2010 CadSoft Eagle 5.10 Uma Aplicação Prática Rodrigo Krug 13/10/2010 Rodrigo Krug CadSoft Eagle 5.10 - Uma Aplicação Prática Porto Alegre 14 de outubro de 2010 Rodrigo Krug CadSoft Eagle 5.10 - Uma Aplicação Prática Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Engenharia Porto Alegre 14 de outubro de 2010 Sumário 1 Introdução p. 5 2 Instalando o Software p. 7 3 Executando o Software p. 11 3.1 Barra de Ação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 14 3.2 Barra de Ferramentas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 15 3.3 Bibliotecas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 17 3.4 Alterando o "Grid" do Ambiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 18 3.5 Adicionando Componentes à Janela de Trabalho . . . . . . . . . . . . . p. 19 4 Projeto: Fonte Simétrica Regulável de -12V à +12V p. 21 4.1 Funcionamento do Circuito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 21 4.2 Lista de Componentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 22 4.3 Criando o Esquema Elétrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 23 4.3.1 Adicionando Componentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 23 4.3.2 Conectando os Componentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 27 4.4 Informações Importantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 29 4.5 Criando o Layout da Placa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 31 4.6 4.5.1 Roteamento Automático . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 34 4.5.2 Roteamento Manual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 38 4.5.3 Fazendo uma Malha de Terra(GND) na Placa . . . . . . . . . . p. 47 Impressão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 49 Referências p. 53 Apêndice A -- Criando Imagens 3D de seus Projetos p. 55 A.1 Configurando os Softwares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 55 A.2 Gerando uma Imagem 3D . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 59 Apêndice B -- Gerando Arquivos para LPKF p. 63 B.1 Alterando Definições do Eagle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 63 B.2 Exportando Arquivos GERBER . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 64 B.2.1 Layers TOP e BOTTOM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 64 B.2.2 Outline da Placa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . p. 67 B.3 Exportando Arquivo EXCELLON ("Drill File") . . . . . . . . . . . . . p. 67 B.3.1 Arquivo de Configuração de Fresagem ("Aperture File") . . . . p. 67 B.3.2 Arquivo Excellon de Fresagem ("Drill File") . . . . . . . . . . . p. 68 Apêndice C -- Gerando Arquivo Gerber no Eagle p. 71 Anexo A -- Esquema Elétrico p. 79 Anexo B -- Lista de Componentes p. 81 Anexo C -- Resultado Final p. 83 Anexo D -- Cálculo da Capacidade de Condução de Corrente Elétrica das Trilhas p. 85 5 1 Introdução O Eagle é um software de desenho de placas de circuito impresso (PCI ou PCB). É disponibilizado nas versões "Professional", em que o usuário tem acesso à todos os recursos, necessitando a compra de uma licença. E a versão "Light" do software, que é disponibilizada gratuitamente. A diferença relevante entre as versões a limitação do tamanho da placa em 100mm por 80mm, o número de layers disponíveis para o roteamento e a indisponibilidade da ferramenta de roteamento automático. Pode-se fazer o download da versão mais ressente do software na página do desenvolvedor: http://www.cadsoft.de. O projeto de uma placa de circuito impresso no software Eagle é basicamente composto por dois arquivos, um contendo o esquema elétrico pretendido (arquivo de extensão *.sch) e o outro contendo o desenho da placa em si, para futura confecção(arquivo de extensão *.brd). Utilizando as bibliotecas de componentes existentes no programa constrói-se o esquema elétrico que será usado como base no projeto da placa de circuito impresso. Sendo assim, é muito importante a seleção correta dos componentes, pois além da sua aplicação básica também servirão de referência as suas características gerais, como o tamanho, o encapsulamento, a potência, etc. Após a elaboração do esquema elétrico é possível gerar uma PCI através de um rascunho fornecido pelo programa. Este rascunho pode (e deve) ser alterado para a adequação e posicionamento físico dos componentes sobre a placa, de modo a facilitar a passagem das trilhas, montagens, fixações mecânicas e outros requisitos. 6 7 2 Instalando o Software Faça o download do software a partir do site do desenvolvedor1 . Localize no seu computador o disco onde foi salvo o programa "eagle-xx.exe"2 . Executeo para iniciar a instalação e clique sobre a opção "Setup". Fig. 2.1: Etapa 1 Será apresentada a janela de boas vindas. Clique em "Next". Fig. 2.2: Etapa 2 1 2 http://www.cadsoft.de "xx"corresponde a versão atual 8 Em seguida será apresentada a janela de concordância com a licença e termos de utilização. Este software é de uso livre para fins educativos apresentando no entanto algumas limitações. Clique em "YES". Fig. 2.3: Etapa 3 Será apresentada uma nova janela para a escolha do diretório de destino da instalação do programa. Caso seja necessário altere para a localização pretendida. Clique em "Next". Fig. 2.4: Etapa 4 A janela seguinte apresenta, para simples conferência, um resumo dos parâmetros iniciais da instalação. Clique em "Next". Começará a instalação propriamente dita. 9 Fig. 2.5: Etapa 5 O processo de instalação é iniciado e pode ser acompanhado pela barra de progresso. Terminada a instalação, surge a janela de finalização. Aguarde o término e clique em "Next". Fig. 2.6: Etapa 6 Terminada a instalação, surge a janela de finalização. Selecione o modo de execução do software pretendido, no caso "Run as Freeware", e clique em "Next". 10 Fig. 2.7: Etapa 7 Pronto, a instalação está completa, basta clicar em "Finish" e começar a utilizar o software. Fig. 2.8: Finalização 11 3 Executando o Software Executando o software, surge a janela principal em que estão localizados os comandos básicos para criação e abertura de projetos. Entre estes, destaca-se o diretório "Projects", onde originalmente são armazenados os projetos em elaboração ou os já concluídos. Fig. 3.1: Tela inicial Como o tutorial é baseado em um exemplo prático, devemos criar inicialmente um novo projeto para guardarmos os nossos trabalhos. Para isso clique em: "File → New → Project". 12 Fig. 3.2: Criando o projeto Vamos acrescentar um novo projeto o qual vamos atribuir o nome "Fonte Simétrica". Observe que à direita do nome, surge a frase "Empty Project", indicando que ainda não há nenhum conteúdo, ou seja, apenas a pasta foi criada. Devemos então criar um novo esquema elétrico "New Schematic", pressionando com o botão direito do mouse sobre a pasta Fonte Simétrica, seguindo a sequência mostrada na figura 3.3. Surge então a janela com os comandos e as funções específicas para o desenho do esquema elétrico. 13 Fig. 3.3: Criando esquemático Fig. 3.4: Janela de edição de esquemático 14 3.1 Barra de Ação Fig. 3.5: Barra de ação 1. Abrir um documento. 2. Salvar um documento. 3. Imprimir um documento. 4. Exportar um arquivo para o formato de industrialização. 5. Passar do esquemático para a placa e vice-versa. 6. Número de folhas. 7. Utilizar a biblioteca. 8. Executar um arquivo script (*.scr). 9. Executar um programa de linguagem de utilizador (*.ulp). 10. Ajustar o desenho à janela. 11. Ampliar o desenho. 12. Diminuir o desenho. 13. Redesenhar/limpar o desenho. 14. Ampliar uma área selecionada do desenho. 15. Anular a última alteração. 16. Refazer a alteração anterior. 17. Cancelar comando. 18. Executar comando. 19. Ajuda do programa. 20. Editar o malha"Grid" da tela. 15 3.2 Barra de Ferramentas Fig. 3.6: Barra de ferramentas INFO - Mostra as propriedades dos objetos selecionados1 . SHOW - Mostra, na barra de status, os nomes e outros detalhes do objeto selecionado. DISPLAY - Permite mostrar ou esconder as camadas ("layers"). MARK - Permite selecionar a origem das coordenadas para a apresentação da posição relativa indicada na parte superior da janela. MOVE - Permite mover um objeto selecionado. COPY - Permite copiar um objeto. MIRROR - Gera uma imagem invertida dos objetos e grupos relativamente ao eixo "Y". ROTATE - Permite rodar um objeto. GROUP - Ativado esta função pode-se selecionar um conjunto de objeto. 1 Se necessitar de ajuda suplementar sobre alguma ferramenta, clique no seu ícone e em seguida no ícone de Help ou escreva na linha de comando a palavra "help" seguida do nome da ferramenta. 16 CHANGE - Permite alterar as propriedades dos objetos. CUT e PASTE - Com "CUT" pode-se guardar na memória um componente ou grupo e "PASTE" permite recuperá-lo e colocá-lo na área de trabalho. DELETE - Permite apagar um objeto selecionado. ADD - Com esta função podem-se inserir no esquema os componentes que estão disponíveis nas bibliotecas. PINSWAP - Permite trocar pinos equivalentes. REPLACE - Troca o componente selecionado por outro da biblioteca. GATESWAP - Permite trocar gates equivalentes. NAME - Permite modificar o nome que o programa deu aos componentes e condutores utilizados. VALUE - Permite definir ou modificar o valor de um objeto. SMASH - Permite separar o nome do objeto do seu valor. MITER - Permite arredondar o canto das ligações. SPLIT - Permite curvar uma linha já desenhada. INVOKE - Permite a ligação de componentes ativos a outra fonte de tensão que não seja VCC ou GND. WIRE - Permite desenhar linhas/condutores. TEXT - Permite acrescentar etiquetas de texto à um elemento ou desenho. CIRCLE - Permite desenhar círculos. ARC - Permite desenhar arcos. RECTANGLE - Permite desenhar retângulos. POLYGON - Permite desenhar um polígono. BUS - Permite desenhar barramentos de condutores paralelos. NET - Permite fazer ligações elétricas ao "bus" e definir o dimensionamento das pistas. 17 JUNCTION - Serve para inserir um nó em uma derivação ou para definir os terminais dos componentes. LABEL - Permite colocar uma etiqueta com o nome dado a uma linha simples ou barramento. ATTRIBUTES - Permite definir atributos de componentes e ligações. ERC - (Electrical Rule Check ) Esta é uma ferramenta que realiza uma verificação elétrica do circuito, detectando erros nos esquemas elétricos. ERRORS - Mostra erros de ligação do esquema elétrico. 3.3 Bibliotecas Os componentes eletrônicos disponíveis estão agrupados por similaridade e/ou fabricante e organizados por ordem alfabética, em arquivos independentes denominados bibliotecas. Se selecionarmos o menu "Library → Use" podemos verificar que o Eagle já carregou todas as bibliotecas disponíveis, este comando só será utilizado quando for necessário utilizar uma outra biblioteca que não consta na biblioteca padrão do software. Fig. 3.7: Bibliotecas disponíveis Como podemos observar, em função da quantidade de bibliotecas, componentes e combinações entre os grupos, inicialmente haverá certa dificuldade de localizar o componente desejado. 18 Além disso, uma vez localizado, devemos decidir sobre qual, entre as variações apresentadas, é a mais adequada. Para tal, devemos utilizar as informações mostradas na janela à direita quando selecionarmos uma biblioteca qualquer ou um componente. Como exemplo o componente selecionado C-EU025-025X050 é um capacitor não polarizado, tendo como simbolo o padrão europeu e com seu "footprint", ou seja seu formato na placa com as dimensões de 2,5 mm x 5 mm e com uma distância entre os terminais "grid" de 2,5 mm. Fig. 3.8: Detalhes na escolha de um componente 3.4 Alterando o "Grid" do Ambiente Os esquemas elétricos devem ser sempre desenhados com a malha de 0,1 polegada (2,54 mm), já que a maioria das bibliotecas estão definidas para este valor. Os símbolos deverão ser colocados nesta grade ou num múltiplo da mesma, uma vez que em caso contrário é possível que as pistas não possam ser ligadas aos pinos (terminais). Para editar o valor de grid, basta clicar na ferramenta "Grid" sobre a barra de ação ou digitar "grid"no campo linha de comando. 19 Fig. 3.9: Modificando Grid do ambiente Note que é possível alterar o sistema de unidades do projeto, porem usual é trabalhar com o sistema de unidades "mil" 2 . Sempre altere o grid em um múltiplo do número atual, pois, caso contrário, não será possível a conexão dos componentes. O parâmetro "Size" corresponde ao grid normal do ambiente, o parâmetro "Alt"normalmente é definido com um grid inferior ao anterior, ele entra em ação pressionando a tecla "Alt"do teclado juntamente ao comando que está sendo executado. Pode-se optar por mostrar ou não o grid na tela, isso para facilitar o alinhamento dos componentes. Todas essas configurações valem também para o ambiente de desenho da placa de circuito impresso. 3.5 Adicionando Componentes à Janela de Trabalho Uma vez que as bibliotecas estão disponíveis, para inserir um componente, utilize os comandos "Edit → Add" ou clique no ícone correspondente Uma outra forma mais usual é simplesmente digitar o comando "add"no campo "Linha de comando"e surgirá a janela seguinte. 2 Relação entre "mil" e milímetros: 10mil (milésimos de polegada) → (10/1000) ∗ 25, 4mm → 0, 01 ∗ 25, 4mm → 0, 25mm 20 Fig. 3.10: Janela de escolha de componente Faça a rolagem da listagem de nomes, selecione e expanda a biblioteca "rcl". Dentro desta biblioteca localize o componente "R-EU 0207/12" (lê-se: Resistência, símbolo EUropeu, dimensões 2mm x 7mm, distância entre as ilhas 12mm), para isso procure pela categoria "R-EU ". Fig. 3.11: Escolha de um componente Na janela do lado direito pode ser vista a representação do componente (símbolo), a sua configuração física (ilhas, serigrafia) e seu encapsulamento. 21 4 Projeto: Fonte Simétrica Regulável de -12V à +12V Para a maioria dos projetos que você irá realizar, você precisará de uma fonte para testá-los, neste exemplo foi projetada uma fonte simétrica regulável de +1.25 V à +12 V e de -1.25 V à -12 V, suportando uma corrente máxima de 1 A. Uma fonte simétrica é capaz de produzir tensão negativa e positiva, foi escolhido o projeto desse dispositivo devido sua importância dentro da engenharia, pois existem vários circuitos elétricos que necessitam de tensão negativa e positiva para funcionar, por exemplo, uma aplicação com um amplificador operacional. 4.1 Funcionamento do Circuito Esta fonte foi projetada para fornecer uma tensão regulável, tanto positiva quanto negativa. Os principais componentes de seu funcionamento são os reguladores de tensão, LM317 que fornece a variação de tensão positiva e o LM337 que fornece a variação de tensão negativa, estes dois podem suportar no máximo 1 Ampere de consumo. A fonte consiste em um transformador 12+12 V por 1 A, essa tensão fornecida pelo transformador é retificada através de uma ponte de retificação feita com diodos 1N4004, junto com os capacitores que filtram a onda, deixando-a em forma linear. Juntamente aos reguladores de tensão, um potenciômetro de 10KΩ fornece regulagem grossa e um de 270Ω a regulagem fina da tensão, isso tanto para o LM317 e LM337, após um capacitor de 1uF filtra os ruídos gerados1 . 1 Nunca provoque um curto circuito entre os polos de alimentação, caso isso aconteça poderá ocasionar em danos irreversíveis de alguns componentes da fonte. 22 4.2 Lista de Componentes Com a ajuda do software, disponibilizo uma lista dos componentes a serem utilizados no projeto, esta lista pode ser gerada de forma automática seguindo os passos a seguir. Clique no botão "ULP" na barra de ação ou digite "run" no campo linha de comando. Aparecerá a seguinte janela. Fig. 4.1: Executando uma "ULP" Selecione "bom.ulp"(Bill Of Materials) e clique em "Abrir". Fig. 4.2: Edição de parâmetros da "ULP" 23 Nesta janela poderão ser editados os parâmetros de configuração da "ulp". Basta clicar em "Save...". Será gerado um arquivo do formato selecionado na pasta do projeto em edição. A lista 1 mostra os componentes a serem utilizados no projeto proposto. Tab. 1: Lista de componentes Part C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 D1 D2 D3 D4 ENTRADA SAIDA IC1 IC2 LED1 LED2 R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8 4.3 4.3.1 Value 1000uF 1000uF 1uF 1uF 10nF 10nF 10uF 10uF 1N4004 1N4004 1N4004 1N4004 317T 337T +vcc -vcc 10KOhm 470Ohm 470Ohm 10KOhm 220Ohm 220Ohm 330Ohm 330Ohm Device CPOL-USE3.5-8 CPOL-USE3.5-8 CPOL-USE2.5-6 CPOL-USE2.5-6 C-EU050-030X075 C-EU050-030X075 CPOL-USE2.5-6 CPOL-USE2.5-6 1N4004 1N4004 1N4004 1N4004 AK500/3 AK500/3 317T 337T LED5MM LED5MM TRIM EU-RS3 TRIM EU-RS3 TRIM EU-RS3 TRIM EU-RS3 R-US 0207/10 R-US 0207/10 R-US 0207/10 R-US 0207/10 Package E3,5-8 E3,5-8 E2,5-6 E2,5-6 C050-030X075 C050-030X075 E2,5-6 E2,5-6 DO41-10 DO41-10 DO41-10 DO41-10 AK500/3 AK500/3 TO220H TO220H LED5MM LED5MM RS3 RS3 RS3 RS3 0207/10 0207/10 0207/10 0207/10 Description POLARIZED CAPACITOR, American symbol POLARIZED CAPACITOR, American symbol POLARIZED CAPACITOR, American symbol POLARIZED CAPACITOR, American symbol CAPACITOR, European symbol CAPACITOR, European symbol POLARIZED CAPACITOR, American symbol POLARIZED CAPACITOR, American symbol DIODE DIODE DIODE DIODE CONNECTOR CONNECTOR Positive VOLTAGE REGULATOR Negative VOLTAGE REGULATOR LED LED POTENTIOMETER POTENTIOMETER POTENTIOMETER POTENTIOMETER RESISTOR, American symbol RESISTOR, American symbol RESISTOR, American symbol RESISTOR, American symbol Library rcl rcl rcl rcl rcl rcl rcl rcl diode diode diode diode con-ptr500 con-ptr500 linear linear led led pot pot pot pot rcl rcl rcl rcl Criando o Esquema Elétrico Adicionando Componentes Na janela inicial clique no ícone "Add" ou digite "add"no campo linha de comando. Irá abrir a janela da biblioteca de componentes, para facilitar, no canto inferior esquerdo existe um campo de busca, onde o usuário põe o nome do componente ou sua característica e o software realiza uma busca em toda a biblioteca. 24 Fig. 4.3: Adicionando um componente Após digitar o nome do componente, aperte "ENTER"e os resultados aparecerão. Escolha o componente correto para sua aplicação e clique em "OK", caso a busca não apresente resultado, limpe o campo de busca e aperte "ENTER"para voltar a aparecer a biblioteca completa2 . Dê um clique no componente a ser adicionado e o mesmo ficará "preso"no mouse, e a cada clique com o botão esquerdo será fixado um componente na área de trabalho. Adicione quantos componentes forem necessários e em seguida aperte a tecla "Esc"do teclado. Aproveite e já os posicione da maneira que mais lhe agrade. Fig. 4.4: Componente adicionado 2 Para uma busca mais eficiente experimente utilizar asterisco antes e depois do nome desejado, por exemplo, *317*, assim o software listará todos os componentes que tiverem "317"em seu nome, bastando apenas localizar o correto 25 Adicione os componentes restantes, conforme descrito anteriormente. Caso a busca que você fizer não obtiver resultados satisfatórios, você deverá de percorrer a lista até achar o componente que lhe satisfaça. Para a montagem desta fonte você irá precisar adicionar todos os componentes da lista da tabela ??. Na mesma lista se encontram a localização dos mesmos em suas bibliotecas. Alguns componentes elétricos, tais como resistores e capacitores, necessitam de um valor que corresponde a seu valor real, lembrando que o software Eagle, serve apenas para confecção de placas de circuito impresso e não simula esquemas elétricos, logo, o valor digitado servirá apenas para facilitar a identificação na montagem e manutenção da placa e também para a geração da lista de componentes a fim de documentar o projeto. Para dar valor a um componente é necessário clicar sobre o ícone "Value", ou digitar "value"no campo linha de comando, após selecionado o comando basta clicar sobre um componente e editar seu valor, o mesmo se aplica para o comando "Name". Após adicionar todos os componentes o esquema deve parecer com a figura 4.5. IC1 317T 1000uF 10nF VI 2 VO ADJ R5 A 10K Ohm R1 S E 220 Ohm C5 1 330 Ohm C1 LED1 +vcc D2 1N4004 ENTRADA-3 C7 10uF C3 1uF 470 Ohm R2 A 1N4004 D3 E S 1N4004 D4 GND SAIDA-1 GND E S R6 1 220 Ohm R3 470 Ohm A 1uF E R4 10K Ohm C4 A LED2 -vcc 330 Ohm S C2 10nF 1000uF C6 C8 10uF ADJ 2 VI SAIDA-2 SAIDA-3 GND R8 ENTRADA-2 GND ENTRADA-1 D1 1N4004 R7 3 VO 3 IC2 337T Tec. Rodrigo Krug Fig. 4.5: Componentes adicionados 26 Uma dica é adicionar junto ao esquemático um "frame", que nada mais é que, uma borda por toda a página onde existem marcações para facilitar a procura de componentes e campos para a inserção de informações do projeto. Para adicionar o "frame" navegue na biblioteca de componentes até a biblioteca "Frames" e lá usualmente é utilizado o frame "A4L-LOC", que possui o formato "Landscape" no tamanho "A4". Fig. 4.6: Escolha do "frame" 27 4.3.2 Conectando os Componentes Após adicionar os componentes é necessário fazer a ligação elétrica entre eles, para isso, a maneira corretá é utilizar a ferramenta "Net" na barra de ferramentas, ou digitar "net"no campo linha de comandos. Com um clique do mouse na extremidade de um terminal inicia-se a linha e com outro clique na extremidade do outro terminal (ou Esc) conclui a ligação. Fig. 4.7: Parâmetros de conexão Observe que ao selecionar o comando "Net" surgem algumas opções de configuração na parte superior da janela do software. Com estas opções podemos ajustar os parâmetros das linhas que iremos desenhar. Podemos alterar o formato das linhas (ângulo reto, 45 graus, curvas e espessura da linha), lembrando que esta edição é apenas uma representação do esquema elétrico. Um cuidado deve ser tomado na hora de conectar os componentes, a conexão só é realizada quando a linha ("net") é conectada na extremidade do pino do componente, caso contrario a ligação não é feita, para testar se a conexão foi realmente feita, basta selecionar a ferramenta "move" e arrastar o componente ao qual a linha esta conectada, se ela não acompanhar o movimento do componente, ela não esta conectada ao mesmo. Um dos parâmetros mais interessantes a serem utilizados na ferramenta "Net" é o "Net Class", o qual, o usuário configura anteriormente classes de trilhas definindo seus parâmetros, tais como largura, diâmetro de furo e isolamento, já prevendo a utilização da mesma, por exemplo, uma trilha que vai transmitir apenas um sinal de controle pode ter uma largura menor que uma que trabalhe com um sinal de potência. Para definir estes parâmetros é necessário clicar em "Edit → Net classes". 28 Fig. 4.8: Net classes O parâmetro "Width" corresponde a largura da trilha, "Drill" corresponde ao diâmetro do furo para possível conexão, "Clearance" corresponde ao isolamento da trilha em relação as outras. Lembrando que todas as medidas estão dispostas na unidade "mil" que corresponde à milésimos de polegadas3 . Após terminar de ligar todos os pontos do circuito, o Eagle oferece uma ferramenta que verifica se todas as conexões realmente estão conectadas, e se todos os componentes tem seu devido nome e valor. Para executá-la, clique no comando "Erc" ("Eletrical Rule Check") ou digite "erc"no campo linha de comando. Aparecerá uma janela informando se há algum erro no esquema elétrico, caso sim, clique duas vezes em cima da mensagem de erro e o software indicará onde está posicionado o erro. Fig. 4.9: ERC - Eletrical Rule Check 3 Relação entre "mil" e milímetros: 10mil (milésimos de polegada) → (10/1000) ∗ 25, 4mm → 0, 01 ∗ 25, 4mm → 0, 25mm 29 No exemplo, o software apenas encontrou dois "Warnings", pode se observar este resultado também na barra inferior esquerda do software .Caso esteja tudo certo, o circuito deve se parecer com o indicado na figura 4.10. Note que na barra no canto inferior esquerdo são informados todos os "erros"e "warnings" do esquema elétrico. Em anexo é disponibilizado uma copia em tamanho maior do esquema elétrico. Fig. 4.10: Componentes adicionados 4.4 Informações Importantes Salve seu esquema elétrico. A partir de agora passamos para uma fase do projeto, em que vamos gerar uma placa de circuito impresso, onde o software tomará por referência o esquema elétrico anterior para realizar as ligações entre os pinos dos componentes. Antes de começar é importante esclarecer algumas informações sobre o processo. Primeiramente o processo de desenho de placas de circuito impresso é composto de "Layers", que são os lados de uma placa. Em nosso caso, devido a limitação da versão Light, estão disponíveis dois layers: "Top", lado superior da placa e "Bottom", lado inferior da placa, onde normalmente são soldadas os pinos dos componentes. Mas, a confecção de placas de circuito impresso, não está limitada há somente dois layers, placas mais com- 30 plexas e processos mais sofisticados de manufatura podem realizar placas com um número maior de layers. A versão Pofessional do Eagle da suporte à até 16 layers. Em nosso projeto trabalharemos apenas com o layer "Bottom" da placa, pois apenas com um layer fica muito simples de manufaturar a placa, podendo ser feita com poucos recursos. Resumo de termos técnicos utilizados: TOP - Trilhas do lado dos componentes. BOTTOM - Trilhas do lado da solda. PADS - Ilhas de solda dos componentes. VIAS - Ilhas de passagem para conectar layers. UNROUTED - Linhas que indicam uma conexão ainda não "roteada". tKEEPOUT e bKEEPOUT - Demarca áreas onde componentes não pode ser posicionados. tSTOP e bSTOP - Máscara de solda. É importante também, levar em consideração que a largura das trilhas a serem feitas não precisam ter sua largura constante. Por exemplo, quanto maior for a corrente acionada pela trilha, mais larga ela deve ser. A tabela 2 mostra a capacidade de condução em relação a largura e espessura da trilha. Tab. 2: Relação largura de trilha versus capacidade de corrente Largura da trilha 5 mils 10 mils 20 mils 30 mils 50 mils 100 mils Corrente para cobre = 1oz. 500 mA 800 mA 1.4 A 1.9 A 2.5 A 4A Corrente para cobre = 2oz. 700 mA 1.4 A 2.2 A 3A 4A 7A Quando a intenção é fabricar uma placa de circuito impresso do modo "caseiro", ou seja, imprimir o layout da placa em papel transfer para posteriormente transferi-lo para 31 a placa de cobre com uma prensa a calor, é recomendado utilizar as trilhas com uma espessura de no minimo 30 mils, isso porque o processo é muito rudimentar e muitas vezes trilhas mais finas não são transferidas para a placa. É recomendado também, se possível, fazer todos os cantos em 45o , isso para evitar cantos agudos, onde o líquido corrosivo tende a se acumular, possivelmente rompendo a trilha. Se a intensão for mandar a placa para a manufatura em um empresa especializada, é importante verificar junto a empresa quais são as limitações da empresa à respeito de diâmetro de furos, largura mínima de trilha, espaçamentos, etc. 4.5 Criando o Layout da Placa Ainda na tela de edição do esquema elétrico clique no menu "File → Switch to board" ou digite "board"no campo linha de comando. Quando questionado se realmente quer criar uma placa do circuito projetado clique em "Yes". Fig. 4.11: Trocando de ambiente de edição Observe que automaticamente será inicializada uma nova janela apresentando os componentes utilizados no esquema elétrico com as interligações todas espalhadas e os componentes posicionados ao lado de uma área retangular. À partir deste rascunho inicial iremos posicionar adequadamente estes componentes na placa para gerar o layout final da PCI. Lembrando que a versão light do Eagle limita o tamanho da placa à 100mm x 80 mm. 32 Fig. 4.12: Ambiente de edição do layout da placa de circuito impresso Antes de iniciar a criação da placa, observe que algumas novas funções em vermelho na figura 4.13, foram acrescentadas na barra de ferramentas. Fig. 4.13: Barra de ferramentas de layout 33 REPLACE - Troca o componente selecionado por outro da biblioteca. LOCK - Trava a posição de algum componente na placa. SPLIT - Cria uma dobra na trilha. OPTMIZE - Une segmentos de fio. ROUTE - Permite criar manualmente uma trilha a partir de uma ligação já estabelecida no esquema elétrico. RIPUP - Permite desfazer uma trilha. RECTANGLE - Permite fazer uma malha em forma de retângulo sobre a placa, por exemplo, uma malha de terra. POLYGON - Mesma função do comando "Rectangle", porém pode-se desenhar qualquer forma. VIA - Permite fazer uma ligação entre os "layers" da placa. SIGNAL - Permite gerar ligações entre ilhas de componentes (pads). HOLE - Permite adicionar furos de fixação na placa. ATTRIBUTE - Permite definir atributos de componentes e ligações. RATSNEST - Redesenha a tela, calculando a menor distância entre os pontos de ligação elétrica. AUTO - Permite fazer o roteamento das ligações de maneira automática (Indisponível na versão Light). DRC - "Design Rule Check". Verifica à placa a procura de erros, tais como curto circuito, falta de ligação, etc. ERRORS - Mostra erros encontrados pela ferramenta "DRC". Semelhante ao que se fez no esquema elétrico é conveniente termos um rascunho da distribuição desejada, principalmente em função das dimensões mecânicas gerais da placa (tamanho da caixa, pontos de fixação, dissipação térmica, etc). Em seguida deve-se mover os componentes para dentro da área da placa (retângulo na cor branca). Para isso use o comando "Move" da barra de ferramentas, ou digite "move" no campo linha de comando. 34 Posicione os componentes conforme possível ou de acordo com as especificações do projeto. Durante a movimentação do componente pode-se girá-lo utilizando o botão direito do mouse, de modo a encontrar uma posição mais favorável à passagem das trilhas. Após o posicionamento dos componentes a janela deverá ficar parecida com a seguinte. Fig. 4.14: Posição dos componentes Também com o comando "Move" ajuste o tamanho do retângulo branco, este representa o tamanho real de sua placa. Após mover os componentes, execute o comando "Ratsnest"para organizar as trilhas de referência. Verifique o layout quanto à necessidade de mais ajustes, tais como rotacionar ou mover algum componente para facilitar a passagem das trilhas. Com os componentes posicionados é hora de rotear as trilhas e podemos fazer isso de duas maneiras, manual e automática. 4.5.1 Roteamento Automático Uma ferramenta que a versão Professional do Eagle fornece é o roteamento automático, onde o usuário define uma série de parâmetros, e à partir destes, o software faz o roteamento seguindo um algorítimo interno. Este método é muito prático e rápido, mas não tão eficaz quanto rotear a placa manualmente. Para iniciar o roteamento manual é necessário ajustar alguns parâmetros, para isso clique no menu "Tolls → DRC" ou digite "drc"no campo linha de comando. 35 Fig. 4.15: DRC - Design Rule Check Nesta janela é configurado uma série de parâmetros, vamos focar nos mais úteis no momento, levando em consideração que placa será manufaturada pelo método "caseiro". Clique na aba "Clearance", neste campo vamos editar as distâncias mínimas entre as trilhas, pad´s e vias, evitando assim curto circuito entre elas. Configure os valores conforme a figura 4.16. Fig. 4.16: Parâmetro "Clearance" Clique na aba "Sizes". Neste campo vamos editar as larguras mínimas de trilha e diâmetros de furos, caso estes valores forem muito pequenos você terá dificuldade na hora de fazer a placa, pois as trilhas muito finas poderão desaparecer. Configure os valores conforme a figura 4.17. 36 Fig. 4.17: Parâmetro "Sizes" O restante dos parâmetros serão aplicados quando a placa for manufaturada em uma empresa especializada, logo, o projetista deverá configurar estes de acordo com as especificações da empresa. Após efetuar as configurações clique em "Check" e o software buscará por erros na placa, e os apontando-os. Resolva todos os erros até que o comando "Check" não os detecte mais. Assim sua placa esta pronta para ser roteada. Clique no menu "Tools → Auto" ou digite "auto"no campo linha de comando e a seguinte janela se abrirá. Fig. 4.18: Definindo parâmetros de roteamento automático Nesta janela são definidos os parâmetros de roteamento automático. Vamos nos deter na primeira aba da janela, onde o usuário configura o número de layer´s que utilizará, e também define as direções preferenciais de cada layer. Em nosso caso utilizaremos apenas o layer "Bottom"configurado para permitir que as trilhas sejam desenhadas sem 37 uma direção preferida, assim definido pelo símbolo "*". Clique em "OK"para iniciar o processo. Fig. 4.19: Resultado do roteamento automático Pode-se observar que o resultado obtido fica bastante confuso e visualmente desagradável, pois as trilhas estão todas desorganizadas. Mesmo com o processo de roteamento automático, pode-se observar que resta ainda uma conexão a ser feita, que o software não foi capaz de realizar. Existem duas maneiras de solucionar este problema Uma seria reposicionando alguns componentes e realizando o processo novamente até obter o roteamento completo da placa. Para isso a placa deve ter suas trilhas desconectadas, como no estado anterior ao roteamento automático. Clique na ferramente "Ripup" ou digite "ripup"no campo linha de comando. Após clique no simbolo de semáforo na barra de ação. O software questionará se realmente o usuário quer desconectar todas as trilhas, clique em "Yes"e a placa voltará ao estado anterior ao processo. Após reposicione os componentes da maneira adequada, e repita o processo novamente até obter um resultado satisfatório. 38 Fig. 4.20: Limpando o roteamento automático A outra maneira é fazer um "jumper" que nada mais é que um ponto, utilizando um pedaço de fio através do lado superior da placa. No capitulo 4.5.2 é explicado como faze-lo. 4.5.2 Roteamento Manual No roteamento manual, o usuário deve fazer todas as ligações da placa de maneira manual, ligando ponto a ponto. Apesar de ser trabalhoso, os resultados de uma placa roteada manualmente, são satisfatórios, pois, o usuário tem total controle sobre o caminho das trilhas, podendo assim adotar estrategias de roteamento, que o método automático não é capaz de tomar. Um exemplo seria separar as trilhas de potência, de trilhas que conduzem algum sinal lógico, evitando assim problemas de atenuação de sinal, etc. Com o roteamento manual fica muito mais simples de localizar possíveis problemas no protótipo, pois o usuário tem conhecimento de todas as trilhas. Uma outra vantagem muito importante, é que o usuário durante o roteamento pode alterar o posicionamento dos componentes, que facilita e reduz o tamanho da placa consideravelmente. Assim como no roteamento automático, os componentes devem ser previamente posicionados para iniciar o processo. 39 Fig. 4.21: Posição dos componentes Antes de iniciar clique no comando "Ratsnest" ou digite "ratsnest"no campo linha de comando. Isso fará com que todas as ligações ainda não realizadas(linhas na cor amarela) procurem o menor caminho até o ponto em que são conectadas, facilitando assim a visualização das conexões. Para iniciar o roteamento selecione a ferramente "Route" ou digite "route"no campo linha de comando. Fig. 4.22: Ferramentas para criar e apagar as trilhas Na barra de ação aparecerá os campos de seleção dos parâmetros da trilha. Fig. 4.23: Parâmetros do comando "Route" Nestes parâmetros, o usuário define o layer a ser trabalhado, o tipo de "canto"da trilha, tipo de arredondamento de cantos e raio("Miter"). Define a largura da trilha em 40 "mils" 4 , o formato das "vias"e suas dimensões. Para o projeto da fonte, recomenda-se utilizar uma largura de trilha de 50mils, não só por suportar a corrente necessária, mas também para facilitar na hora de manufaturar a placa, pois trilhas muito finas, tendem a desaparecer no processo de transferência e corrosão. Também recomenda-se configurar o canto das trilhas para 45o , para evitar o acúmulo de líquido corrosivo nos cantos agudos. Após setar todos os parâmetros, basta clicar sobre a trilha desejada que o software mostrará onde ela deve ser conectada. Fig. 4.24: Possíveis conexões da trilha Note que o software enfatiza os locais em comum conexão na cor verde claro. Também no canto inferior direito o software exibe algumas informações na trilha a ser conectada. 4 Relação entre "mil" e milímetros: 10mil (milésimos de polegada) → (10/1000) ∗ 25, 4mm → 0, 01 ∗ 25, 4mm → 0, 25mm 41 Fig. 4.25: Conexão realizada Agora basta repetir o processo até que todas as trilhas estejam conectadas. Importante: Deve-se observar que as trilhas distintas de um mesmo layer não podem cruzar-se umas sobre as outras, isso ocasionaria um curto circuito, prejudicando o funcionamento da placa. Também deve-se observar a distancia entre trilhas distintas, a fim de evitar outro possível curto circuito, devido a falhas no processo de manufatura. Após terminar o processo a placa deve-se parecer com a figura 4.26. Fig. 4.26: Placa roteada 42 Note que ainda faltam rotear 3 trilhas na placa, pois não foi encontrada uma maneira de conecta-las sem provocar curto circuito. Fig. 4.27: Detalhe nas trilhas não terminadas É possível solucionar este problema de duas maneiras: Uma seria tentar realocar alguns componentes a fim de encontrar um caminho, mas muitas vezes isto não é possível. Outra maneira seria recorrer a utilização de mais um layer da placa, o "Top"(superfície superior), já que o software à disponibiliza. Neste projeto queremos fazer uma placa com apenas um layer, sendo assim, existe uma maneira simples de resolver o problema, criando um jumper (uma ponte pela superfície da placa com um pedaço de fio), para isso, desenhe a trilha até o ponto mais próximo da outra parte da trilha, conforme a figura 4.28. 43 Fig. 4.28: Criando um jumper O próximo passo é adicionar uma "via"(furo que liga o lado inferior com o lado superior da placa). A maneira mais simples é desenhando uma trilha no layer "Top" da placa, que criará automaticamente as duas vias necessárias para a conexão. Para isso selecione a ferramenta "Route" e configure os parâmetros da via nas opções da ferramenta. Recomenda-se que os furos de via sejam feitos com o diâmetro de 1mm, pois é a broca mais comum disponível. Clique sobre a extremidade da trilha a ser trabalhada, selecione o layer "Top" e clique na outra extremidade da trilha. Fig. 4.29: Criando um jumper 44 Após clicar na outra extremidade da trilha, selecione novamente o layer "Bottom" e clique mais uma vez sobre a trilha. Fig. 4.30: Criando um jumper Agora basta repetir o processo para todos os outros jumper´s da placa. É recomendado quanto menos jumper´s melhor, pois eles se tornam pontos críticos da placa. Uma dica: Quando é feita a troca de layer´s, ao invés de ir até a barra de ação e trocar de layer, clicando com o botão central(clique na rolagem) do mouse durante o processo, da acesso ao menu de troca de layer´s. Fig. 4.31: Criando um jumper Ao final do roteamento a placa deve-se parecer com a 4.32. 45 Fig. 4.32: Roteamento completo Para ajudar na identificação de pinos de entrada e até na inserção de uma informação qualquer, é possível adicionar texto na placa. Caso a placa for feita no processo caseiro, este texto pode estar em forma de cobre, auxiliando assim o usuário na conexão dos cabos de alimentação, etc. Para isso basta selecionar a opção "Text" ou digitar "text"no campo linha de comando, configurar o tamanho e fonte do texto e posicioná-lo na placa. Fig. 4.33: Inserindo um texto na placa Por fim, é interessante adicionar furos de fixação em sua placa. Basta clicar no comando "Via" ou digitar "via"no campo linha de comando, definir os parâmetros na barra de ação e adicionar os furos necessários na placa. Também recomenda-se adicionar uma linha mais larga no contorno da placa, para ajudar no corte da placa. Para isso 46 basta clicar no comando "Wire" ou digitar "wire"no campo linha de comando, definir seus parâmetros e desenhá-la no contorno da placa, sempre observando para não provocar pontos de curto circuito na placa. Ao final a placa deve-se parecer com a figura 4.34. Fig. 4.34: Placa pronta 47 4.5.3 Fazendo uma Malha de Terra(GND) na Placa Alguns circuitos necessitam de uma malha de terra. Para isso clique na ferramenta "Polygon", ou digite "polygon"no campo linha de comando. Fig. 4.35: Parâmetros da ferramenta "Polygon" Note que surgirão na barra de ação, os parâmetros a serem ajustados, entre eles destaca-se, a escolha do layer de aplicação da malha de terra, tipo de malha e de conexão dos furos e isolamento(Isolate) da malha em relação às trilhas que não pertencem ao "GND". Para desenhar uma malha de terra("GND"), por exemplo, selecione a ferramenta polygon, configure os parâmetros de acordo com o especificado no projeto e em nosso caso altere o parâmetro "Width" para 32mils e "Isolate" para 32mils. Desenhe o formato da malha desejada e procure sempre fechar o polígono por completo, caso contrário o software não realizará a malha. Após fechar o polígono, clique no comando "Name" ou digite "name"no campo linha de comando, clique no polígono gerado e defina o nome a malha deve se conectar, em nosso caso, ao "GND". Fig. 4.36: Nomeando malha 48 Marque a opção "the entire signal", clique em "OK". O software questionará se realmente o usuário quer conectar a malha com o sinal em questão, clique em "OK"e sua malha estará pronta. Fig. 4.37: Resultado da malha 49 4.6 Impressão A última etapa consiste na impressão do circuito, seja para a documentação do projeto ou para a fabricação da placa através do método de transferência por calor e corrosão. Antes de imprimir é necessário desativar temporariamente alguns layers indesejados. Deste modo, podemos imprimir apenas as ilhas, vias e trilhas da placa, ou apenas a serigrafia e as ilhas (para a documentação do projeto). Para desabilitar estes layers, clique em "Display" na barra de ferramentas ou digite "display"no campo linha de comando. A seguinte janela aparecerá. Fig. 4.38: Seleção de visualização de layers Para ativar ou desativar a visualização de um layer, basta clicar sobre o número do layer correspondente, tendo como cor "azul"ativado e "branco"desativado. Para a impressão da placa para a manufatura caseira de um layer (Bottom), deve-se selecionar apenas os layers: Bottom, Pads e Vias, conforme figura 4.39. 50 Fig. 4.39: Seleção de layers para a impressão O próximo passo é imprimir a placa em uma impressora laser, em um papel especial para este tipo de processo(normalmente papel "transfer"ou "glossi", encontrado em diversas lojas de eletrônica). Ao imprimir, é aberta uma janela de configuração, onde devem ser selecionadas as seguintes caixas: Black e Solid, isto para evitar que impressora tente imprimir em escala de cinza, prejudicando o resultado final. Também podemos alterar o alinhamento da placa sobre a folha, assim melhorando o aproveitamento da folha. Fig. 4.40: Configurando impressão Clique em "OK"e obteremos o seguinte resultado, pronto para ser transferido para a placa. 51 Fig. 4.41: Resultado final da placa 52 53 Referências [1] Alldatasheet. Informações sobre componentes elétricos. http://www.alldatasheet. com/, Outubro 2010. [2] CadSoft. Cadsoft eagle 5.10. http://www.cadsoft.de/, Outubro 2010. [3] M. N. O. S. Charles K. Alexander. Fundamentos de circuitos elétricos. McGraw-Hill, 2008. [4] Cirvale. Informações técnicas. http://www.cirvale.com.br/, Outubro 2010. [5] Eagle3D. Informações. http://www.matwei.de/doku.php?id=en:eagle3d:eagle3d, Outubro 2010. [6] Micropress. Informações técnicas. techtalk.asp, Outubro 2010. http://www.micropress.com.br/portugues/ [7] S. M. D. William H. Hayt Jr., Jack E. Kemmerly. Análise de circuitos em engenharia. McGraw-Hill, 2010. 54 55 APÊNDICE A -- Criando Imagens 3D de seus Projetos A.1 Configurando os Softwares O "Eagle 3D"é uma ferramenta bastante interessante, que em conjunto com o software "POV-RAY"permite criar uma imagem ou vídeo tridimensional de seus projetos. Softwares necessários: • Eagle 3D: http://http://www.matwei.de • POV-RAY: http://www.povray.org/download/ O primeiro passo é fazer o download e instalar o software "Eagle 3D". Localize e execute o arquivo "eagle3d 1 05 27112006 .exe" Fig. A.1: Instalando o Eagle 3D Na janela seguinte clique em "Next". Selecione o local de instalação do software, por padrão ele já define um local. Clique em "Next". 56 Fig. A.2: Instalando o Eagle 3D Na janela seguinte clique em "Install"e o processo de instalação iniciará. Fig. A.3: Finalizando a instalação Com o software instalado clique em "Finish". O próximo passo é instalar o software "POV-RAY". Faça o download do software, localize o arquivo e o execute. 57 Fig. A.4: Instalando o software POV-RAY Clique em "Next"nas suas janelas seguintes. Fig. A.5: Instalando o software POV-RAY Clique em "Install"e logo que é completada a instalação clique em "Finish". 58 Fig. A.6: Instalando o software POV-RAY Após instalar o software é necessário alterar um parâmetro do arquivo "POVRAY.ini", para isso execute o software "POV-RAY", clique "Tools → Edit Master POVRAY.ini". Fig. A.7: Alterando arquivo POVRAY.ini 59 No final do arquivo deve constar a seguinte linha: Library Path="C:\Program Files\POV-Ray for Windows v3.6\INCLUDE" Posicione o cursor na linha seguinte e adicione o caminho que aponte para a pasta em que está instalado o software Eagle 3D, pode haver variações em relação ao caminho abaixo, o importante é que o caminho aponte para a pasta "povray"que está dentro da pasta de instalação do software Eagle 3D. Library Path="C:\Program Files\Eagle\ulp\Eagle3D\povray" Salve e feche o arquivo. A.2 Gerando uma Imagem 3D Abra o software "Eagle"e a partir do "Control Panel"abra o arqivo ".brd"de seu projeto. No ambiente de edição do layout da placa de circuito impresso digite "run"no campo linha de comando ou clique no botão correspondente. Navegue até a pasta de instalação do software Eagle 3D e selecione o arquivo "3d41.ulp". Clique em "Abrir". Fig. A.8: Executando a ulp Eagle 3D A janela seguinte questionará o idioma de preferência, clique em "Ok". Abrirá a seguinte janela. 60 Fig. A.9: Executando a ulp Eagle 3D Nesta janela é possível a configuração de vários parâmetros, tais como rotação da placa, cor da placa, tipos de iluminação, etc. Selecione o caminho de destino do arquivo ".pov"a ser criado. Clique em "Criar POV-File e sair". Ao longo do processo de criação do arquivo ".pov"o usuário deve escolher entre algumas opções dependendo dos componentes que a placa contém. No caso do projeto da fonte, a única questão é a respeito das cores dos "LED’s"dispostos na placa. Fig. A.10: Configurando a cor do LED1 Se tudo ocorrer bem, a seguinte janela aparecerá. 61 Fig. A.11: Arquivo .pov criado com sucesso O próximo passo é abrir o software "POV-RAY"e carregar o arquivo ".pov"gerado no processo anterior. Fig. A.12: Carregando arquivo .pov Com o arquivo carregado, clique em "Run"e a renderização deve iniciar. 62 Fig. A.13: Placa sendo renderizada Ao final será gerado um arquivo ".bmp"na pasta onde está salvo o arquivo ".pov". Fig. A.14: Placa renderizada Existe uma série de outros parâmetros que podem ser editados no software, tais como qualidade de imagem, tamanho, etc. 63 APÊNDICE B -- Gerando Arquivos para LPKF B.1 Alterando Definições do Eagle Destino: Programa CircuitCAM da fresadora LPKF Arquivos necessários: Tab. 3: Arquivos necessários Arquivo Conteúdo xxx.cmp TOP Layer - Lado componentes xxx.sol Solder Layer - Lado soldagem xxx.otl Board outline - Limites da placa xxx.drl Drill configuration/aperture file xxx.drd Excellon drill file Existe uma inconsistência entre a forma como o Eagle gera os dados Gerber para octágonos e a forma como o CircuitCAM os interpreta. Isto pode levar ao desaparecimento de "pads". Torna-se, assim, necessário transformar os octágonos em círculos, para isso siga os seguintes passos: I Feche o software Eagle. I Localizar o arquivo "eagle.def", no computador. I Faça um backup deste arquivo, exemplo: "eagleOriginal.def". I Abra o arquivo com um editor de texto. I Procurar no texto por "AMOC8". "%%AMOC8*\n5,1,8,0,0,1.08239X\$1,22.5*\n"\ Octagons are emulated with a circle (using 8 vertices) 64 I Altere o "25.5"para "0.0". "%%AMOC8*\n5,1,8,0,0,1.08239X$1,0.0*\n"\ Octagons are emulated with a circle (using 8 vertices) I Retire o "ponto e vírgula"da linha. ;Octagon = "%%AD%sC,%6.4f*%%\n" ; (code, diameter) (looks like there is no octagon, so we take a circle) I Adicione um "ponto e vírgula"na linha. Octagon = "%%AD%sOC8,%6.4f*%%\n" ; (code, diameter) I Salve o arquivo. Após as alterações(em azul) o arquivo deve parecer conforme a imagem B.1. Fig. B.1: Alterações do arquivo B.2 B.2.1 Exportando Arquivos GERBER Layers TOP e BOTTOM O Eagle mantem as configurações da sua ultima seção, assim tenha certeza de que está trabalhando com os arquivos corretos em todos os passos. No painel de controle, expanda a opção "CAM Jobs", de um duplo clique sobre o arquivo "gerb274x.com". 65 Fig. B.2: Seleção de CAM Na janela seguinte abra o arquivo ".brd" de sua placa. Fig. B.3: Abrindo arquivo Se a placa for composta de dois layers clique na aba "Component side", configure os parâmetros conforme a figura B.4 e clique em "Process Section". 66 Fig. B.4: Layer TOP Serão criados dois arquivos: xxx.cmp e xxx.gpi. Clique na aba "Solder side", desmarque a caixa "Mirror", configure os parâmetros conforme a figura B.5, e em seguida clique em "Process Section". Fig. B.5: Layer BOTTOM 67 Será criado o arquivo: xxx.sol. B.2.2 Outline da Placa Ainda com a janela "CAM Processor", clique na aba "Solder side"e clique no botão "Add". Surgirá uma nova aba de nome "Solder side", nesta altere o campo "Section"com o nome "Outline". Alterar também a extensão do arquivo para "xxx.otl". Desmarque todos os layers exeto "Dimension". Clique em "Process Section". Fig. B.6: OUTLINE B.3 Exportando Arquivo EXCELLON ("Drill File") B.3.1 Arquivo de Configuração de Fresagem ("Aperture File") A partir do "Control Panel"do Eagle, abra o arquivo ".brd"de seu projeto. Digite "run drillcfg.ulp"no campo linha de comando ou clique no botão "Run"na barra de ação e selecione o arquivo correspondente. Após executar o comando, selecione o sistema de unidades "inch", clique em "OK"e na janela seguinte clique em "OK". Selecione o diretório do projeto e clique em "Save". 68 Fig. B.7: Executando a ulp Fig. B.8: Salvando arquivo de furação B.3.2 Arquivo Excellon de Fresagem ("Drill File") A partir da janela "Control Panel"expanda a opção "CAM Jobs", dando um duplo clique no arquivo "excellon.cam". 69 Fig. B.9: Gerando arquivo de furação Na janela "CAM Processor"abra o arquivo ".brd"de seu projeto. Fig. B.10: Abrindo o arquivo .brd do projeto Selecione o diretório de saída e clique em "Process Job". Será criado o arquivo xxx.drd 70 Fig. B.11: Finalizando 71 APÊNDICE C -- Gerando Arquivo Gerber no Eagle A partir da janela "Control Panel"expanda a opção "CAM Jobs", dando um duplo clique no arquivo "gerb274x.com". Fig. C.1: Gerando arquivo Gerber Abra o arquivo ".brd"de seu projeto. 72 Fig. C.2: Abrindo arquivo .brd O Eagle já seleciona automaticamente todos os layer’s necessários em cada aba, resta ao usuário percorrer todas as abas e certificar-se de que o caminho de salvamento no campo "Output"está correto. É recomendado criar uma pasta dentro da pasta de seu projeto, a fim de separar os arquivos "gerber". Após confirmar, clique em "Process Job". Serão criados os seguintes arquivos: Tab. 4: Arquivos criados Arquivo Conteúdo xxx.cmp TOP Layer - Lado componentes xxx.sol Solder Layer - Lado soldagem xxx.otl Board outline - Limites da placa xxx.plc Silk screen - Nomes e valores dos componentes xxx.stc Solder stop mask CMP - Mascara de solda, lado componentes xxx.sts Solder stop mask SOL - Mascara de solda, lado solda Volte ao "Control Panel"do Eagle e abra o arquivo ".brd"de seu projeto. Digite "run drillcfg.ulp"no campo linha de comando ou clique no botão "Run"na barra de ação e selecione o arquivo correspondente. Após executar o comando, selecione o sistema de unidades "inch", clique em "OK"e na janela seguinte clique em "OK". Selecione o diretório onde estão sendo salvos os arquivos gerber e clique em "Save". 73 Fig. C.3: Gerando arquivo de furação Fig. C.4: Gerando arquivo de furação Será criado um arquivo xxx.drl. A partir da janela "Control Panel"expanda a opção "CAM Jobs", dando um duplo clique no arquivo "excellon.cam". 74 Fig. C.5: Gerando arquivo de furação Na janela "CAM Processor"clique em "File → Open → JOB", e selecione o arquivo "excellon.cam", para que o programa configure os padrões de furação. Fig. C.6: Abrindo CAM excellon Abra o arquivo ".brd" de seu projeto. Na janela "CAM Processor", selecione os layer’s: Drills e Holes. Em "Output"configure o "Device"como "SM3000"e crie um nome para o arquivo de furação xxx.smb. Clique "Rack"e selecione o arquivo ".drl"gerado no passo anterior. 75 Fig. C.7: Abrindo arquivo de furação Certifique-se que o arquivo está sendo salvo na pasta correta e clique em "Process Section". Fig. C.8: Finalizando Junto aos arquivos criados anteriormente aparecerá um arquivo xxx.smb, o qual corresponde aos furos da placa. Para verificar se está tudo certo com os arquivos criados, o software "Gerbv"disponível 76 para download no site do desenvolvedor: http://gerbv.sourceforge.net/ O software possibilita a visualização dos arquivos criados, verificando possíveis erros. Fig. C.9: Software Gerbv Para abrir os arquivos criados, clique em "File → Open Layer(s)". Navegue até a pasta onde os arquivos foram salvos e pressionando a tecla "Control", selecione todos os arquivos. Fig. C.10: Software Gerbv Clique em "Abrir". 77 Fig. C.11: Software Gerbv Se tudo estiver correto, os arquivos já podem ser enviados para uma empresa especializada. 78 ENTRADA-3 ENTRADA-2 ENTRADA-1 GND 1N4004 D4 1N4004 D3 D2 1N4004 10nF 1000uF 10nF 1000uF C6 C2 C5 2 S S VI 1 R7 ADJ A ADJ IC2 337T VI S S VO GND GND VO E 330 Ohm LED1 +vcc R8 IC1 317T 2 3 R5 R6 C1 LED2 -vcc 330 Ohm 10K Ohm R1 470 Ohm R2 E A E R3 470 Ohm R4 10K Ohm A E A 1 1uF C4 1uF C3 220 Ohm 220 Ohm D1 1N4004 3 GND GND Tec. Rodrigo Krug 10uF C8 10uF C7 SAIDA-3 SAIDA-2 SAIDA-1 79 ANEXO A -- Esquema Elétrico Fig. A.1: Esquema Elétrico 80 81 ANEXO B -- Lista de Componentes Tab. 5: Lista de componentes Part C1 C2 C3 C4 C5 C6 C7 C8 D1 D2 D3 D4 ENTRADA SAIDA IC1 IC2 LED1 LED2 R1 R2 R3 R4 R5 R6 R7 R8 Value 1000uF 1000uF 1uF 1uF 10nF 10nF 10uF 10uF 1N4004 1N4004 1N4004 1N4004 317T 337T +vcc -vcc 10KOhm 470Ohm 470Ohm 10KOhm 220Ohm 220Ohm 330Ohm 330Ohm Device CPOL-USE3.5-8 CPOL-USE3.5-8 CPOL-USE2.5-6 CPOL-USE2.5-6 C-EU050-030X075 C-EU050-030X075 CPOL-USE2.5-6 CPOL-USE2.5-6 1N4004 1N4004 1N4004 1N4004 AK500/3 AK500/3 317T 337T LED5MM LED5MM TRIM EU-RS3 TRIM EU-RS3 TRIM EU-RS3 TRIM EU-RS3 R-US 0207/10 R-US 0207/10 R-US 0207/10 R-US 0207/10 Package E3,5-8 E3,5-8 E2,5-6 E2,5-6 C050-030X075 C050-030X075 E2,5-6 E2,5-6 DO41-10 DO41-10 DO41-10 DO41-10 AK500/3 AK500/3 TO220H TO220H LED5MM LED5MM RS3 RS3 RS3 RS3 0207/10 0207/10 0207/10 0207/10 Description POLARIZED CAPACITOR, American symbol POLARIZED CAPACITOR, American symbol POLARIZED CAPACITOR, American symbol POLARIZED CAPACITOR, American symbol CAPACITOR, European symbol CAPACITOR, European symbol POLARIZED CAPACITOR, American symbol POLARIZED CAPACITOR, American symbol DIODE DIODE DIODE DIODE CONNECTOR CONNECTOR Positive VOLTAGE REGULATOR Negative VOLTAGE REGULATOR LED LED POTENTIOMETER POTENTIOMETER POTENTIOMETER POTENTIOMETER RESISTOR, American symbol RESISTOR, American symbol RESISTOR, American symbol RESISTOR, American symbol Library rcl rcl rcl rcl rcl rcl rcl rcl diode diode diode diode con-ptr500 con-ptr500 linear linear led led pot pot pot pot rcl rcl rcl rcl 82 83 ANEXO C -- Resultado Final Fig. C.1: Resultado final 84 85 ANEXO D -- Cálculo da Capacidade de Condução de Corrente Elétrica das Trilhas Fig. D.1: Capacidade de condução de corrente