julho 2012 www.deco.proteste.pt/investe edição mensal Esta revista faz parte integrante da Proteste Investe n.º 758 Os conselhos financeiros da Deco Proteste E se o euro desaparecer? Blinde a sua carteira contra imprevistos. Saiba em que investir em todos os cenários garantido Seguros de capitalização rendem pouco e são caros Pág. 6 Risco Invista nos mercados emergentes sem sair do ocidente Pág. 18 É muito difícil (e caro) ter Obrigações um depósito da Polónia entram nas nossas carteiras. fora da zona euro Saiba porquê Fundos Pág. 20 Pág. 14 sumário Quem somos • Destaques desta edição • Vantagens e serviços para associa 4 Esta revista faz parte integrante da Proteste Investe n.º 758. Propriedade/Redação DECO PROTESTE, Editores, Lda. Av. Eng.º Arantes e Oliveira, n.º 13, 1.º B, 1900-221 Lisboa. Editora registada sob o número 215 705. NIPC: 502 611 529. Diretor e editor Pedro Moreira. Redação Ana Filipa Gaspar, David Almas. Analistas financeiros Ações nacionais: João Sousa (banca); Luís Pinto (construção, cimento, bens de consumo, papel); Pedro Catarino (distribuição, media, autoestradas, serviços informáticos); Rui Ribeiro (telecomunicações, papel, energia); outros valores mobiliários e instrumentos financeiros: António Ribeiro, João Sousa, Jorge Duarte, Pedro Barata. Na análise do mercado externo, a PROTESTE INVESTE colabora com um grupo de organizações de consumidores europeias com as quais definiu metodologias de análise idênticas a quem cede e de quem recebe alguns conteúdos. São elas: Euroconsumers S.A. Avenue Guillaume 13b, L-1651 Luxembourg. Altroconsumo Edizioni Finanziarie S.R.L. Via Valassina 22, 20159 Milano. Test-Achats S.C. Rue de Hollande 13, 1060 Bruxelles. OCU Ediciones S.A. C/ Albarracín 21, 28037 Madrid. As análises publicadas na PROTESTE INVESTE são independentes e elaboradas de acordo com uma metodologia que poderá consultar no endereço www.deco.proteste.pt/investe/quem-somos. As análises nunca são enviadas à entidade emitente dos instrumentos financeiros objeto de avaliação e, por isso, não estão sujeitas a alterações a pedido destas. A DECO PROTESTE e os responsáveis pela informação financeira não têm interesses suscetíveis de prejudicar a objetividade da mesma. Os nossos conselhos baseiam-se em análises internas e em fontes externas fiáveis. É impossível fazer previsões totalmente exatas ou garantir o sucesso total dos conselhos apresentados. Conselho de Gerência Vasco Colaço, Luís Silveira Rodrigues e Alberto Regueira em representação da DECO, detentora de 25% do capital, e Yves Genin, Armand de Wasch, Benoît Plaitin em representação da Euroconsumers que detém 75% do capital. Tiragem 20 000 exemplares. Registo no ICS n.º 120152. Depósito legal n.º 102931/96. Assinaturas Tel: 808 200 146. Fax: 218 410 802. Email: [email protected]. Assinatura anual: € 220,20 (€ 18,35 por mês), 48 edições semanais de 12 páginas + 11 edições mensais de 32 páginas. Impressão Sogapal, Sociedade Gráfica da Paiã, S.A., Av. dos Cavaleiros, n.º 35 – 35A, 2794-056 Portela da Ajuda. Fotografia e ilustração Getty Images, Ricardo Bento, Shutterstock. Todos os direitos de reprodução, adaptação e de tradução são reservados e a utilização para fins comerciais é proibida. Gráficos © Thomson Financial Datastream e DECO PROTESTE. 8 Esteja preparado para tudo decida se é um euro-optimista ou um catastrofista. decida com ponderação, mas decida-se depressa. 6 garantido 8 dossiê 12 análise 14 teste 16 imobiliário 18 risco 20 Fundos 29 Fórum 14 abrir conta no estrangeiro É difícil abrir uma conta no exterior, sobretudo se pretende fazê-lo sem sair de casa. Mesmo voando, nem sempre as coisas são fáceis. Mundo São várias as economias sob a alçada do Fundo Monetário Internacional. Seguros de capitalização rendem pouco e são caros. As melhores aplicações dependem da sua convicção sobre o futuro. O fisco está a apertar o certo aos investidores portugueses. É difícil (e caro) abrir uma conta de depósitos no estrangeiro. Embora as casas estejam caras, há oportunidades no mercado. Invista em empresas do ocidente mas que crescem nos emergentes. Fazemos alguns ajustes nas carteiras de fundos recomendadas pela nossa equipa. Descubra porque estreamos as obrigações em zlótis polacos. Saiba se é uma boa ideia investir em fundos que seguem o ciclo de vida. Descubra como se cotam as Obrigações do Tesouro. Seja nosso fã no Facebook facebook.com/protesteinveste 2 proteste investe 758 edição mensal julho 2012 www.deco.proteste.pt/investe dos • Atualidade em revista Mais lidos no portal financeiro Não perca as últimas análises da proTESTE INVESTE em www.deco.proteste.pt/investe oBriGaÇÕes continente 2012-2015: atÉ 20 JulHo A Sonae está a emitir obrigações num montante de 100 milhões de euros, que pode ser aumentado para 200 milhões. oBriGaÇÕes Brisa concessÕes 2012-2014 A Brisa é mais uma das empresas que recorreu aos investidores particulares para se financiar. O objetivo era angariar 150 mil milhões de euros. ouro: noVa ferramenta calcula preÇo por Grama Sabe quanto vale o ouro? Com base na cotação internacional do metal dourado, a nova ferramenta apresenta-lhe o valor atual do seu ouro. oBriGaÇÕes portuGal telecom 2012-2016: atÉ 20 JulHo A PT colocou em subscrição 250 milhões de euros em obrigações, com um valor nominal de 1000 euros. O risco não é negligenciável. Calcule o valor do ouro que tem em casa em deco.proteste.pt/investe/preco-ouro Junte-se aos mais de 3000 fãs na nossa nova página no Facebook. Tenha acesso às novidades em primeira mão. Ajude-nos a escolher os temas das nossas análises, coloque as suas dúvidas e eleja os ativos que serão alvo das nossas recomendações. Editorial Pedro Moreira Combata o medo na sua carteira “O que sabemos é que o alastrar ocasional destas duas doenças supercontagiosas, o medo e a ganância, ocorrerá para sempre na comunidade de investidores. A hora dessas epidemias será imprevisível. E as aberrações do mercado geradas por elas serão igualmente imprevisíveis, na duração e no grau. Portanto, nunca tentamos antecipar a chegada ou a partida de uma das doenças. O nosso objetivo é mais modesto: simplesmente tentamos ser temerosos quando os outros são gananciosos e ser gananciosos quando os outros são temerosos.” Warren Buffett, um dos maiores investidores de bolsa de sempre, escreveu estas frases em fevereiro de 1987, 8 meses antes da famosa segunda-feira negra, quando se registou a maior queda de sempre dos mercados acionistas. O agora terceiro homem mais rico do mundo estava a alertar os aforradores para a falta de medo no mercado: era preciso ser temeroso naquela altura, como aconselhou nessa carta que escreveu aos acionistas da Berkshire Hathaway, a sociedade que serve de veículo aos seus investimentos. Hoje, a situação é diametralmente oposta: há excesso de medo. Seguindo a lógica de Buffett, os investidores devem ser um pouco mais gananciosos. Concordamos: com base na informação que temos hoje, acreditamos que não há razão para tanto medo. Quem aguentar a crise tirará bons frutos do seu aforro. O Dossiê desta edição é claro nesse ponto. Desenhámos quatro cenários possíveis para o futuro da atual crise, que vão desde o mais provável “tudo acaba bem” até ao quase impossível “o euro implode”. Em cada um dos cenários, dizemos-lhe quais são as aplicações que deve ter. Se quiser continuar com medo numa fase em que deve ser mais ganancioso, ao contrário da nossa recomendação, desvendará no artigo que o seu património financeiro não deverá estar longe dos metais e pedras preciosas e das notas de divisas de refúgio, como o dólar norte-americano. Leia o Dossiê a partir da página 8. Para satisfazer os mais temerosos, investigámos outra coisa bastante requisitada pelos nossos leitores: como abrir conta no estrangeiro, longe da zona euro? Saiba desde já que não é fácil nem barato, especialmente se o seu património não é contabilizado em centenas de milhares de euros. Descubra mais pormenores no Teste que pode ler na página 14. MuNdo À merCÊ do FMi A crise da dívida soberana colocou três economias europeias desenvolvidas sob alçada do Fundo Monetário Internacional 16 556 fmi esPaLHa-se PeLa euroPa A globalização fez vítimas numa Europa que se pensava escudada dos graves problemas financeiros de outrora Com a queda do bloco soviético e o fim da Jugoslávia, o Fundo Monetário Internacional (FMI) expandiu as suas atividades, auxiliando o processo de transição de muitas economias do leste europeu. A Roménia e a Ucrânia são grandes “clientes” do FMI, além dos países nascidos com o colapso da Jugoslávia. Contudo, é dentro da zona euro que estão agora os países com maiores dívidas perante o FMI. A conhecida insustentabilidade das finanças públicas levaram a Grécia, a Irlanda e Portugal a procurar ajuda externa. A União Europeia prestou auxílio financeiro mas só com o envolvimento do FMI, para mais facilmente legitimar os programas de austeridade impostos aos países intervencionados. Infelizmente, a crise não foi contida e outros países estão na calha para recorrer também ao FMI. irLanda PortuGaL: Foi HÁ 19 anos Tal como agora, o nosso país foi forçado a pedir auxílio financeiro ao FMI em 1983, mas houve grandes diferenças A presença do Fundo Monetário Internacional (FMI) não é nova. Contudo, os montantes são bem diferentes. Em 1983, necessitámos “apenas” de 260 milhões de dólares (cerca de 200 milhões de euros à taxa de câmbio atual). Agora, já recebemos cerca de 19 mil milhões de euros, o que corresponde a 67% do total do montante acordado com o FMI. E é preciso não esquecer que a União Europeia participa no programa com mais 52 mil milhões de euros. Esta complicada situação económico-financeira do país, torna mais arriscado o investimento em Portugal. Por isso, no mercado da dívida, os Certificados do Tesouro e, sobretudo, as Obrigações do Tesouro apresentam rentabilidades interessantes, mas limite o investimento a 20% do total das poupanças. Na bolsa de Lisboa, o forte recuo das cotações propicia algumas oportunidades de compra, mas muitas das empresas não estão baratas apesar das quedas. 19 081 PortuGaL 188 É o número atual de membros do FMI. No início, em 1945, eram apenas 29 países traGÉdia GreGa no 2.º ato Após o primeiro pacote de ajuda em 2010, a Grécia solicitou mais dinheiro neste ano Em 2010, o FMI aprovou um empréstimo de 28 mil milhões de euros à Grécia. Embora o país não tenha utilizado a totalidade desse montante, foi obrigado a pedir mais 31 mil milhões em 2012. A reestruturação da dívida pública grega penalizou muitos investidores privados e afastou por completo a possibilidade do Governo helénico poder regressar aos mercados nos próximos anos. Neste cenário, o novo Governo de Atenas terá de pedir outro pacote de apoio do FMI e da União Europeia para que a Grécia possa fazer face às suas despesas quotidianas, tais como pagamento de salários e de pensões. O estado calamitoso da Grécia já provocou uma baixa direta: Chipre solicitou apoio à UE para os seus bancos, altamente expostos à Grécia. É provável que o FMI também entre neste auxílio. FMI, sinónimo de austeridade Para surpresa de muitos, o FMI voltou à Europa “desenvolvida”. Com este ambiente de austeridade, as melhores soluções de investimento estão fora da zona euro 10 171 uCrÂnia 135 moLdÁVia 12 647 romÉnia 404 bÓsnia 28 1637 SÉrVia KosoVo 236 maCedÓnia 22 665 GrÉCia Empréstimos em milhões de euros. Fonte: Fundo Monetário Internacional GaraNTIdo Seguros de capitalização rendem PouCo e sÃo Caros Poderiam ser uma alternativa aos planos de poupança-reforma, mas os seguros de capitalização também têm custos elevados. Além disso, renderam menos do que a inflação A pesar de se apelidarem seguros, os seguros de capitalização não cobrem qualquer tipo de risco. São produtos financeiros que proporcionam um determinado rendimento a quem neles investir. Até poderiam ser uma alternativa aos planos de poupança-reforma sob a forma de seguro, pois têm mais liquidez (podem ser resgatados em qualquer altura), contudo também têm custos elevados e o rendimento é pouco interessante quando comparado com outras alternativas. Há seguros de capitalização de capital garantido e sem capital garantido (os unit-linked, divididos em unidades de participação, comparáveis aos fundos de investimento). Nesta análise limitamo-nos aos que garantem o capital e, na maioria dos casos, oferecem um rendimento mínimo. Das 30 seguradoras contactadas para participar neste estudo, apenas 9 aceitaram enviar informação sobre os seus produtos. Muitas referiram estar em fase de reestruturação ou não tinham tempo para responder. Acreditamos que muitas terão apenas interesse em não mostrar a fraca performance dos seus produtos, recusando as comparações com o mercado, pelo que alertamos o leitor para todos os produtos que não constam no nosso estudo. No total, encontrámos mais de duas dezenas de seguros de capitalização disponíveis aos investidores nacionais. 6 proteste investe 758 edição mensal julho 2012 caros e pouco seguros Taxa de imposto reduzida A principal desvantagem dos seguros de capitalização são as elevadas comissões. Regra geral, são cobradas na entrega da aplicação, pela gestão corrente e no resgate antecipado. Na altura da subscrição, há comissões de entrega que atingem 5,26% (Prévoir Capital PP e Prévoir Capital Garantido), sendo o custo médio de 1,6%. Alguns seguros não têm comissão de gestão, por isso não as apresentamos no quadro ao lado, mas chegam até 1,5% por ano (Poupança Jovem Sub-18, do Santander Totta). Outro custo pesado para o investidor é o cobrado no resgate antecipado, que chega aos 5% do capital mobilizado. O imposto sobre o rendimento dos seguros de capitalização varia em função do tempo decorrido entre o início do contrato e a data em que os rendimentos são colocados à disposição dos titulares. Se o contrato durar até 5 anos, a tributação aplicada é de 25%, tal como acontece nos depósitos a prazo e nos Certificados de Aforro e do Tesouro. Se o contrato durar entre 5 anos e 1 dia e até 8 anos, é aplicada a taxa de 20%. Porém, se durar mais de 8 anos, é aplicada a taxa reduzida de 10 por cento sobre os rendimentos. Por estas razões, os seguros de capitalização são produtos mais ProtEstE inVEstE EXigE Seguros precisam de mecanismo de garantia Todos os produtos financeiros têm mecanismos de segurança. Por exemplo, o Fundo de Garantia dos Depósitos garante até 100 mil euros por titular do depósito. No caso dos seguros, cabe às seguradoras gerir as suas provisões técnicas, mas tal poderá não ser suficiente para compensar os prejuízos. Em caso de falência ou fraude, o mecanismo protector do investidor é claramente inferior ao de outras aplicações financeiras. Assim, além das reservas técnicas, deveria existir também um mecanismo compensatório externo, independente da seguradora, tal como o Fundo de Garantia dos Depósitos ou o Sistema de Indemnização aos Investidores. Já, no passado, demos conta desta reivindicação ao Instituto de Seguros de Portugal e ao Ministério das Finanças. www.deco.proteste.pt/investe indicados para o médio e o longo prazo. Contudo, a fiscalidade não é o único fator a ponderar. A rentabilidade fica muito aquém de outras alternativas. Prefira os certificados do Tesouro Os seguros de capitalização renderam 3%, em média, nos últimos 5 anos e acreditamos que no futuro os resultados se- jam próximos desse resultado. Se aplicar em Certificados do Tesouro nos próximos 5 a 10 anos, obtém um rendimento efetivo líquido de 4,7% a 5,1%, sem custos e com total liquidez. Além disso, têm a garantia do Estado. A desvantagem é que, ao contrário dos seguros, não permitem entregas regulares. O mínimo de cada aplicação é de 1000 euros. ¬ nÚmeros do mÊs Julho de 2012 Em média, a taxa anual efetiva de um depósito de 5000 euros a 12 meses desceu 0,1 pontos percentuais em julho face ao mês anterior. Está agora em 1,8% certificados do tesouro (1) Garantia de CaPitaL tem um PreÇo muito eLeVado inferior a 5 anos 0,9% Os seguros de capitalização com garantia de capital e um rendimento mínimo têm comissões muito elevadas 5 anos 4,7% 10 anos 5,1% COMISSÕES MÁXIMAS DENOMINAÇÃO RENdIMENTO ANUAl LOCAIS ENTREGA RESGATE RENdIMENTO dE SUBSCRIÇÃO (SUBSCRIÇÃO) ANTECIPAdO MÍNIMO 2012 2011 ÚlTIMOS 5 ANOS Lusitania Investimento 3% Lusitania Vida 1,0% (1) 3,0% 4,2% 4,3% Plano Poupança Lusitania Vida 4,2% 3,0% 3,0% 4,2% 4,0% Poupança Jovem Sub-18 Santander Totta 0% 1,0% 3,1% 3,1% 3,8% B-A-Barclays Capitalização Barclays Bank 0,1% 1,0% 1,0% 2,8% 3,6% Prévoir Capital PP Prévoir Vie 5,3% 5,0% 2,5% 3,3% 3,5% Eurovida Aforro Eurovida, Popular 1,5% 1,5% 2,5% 3,0% 3,4% Capital Garantido BES BES 1,5% 1,0% 2,0% 2,0% 2,6% Poupança Activa Fidelidade 1,8% 1,5% 2,0% 1,0% 2,2% Dupla Garantia Fidelidade 1,8% 1,5% 2,0% 1,0% 2,2% BPI Aforro Jovem Banco BPI 0% 2,0% 0,0% 1,8% 1,6% BPI Novo Aforro Familiar Banco BPI 0% 2,0% 0% 1,8% 1,6% Generali + Poupança Generali 2,0% 2,0% 3,0% 5,0% n.a. Eurovida Poup. Segura Eurovida, Popular 0% 3,0% 3,0% 5,0% n.a. Prévoir Capital Garantido Prévoir Vie 5,3% 5,0% 3,0% 4,1% n.a. Allianz Garantia Mais Allianz 1,0% 2,0% 1,5% 4,0% n.a. Allianz Renda Mais Allianz 0% 0% (2) (3) 3,8% n.a. Allianz Poupança Activo Allianz 1,5% 2,0% (3) 3,0% n.a. Investimento Crescente Real 1,8% 2,0% 3,0% 2,8% n.a. Investimento Jovem Real 1,8% 2,0% 3,0% 2,8% n.a. Investimento Sénior Real 1,8% 2,0% 3,0% 2,8% n.a. Liberty Poupança Mais Liberty 3,1% 2,5% 2,3% 2,0% n.a. Caixa Seguro Capital Mais CGD 0% 2,0% 2,0% 1,0% n.a. Caixa Pop Seguro 0% 1,0% 2,0% 1,0% n.a. CGD Valores arredondados. Fidelidade inclui Fidelidade Mundial e Império Bonança. n.a. = não aplicável, por não ter histórico suficiente. (1) É penalizado na participação de resultados. (2) Sem encargos até 10 mil euros; para resgates superiores é indexado ao valor de mercado. (3) Em função da Euribor. www.deco.proteste.pt/investe certificados de aforro (2) série c (taxa-base) 0,6% séries a e B (taxa + prémio) 1,9% soBe e desce 1212 milhões de euros resgates dos certificados de aforro nos primeiros 5 meses de 2012 0,37% a 1 mês a euribor estabilizou em valores abaixo de 1%, nos prazos mais curtos os melHores depósitos (2) 1 mês privatBank (e-depósito) 2,4% 3 meses privatBank (e-depósito) 3,9% 6 meses finantia 4,3% (3) 12 meses finantia 4,3% (3) taXa mÉdia de um depósito de 5000 euros a 12 meses 1,8% (1) Taxa anual efetiva líquida (TAEL). (2) Taxa anual nominal líquida (TANL). (3) Para novos clientes ou montantes. Mínimo € 50 000. doSSIÊ Crise na zona euro esteJa PreParado Para tudo A Decida se é um euro-optimista ou um catastrofista. Decida-se com ponderação, mas decida-se depressa: as melhores soluções de aforro dependem da sua convicção sobre o futuro crise económica vivida em Portugal, as hesitações dos governos europeus, o mau exemplo grego, o estado calamitoso de muitos bancos espanhóis. Estes são alguns dos motivos que fazem muitos portugueses temer pela segurança das suas poupanças. Ainda há poucos anos, a solidez da nossa banca e a presença de Portugal no euro eram factos incontestados. Com o pedido de auxílio financeiro externo em 2011 e o regresso do Fundo Monetário Internacional (FMI) a Portugal, voltaram a soar os alarmes. Além disso, a comparação com a Grécia é inevitável, o que naturalmente deixa muitos investidores inseguros. Será que caminhamos para o abismo? A nossa equipa de analistas acredita que não. A crise política, económica e financeira que assola a zona euro não pode ser ignorada. A incerteza é elevada e há vários desfechos possíveis para Portugal e para o euro. Contudo, também não existem razões objetivas para esperar uma catástrofe. sondagEM PortugaL Vai sair do Euro nos prÓXiMos dois anos? a maioria dos visitantes do nosso portal financeiro, tal como nós, não acredita que Portugal sairá da zona euro num futuro próximo sim 15% 85% não 8 proteste investe 758 edição mensal julho 2012 www.deco.proteste.pt/investe Mostramos-lhe, por ordem decrescente de probabilidade, quatro cenários para o futuro de Portugal e do euro e indicamos-lhe os investimentos mais adequados para enfrentar esses futuros alternativos. CenÁrio 1: tudo acaba bem Apesar das hesitações, a crise da dívida tem de ser solucionada para o bem de todos Realista e prudente Acreditamos que Portugal continuará no euro e que o Estado não irá renegociar a dívida pública. Com base nos dados atuais, consideramos que esse é o cenário com maior probabilidade de acontecer. Porém, seria um erro crasso considerar que a crise económica na zona euro, particularmente em Portugal, não tem implicações diretas nos investimentos. A dívida pública nacional tem maior risco que há alguns anos e a bolsa de Lisboa reflete necessariamente o mau desempenho económico nacional. Por isso, aconselhamos carteiras de investimento (veja na página 21) nas quais predominam mercados fora do euro. Todavia, mantemos um máximo de 20% aplicado em Certificados do Tesouro nas carteiras e aconselhamos a compra de algumas ações nacionais. Defendemos que uma carteira prudente deve equilibrar a procura de aplicações financeiras mais rentáveis com um nível de risco aceitável. Reestruturação da dívida pública É consensual que a situação vivida em Portugal é muito distinta da testemunhada pela Grécia. O nosso país tem cumprido o acordo estabelecido com a Comissão Europeia (CE), o FMI e o Banco Central Europeu (BCE). A situação económica portuguesa apesar de muito grave, é consideravelmente melhor que a grega. Até agora, o produto interno bruto (PIB) grego caiu 17% face a 2007, enquanto por cá a queda acumulada está em 6 por cento. Esta menor contração da atividade tem permitido limitar a expansão do peso da dívida pública e não obrigou Portugal a renegociar com os credores, tal como fez a Grécia. Tudo indica que os nossos parceiros continuarão a financiar Portugal se, por motivos externos, o país não puder voltar a contrair empréstimos junto dos mercados internacionais. Por isso, é muito remota a hipótese do Estado português ter de reestruturar a dívida. Embora seja uma hipótese remota, se Portugal fosse pelo caminho grego, o que aconteceria aos seus investimentos? O impacto direto seria naturalmente na dívida pública: Certificados de Aforro, Certificawww.deco.proteste.pt/investe Estamos confiantes que a Europa tomará atempadamente as decisões necessárias para evitar o colapso financeiro das grandes economias. Contudo, o arrastar da crise devido ao complexo processo negocial, cria riscos na zona euro e abre oportunidades de investimento em outras áreas do globo. Por isso, deve aplicar parte das poupanças em ativos fora da zona euro, mas de forma ponderada. Não ceda aos impulsos pouco racionais. A história tem mostrado que a diversificação, em conjugação com uma postura de investimento de longo prazo, são sempre a melhor estratégia. dos do Tesouro e Obrigações do Tesouro. Uma reestruturação, mesmo que feita com o acordo dos investidores, significa que as condições iniciais não são cumpridas pelo Estado. Há vários resultados possíveis. O menos lesivo implica que os credores recebem os juros e o capital mas mais tarde. Outra hipótese é a redução ou eliminação dos juros. A solução mais negativa para o investidor, como aconteceu na Grécia, implica que boa parte do capital nem sequer é reembolsado. Assim, se antevê que o Estado português não irá respeitar os seus compromissos financeiros, fique afastado da dívida pública nacional. A bolsa de Lisboa também seria bastante penalizada por um incumprimento estatal. O setor financeiro seria a grande vítima, mas todo o tecido empresarial português iria sofrer consideravelmente pela falta de crédito. Até hoje, a bolsa de Lisboa recuou 66% face ao máximo de 2007, mas Atenas perdeu mais de 90% num período semelhante. “Queimados” pelos prejuízos causados pelo Estado, a maioria dos investidores internacionais abandonaria a praça lisboeta e não concederia crédito às empresas. As consequências seriam transversais ignorando por completo a especificidade dos negócios. Até as empresas menos expostas ao mercado interno seriam arrastadas pela A INVESTIR Fundos de obrigações, com destaque para a coroa sueca, o dólar canadiano e o zlóti polaco Fundos de ações de vários países, com predominância do reino Unido e dos eUa A EVITAR Mais de 20% do património em dívida pública nacional Ações do setor financeiro Ações nacionais que não estejam baratas espiral negativa. Se acredita num cenário de reestruturação da dívida pública, fique afastado também da bolsa nacional. Portugal diz adeus ao euro A austeridade imposta pelo acordo celebrado com a troika (FMI, CE e BCE) tem implicado grandes sacrifícios para a maioria dos portugueses. O Governo terá de manter os compromissos assumidos, isto 46% É a percentagem de transações cambiais em que o euro é uma das moedas negociadas, segundo o Banco de Pagamentos Internacionais 332 MILHÕES A população da área do euro supera em 18 milhões a dos Estados Unidos da América € 17 450 É o valor que cada cidadão português teria de “pagar” para saldar todas as dívidas do Estado proteste investe 758 edição mensal julho 2012 9 doSSIÊ CenÁrio 2: recicLa-se dÍVida Se a recessão económica se agravar, a dívida nacional torna-se insustentável e tem de ser renegociada O exemplo da Grécia mostra que a renegociação da dívida, por parte de um país da zona euro, deve ser uma medida de último recurso. Com a economia em colapso, o Estado grego obrigou os credores a perdoarem parte da dívida. A alternativa poderia ser receberem absolutamente nada. A reestruturação aliviou o fardo da dívida, mas não solucionou o problema da Grécia. Atualmente, nada indica que Portugal tenha de seguir o mesmo caminho. Mas nessa eventualidade, os detentores de dívida pública nacional seriam severamente penalizados. é, continuar a política de austeridade para continuar a receber o auxílio financeiro. Mas será que não há alternativas? Sim: além de reestruturar a dívida, Portugal pode sair da zona euro. Ao enveredar por sondagEM JÁ coLocou ou pEnsa coLocar partE do patriMÓnio Fora dE PortugaL? mais de um quarto dos visitantes do portal financeiro afirmam que investem no estrangeiro. trata-se de uma boa estratégia de diversificação sim 28% 72% não 10 proteste investe 758 edição mensal julho 2012 A INVESTIR Fundos de obrigações fora da zona euro mercados de ações internacionais A EVITAR Certificados de Aforro e do Tesouro Obrigações do Tesouro Ações nacionais esse caminho, poderia converter a dívida que tem em euros numa nova moeda (por exemplo, o novo escudo). O Banco de Portugal voltaria a dispor de autonomia, podendo emitir moeda para que o Estado pagasse as dívidas. Além disso, um novo escudo possibilitaria uma desvalorização cambial e a recuperação da competitividade das empresas nacionais. Esta teoria parece uma rosa, mas é preciso não esquecer os espinhos: a saída da zona euro teria implicações catastróficas para Portugal ou qualquer outro país que seja forçado a abandonar a moeda única. O país teria de impor controlo de capitais e ficaria isolado do mundo. Quem é que venderia bens a Portugal em troca dos novos escudos? Os nossos credores, como o FMI, decerto não iriam aceitar receber em escudos os milhares de milhões que nos emprestaram. Ninguém emprestaria dinheiro a Portugal durante anos! O Estado, as empresas, as famílias perderiam todo o acesso ao crédito. O setor financeiro nacional implodiria, os preços dos bens importados disparariam e a economia entraria em completo colapso. A queda do PIB atingiria dimensões incalculáveis e o desemprego dispararia para valores ainda mais elevados. Perante esse cenário, a atual austeridade seria apenas uma ligeira dor de cabeça. A crise da dívida aumentou os riscos para Portugal, mas é altamente improvável que deixemos a zona euro. A inexistência de precedentes e de um enquadramento legal para a saída de um país do euro torna extremamente difícil saber que investimentos são seguros nessa eventualidade. Há numerosas questões técnicas e legais que ninguém sabe responder. Os depósitos seriam convertidos na nova moeda, perdendo grande parte do seu valor real. Mas o que aconteceria às contas em bancos estrangeiros, incluindo os que atuam em Portugal? Qual a autoridade legal do Estado? E os fundos de investimento em ações e obrigações estrangeiras: tendo em conta que esse património não está efetivamente em Portugal, o seu valor deveria manter-se intocável. Há outra questão mais prática: o que aconteceria às moedas e às notas de euros? Estas continuariam a ser aceites no resto da zona euro, pelo que talvez fosse mais seguro ter todo o dinheiro debaixo do colchão do que no banco. Sem respostas inequívocas não é possível delinear uma estratégia clara. Em termos económicos, todos os depósitos e investimentos realizados fora de Portugal, diretamente ou através de fundos, não seriam atingidos pela nossa saída da zona euro. O valor das unidades de participação de um fundo de ações norte-americanas estaria tão protegido como um depósito num banco suíço. Contudo, numa situação extrema, como a saída do euro, é altamente provável que o Estado tomasse medidas que, no enquadramento atual, seriam consideradas ilegais. Congelamento de contas, controlo de capitais, conversão forçada para a nova moeda são alguns exemplos. Nesse cenário, o seu património financeiro dificilmente estaria totalmente a salvo. Uma solução mais segura passaria por abertura de conta no estrangeiro, mas mesmo nesse caso poderia ser difícil aceder ao seu património. O Estado poderia taxar substancialmente as transferências de dinheiro para Portugal. Euro kaput O fim da moeda única europeia é pura e simplesmente impensável. A desintegração da área do euro e o regresso às moedas nacionais teria consequências catastróficas para a economia mundial. Os créditos, os investimentos, os depósitos, os acordos internacionais... tudo o que está em euros passaria para moedas cujo valor seria totalwww.deco.proteste.pt/investe cenÁrio 3: PortuGaL diZ adeus Em caso de saída da zona euro, há poucos investimentos que se possam considerar seguros Calcule o valor de mercado do ouro que tem em casa em deco.proteste.pt/investe/ preco-ouro mente desconhecido. Mas, na maior parte dos casos, valeria muito menos do que antes. O sistema financeiro internacional entraria em colapso. Se a falência do banco norte-americano Lehman Brothers provocou a maior crise económico-financeira desde a Grande Depressão, imagine-se a falência em catadupa dos bancos e de muitos Estados. As garantias dos depósitos tornar-se-iam ínfimas e totalmente irrelevantes. O comércio internacional ficaria paralisado, as bolsas seriam dizimadas e a economia mundial retrocederia vários anos. Neste cenário de catástrofe, todo o seu património financeiro esfumar-se-ia e até o valor do património imobiliário ficaria consideravelmente minguado. Os únicos ativos que manteriam valor seriam os metais preciosos (ouro, prata) ou pedras preciosas (como diamantes). Também é expectável que as notas de dólares conservassem boa parte do seu valor real, dada a característica de refúgio desta moeda, sobretudo em caso de desaparecimento do euro. Caso queira estar preparado para um cenário de catástrofe, não pode ignorar os custos dessa opção. A zona euro pode continuar a sua vida, enquanto os metais preciosos e os dólares que comprou para a pior das eventualidades, podem perder valor. Além disso, o dinheiro que aplicou nesses refúgios poderia ter sido investido em aplicações bem mais rentáveis. O ouro e o papel-moeda não rendem juros nem pagam dividendos. ¬ www.deco.proteste.pt/investe A não existência de precedentes nem de mecanismos definidos para a saída de um país da zona euro, torna muito obscuras as implicações de abandonar a moeda única. Em teoria, os investimentos fora de Portugal não seriam afetados, mesmo que realizados através de bancos, de corretoras e de fundos com sede em território nacional. No entanto, é inquestionável que o Estado, em situação de desespero, tentasse criar formas legais de converter todo o património dos portugueses para a nova moeda. Nessa eventualidade, só as poupanças colocadas efetivamente no estrangeiro estariam a salvo. A INVESTIR depósitos e fundos em bancos estrangeiros notas estrangeiras: dólares norte-americanos, francos suíços Barras de ouro A EVITAR Todos os investimentos feitos em Portugal ou através de bancos a operar em território nacional cenÁrio 4: o euro imPLode O impacto de um colapso da zona euro é incomensurável. Os investimentos financeiros esfumar-se-iam Ninguém pode estimar com grande precisão as consequências de um desmembramento da zona euro. A única certeza é que seria uma catástrofe económica, financeira e social de proporções épicas. A globalização tornou interdependentes a maioria das economias mundiais, pelo que ninguém estaria a salvo. Americanos, europeus ou asiáticos: todos entrariam para o barco da incerteza. O fim do euro levaria a uma espiral de incumprimentos das obrigações financeiras de países, de bancos, de empresas e de famílias. Em pouco tempo, o sistema financeiro internacional, tal como o conhecemos agora, deixaria de existir. Demoraria longos anos para as pessoas – e em particular os investidores – recu- perarem a confiança perdida na queda da moeda única europeia. Neste cenário, quase de guerra, apenas os metais preciosos, como o ouro, manteriam o seu valor. Todos os investimentos financeiros perderiam valor. A INVESTIR Barras de ouro notas estrangeiras: dólares norte-americanos, francos suíços A EVITAR Todos os investimentos financeiros proteste investe 758 edição mensal julho 2012 11 aNÁLISE Conta no estrangeiro FisCo aPerta CerCo a inVestidores Se levar o seu pé-de-meia lá para fora, não fica isento de obrigações fiscais em Portugal. A vigilância nacional tem aumentado para abrir conta no estrangeiro. A primeira é a fuga ilegal ao fisco: ao levar a fortuna para países com menor incidência fiscal ou onde o sigilo bancário é mais apertado, estão a retirar património que gera rendimento que seria alvo de tributação no nosso país. Em 2010, ao abrigo de um regime excecional, foi regularizado património detido por residentes nacionais no exterior no valor de 1600 milhões de euros. O segundo motivo prende-se com o receio de colapso da moeda única, que poderia passar pela saída de Portugal da zona euro. Apesar de pouco provável, esse cenário levaria a que a nova moeda nacional apresentasse um forte desconto face ao euro. Com o dinheiro no exterior, esses valores não sofreriam essa depreciação. Como não acreditamos na saída de Portugal da moeda única e o Fundo de Garantia de Depósitos cobre até 100 mil euros por depositante, continuamos a recomendar a constituição de depósitos em Portugal. Além disso, as taxas de juro que se conseguem por cá são muito superiores às dos países cujas divisas têm espaço para apreciar. Há uma outra razão para não abrir conta no estrangeiro: é muito difícil fazê-lo, como poderá confirmar nas páginas seguintes. na suíça só sem dívidas fiscais N ão é preciso viajar de avião para investir no estrangeiro. Aliás, é tão fácil aplicar o dinheiro lá fora como cá dentro. Veja-se o caso dos fundos de investimento: a maioria adquire títulos nas bolsas fora de Portugal. Por isso, são muitos os aforradores que têm indiretamente dinheiro aplicado além-fronteiras. Apesar de fazerem-no através de um intermediário nacional, os investidores não deixam de estar expostos às divisas estrangeiras. Abrir conta de depósitos no estrangeiro permite ganhar uma exposição direta às moedas que não o euro. Regra geral, essa aposta acontece porque se procura apostar na apreciação da divisa (porque se estima 12 proteste investe 758 edição mensal julho 2012 que está subavaliada face ao euro) ou porque a taxa de juro é superior à conseguida em território nacional. No entanto, acreditamos que a aposta através de um fundo de investimento é uma solução melhor. No quadro de fundos, que começa na página 23, pode desvendar quais as divisas que deverão apreciar no futuro e quais os melhores fundos para beneficiar dessa subida. Por exemplo, na página 27, destacamos a categoria dos fundos de obrigações em francos suíços, por terem “risco reduzido e potencial de valorização”. Elegemos o UBS Bond CHF P como a melhor escolha. Além da apreciação potencial e das taxas de juro elevadas, há outras duas razões A Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais assinou recentemente um acordo com a Suíça, no qual a nação helvética se compromete a apenas aceitar depósitos bancários de residentes portugueses com uma declaração do fisco português em como não têm dívidas fiscais. Além disso, este acordo pressupõe que as instituições financeiras suíças deixem de invocar o estatuto de sigilo bancário, como até aqui, sempre que as entidades fiscais nacionais pretendam informações sobre o património de contribuintes portugueses. Esta medida concretizou mais um patamar na luta contra a fuga fiscal. O primeiro patamar é a obrigatoriedade de incluir a abertura de qualquer conta de depósitos ou de títulos no estrangeiro na declaração anual de IRS. Mesmo que não tenha recebido www.deco.proteste.pt/investe qualquer rendimento (como juros ou dividendos), é necessário declarar no anexo J a abertura dessas contas no exterior. Tal como antes, todos os rendimentos obtidos no exterior têm de ser incluídos na sua declaração de IRS e são alvo de tributação pelas autoridades portuguesas. tributação autónoma de 25% Os juros recebidos de depósitos efetuados no estrangeiro têm de ser declarados e são objeto de tributação em Portugal. Terá de declarar o valor bruto, sobre o qual incidirá uma taxa de tributação autónoma de 25%, caso seja esta a sua opção. Se não for a sua decisão, o valor será englobado aos restantes rendimentos. A opção pelo englobamento significa que o contribuinte pretende que estes rendimentos sejam adicionados aos das outras categorias (como vencimentos e pensões) e a taxa de IRS apurada será a aplicada a todos os rendimentos. Para a generalidade dos contribuintes, não compensa englobar. Em 2011, apenas compensou englobar para quem tivesse um rendimento coletável inferior a 7410 euros. Para valores superiores, a taxa marginal de IRS supera os 25%, que será o encargo a pagar se não englobar. Se optar por englobar os juros de depósitos de contas estrangeiras, não se esqueça que terá de o fazer para todos os restantes rendimentos de capitais, como juros de obrigações, dividendos recebidos, bem como incluir as mais-valias de valores mobiliários. Terá ainda de assinar uma declaração em como autoriza as Finanças a aceder às suas contas bancárias para confirmar que todos os rendimentos de capitais foram declarados. dupla tributação sobre os juros Além de tributados em Portugal, os juros dos depósitos estrangeiros são também alvo de tributação no país de origem do rendimento. Existe uma dupla tributação dos rendimentos. No entanto, parte do imposto pode ser recuperado. Antes de receber o rendimento da conta, pode acionar uma convenção internacional para evitar a dupla tributação. Com mais de 60 convenções, esta opção é válida para quem tenha a receber elevados montantes, pois o custo é significativo: terá de entregar um certificado de residência fiscal junto de cada entidade responsável pelo pagamento dos juros. Nesse caso, a retenção na fonte baixa em ambos os países. Por exemplo, www.deco.proteste.pt/investe para uma conta na Suíça, a retenção passaria a ser de 10% junto do banco helvético, ao invés dos 35%. Mesmo que não recorra à convenção, tem sempre direito a um crédito de imposto na altura do apuramento do IRS. Trata-se de um mecanismo simples e sem custos para o contribuinte. Para usufruir do crédito de imposto, tem de declarar os juros recebidos no estrangeiro no anexo J e declarar o respetivo imposto retido. Não é necessário englobá-los aos restantes rendimentos. Ao declarar os juros estrangeiros, o fisco devolverá parte ou a totalidade do imposto pago lá fora em função da sua taxa marginal de IRS e irá tributá-los à taxa autónoma de 25%. Em 2011, se o seu rendimento coletável fosse superior a 18 375 euros, receberia o valor total do imposto cobrado no estrangeiro. Isto acontece porque a sua taxa marginal de IRS ultrapassaria os 35,5% (em Portugal continental), o que é mais elevado do que a generalidade das taxas de retenção aplicadas no estrangeiro sobre os juros. ¬ MErcado camBiaL dEscuBra as diVisas atratiVas as moedas da Polónia, suécia e suíça são as que estão subavaliadas face ao euro TAXA dE JURO EXPECTATIVA CAMBIAL Coroa dinamarquesa 0,1% estabilização Coroa norueguesa 1,5% ligeira depreciação Coroa sueca 1,0% Forte apreciação dólar americano 0,6% ligeira depreciação dólar australiano 2,6% Forte depreciação dólar canadiano 1,3% ligeira depreciação Franco suíço 0,0% ligeira apreciação iene japonês 0,2% ligeira depreciação libra esterlina 0,6% Forte depreciação Zlóti polaco 4,6% ligeira apreciação DIVISA Taxa de juro de mercado das obrigações soberanas entre 3 e 5 anos, antes de impostos. 4 de julho de 2012 DÚVidas freQuentes sobre Conta no estranGeiro Se tiver outras questões, contacte-nos pela linha de informação financeira: 808 200 147, de segunda a sexta-feira A banca nacional é segura? O sistema financeiro português atravessa um período conturbado, mas os fundos da ajuda financeira da troika e o reforço do capital protegido pelo Fundo de Garantia de Depósitos para os 100 mil euros dão tranquilidade aos aforradores com depósitos. Nos fundos de investimento, apesar de não estarem ao abrigo dessa garantia, o investidor mantém o valor de mercado dos ativos que os compõem mesmo no caso de falência do banco. Onde devo abrir conta? As moedas mais atrativas são a coroa sueca e o franco suíço (veja o quadro em cima) devido à solidez das finanças públicas destes países e à subvalorização face ao euro. Com finanças públicas sãs, mas com menor atratividade da moeda, também recomendamos fundos de obrigações em dólares canadianos, em coroas dinamarquesas e em zlótis polacos. Já o dólar australiano, apesar da situação económica e financeira invejável da Austrália, não é recomendado por estar demasiado sobrevalorizado face ao euro. No caso de um colapso da moeda única, algo em que não acreditamos, os investidores poderão ter refúgio no dólar americano e no franco suíço. Que cuidados devo ter ao abrir uma conta no exterior? É sempre preferível escolher uma instituição credível e com peso no mercado bancário onde pensa abrir conta, mas deverá ter outras atenções. Em concreto, procurar saber se o banco contribui para algum sistema de garantia de depósitos e qual o montante que está garantido. Do ponto de vista operacional, tenha em atenção aos custos que incorrerá com a manutenção da conta, a tributação que incide sobre os rendimentos, o custo com a transferência de capitais de volta para Portugal e a utilização dos meios de pagamento (por exemplo, cartão de crédito e operações via homebanking). proteste investe 758 edição mensal julho 2012 13 GaraNTIdo TESTE Conta no estrangeiro muitos entraVes aos estranGeiros É difícil abrir uma conta no exterior, sobretudo se pretende fazê-lo sem sair de casa. Mesmo voando lá para fora, nem sempre as coisas são fáceis m uitos aforradores gostariam que o seu dinheiro estivesse longe da crise da zona euro. Embora não acreditemos que as poupanças nos bancos portugueses estão ameaçadas, respondemos à pergunta que os nossos leitores colocam nesta altura: o que é preciso fazer para abrir uma conta de depósito numa instituição financeira fora da zona euro? Optámos por centrar as nossas atenções em países financeiramente sólidos ou cujas divisas apresentam potenciais de valorização face à moeda única europeia (de 25 € É o imposto mensal que um não residente na suíça paga por um depósito inferior a 50 000 francos suíços (41 620 euros) 86 € Custo de abertura de conta num banco sueco, o único que permitia a operação à distância 21 Número de intermediários financeiros contactados no âmbito deste teste 14 proteste investe 758 edição mensal julho 2012 acordo com o quadro da página anterior). A seleção recaiu na Austrália, no Canadá, nos Estados Unidos da América, na Suécia e na Suíça. Dos 21 intermediários financeiros contactados pela nossa equipa, apenas o Skandinaviska Enskilda Banken (SEB) disse permitir a abertura de conta sem ser necessária a deslocação à Suécia, desde que as cópias dos documentos necessários sejam reconhecidas notarialmente ou por uma embaixada. Além disso, saudamos o facto de este banco ter enviado um documento com os principais custos associados à conta. No extremo oposto surge o Canadá: não é permitida a abertura de conta a não residentes. Na Austrália é exigido um período alargado de estadia neste país, ao passo que nos EUA é permitida a abertura de conta a não residentes, mas apenas se estes se dirigirem fisicamente à terra do Tio Sam. Tradicional destino das poupanças dos europeus, devido à solidez do seu sistema financeiro e ao sigilo bancário (importante para os rendimentos menos transparentes), a Suíça foca-se, para os não residentes, sobretudo nos depósitos de maior valor. É cobrado um imposto mensal de 30 francos suíços (cerca de 25 euros) às contas de não residentes com saldo inferior a 50 mil francos (41 620 euros). Em resumo, para abrir uma conta bancária no estrangeiro terá quase sempre de se dirigir lá pessoalmente. Não recomendamos, mas se o fizer, não se esqueça de verificar se os depósitos estão ao abrigo de um fundo de garantia e considere todos os custos associados, como as despesas de deslocação, as transferências de capitais e outros meios de pagamento. gestão de patrimónios fora do teste Se tem um forte património financeiro, igual ou superior a meio milhão de euros, é possível que a banca privada lhe forneça a possibilidade de abrir uma conta no exterior sem se dirigir lá fisicamente. Por ser destinada a um grupo limitado de pessoas, não considerámos esta opção neste teste. ¬ FiCHa tÉCniCa o que testámos? a possibilidade de abrir uma conta no estrangeiro através de portugal. onde? foram contactados, através de e‑mail ou por telefone, 21 instituições financeiras representantes de 5 países distintos: austrália, canadá, estados unidos da américa, suécia e suíça. Quando? o processo decorreu entre os meses de abril e junho de 2012. www.deco.proteste.pt/investe TerÁ de aPanHar o aViÃo Para abrir Conta Apenas um banco sueco disse permitir a abertura de uma conta de depósitos sem ser necessário viajar para o país onde se quer deixar refugiado parte do património financeiro www.deco.proteste.pt/investe É necessário passar uma temporada na austrália Não é possível abrir uma conta na Austrália sem nos dirigirmos fisicamente ao outro lado do mundo. Mas, mesmo assim, não é garantido que se consiga abrir a conta, pois é exigido um período mínimo de permanência no país. Enquanto o Australia and New Zealand Banking Group (www.anz.com.au) exigia que nos deslocássemos a uma sucursal 6 semanas após a data do visto de entrada no país, já o Westpac (www.westpac. com.au) referiu-nos que se o visto tivesse um período de permanência mínimo de 12 meses, seria possível abrir a conta. De uma forma geral, os intermediários financeiros australianos exigem que exista uma relação algo duradoura entre o investidor e o país. Por isso, a presença física é essencial mas pode não ser suficiente para que se consiga abrir uma conta bancária na Austrália. nem indo ao canadá Dos cinco países em que procurámos abrir uma conta bancária, o único que não o permitiu de todo foi o Canadá. De facto, segundo a informação recolhida junto de seis intermediários financeiros, não é permitida a abertura de uma conta bancária neste país aos não residentes. Não conseguirá aplicar lá as suas poupanças, nem que se dirija pessoalmente a este território. A abertura de conta está só disponível para cidadãos canadianos ou então para estrangeiros que possuam um visto de residência permanente ou de trabalho. De resto, se visitar um dos sítios na Internet dos principais bancos canadianos, como o Royal Bank of Canada (www.rbcroyalbank.com) ou o Bank of Montreal (www.bmo.com) e tentar abrir uma conta on-line depara-se logo com a questão da residência no Canadá. sem dificuldades se for aos eua Contactámos três dos principais bancos a operar nos Estados Unidos: Bank of America (www.bankofamerica. com), JPMorgan Chase (www.chase.com) e Citibank (online.citibank.com). A resposta foi unânime: só é permitida a abertura de uma conta para não residentes se nos dirigirmos diretamente a uma sucursal nos Estados Unidos da América. Mas não nos foi colocado qualquer outro entrave. Para tal, teríamos de levar, naturalmente, o passaporte mas também documentos que comprovem a residência fiscal em Portugal, extratos bancários de um banco português e, ainda, o número de contribuinte. À imagem do que se passa com os bancos suíços, a possibilidade de abrir conta nos EUA através de sucursais desses bancos em Portugal, ou noutro país europeu, não é também permitida. sucesso na abertura de conta longe da suécia Nem sempre foi fácil contactar os bancos suecos, pois alguns tinham apenas as páginas na Internet na sua língua materna. Na maioria dos casos, só indo lá é que é possível abrir conta, mas o SEB (www.seb.se) foi o único que se mostrou disponível para abrir a conta a partir de Portugal. Para tal, teríamos de enviar uma cópia do passaporte reconhecida por um notário público ou por uma embaixada. Recebemos também o preçário. Sem um montante mínimo de abertura de conta, são cobrados 750 coroas por essa operação aos não residentes (que é também o custo anual). Esse valor que ronda os 86 euros e inclui o acesso ao serviço de homebanking. Para ter acesso a mais serviços, o custo pode atingir 5000 coroas (573 euros) por ano. Uma transferência financeira para Portugal custa 40 coroas (cerca de 5 euros). suíços dedicados a montantes mais elevados Na maioria das instituições suíças contactadas foi-nos dito de imediato que, para não residentes, se dedicavam apenas a grandes fortunas. Num dos casos, falaram-nos em um milhão de euros de património. Ainda que não permitisse a abertura a partir de Portugal, o Sarasin (www.sarasin.ch) informou-nos que, se nos dirigíssemos à Suíça, facilmente abriríamos a conta. No mínimo, seriam necessários 25 mil euros para a abertura de conta, mas se o saldo fosse inferior a 50 mil euros, teríamos de pagar um imposto de 30 francos suíços por mês (25 euros). Além disso, contactámos sucursais em Portugal de várias entidades helvéticas para saber se era possível abrir a conta lá mas utilizando os serviços no nosso país. Excluindo grandes montantes, a resposta foi comum: “não, terá de se dirigir à Suíça”. proteste investe 758 edição mensal julho 2012 15 IMoBILIÁrIo Compra À ProCura de PeCHinCHas Embora as casas estejam caras, há oportunidades no mercado. Descubra onde encontrar os maiores descontos no mercado imobiliário n a edição de maio mostrámos que comprar imóveis para arrendar é um mau negócio: rende menos de 4% por ano. Contudo, isso assume que a compra é realizada aos preços médios do mercado. É possível que o investimento em imóveis seja rentável, se conseguir encontrar pechinchas. As penhoras pelo Estado são a maneira mais provável de conseguir adquirir uma casa barata. O leilão eletrónico, em que as licitações são efetuadas através da Internet, é a modalidade mais comum. Por norma, os valores-base de licitação são muito baixos. Leva o imóvel quem fizer a licitação mais alta. Ao valor da licitação final acresce-se o Imposto do Selo e o Imposto Municipal sobre Transmissão Onerosa de Imóveis. Se a sua licitação for a mais elevada, terá de liquidar de imediato um terço do montante. Terá 15 dias para pagar o restante. Se o valor de aquisição for superior a 51 mil euros, é possível requerer o alargamento do prazo até 8 meses. Após o pagamento, é emitido o auto de adjudicação, que confirma a transmissão do bem. Após o trânsito em julgado, período durante o qual o antigo proprietário ou outra parte interessada pode opor-se à venda, é emitido um despacho pela Autoridade Tributária e Aduaneira a autorizar a anulação de todas as hipotecas pendentes. Com estes 2 documentos pode registar o imóvel numa conservatória e, finalmente, tornar-se proprietário. Estude antes de licitar Antes de qualquer oferta de compra, investigue o imóvel que está à venda. Visite-o para não ter surpresas desagradáveis: certifique-se do seu estado, se a descrição dos registos correspondem à realidade (já ocorreram vendas em que o bem vendido era diferente do anunciado!), se está ocupado pelo antigo proprietário, se existe contrato de arrendamento anterior ao processo de penhora (não tem direito a usufruto do imóvel até ao termo desse contrato) e analise a sua localização. Nalgumas penhoras, o bem tem vários proprietários e, como o penhor só incide sobre um deles, o que está à venda é uma parte do imóvel e não a sua totalidade. Evite esta situação, pois poderá ter de partilhar o seu imóvel com desconhecidos. Quando não existem propostas que reúnam os requisitos legais estabelecidos, a modalidade de venda pode ser por carta fechada ou por negociação particular. Nos últimos 4 anos, os imóveis vendidos através destas modalidades e por solicitadores foram transacionados em média com um desconto de 25% face ao valor-base. Pode procurar imóveis penhorados nos sítios on-line da Autoridade Tributária e Aduaneira (www.e-financas.gov.pt/vendas), da Câmara de Solicitadores (www.solicitador.org/vendas) ou do Ministério da Justiça (www.citius.mj.pt/portal/consultas/ consultasvenda.aspx). imóveis em execução hipotecária Há cerca de 150 mil famílias com prestações da casa em atraso, segundo o Banco de Portugal. Estima-se que 25 famílias perdem a casa para o banco em cada dia. Como 16 proteste investe 758 edição mensal julho 2012 www.deco.proteste.pt/investe as instituições financeiras precisam de liquidez, além de concederem condições de financiamento mais atrativas a quem adquirir os imóveis que têm em carteira, o preço de venda pode ser inferior ao valor de mercado, porque o objetivo é saldar a dívida do anterior proprietário. Entre as condições mais vantajosas está o financiamento até 100% do valor de aquisição, a isenção de comissão de processamento e de avaliação e a redução da taxa de juro (através de spreads mais baixos). Alguma pesquisa permite encontrar pechinchas nos sítios eletrónicos dos bancos. Se encontrar um imóvel interessante mas considerar o preço elevado, pode apresentar uma contraproposta. O banco pode aceitar ou, eventualmente, baixar o preço pedido. Leilões a florescer Muitas vezes os bancos alienam os seus imóveis através de leilões, recorrendo aos serviços de leiloeiras. É possível encontrar imóveis com preços muito interessantes: identificámos alguns cujo valor-base de licitação é metade dos preços médios de venda praticados na mesma zona. Os leilões podem ser on-line ou presenciais. Para poder participar tem de se registar e pagar uma caução. Normalmente essa caução, paga através de um cheque passado à ordem da leiloeira, ronda os dois mil euros. Esse montante é devolvido no final do leilão se não tiver efetuado qualquer PenHoras do Estado A DiSPARAR Cerca de 0,5% do parque imobiliário nacional foi penhorado pelas Finanças em 2011, mostram as estatísticas da autoridade tributária e aduaneira 27 717 28 460 14 150 2010 2011 www.deco.proteste.pt/investe 2012 (até maio) compra. Tal como nos leilões das Finanças, faça o trabalho de casa. Não se esqueça de definir o valor máximo que está disponível a aplicar em cada imóvel. Durante o leilão não ultrapasse esses limites. Como os leilões são concorridos e rápidos, a adrenalina pode subir e pode correr o risco de efetuar licitações para valores superiores ao que deseja racionalmente, pondo em causa a sua pechincha e, em casos extremos, a sua estabilidade financeira. Promotores em dificuldades Um dos setores mais afetados pela crise é a construção civil. Ao não conseguirem escoar as casas construídas e pressionados pelos empréstimos bancários contraídos para financiar as obras, os construtores entram em rutura financeira. Em 2011, 2938 empresas do setor da construção e promoção imobiliária encerraram, segundo o Instituto dos Registos e do Notariado. Antes do encerramento, os promotores, numa tentativa de sobrevivência, optam por baixar agressivamente os preços. Identificar prédios com obras paradas e com vários apartamentos por estrear à venda há mais de uma ano e procurar a informação do cadastro do promotor no sítio das Finanças podem ser algumas pistas para encontrar este tipo de oportunidades. Há, no entanto, cuidados a ter. Antes de fazer qualquer pagamento, certifique-se que todas as obras e pequenos defeitos que tenha detetado dentro do imóvel e nas partes comuns estão corrigidos. Se posteriormente o construtor entrar em insolvência, apesar de manter o direito, provavelmente não conseguirá usufruir dos 5 anos de garantia do imóvel. Avaliação de imóveis Quando se negoceia um imóvel, muitas vezes é difícil aferir se é financeiramente um bom ou mau negócio. Com esse propósito criámos a ferramenta on-line Avaliação de Imóveis. Com base numa metodologia concebida pela nossa equipa de analistas, esta ferramenta ajudá-lo-á a selecionar as zonas que têm preços mais atrativos para comprar um apartamento e definir o preço recomendado. É indispensável para quem procura pechinchas. ¬ Saiba onde comprar com a nossa ferramenta em www.deco.proteste.pt/ investe/avaliacao-imoveis preÇos mÉdios use estas reFerÊncias na sua busca de pechinchas, saiba qual o preço médio de venda de um t2 com áreas entre os 90 e 125 metros ZONA PREÇO MÉDIO (M2) almada almada € 928 amadora Genérico € 1233 Cascais alcabideche € 1012 Cascais Carcavelos € 1489 Cascais Cascais € 1306 lisboa avenidas novas € 2812 lisboa lapa € 2598 lisboa lumiar € 1550 lisboa Parque das nações € 2590 lisboa s. domingos de Benfica € 1769 lisboa telheiras € 1683 loures loures € 1071 Genérico € 756 matosinhos € 1036 odivelas odivelas € 1165 oeiras Barcarena € 930 oeiras Carnaxide € 1143 oeiras oeiras e s. Julião € 1414 Porto aldoar € 998 Porto Bonfim € 918 Porto Cedofeita € 1188 Porto Foz € 1548 Porto lordelo do ouro € 1200 Porto Paranhos € 991 Porto ramalde € 997 sintra algueirão, mem martins € 734 sintra massamá € 968 sintra Queluz € 886 ermesinde € 598 Genérico € 765 CONCELHO maia matosinhos valongo vila nova Gaia proteste investe 758 edição mensal julho 2012 17 rISco Ações rumo aos emerGentes Invista em empresas do ocidente mas que crescem com os negócios nos mercados emergentes. Aproveite a exposição sem correr demasiados riscos porque as economias ocidentais, sobretudo os Estados Unidos da América, são as principais clientes das emergentes. No curto prazo, o ciclo económico dos emergentes pode divergir face ao resto do mundo, mas não é um cenário sustentável durante um longo período. Nesta nova conjuntura de abrandamento mundial, o dinamismo económico dos emergentes será menor. O crescimento mundial será de 3,5% em 2012, de 4,1% em 2013 e de 4,7% em 2017, segundo o Fundo Monetário Internacional. Contudo, a estimativa para os países emergentes é bem mais favorável, com a taxa de crescimento a atingir, em média, 5,7% neste ano, 6% no próximo ano e 6,3% em 2017. Como pode constatar no quadro da página ao lado, nalguns casos (como a China e a Índia) estes valores são claramente suplantados. Bolsas emergentes em alta Como mostra a figura em baixo, embora a volatilidade seja maior (reflexo do maior e mbora não haja unanimidade sobre a definição de mercados emergentes, uma coisa é certa: o potencial de crescimento é superior ao dos países desenvolvidos. Porém, é natural que o risco associado ao investimento em empresas de nações emergentes seja superior. Não são raros os casos de firmas de países emergentes que oferecem um fraco nível de proteção aos investidores estrangeiros. Há várias histórias de corrupção, opacidade das estruturas de decisão e informações parciais e facciosas. Frequentemente, as empresas são controladas por famílias poderosas, associadas aos poderes políticos locais, que procuram, sobretudo, fortalecer a sua posição em detrimento de uma remuneração adequada aos pequenos acionistas, em particular os estrangeiros. Ainda assim, alguns países emergentes estão progressivamente mais sensibilizados para a necessidade de clarificar as regras do 18 proteste investe 758 edição mensal julho 2012 jogo, melhorar a transparência das condições de investimento e os administradores das suas empresas já valorizam mais as bolsas e os capitais estrangeiros no desenvolvimento da sua atividade. Perspetivas favoráveis A crise no ocidente leva os investidores a virarem atenções para mercados onde a procura interna continua em expansão, como a China e a Índia, ou com fortes recursos naturais, como a Rússia. Se a hegemonia do mundo dito desenvolvido não está em causa no médio prazo, não deixa de ser verdade que a China duplicou o seu peso económico no globo nos últimos 10 anos: já representa 8,5% da riqueza mundial. A Índia e o Brasil também registaram progressos significativos. Os países desenvolvidos e as regiões emergentes estão cada vez mais interdependentes em termos comerciais e financeiros, até BoLsas EM Forte aLta enquanto as bolsas mundiais perderam desde 1999, as ações dos mercados emergentes ganharam 5,2% por ano 200% +168% 150% 100% +87% 50% 0% -15% -51% -50% Dez 1999 Ações emergentes Jun 2012 Ações mundiais www.deco.proteste.pt/investe risco), a evolução dos mercados emergentes foi muito superior à média das bolsas mundiais nos últimos anos. Um índice (em dólares americanos) representativo das ações dos países emergentes mostra uma valorização média anual de 5,2% desde o final de 1999 até julho de 2012, devido sobretudo à forte subida entre 2003 e 2007. Ao invés, as bolsas mundiais registaram uma descida média anual de 1,3 por cento. Esta evolução das bolsas reflete o maior crescimento das economias emergentes mas significa também que o seu potencial de valorização futura é atualmente um pouco menor do que há alguns anos atrás. Ainda assim, não deixa de ser atrativo. Se quer aumentar a rentabilidade esperada dos seus investimentos não pode ignorar os mercados emergentes que, no entanto, têm um risco superior. Logo, invista apenas uma pequena parte das suas poupanças e sempre numa ótica de longo prazo. Fundos ou ações ocidentais O investimento direto em empresas de países emergentes não está ao alcance de todos. Embora seja possível investir diretamente em ações de países mais “exóticos”, a importância destes mercados é menor e o seu funcionamento é menos transparente. Uma solução para esta limitação é investir em fundos de investimento dedicados aos mercados emergentes. Aconselhamos sobretudo a China, mas também o Brasil, a Índia (apesar da economia ter alguns problemas estruturais) e a Rússia, cujo risco político é, todavia, superior. Consulte os fundos recomendados nas páginas 24 e 25. Outra hipótese para aproveitar o potencial de crescimento dos mercados emergentes e, simultaneamente, reduzir o risco de investir diretamente em empresas desses países, é comprar ações de mercados desenvolvidos mas que têm uma exposição significativa aos mercados emergentes. A abertura à concorrência de setores outrora muito protegidos é uma boa oportunidade para as empresas ocidentais potenciarem o seu crescimento futuro, aproveitando a expansão dos respetivos mercados internos. Destacamos em baixo cinco ações que deverão continuar a crescer graças à aposta nos mercados emergentes. A Telefônica Brasil é mesmo de um país emergente, mas sendo uma filial da Telefónica, o risco de desrespeito pelos acionistas é menor. ¬ cresciMento econÓMico Mais de 5% por ano os países emergentes, que incluem os em desenvolvimento, liderarão o crescimento até 2017, estima o Fmi REGIÃO 2012 2013 2017 China 8,2% 8,8% 8,5% Índia 6,9% 7,3% 8,1% Países emergentes 5,7% 6,0% 6,3% mundo 3,5% 4,1% 4,7% Brasil 3,0% 4,1% 4,1% rússia 4,0% 3,9% 3,8% austrália 3,0% 3,5% 3,5% eUa 2,1% 2,4% 3,3% reino Unido 0,8% 2,0% 2,8% Canadá 2,1% 2,2% 2,2% Zona euro -0,3% 0,9% 1,7% Portugal -3,3% 0,3% 1,5% Japão 2,0% 1,7% 1,1% A nossa seLeÇÃo 5 aÇÕes de ComPra Entre 55 ações da nossa seleção que aconselhamos a compra, elegemos 5 que estão bem colocadas para beneficiar do forte crescimento dos mercados emergentes durante os próximos anos. general Electric glaxoSmithKline apesar das dificuldades sentidas na europa, a exposição a diversas economias assegura uma boa margem de crescimento. a farmacêutica aposta nos mercados emergentes, cujas vendas mais do que duplicaram entre 2007 e 2011. cotação 20,00 USD cotação 1494 pence Bolsa Nova Iorque Bolsa Londres setor Industriais e serviços diversos setor Farmacêutico risco ❸ risco ❸ conselho Comprar conselho Comprar Procter & gamble Schnitzer Steel Telefônica Brasil Pretende reforçar a sua presença nos mercados emergentes, aproveitando o crescimento da classe média mais rica. exporta mais de metade da sua produção para a Ásia mas também para outros mercados, como a turquia e o egipto. a filial da telefónica é uma operadora integrada, líder de mercado, que beneficia do forte potencial do mercado brasileiro. cotação 61,28 USD cotação 30,17 USD cotação 25,25 USD Bolsa Nova Iorque Bolsa Nasdaq Bolsa Nova Iorque setor Bens de consumo setor Aço setor Operador de telecomunicações risco ❷ risco ❹ risco ❹ conselho Comprar conselho Comprar conselho Comprar www.deco.proteste.pt/investe proteste investe 758 edição mensal julho 2012 19 FuNdoS Comentário mensal reta FinaL FaVoreCe aÇÕes O problema na zona euro permanece, mas foi insuficiente para travar a subida dos fundos de ações. Nas obrigações passamos a recomendar um fundo dedicado ao zlóti polaco C omo já vem sendo habitual, os investidores reagiram bem aos resultados da cimeira europeia realizada no final de junho. Embora sem grandes novidades, as poucas iniciativas anunciadas pelos dirigentes europeus provocaram uma boa reação imediata nos mercados. Esta pitada de otimismo permitiu que muitas bolsas conseguissem consolidar os ganhos do primeiro semestre ou, pelo menos, reduzir as perdas. Zona euro liderou em junho A forte reta final aplica-se sobretudo aos mercados que tinham sido mais penalizados, ou menos “favorecidos”, desde o início do ano, como pode ver na figura em baixo. A comprová-lo estiveram os fundos dedicados à zona euro e aqueles exclusivamente centrados em Portugal. Em junho, o ganho médio nestas categorias foi de 5%, o mais elevado entre os fundos de ações de mercados desenvolvidos. Contudo, no caso nacional, foi claramente insuficiente para compensar as perdas dos meses anteriores. A queda acumulada no primeiro semestre foi de 9,1 por cento. As nossas categorias preferidas tiveram um desempenho menos impressionante no mês passado, mas continuam a liderar nos últimos seis meses. É o caso dos fundos de ações norte-americanas com uma progressão média mensal de apenas 1,4%, mas que, desde o início do ano, ganharam 8,9 por cento. Ligeiramente mais modestas, as categorias de ações suíças e britânicas apresentam um ganho acumulado no ano de 6,5% e 5,5 por cento. No último mês progrediram 2,6% e 3,7 por cento. O fundo de ações suecas Nordea 1 – Swedish Equity E SEK estreia-se no quadro das páginas seguintes com um ganho de 3,5% em junho. Recomendamos a subscrição para a carteira de 20 anos. Entre os mercados emergentes, destacou-se a Europa de leste (+8,3%) devido naturalmente à lufada de ar fresco da zona euro. Ao invés, os fundos de ações brasileiras (-2,7%) e chinesas (-2,1%) foram penalizados pelas preocupações crescentes sobre o ritmo de crescimento das economias. Fundos de obrigações perdem terreno Em junho, o comportamento dos investidores foi bastante tradicional. A recuperação das praças acionistas foi acompanhada pelo maior desinteresse face aos títulos de dívida. A menor procura de obrigações penalizou as cotações e, inevitavelmente, a maioria das categorias de fundos de obrigações registaram perdas no último 20 proteste investe 758 edição mensal julho 2012 mês. Os recuos mais acentuados ocorreram no iene japonês (JPY) e no dólar norte-americano (USD): -4,4% e -2,6%, respetivamente. O fundo Nordea 1 – Polish Bond E PLN, dedicado às obrigações em zlótis polacos, teve uma estreia auspiciosa (+4,3%) no quadro. Recomendamos a subscrição para todas as carteiras de investimento. Fundos dE aÇÕes categoria dos EuA Lidera ganHos apesar de a reta final do semestre ter sido a meio-gás, os fundos de ações norte-americanas garantiram o melhor desempenho nos primeiros seis meses do ano 8,9% 6,5% 1,4% EUA 2,6% Suíça 1.º semestre de 2012 Junho de 2012 5,5% 3,7% Reino Unido 3,6% 5,0% 5,0% Zona euro Portugal -9,1% www.deco.proteste.pt/investe Mudanças nas carteiras Neste mês introduzimos novidades nas carteiras recomendadas. A principal diz respeito às obrigações em zlótis polacos (PLN). Estes títulos de dívida beneficiam de taxas de juro de longo prazo próximas de 5% e têm um potencial de valorização acrescido devido ao facto da moeda polaca se encontrar subvalorizada face ao euro. Saiba mais na análise na página seguinte. Para poder beneficiar do zlóti, todas as carteiras passam a incluir uma parcela de 10% dedicados às obrigações PLN. Para permitir essa entrada, reduzimos o peso de outras categorias de obrigações: coroas dinamarquesas (DKK), coroas suecas (SEK) e dólares canadianos (CAD). Trata-se de 3 categorias que registaram ganhos consideráveis nos últimos 12 meses: 9,1%, 13,1% e 16,2%, respetivamente. Por isso, um resgate parcial destas aplicações irá permitir obter uma interessante mais-valia. O reinvestimento, como referimos, deverá ser canalizado para as obrigações polacas. Recomendamos a subscrição de fundo Nordea 1 – Polish Bonds PLN E. O segundo tipo de alteração é exclusivo à carteira agressiva recomendada para 20 anos. Após os fortes ganhos dos últimos anos, fomos reduzindo a exposição aos fundos de ações australianas e reinvestindo as mais-valias noutras categorias. Agora chegou o momento do adeus definitivo a esta última réstia que ainda subsistia nas carteiras. Pode vender o fundo Fidelity Australia A. Para o substituir, aconselhamos uma aposta no mercado acionista sueco, através do fundo de ações Nordea 1 – Swedish Equity E SEK. A bolsa de Estocolmo está corretamente avaliada, beneficiando da subvalorização da coroa sueca. É, por isso, uma boa forma de diversificar além da zona euro. ¬ CArteira Proteste inVeste – —10 10anos anos PoLÓnia entra em ForÇa dEFENSIVA Devido à forte subida das categorias de obrigações em que mais apostámos ao longo do último ano, como as coroas escandinavas e o dólar canadiano, optámos por encaixar parte das mais-valias, reduzindo o seu peso no total das carteiras. Para reinvestir a receita da venda, recomendamos um fundo de obrigações dedicado às obrigações denominadas em zlótis polacos. Este fundo passa a representar 10% das carteiras recomendadas. É um investimento com vários trunfos: a moeda polaca está subavaliada face ao euro e o bom ritmo de crescimento económico da Polónia é um fator importante para a solidez das suas contas públicas. Neutra Coroa sueca 10% 10% Zlóti polaco 10% Reino Unido 20% Coroa sueca 10% Dólar canadiano Dólar americano 10% 5% Coroa dinamarquesa Brasil 5% Suíça 5% 5% Certificados do Tesouro 20% Portugal 5% 10% Zlóti polaco Coroa sueca China 5% 10% 10% 5% 20% Reino Unido Ações 50% Obrigações e Certificados do Tesouro 50% www.deco.proteste.pt/investe 10% Índia 5% EUA 5% China 20% 5% 20% 5% AGrESSIVA Certificados do Tesouro Suíça China Suíça 5% Ações 40% Obrigações e Certificados do Tesouro 60% Aceda às nove carteiras-modelo em www.deco.proteste.pt/investe/ carteiras-investimento Brasil Certificados do Tesouro EUA 5% Zlóti polaco Dólar canadiano 10% EUA 15% Reino Unido 20% Coroa dinamarquesa Ações 65% Obrigações e Certificados do Tesouro 35% proteste investe 758 edição mensal julho 2012 21 FuNdoS Obrigações em zlótis polacos aProVeite a oPortunidade de Leste A dívida pública polaca oferece um bom rendimento e constitui uma alternativa de baixo risco à zona euro O s problemas da zona euro estão a tornar outros países comparativamente mais atrativos. A Polónia é um desses casos. É um dos maiores países da União Europeia, com mais de 38,5 milhões de habitantes. Mas os trunfos do mercado polaco não se limitam à sua dimensão. Enquanto a zona euro vive à beira da recessão, a Polónia registou um crescimento económico de 4,4% em 2011, estando prevista uma progressão de 2,6% em 2012. Aliás, toda a última década foi pautada por um ritmo elevado de crescimento (como pode confirmar na figura em baixo). A economia é dinâmica, os juros são superiores aos da zona euro e a sua moeda, o zlóti, está ligeiramente subavaliada face à moeda única. obrigações em zlótis entram nas carteiras A principal preocupação do banco central polaco é a inflação e não a recessão económica, pelo que as taxas de juro diretoras estão a subir. Atualmente em 4,75%, este elevado nível dos juros de referência torna as obrigações emitidas em zlótis polacos (PLN) mais interessantes. Para prazos a 10 anos, o seu rendimento ronda 5 por cento. Além disso, o risco da dívida pública polaca também é baixo. A Standard & Poor’s atribui-lhe “A”, 2 categorias acima de Portugal (“BB”). De facto, o endividamento público representava apenas 55,4% do produto interno bruto em 2011, contra 88% na zona euro ProtEstE inVEstE aconsELHa CRESCiMENTo anuaL do PiB sEmprE a bom ritmo a economia polaca ressentiu-se com as crises de 2001 e 2009, mas foram apenas pequenos percalços no ótimo historial de crescimento da última década 6,8% 6,2% 5,3% 4,3% 3,9% 5,1% 3,6% 4,4% 3,9% 2,6% 1,4% 1,2% 1,6% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 22 e 107,8% em Portugal. O défice orçamental estima-se em 3,2% para 2012 e tenderá a evoluir de forma positiva graças ao crescimento. Com a sustentabilidade das finanças públicas assegurada, a relação rendimento-risco dos títulos de dívida é atrativa. Para aproveitar esta oportunidade, decidimos introduzir obrigações denominadas em zlótis nas carteiras recomendadas (veja na página anterior). Ao invés, as perspetivas da bolsa de Varsóvia são penalizadas pela proximidade dos problemas na zona euro e pelo facto de continuar a ser um mercado emergente. Consideramos que ainda não é chegado o momento de comprar ações polacas. ¬ proteste investe 758 edição mensal julho 2012 Obrigações sim, ações não Com a sustentabilidade das finanças públicas na Polónia assegurada, a relação rendimento-risco da dívida polaca é atrativa, pelo que introduzimos as obrigações denominadas em zlótis na carteira recomendada. Em termos práticos deverá subscrever o fundo de obrigações Nordea 1 – Polish Bonds E PLN, comercializado pelo Best Bank. No que diz respeito à bolsa polaca (cujos maiores nomes são do setor financeiro: Bank Pekao, PKO Bank Polski e a seguradora PZU), esta tenderá a refletir a boa performance da economia. Consideramos, no entanto, que, de momento, as cotações não estão a um nível suficientemente atrativo para compensar o risco. Optamos por não incluir fundos de ações polacas nas carteiras de investimento. www.deco.proteste.pt/investe Quadro de fundos Comissões(1) sub. res. gestão Valor da UP em 29/06/2012 Ações América Latina Prazo mínimo recomendado > 10 anos Preferimos uma aposta centrada na bolsa brasileira. MSIF Latin American Eq. B AB, Best 0.00 0.00 Parvest Eq Lat America N AB, BiG, Best 0.00 0.00 SISF Latin American B AB, BiG, Best 0.00 0.00 Templeton Latin America N AB, Best 0.00 0.00 Risco elevado Ações Emergente Global Prazo mínimo recomendado > 10 anos Investem na Europa de leste, Ásia, América latina e África. BGF Emerging Markets E AB, BiG, Best 0.00 0.00 Caixag. Acções Emergentes CGD 0.00 1.50 E. S. Mercados Emergentes BES, AB, Best 0.00 1.50 JPM Emerging Mkts Eq. D AB, BCP, BiG, Best 0.00 0.00 Millen. Merc. Emergentes BCP, AB 0.00 2.00 SISF Emerging Markets B AB, BiG, Best 0.00 0.00 Templeton Emerging Mkts N AB, Best 0.00 0.00 Vontobel Emerging Markt C Best 0.00 0.00 Risco elevado Ações Europa Prazo mínimo recomendado > 10 anos Além da zona euro, estes fundos investem no Reino Unido, Suíça e Noruega. Allianz RCM Europe Gr. CT Best 0.00 0.00 BGF European E AB, BiG, Best 0.00 0.00 BPI Europa AB, BPI 0.00 1.00 Caixagest Acções Europa CGD, AB, Best 0.00 1.50 E. S. Acções Europa BES, AB, Best 0.00 1.50 Franklin Europ. Growth N AB, Best 0.00 0.00 Franklin Mutual Europ. N AB, Best 0.00 0.00 Invesco Pan Eur Struct E AB, BiG, Best 0.00 0.00 JPM Europe Strat. Value D AB, BCP, BiG, Best 0.00 0.00 Millen. Eurocarteira BCP, AB 0.00 2.00 Montepio Acções Montepio 0.00 5.00 Montepio Acções Europa Montepio 0.00 5.00 Postal Acções CTT 0.00 3.00 Raiz Europa Crédito Agrícola 0.00 1.00 SISF European Eq. Yield B AB, BiG, Best 0.00 0.00 SISF European Large Cap B AB, BiG, Best 0.00 0.00 Risco médio alto Ações Europa de Leste Bolsas caras e risco elevado. BGF Emerging Europe E Parvest Eq. Eu. Conv. N SISF Emerging Europe B UBS EF Central Europe P 1.60 1.75 1.50 1.40 1.50 2.30 2.50 2.50 2.25 1.50 1.60 2.25 2.50 1.50 2.00 1.30 2.25 1.00 1.00 2.25 2.25 2.25 1.00 1.50 2.00 1.70 1.50 1.25 1500 1 U.P. 1000 1000 1000 1000 250 1000 500 1000 1000 1 1000 1000 250 100 500 1000 1000 1 U.P. 1000 500 499 500 500 500 1000 1000 52.01 USD 656.28 USD 43.59 USD 39.66 USD 24.93 USD 7.30 EUR 6.29 EUR 31.03 USD 8.25 EUR 10.66 USD 18.09 USD 176.90 USD 131.98 EUR 67.98 EUR 16.95 EUR 6.29 EUR 9.59 EUR 9.29 EUR 17.53 USD 9.04 EUR 10.02 EUR 9.47 EUR 80.38 EUR 30.32 EUR 7.79 EUR 3.24 EUR 10.34 EUR 140.13 EUR B B B B B L L B L B B B B B L L L B B B B L L L L L B B Prazo mínimo recomendado > 10 anos Risco muito elevado AB, BCP, BiG, Best AB, BiG, Best AB, BiG, Best AB, Best 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.75 1.50 1.50 2.34 1000 1 U.P. 1000 1 U.P. 79.35 EUR 89.96 EUR 19.11 EUR 156.84 EUR Ações Global Prazo mínimo recomendado > 10 anos Risco médio alto Estes fundos investem principalmente nos Estados Unidos da América, Europa e Japão. BNY Mellon Gbl Opport. A AB, BiG, Best 0.00 0.00 2.00 500 1.63 USD BPN Acções Global BPN 0.00 1.00 1.50 500 4.80 EUR CS EF (L) Global Value B AB, Best 0.00 0.00 1.92 1 U.P. 6.70 EUR E. S. Acções Global BES, AB, Best 0.00 1.50 2.25 250 5.75 EUR Finifundo Acções Intern. Montepio 0.25 1.00 2.00 500 2.81 EUR JPM Global Dynamic D AB, BCP, BiG, Best 0.00 0.00 2.50 1000 12.61 USD Templeton Global N AB, Best 0.00 0.00 1.00 1000 16.21 USD Ações Pacífico Prazo mínimo recomendado > 10 anos Risco médio alto Aplicam na Ásia, Austrália e Japão. Preferimos os fundos mais centrados na Ásia continental. BNY Mellon Asian Eq A USD AB, BiG 0.00 0.00 2.00 500 2.86 USD Caixagest Acções Oriente CGD 0.00 1.50 2.00 100 6.29 EUR Fidelity Asean A AB, Best 0.00 0.00 1.50 1000 29.55 USD Fidelity Sth East Asia E AB, BiG, Best 0.00 0.00 1.50 1000 34.18 EUR Pictet Pacific Index R BiG 0.00 0.00 0.60 1 U.P. 282.90 USD SISF Emerging Asia B AB, BiG, Best 0.00 0.00 1.50 1000 20.85 USD Templeton Asian Growth N AB, Best 0.00 0.00 1.35 1000 43.13 USD www.deco.proteste.pt/investe Variação (em%) L/B Locais de subscrição Min(2) Designação B B B B B L B L L B B B L B B B B B Rentabilidade anualizada (em %) Indicador de desempenho Conselho 1 mês 1 ano 3 anos 5 anos 0.6 -3.2 14.8 4.8 HHH100 2.0 1.7 2.8 -1.1 -9.6 -9.7 -3.4 -8.6 11.0 10.3 12.8 11.5 -1.7 -0.4 -0.7 0.8 H1 H24 H12 H32 1.5 -4.9 13.8 1.2 HHH100 0.2 1.5 1.5 1.8 2.0 0.4 1.4 2.6 -6.0 -7.4 -10.2 -3.7 -7.2 -3.5 -5.4 13.6 10.7 6.7 8.8 11.2 9.3 10.6 12.3 22.0 -0.8 H55 -4.7 H24 -5.7 H18 -0.8 H56 -2.6 H48 -0.3 H58 -1.9 H42 - - 4.9 -8.2 9.1 -6.6 0.9 4.2 4.8 5.8 3.3 3.2 5.0 2.5 6.0 4.1 5.5 6.3 5.6 3.5 5.2 3.8 4.2 -3.8 -10.5 -16.6 -13.3 4.2 -5.9 3.9 -11.1 -5.5 -22.6 -17.4 -15.7 -16.6 -0.2 -4.4 20.3 10.5 6.0 0.6 4.6 12.9 7.3 13.0 4.2 7.8 -2.8 1.3 1.2 0.3 8.3 9.4 3.4 -3.5 -10.5 -12.3 -7.3 0.2 -5.9 -1.1 -11.6 -8.9 -12.2 -9.9 -12.1 -8.7 -8.1 -5.2 7.8 -17.1 12.9 -7.5 7.9 11.4 7.5 11.2 -15.8 -22.7 -9.7 -21.2 12.9 6.1 16.0 7.2 -7.5 -13.2 -4.1 -10.0 2.2 3.8 13.7 -1.7 0.4 3.8 0.4 -0.1 2.5 0.9 4.0 6.8 -10.4 -7.1 -5.2 -16.9 0.0 -6.2 12.0 5.4 12.3 4.7 -1.5 10.7 8.6 1.5 4.4 11.7 -0.6 HHH100 -2.0 3.8 2.8 0.1 2.2 -1.5 0.0 -7.0 -3.5 10.6 -4.3 1.4 -0.7 -2.3 11.5 14.2 25.3 13.9 15.6 11.1 18.6 0.7 1.3 7.8 1.7 1.2 0.9 3.3 H50 Manter H53 Manter HHH103 Manter H59 Comprar H54 Manter H65 Manter HH72 Manter Vender Vender Vender Vender Manter Vender Vender Manter Vender Manter Manter Manter HHH100 HHHHH143 HHH98 H45 H20 H70 HHH106 HH71 HHH99 H31 H58 H13 H41 H24 H57 H51 HH85 Manter Manter Manter Vender Manter Manter Manter Manter Vender Vender Manter Manter Vender Vender Vender Vender HHH100 H64 H1 HH84 H1 Vender Vender Vender Vender HHH100 -2.8 H46 Manter -7.1 H27 Vender - - Manter -9.3 H3 Vender -13.7 H1 Vender -5.6 H40 Manter -7.1 H25 Vender proteste investe 758 edição mensal julho 2012 23 FuNdoS sub. res. gestão Valor da UP em 29/06/2012 Ações Zona Euro Prazo mínimo recomendado > 10 anos Risco elevado No seu conjunto, o mercado acionista da zona euro não é dos mais interessantes. Allianz RCM Eurol. Gr CT Best 0.00 0.00 1.50 1000 116.46 EUR Banif Euro Acções Banif 0.00 2.00 2.20* 500 1.48 EUR BBVA Bolsa Euro BBVA, AB 0.00 2.00 2.50 250 1.91 EUR BGF Euro-Markets E AB, BiG, Best 0.00 0.00 1.50 1000 14.12 EUR BNPP L1 Eq Best Sel. Eur Best 0.00 0.00 1.50 1 288.20 EUR BPI Euro Grandes Cap. AB, BPI 0.00 1.00 2.25 250 9.35 EUR ING L Inv. EUR High Div X Best 0.00 0.00 2.00 1 U.P. 283.90 EUR JPM Euroland Equity D AB, BCP, BiG, Best 0.00 0.00 2.25 1000 6.60 EUR Popular Acções Banco Popular 0.00 2.00 1.70 100 2.51 EUR Santander Acções Europa Santander, BIG 0.00 2.00 2.13 500 3.07 EUR SISF Euro Equity B AB, BiG, Best 0.00 0.00 1.50 1000 17.25 EUR UBS EF Euro Countries P AB, Best, BPIon 0.00 2.00 1.50 1 U.P. 95.11 EUR Ações Austrália Prazo mínimo recomendado 7 - 10 anos Risco elevado Mercado acionista está corretamente avaliado. Fidelity Australia A AB, Best 0.00 0.00 1.50 1600 38.34 AUD Parvest Eq. Australia N AB, Best 0.00 0.00 1.50 1 U.P. 555.43 AUD UBS EF Australia P AB, Best 0.00 0.00 1.50 1 U.P. 614.23 AUD Ações Brasil Prazo mínimo recomendado > 10 anos Investir no longo prazo e para os mais audazes. Amundi Brazil S AB, BiG, Best 0.00 0.00 BNY Mellon Brzl Eq. A EUR AB, BiG, Best 0.00 0.00 DWS Brazil AB, Best 0.00 0.00 JPM Brazil Alpha Plus D Best 0.00 0.00 Parvest Equity Brazil N AB, BiG 0.00 0.00 UBS Eq. Sicav Brazil P AB 0.00 0.00 2.001 U.P. 2.00 500 2.00 1 U.P. 2.50 1000 1.75 1 U.P. 2.34 1 U.P. 87.58 USD 1.16 EUR 124.18 EUR 8.40 USD 119.92 USD 82.88 USD Ações China Prazo mínimo recomendado > 10 anos Risco elevado Bom potencial de crescimento. Fundos investem na China, incluindo a região de Hong Kong, e na Formosa. Fidelity Greater China E Best 0.00 0.00 1.50 1000 25.19 EUR Invesco Gtr China Eq. E AB, BiG, Best 0.00 0.00 2.25 1 U.P. 23.22 EUR SISF Greater China B AB, BiG, Best 0.00 0.00 1.50 500 30.74 USD Skandia Greater China C AB, Best 0.00 0.00 1.50 1000 15.67 USD Templeton China N USD Best 0.00 0.00 1.60 1 U.P. 20.88 USD UBS EF Greater China P AB, Best 0.00 0.00 2.34 1 U.P. 169.75 USD Ações Estados Unidos Prazo mínimo recomendado 7 - 10 anos Risco médio alto Mercado acionista encontra-se a níveis bastante atrativos. AB US Thematic Research C Best 0.00 0.00 1.95 1 U.P. 7.41 EUR BGF US Flexible Eq. E AB, BiG, Best 0.00 0.00 1.50 1000 15.87 USD BNY Mellon S&P 500 A USD AB, BiG, Best 0.00 0.00 1.00 500 1.21 USD BPI América AB, BPI 0.00 1.00 2.25 250 4.89 EUR Caixagest Acções EUA CGD 0.00 1.50 2.30 100 3.87 EUR DB PlatIV CROCI US R2C AB, Best 0.00 0.00 1.50 1 U.P. 150.49 USD E. S. Acções América BES, AB, Best 0.00 1.50 2.25 500 7.71 EUR Fidelity America E AB, BiG, Best 0.00 0.00 1.50 1000 13.56 EUR Franklin US Equity N AB, Best 0.00 0.00 1.00 1000 14.63 USD ING L Inv. US High Div. X Best 0.00 0.00 2.00 1 U.P. 299.31 USD Millen. Acções América BCP, AB 0.00 2.00 2.25 500 2.98 EUR MSIF US Advantage B USD Best 0.00 0.00 1.40 1000 33.39 USD Parvest Equity USA N AB, BiG, Best 0.00 0.00 1.50 1 U.P. 75.39 USD Santander Acções América Santander, BIG 0.00 2.00 2.00 500 4.20 EUR UBS EF USA Multi Strat. P AB, Best 0.00 0.00 1.80 1 U.P. 96.54 USD UBS ES USA Growth P Best 0.00 0.00 2.04 1 16.43 USD 24 proteste investe 758 edição mensal julho 2012 B L L B B L B B L L B B B B B Risco muito elevado Ações Canadá Prazo mínimo recomendado 7 - 10 anos Risco elevado Mercado acionista está próximo de caro. Há alternativas mais interessantes. UBS EF Canada P AB, Best 0.00 0.00 1.50 1 U.P. 669.53 CAD Ações Índia Prazo mínimo recomendado > 10 anos Mercado com bom potencial de valorização, mas risco elevado. BGF India (USD) E Best 0.00 0.00 Franklin India N USD Best 0.00 0.00 JPM - JF India D AB, Best 0.00 0.00 Pictet Indian Eq. R EUR AB, BiG, Best 0.00 0.00 Variação (em%) L/B Comissões(1) Min(2) Designação Locais de subscrição B B B B B B B B B B B B B B B B L L B L B B B L B B L B B Risco muito elevado 1.50 1000 1.001 U.P. 2.30 1000 2.30 1 U.P. 17.70 USD 19.78 USD 40.82 USD 202.27 EUR B B B B Rentabilidade anualizada (em %) 5 anos Indicador de desempenho Conselho 1 mês 1 ano 3 anos 5.3 -15.9 3.6 -9.6 1.7 6.9 5.9 4.8 4.8 7.1 8.8 5.3 7.6 7.2 3.4 4.5 2.0 -21.1 -24.3 -13.0 -7.3 -17.7 -18.7 -19.8 -18.6 -19.1 -12.8 -14.0 17.4 -3.0 -4.0 6.4 7.7 -0.5 0.3 1.8 -0.8 0.2 3.6 2.2 0.6 -14.6 -12.1 -5.7 -6.3 -10.2 -10.0 -12.8 -11.4 -12.5 -9.2 -10.6 3.7 0.5 16.8 0.1 HHH100 5.4 3.3 4.0 2.9 0.6 1.6 19.8 16.1 15.8 0.8 -0.8 0.2 HH76 Vender H53 Vender H68 Vender -1.5 -14.1 8.1 1.8 HHH100 -2.5 -2.8 -4.5 -2.7 -0.8 -2.8 -19.2 -15.1 -17.3 -16.0 -17.0 -17.8 9.8 10.6 5.3 8.8 6.3 6.7 - - Comprar - - Comprar -4.6 H1 Vender - - Manter -0.7 H42 Manter -4.3 H5 Manter 0.1 -3.6 14.2 0.6 HHH100 HHH100 HHHHH136 H35 H51 HHH109 HHH101 H68 H65 H51 H59 H56 HH79 HH73 Manter Vender Vender Manter Manter Manter Vender Manter Vender Vender Manter Manter 3 0.0 -7.3 9.0 -1.6 H65 Vender -1.0 -2.6 8.6 0.3 HHH100 1.1 -3.5 -2.9 -1.2 -3.8 -2.2 -1.7 -5.3 -4.7 -4.0 -10.8 -11.1 9.4 7.5 7.3 10.2 7.6 3.4 3.4 0.6 -0.4 2.3 1.4 -1.4 HHH95 Manter HH71 Manter HH71 Manter HH84 Comprar HH73 Manter H47 Manter 1.1 18.1 19.7 1.2 HHH100 0.3 3.4 1.3 1.3 1.5 1.5 2.3 1.6 -0.1 0.1 2.4 1.6 -0.6 2.6 -0.5 -1.1 0.5 8.2 18.2 5.9 17.6 14.2 1.2 14.3 12.5 12.8 12.5 21.0 8.2 21.6 13.0 16.8 12.0 13.8 18.1 15.3 18.4 16.3 13.0 16.2 12.9 15.8 16.7 22.5 13.0 16.1 16.7 20.0 -3.7 -2.7 -0.4 -3.3 0.5 0.6 -3.6 -0.4 -0.7 -0.2 -1.3 3.7 -1.6 -1.9 -1.5 5.0 H21 Vender H34 Vender HH74 Manter H36 Vender H67 Vender H69 Manter H10 Vender H61 Manter H66 Manter H65 Manter H62 Vender HH84 Comprar H43 Vender H52 Vender H60 Manter HHH96 Comprar 4.0 -16.3 2.2 -2.2 HHH100 3.6 3.8 4.5 4.8 -19.4 -12.8 -11.3 -19.9 3.6 8.6 7.0 0.9 -3.9 1.0 -2.6 -5.3 H63 Manter HHH104 Comprar H68 Manter H44 Vender 3 3 3 www.deco.proteste.pt/investe sub. res. gestão Valor da UP em 29/06/2012 Variação (em%) L/B Comissões(1) Min(2) Designação Locais de subscrição Rentabilidade anualizada (em %) 5 anos Indicador de desempenho 1 mês 1 ano 3 anos 2.3 7.5 5.7 -4.6 HHH100 3.3 9.9 1.8 8.8 8.4 -9.2 3.5 -8.2 -5.6 -4.9 H55 HHHHH132 H54 HH77 HH79 Conselho Ações Japão Prazo mínimo recomendado > 10 anos Risco médio alto Más perspetivas económicas para o Japão. A bolsa está cara. Mantenha-se afastado. Caixagest Acções Japão CGD 0.00 1.50 2.00 100 2.12 EUR Fidelity Japan Advant. A Best 0.00 0.00 1.50 1000 16536.00 JPY Millen. Acções Japão BCP, AB 0.00 2.00 2.25 500 2.40 EUR SISF Japanese Eq. Alpha B Best 0.00 0.00 1.50 500 745.85 JPY SISF Japanese Equity B AB, BiG, Best 0.00 0.00 1.25 500 466.20 JPY L B L B B 3.9 4.1 4.4 1.4 1.8 3.2 8.8 4.2 -1.5 6.8 Ações Polónia Nordea 1 Polish Eq. E PLN B 11.5 12.2 -18.8 - 12.1 -10.2 HHH100 - - - -0.3 -31.2 -8.3 -16.0 L L L L L L L 5.4 5.9 5.0 5.2 5.6 5.4 2.7 -31.2 -33.6 -29.7 -35.7 -32.2 -31.8 -34.7 -13.9 -19.9 -16.2 -21.7 -12.5 -18.5 -14.7 -22.8 -15.5 -19.1 -13.2 -18.9 -14.1 -19.8 Ações Portugal PPA Prazo mínimo recomendado 7 - 10 anos Risco elevado Não subscreva planos de poupança em ações. O fim do benefício fiscal “à entrada” tornou-os pouco interessantes. Barclays FPA Barclays 1.00 2.00 2.00 1000 8.83 EUR L BBVA PPA - Índice PSI-20 BBVA 0.50 0.00 0.93* 250 3.93 EUR L BPI Poup. Acções Banco BPI 0.00 3.00 2.00 250 9.24 EUR L Caixagest PPA CGD 0.00 5.00 2.00 500 7.49 EUR L E. S. Poupança Acções PPA BES, Best 0.00 0.00 1.75 250 8.36 EUR L Millen. PPA BCP, AB 1.00 1.50 1.99 1 U.P. 15.21 EUR L PPA Montepio Montepio 1.00 2.00 1.50 1 U.P. 5.14 EUR L Raiz Poupança Acções Crédito Agrícola 1.25 0.00 1.20 1250 12.78 EUR L Santander PPA Santander Totta 1.00 1.00 2.00 500 17.76 EUR L -0.3 -31.2 -8.3 -16.0 6.2 4.1 5.1 5.2 5.5 4.8 6.4 3.5 2.7 -31.9 -32.7 -29.4 -35.6 -31.8 -31.6 -29.9 -28.9 -33.5 -14.6 -10.2 -12.5 -14.4 -15.3 -12.7 -13.2 -10.3 -16.0 -21.2 -16.2 -18.3 -22.9 -18.9 -18.6 -18.6 -15.3 -21.8 Ações Reino Unido Prazo mínimo recomendado 7 - 10 anos Risco médio alto Bolsa barata. Bom investimento de longo prazo. BGF United Kingdom E AB, Best 0.00 0.00 1.50 1000 56.64 GBP BNY Mellon UK Eq. A EUR AB, BiG, Best 0.00 0.00 2.00 500 1.10 EUR Fidelity United Kingdom A AB, Best 0.00 0.00 1.50 1000 1.78 GBP Parvest Equity UK N AB, Best 0.00 0.00 1.50 1 U.P. 168.52 GBP SISF UK Equity B AB, Best 0.00 0.00 1.25 500 2.69 GBP UBS EF Great Britain P AB, Best 0.00 0.00 1.50 1 U.P. 101.72 GBP 3.8 5.1 13.8 -4.5 HHH100 4.7 3.6 3.6 4.1 4.3 1.3 3.7 14.1 4.1 6.2 5.0 1.2 12.8 12.8 12.3 11.5 14.8 11.1 -4.7 -4.4 -4.2 -5.6 -3.8 -5.2 H70 Comprar H67 Manter HH79 Comprar H66 Manter HH76 Manter HH71 Manter 5.5 -18.9 14.4 -5.7 HHH100 4.0 5.2 5.6 -15.2 -20.8 -24.2 16.5 15.2 9.7 - - Comprar - - Comprar -6.0 H51 Manter 6.4 -3.0 20.7 -1.5 HHH100 3.5 -11.5 13.6 -4.9 H40 Comprar 3.2 0.1 14.7 0.2 HHH100 3.3 3.0 1.5 -5.6 -4.6 -2.0 10.3 11.6 12.8 -2.6 -3.8 -3.1 H56 Manter H49 Comprar H50 Manter 3.9 22.0 16.9 4.8 HHH100 2.5 3.1 4.3 3.1 13.3 10.2 9.6 11.5 14.2 13.9 13.5 12.2 4.5 2.2 2.6 0.3 H50 Comprar H49 Manter H65 Manter H33 Manter 4.0 -1.3 8.7 -8.6 HHH100 3.6 8.4 2.6 -1.9 -20.7 -5.6 7.0 -2.6 6.7 -8.9 -19.2 -12.4 Prazo mínimo recomendado > 10 anos Risco muito elevado Best 0.00 0.00 1.50 1 41.72 PLN Ações Portugal Prazo mínimo recomendado 7 - 10 anos Risco elevado A crise económica continuará a pesar sobre a bolsa nacional. Banif Acções Portugal Banif 0.00 2.00 2.00* 500 2.77 EUR Barclays P.Acções Portug. Barclays 0.00 0.00 2.00 500 6.61 EUR BPI Portugal AB, BPI 0.00 1.00 1.28 250 8.51 EUR Caixagest Acções Portugal CGD, AB, Best 0.00 1.50 2.00 100 7.94 EUR E. S. Portugal Acções BES, AB, Best 0.00 1.50 2.25 500 3.54 EUR Millen. Acções Portugal BCP, AB 0.00 2.00 2.00 500 8.89 EUR Santander Acções Portugal Santander, BIG 0.00 2.00 2.00 500 15.05 EUR Ações Rússia Prazo mínimo recomendado > 10 anos Risco muito elevado Mercado arriscado, mas boas perspetivas. Recomendado para os investidores mais ousados. Parvest Equity Russia N AB, Best 0.00 0.00 2.251 U.P. 67.96 USD Pictet Russian Eq. R EUR BiG, Best 0.00 0.00 2.301 U.P. 44.36 EUR UBS Eq. Sicav Russia P Best 0.00 0.00 2.34 1 U.P. 98.81 USD Ações Suécia Prazo mínimo recomendado > 10 anos Risco elevado A bolsa está corretamente avaliada, mas é interessente como diversificação face à zona euro. Nordea 1 Swedish Eq. SEK Best 0.00 0.00 1.50 50 158.74 SEK Ações Suíça Prazo mínimo recomendado > 10 anos Mercado com baixo risco. Interessante como diversificação. Fidelity Switzerland A AB, Best 0.00 0.00 Parvest Eq Switzerland N AB, Best 0.00 0.00 SISF Swiss Equity B Best 0.00 0.00 B B B B Risco médio 1.50 1000 1.501 U.P. 1.25 500 34.02 CHF 462.82 CHF 23.68 CHF Ações Setor Farmacêutico Prazo mínimo recomendado 7 - 10 anos Risco médio Empresas com um cariz mais defensivo e menos sensível aos ciclos económicos. BGF World Healthscience E AB, BiG, Best 0.00 0.00 1.50 1000 16.81 USD Fidelity Global Health E Best 0.00 0.00 1.50 1000 17.20 EUR Montepio Euro Health Care Montepio 0.00 5.00 0.98 500 55.51 EUR UBS EF Health Care P AB, Best 0.00 0.00 2.04 1 U.P. 127.67 USD Ações Setor Financeiro Prazo mínimo recomendado 5 - 7 anos Risco elevado As perspetivas deste setor continuam incertas devido ao problema da dívida europeia. Fidelity Gbl Fin Serv E AB, BiG, Best 0.00 0.00 1.50 500 Millen. Eurofinanceiras BCP, AB, Best 0.00 2.00 2.25 500 UBS EF Fin. Services P AB, Best 0.00 0.00 1.80 1 U.P. www.deco.proteste.pt/investe B B B B B B 15.28 EUR 2.28 EUR 60.99 EUR B B B B B L B B L B HHH100 Vender Vender Vender Vender Vender Manter 3 H33 Vender H9 Vender H46 Comprar H1 Vender H36 Manter H38 Manter H41 Comprar HHH100 H29 Vender HH75 Manter H46 Manter H1 Vender H41 Manter H39 Manter H28 Vender HH72 Manter H20 Vender 3 3 3 3 H55 Vender H49 Vender H33 Vender proteste investe 758 edição mensal julho 2012 25 FuNdoS sub. res. gestão Valor da UP em 29/06/2012 Ações Setor Matérias-primas Prazo mínimo recomendado 7 - 10 anos Risco elevado A procura mundial de matérias-primas e o consumo de energia tem subido, mas o mercado é bastante volátil. Amundi Global Resources S AB, BiG, Best 0.00 3.00 2.001 U.P. 67.96 USD BGF World Energy E AB, BCP, BiG, Best 0.00 0.00 1.75 1000 19.92 USD BGF World Gold (USD) E AB, BCP, BiG, Best 0.00 0.00 1.75 1000 45.01 USD BGF World Mining E AB, BCP, BiG, Best 0.00 0.00 1.75 1000 51.58 USD BNP Paribas L1 Wld Ene N Best 0.00 0.00 1.50 1 U.P. 543.48 EUR DWS Inv. Gold Equities NC Best 0.00 0.00 2.20 1 U.P. 110.36 EUR Franklin Natural Res. N Best 0.00 0.00 1.00 1 U.P. 6.33 EUR Invesco Energy E AB, BiG, Best 0.00 0.00 2.25 1 U.P. 15.89 EUR Ações Setor Tecnológico Risco muito elevado. BGF World Technology E Franklin Technology N ING L Inv. Info Tech X Pictet Digital Communic R UBS EF Glob. Multi Tech P Variação (em%) L/B Comissões(1) Min(2) Designação Locais de subscrição B B B B B B B B Prazo mínimo recomendado > 10 anos Risco elevado AB, BiG, Best AB, Best Best AB, BiG, Best BCP, AB, Best 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 Ações Setor Telecomunicações Prazo mínimo recomendado > 10 anos O setor no seu todo não se encontra entre os mais atrativos. Eurizon Equity Telecom. R Best 0.00 0.00 Fidelity Gbl Telecom. E AB, BiG, Best, DB 0.00 0.00 ING L Inv. Telecom X USD Best 0.00 0.00 Montepio Euro Telcos Montepio 0.00 5.00 1.50 1.00 2.00 2.30 2.04 1000 1000 1 U.P. 1 U.P. 1 U.P. 11.53 USD 6.27 USD 692.24 USD 129.39 USD 159.98 USD B B B B B Risco médio alto 1.80 1 U.P. 1.501 U.P. 2.00 1 U.P. 1.50 500 Ações Setor Utilities Prazo mínimo recomendado 5 - 7 anos Risco médio O setor tem um cariz defensivo mas tem sido penalizado pela regulação europeia. Eurizon Eq. Utilities R Best 0.00 0.00 1.80 1 U.P. ING L Inv. Utilities X Best 0.00 0.00 2.00 1 U.P. Millen. Global Utilities BCP, AB, Best 0.00 2.00 2.25 500 Montepio Euro Utilities Montepio 0.00 5.00 1.50 500 Pictet Water R AB, BCP, BiG, Best 0.00 0.00 2.30 1 U.P. 55.01 EUR 11.69 EUR 625.31 USD 49.15 EUR 98.96 EUR 559.67 USD 5.47 EUR 52.72 EUR 151.82 EUR B B B L B B L L B Rentabilidade anualizada (em %) Risco médio baixo 3 anos 5 anos 1.9 -2.4 10.7 -0.6 1.2 0.4 1.0 0.9 2.7 -0.9 -1.1 -2.3 -14.7 -12.7 -9.3 -23.9 -5.3 -16.6 -16.3 -14.0 6.0 5.9 8.4 8.3 8.1 6.0 11.1 5.4 - - Comprar -3.6 H38 Vender 5.4 H53 Manter -5.5 H58 Vender -2.2 H54 Vender 2.5 H28 Manter - - Vender -4.4 H12 Vender 0.0 18.0 18.3 2.6 -1.1 0.0 0.3 1.4 -0.6 2.9 6.0 16.7 6.6 10.9 13.7 19.3 16.9 16.5 - -1.5 H33 4.8 HH88 1.4 HH72 - - - - 4.2 10.5 12.8 0.2 HHH100 6.0 4.7 6.0 6.8 5.2 10.1 9.0 -9.4 12.0 14.5 13.5 4.0 -2.0 -0.8 -1.2 -5.1 H51 Manter H65 Comprar H60 Manter H60 Manter 3.7 -1.0 4.5 -4.8 HHH100 3.2 2.3 3.0 7.6 0.1 6.7 5.9 6.7 -15.1 10.8 5.7 4.1 3.8 -2.4 13.8 -2.4 -6.1 -5.9 -9.3 -0.6 HH75 Manter H54 Manter H65 Manter HHH102 Comprar HHH92 Manter - HHH100 HHH100 2.2 5.4 6.0 1.8 - - - - 11.7 9.2 6.3 HHH100 -1.4 0.0 0.7 9.1 8.8 13.2 4.3 10.1 12.7 4.9 5.8 5.9 HH78 HHH96 HH75 Obrigações Corporate Prazo mínimo recomendado 3 - 5 anos Risco médio baixo -0.2 4.8 5.3 Aplicam predominantemente em títulos emitidos por empresas e que são normalmente mais arriscados que as obrigações de dívida pública. Invesco Euro Corp. Bond E BiG, Best 0.00 0.00 1.25 500 13.63 EUR B 1.2 2.6 7.7 Parvest Bd Euro Corp. N AB, BiG, Best 0.00 0.00 0.75 1 U.P. 140.91 EUR B -0.3 3.2 5.4 Pictet EUR Corp. Bonds R BiG, Best 0.00 0.00 1.15 1 U.P. 156.38 EUR B -0.4 2.5 5.4 SISF Euro Corporate Bd B AB, BiG, Best 0.00 0.00 0.75 500 15.57 EUR B -0.3 0.6 4.2 3.8 HHH100 6.1 3.2 3.8 3.9 HH73 HH79 HH75 HH85 Obrigações Dólar Americano Prazo mínimo recomendado 5 - 7 anos O potencial de apreciação do dólar é o principal atrativo destes fundos. Dexia Bonds USD N Best 0.00 0.00 DWS Invest US-Gov Bds NC DB, AB, Best 0.00 0.00 Fidelity US Dollar Bond A AB 0.00 0.00 JPM US Aggregate Bond D Best 0.00 0.00 Parvest Bond USD N AB, BiG, Best 0.00 0.00 SISF US Dollar Bond B AB, BiG, Best 0.00 0.00 UBS Bond USD P AB, Best, BPIon 0.00 0.00 329.61 DKK 170.79 NOK 248.20 SEK Risco médio 1.00 1 1.20 1 U.P. 0.75 1000 1.15 1000 0.75 1 U.P. 0.75 500 0.90 1 U.P. 855.34 USD 103.36 EUR 6.87 USD 16.99 USD 425.69 USD 18.89 USD 280.60 USD Obrigações Dólar Australiano Prazo mínimo recomendado 5 - 7 anos Risco médio baixo A divisa está demasiado sobrevalorizada. UBS Bond AUD P AB, Best 0.00 0.00 0.90 1 U.P. 412.15 AUD 26 proteste investe 758 edição mensal julho 2012 B B B B B B B B B B B Vender Manter Vender Manter Vender HHH100 -1.0 0.60* 50 0.60 50 0.60* 50 Conselho 1 ano Obrigações Alto Risco - - - Também chamados high yield. Investem em empresas com menor capacidade financeira ou optam por dívida emitida por países emergentes. BPI Obr. Alto Rendimento AB, BPI 0.00 1.00 1.25 250 8.53 EUR L 1.9 4.6 9.5 Fidelity European HY A BCP, AB, Best 0.00 0.00 1.00 1000 9.28 EUR B 1.7 1.4 15.1 Franklin High Yield N AB, Best 0.00 0.00 0.80* 1000 15.50 USD B -0.6 20.1 16.2 Templeton Euro H. Yield N AB, Best 0.00 0.00 0.80* 1000 12.84 EUR B 2.2 3.0 11.2 Obrigações Coroas Escandinavas Prazo mínimo recomendado 3 - 5 anos Recomendamos as coroas dinamarquesa e sueca. Nordea 1 Danish Bd E DKK Best 0.00 0.00 Nordea 1 Norweg. Bd E NOK Best 0.00 0.00 Nordea 1 Swedish Bd E SEK Best 0.00 0.00 Indicador de desempenho 1 mês -2.9 23.8 10.2 8.8 HHH100 -2.8 -2.4 -2.5 -2.7 -3.0 -2.6 -2.3 21.8 19.8 26.0 22.4 22.9 22.1 17.6 9.6 6.1 13.5 11.1 7.8 10.2 8.8 7.4 4.3 7.7 8.4 6.9 7.6 6.1 HH89 HHH91 HHH96 HHHH118 HH82 HHHH113 HHH101 1.8 21.8 18.2 11.9 HHH100 2.6 23.5 21.8 13.9 HHH106 Vender Vender Vender Vender 3 Comprar Manter Comprar Vender Vender Vender Vender 3 Manter Manter Manter Comprar Vender Comprar Manter Vender www.deco.proteste.pt/investe sub. res. gestão Obrigações Dólar Canadiano Prazo mínimo recomendado 5 - 7 anos Risco médio Beneficiam da solidez das finanças públicas. UBS Bond CAD P AB, Best 0.00 0.00 0.901 U.P. Obrigações Euro Taxa Fixa Prazo mínimo recomendado 3 - 5 anos Categoria interessante como diversificação. BGF Euro Bond E AB, BiG, Best 0.00 0.00 BPI Euro Taxa Fixa AB, BPI 0.00 0.00 Caixagest Obrigações LP CGD, AB 0.00 1.00 E. S. Obrigações Europa BES, AB, Best 0.00 1.00 Fidelity Euro Bond A AB, Best 0.00 0.00 Millen. Euro Taxa Fixa BCP, AB 0.00 1.00 Montepio Taxa Fixa Montepio 0.00 1.00 Parvest Bd Euro M Term N AB, BiG, Best 0.00 0.00 Parvest Bond Euro N AB, BiG, Best 0.00 0.00 Popular Euro Obrigações Banco Popular 0.00 2.00 Santander Multitaxa Fixa Santander Totta 0.00 0.00 UBS Bond EUR P AB, Best, BPIon 0.00 0.00 Risco baixo Obrigações Euro Taxa Variável Prazo mínimo recomendado 1 - 3 anos O desempenho tem dececionado. Mantenha-se afastado. BPI Taxa Variável Banco BPI 0.00 0.50 Caixag. Obrig Mais Mensal CGD 0.00 1.00 E. S. Capitalização BES, Best 0.00 0.50 E. S. Renda Mensal BES, Best 0.00 0.50 Millen. Rendimento Mensal BCP, AB 0.00 1.00 Montepio Obrigações Montepio 0.00 1.00 Postal Capitalização CTT 0.00 1.00 Raiz Rendimento Crédito Agrícola 0.00 0.50 Santander MultiObrigações Santander, BIG 0.00 1.00 Risco baixo 0.75 1.00 1.20 1.33 0.75 1.00 0.76 0.50 0.75 1.20 1.00 0.90 1000 250 1000 500 1000 500 499 1 U.P. 1 U.P. 100 500 1 U.P. 0.60 250 0.50 1000 0.73 500 0.73 500 0.88 500 1.00 499 0.95 500 0.75 250 1.34 15000 Valor da UP em 29/06/2012 384.20 CAD 20.73 EUR 12.36 EUR 9.61 EUR 13.37 EUR 11.66 EUR 11.71 EUR 70.55 EUR 155.15 EUR 171.30 EUR 6.17 EUR 12.79 EUR 329.65 EUR 6.65 EUR 3.82 EUR 9.11 EUR 4.37 EUR 3.58 EUR 85.11 EUR 13.40 EUR 6.43 EUR 5.22 EUR Obrigações Franco Suíço Prazo mínimo recomendado 5 - 7 anos Risco médio baixo Com risco reduzido e potencial de valorização, estas obrigações são interessantes para diversificar a carteira. CS BF (L) Sfr B AB, Best 0.00 0.00 0.90 1 U.P. 516.17 CHF UBS Bond CHF P AB, Best 0.00 0.00 0.901 U.P. 2419.72 CHF Obrigações Global Prazo mínimo recomendado 5 - 7 anos Apostam sobretudo em títulos americanos e europeus. E. S. Obrigações Global BES, Best 0.25 0.50 Fidelity Intern. Bond A AB 0.00 0.00 SISF Global Bond B AB, BiG, Best 0.00 0.00 1.33 500 0.75 1000 0.75 500 B L L L B L L B B L L B L L L L L L L L L B B 11.53 EUR 1.27 USD 10.32 USD L B B B B Prazo mínimo recomendado 5 - 7 anos Risco médio AB, BiG, Best AB AB, Best 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.00 500 0.75 1000 0.90 1 U.P. Obrigações Zlóti Polaco Prazo mínimo recomendado 7 - 10 anos Risco médio A moeda está ligeiramente subavaliada face ao euro e as taxas de juro são atrativas. Nordea 1 Polish Bd E PLN Best 0.00 0.00 0.60 1 Mistos Defensivos Prazo mínimo recomendado 5 - 7 anos Ações representam até 30% da carteira. Barclays Global Cons. FF Barclays 0.50 1.00 Caixag. Est. Dinâmica FF CGD 0.00 1.00 Caixag. Est. Equilibrada CGD, AB, Best 0.00 1.00 Millen. Prest. Cons. FF BCP, AB 0.00 1.00 Multi Gestão Prudente FF Montepio 0.00 2.00 Parvest Divers. Conserv N AB, BiG, Best 0.00 0.00 Popular Global 25 FF Banco Popular 0.00 2.00 Santander Multinvest Santander, BIG 0.00 1.00 UBS SF Yield EUR N BCP, AB, Best 0.00 0.00 www.deco.proteste.pt/investe B Risco médio baixo Obrigações Iene Japonês Prazo mínimo recomendado > 10 anos Risco médio alto Elevado endividamento público e taxas de juro nulas prejudicam o iene. Parvest Bond JPY N AB, Best 0.00 0.00 0.75 1 U.P. 20190.00 JPY UBS Bond JPY P AB, Best 0.00 0.00 0.90 1 U.P. 161459.00 JPY Obrigações Libra Esterlina Há alternativas mais interessantes. BNY Mellon Sterling A EUR Fidelity Sterling Bond A UBS Bond GBP P Variação (em%) L/B Comissões(1) Min(2) Designação Locais de subscrição 1.33 EUR 0.31 GBP 191.11 GBP 51.69 PLN B B B B Risco médio baixo 0.65 1000 0.40 2500 1.00 2500 0.43 500 1.20 1 U.P. 1.00 1 U.P. 0.60 100 1.50 500 1.681 U.P. 7.96 EUR 5.97 EUR 5.86 EUR 7.77 EUR 50.66 EUR 120.47 EUR 5.24 EUR 4.77 EUR 12.69 EUR L L L L L B L L B Rentabilidade anualizada (em %) Indicador de desempenho Conselho 1 mês 1 ano 3 anos 5 anos -0.7 13.8 11.3 7.4 HHH100 -1.1 16.2 13.8 7.7 HH86 -0.3 5.4 3.4 5.0 HHH100 -0.5 2.8 -0.9 0.2 -0.6 -0.6 6.4 0.2 -0.7 0.8 -0.1 -0.5 6.5 1.2 4.1 15.6 5.9 6.2 10.1 2.9 1.9 4.0 5.9 5.1 5.0 0.1 0.6 6.9 7.6 2.2 1.7 2.7 2.7 1.5 4.4 4.5 5.0 2.8 2.0 7.1 3.9 3.2 3.1 3.8 3.9 1.1 5.8 4.6 HH90 Manter H68 Manter H55 Manter HHH99 Comprar HH81 Vender H66 Manter H67 Vender HH90 Manter HH77 Manter HH76 Vender HHHH114 Comprar HH90 Manter 0.3 2.6 1.5 3.1 HHH100 -0.1 0.8 0.4 0.2 0.2 1.0 0.3 0.1 -0.7 -2.2 1.3 4.8 3.8 0.1 2.6 3.0 2.9 -0.6 6.4 3.2 -0.4 -0.4 8.3 4.0 2.2 1.8 1.1 -3.1 -2.6 -0.9 -0.4 -0.7 0.6 -0.4 1.5 -2.5 HH84 H28 H63 HH73 HHH96 HHH100 HH82 HHH107 HH83 -0.1 7.2 10.6 9.7 HHH100 3 0.2 0.4 4.0 4.4 13.5 13.6 9.2 10.6 HHH96 HHH100 Manter Comprar -2.0 13.6 7.1 6.9 HHH100 -0.1 -2.4 -1.8 15.5 14.9 17.2 4.2 11.2 10.0 5.0 6.8 7.8 H16 Vender H69 Vender HH90 Vender -3.3 14.6 10.1 10.8 HHH100 -4.5 -4.3 17.2 16.9 12.0 12.7 11.9 12.2 HH84 HH90 -1.2 18.6 7.3 4.0 HHH100 -0.8 -1.4 -0.9 26.8 24.5 23.3 9.8 12.3 9.7 3.4 3.6 3.3 H58 Manter HH81 Manter HH82 Manter 4.7 1.8 7.6 3.4 HHH100 - 3 Comprar 3 Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender 4.3 - - - -0.6 6.1 4.5 3.4 HHH100 Comprar 0.2 0.5 0.4 0.6 0.4 0.7 1.0 2.6 0.2 -0.5 -1.6 1.9 1.7 0.1 -1.6 -1.1 -2.2 2.7 3.6 0.0 3.7 5.2 3.9 2.3 3.1 2.2 5.0 0.9 -2.3 0.2 0.0 -0.7 -0.4 -1.4 -4.7 1.7 HH76 Manter H64 Vender HH82 Vender H65 Manter H64 Vender HH79 Manter H66 Manter H28 Vender HH85 Comprar proteste investe 758 edição mensal julho 2012 27 FuNdoS Mistos Neutros Peso das ações entre 30% e 50%. Barclays Global Moder. FF BGF Global Allocation E BPI Universal FF Caixag. Estrat. Arrojada CS PF (L) Balanced Euro B Fidelity Euro Balanced A Fidelity FPS Mod. Gwth A JPM Global Balanced EUR D Millen. Prest. Moder. FF Montepio Gestão Equilibr. Montepio Global Popular Global 50 FF Raiz Global Templeton Gbl Balanced N UBS SF Balanced EUR N sub. res. gestão Valor da UP em 29/06/2012 Variação (em%) L/B Comissões(1) Min(2) Designação Locais de subscrição Prazo mínimo recomendado 7 - 10 anos Risco médio baixo Barclays AB, BiG, Best AB, BPI CGD, AB, Best AB AB, Best AB, BiG, Best AB, Best BCP, AB Montepio Montepio Banco Popular Crédito Agrícola AB, Best BCP, AB, Best 0.50 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.25 0.00 0.00 0.00 0.00 1.00 0.00 1.00 1.00 0.00 0.00 0.00 0.00 1.00 2.00 1.00 2.00 1.00 0.00 0.00 Mistos Agressivos Prazo mínimo recomendado > 10 anos Mais de 50% da carteira destes fundos é, em regra, dedicada às ações. CS PF (L) Growth Euro B AB 0.00 0.00 Millen. Prest. Valor. FF BCP, AB 0.00 1.00 Montepio Gestão Dinâmica Montepio 0.00 2.00 Popular Global 75 FF Banco Popular 0.00 2.00 Popular Valor Banco Popular 0.00 2.00 UBS SF Growth EUR N BCP, AB, Best 0.00 0.00 0.91 1000 1.50 1000 1.00 250 1.80 2500 1.50 1 U.P. 1.00 1000 1.50 1000 1.95 1000 0.43 500 1.20 1 U.P. 1.50 500 0.73 100 1.75 500 0.80 1000 1.861 U.P. 10.86 EUR 39.06 USD 6.31 EUR 4.55 EUR 134.22 EUR 12.37 EUR 9.55 EUR 135.14 EUR 7.35 EUR 43.70 EUR 5.52 EUR 4.20 EUR 4.63 EUR 12.01 EUR 12.86 EUR Risco médio baixo 1.701 U.P. 0.43 500 1.20 1 U.P. 0.85 100 1.70 100 1.981 U.P. 119.04 EUR 7.37 EUR 28.56 EUR 3.32 EUR 2.73 EUR 12.78 EUR Flexíveis Não estabelecem limites para o investimento em ações/obrigações, o que faz variar mais o risco. BPI Brasil AB, BPI 0.00 1.00 2.25 250 8.94 EUR BPI Global Banco BPI 0.00 1.00 1.50 250 5.75 EUR E. S. Brasil BES, AB, Best 0.00 1.50 2.10* 1000 4.80 EUR E. S. Estratégia Activa BES, Best 2.00 1.50 1.75* 250 5.40 EUR E. S. Plano Crescimento BES 0.00 1.50 0.45 50 5.92 EUR E. S. Plano Dinâmico BES 0.00 1.50 0.45 50 3.51 EUR E. S. Plano Prudente BES, Best 0.00 1.50 0.45 50 5.90 EUR Millen. Gestão Dinâmica BCP, AB 0.00 2.00 2.25* 500 51.05 EUR Santander Global Santander Totta 0.00 1.00 1.24 500 5.48 EUR Tesouraria Dólar Americano Prazo mínimo recomendado 1 - 3 anos Permitem especular sobre a apreciação do dólar face ao euro. BGF US Dollar Reserve E AB 0.00 0.00 MSIF USD Liquidity B AB, Best 0.00 0.00 Parvest Short Term USD N AB, BiG, Best 0.00 0.00 Pictet USD Liquidity R BiG, Best 0.00 0.00 SISF USD Liquidity B AB, BiG 0.00 0.00 L B L L B B B B L L L L L B B B L L L L B 1000 1500 1 U.P. 1 U.P. 500 146.74 USD 12.55 USD 196.84 USD 128.97 USD 104.26 USD Tesouraria Euro Prazo mínimo recomendado < 1 ano Risco baixo Mau desempenho e baixas taxas de juro de curto prazo tornam-nos muito pouco interessantes. Não subscreva. Banif Euro Tesouraria FT Banif 0.00 0.00 0.50 2500 7.77 EUR Barclays P. Tesouraria FT Barclays 0.00 0.00 0.75 500 10.15 EUR BBVA Cash FT BBVA, AB 0.00 0.00 0.90 500 9.33 EUR BPI Liquidez FT Banco BPI 0.00 0.00 0.53 250 7.23 EUR BPN Tesouraria FT BPN 0.00 0.00 0.60 500 5.66 EUR Caixagest Activos C Prazo CGD 0.00 0.00 0.90 1000 10.39 EUR E. S. Monetário FT BES, Best 0.00 0.00 0.51 500 7.10 EUR Montepio Monetário Montepio 0.00 0.00 0.76 499 69.38 EUR Montepio Tesouraria FT Montepio 0.00 0.00 0.75 499 92.14 EUR Parvest Short Term Euro N AB, BiG, Best 0.00 0.00 0.50 1 U.P. 203.84 EUR Raiz Tesouraria FT Crédito Agrícola 0.00 0.00 0.75 500 7.88 EUR Sant. Multi C. Prazo FT Santander Totta 0.00 1.00 1.30 500 4.92 EUR 5 anos Indicador de desempenho Conselho 1 ano 3 anos -0.4 8.0 7.7 3.2 HHH100 0.3 -0.1 1.3 1.0 2.1 2.4 0.9 1.3 1.2 0.5 2.4 2.1 1.4 4.2 1.2 -3.4 8.2 -5.8 -0.4 0.6 -2.4 3.8 4.0 0.6 -4.1 -7.2 -2.7 -3.8 4.0 0.5 3.6 9.7 4.4 4.3 8.1 8.7 9.3 7.8 6.4 4.2 -1.7 4.1 2.2 10.2 6.0 -2.9 2.3 -2.0 -2.1 0.0 -1.8 -0.6 0.6 -1.3 -3.2 -6.0 -3.2 -2.3 -1.5 -0.8 H6 Manter H43 Comprar H50 Comprar H34 Manter H30 Manter H4 Vender H26 Vender H43 Manter H32 Vender H1 Vender H1 Vender H8 Vender H27 Manter H1 Manter H32 Comprar 0.8 5.7 10.0 0.9 HHH100 2.5 2.6 0.2 2.7 6.9 2.0 -2.6 -0.3 -7.9 -4.9 -13.4 -1.8 8.3 6.8 4.3 4.7 -0.9 6.7 -2.9 -2.8 -9.1 -5.4 -9.5 -3.7 H36 Comprar H46 Manter H1 Vender H4 Vender H50 Vender H25 Comprar - - --HHH100 L L L L L L L L L Risco médio 0.45 0.50 0.50 0.32 0.20 1 mês Rentabilidade anualizada (em %) B B B B B L L L L L L L L L B L L -2.1 0.8 -2.2 1.6 1.9 0.3 0.8 3.9 0.9 -11.7 -3.0 -11.6 5.0 7.4 -8.2 6.9 7.8 -11.1 6.9 1.3 1.8 1.7 4.3 -3.5 3.9 10.9 -0.8 4.0 -5.6 -5.8 -1.4 - - - -3.7 1.5 - - - - - - - - - -2.5 14.7 3.8 2.5 HHH100 -2.6 -2.6 -2.6 -2.6 -2.6 14.0 14.3 14.4 14.5 14.0 3.1 3.4 3.5 3.5 3.3 0.8 2.0 2.1 2.2 -0.3 HHH92 HHH96 HHH97 HHH97 HH82 0.0 1.0 0.8 1.8 HHH100 0.4 0.0 0.2 0.0 0.5 0.4 0.2 0.1 0.3 0.0 -0.1 -1.9 5.1 2.3 1.2 2.3 2.5 2.9 3.2 2.1 3.8 0.6 1.4 -2.7 3.5 1.1 2.0 1.6 1.8 2.1 1.7 1.3 2.0 0.4 1.0 - 2.4 HHHH123 1.7 HHH105 0.4 HHHH115 1.7 HHH109 0.4 HHHH124 -0.2 HHH100 2.0 HHH108 1.7 HHH105 2.2 HHHH113 1.4 HHH96 1.1 HHH106 - - Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender Vender (1) Sub. = custos de subscrição. Res. = custo de resgate máximo. Os custos anuais de gestão são retirados diretamente aos fundos. Um asterisco (*) significa que esta comissão é variável. (2) Em euros ou em unidades de participação (U.P.). RENTABILIDADE ANUALIZADA: valor em percentagem, do ganho (ou perda) anualizado, calculado na data indicada, não considerando os custos de subscrição e resgate. As variações e as rentabilidades são medidas em euros e líquidas de impostos (L) ou brutas (B) sendo o imposto retido no resgate. INDICADOR DE DESEMPENHO: apreciação sobre a qualidade de gestão. As estrelas variam entre uma (má performance) e cinco (excelente desempenho). As setas revelam como a qualidade de gestão tem evoluído. Para facilitar a comparação entre os fundos com igual número de estrelas, o indicador é também apresentado em termos numéricos. O índice de referência do mercado correponde ao valor 100 e a três estrelas. Por uma questão de fiabilidade apenas é apresentado para os fundos com mais de cinco anos. 28 proteste investe 758 edição mensal julho 2012 www.deco.proteste.pt/investe fórum Dúvidas dos leitores • Questões em debate • Base de conhecimento ObriGaÇÕes Cotadas em PerCentaGem A InVestir seGuindo o CiCLo de Vida A associada Margarida Martins, da Gafanha da Nazaré (Ílhavo), quer saber a nossa opinião sobre o fundo Fidelity Target 2030. Fundo de ciclo de vida Os Fidelity Target inserem-se na filosofia dos fundos de ciclo de vida: começam por ter uma política de investimento arriscada para colher mais retorno nos anos iniciais e reduzem o risco à medida que um determinado ano se aproxima. O Fidelity Target 2030 começou por ter praticamente toda a carteira em ações; agora tem cerca de 90%; em 2030 não terá ações, segundo os seus gestores. Estes instrumentos financeiros são desenhados para quem tem uma meta temporal, como, por exemplo, a reforma. Pouco interessante Os nossos analistas não acompanham os fundos de ciclo de vida, mas o conceito não nos parece especialmente interessante. Todos os fundos de ciclo de vida da Fidelity comercializados em Portugal desvalorizaram nos últimos cinco anos. Acreditamos que um investidor que siga as nossas recomendações consegue ganhar mais no longo prazo selecionando uma das nossas carteiras recomendadas de fundos ou os fundos mistos cuja subscrição aconselhamos. www.deco.proteste.pt/investe ntes de investir em Obrigações do Tesouro, o leitor António Garcia, de Lisboa, quer saber como funciona a cotação em percentagem e como isso pode influenciar a sua rentabilidade? A convenção diz que a cotação das Obrigações do Tesouro (OT) é em percentagem do valor nominal. A OT que se vence em junho de 2014 ser negociada a 93% significa que, para adquirir um valor nominal de 50 000 euros, se paga 46 500 euros (93% × 50 000 euros). Se o Estado cumprir as suas obrigações financeiras, o ganho será de 3500 euros. Além do desconto no preço implícito na cotação, as OT pagam anualmente juros. A emissão que se vence em junho de 2014 paga uma taxa anual bruta de 4,375%, calculada sobre o valor nominal. Por isso, os 50 000 euros de OT dão direito a 2187,50 euros de juros por ano, que se reduzem para 1640,62 euros depois da retenção de 25% por conta de imposto sobre o rendimento. A taxa anual efetiva líquida calculada no nosso simulador on-line (deco.proteste.pt/investe/simulador-obrigacoes-tesouro) reflete não só os juros a receber das OT mas também o desconto ou o prémio que se paga sobre o valor nominal dos títulos e a tributação em vigor. rendimento Garantido antes de imPostos D epois de receber os juros anuais do seu seguro de capitalização, o nosso associado A.G, do Porto, pergunta-nos se a seguradora Allianz não lhe deveria ter pago mais neste ano. Afinal, a taxa de rendimento garantido é bruta ou líquida de impostos? Regra geral, as taxas de rendimento garantido dos produtos financeiros são brutas, o que quer dizer que é preciso descontar os impostos a pagar para descobrir exatamente quanto se receberá na conta bancária. Os valores anunciados são, por defeito, antes de impostos. Seria preciso uma menção explícita a rendimentos livre de impostos no contrato assinado para que a taxa anunciada fosse líquida de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS). Como os rendimentos deste tipo de produtos estão sujeito à taxa de retenção na fonte, é preciso descontar à taxa garantida os 25% de IRS. No caso do Allianz Poupança Contínua, subscrito por A.G., a taxa anual garantida de 3% reduz-se para 2,25% livres de impostos. Esta percentagem calcula-se retirando os 25% de IRS à taxa garantida: 3% × (100% - 25%). Note-se que é possível que um contribuinte recupere parte ou a totalidade do imposto retido, caso tenha rendimentos muito baixos e opte pelo englobamento dos rendimentos. São, no entanto, raros os casos em que vale a pena fazer esse englobamento. proteste investe 758 edição mensal julho 2012 29 fórum Avaliação a pedido E-mail de informação financeira: [email protected] Tem dúvidas sobre um conselho ou quer mais informações sobre um produto financeiro? A nossa equipa responde às suas questões para que tome as melhores decisões de investimento. rEdEs sociais pretendia um produto que permitisse reforços todos os meses de 50 euros com uma entrada de 2000 euros para investir no longo prazo. Quais são os produtos que me aconselham com um rendimento aceitável? estive a ver os depósitos a prazo mas muitos não permitem reforços. Filipe Mourata Para o prazo e os montantes indicados, recomendamos fundos mistos. Caso seja subscritor da PROTESTE INVESTE, poderá consultar os conselhos de compra em www.deco.proteste.pt/investe/ fundos-mistos-compra. No entanto, por se tratar de uma aplicação com risco, não deverá aplicar todas as poupanças nos fundos mistos. Sugerimos que constitua um pé-de-meia em depósitos a prazo para eventuais imprevistos. No nosso site, poderá ainda consultar as regras de ouro para investir, um conjunto de conselhos práticos para rentabilizar as suas poupanças, em www.deco.proteste.pt/investe/ regras-ouro-para-investir. investir 5000 euros a 1 ano no Barclays compensa? existem melhores alternativas? Vasco José Para o prazo indicado, neste momento, os depósitos a prazo são a opção mais rentável. Para saber quais são os melhores, utilize o nosso simulador em www.deco. proteste.pt/investe/melhoresdepositos-a-prazo. O Barclays não está entre os mais generosos. SIGA-NOS NO FACEBOOK Vá a facebook.com/protesteinveste e clique em “Gosto”. 30 proteste investe 758 edição mensal julho 2012 o investidor tem de suportar as comissões de intermediação, cobradas pela instituição financeira na qual é dada a ordem de compra ou de venda do ETF. Custos assoCiados a inVestir em ETF E mbora as comissões de gestão dos exchange-traded funds (ETF), fundos de investimento que são negociados na bolsa, sejam mais reduzidas do que as dos fundos tradicionais, há outros custos a contabilizar. O investidor tem de suportar as comissões de intermediação, cobradas pela instituição financeira na qual é dada a ordem de compra ou de venda do ETF. Estas comissões são fixas ou em percentagem do montante negociado (cotação × quantidade). Neste último caso, é normal existir também um valor mínimo para a comissão. Se o ETF distribuir dividendos, pode ainda haver a comissão sobre esse pagamento. Geralmente, é uma percentagem do montante de dividendos e é sujeita, quase sempre, a um valor mínimo. À semelhança das ações, os ETF ficam depositados numa instituição financeira. A maioria cobra periodicamente aos clientes uma comissão por este serviço de guarda dos títulos. HÁ Garantia de rendimento nos ETF? O s exchange-traded funds, tal como a maioria dos fundos de investimento tradicionais, não garantem rentabilidades nem o reembolso do capital investido. O nível de risco de não reaver a totalidade do dinheiro investido, devido à oscilação do valor dos títulos, depende das características dos títulos e dos mercados em que o ETF investe. Um ETF relativo a um índice de ações emergentes é mais arriscado do que um ETF dedicado a um índice de obrigações de países ocidentais. Quais sÃo os ETF ComPLeXos? C om o desenvolvimento do mercado, começaram a ser desenhados ETF mais complexos. Entre eles, há os alavancados (incluem na designação “ultra”, “leveraged”, “2x”) que, através da utilização de instrumentos derivados, procuram multiplicar a evolução do índice de referência, o que também potencia as perdas no caso de uma descida. Há igualmente ETF que foram feitos para evoluírem de forma oposta à do índice. Se o índice recuar 3%, o ETF deverá subir 3%. Por isso, incluem na sua designação as palavras “short” ou “reverse”. Estes ETF não são aconselháveis para a maioria dos investidores, dada a sua complexidade e o seu elevado risco. www.deco.proteste.pt/investe formação APosta Ganha Caso vivido ProteJa os seus tÍtuLos o meu pai, de 81 anos, foi informado que sem a apresentação dos títulos não poderia fazer o resgate. Que podemos fazer? Maria do Carmo Sousa, Aljubarrota (Alcobaça) Q uando o pai da nossa associada Maria do Carmo Sousa se dirigiu à Axa para receber a sua aplicação num seguro de capitalização, disseram-lhe que não o podia fazer sem os títulos. Apesar de o seguro Capinveste 2003 ter chegado ao seu fim após 8 anos, a Axa exigiu os documentos porque os títulos são ao portador. No entanto, o pai de Maria do Carmo, agora com 81 anos, já tinha alertado a companhia de seguros para o facto dos títulos terem desaparecido após ele ter entrado num lar. Embora não tenha os títulos, o senhor continua a ser o subscritor do Capinveste 2003. avançar para tribunal As condições gerais do Capinveste 2003 são claras: “O pagamento das importâncias devidas pela companhia será efetuado ao portador, mediante a entrega do original do título.” Sendo assim, resta apenas uma alternativa ao pai de Maria do Carmo Sousa: avançar para um processo judicial de reforma de títulos. O processo é iniciado com um requerimento no tribunal seguido pela publicação de anúncios identificando os títulos e convidando a quem os tenha na sua posse a apresentá-los até a uma data determinada pelo juiz. Será agendada a conferência dos títulos, se entretanto aparecem. A seguradora é também notificada para essa conferência e, se não houver qualquer oposição, é logo proferida a sentença que determina que fiquem sem valor os títulos iniciais e ordenada a emissão de novos títulos, que podem ser liquidados junto da Axa. os cursos financeiros vão fazer uma pausa, mas regressam em força em setembro. antes disso, está agendada a primeira formação de finanças pessoais em faro a 28 de julho. o curso tem um preço de 45 euros para o público em geral, mas os associados da deco têm 10% de desconto. para os assinantes da proteste inVeste a formação é gratuita. de resto, o balanço do primeiro semestre é bastante positivo: 42 cursos financeiros e 770 formandos. da nossa parte, continuaremos empenhados em aumentar os conhecimentos financeiros dos consumidores, de maneira a que estes adotem comportamentos mais adequados na gestão e no investimento do dinheiro. Finanças Pessoais 28 de julho, 10h às 13h30 Hotel Santa Maria: Rua de Portugal, n.º 17, 8000-281 Faro São abordadas regras e técnicas de alfabetização financeira, essenciais para a gestão das finanças, assim como uma introdução aos investimentos. Finanças Pessoais 12 de setembro, 18h às 21h30 Sede Deco Proteste: Avenida Engenheiro Arantes e Oliveira, n.º 13, 1.º B, Lisboa. São abordadas regras e técnicas de alfabetização financeira, essenciais para a gestão das finanças, assim como uma introdução aos investimentos. Introdução aos Investimentos Imobiliários 18 e 19 de setembro, 18h às 21h30 Sede Deco Proteste: Avenida Engenheiro Arantes e Oliveira, n.º 13, 1.º B, Lisboa. Aborda a avaliação de investimentos imobiliários, bem como fornece ferramentas fundamentais em qualquer processo de investimento ou simples compra de casa. comentário proteste inVeste Há casos em que faz sentido ter títulos ao portador. Neste caso, fazia sentido, porque a filha poderia movimentá-los em caso de dificuldade do pai. No entanto, quando se elege esta opção é preciso guardar os documentos como um tesouro. Sem eles, é difícil reaver a poupança. www.deco.proteste.pt/investe o número de vagas para os cursos é limitado, por isso inscreva-se já em deco.proteste.pt/ investe/formacao e garanta o seu lugar. Exclusivo Proteste Investe noVo ProtoCoLo Para inVestir no tesouro Negociámos um protocolo com a Optimize que inclui aplicações em OT até aos 5 anos a TaEL até 7,5 % forte procura do protocolo Optimize Gestão Privada – Tesouro 2012, através do qual os subscritores da PROTESTE INVESTE podem investir com condições vantajosas em Obrigações do Tesouro (OT) que se vencem nos próximos 24 meses, levou a nossa equipa a negociar com a Optimize uma nova solução para investir em OT durante prazos mais longos. Com um risco ligeiramente superior, o novo protocolo Optimize Tesouro Português 5 anos permite investir em OT que se vencem nos próximos 5 anos. Assim, é possível investir com uma taxa anual efetiva líquida até 7,5% por ano, desde que se mantenham os títulos até à sua maturidade. Esse rendimento é superior ao permitido pelo protocolo das OT até 24 meses, já que, nesse caso, a taxa anual líquida é de 5,6% para quem mantiver os títulos até junho de 2014. Os protocolos negociados com a Optimize têm vantagens para os subscritores da PROTESTE INVESTE: a aplicação mínima é de 10 mil euros (em vez de 20 mil euros), a comissão anual de gestão é de 0,5% (em vez de 1%). O custo de transação é de 0,1 por cento. Saiba mais em deco.proteste.pt/investe ou contacte a Optimize através do telefone 213 136 230 ou de [email protected].