implicações pragmáticas do uso de construções epistêmicas em

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IMPLICAÇÕES PRAGMÁTICAS DO USO DE CONSTRUÇÕES EPISTÊMICAS EM
INGLÊS
Sandra Aparecida Faria de Almeida – UFRJ
0
Introdução
As construções sintáticas têm sido objeto de estudo da Lingüística Cognitiva na medida em
que exercem um papel importante na construção e/ou atribuição de significado. `A luz da
Gramática das Construções, as construções sintáticas têm sido vistas como representações pareadas
de forma e significado, ou seja, postulam-se correlações específicas entre ambos, no sentido de que as
construções por si só ativam significados.
Com base nos pressupostos teóricos da Gramática das Construções na concepção de
Goldberg (1995, 2006), nos conceitos de Subjetividade (Traugott & Dasher, 2005 e Langacker, 1990,
Palmer, 1986), de Intersubjetividade (Traugott & Dasher, 2005), o presente trabalho busca analisar
os padrões sintáticos observados na ocorrência das construções completivas epistêmicas do inglês, do
tipo “ I think (that) he will come”.
1. Pressupostos Teóricos
O trabalho se orienta principalmente pelos pressupostos da Gramática das Construções
(Goldberg, 1995). Do ponto de vista de Goldberg (1995), “as construções formam uma rede, ligandose por relações de herança que motivam muitas das propriedades de construções específicas” (p. 67).
Com base nessa perspectiva, ela elabora quatro princípios que regem a organização lingüística, dos
quais os mais relevantes são:
1. Princípio da Motivação Maximizada – “Se duas construções são sintaticamente relacionadas, tais
construções podem ser motivadas semântica ou pragmaticamente.”
2. Princípio da Não-sinonímia – “Se duas construções são sintaticamente distintas, tais construções
devem ser também distintas semântica ou pragmaticamente.”
Corolário A: Se duas construções são sintaticamente distintas e semanticamente sinônimas, então elas
não podem ser pragmaticamente sinônimas.
Corolário B: se duas construções são sintaticamente distintas e pragmaticamente sinônimas, então elas
não podem ser semanticamente sinônimas.
No caso das construções completivas epistêmicas em inglês, o preenchimento do slot verbal
pode se dar com os verbos think, find, know e believe, entre outros, que, por sua vez, podem ser
seguidos ou não do complementizador that. Postulamos, então, que as construções sintáticas com ou
sem that podem ser percebidas como semanticamente sinônimas entre si e que as diferenças devem
residir, portanto, em aspectos de natureza discursivo-pragmática. Para nossa análise, buscamos atrelar
tais escolhas ao caráter subjetivo e/ou intersubjetivo da interação comunicativa.
Segundo Traugott & Dasher (2005), a subjetividade é codificada na língua pelo uso da dêixis,
da modalidade e de marcadores discursivos, por exemplo. A intersubjetividade, por sua vez, implica
na atenção do falante com relação ao seu interlocutor no evento de fala, ou seja, ele sinaliza a
“inclusão” do ouvinte na sua expressão lingüística enquanto participante do evento comunicativo que
pode ser expresso de formas outras que não apenas por pronomes pessoais e dêiticos.
Para o presente trabalho, tais conceitos se tornam relevantes na medida em que consideram
aspectos discursivos e argumentativos do evento de fala e que, a nosso ver, são apropriados para
analisar a natureza dos dados encontrados até agora.
2. Procedimentos metodológicos
Os procedimentos metodológicos incluíram levantamento de dados a partir de textos
jornalísticos,
coletados virtualmente de fontes tais como a CNN, BBC, ABC, etc. sobre eventos recentes bem como
de revistas especializadas em artigos em inglês, especificamente entre 2005 e 2008, distribuídos em
2582
cerca de 90 transcrições com os verbos think(that), find(that), believe(that) e know (that). Os
exemplos foram analisados quantitativamente quanto a relação entre oração principal e encaixada e a
presença ou não do complementizador. Além disso, os exemplos foram analisados qualitativamente,
segundo os padrões sintáticos e pragmáticos encontrados, procurando-se estabelecer objetivos
comunicativos e/ou discursivos.
Os objetivos definidos para o trabalho foram (i) verificar os contextos de ocorrência da
construção [SN VEpst[S]] e da construção [SN VEpist[that S]]; (ii) relacionar as construções a
processos de subjetividade, intersubjetividade e de modalização do discurso, buscando mapear os
objetivos comunicativos e tentando estabelecer regularidades.
Quanto às hipóteses, postula-se que (i) construções epistêmicas sem o complementizador that
sinalizam a perspectiva do falante; (ii) construções epistêmicas com o complementizador that
sinalizam perspectivas diferentes da do falante, ou perspectiva diferente da que se encontra ativada no
discurso; e (iii) o preenchimento do slot verbal com diferentes verbos epistêmicos vai sinalizar
diferentes graus de subjetividade.
3. Análise dos Dados
Com bases nos dados levantados, as construções completivas selecionadas em sua grande
maioria ocorrem com o verbo epistêmico to think. As ocorrências com os verbos epistêmicos to find,
to believe e to know são encontrados em proporção bem menor, embora as construções completivas
em que eles ocorrem estejam sujeitas aos mesmos tipos de comportamento verificados para as
construções em que o slot verbal é preenchido com o verbo to think. Isso pode indicar que as
construções completivas epistêmicas sofrem processos semelhantes, independentemente do
preenchimento do verbo na oração completiva.
3.1. Aspectos sintático-pragmáticos do uso do complementizador:
3.1.1.Correlação temporal entre oração principal e oração encaixada
O primeiro aspecto a ser considerado é a correlação temporal entre oração principal e oração
encaixada, no intuito de avaliar se (i) o verbo epistêmico tem relação com o preenchimento do
complementizador e (ii) o preenchimento do complementizador pode ter relação com o tempo verbal
em que se situa o evento de fala. As tabelas a seguir indicam o número e percentual correspondente de
ocorrências dos verbos think, find, believe e know seguidos de uma oração encaixada no tempos
verbais de presente, passado e futuro.
Tabela 1: Oração principal com “VEpist(that)” de acordo com o tempo verbal da oração
encaixada
Oração
Principal com
“Think ”
Oração
Principal com
“Find ”
Oração
Principal com
“Believe ”
Oração
Principal com
“Know ”
Oração
encaixada/presente
VEpist Ø VEpist
that
Nº
% Nº %
Oração
encaixada/passado
VEpist Ø
VEpist
that
Nº
%
Nº
%
Oração encaixada/
futuro
VEpist Ø
VEpist
that
Nº
%
Nº %
Total
VEpist Ø VEpist that
Nº
%
Nº
%
25
42% 12
20
%
5
9%
3
5%
11 19%
3
5%
41
70
%
18
30%
4
36%
6
55
%
0
0%
1
9%
0
0%
0
0%
4
36
%
7
64%
2
18%
5
46
%
0
0%
3
27%
0
0%
1
9%
2
18
%
9
82%
1
9%
5
46
%
0
0%
4
36%
0
0%
1
9%
1
9%
10
91%
2583
Conforme os resultados obtidos, percebe-se que as orações encaixadas de presente foram mais
recorrentes para todos os quatro verbos, sendo que a construção com o verbo think foi a que
apresentou maior número de ocorrências de orações encaixadas de presente quando o
complementizador não estava preenchido, ou seja, uma freqüência de 42% comparada à dos verbos
find, believe e know que foram, respectivamente, 36%, 18% e 9%. Além disso, as construções com o
verbo epistêmico think apresentaram maior flexibilidade quanto à ocorrência de tempos verbais
distintos nas orações encaixadas, embora com freqüências distintas entre si. Em ambos os casos, em
termos pragmáticos, tal observação pode ser interpretada como um indicativo da perspectiva que o
falante assume sobre o assunto ou evento, ou mesmo de sua crença ou expectativa positiva com
relação à proposição.
Com relação aos demais verbos epistêmicos, percebe-se que as construções com os verbos
find, believe e know, sem o preenchimento do complementizador, não apresentaram quaisquer
ocorrências com orações encaixadas de passado ou de futuro. Por outro lado, para as construções com
esses verbos em que o complementizador estava preenchido, a ocorrência de orações encaixadas de
presente foi proporcionalmente superior, 55%, 46% e 46%, respectivamente, se comparada à
freqüência de ocorrência de construções com o verbo think, ou seja, 20%. Tais observações podem
estar relacionadas ao status desses verbos epistêmicos em termos de assertividade e factividade
(Palmer, 1986), como veremos adiante
3.1.2. Ocorrência de sujeitos na oração principal
Tabela 2: Tipos de sujeitos nas orações principais introduzidas por “VEpist (that)” :
1ª pessoa
VEpist Ø
VEpist
that
Nº
%
Nº
%
2ª/3ª pessoas
VEpist Ø VEpist that
Total
VEpist Ø VEpist that
Nº
%
Nº
%
Nº
%
Nº
%
Oração Principal
com “Think (that)”
36
61%
11
18%
5
9%
7
12%
41
70%
18
30%
Oração
Principal
com “Find (that)”
3
28%
5
45%
1
9%
2
18%
4
37%
7
63%
Oração Principal
com “Believe
(that)”
Oração Principal
com “Know (that)”
2
18%
7
64%
0
0%
2
18%
2
18%
9
82%
1
9%
6
55%
0
0%
4
36%
1
9%
10
91%
Com relação à ocorrência de sujeitos de 1ª, 2ª e 3ª pessoa nas orações principais, as tabelas
acima são ilustrativas quanto aos seguintes aspectos:
· As construções com o verbo think, em que o complementizador é omitido, são mais
frequentes, ao passo que as construções com os demais verbos, find, believe e know, são mais
comumente usadas com o preenchimento do complementizador;
· As construções de 1ª pessoa são mais comuns entre os verbos, respeitadas as diferentes
proporções, do que as ocorrências de 2ª e 3ª pessoas, sendo que tal observação se verifica, no
caso do verbo think, nas construções em que o complementizador é omitido, enquanto que nas
demais construções com os verbos find, believe e know, as construções de 1ª pessoa com o
preenchimento do complementizador são mais frequentes. Tal constatação parece estar em
conformidade com o uso mais subjetificado da construção epistêmica de 1ª pessoa sem o
complementizador (ver 4.1.4 adiante) e com o caráter não-factivo que o verbo possui, que
possivelmente contribui para sua maior recorrência em função de seu papel pragmático de
estratégia de convencimento de ponto de vista;
2584
·
A maior ocorrência do complementizador entre os verbos find e know, também vem ao
encontro da classificação proposta por Palmer (1986). O fato de estes verbos apresentarem
maior valor factivo e assertivo pode contribuir para o uso do complementizador nesses
contextos, que teria a função de “ atenuar” o grau de comprometimento do falante com o
conteúdo da proposição. No entanto, também o verbo believe apresentou maior ocorrência de
construções com o preenchimento do complementizador. Porém, é importante notar que,
embora think e believe sejam classificados da mesma forma por Palmer (1986) como verbos
não-factivos e pouco assertivos, eles apresentam ligeira diferença entre si em termos
epistêmicos, já que believe expressa maior positividade quanto ao conteúdo da proposição do
que think. È possível que haja uma gradiência entre eles, que seria: think > believe > find >
know, considerando-se os verbos think e believe como mais subjetivos, o que vai ao encontro
da alternância das duas construções, com e sem o complementizador, para as ocorrências
observadas para esses verbos, e os verbos find e know como mais intersubjetivos (ver 4.1.5
adiante), pois seu valor factivo-assertivo se pauta na experiência ou no compartilhamento da
informação.
3.1.3. Processos de subjetividade
Dado que a construção epistêmica já sinaliza nível de subjetividade por si só, pois o evento
está sendo expresso pela perspectiva do falante, postula-se que o não preenchimento do
complementizador possa ter relação com uma atitude ou crença mais ancorada na perspectiva deste, o
que torna a construção ainda mais subjetificada, e que possivelmente é utilizada como estratégia de
convencimento de um determinado ponto de vista, no caso aqui o do falante/escritor, como nos
exemplos a seguir:
(1) So prevalent, in fact, has the vampire image become in modern society that thousands of internet
sites deal with dark-related topics, and many New York clubs hold vampires nights at least once a
week. At one point three movies with vampire themes were playing simultaneously in U.S. theatres.
And the television series, “Buffy the Vampire Slayer”, continues to enjoy stellar ratings. In Brazil
vampires are all the rage with Globo´snew soap opera, “ O beijo do vampiro”. And this is not the first
one. Some 10 years ago “Vamp” was a major hit. So what exactly is going on?
Katherine Ramsland is a clinical psychologist as well as the author of Piercing the Darkness,
Undercover with Vampires in America Today.
Katherine: I think as a cultural phenomenon , it’s actually the shadow side of our culture. A
generation of people who are sick of the way most people live. (…) And so, I think the fascination in
part is, in part it’s conscious on their part, to set themselves apart in some mysterious, powerful way.
But also, I think, there’s this subconscious thing going on, a collective subconscious going on of
showing our culture, our society just how vampiric we really are though we pretend we are not. And
we do honor vampires in our midst in terms of the corporations and politicians and people in power
who are quite vampiric but we pretend that that’s not what we support. And I think that this
generation of people who identify with the vampire are really mirrors to us. (Speak Up # 187)
No exemplo acima, o falante, que é uma psicóloga, embora se inclua na sociedade e na cultura
americana de forma geral, ela não se associa ao grupo descrito, que se trata de pessoas que cultuam a
idéia do “vampirismo” nos EUA, mais especificamente na vida noturna nova-iorquina. Ela se refere ao
grupo como “this generation of people”, ou seja, “ eles”, “are mirrors to us”, ou seja, “são espelhos
para nós”. Em outras palavras, embora ela se dissocie do comportamento do grupo, ela reconhece que
eles refletem algo da própria sociedade americana, na qual se inclui. O complementizador parece
funcionar como elemento de distinção entre as duas perspectivas.
Um segundo aspecto relevante no que diz respeito à diferença entre a escolha pela construção
epistêmica com ou sem o preenchimento do complementizador that, é que o uso da construção com o
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complementizador coincide com uma mudança de perspectiva por parte do falante, ou seja, ele parte
de uma perspectiva ancorada em si (“I”) ou também no ouvinte/leitor (“We”) para assumir a
perspectiva de outrem (“they”):
(2) Speak Up: But these stories very much go against the idea we have of the romantic Latins and the
rather boring, unemotional “Anglo-Saxons” for want of a better word.
Moira Shear: I don’t think the image of the Latin lover…well, in some ways, it is correct,
because men are very passionate, women are adored, in some sense, more so than maybe by American
men, but I think Italian men, they’re a bit more arrogant than the American man, they think that this
romance element is not necessary, that they can successfully “conquer” a woman, so to speak, with
their charm, whereas an American man has to rely on romance. (Speak Up # 181)
A construção com that pode sinalizar também a alternância na perspectiva assumida pelo
falante/escritor sobre um determinado assunto. Através da construção com o complementizador, ele
sinaliza que sua visão é distinta da que está ativada no discurso:
(3) Josef Xercavins: If we talk about the UN reform, we are producing some feeling of
weakness of UN, and I think that our goal should be to strengthen the UN. And the best reform of the
UN that we can do is to put the…all of the international institutions under the umbrella of the UN.
This is, of course, not in opposition of the ideas of the secretary general; of course it’s not. But I think
that our best way to help him is to say that the best reform of UN is to put the World Bank, the
World Trade Organization in the hands of UN with our participation. (Speak Up # 194)
3.1.4. Processos de intersubjetividade e modalização
A seleção pela construção com that ocorre também quando há a presença de outros elementos
modalizadores do discurso na sentença, ou seja, advérbios tais como actually, just, maybe, probably
ou verbos modais tais como may, should or would. Conforme observaram Traugot & Dasher (2005),
esses elementos têm valor discursivo bem como intersubjetivo, na medida em que são utilizados com
o intuito de “suavizar” ou diminuir o efeito do conteúdo expresso pelo falante em um procedimento de
atenção ou consideração ao ouvinte/leitor:
(4) Q: In a previous interview you mentioned that the events of 11th September followed on closely
from the “stolen election”, as you call it. You think that that election was stolen?
A: Yes, I do. I’m sure the election was stolen: crazy thing is, if it hadn’t been that close, it
couldn’t have been stolen.
Q: You live in New York. I mean, what’s the mood in the city like today?
A: Well, I think it’s pretty wary. I just think that maybe, after having put on a very brave
face and gone back to trying to feel normal, people are beginning to admit that things are different,
they do feel differently. (Speak Up # 190)
Resultados e discussão
·
·
Com base nos exemplos analisados, algumas considerações são:
O uso da construção sem o complementizador, mais especificamente com relação ao verbo
think, parece estar relacionada à perspectiva que o falante assume sobre o assunto e/ou evento,
que normalmente é uma perspectiva mais centrada em sua crença, avaliação ou expectativa, ou
seja, mais subjetiva, possivelmente como estratégia comunicativa de convencer o
ouvinte/interlocutor de seu ponto de vista e levá-lo a determinado comportamento ou atitude;
O uso da construção com o preenchimento do complementizador, por sua vez, ocorre em
contextos que já possuem algum tipo de marcador discursivo ou estrutura sintática que por si
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·
só já revela traços de subjetividade e mesmo de intersubjetividade. O complementizador teria
o papel, então, de atenuar ou equilibrar a modalização do conteúdo expresso.
Também é importante enfatizar a função intersubjetiva dos marcadores discursivos e das
estruturas interrogativas e dos próprios verbos que preenchem o slot verbal da construção. Os
verbos think e believe podem ser vistos como verbos mais subjetivos, enquanto que os verbos
find e know poderiam ser classificados como mais intersubjetivos, havendo, porém, um
“continuum” entre eles. Além disso, o uso do complementizador pode estar relacionado a uma
maior atenção à crença, expectativa ou face do ouvinte/interlocutor, ou seja, a um caráter mais
intersubjetivo da construção.
Referências
FERRARI, Lílian Vieira. Integração Conceptual em Construções Epistêmicas no Português
do Brasil. In: MIRANDA, N.& NAME, C. (orgs.). Linguística e Cognição. Juiz de Fora: Ed.
UFJF, 2005.
GOLDBERG, A. Constructions: A Construction Grammar Approach to Argument Structure.
Chicago: University of Chicago Press, 1995.
PALMER, F. R. Mood and Modality. Cambridge: Cambridge University Press, 1986.
TRAUGOTT, Elizabeth C. & DASHER, Richard B. Regularity in Semantic Change.
Cambridge: Cambridge University Press, 2005.
Speak Up English Magazine. São Paulo: Peixes, 2003-2007.
http://www.bbc.com. Acesso em: 11 de janeiro de 2005.
http://www.cnn.com. Acesso em: 11 de janeiro de 2005.
http://www.newsweek.com. Acesso em: 11 de janeiro de 2005.
http//www.abcnews.go.com. Acesso em 14 de janeiro de 2007.
http//www.cnn.com. Acesso em 14 de janeiro de 2008.
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