Segunda-feira, 3 de março de 2003

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Quarta-feira, 6 de julho de 2011
14ª Semana do Tempo Comum, Ano Impar, 2ª do Saltério (Livro III), cor Litúrgica Verde
Santos: Domingas de Campania (virgem, mártir), Edana de Polesworth (virgem), Goar de Aquitânia (presbítero),
Godeleva de Ghistelles (mártir), Isaías (profeta bíblico do Antigo Testamento), Noyala da Bretanha (virgem, mártir),
Rômulo de Fiesole (bispo) e Companheir
Quinta-feira, 7 de julho
de 2011
Santa Paulina, Virgem, Memória, 2ª do Saltério (Livro III), cor Litúrgica Branca
Santos: Vilibaldo (filho de S. Ricardo, rei dos ingleses), Ilídio, Félix de Nantes, Panteno (fundador a Escola de
Alexandria), Alírio (bispo, Auvergne), Etelburga (Inglaterra), Edo (bispo de Winchester, Inglaterra), Odo (Espanha)
Bento XI (mestre geral dos dominicanos e papa)
Antífona: Recebemos, ó Deus, a vossa misericórdia no meio do vosso templo. Vosso louvor se estenda, como o
vosso nome, até os confins da terra; toda a justiça se encontra em vossas mãos. (Sl 47, 10-11)
Oração: O Deus, que, pela humilhação do vosso Filho, reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos e
filhas de santa alegria, e dai aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas.. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
I Leitura: Gêneses (Gn 44, 18-21.23b-29;45, 1-5)
José consola seus irmãos
44,18
Naqueles dias,
Judá aproximou-se de José e, cheio de ânimo, disse: "Perdão, meu senhor,
permite ao teu servo falar com toda a franqueza, sem que se acenda a tua cólera contra mim.
Afinal, tu és como um faraó! 19Foi meu senhor quem perguntou a seus servos: 'Ainda tendes pai
ou algum outro irmão?' 20E nós respondemos ao meu senhor: 'Temos um pai já velho e um
menino nascido em sua velhice, cujo irmão morreu; é o único filho de sua mãe que resta, e seu
pai o ama com muita ternura'. 21E tu disseste a teus servos: 'Trazei-o a mim, para que eu possa
vê-lo. 23bSe não vier convosco o vosso irmão mais novo, não vereis mais a minha face'. 24Quando,
pois, voltamos para junto de teu servo, nosso pai, contamos tudo o que o meu senhor tinha dito.
25
Mais tarde disse-nos nosso pai: 'Voltai e comprai para nós algum trigo'. 26E nós lhe
respondemos: 'Não podemos ir, a não ser que o nosso irmão mais novo vá conosco. De outra
maneira, sem ele, não nos podemos apresentar àquele homem'. 27E o teu servo, nosso pai,
respondeu: 'Bem sabeis que minha mulher me deu apenas dois filhos. 28Um deles saiu de casa e
eu disse: Um animal feroz o devorou! E até agora não apareceu. 29Se me levardes também este,
e lhe acontecer alguma desgraça no caminho,fareis descer de desgosto meus cabelos brancos à
morada dos mortos"'. 45,1Então José não pôde mais conter-se diante de todos os que o rodeavam
e gritou: "Mandai sair toda a gente!" E, assim, não ficou mais ninguém com ele, quando se deu a
conhecer aos irmãos. 2José rompeu num choro tão forte, que os egípcios ouviram e toda a casa
do faraó. 3E José disse a seus irmãos: "Eu sou José! Meu pai ainda vive?" Mas os irmãos não
podiam responder-lhe nada, pois foram tomados de um enorme terror. 4Ele, porém, cheio de
demência, lhes disse: "Aproximai-vos de mim". Tendo-se eles aproximado, disse: "Eu sou José,
vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. 5Entretanto, não vos aflijais, nem vos atormenteis,
por me terdes vendido a este pais. Porque foi para a vossa salvação que Deus me mandou
adiante de vós, para o Egito". Palavra do Senhor!
Comentando a I Leitura
Foi para a vossa salvação que Deus me
mandou adiante de vós para o Egito
Pelos próprios irmãos vivemos a saber que José chorou e suplicou ao ser vendido. Se então lhe
Evangelho do Dia
07/07/11
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fosse dado a conhecer que, por efeito daquela venda, teria ele um futuro glorioso, não o teria
acreditado. Se aos irmãos fosse dito que chorariam diante dele, vice-rei do Egito, teriam rido.
Quando se sofre, sobretudo se injustamente, não se consegue pensar que bem pode Deus tirar
disso. É grande então a ajuda da oração e da esperança. Verificar-se-á muitas vezes que “de tal”
sofrimento (injustiça, arrogância) proveio um grande benefício. Pelo contrário, quando se pratica
o mal, seria necessário pensar quão amargamente e deverá chorar havê-lo praticado, e
enrubescer ao ser que o mal redundou em bem daqueles a quem queríamos ferir. Deus tem
sempre um planto amoroso a nosso respeito, procura sempre salvar. Cumpre ter fé e confiar.
[Missal Cotidiano, © Paulus]
Salmo 104 (105), 16-17.18-19.29-21 (R/.5a)
Lembrai as maravilhas do Senhor!
Mandou vir, então, a fome sobre a terra e os privou de todo pão que os sustentava; um homem
enviara à sua frente, José que foi vendido como escravo.
Apertaram os seus pés entre grilhões e amarraram seu pescoço com correntes, até que se
cumprisse o que previra, e a palavra do Senhor lhe deu razão.
Ordenou, então, orei que o libertassem, o soberano das nações mandou soltá-lo; fez dele o
senhor de sua casa, e de todos os seus bens o despenseiro.
Evangelho: Mateus (Mt 10, 7-15)
Conselhos aos missionários
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7"Em vosso caminho, anunciai: 'O reino dos céus
está próximo'. 8Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os
demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar! 9Não leveis ouro nem prata nem dinheiro
nos vossos cintos; 10nem sacola para o caminho, nem duas túnicas nem sandálias nem bastão,
porque o operário tem direito ao seu sustento. 11Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes,
informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida. 12Ao
entrardes numa casa, saudai-a. 13Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for
digna, volte para vós a vossa paz. 14Se alguém não vos receber, nem escutar vossa palavra, sai
daquela casa ou daquela cidade, e sacudi a poeira dos vossos pés. 15Em verdade vos digo, as
cidades de Sodoma e Gomorra serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade, no dia do
juízo".Palavra da Salvação!
Leituras paralelas: Mc 6, 8-9;10-11; 1Cor 9,14.
Comentário o Evangelho
Portadores de paz
Os apóstolos foram orientados a saudar seus hospedeiros, dizendo: "A paz esteja nesta casa!".
Esta saudação pode ser entendida como mera formalidade, e sinal de boa educação. Sem dúvida,
Jesus não estava ensinando aos apóstolos apenas uma regra de boas maneiras.
A palavra hebraica shalom, traduzida como paz, é rica de sentidos. Significa prosperidade, bem
estar, saúde, boa convivência com o próximo, respeito pela dignidade alheia, e tantas coisas
mais. Tudo isto tem a ver com o Reino de Deus que anunciavam. Portanto, a paz desejada
correspondia à salvação messiânica instaurada na história humana pelo ministério de Jesus. Aos
apóstolos competia a tarefa de fazê-la chegar a todas as pessoas que encontrassem ao longo de
suas andanças missionárias.
Os milagres que os missionários iriam realizar devem ser entendidos no contexto da construção
da paz almejada por Jesus. Ao curar os doentes, ressuscitar os mortos, purificar os leprosos e
expulsar os demônios, estavam se colocando a serviço da vida, da reconstrução da dignidade
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humana, da libertação de todas as formas de opressão, da reconciliação das pessoas com Deus.
Em suma, entregavam-se, de corpo e alma, à construção da paz. Quem os acolhia, tornava-se
beneficiário desta paz messiânica e salvífica que os apóstolos tinham para oferecer. [O
EVANGELHO DO DIA. Jaldemir Vitório. ©Paulinas, 1998]
Oração da assembleia (Liturgia Diária)
 Rezemos pelos ministros leigos e leigas e pelos agentes de pastoral das comunidades.
Senhor, atendei a nossa prece!
 Rezemos pelos que põem seus dons a serviço da Igreja e da evangelização.
 Rezemos pelos que se comprometem com os pobres e necessitados.
 Rezemos pelos missionários que se encontram em terras distantes.
 Rezemos pelos nossos amigos e familiares falecidos.
 (preces espontâneas)
Oração sobre as Oferendas:
Possamos, ó Deus, ser purificados pela oferenda que vos consagramos; que ela nos leve, cada
vez mais, a viver a vida do vosso reino. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! (Sl 33,9)
Oração Depois da Comunhão:
Nos vos pedimos, ó Deus, que, enriquecidos por essa tão grande dádiva, possamos colher os
frutos da salvação sem jamais cessar vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor.
Para sua reflexão: Os enviados devem anunciar a fé de Jesus, o Reino de Deus que penetra na
história com o poder da libertação de todo mal que afeta a sociedade e família humana. E,
semelhante à Jesus, os portadores da mensagem devem adotar seu mesmo estilo de vida
itinerante e pobre, como fazia Francisco de Assis em sua época: não levar duas túnicas (seria um
luxo), nem ouro nem prata para o caminho, simplesmente viver de maneira simples no dia a dia,
com apenas o suficiente para seu sustento, ou seja, os enviados não acumularão dinheiro,
viverão do seu salário merecido dia por dia, confiando em Deus segundo o ensinamento do
Mestre. Quando os pregadores são rejeitados em um lugar devem reagir sem violência e apenas
simbolicamente, devem “sacudir a poeira dos vossos pés”. Devem permanecer fiéis a sua tarefa e
acreditar que Deus decidirá essas questões no dia do juízo. Na escolha dos doze o Mestre
estabelece a missão e os desafios que devem encontrar pela frente. Ao longo de cerca de dois mil
anos tem sido assim a missão dos discípulos de Jesus. Já descobriu a sua missão como enviado
de Jesus em sua comunidade? Paz e Bem!
Santa Maria Goretti
São Vilibaldo (Guilhebaldo, ou ainda Willibrord), era filho de São Ricardo, rei dos saxões. Segundo
a tradição, sua mãe, Winna, era irmã de São Bonifácio, apóstolo da Alemanha. São Vilibaldo foi
educado na abadia de Waldreim. Acompanhou o pai e o irmão Vinebaldo numa peregrinação à
Roma. Seu pai, que não queria tal ideal para filho, antes de são Vibaldo partir para Roma, morreu
em Lucca, Itália. De Roma, São Vilibaldo partiu para a Terra Santa e ali permaneceu sete anos.
Por volta de 728, retornou à Itália, entrando para um mosteiro beneditino, mosteiro de Monte
Cassino, onde exerceu o cargo de porteiro. Em 738 foi enviado à Roma, a serviço da Ordem,
onde se encontrou com Bonifácio, o apóstolo da Alemanha. Seu tio, são Bonifácio, o apóstolo da
Alemanha convidou-o para trabalhar com ele, como sacerdote. Este o levou consigo para a
Alemanha, onde foi ordenado Sacerdote, e 15 anos mais tarde sagrou-o bispo de Eichstadt.
Fundou um mosteiro ao estilo do de Monte-Cassino e presidiu a vários concílios alemães. Morreu
provavelmente no ano 790.
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O valor da semente
Dom Paulo Mendes Peixoto, Bispo de São José do Rio Preto - SP
A semente é símbolo de esperança, de fartura e de colheita abundante. Mas depende de seu
cultivo, de ser lançada na terra e fertilizada com os insumos necessários para o seu verdadeiro
desenvolvimento. Não basta ser jogada na terra e deixá-la sem cuidado.
Tanto a semente como a terra têm que ser boas. Aí está a base para os bons frutos, frutos de
qualidade e em condição para atender os objetivos para os quais são destinados. Esses objetivos
devem coincidir com o que identificamos como esperança numa semente.
A Palavra de Deus é comparada com uma semente. Quem a anuncia é como o semeador que vai
ao campo para plantá-la. Ele encontra inúmeros tipos de terrenos, isto é, de corações humanos
onde é lançada essa semente-palavra. A terreno é sinônimo de vida, como a vida das pessoas.
A terra enxertada pela semente necessita de água para se engravidar e fazer brotar uma nova
vida, uma árvore por exemplo. A fecundidade da Palavra depende da ação do Espírito Santo. Ele
a faz germinar provocando atitudes concretas de vida cristã na comunidade.
Acolher a Palavra supõe atitude de fé e de assentimento a ela. Os frutos são de libertação e de
luta pela dignidade da vida em todos os sentidos. Não só vida humana, mas também do planeta,
da terra, das árvores, da água, das nascentes etc.
Muita coisa hoje abafa a Palavra anunciada. São muitos os terrenos pedregosos, cheios de
espinhos e sem água. Podemos dizer do desânimo, do individualismo, do coração endurecido e
fechado, da superficialidade, das estruturas políticas e econômicas...
Muitos corações são solos férteis, mas estão como sem-terra à beira do caminho, caminhando
sem direção. Com facilidade caem nas mãos de oportunistas que aproveitam da sua incapacidade
de resistência. Resistir deve ser nossa bandeira de luta.
A Palavra, como semente, deve ser escutada. Escutar e compreender são ações da razão e do
coração. Quem é superficial não coloca paixão naquilo que faz. A semente espalhada será comida
pelos pássaros, e não vai nascer.
O verdadeiro amor é vitória conquistada sobre o egoísmo. (P.Montecheuil)
os (mártires), Sexburga de Ely (viúva, abadessa), Sisoes do Egito (eremita), Tranquilino de Roma (mártir).
Antífona: Senhor, porção de minha herança e minha taça, tendes em mãos o meu destino; coube-me por sorte a boa
parte; sim, é bela a herança que me cabe! (Sl 15, 5-6)
Oração: O Deus, que pela humilhação do vosso Filho reerguestes o mundo decaído, enchei os vossos filhos e filhas de
santa alegria, e dai aos que libertastes da escravidão do pecado o gozo das alegrias eternas. Por nosso Senhor Jesus
Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo
I Leitura: Gêneses (Gn 41, 55-57; 42,5-7a.17-24a)
O arrependimento dos irmãos de José
Naqueles dias, 55todo o Egito começou a sentir
alimento. E ele respondeu-lhe: "Dirigi-vos a José e
se estendeu a todo o país, José abriu os celeiros
também os oprimia. 57De todas as nações vinham
dura em toda a terra.
fome, e o povo clamou ao faraó, pedindo
fazei o que ele vos disser". 56Quando a fome
e vendeu trigo aos egípcios, porque a fome
ao Egito comprar alimento, pois a fome era
42,5
Os filhos de Israel entraram na terra do Egito com outros que também iam comprar trigo, pois
havia fome em Canaã. 6José era governador na terra do Egito e, conforme a sua vontade, se
vendia trigo à população. Chegando os irmãos de José, prostraram-se diante dele com o rosto em
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terra. 7aAo ver seus irmãos, José os reconheceu. 17E mandou metê-los na prisão durante três
dias. 18E, no terceiro dia, disse-lhes: "Fazei o que já vos disse e vivereis, pois eu temo a Deus.
19
Se sois sinceros, fique um dos irmãos preso aqui no cárcere, e vós outros ide levar para vossas
casas o trigo que comprastes. 20Mas trazei-me o vosso irmão mais novo, para que eu possa
provar a verdade de vossas palavras e não morrerdes". Eles fizeram como José lhes tinha dito.
21
E diziam uns aos outros: "Sofremos justamente estas coisas, porque pecamos contra o nosso
irmão: vimos a sua angústia, quando nos pedia compaixão, e não o atendemos. É por isso que
nos veio esta tribulação". 22Rúben disse-lhes: "Não vos adverti dizendo: 'Não pequeis contra o
menino?' E vós não me escutastes. E agora nos pedem conta do seu sangue". 23Ora, eles não
sabiam que José os entendia, pois lhes falava por meio de intérprete. 24aEntão, José afastou-se
deles e chorou. Palavra do Senhor!
Comentando a I Leitura
Sofremos justamente estas coisas porque
pecamos contra o nosso irmão
José, vendido por seus irmãos, torna-se seu salvador. É espontânea a comparação com Jesus:
também este foi vendido pelos seus e pelos mesmos motivos: inveja, ciúme. Semelhante
também é a atitude: José, ao ouvir as palavras cheias de remorso dos irmãos, “afastou-se deles
para chorar”; Jesus, enquanto o crucificavam, orou: “Pai, perdoa!” Se a inveja e o ciúme
tivessem voz, quantos cristãos seriam desmascarados! Intervenções disciplinares, afastamentos,
remoções de cargos... Quantas coisas, feitas “para um bem maior” – diz-se, mostrariam a marca
desse verme terrível! Muitos ainda hoje são vendidos pelos próprios irmãos. Por todo esse mal,
por essas injustiças mais ou menos patentes, todo cristão dirige ao Pai e a mesma prece de
Jesus: “Pai, perdoa!” Mas o cristão guardar-se-á mesmo de pequenas traições para com os
homens, irmãos de Cristo. [Missal Cotidiano, © Paulus]
Salmo 32 (33), 2-3. 10-11. 18-19 (R/. 22)
Sobre nós venha, senhor, a vossa graça, da
mesma forma que em vós nós esperamos!
Dai graças ao Senhor ao som da harpa, na lira de dez cordas celebrai-o! Cantai ao Senhor um
canto novo, com arte sustentai a louvação!
O Senhor desfaz os planos das nações e os projetos que os povos se propõem. Mas os desígnios
do Senhor são para sempre, e os pensamentos que ele traz no coração, de geração em geração,
vão perdurar.
Mas o Senhor pousa o olhar sobre os que o temem, e que confiam esperando em seu amor, para
da morte libertar as suas vidas e alimentá-los quando é tempo de penúria.
Evangelho: Mateus (Mt 10, 1-7)
Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel!
Naquele tempo, 1Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder para expulsarem os espíritos
maus e para curarem todo tipo de doença e enfermidade.
2
Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão chamado Pedro, e André, seu irmão;
Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João; 3Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de
impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; 4Simão, o Zelota, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de
Jesus. 5Jesus enviou estes doze, com as seguintes recomendações:
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Pg.5
"Não deveis ir aonde moram os pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! 6Ide, antes, às
ovelhas perdidas da casa de Israel! 7Em vosso caminho, anunciai: 'O reino dos céus está
próximo'". Palavra da Salvação!
Leituras paralelas: Mc 3, 14-15; 16-19; Lc 6, 13-16.
Comentário o Evangelho
Reações contraditórias
Os milagres de Jesus não visavam impor às pessoas o reconhecimento de sua messianidade.
Aliás, Jesus não tinha como controlar as interpretações de suas palavras e de seus gestos. Muitos
sentidos lhes foram dados. Tudo dependia do modo como eram acolhidos.
A ação de Jesus suscitou reações contraditórias. A cura de um possesso mudo levou a multidão a
confessar jamais ter visto algo semelhante em Israel. Já seus adversários declarados, os fariseus,
consideraram o mesmo gesto fruto de um poder demoníaco atuado por meio de Jesus. A
benevolência das multidões contrastava com a malevolência farisaica.
Os milagres eram apenas uma porta de entrada para o mistério da pessoa de Jesus e apontavam
para algo novo e extraordinário, acontecendo na história humana. Quem se abria para o Mestre e
acolhia sua mensagem, percebia o dedo de Deus escondido em sua ação e reconhecia o Reino
acontecendo através dele. Também reconhecia nele o Filho de Deus agindo com o poder que lhe
fora conferido pelo Pai. Ou seja, entrava na dinâmica da fé.
Por outro lado, os milagres serviam para respaldar as palavras de Jesus. Ele era Messias por
palavras e por obras. Seus milagres, além de revelar que possuía um poder próprio de Deus,
demonstravam igualmente a autoridade com que falava. Tanto os milagres de Jesus quanto seus
ensinamentos revestiam-se de autoridade divina. [O EVANGELHO DO DIA. Jaldemir Vitório.
©Paulinas, 1998]
Beato Eugênio III
Após ocupar um cargo na cúria episcopal de Pisa, ingressou em 1135 no mosteiro cisterciense de Claraval.
Tomou o nome de Bernardo, e São Bernardo foi seu superior naquele mosteiro. Quando o Papa Inocêncio II
pediu que alguns cistercienses fossem a Roma, São Bernardo o enviou como chefe da expedição. Os
cistercienses se estabeleceram na convento de São Anastácio (Tre Fontane). Após a morte do Papa Lucio II,
em 1145, os cardeais escolheram para o suceder e como novo Pontífice mudou o nome para Eugênio e foi
consagrado no mosteiro de Farfa. Em janeiro de 1147, aceitou feliz o convite que lhe fez Luis VII para
pregar a cruzada na França. Na segunda cruzada não tiveram bons resultados. O Papa permaneceu na
França até que o clamor popular pelo fracasso da cruzada lhe tornou impossível permanecer mais nesse
lugar. Durante sua estadia naquele país, presidiu os sínodos de Paris, Tréveris e Reims, que se ocuparam
principalmente em promover a vida cristã; também fez quanto pode para reorganizar as escolas de filosofia
e teologia. Em maio de 1148 voltou a Itália e excomungou a Arnoldo de Brescia (quem em suas piores
momentos era u dos líderes demagogos doutrinários de épocas posteriores). São Bernardo dedicou ao Sumo
Pontífice seu tratado ascético "De Consideratione", onde afirmava que o Papa tinha como principal dever
atender às coisas espirituais e que não devia deixar-se distrair demasiadamente com assuntos que
correspondiam a outros. Eugenio III partiu de Roma e permaneceu dois anos e meio na Companhia,
procurando obter o apoio do imperador Conrado III e de seu sucessor, Federico Barbarroja. Após sua morte,
seu culto foi aprovado em 1872. São Antonio de Pádua o ressalta como a "um dos maiores Pontífices e um
dos que mais sofreu".
Oração da assembleia
 Para que a Igreja seja fiel à missão e ao anúncio da palavra de Deus, rezemos Senhor,
atendei o nosso pedido.
 Para que as crianças e os adolescentes sejam protegidos da violência e do abuso sexual,
rezemos.
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 Para que os chamados à vida religiosa e sacerdotal sejam iluminados em sua escolha,
rezemos.
 Para que, a exemplo dos apóstolos, estejamos disponíveis para o serviço do reino, rezemos.
 Para que os missionários encontrem força diante das dificuldades e incompreensões, rezemos.
 (preces espontâneas)
Oração sobre as Oferendas:
Possamos, ó Deus, ser purificados pela oferenda que vos consagramos; que ela nos leve, cada
vez mais, a viver a vida do vosso reino. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão:
Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! (Sl 33,9)
Oração Depois da Comunhão:
Nos vos pedimos, ó Deus, que, enriquecidos por essa tão grande dádiva, possamos colher os
frutos da salvação sem jamais cessar vosso louvor. Por Cristo, nosso Senhor.
Para sua reflexão: Apóstolo significa “enviado”, representante. O número 12 corresponde ao
número das tribos de Israel pondo em relevo a continuidade e a diversidade do novo com o
antigo Povo de Deus. São quatro as listas dos nomes dos Apóstolos, com algumas divergências
na ordem de sucessão e na identificação de um ou outro nome. Enviar está na raiz da palavra
“apóstolo”. Jesus faz dos Doze os seus enviados oficiais, com poderes iguais aos seus. Tal como
Ele foi enviado pelo Pai. A restrição relativa aos samaritanos faz-se eco da separação profunda
que existia entre eles e os judeus; tinham templo próprio no monte Garizim e, desde a queda da
Samaria em 721 a.C. eram vistos como semipagãos. Jesus pôs em causa tal separação que foi
suprimida depois da sua ressurreição. Por fim, no v.10 os rabinos tinham o direito de viver das
ofertas dos seus discípulos, uma espécie de salário. (Bíblia dos Capuchinhos). Você considera-se
um apóstolo do Senhor? O que está fazendo de útil para o Reino? Evangelizando sua família, seus
irmãos do trabalho, seus vizinhos! Sentiu a responsabilidade de ser “enviado” de Jesus!
Não pode haver graça onde não há discrição. (Cervantes)
Evangelho do Dia
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