos do que aqueles encontrados no conjunto dos adultos das instituições públicas e
particulares, sendo o segmento dos funcionários o que apresenta a menor escolaridade.
IV. O critério de qualidade “cuida bem da criança” predominou como o mais valorizado tanto nas escolas quanto fora delas.
V. A formação e a atuação da professora de educação infantil foram valorizadas por muitos segmentos entrevistados,
inclusive pelas próprias crianças.
VI. O brinquedo e o alimento aparecem como critérios de qualidade muito valorizados por adultos e crianças.
VII. As expectativas que predominam entre as famílias mais pobres em relação à educação infantil são: o cuidado e o preparo
da criança para a escolaridade futura; as respostas das crianças compartilham dessas concepções e reproduzem as
mesmas ideias.
Estão corretas, APENAS, as afirmações:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
14
I, II e III.
IV, V, VI e VII.
II, III e VII.
I, II, IV e V.
I, III, IV e VII.
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49.
50.
51.
52.
Ao tratar das origens dos estudos sobre currículo, Silva apresenta os modelos de Bobbit e Tyler. Relativamente a esses modelos
a autora informa que Bobbit
(A)
apresenta propostas que têm foco na vivência de princípios democráticos na escola, enquanto Tyler ressalta sua dimensão
eficientista.
(B)
preocupa-se com o primado dos objetivos sobre os demais elementos do currículo e Tyler operacionaliza a técnica, criando
uma taxionomia dos objetivos.
(C)
e Tyler são representantes das teorias da eficiência social; em ambos prevalece o desejo de uma adaptação da ordem
escolar à ordem social vigente.
(D)
adota princípios tayloristas na concepção de currículo que apresenta, enquanto Tyler critica a visão de currículo como
adaptação à ordem vigente.
(E)
apresenta a função emancipadora do currículo nos procedimentos de planejamento e Tyler ressalta sua dimensão de
eficiência burocrática na administração escolar.
Segundo Silva, Apple compreende que o currículo não se reduz à definição das intenções da formação que se explicita em certo
modo de planejar as ações educativas, mas comporta três dimensões, são elas:
(A)
integrativa, cultural e psicológica.
(B)
prescritiva, real e oculta.
(C)
dialógica, ideal e emancipatória.
(D)
ideológica, prescritiva e científica.
(E)
discursiva, normativa e ética.
Silva, ao compreender o currículo como portador, ao mesmo tempo, de uma razão que tem privilegiado a adaptação, mas que
contraditoriamente, anuncia a possibilidade de emancipação, conclui:
(A)
o texto curricular transferido para vários contextos produz um movimento de recontextualização, propiciando deslocamentos conceituais que favorecem a emancipação.
(B)
as escolas não resistem às mudanças curriculares apresentadas nas reformas, as relações de poder é que se
estabelecem no processo de concreção cotidiana da reforma, modificando-a.
(C)
as reformas educativas são sempre parciais e de baixo alcance devido à interferência e recriação dos significados delas no
âmbito das práticas escolares cotidianas.
(D)
as escolas não são simplesmente alvos das proposições externas, presentes nas reformas educacionais e não estão tão
somente à mercê dos interesses da economia ou do Estado.
(E)
o processo de produção do discurso oficial sobre as mudanças curriculares se distancia de sua implementação pelas
escolas, apesar de serem movimentos complementares.
Ao apresentar a abordagem do currículo por competências, Silva toma como principal referência, a proposição de Perrenoud.
Sobre essas proposições é INCORRETO afirmar que:
(A)
a diferenciação das aprendizagens implica fazer com que cada aprendiz vivencie, tão frequentemente quanto possível,
situações fecundas de aprendizagem, produzindo as condições de igualdade para aprender em processos diferenciados
de formação.
(B)
a indiferença transforma as desigualdades originadas fora da escola em desigualdades de aprendizagem na escola,
portanto, a diferenciação das aprendizagens seria fator de enfrentamento do fracasso escolar.
(C)
um ensino voltado para o desenvolvimento de competências prioriza a transmissão de saberes e técnicas para exercitar a
transferência de conhecimentos, essencial na construção de competências, inclusive para as práticas sociais cotidianas.
(D)
a competência implica a mobilização de saberes táticos e organizacionais: conhecimentos procedimentais, saberes da
experiência, saberes teóricos, saberes metodológicos e saberes que orientam a busca de informações.
(E)
um currículo que busca construir competências implica rever processos de transposição didática, o redimensionamento
dos tempos e dos saberes, a criação de novas formas de avaliação, a diferenciação do ensino e o redirecionamento da
formação docente.
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53.
Tendo em vista as competências do gestor para a gestão pedagógica da escola e considerando a atuação do diretor na
Educação Infantil, são afirmações que expressam corretamente as especificidades da gestão nessa etapa da educação escolar:
I. Nos CEIs, Creches e Emeis os gestores devem privilegiar os aspectos da aprendizagem que desenvolvam as habilidades
necessárias ao êxito futuro das crianças no ensino fundamental.
II. O projeto pedagógico das escolas de educação infantil deve ter como meta a mediação do desenvolvimento sociocultural
das crianças desde seu nascimento como expressão da superação da prevalência do cuidar sobre o educar.
III. A mediação do desenvolvimento sociocultural das crianças deve se planejada de modo a proporcionar situações
cotidianas estruturadas e diretivas para viabilizar o acompanhamento da evolução da criança na maneira como constrói o seu
conhecimento.
IV. O planejamento do currículo vivido na educação infantil exige ouvir as crianças e os pais para a organização dos espaços
e tempos na escola.
V. A complexidade do atendimento às necessidades infantis e as responsabilidades do gestor referentes aos cuidados e
segurança de todas as crianças exigem procedimentos de ordenação e controle das atividades que devem resultar na
aprendizagem de comportamentos adequados de espera.
VI. A organização dos tempos, espaços e materiais devem privilegiar as oportunidades de ocorrência das interações infantis,
tendo em vista que brincar é a ferramenta por excelência para a criança aprender a viver, revolucionar sua experiência e
criar cultura.
VII. A formação continuada dos professores da educação infantil deve possibilitar a criação de zonas de desenvolvimento
proximal que contribuam para o fortalecimento de atitudes, apropriação de novos conhecimentos e oportunidades de
reflexão sobre a prática profissional.
Estão corretas, APENAS, as afirmativas:
54.
16
(A)
II, IV, VI e VII.
(B)
II, V, VI e VII.
(C)
I, III, IV e V.
(D)
I, IV, V e VI.
(E)
I, II, III e V.
O documento “Orientações curriculares: Proposição de Expectativas de Aprendizagem do Ensino Fundamental I apresenta-se
como parte de um programa que tem como objetivos principais contribuir para a reflexão e discussão sobre o que os estudantes
precisam aprender em cada área do conhecimento e subsidiar as escolas para o processo de seleção e organização dos
conteúdos ao longo do Ensino Fundamental. Dado que o Currículo é parte importante do Projeto Pedagógico da escola e que
sua elaboração é “tarefa intransferível”, o documento propõe esse diálogo da seguinte forma:
(A)
define as aprendizagens que devem ser trabalhadas nas escolas tendo em vista as competências e habilidades
formuladas por especialistas e técnicos e dialoga com o projeto pedagógico da escola a partir dos resultados das
avaliações externas.
(B)
apresenta as expectativas de aprendizagem que orientam a superação de fragilidades verificadas nas avaliações externas
e na Prova São Paulo e desse modo dialoga com os projetos pedagógicos de todas as escolas por constituir-se num
instrumento subsidiário ao trabalho dos gestores e professores.
(C)
tem característica pontual e caráter de proposta, desse modo o diálogo se estabelece de maneira aberta, podendo ou não
ser considerado na organização curricular da escola.
(D)
é parte de um programa e atende a necessidades apontadas pelos educadores, apresentando pontos de convergência
com a finalidade de organizar e aprimorar os projetos pedagógicos das escolas, mesmo considerando a dimensão e a
diversidade do Município de São Paulo.
(E)
decreta as aprendizagens que devem ser desenvolvidas no tempo, não dialogando com os projetos pedagógicos das
escolas, para garantir seu uso eficiente.
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55.
Segundo Canário, a crise da escola tem seu epicentro localizado entre os professores que tiveram tolhidos alguns dos principais
fundamentos de sua identidade profissional. A partir dos elementos sustentados pelo autor quanto aos fatores que colaboraram
para a redefinição da identidade profissional dos professores desde os anos 60 do século XX, considere as afirmativas:
I. O crescente desequilíbrio entre o conhecimento científico e técnico frente às experiências políticas e sociais de cada
sociedade, resultando na fragilização da capacidade social para controlar os efeitos indesejáveis daqueles mesmos
conhecimentos.
II. A efetivação das promessas de desenvolvimento, mobilidade e igualdade social como expressões do otimismo
pedagógico.
III. A reintegração entre aprendizagem e experiência como hegemonia nas práticas e concepções de educação e a
consequente decadência da organização pedagógica na modalidade escolar.
IV. A ausência na escola dos problemas sociais decorrentes da heterogeneidade dos públicos por ela atendidos.
V. O crescente número de matrículas escolares e o papel central da escolarização nos projetos de desenvolvimento de
vários países.
Estão corretas, APENAS, as afirmativas
56.
(A)
II e IV.
(B)
IV e V.
(C)
I e III.
(D)
II e V.
(E)
I e V.
Ao tratar das mutações da escola, Canário afirma que durante o século XX fomos conhecendo três escolas: a escola passou de
um contexto de certezas, para um contexto de promessas, inserindo-se, atualmente em um contexto de incertezas.
(...) para cada um, o sucesso supõe o insucesso relativo dos concorrentes. É dessa forma que a escola passa a estar
condenada a alimentar processos de exclusão relativa, configurando-se como um jogo de soma nula (os ganhos de uns
correspondem às perdas de outros). Ao mesmo tempo, em um contexto de integração econômica que transcende o nacional, a
escola vê desaparecer um dos seus traços institucionais mais marcantes: o de fabricar bons cidadãos no quadro do estado
nacional.
Segundo o autor, figura como uma consequência necessária para a escola:
57.
(A)
a reafirmação da concepção segundo a qual a escola estaria inserida em um espaço nacional e homogêneo.
(B)
a necessidade de articular e estimular a participação local para responder a problemas que transcendem a dimensão
escolar e o âmbito territorial nacional, constituindo políticas educativas locais.
(C)
a inobservância de objetivos educacionais definidos nacionalmente.
(D)
a relativização da formação cidadã como um dos objetivos educacionais.
(E)
definir como funcionamento desejável, a padronização de práticas a despeito da diversidade dos públicos atendidos,
visando a boa realização do trabalho escolar.
Segundo Canário, a grande questão presente nas escolas é a ausência de sentido do trabalho escolar tanto para professores
quanto para alunos. Afirma: Este é o caráter essencial da crise de legitimidade da instituição escolar. Como aspecto decisivo
para construção de sentidos o autor aponta a necessidade de
(A)
inserir socialmente as atividades escolares em uma realidade territorial mais ampla que a escola.
(B)
organizar territórios escolares para facilitar a gestão administrativa de escolas numa mesma comunidade.
(C)
descentralizar a gestão das escolas de forma a aumentar a autonomia das mesmas.
(D)
explicitar os programas de ensino para os alunos e seus familiares.
(E)
convocar os professores e a comunidade para a construção do currículo escolar.
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58.
Em relação ao entendimento sobre as políticas de discriminação positiva atuais, Canário afirma que:
I. Trata-se de uma forma de garantir a mobilidade social ascendente a partir do sistema educacional.
II. Nas políticas de discriminação positiva a atribuição de meios suplementares não assegura resultados positivos de forma
automática.
III. Há uma impossibilidade de combater eficazmente as desigualdades escolares no contexto de uma sociedade que se
torna cada vez mais desigual.
IV. Permitirá enfrentar o problema do desemprego em massa e colaborar para a coesão social.
V. Atualmente demonstram ambiguidade, pois oscilam entre a lógica centrada na “igualdade de oportunidades” e a
perspectiva centrada na luta contra a “exclusão social”.
Estão corretas, APENAS, as afirmativas
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
59.
I e IV.
II e III.
I e V.
II, III e V.
IV e V.
o
o
o
O Decreto Federal n 5.296 de 02/12/2004 regulamenta as Leis n 10.048 de 08/11/00 e n 10.098 de 19/12/00 e trata da
promoção da acessibilidade. Relativamente ao campo da governabilidade imediata e direta do gestor, essa legislação apresenta
como consequências
I. dispensar atendimento prioritário às pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida.
II. garantir serviços de atendimento para pessoas com deficiência auditiva, prestado por intérpretes ou pessoas capacitadas
em Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS e no trato com aquelas que não se comuniquem em LIBRAS, e para pessoas
surdocegas, prestado por guias-intérpretes ou pessoas capacitadas neste tipo de atendimento.
III. manter disponibilidade de área especial para embarque e desembarque de pessoa portadora de deficiência ou com
mobilidade reduzida.
IV. divulgar, em lugar visível, do direito de atendimento prioritário das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida.
V. rebaixar calçadas com rampa acessível ou elevação da via para travessia de pedestre em nível e instalação de piso tátil
direcional e de alerta.
VI. proporcionar condições de acesso e utilização de todos os ambientes da escola ou compartimentos para pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive salas de aula, bibliotecas, auditórios, ginásios e
instalações desportivas, laboratórios, áreas de lazer e sanitários.
Estão corretas, APENAS, as afirmativas
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
60.
I, III, IV e VI.
IV, V e VI.
V e VI.
I, II, IV, V e VI.
I, III, IV.
Uma diretora de escola de ensino fundamental recebe, no início do ano, um grupo de mães recém-chegadas na comunidade;
são famílias migrantes de outras regiões do país que foram orientadas a colocarem seus filhos na escola. As crianças e
adolescentes a serem matriculados têm as seguintes características:
Duas crianças com 10 (dez) anos de idade que nunca frequentaram a escola.
Seis adolescentes entre 12 e 17 anos que têm entre dois a quatro anos de escolaridade anterior, mas não apresentam
documentos comprobatórios dessa escolaridade.
Considerando o disposto na LDB e nas Diretrizes para elaboração do Regimento Escolar dos Estabelecimentos de Ensino do
Município de São Paulo, o diretor deverá adotar os seguintes procedimentos:
18
(A)
Indicar às famílias dos adolescentes com idade igual ou superior a 14 anos que procurem locais que oferecem a EJA;
nomear comissão de docentes e especialistas da escola para avaliarem a condição das crianças e adolescentes que têm
entre 10 e 13 anos para determinar a possibilidade da matrícula na escola.
(B)
Matricular as crianças de 10 (dez) anos de idade na 1 série e aguardar a documentação daquelas que possuem
escolaridade anterior para definir a série em que deverão estar matriculadas.
(C)
Matricular as crianças de 10 (dez) anos de idade na 1 série e providenciar a constituição de comissão de docentes e
especialistas da escola para avaliarem a condição de todas as crianças e adolescentes para proceder à classificação ou
reclassificação, indicando a série ou modalidade de ensino mais adequadas a cada uma delas e formalizar as matrículas.
(D)
Classificar todas as crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, tendo por parâmetro a correspondência idade-série e
proceder à matrícula de todos imediatamente, conduzindo os maiores de 14 anos para a Coordenadoria de Educação mais
próxima.
(E)
Anotar a demanda e enviar ao órgão intermediário responsável pelo atendimento à demanda.
a
a
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PROVA DISSERTATIVA
Questão 1
Jussara, Neide e Inês são pedagogas e foram colegas como professoras dos anos iniciais do Ensino Fundamental, em uma escola da
rede municipal.
Agora, foram aprovadas em concurso de acesso, respectivamente, para assumirem cargos de coordenação pedagógica, direção de
escola e supervisão escolar e vão atuar em escolas próximas: Jussara em uma escola de Educação Infantil, Neide, em uma de Ensino
Fundamental, cujo maior número de turmas corresponde aos anos finais e Inês, na Coordenadoria de Ensino da região.
Elas têm conversado bastante sobre os desafios que enfrentarão, sobretudo por não terem vivido, como professoras, o dia-a-dia do
trabalho didático-pedagógico, nos diferentes segmentos da Educação Básica em que vão atuar.
Entre na conversa com elas e, levando em conta, de um lado as atribuições legais, e de outro as ideias de Freire e Alarcão, destaque:
a) uma recomendação metodológica geral para a atuação como Gestor Educacional, visando a que elas ajudem os professores a
avançarem em seus saberes didático-pedagógicos (concepções e práticas);
b) a necessidade e a importância de atuarem de modo a constituir, em cada escola, a direção/coordenação como equipe diretiva.
Justifique.
Questão 2
Uma criança do berçário II apresenta muitas assaduras há uma semana; as profissionais que mantém contato com a criança
desconfiam que o bebê não vem sendo trocado do momento que sai da creche até o retorno no dia seguinte. Então, resolvem verificar
a hipótese, fazendo uma marca na fralda do bebê antes de entregá-lo ao familiar responsável pela retirada da criança no final da
tarde.
No dia seguinte a funcionária que recepciona o bebê faz a troca da fralda e verifica que a marca feita no dia anterior permanece.
Diante da hipótese confirmada reservam a "prova" e levam o caso à Equipe Diretiva da Escola.
Se você fosse chamado pela Equipe Diretiva da Escola, que orientações você daria sobre a sequência de providências sobre o caso?
Justifique.
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Questão 3
Uma família que se transferiu da Bahia para a cidade de São Paulo procurou uma escola da rede municipal de São Paulo para
matricular no ensino fundamental seus dois filhos, respectivamente com 8 e 11 anos de idade. Eles não possuíam nenhuma
documentação escolar que demonstrasse não só que série/ano desta etapa da Educação Básica haviam cursado como também que
avaliação haviam obtido em cada uma delas.
A escola informou que não poderia matriculá-los sem uma documentação − histórico escolar − que informasse minimamente que
anos/séries eles cursavam, mesmo que dela não constassem as notas obtidas nas diferentes disciplinas do currículo pois com a
adoção da organização em ciclos na rede municipal de ensino de São Paulo, a aprovação (ou reprovação) dos estudantes nas
diferentes séries ficou superada.
Considerando a legislação educacional em vigor e especialmente as Normas para Elaboração do Regimento Escolar você avalia que
a escola agiu corretamente? Justifique.
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