E SE o Euro dESaparEcEr?

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julho 2012
www.deco.proteste.pt/investe
edição mensal
Esta revista faz parte integrante da Proteste Investe n.º 758
Os conselhos financeiros da Deco Proteste
E se o euro
desaparecer?
Blinde a sua carteira contra imprevistos.
Saiba em que investir em todos os cenários
garantido
Seguros
de capitalização
rendem pouco
e são caros
Pág. 6
Risco
Invista
nos mercados
emergentes sem
sair do ocidente
Pág. 18
É muito difícil
(e caro) ter
Obrigações
um depósito
da Polónia entram
nas nossas carteiras. fora da zona
euro
Saiba porquê
Fundos
Pág. 20
Pág. 14
sumário
Quem somos • Destaques desta edição • Vantagens e serviços para associa
4
Esta revista faz parte integrante da Proteste
Investe n.º 758.
Propriedade/Redação DECO PROTESTE, Editores,
Lda. Av. Eng.º Arantes e Oliveira, n.º 13, 1.º B,
1900-221 Lisboa. Editora registada sob o número 215 705. NIPC: 502 611 529.
Diretor e editor Pedro Moreira.
Redação Ana Filipa Gaspar, David Almas.
Analistas financeiros Ações nacionais: João
Sousa (banca); Luís Pinto (construção, cimento,
bens de consumo, papel); Pedro Catarino (distribuição, media, autoestradas, serviços informáticos); Rui Ribeiro (telecomunicações, papel,
energia); outros valores mobiliários e instrumentos financeiros: António Ribeiro, João Sousa, Jorge Duarte, Pedro Barata. Na análise do mercado
externo, a PROTESTE INVESTE colabora com um
grupo de organizações de consumidores europeias com as quais definiu metodologias de
análise idênticas a quem cede e de quem recebe alguns conteúdos. São elas: Euroconsumers
S.A. Avenue Guillaume 13b, L-1651 Luxembourg.
Altroconsumo Edizioni Finanziarie S.R.L. Via Valassina 22, 20159 Milano. Test-Achats S.C. Rue
de Hollande 13, 1060 Bruxelles. OCU Ediciones
S.A. C/ Albarracín 21, 28037 Madrid. As análises
publicadas na PROTESTE INVESTE são independentes e elaboradas de acordo com uma
metodologia que poderá consultar no endereço www.deco.proteste.pt/investe/quem-somos.
As análises nunca são enviadas à entidade
emitente dos instrumentos financeiros objeto
de avaliação e, por isso, não estão sujeitas a
alterações a pedido destas. A DECO PROTESTE
e os responsáveis pela informação financeira
não têm interesses suscetíveis de prejudicar a
objetividade da mesma. Os nossos conselhos
baseiam-se em análises internas e em fontes
externas fiáveis. É impossível fazer previsões
totalmente exatas ou garantir o sucesso total
dos conselhos apresentados.
Conselho de Gerência Vasco Colaço, Luís Silveira Rodrigues e Alberto Regueira em representação da DECO, detentora de 25% do capital,
e Yves Genin, Armand de Wasch, Benoît Plaitin
em representação da Euroconsumers que detém 75% do capital.
Tiragem 20 000 exemplares. Registo no ICS
n.º 120152. Depósito legal n.º 102931/96.
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semanais de 12 páginas + 11 edições mensais
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Portela da Ajuda.
Fotografia e ilustração Getty Images, Ricardo
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de tradução são reservados e a utilização para
fins comerciais é proibida.
Gráficos © Thomson Financial Datastream e
DECO PROTESTE.
8
Esteja preparado para tudo
decida se é um euro-optimista
ou um catastrofista. decida
com ponderação, mas decida-se
depressa.
6
garantido
8
dossiê
12
análise
14
teste
16
imobiliário
18
risco
20
Fundos
29
Fórum
14
abrir conta no estrangeiro
É difícil abrir uma conta no exterior,
sobretudo se pretende fazê-lo sem
sair de casa. Mesmo voando, nem
sempre as coisas são fáceis.
Mundo
São várias as economias sob a alçada
do Fundo Monetário Internacional.
Seguros de capitalização rendem
pouco e são caros.
As melhores aplicações dependem
da sua convicção sobre o futuro.
O fisco está a apertar o certo aos investidores portugueses.
É difícil (e caro) abrir uma conta de
depósitos no estrangeiro.
Embora as casas estejam caras,
há oportunidades no mercado.
Invista em empresas do ocidente
mas que crescem nos emergentes.
Fazemos alguns ajustes nas carteiras
de fundos recomendadas pela nossa
equipa. Descubra porque estreamos
as obrigações em zlótis polacos.
Saiba se é uma boa ideia investir em
fundos que seguem o ciclo de vida.
Descubra como se cotam as Obrigações do Tesouro.
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2
proteste investe 758 edição mensal julho 2012
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oBriGaÇÕes continente 2012-2015:
atÉ 20 JulHo
A Sonae está a emitir obrigações num montante
de 100 milhões de euros, que pode ser aumentado
para 200 milhões.
oBriGaÇÕes Brisa concessÕes 2012-2014
A Brisa é mais uma das empresas que recorreu aos
investidores particulares para se financiar.
O objetivo era angariar 150 mil milhões de euros.
ouro: noVa ferramenta calcula
preÇo por Grama
Sabe quanto vale o ouro? Com base na cotação
internacional do metal dourado, a nova ferramenta
apresenta-lhe o valor atual do seu ouro.
oBriGaÇÕes portuGal telecom 2012-2016:
atÉ 20 JulHo
A PT colocou em subscrição 250 milhões de euros
em obrigações, com um valor nominal de 1000
euros. O risco não é negligenciável.
Calcule o valor do ouro que tem em casa
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que serão alvo das nossas recomendações.
Editorial
Pedro Moreira
Combata o medo
na sua carteira
“O que sabemos é que o alastrar ocasional destas duas
doenças supercontagiosas, o medo e a ganância, ocorrerá
para sempre na comunidade de investidores. A hora dessas epidemias será imprevisível. E as aberrações do mercado geradas por elas serão igualmente imprevisíveis, na
duração e no grau. Portanto, nunca tentamos antecipar a
chegada ou a partida de uma das doenças. O nosso objetivo é mais modesto: simplesmente tentamos ser temerosos quando os outros são gananciosos e ser gananciosos
quando os outros são temerosos.”
Warren Buffett, um dos maiores investidores de bolsa de
sempre, escreveu estas frases em fevereiro de 1987, 8 meses
antes da famosa segunda-feira negra, quando se registou
a maior queda de sempre dos mercados acionistas. O agora terceiro homem mais rico do mundo estava a alertar os
aforradores para a falta de medo no mercado: era preciso
ser temeroso naquela altura, como aconselhou nessa carta
que escreveu aos acionistas da Berkshire Hathaway, a sociedade que serve de veículo aos seus investimentos.
Hoje, a situação é diametralmente oposta: há excesso de
medo. Seguindo a lógica de Buffett, os investidores devem
ser um pouco mais gananciosos. Concordamos: com base
na informação que temos hoje, acreditamos que não há
razão para tanto medo. Quem aguentar a crise tirará bons
frutos do seu aforro.
O Dossiê desta edição é claro nesse ponto. Desenhámos
quatro cenários possíveis para o futuro da atual crise, que
vão desde o mais provável “tudo acaba bem” até ao quase
impossível “o euro implode”. Em cada um dos cenários,
dizemos-lhe quais são as aplicações que deve ter. Se quiser continuar com medo numa fase em que deve ser mais
ganancioso, ao contrário da nossa recomendação, desvendará no artigo que o seu património financeiro não deverá
estar longe dos metais e pedras preciosas e das notas de
divisas de refúgio, como o dólar norte-americano. Leia o
Dossiê a partir da página 8.
Para satisfazer os mais temerosos, investigámos outra coisa bastante requisitada pelos nossos leitores: como abrir
conta no estrangeiro, longe da zona euro? Saiba desde já
que não é fácil nem barato, especialmente se o seu património não é contabilizado em centenas de milhares de
euros. Descubra mais pormenores no Teste que pode ler
na página 14.
MuNdo
À merCÊ do FMi
A crise da dívida soberana colocou três economias europeias
desenvolvidas sob alçada do Fundo Monetário Internacional
16 556
fmi esPaLHa-se PeLa euroPa
A globalização fez vítimas numa Europa que se pensava
escudada dos graves problemas financeiros de outrora
Com a queda do bloco soviético e o fim da Jugoslávia, o
Fundo Monetário Internacional (FMI) expandiu as suas
atividades, auxiliando o processo de transição de muitas
economias do leste europeu. A Roménia e a Ucrânia são
grandes “clientes” do FMI, além dos países nascidos com
o colapso da Jugoslávia. Contudo, é dentro da zona euro
que estão agora os países com maiores dívidas perante o
FMI. A conhecida insustentabilidade das finanças públicas levaram a Grécia, a Irlanda e Portugal a procurar ajuda
externa. A União Europeia prestou auxílio financeiro mas
só com o envolvimento do FMI, para mais facilmente legitimar os programas de austeridade impostos aos países
intervencionados. Infelizmente, a crise não foi contida e
outros países estão na calha para recorrer também ao FMI.
irLanda
PortuGaL: Foi HÁ 19 anos
Tal como agora, o nosso país foi forçado a pedir auxílio
financeiro ao FMI em 1983, mas houve grandes diferenças
A presença do Fundo Monetário Internacional (FMI) não é
nova. Contudo, os montantes são bem diferentes. Em 1983,
necessitámos “apenas” de 260 milhões de dólares (cerca
de 200 milhões de euros à taxa de câmbio atual). Agora, já
recebemos cerca de 19 mil milhões de euros, o que corresponde a 67% do total do montante acordado com o FMI. E
é preciso não esquecer que a União Europeia participa no
programa com mais 52 mil milhões de euros.
Esta complicada situação económico-financeira do país,
torna mais arriscado o investimento em Portugal. Por isso,
no mercado da dívida, os Certificados do Tesouro e, sobretudo, as Obrigações do Tesouro apresentam rentabilidades
interessantes, mas limite o investimento a 20% do total
das poupanças. Na bolsa de Lisboa, o forte recuo das cotações propicia algumas oportunidades de compra, mas
muitas das empresas não estão baratas apesar das quedas.
19 081
PortuGaL
188
É o número atual de membros
do FMI. No início, em 1945, eram
apenas 29 países
traGÉdia GreGa no 2.º ato
Após o primeiro pacote de ajuda em 2010, a Grécia solicitou
mais dinheiro neste ano
Em 2010, o FMI aprovou um empréstimo de 28 mil milhões
de euros à Grécia. Embora o país não tenha utilizado a totalidade desse montante, foi obrigado a pedir mais 31 mil
milhões em 2012. A reestruturação da dívida pública grega
penalizou muitos investidores privados e afastou por completo a possibilidade do Governo helénico poder regressar
aos mercados nos próximos anos. Neste cenário, o novo
Governo de Atenas terá de pedir outro pacote de apoio do
FMI e da União Europeia para que a Grécia possa fazer face
às suas despesas quotidianas, tais como pagamento de salários e de pensões. O estado calamitoso da Grécia já provocou uma baixa direta: Chipre solicitou apoio à UE para
os seus bancos, altamente expostos à Grécia. É provável
que o FMI também entre neste auxílio.
FMI, sinónimo
de austeridade
Para surpresa de muitos,
o FMI voltou à Europa
“desenvolvida”. Com este
ambiente de austeridade,
as melhores soluções
de investimento estão
fora da zona euro
10 171
uCrÂnia
135
moLdÁVia
12 647
romÉnia
404
bÓsnia
28
1637
SÉrVia
KosoVo
236
maCedÓnia
22 665
GrÉCia
Empréstimos em milhões de euros.
Fonte: Fundo Monetário Internacional
GaraNTIdo
Seguros de capitalização
rendem PouCo
e sÃo Caros
Poderiam ser uma alternativa
aos planos de poupança-reforma, mas
os seguros de capitalização também
têm custos elevados. Além disso,
renderam menos do que a inflação
A pesar de se apelidarem seguros,
os seguros de capitalização não
cobrem qualquer tipo de risco.
São produtos financeiros que proporcionam um determinado rendimento
a quem neles investir. Até poderiam ser
uma alternativa aos planos de poupança-reforma sob a forma de seguro, pois têm
mais liquidez (podem ser resgatados em
qualquer altura), contudo também têm
custos elevados e o rendimento é pouco
interessante quando comparado com outras alternativas.
Há seguros de capitalização de capital
garantido e sem capital garantido (os
unit-linked, divididos em unidades de
participação, comparáveis aos fundos de
investimento). Nesta análise limitamo-nos aos que garantem o capital e, na
maioria dos casos, oferecem um rendimento mínimo. Das 30 seguradoras contactadas para participar neste estudo,
apenas 9 aceitaram enviar informação
sobre os seus produtos. Muitas referiram
estar em fase de reestruturação ou não tinham tempo para responder.
Acreditamos que muitas terão apenas
interesse em não mostrar a fraca performance dos seus produtos, recusando as
comparações com o mercado, pelo que
alertamos o leitor para todos os produtos que não constam no nosso estudo. No
total, encontrámos mais de duas dezenas
de seguros de capitalização disponíveis
aos investidores nacionais.
6
proteste investe 758 edição mensal julho 2012
caros e pouco seguros
Taxa de imposto reduzida
A principal desvantagem dos seguros de
capitalização são as elevadas comissões.
Regra geral, são cobradas na entrega da
aplicação, pela gestão corrente e no resgate antecipado. Na altura da subscrição, há
comissões de entrega que atingem 5,26%
(Prévoir Capital PP e Prévoir Capital Garantido), sendo o custo médio de 1,6%.
Alguns seguros não têm comissão de gestão, por isso não as apresentamos no quadro ao lado, mas chegam até 1,5% por ano
(Poupança Jovem Sub-18, do Santander
Totta). Outro custo pesado para o investidor é o cobrado no resgate antecipado,
que chega aos 5% do capital mobilizado.
O imposto sobre o rendimento dos seguros de capitalização varia em função do
tempo decorrido entre o início do contrato e a data em que os rendimentos são
colocados à disposição dos titulares. Se
o contrato durar até 5 anos, a tributação
aplicada é de 25%, tal como acontece nos
depósitos a prazo e nos Certificados de
Aforro e do Tesouro.
Se o contrato durar entre 5 anos e 1 dia e
até 8 anos, é aplicada a taxa de 20%. Porém, se durar mais de 8 anos, é aplicada
a taxa reduzida de 10 por cento sobre os
rendimentos. Por estas razões, os seguros de capitalização são produtos mais
ProtEstE inVEstE EXigE
Seguros precisam de mecanismo de garantia
Todos os produtos financeiros têm mecanismos de segurança. Por exemplo, o Fundo
de Garantia dos Depósitos garante até 100 mil euros por titular do depósito. No caso
dos seguros, cabe às seguradoras gerir as suas provisões técnicas, mas tal poderá não
ser suficiente para compensar os prejuízos. Em caso de falência ou fraude, o mecanismo protector do investidor é claramente inferior ao de outras aplicações financeiras.
Assim, além das reservas técnicas, deveria existir também um mecanismo compensatório externo, independente da seguradora, tal como o Fundo de Garantia dos Depósitos ou o Sistema de Indemnização aos Investidores. Já, no passado, demos conta
desta reivindicação ao Instituto de Seguros de Portugal e ao Ministério das Finanças.
www.deco.proteste.pt/investe
indicados para o médio e o longo prazo.
Contudo, a fiscalidade não é o único fator a ponderar. A rentabilidade fica muito
aquém de outras alternativas.
Prefira os certificados do Tesouro
Os seguros de capitalização renderam
3%, em média, nos últimos 5 anos e acreditamos que no futuro os resultados se-
jam próximos desse resultado. Se aplicar
em Certificados do Tesouro nos próximos
5 a 10 anos, obtém um rendimento efetivo
líquido de 4,7% a 5,1%, sem custos e com
total liquidez. Além disso, têm a garantia
do Estado. A desvantagem é que, ao contrário dos seguros, não permitem entregas regulares. O mínimo de cada aplicação
é de 1000 euros. ¬
nÚmeros do mÊs
Julho de 2012
Em média, a taxa anual efetiva de
um depósito de 5000 euros a 12
meses desceu 0,1 pontos percentuais em julho face ao mês anterior. Está agora em 1,8%
certificados do tesouro (1)
Garantia de CaPitaL tem um PreÇo muito eLeVado
inferior a 5 anos
0,9%
Os seguros de capitalização com garantia de capital
e um rendimento mínimo têm comissões muito elevadas
5 anos
4,7%
10 anos
5,1%
COMISSÕES MÁXIMAS
DENOMINAÇÃO
RENdIMENTO ANUAl
LOCAIS
ENTREGA
RESGATE RENdIMENTO
dE SUBSCRIÇÃO (SUBSCRIÇÃO) ANTECIPAdO MÍNIMO 2012 2011
ÚlTIMOS
5 ANOS
Lusitania Investimento 3% Lusitania Vida
1,0%
(1)
3,0%
4,2%
4,3%
Plano Poupança
Lusitania Vida
4,2%
3,0%
3,0%
4,2%
4,0%
Poupança Jovem Sub-18
Santander Totta
0%
1,0%
3,1%
3,1%
3,8%
B-A-Barclays Capitalização Barclays Bank
0,1%
1,0%
1,0%
2,8%
3,6%
Prévoir Capital PP
Prévoir Vie
5,3%
5,0%
2,5%
3,3%
3,5%
Eurovida Aforro
Eurovida, Popular
1,5%
1,5%
2,5%
3,0%
3,4%
Capital Garantido BES
BES
1,5%
1,0%
2,0%
2,0%
2,6%
Poupança Activa
Fidelidade
1,8%
1,5%
2,0%
1,0%
2,2%
Dupla Garantia
Fidelidade
1,8%
1,5%
2,0%
1,0%
2,2%
BPI Aforro Jovem
Banco BPI
0%
2,0%
0,0%
1,8%
1,6%
BPI Novo Aforro Familiar
Banco BPI
0%
2,0%
0%
1,8%
1,6%
Generali + Poupança
Generali
2,0%
2,0%
3,0%
5,0%
n.a.
Eurovida Poup. Segura
Eurovida, Popular
0%
3,0%
3,0%
5,0%
n.a.
Prévoir Capital Garantido
Prévoir Vie
5,3%
5,0%
3,0%
4,1%
n.a.
Allianz Garantia Mais
Allianz
1,0%
2,0%
1,5%
4,0%
n.a.
Allianz Renda Mais
Allianz
0%
0% (2)
(3)
3,8%
n.a.
Allianz Poupança Activo
Allianz
1,5%
2,0%
(3)
3,0%
n.a.
Investimento Crescente
Real
1,8%
2,0%
3,0%
2,8%
n.a.
Investimento Jovem
Real
1,8%
2,0%
3,0%
2,8%
n.a.
Investimento Sénior
Real
1,8%
2,0%
3,0%
2,8%
n.a.
Liberty Poupança Mais
Liberty
3,1%
2,5%
2,3%
2,0%
n.a.
Caixa Seguro Capital Mais CGD
0%
2,0%
2,0%
1,0%
n.a.
Caixa Pop Seguro
0%
1,0%
2,0%
1,0%
n.a.
CGD
Valores arredondados. Fidelidade inclui Fidelidade Mundial e Império Bonança. n.a. = não aplicável, por não ter
histórico suficiente. (1) É penalizado na participação de resultados. (2) Sem encargos até 10 mil euros; para resgates
superiores é indexado ao valor de mercado. (3) Em função da Euribor.
www.deco.proteste.pt/investe
certificados de aforro (2)
série c (taxa-base)
0,6%
séries a e B (taxa + prémio) 1,9%
soBe e desce
1212 milhões de euros
resgates dos certificados
de aforro nos primeiros
5 meses de 2012
0,37% a 1 mês
a euribor estabilizou em
valores abaixo de 1%, nos
prazos mais curtos
os melHores depósitos (2)
1 mês
privatBank (e-depósito)
2,4%
3 meses
privatBank (e-depósito)
3,9%
6 meses
finantia
4,3% (3)
12 meses
finantia
4,3% (3)
taXa mÉdia de um depósito
de 5000 euros a 12 meses
1,8%
(1) Taxa anual efetiva líquida (TAEL).
(2) Taxa anual nominal líquida (TANL).
(3) Para novos clientes ou montantes. Mínimo € 50 000.
doSSIÊ
Crise na zona euro
esteJa PreParado Para tudo
A Decida se é um euro-optimista
ou um catastrofista. Decida-se
com ponderação, mas decida-se
depressa: as melhores soluções
de aforro dependem da sua
convicção sobre o futuro
crise económica vivida em Portugal, as hesitações dos governos
europeus, o mau exemplo grego, o
estado calamitoso de muitos bancos espanhóis. Estes são alguns dos motivos que fazem muitos portugueses temer
pela segurança das suas poupanças. Ainda
há poucos anos, a solidez da nossa banca
e a presença de Portugal no euro eram factos incontestados. Com o pedido de auxílio
financeiro externo em 2011 e o regresso
do Fundo Monetário Internacional (FMI)
a Portugal, voltaram a soar os alarmes.
Além disso, a comparação com a Grécia é
inevitável, o que naturalmente deixa muitos investidores inseguros. Será que caminhamos para o abismo? A nossa equipa de
analistas acredita que não.
A crise política, económica e financeira
que assola a zona euro não pode ser ignorada. A incerteza é elevada e há vários
desfechos possíveis para Portugal e para
o euro. Contudo, também não existem razões objetivas para esperar uma catástrofe.
sondagEM
PortugaL Vai sair do Euro
nos prÓXiMos dois anos?
a maioria dos visitantes do nosso portal
financeiro, tal como nós, não acredita
que Portugal sairá da zona euro num
futuro próximo
sim
15%
85%
não
8
proteste investe 758 edição mensal julho 2012
www.deco.proteste.pt/investe
Mostramos-lhe, por ordem decrescente
de probabilidade, quatro cenários para o
futuro de Portugal e do euro e indicamos-lhe os investimentos mais adequados para
enfrentar esses futuros alternativos.
CenÁrio 1: tudo acaba bem
Apesar das hesitações, a crise
da dívida tem de ser solucionada
para o bem de todos
Realista e prudente
Acreditamos que Portugal continuará no
euro e que o Estado não irá renegociar a
dívida pública. Com base nos dados atuais,
consideramos que esse é o cenário com
maior probabilidade de acontecer. Porém,
seria um erro crasso considerar que a crise
económica na zona euro, particularmente
em Portugal, não tem implicações diretas
nos investimentos.
A dívida pública nacional tem maior risco
que há alguns anos e a bolsa de Lisboa reflete necessariamente o mau desempenho
económico nacional. Por isso, aconselhamos carteiras de investimento (veja na página 21) nas quais predominam mercados fora
do euro. Todavia, mantemos um máximo de
20% aplicado em Certificados do Tesouro
nas carteiras e aconselhamos a compra de
algumas ações nacionais. Defendemos que
uma carteira prudente deve equilibrar a
procura de aplicações financeiras mais rentáveis com um nível de risco aceitável.
Reestruturação da dívida pública
É consensual que a situação vivida em Portugal é muito distinta da testemunhada
pela Grécia. O nosso país tem cumprido o
acordo estabelecido com a Comissão Europeia (CE), o FMI e o Banco Central Europeu
(BCE). A situação económica portuguesa
apesar de muito grave, é consideravelmente melhor que a grega. Até agora, o produto
interno bruto (PIB) grego caiu 17% face a
2007, enquanto por cá a queda acumulada
está em 6 por cento. Esta menor contração
da atividade tem permitido limitar a expansão do peso da dívida pública e não obrigou
Portugal a renegociar com os credores, tal
como fez a Grécia.
Tudo indica que os nossos parceiros continuarão a financiar Portugal se, por motivos
externos, o país não puder voltar a contrair
empréstimos junto dos mercados internacionais. Por isso, é muito remota a hipótese
do Estado português ter de reestruturar a
dívida.
Embora seja uma hipótese remota, se
Portugal fosse pelo caminho grego, o que
aconteceria aos seus investimentos? O impacto direto seria naturalmente na dívida
pública: Certificados de Aforro, Certificawww.deco.proteste.pt/investe
Estamos confiantes que a Europa tomará
atempadamente as decisões necessárias para evitar o colapso financeiro das
grandes economias. Contudo, o arrastar
da crise devido ao complexo processo
negocial, cria riscos na zona euro e abre
oportunidades de investimento em outras áreas do globo.
Por isso, deve aplicar parte das poupanças em ativos fora da zona euro, mas de
forma ponderada. Não ceda aos impulsos pouco racionais. A história tem mostrado que a diversificação, em conjugação com uma postura de investimento
de longo prazo, são sempre a melhor
estratégia.
dos do Tesouro e Obrigações do Tesouro.
Uma reestruturação, mesmo que feita com
o acordo dos investidores, significa que as
condições iniciais não são cumpridas pelo
Estado. Há vários resultados possíveis. O
menos lesivo implica que os credores recebem os juros e o capital mas mais tarde.
Outra hipótese é a redução ou eliminação
dos juros. A solução mais negativa para o
investidor, como aconteceu na Grécia, implica que boa parte do capital nem sequer
é reembolsado. Assim, se antevê que o Estado português não irá respeitar os seus
compromissos financeiros, fique afastado
da dívida pública nacional.
A bolsa de Lisboa também seria bastante
penalizada por um incumprimento estatal. O setor financeiro seria a grande vítima,
mas todo o tecido empresarial português
iria sofrer consideravelmente pela falta de
crédito. Até hoje, a bolsa de Lisboa recuou
66% face ao máximo de 2007, mas Atenas
perdeu mais de 90% num período semelhante. “Queimados” pelos prejuízos causados pelo Estado, a maioria dos investidores
internacionais abandonaria a praça lisboeta e não concederia crédito às empresas. As
consequências seriam transversais ignorando por completo a especificidade dos
negócios. Até as empresas menos expostas
ao mercado interno seriam arrastadas pela
A INVESTIR
Fundos de obrigações, com destaque para a
coroa sueca, o dólar canadiano e o zlóti polaco
Fundos de ações de vários países, com predominância do reino Unido e dos eUa
A EVITAR
Mais de 20% do património em dívida pública
nacional
Ações do setor financeiro
Ações nacionais que não estejam baratas
espiral negativa. Se acredita num cenário
de reestruturação da dívida pública, fique
afastado também da bolsa nacional.
Portugal diz adeus ao euro
A austeridade imposta pelo acordo celebrado com a troika (FMI, CE e BCE) tem
implicado grandes sacrifícios para a maioria dos portugueses. O Governo terá de
manter os compromissos assumidos, isto
46%
É a percentagem de transações
cambiais em que o euro é
uma das moedas negociadas,
segundo o Banco de
Pagamentos Internacionais
332 MILHÕES
A população da área do euro
supera em 18 milhões a dos
Estados Unidos da América
€
17 450
É o valor que cada cidadão
português teria de “pagar”
para saldar todas as dívidas
do Estado
proteste investe 758 edição mensal julho 2012
9
doSSIÊ
CenÁrio 2: recicLa-se dÍVida
Se a recessão económica se agravar,
a dívida nacional torna-se
insustentável e tem de ser renegociada
O exemplo da Grécia mostra que a renegociação da dívida, por parte de um
país da zona euro, deve ser uma medida de último recurso. Com a economia
em colapso, o Estado grego obrigou os
credores a perdoarem parte da dívida. A
alternativa poderia ser receberem absolutamente nada. A reestruturação aliviou
o fardo da dívida, mas não solucionou o
problema da Grécia.
Atualmente, nada indica que Portugal
tenha de seguir o mesmo caminho. Mas
nessa eventualidade, os detentores de
dívida pública nacional seriam severamente penalizados.
é, continuar a política de austeridade para
continuar a receber o auxílio financeiro.
Mas será que não há alternativas? Sim:
além de reestruturar a dívida, Portugal
pode sair da zona euro. Ao enveredar por
sondagEM
JÁ coLocou ou pEnsa coLocar
partE do patriMÓnio Fora
dE PortugaL?
mais de um quarto dos visitantes
do portal financeiro afirmam que
investem no estrangeiro. trata-se de
uma boa estratégia de diversificação
sim
28%
72%
não
10
proteste investe 758 edição mensal julho 2012
A INVESTIR
Fundos de obrigações fora da zona euro
mercados de ações internacionais
A EVITAR
Certificados de Aforro e do Tesouro
Obrigações do Tesouro
Ações nacionais
esse caminho, poderia converter a dívida que tem em euros numa nova moeda
(por exemplo, o novo escudo). O Banco de
Portugal voltaria a dispor de autonomia,
podendo emitir moeda para que o Estado
pagasse as dívidas. Além disso, um novo
escudo possibilitaria uma desvalorização
cambial e a recuperação da competitividade das empresas nacionais.
Esta teoria parece uma rosa, mas é preciso não esquecer os espinhos: a saída da
zona euro teria implicações catastróficas
para Portugal ou qualquer outro país que
seja forçado a abandonar a moeda única.
O país teria de impor controlo de capitais
e ficaria isolado do mundo. Quem é que
venderia bens a Portugal em troca dos novos escudos? Os nossos credores, como o
FMI, decerto não iriam aceitar receber em
escudos os milhares de milhões que nos
emprestaram. Ninguém emprestaria dinheiro a Portugal durante anos! O Estado,
as empresas, as famílias perderiam todo o
acesso ao crédito. O setor financeiro nacional implodiria, os preços dos bens importados disparariam e a economia entraria em
completo colapso. A queda do PIB atingiria
dimensões incalculáveis e o desemprego
dispararia para valores ainda mais elevados. Perante esse cenário, a atual austeridade seria apenas uma ligeira dor de cabeça.
A crise da dívida aumentou os riscos para
Portugal, mas é altamente improvável que
deixemos a zona euro.
A inexistência de precedentes e de um enquadramento legal para a saída de um país
do euro torna extremamente difícil saber
que investimentos são seguros nessa eventualidade. Há numerosas questões técnicas
e legais que ninguém sabe responder.
Os depósitos seriam convertidos na nova
moeda, perdendo grande parte do seu valor real. Mas o que aconteceria às contas
em bancos estrangeiros, incluindo os que
atuam em Portugal? Qual a autoridade legal do Estado? E os fundos de investimento
em ações e obrigações estrangeiras: tendo
em conta que esse património não está efetivamente em Portugal, o seu valor deveria
manter-se intocável.
Há outra questão mais prática: o que aconteceria às moedas e às notas de euros? Estas continuariam a ser aceites no resto da
zona euro, pelo que talvez fosse mais seguro ter todo o dinheiro debaixo do colchão
do que no banco.
Sem respostas inequívocas não é possível
delinear uma estratégia clara. Em termos
económicos, todos os depósitos e investimentos realizados fora de Portugal, diretamente ou através de fundos, não seriam
atingidos pela nossa saída da zona euro. O
valor das unidades de participação de um
fundo de ações norte-americanas estaria
tão protegido como um depósito num banco suíço. Contudo, numa situação extrema,
como a saída do euro, é altamente provável
que o Estado tomasse medidas que, no enquadramento atual, seriam consideradas
ilegais. Congelamento de contas, controlo
de capitais, conversão forçada para a nova
moeda são alguns exemplos. Nesse cenário,
o seu património financeiro dificilmente estaria totalmente a salvo. Uma solução mais
segura passaria por abertura de conta no
estrangeiro, mas mesmo nesse caso poderia ser difícil aceder ao seu património. O
Estado poderia taxar substancialmente as
transferências de dinheiro para Portugal.
Euro kaput
O fim da moeda única europeia é pura e
simplesmente impensável. A desintegração da área do euro e o regresso às moedas
nacionais teria consequências catastróficas para a economia mundial. Os créditos,
os investimentos, os depósitos, os acordos
internacionais... tudo o que está em euros
passaria para moedas cujo valor seria totalwww.deco.proteste.pt/investe
cenÁrio 3: PortuGaL diZ adeus
Em caso de saída da zona euro,
há poucos investimentos
que se possam considerar seguros
Calcule o valor
de mercado do ouro
que tem em casa em
deco.proteste.pt/investe/
preco-ouro
mente desconhecido. Mas, na maior parte dos casos, valeria muito menos do que
antes. O sistema financeiro internacional
entraria em colapso. Se a falência do banco
norte-americano Lehman Brothers provocou a maior crise económico-financeira
desde a Grande Depressão, imagine-se a falência em catadupa dos bancos e de muitos
Estados. As garantias dos depósitos tornar-se-iam ínfimas e totalmente irrelevantes.
O comércio internacional ficaria paralisado, as bolsas seriam dizimadas e a economia mundial retrocederia vários anos.
Neste cenário de catástrofe, todo o seu património financeiro esfumar-se-ia e até o
valor do património imobiliário ficaria consideravelmente minguado. Os únicos ativos que manteriam valor seriam os metais
preciosos (ouro, prata) ou pedras preciosas
(como diamantes). Também é expectável
que as notas de dólares conservassem boa
parte do seu valor real, dada a característica
de refúgio desta moeda, sobretudo em caso
de desaparecimento do euro.
Caso queira estar preparado para um cenário de catástrofe, não pode ignorar os
custos dessa opção. A zona euro pode
continuar a sua vida, enquanto os metais
preciosos e os dólares que comprou para
a pior das eventualidades, podem perder
valor. Além disso, o dinheiro que aplicou
nesses refúgios poderia ter sido investido
em aplicações bem mais rentáveis. O ouro
e o papel-moeda não rendem juros nem pagam dividendos. ¬
www.deco.proteste.pt/investe
A não existência de precedentes nem
de mecanismos definidos para a saída
de um país da zona euro, torna muito
obscuras as implicações de abandonar a
moeda única.
Em teoria, os investimentos fora de Portugal não seriam afetados, mesmo que
realizados através de bancos, de corretoras e de fundos com sede em território
nacional.
No entanto, é inquestionável que o Estado, em situação de desespero, tentasse
criar formas legais de converter todo o
património dos portugueses para a nova
moeda. Nessa eventualidade, só as poupanças colocadas efetivamente no estrangeiro estariam a salvo.
A INVESTIR
depósitos e fundos em bancos estrangeiros
notas estrangeiras: dólares norte-americanos,
francos suíços
Barras de ouro
A EVITAR
Todos os investimentos feitos em Portugal
ou através de bancos a operar em território
nacional
cenÁrio 4: o euro imPLode
O impacto de um colapso da zona euro
é incomensurável. Os investimentos
financeiros esfumar-se-iam
Ninguém pode estimar com grande precisão as consequências de um desmembramento da zona euro. A única certeza
é que seria uma catástrofe económica,
financeira e social de proporções épicas.
A globalização tornou interdependentes
a maioria das economias mundiais, pelo
que ninguém estaria a salvo. Americanos, europeus ou asiáticos: todos entrariam para o barco da incerteza.
O fim do euro levaria a uma espiral de
incumprimentos das obrigações financeiras de países, de bancos, de empresas
e de famílias. Em pouco tempo, o sistema financeiro internacional, tal como o
conhecemos agora, deixaria de existir.
Demoraria longos anos para as pessoas
– e em particular os investidores – recu-
perarem a confiança perdida na queda
da moeda única europeia.
Neste cenário, quase de guerra, apenas
os metais preciosos, como o ouro, manteriam o seu valor. Todos os investimentos financeiros perderiam valor.
A INVESTIR
Barras de ouro
notas estrangeiras: dólares norte-americanos,
francos suíços
A EVITAR
Todos os investimentos financeiros
proteste investe 758 edição mensal julho 2012
11
aNÁLISE
Conta no estrangeiro
FisCo aPerta CerCo a inVestidores
Se levar o seu pé-de-meia lá para fora,
não fica isento de obrigações fiscais
em Portugal. A vigilância nacional tem
aumentado
para abrir conta no estrangeiro. A primeira é a fuga ilegal ao fisco: ao levar a fortuna
para países com menor incidência fiscal
ou onde o sigilo bancário é mais apertado,
estão a retirar património que gera rendimento que seria alvo de tributação no nosso país. Em 2010, ao abrigo de um regime
excecional, foi regularizado património
detido por residentes nacionais no exterior
no valor de 1600 milhões de euros.
O segundo motivo prende-se com o receio
de colapso da moeda única, que poderia
passar pela saída de Portugal da zona euro.
Apesar de pouco provável, esse cenário levaria a que a nova moeda nacional apresentasse um forte desconto face ao euro. Com
o dinheiro no exterior, esses valores não
sofreriam essa depreciação.
Como não acreditamos na saída de Portugal
da moeda única e o Fundo de Garantia de
Depósitos cobre até 100 mil euros por depositante, continuamos a recomendar a constituição de depósitos em Portugal. Além
disso, as taxas de juro que se conseguem
por cá são muito superiores às dos países
cujas divisas têm espaço para apreciar.
Há uma outra razão para não abrir conta
no estrangeiro: é muito difícil fazê-lo, como
poderá confirmar nas páginas seguintes.
na suíça só sem dívidas fiscais
N ão é preciso viajar de avião para investir no estrangeiro. Aliás, é tão fácil aplicar o dinheiro lá fora como cá
dentro. Veja-se o caso dos fundos de
investimento: a maioria adquire títulos nas
bolsas fora de Portugal. Por isso, são muitos os aforradores que têm indiretamente
dinheiro aplicado além-fronteiras. Apesar
de fazerem-no através de um intermediário
nacional, os investidores não deixam de estar expostos às divisas estrangeiras.
Abrir conta de depósitos no estrangeiro
permite ganhar uma exposição direta às
moedas que não o euro. Regra geral, essa
aposta acontece porque se procura apostar
na apreciação da divisa (porque se estima
12
proteste investe 758 edição mensal julho 2012
que está subavaliada face ao euro) ou porque a taxa de juro é superior à conseguida
em território nacional. No entanto, acreditamos que a aposta através de um fundo de
investimento é uma solução melhor.
No quadro de fundos, que começa na página 23, pode desvendar quais as divisas que
deverão apreciar no futuro e quais os melhores fundos para beneficiar dessa subida. Por exemplo, na página 27, destacamos
a categoria dos fundos de obrigações em
francos suíços, por terem “risco reduzido e
potencial de valorização”. Elegemos o UBS
Bond CHF P como a melhor escolha.
Além da apreciação potencial e das taxas
de juro elevadas, há outras duas razões
A Secretaria de Estado dos Assuntos Fiscais
assinou recentemente um acordo com a
Suíça, no qual a nação helvética se compromete a apenas aceitar depósitos bancários
de residentes portugueses com uma declaração do fisco português em como não
têm dívidas fiscais. Além disso, este acordo
pressupõe que as instituições financeiras
suíças deixem de invocar o estatuto de sigilo bancário, como até aqui, sempre que
as entidades fiscais nacionais pretendam
informações sobre o património de contribuintes portugueses.
Esta medida concretizou mais um patamar
na luta contra a fuga fiscal. O primeiro patamar é a obrigatoriedade de incluir a abertura de qualquer conta de depósitos ou de
títulos no estrangeiro na declaração anual
de IRS. Mesmo que não tenha recebido
www.deco.proteste.pt/investe
qualquer rendimento (como juros ou dividendos), é necessário declarar no anexo J a
abertura dessas contas no exterior.
Tal como antes, todos os rendimentos obtidos no exterior têm de ser incluídos na sua
declaração de IRS e são alvo de tributação
pelas autoridades portuguesas.
tributação autónoma de 25%
Os juros recebidos de depósitos efetuados
no estrangeiro têm de ser declarados e são
objeto de tributação em Portugal. Terá de
declarar o valor bruto, sobre o qual incidirá uma taxa de tributação autónoma de
25%, caso seja esta a sua opção. Se não for
a sua decisão, o valor será englobado aos
restantes rendimentos. A opção pelo englobamento significa que o contribuinte
pretende que estes rendimentos sejam adicionados aos das outras categorias (como
vencimentos e pensões) e a taxa de IRS apurada será a aplicada a todos os rendimentos.
Para a generalidade dos contribuintes, não
compensa englobar. Em 2011, apenas compensou englobar para quem tivesse um
rendimento coletável inferior a 7410 euros.
Para valores superiores, a taxa marginal de
IRS supera os 25%, que será o encargo a pagar se não englobar.
Se optar por englobar os juros de depósitos
de contas estrangeiras, não se esqueça que
terá de o fazer para todos os restantes rendimentos de capitais, como juros de obrigações, dividendos recebidos, bem como
incluir as mais-valias de valores mobiliários. Terá ainda de assinar uma declaração
em como autoriza as Finanças a aceder às
suas contas bancárias para confirmar que
todos os rendimentos de capitais foram
declarados.
dupla tributação sobre os juros
Além de tributados em Portugal, os juros
dos depósitos estrangeiros são também
alvo de tributação no país de origem do
rendimento. Existe uma dupla tributação
dos rendimentos. No entanto, parte do imposto pode ser recuperado.
Antes de receber o rendimento da conta,
pode acionar uma convenção internacional
para evitar a dupla tributação. Com mais
de 60 convenções, esta opção é válida para
quem tenha a receber elevados montantes,
pois o custo é significativo: terá de entregar
um certificado de residência fiscal junto de
cada entidade responsável pelo pagamento
dos juros. Nesse caso, a retenção na fonte
baixa em ambos os países. Por exemplo,
www.deco.proteste.pt/investe
para uma conta na Suíça, a retenção passaria a ser de 10% junto do banco helvético,
ao invés dos 35%.
Mesmo que não recorra à convenção, tem
sempre direito a um crédito de imposto na
altura do apuramento do IRS. Trata-se de
um mecanismo simples e sem custos para
o contribuinte. Para usufruir do crédito de
imposto, tem de declarar os juros recebidos no estrangeiro no anexo J e declarar o
respetivo imposto retido. Não é necessário
englobá-los aos restantes rendimentos.
Ao declarar os juros estrangeiros, o fisco
devolverá parte ou a totalidade do imposto
pago lá fora em função da sua taxa marginal de IRS e irá tributá-los à taxa autónoma
de 25%. Em 2011, se o seu rendimento coletável fosse superior a 18 375 euros, receberia o valor total do imposto cobrado no
estrangeiro. Isto acontece porque a sua taxa
marginal de IRS ultrapassaria os 35,5% (em
Portugal continental), o que é mais elevado
do que a generalidade das taxas de retenção
aplicadas no estrangeiro sobre os juros. ¬
MErcado camBiaL
dEscuBra as diVisas atratiVas
as moedas da Polónia, suécia e suíça são
as que estão subavaliadas face ao euro
TAXA
dE JURO
EXPECTATIVA
CAMBIAL
Coroa dinamarquesa
0,1%
estabilização
Coroa norueguesa
1,5%
ligeira depreciação
Coroa sueca
1,0%
Forte apreciação
dólar americano
0,6%
ligeira depreciação
dólar australiano
2,6%
Forte depreciação
dólar canadiano
1,3%
ligeira depreciação
Franco suíço
0,0%
ligeira apreciação
iene japonês
0,2%
ligeira depreciação
libra esterlina
0,6%
Forte depreciação
Zlóti polaco
4,6%
ligeira apreciação
DIVISA
Taxa de juro de mercado das obrigações soberanas
entre 3 e 5 anos, antes de impostos. 4 de julho de 2012
DÚVidas freQuentes sobre Conta no estranGeiro
Se tiver outras questões, contacte-nos pela linha de informação
financeira: 808 200 147, de segunda a sexta-feira
A banca nacional é segura?
O sistema financeiro português atravessa
um período conturbado, mas os fundos da
ajuda financeira da troika e o reforço do
capital protegido pelo Fundo de Garantia
de Depósitos para os 100 mil euros dão
tranquilidade aos aforradores com depósitos. Nos fundos de investimento, apesar
de não estarem ao abrigo dessa garantia,
o investidor mantém o valor de mercado
dos ativos que os compõem mesmo no
caso de falência do banco.
Onde devo abrir conta?
As moedas mais atrativas são a coroa sueca e o franco suíço (veja o quadro em cima)
devido à solidez das finanças públicas destes países e à subvalorização face ao euro.
Com finanças públicas sãs, mas com menor atratividade da moeda, também recomendamos fundos de obrigações em dólares canadianos, em coroas dinamarquesas
e em zlótis polacos. Já o dólar australiano,
apesar da situação económica e financeira
invejável da Austrália, não é recomendado
por estar demasiado sobrevalorizado face
ao euro. No caso de um colapso da moeda
única, algo em que não acreditamos, os
investidores poderão ter refúgio no dólar
americano e no franco suíço.
Que cuidados devo ter ao abrir uma
conta no exterior?
É sempre preferível escolher uma instituição credível e com peso no mercado
bancário onde pensa abrir conta, mas
deverá ter outras atenções. Em concreto,
procurar saber se o banco contribui para
algum sistema de garantia de depósitos
e qual o montante que está garantido.
Do ponto de vista operacional, tenha em
atenção aos custos que incorrerá com a
manutenção da conta, a tributação que
incide sobre os rendimentos, o custo com
a transferência de capitais de volta para
Portugal e a utilização dos meios de pagamento (por exemplo, cartão de crédito
e operações via homebanking).
proteste investe 758 edição mensal julho 2012
13
GaraNTIdo
TESTE
Conta no estrangeiro
muitos entraVes
aos estranGeiros
É difícil abrir uma conta no exterior,
sobretudo se pretende fazê-lo sem sair
de casa. Mesmo voando lá para fora,
nem sempre as coisas são fáceis
m
uitos aforradores gostariam que
o seu dinheiro estivesse longe da
crise da zona euro. Embora não
acreditemos que as poupanças nos
bancos portugueses estão ameaçadas, respondemos à pergunta que os nossos leitores colocam nesta altura: o que é preciso fazer para abrir uma conta de depósito numa
instituição financeira fora da zona euro?
Optámos por centrar as nossas atenções
em países financeiramente sólidos ou
cujas divisas apresentam potenciais de valorização face à moeda única europeia (de
25
€ É o imposto mensal que um não
residente na suíça paga por um
depósito inferior a 50 000 francos
suíços (41 620 euros)
86
€ Custo de abertura de conta
num banco sueco, o único que
permitia a operação à distância
21
Número de intermediários
financeiros contactados
no âmbito deste teste
14
proteste investe 758 edição mensal julho 2012
acordo com o quadro da página anterior).
A seleção recaiu na Austrália, no Canadá,
nos Estados Unidos da América, na Suécia
e na Suíça.
Dos 21 intermediários financeiros contactados pela nossa equipa, apenas o Skandinaviska Enskilda Banken (SEB) disse permitir a abertura de conta sem ser necessária
a deslocação à Suécia, desde que as cópias
dos documentos necessários sejam reconhecidas notarialmente ou por uma embaixada. Além disso, saudamos o facto de
este banco ter enviado um documento com
os principais custos associados à conta.
No extremo oposto surge o Canadá: não é
permitida a abertura de conta a não residentes. Na Austrália é exigido um período
alargado de estadia neste país, ao passo que
nos EUA é permitida a abertura de conta a
não residentes, mas apenas se estes se dirigirem fisicamente à terra do Tio Sam.
Tradicional destino das poupanças dos
europeus, devido à solidez do seu sistema
financeiro e ao sigilo bancário (importante
para os rendimentos menos transparentes), a Suíça foca-se, para os não residentes,
sobretudo nos depósitos de maior valor. É
cobrado um imposto mensal de 30 francos
suíços (cerca de 25 euros) às contas de não
residentes com saldo inferior a 50 mil francos (41 620 euros).
Em resumo, para abrir uma conta bancária
no estrangeiro terá quase sempre de se dirigir lá pessoalmente. Não recomendamos,
mas se o fizer, não se esqueça de verificar se
os depósitos estão ao abrigo de um fundo
de garantia e considere todos os custos associados, como as despesas de deslocação,
as transferências de capitais e outros meios
de pagamento.
gestão de patrimónios fora do teste
Se tem um forte património financeiro,
igual ou superior a meio milhão de euros,
é possível que a banca privada lhe forneça
a possibilidade de abrir uma conta no exterior sem se dirigir lá fisicamente. Por ser
destinada a um grupo limitado de pessoas,
não considerámos esta opção neste teste. ¬
FiCHa tÉCniCa
o que testámos?
a possibilidade de abrir uma conta
no estrangeiro através de portugal.
onde?
foram contactados, através de e‑mail
ou por telefone, 21 instituições financeiras representantes de 5 países
distintos: austrália, canadá, estados
unidos da américa, suécia e suíça.
Quando?
o processo decorreu entre os meses de
abril e junho de 2012.
www.deco.proteste.pt/investe
TerÁ de aPanHar o aViÃo Para abrir Conta
Apenas um banco sueco disse permitir a abertura de uma conta de depósitos
sem ser necessário viajar para o país onde se quer deixar refugiado parte
do património financeiro
www.deco.proteste.pt/investe
É necessário passar uma temporada na austrália
Não é possível abrir uma conta na Austrália sem nos
dirigirmos fisicamente ao outro lado do mundo. Mas,
mesmo assim, não é garantido que se consiga abrir a
conta, pois é exigido um período mínimo de permanência no país. Enquanto o Australia and New Zealand
Banking Group (www.anz.com.au) exigia que nos
deslocássemos a uma sucursal 6 semanas após a data
do visto de entrada no país, já o Westpac (www.westpac.
com.au) referiu-nos que se o visto tivesse um período de
permanência mínimo de 12 meses, seria possível abrir a
conta. De uma forma geral, os intermediários financeiros
australianos exigem que exista uma relação algo duradoura entre o investidor e o país. Por isso, a presença
física é essencial mas pode não ser suficiente para que
se consiga abrir uma conta bancária na Austrália.
nem indo ao canadá
Dos cinco países em que procurámos abrir uma conta
bancária, o único que não o permitiu de todo foi o
Canadá. De facto, segundo a informação recolhida junto
de seis intermediários financeiros, não é permitida a
abertura de uma conta bancária neste país aos não
residentes. Não conseguirá aplicar lá as suas poupanças,
nem que se dirija pessoalmente a este território.
A abertura de conta está só disponível para cidadãos
canadianos ou então para estrangeiros que possuam um
visto de residência permanente ou de trabalho. De resto,
se visitar um dos sítios na Internet dos principais bancos
canadianos, como o Royal Bank of Canada (www.rbcroyalbank.com) ou o Bank of Montreal (www.bmo.com)
e tentar abrir uma conta on-line depara-se logo com a
questão da residência no Canadá.
sem dificuldades se for aos eua
Contactámos três dos principais bancos a operar nos
Estados Unidos: Bank of America (www.bankofamerica.
com), JPMorgan Chase (www.chase.com) e Citibank
(online.citibank.com). A resposta foi unânime: só é permitida a abertura de uma conta para não residentes se
nos dirigirmos diretamente a uma sucursal nos Estados
Unidos da América. Mas não nos foi colocado qualquer
outro entrave. Para tal, teríamos de levar, naturalmente,
o passaporte mas também documentos que comprovem
a residência fiscal em Portugal, extratos bancários de
um banco português e, ainda, o número de contribuinte.
À imagem do que se passa com os bancos suíços, a
possibilidade de abrir conta nos EUA através de sucursais
desses bancos em Portugal, ou noutro país europeu, não
é também permitida.
sucesso na abertura de conta longe da suécia
Nem sempre foi fácil contactar os bancos suecos, pois
alguns tinham apenas as páginas na Internet na sua
língua materna. Na maioria dos casos, só indo lá é que é
possível abrir conta, mas o SEB (www.seb.se) foi o único
que se mostrou disponível para abrir a conta a partir de
Portugal. Para tal, teríamos de enviar uma cópia do passaporte reconhecida por um notário público ou por uma
embaixada. Recebemos também o preçário. Sem um
montante mínimo de abertura de conta, são cobrados
750 coroas por essa operação aos não residentes (que
é também o custo anual). Esse valor que ronda os 86
euros e inclui o acesso ao serviço de homebanking. Para
ter acesso a mais serviços, o custo pode atingir 5000
coroas (573 euros) por ano. Uma transferência financeira
para Portugal custa 40 coroas (cerca de 5 euros).
suíços dedicados a montantes mais elevados
Na maioria das instituições suíças contactadas foi-nos
dito de imediato que, para não residentes, se dedicavam
apenas a grandes fortunas. Num dos casos, falaram-nos em um milhão de euros de património. Ainda que
não permitisse a abertura a partir de Portugal, o Sarasin
(www.sarasin.ch) informou-nos que, se nos dirigíssemos
à Suíça, facilmente abriríamos a conta. No mínimo, seriam
necessários 25 mil euros para a abertura de conta, mas
se o saldo fosse inferior a 50 mil euros, teríamos de pagar um imposto de 30 francos suíços por mês (25 euros).
Além disso, contactámos sucursais em Portugal de várias
entidades helvéticas para saber se era possível abrir a
conta lá mas utilizando os serviços no nosso país. Excluindo grandes montantes, a resposta foi comum: “não,
terá de se dirigir à Suíça”.
proteste investe 758 edição mensal julho 2012
15
IMoBILIÁrIo
Compra
À ProCura de PeCHinCHas
Embora as casas estejam caras,
há oportunidades no mercado.
Descubra onde encontrar os maiores
descontos no mercado imobiliário
n a edição de maio mostrámos que
comprar imóveis para arrendar é
um mau negócio: rende menos de
4% por ano. Contudo, isso assume
que a compra é realizada aos preços médios
do mercado. É possível que o investimento
em imóveis seja rentável, se conseguir encontrar pechinchas.
As penhoras pelo Estado são a maneira
mais provável de conseguir adquirir uma
casa barata. O leilão eletrónico, em que as
licitações são efetuadas através da Internet, é a modalidade
mais comum. Por norma, os valores-base
de licitação são muito baixos. Leva o imóvel
quem fizer a licitação mais alta. Ao valor da
licitação final acresce-se o Imposto do Selo
e o Imposto Municipal sobre Transmissão
Onerosa de Imóveis.
Se a sua licitação for a mais elevada, terá de
liquidar de imediato um terço do montante.
Terá 15 dias para pagar o restante. Se o valor
de aquisição for superior a 51 mil euros, é
possível requerer o alargamento do prazo
até 8 meses. Após o pagamento, é emitido o auto de adjudicação, que confirma a transmissão do bem.
Após o trânsito em julgado, período durante o qual o antigo proprietário ou outra
parte interessada pode opor-se à venda, é
emitido um despacho pela Autoridade Tributária e Aduaneira a autorizar a anulação
de todas as hipotecas pendentes. Com estes
2 documentos pode registar o imóvel numa
conservatória e, finalmente, tornar-se proprietário.
Estude antes de licitar
Antes de qualquer oferta de compra, investigue o imóvel que está à venda. Visite-o para não ter surpresas desagradáveis:
certifique-se do seu estado, se a descrição
dos registos correspondem à realidade (já
ocorreram vendas em que o bem vendido
era diferente do anunciado!), se está ocupado pelo antigo proprietário, se existe contrato de arrendamento anterior ao processo de penhora (não tem direito a usufruto
do imóvel até ao termo desse contrato) e
analise a sua localização.
Nalgumas penhoras, o bem tem vários proprietários e, como o penhor só incide sobre
um deles, o que está à venda é uma parte
do imóvel e não a sua totalidade. Evite esta
situação, pois poderá ter de partilhar o seu
imóvel com desconhecidos.
Quando não existem propostas que reúnam os requisitos legais estabelecidos, a
modalidade de venda pode ser por carta
fechada ou por negociação particular. Nos
últimos 4 anos, os imóveis vendidos através destas modalidades e por solicitadores
foram transacionados em média com um
desconto de 25% face ao valor-base.
Pode procurar imóveis penhorados nos
sítios on-line da Autoridade Tributária e
Aduaneira (www.e-financas.gov.pt/vendas), da Câmara de Solicitadores (www.solicitador.org/vendas) ou do Ministério da
Justiça (www.citius.mj.pt/portal/consultas/
consultasvenda.aspx).
imóveis em execução hipotecária
Há cerca de 150 mil famílias com prestações da casa em atraso, segundo o Banco
de Portugal. Estima-se que 25 famílias perdem a casa para o banco em cada dia. Como
16
proteste investe 758 edição mensal julho 2012
www.deco.proteste.pt/investe
as instituições financeiras precisam de liquidez, além de concederem condições
de financiamento mais atrativas a quem
adquirir os imóveis que têm em carteira,
o preço de venda pode ser inferior ao valor de mercado, porque o objetivo é saldar
a dívida do anterior proprietário. Entre as
condições mais vantajosas está o financiamento até 100% do valor de aquisição,
a isenção de comissão de processamento
e de avaliação e a redução da taxa de juro
(através de spreads mais baixos).
Alguma pesquisa permite encontrar pechinchas nos sítios eletrónicos dos bancos. Se encontrar um imóvel interessante
mas considerar o preço elevado, pode apresentar uma contraproposta. O banco pode
aceitar ou, eventualmente, baixar o preço
pedido.
Leilões a florescer
Muitas vezes os bancos alienam os seus
imóveis através de leilões, recorrendo aos
serviços de leiloeiras. É possível encontrar
imóveis com preços muito interessantes:
identificámos alguns cujo valor-base de
licitação é metade dos preços médios de
venda praticados na mesma zona.
Os leilões podem ser on-line ou presenciais. Para poder participar tem de se registar e pagar uma caução. Normalmente
essa caução, paga através de um cheque
passado à ordem da leiloeira, ronda os dois
mil euros. Esse montante é devolvido no final do leilão se não tiver efetuado qualquer
PenHoras do Estado
A DiSPARAR
Cerca de 0,5% do parque imobiliário
nacional foi penhorado pelas Finanças
em 2011, mostram as estatísticas
da autoridade tributária e aduaneira
27 717
28 460
14 150
2010
2011
www.deco.proteste.pt/investe
2012
(até maio)
compra. Tal como nos leilões das Finanças,
faça o trabalho de casa.
Não se esqueça de definir o valor máximo
que está disponível a aplicar em cada imóvel. Durante o leilão não ultrapasse esses
limites. Como os leilões são concorridos
e rápidos, a adrenalina pode subir e pode
correr o risco de efetuar licitações para
valores superiores ao que deseja racionalmente, pondo em causa a sua pechincha
e, em casos extremos, a sua estabilidade
financeira.
Promotores em dificuldades
Um dos setores mais afetados pela crise
é a construção civil. Ao não conseguirem
escoar as casas construídas e pressionados
pelos empréstimos bancários contraídos
para financiar as obras, os construtores entram em rutura financeira. Em 2011, 2938
empresas do setor da construção e promoção imobiliária encerraram, segundo o Instituto dos Registos e do Notariado. Antes
do encerramento, os promotores, numa
tentativa de sobrevivência, optam por baixar agressivamente os preços.
Identificar prédios com obras paradas e
com vários apartamentos por estrear à venda há mais de uma ano e procurar a informação do cadastro do promotor no sítio das
Finanças podem ser algumas pistas para
encontrar este tipo de oportunidades. Há,
no entanto, cuidados a ter. Antes de fazer
qualquer pagamento, certifique-se que todas as obras e pequenos defeitos que tenha
detetado dentro do imóvel e nas partes comuns estão corrigidos. Se posteriormente
o construtor entrar em insolvência, apesar
de manter o direito, provavelmente não
conseguirá usufruir dos 5 anos de garantia
do imóvel.
Avaliação de imóveis
Quando se negoceia um imóvel, muitas
vezes é difícil aferir se é financeiramente
um bom ou mau negócio. Com esse propósito criámos a ferramenta on-line Avaliação
de Imóveis. Com base numa metodologia
concebida pela nossa equipa de analistas,
esta ferramenta ajudá-lo-á a selecionar as
zonas que têm preços mais atrativos para
comprar um apartamento e definir o preço
recomendado. É indispensável para quem
procura pechinchas. ¬
Saiba onde comprar com a nossa
ferramenta em www.deco.proteste.pt/
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preÇos mÉdios
use estas reFerÊncias
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o preço médio de venda de um t2
com áreas entre os 90 e 125 metros
ZONA
PREÇO MÉDIO
(M2)
almada
almada
€ 928
amadora
Genérico
€ 1233
Cascais
alcabideche
€ 1012
Cascais
Carcavelos
€ 1489
Cascais
Cascais
€ 1306
lisboa
avenidas novas
€ 2812
lisboa
lapa
€ 2598
lisboa
lumiar
€ 1550
lisboa
Parque das nações
€ 2590
lisboa
s. domingos de Benfica
€ 1769
lisboa
telheiras
€ 1683
loures
loures
€ 1071
Genérico
€ 756
matosinhos
€ 1036
odivelas
odivelas
€ 1165
oeiras
Barcarena
€ 930
oeiras
Carnaxide
€ 1143
oeiras
oeiras e s. Julião
€ 1414
Porto
aldoar
€ 998
Porto
Bonfim
€ 918
Porto
Cedofeita
€ 1188
Porto
Foz
€ 1548
Porto
lordelo do ouro
€ 1200
Porto
Paranhos
€ 991
Porto
ramalde
€ 997
sintra
algueirão,
mem martins
€ 734
sintra
massamá
€ 968
sintra
Queluz
€ 886
ermesinde
€ 598
Genérico
€ 765
CONCELHO
maia
matosinhos
valongo
vila nova Gaia
proteste investe 758 edição mensal julho 2012
17
rISco
Ações
rumo aos emerGentes
Invista em empresas do ocidente
mas que crescem com os negócios
nos mercados emergentes. Aproveite
a exposição sem correr demasiados riscos
porque as economias ocidentais, sobretudo
os Estados Unidos da América, são as principais clientes das emergentes. No curto
prazo, o ciclo económico dos emergentes
pode divergir face ao resto do mundo, mas
não é um cenário sustentável durante um
longo período. Nesta nova conjuntura de
abrandamento mundial, o dinamismo económico dos emergentes será menor.
O crescimento mundial será de 3,5% em
2012, de 4,1% em 2013 e de 4,7% em 2017,
segundo o Fundo Monetário Internacional. Contudo, a estimativa para os países
emergentes é bem mais favorável, com a
taxa de crescimento a atingir, em média,
5,7% neste ano, 6% no próximo ano e 6,3%
em 2017. Como pode constatar no quadro
da página ao lado, nalguns casos (como a
China e a Índia) estes valores são claramente suplantados.
Bolsas emergentes em alta
Como mostra a figura em baixo, embora a
volatilidade seja maior (reflexo do maior
e mbora não haja unanimidade sobre
a definição de mercados emergentes, uma coisa é certa: o potencial de
crescimento é superior ao dos países
desenvolvidos. Porém, é natural que o risco
associado ao investimento em empresas de
nações emergentes seja superior.
Não são raros os casos de firmas de países
emergentes que oferecem um fraco nível
de proteção aos investidores estrangeiros.
Há várias histórias de corrupção, opacidade das estruturas de decisão e informações
parciais e facciosas. Frequentemente, as
empresas são controladas por famílias poderosas, associadas aos poderes políticos
locais, que procuram, sobretudo, fortalecer
a sua posição em detrimento de uma remuneração adequada aos pequenos acionistas, em particular os estrangeiros.
Ainda assim, alguns países emergentes estão progressivamente mais sensibilizados
para a necessidade de clarificar as regras do
18
proteste investe 758 edição mensal julho 2012
jogo, melhorar a transparência das condições de investimento e os administradores
das suas empresas já valorizam mais as bolsas e os capitais estrangeiros no desenvolvimento da sua atividade.
Perspetivas favoráveis
A crise no ocidente leva os investidores a
virarem atenções para mercados onde a
procura interna continua em expansão,
como a China e a Índia, ou com fortes recursos naturais, como a Rússia. Se a hegemonia do mundo dito desenvolvido não
está em causa no médio prazo, não deixa
de ser verdade que a China duplicou o seu
peso económico no globo nos últimos 10
anos: já representa 8,5% da riqueza mundial. A Índia e o Brasil também registaram
progressos significativos.
Os países desenvolvidos e as regiões emergentes estão cada vez mais interdependentes em termos comerciais e financeiros, até
BoLsas
EM Forte aLta
enquanto as bolsas mundiais perderam
desde 1999, as ações dos mercados
emergentes ganharam 5,2% por ano
200%
+168%
150%
100%
+87%
50%
0%
-15%
-51%
-50%
Dez 1999
Ações emergentes
Jun 2012
Ações mundiais
www.deco.proteste.pt/investe
risco), a evolução dos mercados emergentes
foi muito superior à média das bolsas mundiais nos últimos anos. Um índice (em dólares americanos) representativo das ações
dos países emergentes mostra uma valorização média anual de 5,2% desde o final de
1999 até julho de 2012, devido sobretudo à
forte subida entre 2003 e 2007. Ao invés, as
bolsas mundiais registaram uma descida
média anual de 1,3 por cento.
Esta evolução das bolsas reflete o maior
crescimento das economias emergentes
mas significa também que o seu potencial
de valorização futura é atualmente um
pouco menor do que há alguns anos atrás.
Ainda assim, não deixa de ser atrativo. Se
quer aumentar a rentabilidade esperada
dos seus investimentos não pode ignorar
os mercados emergentes que, no entanto,
têm um risco superior. Logo, invista apenas
uma pequena parte das suas poupanças e
sempre numa ótica de longo prazo.
Fundos ou ações ocidentais
O investimento direto em empresas de
países emergentes não está ao alcance de
todos. Embora seja possível investir diretamente em ações de países mais “exóticos”,
a importância destes mercados é menor e o
seu funcionamento é menos transparente.
Uma solução para esta limitação é investir
em fundos de investimento dedicados aos
mercados emergentes. Aconselhamos sobretudo a China, mas também o Brasil, a
Índia (apesar da economia ter alguns problemas estruturais) e a Rússia, cujo risco
político é, todavia, superior. Consulte os
fundos recomendados nas páginas 24 e 25.
Outra hipótese para aproveitar o potencial
de crescimento dos mercados emergentes
e, simultaneamente, reduzir o risco de investir diretamente em empresas desses
países, é comprar ações de mercados desenvolvidos mas que têm uma exposição
significativa aos mercados emergentes. A
abertura à concorrência de setores outrora
muito protegidos é uma boa oportunidade
para as empresas ocidentais potenciarem o
seu crescimento futuro, aproveitando a expansão dos respetivos mercados internos.
Destacamos em baixo cinco ações que deverão continuar a crescer graças à aposta
nos mercados emergentes. A Telefônica
Brasil é mesmo de um país emergente, mas
sendo uma filial da Telefónica, o risco de
desrespeito pelos acionistas é menor. ¬
cresciMento econÓMico
Mais de 5% por ano
os países emergentes, que incluem
os em desenvolvimento, liderarão
o crescimento até 2017, estima o Fmi
REGIÃO
2012
2013
2017
China
8,2%
8,8%
8,5%
Índia
6,9%
7,3%
8,1%
Países emergentes
5,7%
6,0%
6,3%
mundo
3,5%
4,1%
4,7%
Brasil
3,0%
4,1%
4,1%
rússia
4,0%
3,9%
3,8%
austrália
3,0%
3,5%
3,5%
eUa
2,1%
2,4%
3,3%
reino Unido
0,8%
2,0%
2,8%
Canadá
2,1%
2,2%
2,2%
Zona euro
-0,3%
0,9%
1,7%
Portugal
-3,3%
0,3%
1,5%
Japão
2,0%
1,7%
1,1%
A nossa seLeÇÃo
5 aÇÕes de ComPra
Entre 55 ações da nossa
seleção que aconselhamos
a compra, elegemos
5 que estão bem colocadas
para beneficiar do forte
crescimento dos mercados
emergentes durante
os próximos anos.
general Electric
glaxoSmithKline
apesar das dificuldades sentidas na europa,
a exposição a diversas economias assegura
uma boa margem de crescimento.
a farmacêutica aposta nos mercados
emergentes, cujas vendas mais do que
duplicaram entre 2007 e 2011.
cotação
20,00 USD
cotação
1494 pence
Bolsa
Nova Iorque
Bolsa
Londres
setor
Industriais e serviços diversos
setor
Farmacêutico
risco
❸
risco
❸
conselho
Comprar
conselho
Comprar
Procter & gamble
Schnitzer Steel
Telefônica Brasil
Pretende reforçar a sua presença
nos mercados emergentes, aproveitando
o crescimento da classe média mais rica.
exporta mais de metade da sua produção
para a Ásia mas também para outros
mercados, como a turquia e o egipto.
a filial da telefónica é uma operadora
integrada, líder de mercado, que beneficia
do forte potencial do mercado brasileiro.
cotação
61,28 USD
cotação
30,17 USD
cotação
25,25 USD
Bolsa
Nova Iorque
Bolsa
Nasdaq
Bolsa
Nova Iorque
setor
Bens de consumo
setor
Aço
setor
Operador de telecomunicações
risco
❷
risco
❹
risco
❹
conselho
Comprar
conselho
Comprar
conselho
Comprar
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proteste investe 758 edição mensal julho 2012
19
FuNdoS
Comentário mensal
reta FinaL FaVoreCe aÇÕes
O problema na zona euro permanece, mas foi insuficiente para
travar a subida dos fundos de ações. Nas obrigações passamos
a recomendar um fundo dedicado ao zlóti polaco
C omo já vem sendo habitual, os investidores reagiram bem
aos resultados da cimeira europeia realizada no final de junho. Embora sem grandes novidades, as poucas iniciativas
anunciadas pelos dirigentes europeus provocaram uma boa
reação imediata nos mercados. Esta pitada de otimismo permitiu
que muitas bolsas conseguissem consolidar os ganhos do primeiro
semestre ou, pelo menos, reduzir as perdas.
Zona euro liderou em junho
A forte reta final aplica-se sobretudo aos mercados que tinham
sido mais penalizados, ou menos “favorecidos”, desde o início do
ano, como pode ver na figura em baixo. A comprová-lo estiveram
os fundos dedicados à zona euro e aqueles exclusivamente centrados em Portugal. Em junho, o ganho médio nestas categorias
foi de 5%, o mais elevado entre os fundos de ações de mercados
desenvolvidos. Contudo, no caso nacional, foi claramente insuficiente para compensar as perdas dos meses anteriores. A queda
acumulada no primeiro semestre foi de 9,1 por cento.
As nossas categorias preferidas tiveram um desempenho menos
impressionante no mês passado, mas continuam a liderar nos últimos seis meses. É o caso dos fundos de ações norte-americanas
com uma progressão média mensal de apenas 1,4%, mas que, desde o início do ano, ganharam 8,9 por cento. Ligeiramente mais modestas, as categorias de ações suíças e britânicas apresentam um
ganho acumulado no ano de 6,5% e 5,5 por cento. No último mês
progrediram 2,6% e 3,7 por cento.
O fundo de ações suecas Nordea 1 – Swedish Equity E SEK estreia-se no quadro das páginas seguintes com um ganho de 3,5% em
junho. Recomendamos a subscrição para a carteira de 20 anos.
Entre os mercados emergentes, destacou-se a Europa de leste
(+8,3%) devido naturalmente à lufada de ar fresco da zona euro.
Ao invés, os fundos de ações brasileiras (-2,7%) e chinesas (-2,1%)
foram penalizados pelas preocupações crescentes sobre o ritmo de
crescimento das economias.
Fundos de obrigações perdem terreno
Em junho, o comportamento dos investidores foi bastante tradicional. A recuperação das praças acionistas foi acompanhada pelo
maior desinteresse face aos títulos de dívida. A menor procura de
obrigações penalizou as cotações e, inevitavelmente, a maioria das
categorias de fundos de obrigações registaram perdas no último
20
proteste investe 758 edição mensal julho 2012
mês. Os recuos mais acentuados ocorreram no iene japonês (JPY)
e no dólar norte-americano (USD): -4,4% e -2,6%, respetivamente.
O fundo Nordea 1 – Polish Bond E PLN, dedicado às obrigações em
zlótis polacos, teve uma estreia auspiciosa (+4,3%) no quadro. Recomendamos a subscrição para todas as carteiras de investimento.
Fundos dE aÇÕes
categoria dos EuA Lidera ganHos
apesar de a reta final do semestre ter sido a meio-gás,
os fundos de ações norte-americanas garantiram o melhor
desempenho nos primeiros seis meses do ano
8,9%
6,5%
1,4%
EUA
2,6%
Suíça
1.º semestre de 2012
Junho de 2012
5,5%
3,7%
Reino Unido
3,6%
5,0%
5,0%
Zona euro
Portugal
-9,1%
www.deco.proteste.pt/investe
Mudanças nas carteiras
Neste mês introduzimos novidades nas carteiras recomendadas. A
principal diz respeito às obrigações em zlótis polacos (PLN). Estes
títulos de dívida beneficiam de taxas de juro de longo prazo próximas de 5% e têm um potencial de valorização acrescido devido
ao facto da moeda polaca se encontrar subvalorizada face ao euro.
Saiba mais na análise na página seguinte.
Para poder beneficiar do zlóti, todas as carteiras passam a incluir
uma parcela de 10% dedicados às obrigações PLN. Para permitir
essa entrada, reduzimos o peso de outras categorias de obrigações: coroas dinamarquesas (DKK), coroas suecas (SEK) e dólares
canadianos (CAD). Trata-se de 3 categorias que registaram ganhos
consideráveis nos últimos 12 meses: 9,1%, 13,1% e 16,2%, respetivamente. Por isso, um resgate parcial destas aplicações irá permitir
obter uma interessante mais-valia. O reinvestimento, como referimos, deverá ser canalizado para as obrigações polacas. Recomendamos a subscrição de fundo Nordea 1 – Polish Bonds PLN E.
O segundo tipo de alteração é exclusivo à carteira agressiva recomendada para 20 anos. Após os fortes ganhos dos últimos anos,
fomos reduzindo a exposição aos fundos de ações australianas e
reinvestindo as mais-valias noutras categorias. Agora chegou o
momento do adeus definitivo a esta última réstia que ainda subsistia nas carteiras. Pode vender o fundo Fidelity Australia A. Para
o substituir, aconselhamos uma aposta no mercado acionista sueco, através do fundo de ações Nordea 1 – Swedish Equity E SEK. A
bolsa de Estocolmo está corretamente avaliada, beneficiando da
subvalorização da coroa sueca. É, por isso, uma boa forma de diversificar além da zona euro. ¬
CArteira Proteste inVeste –
—10
10anos
anos
PoLÓnia entra em ForÇa
dEFENSIVA
Devido à forte subida das categorias de obrigações em que mais
apostámos ao longo do último ano, como as coroas escandinavas e o dólar canadiano, optámos por encaixar parte das mais-valias, reduzindo o seu peso no total das carteiras.
Para reinvestir a receita da venda, recomendamos um fundo de
obrigações dedicado às obrigações denominadas em zlótis polacos. Este fundo passa a representar 10% das carteiras recomendadas. É um investimento com vários trunfos: a moeda polaca
está subavaliada face ao euro e o bom ritmo de crescimento económico da Polónia é um fator importante para a solidez das suas
contas públicas.
Neutra
Coroa sueca
10%
10%
Zlóti polaco
10%
Reino Unido
20%
Coroa sueca
10%
Dólar canadiano
Dólar americano
10%
5%
Coroa dinamarquesa
Brasil
5%
Suíça 5%
5%
Certificados
do Tesouro
20%
Portugal
5%
10%
Zlóti polaco
Coroa sueca
China
5%
10%
10%
5%
20%
Reino Unido
Ações 50%
Obrigações e Certificados do Tesouro 50%
www.deco.proteste.pt/investe
10%
Índia
5%
EUA
5%
China
20%
5%
20%
5%
AGrESSIVA
Certificados
do Tesouro
Suíça
China
Suíça
5%
Ações 40%
Obrigações e Certificados do Tesouro 60%
Aceda às nove carteiras-modelo
em www.deco.proteste.pt/investe/
carteiras-investimento
Brasil
Certificados
do Tesouro
EUA
5%
Zlóti polaco
Dólar canadiano
10%
EUA
15%
Reino Unido
20%
Coroa dinamarquesa
Ações 65%
Obrigações e Certificados do Tesouro 35%
proteste investe 758 edição mensal julho 2012
21
FuNdoS
Obrigações em zlótis polacos
aProVeite a oPortunidade de Leste
A dívida pública polaca oferece um bom rendimento e constitui
uma alternativa de baixo risco à zona euro
O
s problemas da zona euro estão a tornar outros países comparativamente mais atrativos. A Polónia é um desses casos.
É um dos maiores países da União Europeia, com mais de
38,5 milhões de habitantes. Mas os trunfos do mercado polaco não se limitam à sua dimensão. Enquanto a zona euro vive à
beira da recessão, a Polónia registou um crescimento económico
de 4,4% em 2011, estando prevista uma progressão de 2,6% em
2012. Aliás, toda a última década foi pautada por um ritmo elevado
de crescimento (como pode confirmar na figura em baixo). A economia é dinâmica, os juros são superiores aos da zona euro e a sua
moeda, o zlóti, está ligeiramente subavaliada face à moeda única.
obrigações em zlótis entram nas carteiras
A principal preocupação do banco central polaco é a inflação e não
a recessão económica, pelo que as taxas de juro diretoras estão a
subir. Atualmente em 4,75%, este elevado nível dos juros de referência torna as obrigações emitidas em zlótis polacos (PLN) mais
interessantes. Para prazos a 10 anos, o seu rendimento ronda 5 por
cento. Além disso, o risco da dívida pública polaca também é baixo.
A Standard & Poor’s atribui-lhe “A”, 2 categorias acima de Portugal (“BB”). De facto, o endividamento público representava apenas
55,4% do produto interno bruto em 2011, contra 88% na zona euro
ProtEstE inVEstE aconsELHa
CRESCiMENTo anuaL do PiB
sEmprE a bom ritmo
a economia polaca ressentiu-se com as crises de 2001 e 2009,
mas foram apenas pequenos percalços no ótimo historial
de crescimento da última década
6,8%
6,2%
5,3%
4,3%
3,9%
5,1%
3,6%
4,4%
3,9%
2,6%
1,4%
1,2%
1,6%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
22
e 107,8% em Portugal. O défice orçamental estima-se em 3,2% para
2012 e tenderá a evoluir de forma positiva graças ao crescimento.
Com a sustentabilidade das finanças públicas assegurada, a relação
rendimento-risco dos títulos de dívida é atrativa. Para aproveitar
esta oportunidade, decidimos introduzir obrigações denominadas
em zlótis nas carteiras recomendadas (veja na página anterior).
Ao invés, as perspetivas da bolsa de Varsóvia são penalizadas pela
proximidade dos problemas na zona euro e pelo facto de continuar
a ser um mercado emergente. Consideramos que ainda não é chegado o momento de comprar ações polacas. ¬
proteste investe 758 edição mensal julho 2012
Obrigações sim, ações não
Com a sustentabilidade das finanças públicas na Polónia assegurada, a relação rendimento-risco da dívida polaca é atrativa,
pelo que introduzimos as obrigações denominadas em zlótis na
carteira recomendada. Em termos práticos deverá subscrever o
fundo de obrigações Nordea 1 – Polish Bonds E PLN, comercializado pelo Best Bank.
No que diz respeito à bolsa polaca (cujos maiores nomes são do
setor financeiro: Bank Pekao, PKO Bank Polski e a seguradora
PZU), esta tenderá a refletir a boa performance da economia.
Consideramos, no entanto, que, de momento, as cotações não
estão a um nível suficientemente atrativo para compensar o
risco. Optamos por não incluir fundos de ações polacas nas carteiras de investimento.
www.deco.proteste.pt/investe
Quadro de fundos
Comissões(1)
sub.
res. gestão
Valor
da UP em
29/06/2012
Ações América Latina
Prazo mínimo recomendado > 10 anos
Preferimos uma aposta centrada na bolsa brasileira.
MSIF Latin American Eq. B AB, Best
0.00 0.00
Parvest Eq Lat America N AB, BiG, Best
0.00 0.00
SISF Latin American B AB, BiG, Best
0.00 0.00
Templeton Latin America N AB, Best
0.00 0.00
Risco elevado
Ações Emergente Global
Prazo mínimo recomendado > 10 anos
Investem na Europa de leste, Ásia, América latina e África.
BGF Emerging Markets E AB, BiG, Best
0.00 0.00
Caixag. Acções Emergentes CGD
0.00 1.50
E. S. Mercados Emergentes BES, AB, Best
0.00 1.50
JPM Emerging Mkts Eq. D AB, BCP, BiG, Best
0.00 0.00
Millen. Merc. Emergentes BCP, AB
0.00 2.00
SISF Emerging Markets B AB, BiG, Best
0.00 0.00
Templeton Emerging Mkts N AB, Best
0.00 0.00
Vontobel Emerging Markt C Best
0.00 0.00
Risco elevado
Ações Europa
Prazo mínimo recomendado > 10 anos
Além da zona euro, estes fundos investem no Reino Unido, Suíça e Noruega.
Allianz RCM Europe Gr. CT Best
0.00 0.00
BGF European E AB, BiG, Best
0.00 0.00
BPI Europa AB, BPI
0.00 1.00
Caixagest Acções Europa CGD, AB, Best
0.00 1.50
E. S. Acções Europa BES, AB, Best
0.00 1.50
Franklin Europ. Growth N AB, Best
0.00 0.00
Franklin Mutual Europ. N AB, Best
0.00 0.00
Invesco Pan Eur Struct E AB, BiG, Best
0.00 0.00
JPM Europe Strat. Value D AB, BCP, BiG, Best
0.00 0.00
Millen. Eurocarteira BCP, AB
0.00 2.00
Montepio Acções Montepio
0.00 5.00
Montepio Acções Europa Montepio
0.00 5.00
Postal Acções CTT
0.00 3.00
Raiz Europa Crédito Agrícola
0.00 1.00
SISF European Eq. Yield B AB, BiG, Best
0.00 0.00
SISF European Large Cap B AB, BiG, Best
0.00 0.00
Risco médio alto
Ações Europa de Leste
Bolsas caras e risco elevado.
BGF Emerging Europe E Parvest Eq. Eu. Conv. N SISF Emerging Europe B UBS EF Central Europe P 1.60
1.75
1.50
1.40
1.50
2.30
2.50
2.50
2.25
1.50
1.60
2.25
2.50
1.50
2.00
1.30
2.25
1.00
1.00
2.25
2.25
2.25
1.00
1.50
2.00
1.70
1.50
1.25
1500
1 U.P.
1000
1000
1000
1000
250
1000
500
1000
1000
1
1000
1000
250
100
500
1000
1000
1 U.P.
1000
500
499
500
500
500
1000
1000
52.01 USD
656.28 USD
43.59 USD
39.66 USD
24.93 USD
7.30 EUR
6.29 EUR
31.03 USD
8.25 EUR
10.66 USD
18.09 USD
176.90 USD
131.98 EUR
67.98 EUR
16.95 EUR
6.29 EUR
9.59 EUR
9.29 EUR
17.53 USD
9.04 EUR
10.02 EUR
9.47 EUR
80.38 EUR
30.32 EUR
7.79 EUR
3.24 EUR
10.34 EUR
140.13 EUR
B
B
B
B
B
L
L
B
L
B
B
B
B
B
L
L
L
B
B
B
B
L
L
L
L
L
B
B
Prazo mínimo recomendado > 10 anos Risco muito elevado
AB, BCP, BiG, Best
AB, BiG, Best
AB, BiG, Best
AB, Best
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
1.75
1.50
1.50
2.34
1000
1 U.P.
1000
1 U.P.
79.35 EUR
89.96 EUR
19.11 EUR
156.84 EUR
Ações Global
Prazo mínimo recomendado > 10 anos Risco médio alto
Estes fundos investem principalmente nos Estados Unidos da América, Europa e Japão.
BNY Mellon Gbl Opport. A AB, BiG, Best
0.00 0.00 2.00 500
1.63 USD
BPN Acções Global BPN
0.00 1.00 1.50 500
4.80 EUR
CS EF (L) Global Value B AB, Best
0.00 0.00 1.92 1 U.P.
6.70 EUR
E. S. Acções Global BES, AB, Best
0.00 1.50 2.25 250
5.75 EUR
Finifundo Acções Intern. Montepio
0.25 1.00 2.00 500
2.81 EUR
JPM Global Dynamic D AB, BCP, BiG, Best
0.00 0.00 2.50 1000
12.61 USD
Templeton Global N AB, Best
0.00 0.00 1.00 1000
16.21 USD
Ações Pacífico
Prazo mínimo recomendado > 10 anos Risco médio alto
Aplicam na Ásia, Austrália e Japão. Preferimos os fundos mais centrados na Ásia continental.
BNY Mellon Asian Eq A USD AB, BiG
0.00 0.00 2.00 500
2.86 USD
Caixagest Acções Oriente CGD
0.00 1.50 2.00 100
6.29 EUR
Fidelity Asean A AB, Best
0.00 0.00 1.50 1000
29.55 USD
Fidelity Sth East Asia E AB, BiG, Best
0.00 0.00 1.50 1000
34.18 EUR
Pictet Pacific Index R BiG
0.00 0.00 0.60 1 U.P.
282.90 USD
SISF Emerging Asia B AB, BiG, Best
0.00 0.00 1.50 1000
20.85 USD
Templeton Asian Growth N AB, Best
0.00 0.00 1.35 1000
43.13 USD
www.deco.proteste.pt/investe
Variação
(em%)
L/B
Locais de
subscrição
Min(2)
Designação
B
B
B
B
B
L
B
L
L
B
B
B
L
B
B
B
B
B
Rentabilidade
anualizada (em %)
Indicador
de desempenho
Conselho
1 mês
1 ano
3 anos
5 anos
0.6
-3.2
14.8
4.8
HHH100
2.0
1.7
2.8
-1.1
-9.6
-9.7
-3.4
-8.6
11.0
10.3
12.8
11.5
-1.7
-0.4
-0.7
0.8
H1
H24
H12
H32
1.5
-4.9
13.8
1.2
HHH100
0.2
1.5
1.5
1.8
2.0
0.4
1.4
2.6
-6.0
-7.4
-10.2
-3.7
-7.2
-3.5
-5.4
13.6
10.7
6.7
8.8
11.2
9.3
10.6
12.3
22.0
-0.8 H55
-4.7 H24
-5.7 H18
-0.8 H56
-2.6 H48
-0.3 H58
-1.9 H42
-
-
4.9
-8.2
9.1
-6.6
0.9
4.2
4.8
5.8
3.3
3.2
5.0
2.5
6.0
4.1
5.5
6.3
5.6
3.5
5.2
3.8
4.2
-3.8
-10.5
-16.6
-13.3
4.2
-5.9
3.9
-11.1
-5.5
-22.6
-17.4
-15.7
-16.6
-0.2
-4.4
20.3
10.5
6.0
0.6
4.6
12.9
7.3
13.0
4.2
7.8
-2.8
1.3
1.2
0.3
8.3
9.4
3.4
-3.5
-10.5
-12.3
-7.3
0.2
-5.9
-1.1
-11.6
-8.9
-12.2
-9.9
-12.1
-8.7
-8.1
-5.2
7.8
-17.1
12.9
-7.5
7.9
11.4
7.5
11.2
-15.8
-22.7
-9.7
-21.2
12.9
6.1
16.0
7.2
-7.5
-13.2
-4.1
-10.0
2.2
3.8
13.7
-1.7
0.4
3.8
0.4
-0.1
2.5
0.9
4.0
6.8
-10.4
-7.1
-5.2
-16.9
0.0
-6.2
12.0
5.4
12.3
4.7
-1.5
10.7
8.6
1.5
4.4
11.7
-0.6
HHH100
-2.0
3.8
2.8
0.1
2.2
-1.5
0.0
-7.0
-3.5
10.6
-4.3
1.4
-0.7
-2.3
11.5
14.2
25.3
13.9
15.6
11.1
18.6
0.7
1.3
7.8
1.7
1.2
0.9
3.3
H50 Manter
H53 Manter
HHH103
Manter
H59 Comprar
H54 Manter
H65 Manter
HH72
Manter
Vender
Vender
Vender
Vender
Manter
Vender
Vender
Manter
Vender
Manter
Manter
Manter
HHH100
HHHHH143
HHH98
H45
H20
H70
HHH106
HH71
HHH99
H31
H58
H13
H41
H24
H57
H51
HH85
Manter
Manter
Manter
Vender
Manter
Manter
Manter
Manter
Vender
Vender
Manter
Manter
Vender
Vender
Vender
Vender
HHH100
H64
H1
HH84
H1
Vender
Vender
Vender
Vender
HHH100
-2.8 H46 Manter
-7.1 H27 Vender
-
-
Manter
-9.3 H3 Vender
-13.7 H1 Vender
-5.6 H40 Manter
-7.1 H25 Vender
proteste investe 758 edição mensal julho 2012
23
FuNdoS
sub.
res. gestão
Valor
da UP em
29/06/2012
Ações Zona Euro
Prazo mínimo recomendado > 10 anos Risco elevado
No seu conjunto, o mercado acionista da zona euro não é dos mais interessantes.
Allianz RCM Eurol. Gr CT Best
0.00 0.00 1.50 1000
116.46 EUR
Banif Euro Acções Banif
0.00 2.00 2.20* 500
1.48 EUR
BBVA Bolsa Euro BBVA, AB
0.00 2.00 2.50 250
1.91 EUR
BGF Euro-Markets E AB, BiG, Best
0.00 0.00 1.50 1000
14.12 EUR
BNPP L1 Eq Best Sel. Eur Best
0.00 0.00 1.50
1
288.20 EUR
BPI Euro Grandes Cap. AB, BPI
0.00 1.00 2.25 250
9.35 EUR
ING L Inv. EUR High Div X Best
0.00 0.00 2.00 1 U.P.
283.90 EUR
JPM Euroland Equity D AB, BCP, BiG, Best
0.00 0.00 2.25 1000
6.60 EUR
Popular Acções Banco Popular
0.00 2.00 1.70 100
2.51 EUR
Santander Acções Europa Santander, BIG
0.00 2.00 2.13 500
3.07 EUR
SISF Euro Equity B AB, BiG, Best
0.00 0.00 1.50 1000
17.25 EUR
UBS EF Euro Countries P AB, Best, BPIon
0.00 2.00 1.50 1 U.P.
95.11 EUR
Ações Austrália
Prazo mínimo recomendado 7 - 10 anos Risco elevado
Mercado acionista está corretamente avaliado.
Fidelity Australia A AB, Best
0.00 0.00 1.50 1600
38.34 AUD
Parvest Eq. Australia N AB, Best
0.00 0.00 1.50 1 U.P.
555.43 AUD
UBS EF Australia P AB, Best
0.00 0.00 1.50 1 U.P.
614.23 AUD
Ações Brasil
Prazo mínimo recomendado > 10 anos
Investir no longo prazo e para os mais audazes.
Amundi Brazil S AB, BiG, Best
0.00 0.00
BNY Mellon Brzl Eq. A EUR AB, BiG, Best
0.00 0.00
DWS Brazil AB, Best
0.00 0.00
JPM Brazil Alpha Plus D Best
0.00 0.00
Parvest Equity Brazil N AB, BiG
0.00 0.00
UBS Eq. Sicav Brazil P AB
0.00 0.00
2.001 U.P.
2.00 500
2.00 1 U.P.
2.50 1000
1.75 1 U.P.
2.34 1 U.P.
87.58 USD
1.16 EUR
124.18 EUR
8.40 USD
119.92 USD
82.88 USD
Ações China
Prazo mínimo recomendado > 10 anos Risco elevado
Bom potencial de crescimento. Fundos investem na China, incluindo a região de Hong Kong, e na Formosa.
Fidelity Greater China E Best
0.00 0.00 1.50 1000
25.19 EUR
Invesco Gtr China Eq. E AB, BiG, Best
0.00 0.00 2.25 1 U.P.
23.22 EUR
SISF Greater China B AB, BiG, Best
0.00 0.00 1.50 500
30.74 USD
Skandia Greater China C AB, Best
0.00 0.00 1.50 1000
15.67 USD
Templeton China N USD Best
0.00 0.00 1.60 1 U.P.
20.88 USD
UBS EF Greater China P AB, Best
0.00 0.00 2.34 1 U.P.
169.75 USD
Ações Estados Unidos
Prazo mínimo recomendado 7 - 10 anos Risco médio alto
Mercado acionista encontra-se a níveis bastante atrativos.
AB US Thematic Research C Best
0.00 0.00 1.95 1 U.P.
7.41 EUR
BGF US Flexible Eq. E AB, BiG, Best
0.00 0.00 1.50 1000
15.87 USD
BNY Mellon S&P 500 A USD AB, BiG, Best
0.00 0.00 1.00 500
1.21 USD
BPI América AB, BPI
0.00 1.00 2.25 250
4.89 EUR
Caixagest Acções EUA CGD
0.00 1.50 2.30 100
3.87 EUR
DB PlatIV CROCI US R2C AB, Best
0.00 0.00 1.50 1 U.P.
150.49 USD
E. S. Acções América BES, AB, Best
0.00 1.50 2.25 500
7.71 EUR
Fidelity America E AB, BiG, Best
0.00 0.00 1.50 1000
13.56 EUR
Franklin US Equity N AB, Best
0.00 0.00 1.00 1000
14.63 USD
ING L Inv. US High Div. X Best
0.00 0.00 2.00 1 U.P.
299.31 USD
Millen. Acções América BCP, AB
0.00 2.00 2.25 500
2.98 EUR
MSIF US Advantage B USD Best
0.00 0.00 1.40 1000
33.39 USD
Parvest Equity USA N AB, BiG, Best
0.00 0.00 1.50 1 U.P.
75.39 USD
Santander Acções América Santander, BIG
0.00 2.00 2.00 500
4.20 EUR
UBS EF USA Multi Strat. P AB, Best
0.00 0.00 1.80 1 U.P.
96.54 USD
UBS ES USA Growth P Best
0.00 0.00 2.04
1
16.43 USD
24
proteste investe 758 edição mensal julho 2012
B
L
L
B
B
L
B
B
L
L
B
B
B
B
B
Risco muito elevado
Ações Canadá
Prazo mínimo recomendado 7 - 10 anos Risco elevado
Mercado acionista está próximo de caro. Há alternativas mais interessantes.
UBS EF Canada P AB, Best
0.00 0.00 1.50 1 U.P.
669.53 CAD
Ações Índia
Prazo mínimo recomendado > 10 anos
Mercado com bom potencial de valorização, mas risco elevado.
BGF India (USD) E Best
0.00 0.00
Franklin India N USD Best
0.00 0.00
JPM - JF India D AB, Best
0.00 0.00
Pictet Indian Eq. R EUR AB, BiG, Best
0.00 0.00
Variação
(em%)
L/B
Comissões(1)
Min(2)
Designação
Locais de
subscrição
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
L
L
B
L
B
B
B
L
B
B
L
B
B
Risco muito elevado
1.50 1000
1.001 U.P.
2.30 1000
2.30 1 U.P.
17.70 USD
19.78 USD
40.82 USD
202.27 EUR
B
B
B
B
Rentabilidade
anualizada (em %)
5 anos
Indicador
de desempenho
Conselho
1 mês
1 ano
3 anos
5.3
-15.9
3.6
-9.6
1.7
6.9
5.9
4.8
4.8
7.1
8.8
5.3
7.6
7.2
3.4
4.5
2.0
-21.1
-24.3
-13.0
-7.3
-17.7
-18.7
-19.8
-18.6
-19.1
-12.8
-14.0
17.4
-3.0
-4.0
6.4
7.7
-0.5
0.3
1.8
-0.8
0.2
3.6
2.2
0.6
-14.6
-12.1
-5.7
-6.3
-10.2
-10.0
-12.8
-11.4
-12.5
-9.2
-10.6
3.7
0.5
16.8
0.1
HHH100
5.4
3.3
4.0
2.9
0.6
1.6
19.8
16.1
15.8
0.8
-0.8
0.2
HH76 Vender
H53 Vender
H68 Vender
-1.5
-14.1
8.1
1.8
HHH100
-2.5
-2.8
-4.5
-2.7
-0.8
-2.8
-19.2
-15.1
-17.3
-16.0
-17.0
-17.8
9.8
10.6
5.3
8.8
6.3
6.7
-
-
Comprar
-
-
Comprar
-4.6 H1 Vender
-
-
Manter
-0.7 H42 Manter
-4.3 H5 Manter
0.1
-3.6
14.2
0.6
HHH100
HHH100
HHHHH136
H35
H51
HHH109
HHH101
H68
H65
H51
H59
H56
HH79
HH73
Manter
Vender
Vender
Manter
Manter
Manter
Vender
Manter
Vender
Vender
Manter
Manter
3
0.0
-7.3
9.0
-1.6
H65 Vender
-1.0
-2.6
8.6
0.3
HHH100
1.1
-3.5
-2.9
-1.2
-3.8
-2.2
-1.7
-5.3
-4.7
-4.0
-10.8
-11.1
9.4
7.5
7.3
10.2
7.6
3.4
3.4
0.6
-0.4
2.3
1.4
-1.4
HHH95
Manter
HH71 Manter
HH71 Manter
HH84 Comprar
HH73 Manter
H47 Manter
1.1
18.1
19.7
1.2
HHH100
0.3
3.4
1.3
1.3
1.5
1.5
2.3
1.6
-0.1
0.1
2.4
1.6
-0.6
2.6
-0.5
-1.1
0.5
8.2
18.2
5.9
17.6
14.2
1.2
14.3
12.5
12.8
12.5
21.0
8.2
21.6
13.0
16.8
12.0
13.8
18.1
15.3
18.4
16.3
13.0
16.2
12.9
15.8
16.7
22.5
13.0
16.1
16.7
20.0
-3.7
-2.7
-0.4
-3.3
0.5
0.6
-3.6
-0.4
-0.7
-0.2
-1.3
3.7
-1.6
-1.9
-1.5
5.0
H21 Vender
H34 Vender
HH74 Manter
H36 Vender
H67 Vender
H69 Manter
H10 Vender
H61 Manter
H66 Manter
H65 Manter
H62 Vender
HH84 Comprar
H43 Vender
H52 Vender
H60 Manter
HHH96
Comprar
4.0
-16.3
2.2
-2.2
HHH100
3.6
3.8
4.5
4.8
-19.4
-12.8
-11.3
-19.9
3.6
8.6
7.0
0.9
-3.9
1.0
-2.6
-5.3
H63 Manter
HHH104
Comprar
H68 Manter
H44 Vender
3
3
3
www.deco.proteste.pt/investe
sub.
res. gestão
Valor
da UP em
29/06/2012
Variação
(em%)
L/B
Comissões(1)
Min(2)
Designação
Locais de
subscrição
Rentabilidade
anualizada (em %)
5 anos
Indicador
de desempenho
1 mês
1 ano
3 anos
2.3
7.5
5.7
-4.6
HHH100
3.3
9.9
1.8
8.8
8.4
-9.2
3.5
-8.2
-5.6
-4.9
H55
HHHHH132
H54
HH77
HH79
Conselho
Ações Japão
Prazo mínimo recomendado > 10 anos Risco médio alto
Más perspetivas económicas para o Japão. A bolsa está cara. Mantenha-se afastado.
Caixagest Acções Japão CGD
0.00 1.50 2.00 100
2.12 EUR
Fidelity Japan Advant. A Best
0.00 0.00 1.50 1000 16536.00 JPY
Millen. Acções Japão BCP, AB
0.00 2.00 2.25 500
2.40 EUR
SISF Japanese Eq. Alpha B Best
0.00 0.00 1.50 500
745.85 JPY
SISF Japanese Equity B AB, BiG, Best
0.00 0.00 1.25 500
466.20 JPY
L
B
L
B
B
3.9
4.1
4.4
1.4
1.8
3.2
8.8
4.2
-1.5
6.8
Ações Polónia
Nordea 1 Polish Eq. E PLN B
11.5
12.2
-18.8
-
12.1 -10.2 HHH100
-
-
-
-0.3
-31.2
-8.3 -16.0
L
L
L
L
L
L
L
5.4
5.9
5.0
5.2
5.6
5.4
2.7
-31.2
-33.6
-29.7
-35.7
-32.2
-31.8
-34.7
-13.9 -19.9
-16.2 -21.7
-12.5 -18.5
-14.7 -22.8
-15.5 -19.1
-13.2 -18.9
-14.1 -19.8
Ações Portugal PPA
Prazo mínimo recomendado 7 - 10 anos Risco elevado
Não subscreva planos de poupança em ações. O fim do benefício fiscal “à entrada” tornou-os pouco interessantes.
Barclays FPA Barclays
1.00 2.00 2.00 1000
8.83 EUR
L
BBVA PPA - Índice PSI-20 BBVA
0.50 0.00 0.93* 250
3.93 EUR
L
BPI Poup. Acções Banco BPI
0.00 3.00 2.00 250
9.24 EUR
L
Caixagest PPA CGD
0.00 5.00 2.00 500
7.49 EUR
L
E. S. Poupança Acções PPA BES, Best
0.00 0.00 1.75 250
8.36 EUR
L
Millen. PPA BCP, AB
1.00 1.50 1.99 1 U.P.
15.21 EUR
L
PPA Montepio Montepio
1.00 2.00 1.50 1 U.P.
5.14 EUR
L
Raiz Poupança Acções Crédito Agrícola
1.25 0.00 1.20 1250
12.78 EUR
L
Santander PPA Santander Totta
1.00 1.00 2.00 500
17.76 EUR
L
-0.3
-31.2
-8.3 -16.0
6.2
4.1
5.1
5.2
5.5
4.8
6.4
3.5
2.7
-31.9
-32.7
-29.4
-35.6
-31.8
-31.6
-29.9
-28.9
-33.5
-14.6
-10.2
-12.5
-14.4
-15.3
-12.7
-13.2
-10.3
-16.0
-21.2
-16.2
-18.3
-22.9
-18.9
-18.6
-18.6
-15.3
-21.8
Ações Reino Unido
Prazo mínimo recomendado 7 - 10 anos Risco médio alto
Bolsa barata. Bom investimento de longo prazo.
BGF United Kingdom E AB, Best
0.00 0.00 1.50 1000
56.64 GBP
BNY Mellon UK Eq. A EUR AB, BiG, Best
0.00 0.00 2.00 500
1.10 EUR
Fidelity United Kingdom A AB, Best
0.00 0.00 1.50 1000
1.78 GBP
Parvest Equity UK N AB, Best
0.00 0.00 1.50 1 U.P.
168.52 GBP
SISF UK Equity B AB, Best
0.00 0.00 1.25 500
2.69 GBP
UBS EF Great Britain P AB, Best
0.00 0.00 1.50 1 U.P.
101.72 GBP
3.8
5.1
13.8
-4.5
HHH100
4.7
3.6
3.6
4.1
4.3
1.3
3.7
14.1
4.1
6.2
5.0
1.2
12.8
12.8
12.3
11.5
14.8
11.1
-4.7
-4.4
-4.2
-5.6
-3.8
-5.2
H70 Comprar
H67 Manter
HH79 Comprar
H66 Manter
HH76 Manter
HH71 Manter
5.5
-18.9
14.4
-5.7
HHH100
4.0
5.2
5.6
-15.2
-20.8
-24.2
16.5
15.2
9.7
-
-
Comprar
-
-
Comprar
-6.0 H51 Manter
6.4
-3.0
20.7
-1.5
HHH100
3.5
-11.5
13.6
-4.9
H40 Comprar
3.2
0.1
14.7
0.2
HHH100
3.3
3.0
1.5
-5.6
-4.6
-2.0
10.3
11.6
12.8
-2.6
-3.8
-3.1
H56 Manter
H49 Comprar
H50 Manter
3.9
22.0
16.9
4.8
HHH100
2.5
3.1
4.3
3.1
13.3
10.2
9.6
11.5
14.2
13.9
13.5
12.2
4.5
2.2
2.6
0.3
H50 Comprar
H49 Manter
H65 Manter
H33 Manter
4.0
-1.3
8.7
-8.6
HHH100
3.6
8.4
2.6
-1.9
-20.7
-5.6
7.0
-2.6
6.7
-8.9
-19.2
-12.4
Prazo mínimo recomendado > 10 anos Risco muito elevado
Best
0.00 0.00 1.50
1
41.72 PLN
Ações Portugal
Prazo mínimo recomendado 7 - 10 anos Risco elevado
A crise económica continuará a pesar sobre a bolsa nacional.
Banif Acções Portugal Banif
0.00 2.00 2.00* 500
2.77 EUR
Barclays P.Acções Portug. Barclays
0.00 0.00 2.00 500
6.61 EUR
BPI Portugal AB, BPI
0.00 1.00 1.28 250
8.51 EUR
Caixagest Acções Portugal CGD, AB, Best
0.00 1.50 2.00 100
7.94 EUR
E. S. Portugal Acções BES, AB, Best
0.00 1.50 2.25 500
3.54 EUR
Millen. Acções Portugal BCP, AB
0.00 2.00 2.00 500
8.89 EUR
Santander Acções Portugal Santander, BIG
0.00 2.00 2.00 500
15.05 EUR
Ações Rússia
Prazo mínimo recomendado > 10 anos Risco muito elevado
Mercado arriscado, mas boas perspetivas. Recomendado para os investidores mais ousados.
Parvest Equity Russia N AB, Best
0.00 0.00 2.251 U.P.
67.96 USD
Pictet Russian Eq. R EUR BiG, Best
0.00 0.00 2.301 U.P.
44.36 EUR
UBS Eq. Sicav Russia P Best
0.00 0.00 2.34 1 U.P.
98.81 USD
Ações Suécia
Prazo mínimo recomendado > 10 anos Risco elevado
A bolsa está corretamente avaliada, mas é interessente como diversificação face à zona euro.
Nordea 1 Swedish Eq. SEK Best
0.00 0.00 1.50 50 158.74 SEK
Ações Suíça
Prazo mínimo recomendado > 10 anos
Mercado com baixo risco. Interessante como diversificação.
Fidelity Switzerland A AB, Best
0.00 0.00
Parvest Eq Switzerland N AB, Best
0.00 0.00
SISF Swiss Equity B Best
0.00 0.00
B
B
B
B
Risco médio
1.50 1000
1.501 U.P.
1.25 500
34.02 CHF
462.82 CHF
23.68 CHF
Ações Setor Farmacêutico
Prazo mínimo recomendado 7 - 10 anos Risco médio
Empresas com um cariz mais defensivo e menos sensível aos ciclos económicos.
BGF World Healthscience E AB, BiG, Best
0.00 0.00 1.50 1000
16.81 USD
Fidelity Global Health E Best
0.00 0.00 1.50 1000
17.20 EUR
Montepio Euro Health Care Montepio
0.00 5.00 0.98 500
55.51 EUR
UBS EF Health Care P AB, Best
0.00 0.00 2.04 1 U.P.
127.67 USD
Ações Setor Financeiro
Prazo mínimo recomendado 5 - 7 anos Risco elevado
As perspetivas deste setor continuam incertas devido ao problema da dívida europeia.
Fidelity Gbl Fin Serv E AB, BiG, Best
0.00 0.00 1.50 500
Millen. Eurofinanceiras BCP, AB, Best
0.00 2.00 2.25 500
UBS EF Fin. Services P AB, Best
0.00 0.00 1.80 1 U.P.
www.deco.proteste.pt/investe
B
B
B
B
B
B
15.28 EUR
2.28 EUR
60.99 EUR
B
B
B
B
B
L
B
B
L
B
HHH100
Vender
Vender
Vender
Vender
Vender
Manter
3
H33 Vender
H9 Vender
H46 Comprar
H1 Vender
H36 Manter
H38 Manter
H41 Comprar
HHH100
H29 Vender
HH75 Manter
H46 Manter
H1 Vender
H41 Manter
H39 Manter
H28 Vender
HH72
Manter
H20 Vender
3
3
3
3
H55 Vender
H49 Vender
H33 Vender
proteste investe 758 edição mensal julho 2012
25
FuNdoS
sub.
res. gestão
Valor
da UP em
29/06/2012
Ações Setor Matérias-primas
Prazo mínimo recomendado 7 - 10 anos Risco elevado
A procura mundial de matérias-primas e o consumo de energia tem subido, mas o mercado é bastante volátil.
Amundi Global Resources S AB, BiG, Best
0.00 3.00 2.001 U.P.
67.96 USD
BGF World Energy E AB, BCP, BiG, Best
0.00 0.00 1.75 1000
19.92 USD
BGF World Gold (USD) E AB, BCP, BiG, Best
0.00 0.00 1.75 1000
45.01 USD
BGF World Mining E AB, BCP, BiG, Best
0.00 0.00 1.75 1000
51.58 USD
BNP Paribas L1 Wld Ene N Best
0.00 0.00 1.50 1 U.P.
543.48 EUR
DWS Inv. Gold Equities NC Best
0.00 0.00 2.20 1 U.P.
110.36 EUR
Franklin Natural Res. N Best
0.00 0.00 1.00 1 U.P.
6.33 EUR
Invesco Energy E AB, BiG, Best
0.00 0.00 2.25 1 U.P.
15.89 EUR
Ações Setor Tecnológico
Risco muito elevado.
BGF World Technology E Franklin Technology N ING L Inv. Info Tech X Pictet Digital Communic R UBS EF Glob. Multi Tech P Variação
(em%)
L/B
Comissões(1)
Min(2)
Designação
Locais de
subscrição
B
B
B
B
B
B
B
B
Prazo mínimo recomendado > 10 anos Risco elevado
AB, BiG, Best
AB, Best
Best
AB, BiG, Best
BCP, AB, Best
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
Ações Setor Telecomunicações
Prazo mínimo recomendado > 10 anos
O setor no seu todo não se encontra entre os mais atrativos.
Eurizon Equity Telecom. R Best
0.00 0.00
Fidelity Gbl Telecom. E AB, BiG, Best, DB
0.00 0.00
ING L Inv. Telecom X USD Best
0.00 0.00
Montepio Euro Telcos Montepio
0.00 5.00
1.50
1.00
2.00
2.30
2.04
1000
1000
1 U.P.
1 U.P.
1 U.P.
11.53 USD
6.27 USD
692.24 USD
129.39 USD
159.98 USD
B
B
B
B
B
Risco médio alto
1.80 1 U.P.
1.501 U.P.
2.00 1 U.P.
1.50 500
Ações Setor Utilities
Prazo mínimo recomendado 5 - 7 anos Risco médio
O setor tem um cariz defensivo mas tem sido penalizado pela regulação europeia.
Eurizon Eq. Utilities R Best
0.00 0.00 1.80 1 U.P.
ING L Inv. Utilities X Best
0.00 0.00 2.00 1 U.P.
Millen. Global Utilities BCP, AB, Best
0.00 2.00 2.25 500
Montepio Euro Utilities Montepio
0.00 5.00 1.50 500
Pictet Water R AB, BCP, BiG, Best
0.00 0.00 2.30 1 U.P.
55.01 EUR
11.69 EUR
625.31 USD
49.15 EUR
98.96 EUR
559.67 USD
5.47 EUR
52.72 EUR
151.82 EUR
B
B
B
L
B
B
L
L
B
Rentabilidade
anualizada (em %)
Risco médio baixo
3 anos
5 anos
1.9
-2.4
10.7
-0.6
1.2
0.4
1.0
0.9
2.7
-0.9
-1.1
-2.3
-14.7
-12.7
-9.3
-23.9
-5.3
-16.6
-16.3
-14.0
6.0
5.9
8.4
8.3
8.1
6.0
11.1
5.4
-
-
Comprar
-3.6 H38 Vender
5.4 H53 Manter
-5.5 H58 Vender
-2.2 H54 Vender
2.5 H28 Manter
-
-
Vender
-4.4 H12 Vender
0.0
18.0
18.3
2.6
-1.1
0.0
0.3
1.4
-0.6
2.9
6.0
16.7
6.6
10.9
13.7
19.3
16.9
16.5
-
-1.5 H33
4.8 HH88
1.4 HH72
-
-
-
-
4.2
10.5
12.8
0.2
HHH100
6.0
4.7
6.0
6.8
5.2
10.1
9.0
-9.4
12.0
14.5
13.5
4.0
-2.0
-0.8
-1.2
-5.1
H51 Manter
H65 Comprar
H60 Manter
H60 Manter
3.7
-1.0
4.5
-4.8
HHH100
3.2
2.3
3.0
7.6
0.1
6.7
5.9
6.7
-15.1
10.8
5.7
4.1
3.8
-2.4
13.8
-2.4
-6.1
-5.9
-9.3
-0.6
HH75 Manter
H54 Manter
H65 Manter
HHH102
Comprar
HHH92
Manter
-
HHH100
HHH100
2.2
5.4
6.0
1.8
-
-
-
-
11.7
9.2
6.3
HHH100
-1.4
0.0
0.7
9.1
8.8
13.2
4.3
10.1
12.7
4.9
5.8
5.9
HH78
HHH96
HH75
Obrigações Corporate
Prazo mínimo recomendado 3 - 5 anos Risco médio baixo
-0.2
4.8
5.3
Aplicam predominantemente em títulos emitidos por empresas e que são normalmente mais arriscados que as obrigações de dívida pública.
Invesco Euro Corp. Bond E BiG, Best
0.00 0.00 1.25 500
13.63 EUR
B
1.2
2.6
7.7
Parvest Bd Euro Corp. N AB, BiG, Best
0.00 0.00 0.75 1 U.P.
140.91 EUR
B
-0.3
3.2
5.4
Pictet EUR Corp. Bonds R BiG, Best
0.00 0.00 1.15 1 U.P.
156.38 EUR
B
-0.4
2.5
5.4
SISF Euro Corporate Bd B AB, BiG, Best
0.00 0.00 0.75 500
15.57 EUR
B
-0.3
0.6
4.2
3.8
HHH100
6.1
3.2
3.8
3.9
HH73
HH79
HH75
HH85
Obrigações Dólar Americano
Prazo mínimo recomendado 5 - 7 anos
O potencial de apreciação do dólar é o principal atrativo destes fundos.
Dexia Bonds USD N Best
0.00 0.00
DWS Invest US-Gov Bds NC DB, AB, Best
0.00 0.00
Fidelity US Dollar Bond A AB
0.00 0.00
JPM US Aggregate Bond D Best
0.00 0.00
Parvest Bond USD N AB, BiG, Best
0.00 0.00
SISF US Dollar Bond B AB, BiG, Best
0.00 0.00
UBS Bond USD P AB, Best, BPIon
0.00 0.00
329.61 DKK
170.79 NOK
248.20 SEK
Risco médio
1.00
1
1.20 1 U.P.
0.75 1000
1.15 1000
0.75 1 U.P.
0.75 500
0.90 1 U.P.
855.34 USD
103.36 EUR
6.87 USD
16.99 USD
425.69 USD
18.89 USD
280.60 USD
Obrigações Dólar Australiano
Prazo mínimo recomendado 5 - 7 anos Risco médio baixo
A divisa está demasiado sobrevalorizada.
UBS Bond AUD P AB, Best
0.00 0.00 0.90 1 U.P.
412.15 AUD
26
proteste investe 758 edição mensal julho 2012
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
B
Vender
Manter
Vender
Manter
Vender
HHH100
-1.0
0.60* 50
0.60 50
0.60* 50
Conselho
1 ano
Obrigações Alto Risco
-
-
-
Também chamados high yield. Investem em empresas com menor capacidade financeira ou optam por dívida emitida por países emergentes.
BPI Obr. Alto Rendimento AB, BPI
0.00 1.00 1.25 250
8.53 EUR
L
1.9
4.6
9.5
Fidelity European HY A BCP, AB, Best
0.00 0.00 1.00 1000
9.28 EUR
B
1.7
1.4
15.1
Franklin High Yield N AB, Best
0.00 0.00 0.80* 1000
15.50 USD
B
-0.6
20.1
16.2
Templeton Euro H. Yield N AB, Best
0.00 0.00 0.80* 1000
12.84 EUR
B
2.2
3.0
11.2
Obrigações Coroas Escandinavas Prazo mínimo recomendado 3 - 5 anos
Recomendamos as coroas dinamarquesa e sueca.
Nordea 1 Danish Bd E DKK Best
0.00 0.00
Nordea 1 Norweg. Bd E NOK Best
0.00 0.00
Nordea 1 Swedish Bd E SEK Best
0.00 0.00
Indicador
de desempenho
1 mês
-2.9
23.8
10.2
8.8
HHH100
-2.8
-2.4
-2.5
-2.7
-3.0
-2.6
-2.3
21.8
19.8
26.0
22.4
22.9
22.1
17.6
9.6
6.1
13.5
11.1
7.8
10.2
8.8
7.4
4.3
7.7
8.4
6.9
7.6
6.1
HH89
HHH91
HHH96
HHHH118
HH82
HHHH113
HHH101
1.8
21.8
18.2
11.9
HHH100
2.6
23.5
21.8
13.9
HHH106
Vender
Vender
Vender
Vender
3
Comprar
Manter
Comprar
Vender
Vender
Vender
Vender
3
Manter
Manter
Manter
Comprar
Vender
Comprar
Manter
Vender
www.deco.proteste.pt/investe
sub.
res. gestão
Obrigações Dólar Canadiano
Prazo mínimo recomendado 5 - 7 anos Risco médio
Beneficiam da solidez das finanças públicas.
UBS Bond CAD P AB, Best
0.00 0.00 0.901 U.P.
Obrigações Euro Taxa Fixa
Prazo mínimo recomendado 3 - 5 anos
Categoria interessante como diversificação.
BGF Euro Bond E AB, BiG, Best
0.00 0.00
BPI Euro Taxa Fixa AB, BPI
0.00 0.00
Caixagest Obrigações LP CGD, AB
0.00 1.00
E. S. Obrigações Europa BES, AB, Best
0.00 1.00
Fidelity Euro Bond A AB, Best
0.00 0.00
Millen. Euro Taxa Fixa BCP, AB
0.00 1.00
Montepio Taxa Fixa Montepio
0.00 1.00
Parvest Bd Euro M Term N AB, BiG, Best
0.00 0.00
Parvest Bond Euro N AB, BiG, Best
0.00 0.00
Popular Euro Obrigações Banco Popular
0.00 2.00
Santander Multitaxa Fixa Santander Totta
0.00 0.00
UBS Bond EUR P AB, Best, BPIon
0.00 0.00
Risco baixo
Obrigações Euro Taxa Variável
Prazo mínimo recomendado 1 - 3 anos
O desempenho tem dececionado. Mantenha-se afastado.
BPI Taxa Variável Banco BPI
0.00 0.50
Caixag. Obrig Mais Mensal CGD
0.00 1.00
E. S. Capitalização BES, Best
0.00 0.50
E. S. Renda Mensal BES, Best
0.00 0.50
Millen. Rendimento Mensal BCP, AB
0.00 1.00
Montepio Obrigações Montepio
0.00 1.00
Postal Capitalização CTT
0.00 1.00
Raiz Rendimento Crédito Agrícola
0.00 0.50
Santander MultiObrigações Santander, BIG
0.00 1.00
Risco baixo
0.75
1.00
1.20
1.33
0.75
1.00
0.76
0.50
0.75
1.20
1.00
0.90
1000
250
1000
500
1000
500
499
1 U.P.
1 U.P.
100
500
1 U.P.
0.60 250
0.50 1000
0.73 500
0.73 500
0.88 500
1.00 499
0.95 500
0.75 250
1.34 15000
Valor
da UP em
29/06/2012
384.20 CAD
20.73 EUR
12.36 EUR
9.61 EUR
13.37 EUR
11.66 EUR
11.71 EUR
70.55 EUR
155.15 EUR
171.30 EUR
6.17 EUR
12.79 EUR
329.65 EUR
6.65 EUR
3.82 EUR
9.11 EUR
4.37 EUR
3.58 EUR
85.11 EUR
13.40 EUR
6.43 EUR
5.22 EUR
Obrigações Franco Suíço
Prazo mínimo recomendado 5 - 7 anos Risco médio baixo
Com risco reduzido e potencial de valorização, estas obrigações são interessantes para diversificar a carteira.
CS BF (L) Sfr B AB, Best
0.00 0.00 0.90 1 U.P.
516.17 CHF
UBS Bond CHF P AB, Best
0.00 0.00 0.901 U.P. 2419.72 CHF
Obrigações Global
Prazo mínimo recomendado 5 - 7 anos
Apostam sobretudo em títulos americanos e europeus.
E. S. Obrigações Global BES, Best
0.25 0.50
Fidelity Intern. Bond A AB
0.00 0.00
SISF Global Bond B AB, BiG, Best
0.00 0.00
1.33 500
0.75 1000
0.75 500
B
L
L
L
B
L
L
B
B
L
L
B
L
L
L
L
L
L
L
L
L
B
B
11.53 EUR
1.27 USD
10.32 USD
L
B
B
B
B
Prazo mínimo recomendado 5 - 7 anos Risco médio
AB, BiG, Best
AB
AB, Best
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
1.00 500
0.75 1000
0.90 1 U.P.
Obrigações Zlóti Polaco
Prazo mínimo recomendado 7 - 10 anos Risco médio
A moeda está ligeiramente subavaliada face ao euro e as taxas de juro são atrativas.
Nordea 1 Polish Bd E PLN Best
0.00 0.00 0.60
1
Mistos Defensivos
Prazo mínimo recomendado 5 - 7 anos
Ações representam até 30% da carteira.
Barclays Global Cons. FF Barclays
0.50 1.00
Caixag. Est. Dinâmica FF CGD
0.00 1.00
Caixag. Est. Equilibrada CGD, AB, Best
0.00 1.00
Millen. Prest. Cons. FF BCP, AB
0.00 1.00
Multi Gestão Prudente FF Montepio
0.00 2.00
Parvest Divers. Conserv N AB, BiG, Best
0.00 0.00
Popular Global 25 FF Banco Popular
0.00 2.00
Santander Multinvest Santander, BIG
0.00 1.00
UBS SF Yield EUR N BCP, AB, Best
0.00 0.00
www.deco.proteste.pt/investe
B
Risco médio baixo
Obrigações Iene Japonês
Prazo mínimo recomendado > 10 anos Risco médio alto
Elevado endividamento público e taxas de juro nulas prejudicam o iene.
Parvest Bond JPY N AB, Best
0.00 0.00 0.75 1 U.P. 20190.00 JPY
UBS Bond JPY P AB, Best
0.00 0.00 0.90 1 U.P. 161459.00 JPY
Obrigações Libra Esterlina
Há alternativas mais interessantes.
BNY Mellon Sterling A EUR Fidelity Sterling Bond A UBS Bond GBP P Variação
(em%)
L/B
Comissões(1)
Min(2)
Designação
Locais de
subscrição
1.33 EUR
0.31 GBP
191.11 GBP
51.69 PLN
B
B
B
B
Risco médio baixo
0.65 1000
0.40 2500
1.00 2500
0.43 500
1.20 1 U.P.
1.00 1 U.P.
0.60 100
1.50 500
1.681 U.P.
7.96 EUR
5.97 EUR
5.86 EUR
7.77 EUR
50.66 EUR
120.47 EUR
5.24 EUR
4.77 EUR
12.69 EUR
L
L
L
L
L
B
L
L
B
Rentabilidade
anualizada (em %)
Indicador
de desempenho
Conselho
1 mês
1 ano
3 anos
5 anos
-0.7
13.8
11.3
7.4
HHH100
-1.1
16.2
13.8
7.7
HH86
-0.3
5.4
3.4
5.0
HHH100
-0.5
2.8
-0.9
0.2
-0.6
-0.6
6.4
0.2
-0.7
0.8
-0.1
-0.5
6.5
1.2
4.1
15.6
5.9
6.2
10.1
2.9
1.9
4.0
5.9
5.1
5.0
0.1
0.6
6.9
7.6
2.2
1.7
2.7
2.7
1.5
4.4
4.5
5.0
2.8
2.0
7.1
3.9
3.2
3.1
3.8
3.9
1.1
5.8
4.6
HH90 Manter
H68 Manter
H55 Manter
HHH99
Comprar
HH81
Vender
H66 Manter
H67 Vender
HH90 Manter
HH77 Manter
HH76 Vender
HHHH114
Comprar
HH90 Manter
0.3
2.6
1.5
3.1
HHH100
-0.1
0.8
0.4
0.2
0.2
1.0
0.3
0.1
-0.7
-2.2
1.3
4.8
3.8
0.1
2.6
3.0
2.9
-0.6
6.4
3.2
-0.4
-0.4
8.3
4.0
2.2
1.8
1.1
-3.1
-2.6
-0.9
-0.4
-0.7
0.6
-0.4
1.5
-2.5
HH84
H28
H63
HH73
HHH96
HHH100
HH82
HHH107
HH83
-0.1
7.2
10.6
9.7
HHH100
3
0.2
0.4
4.0
4.4
13.5
13.6
9.2
10.6
HHH96
HHH100
Manter
Comprar
-2.0
13.6
7.1
6.9
HHH100
-0.1
-2.4
-1.8
15.5
14.9
17.2
4.2
11.2
10.0
5.0
6.8
7.8
H16 Vender
H69 Vender
HH90 Vender
-3.3
14.6
10.1
10.8
HHH100
-4.5
-4.3
17.2
16.9
12.0
12.7
11.9
12.2
HH84
HH90
-1.2
18.6
7.3
4.0
HHH100
-0.8
-1.4
-0.9
26.8
24.5
23.3
9.8
12.3
9.7
3.4
3.6
3.3
H58 Manter
HH81
Manter
HH82 Manter
4.7
1.8
7.6
3.4
HHH100
-
3
Comprar
3
Vender
Vender
Vender
Vender
Vender
Vender
Vender
Vender
Vender
Vender
Vender
4.3
-
-
-
-0.6
6.1
4.5
3.4
HHH100
Comprar
0.2
0.5
0.4
0.6
0.4
0.7
1.0
2.6
0.2
-0.5
-1.6
1.9
1.7
0.1
-1.6
-1.1
-2.2
2.7
3.6
0.0
3.7
5.2
3.9
2.3
3.1
2.2
5.0
0.9
-2.3
0.2
0.0
-0.7
-0.4
-1.4
-4.7
1.7
HH76
Manter
H64 Vender
HH82
Vender
H65 Manter
H64 Vender
HH79
Manter
H66 Manter
H28 Vender
HH85 Comprar
proteste investe 758 edição mensal julho 2012
27
FuNdoS
Mistos Neutros
Peso das ações entre 30% e 50%.
Barclays Global Moder. FF BGF Global Allocation E BPI Universal FF Caixag. Estrat. Arrojada CS PF (L) Balanced Euro B Fidelity Euro Balanced A Fidelity FPS Mod. Gwth A JPM Global Balanced EUR D Millen. Prest. Moder. FF Montepio Gestão Equilibr. Montepio Global Popular Global 50 FF Raiz Global Templeton Gbl Balanced N UBS SF Balanced EUR N sub.
res. gestão
Valor
da UP em
29/06/2012
Variação
(em%)
L/B
Comissões(1)
Min(2)
Designação
Locais de
subscrição
Prazo mínimo recomendado 7 - 10 anos Risco médio baixo
Barclays
AB, BiG, Best
AB, BPI
CGD, AB, Best
AB
AB, Best
AB, BiG, Best
AB, Best
BCP, AB
Montepio
Montepio
Banco Popular
Crédito Agrícola
AB, Best
BCP, AB, Best
0.50
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.00
0.25
0.00
0.00
0.00
0.00
1.00
0.00
1.00
1.00
0.00
0.00
0.00
0.00
1.00
2.00
1.00
2.00
1.00
0.00
0.00
Mistos Agressivos
Prazo mínimo recomendado > 10 anos
Mais de 50% da carteira destes fundos é, em regra, dedicada às ações.
CS PF (L) Growth Euro B AB
0.00 0.00
Millen. Prest. Valor. FF BCP, AB
0.00 1.00
Montepio Gestão Dinâmica Montepio
0.00 2.00
Popular Global 75 FF Banco Popular
0.00 2.00
Popular Valor Banco Popular
0.00 2.00
UBS SF Growth EUR N BCP, AB, Best
0.00 0.00
0.91 1000
1.50 1000
1.00 250
1.80 2500
1.50 1 U.P.
1.00 1000
1.50 1000
1.95 1000
0.43 500
1.20 1 U.P.
1.50 500
0.73 100
1.75 500
0.80 1000
1.861 U.P.
10.86 EUR
39.06 USD
6.31 EUR
4.55 EUR
134.22 EUR
12.37 EUR
9.55 EUR
135.14 EUR
7.35 EUR
43.70 EUR
5.52 EUR
4.20 EUR
4.63 EUR
12.01 EUR
12.86 EUR
Risco médio baixo
1.701 U.P.
0.43 500
1.20 1 U.P.
0.85 100
1.70 100
1.981 U.P.
119.04 EUR
7.37 EUR
28.56 EUR
3.32 EUR
2.73 EUR
12.78 EUR
Flexíveis
Não estabelecem limites para o investimento em ações/obrigações, o que faz variar mais o risco.
BPI Brasil AB, BPI
0.00 1.00 2.25 250
8.94 EUR
BPI Global Banco BPI
0.00 1.00 1.50 250
5.75 EUR
E. S. Brasil BES, AB, Best
0.00 1.50 2.10* 1000
4.80 EUR
E. S. Estratégia Activa BES, Best
2.00 1.50 1.75* 250
5.40 EUR
E. S. Plano Crescimento BES
0.00 1.50 0.45 50
5.92 EUR
E. S. Plano Dinâmico BES
0.00 1.50 0.45 50
3.51 EUR
E. S. Plano Prudente BES, Best
0.00 1.50 0.45 50
5.90 EUR
Millen. Gestão Dinâmica BCP, AB
0.00 2.00 2.25* 500
51.05 EUR
Santander Global Santander Totta
0.00 1.00 1.24 500
5.48 EUR
Tesouraria Dólar Americano
Prazo mínimo recomendado 1 - 3 anos
Permitem especular sobre a apreciação do dólar face ao euro.
BGF US Dollar Reserve E AB
0.00 0.00
MSIF USD Liquidity B AB, Best
0.00 0.00
Parvest Short Term USD N AB, BiG, Best
0.00 0.00
Pictet USD Liquidity R BiG, Best
0.00 0.00
SISF USD Liquidity B AB, BiG
0.00 0.00
L
B
L
L
B
B
B
B
L
L
L
L
L
B
B
B
L
L
L
L
B
1000
1500
1 U.P.
1 U.P.
500
146.74 USD
12.55 USD
196.84 USD
128.97 USD
104.26 USD
Tesouraria Euro
Prazo mínimo recomendado < 1 ano Risco baixo
Mau desempenho e baixas taxas de juro de curto prazo tornam-nos muito pouco interessantes. Não subscreva.
Banif Euro Tesouraria FT Banif
0.00 0.00 0.50 2500
7.77 EUR
Barclays P. Tesouraria FT Barclays
0.00 0.00 0.75 500
10.15 EUR
BBVA Cash FT BBVA, AB
0.00 0.00 0.90 500
9.33 EUR
BPI Liquidez FT Banco BPI
0.00 0.00 0.53 250
7.23 EUR
BPN Tesouraria FT BPN
0.00 0.00 0.60 500
5.66 EUR
Caixagest Activos C Prazo CGD
0.00 0.00 0.90 1000
10.39 EUR
E. S. Monetário FT BES, Best
0.00 0.00 0.51 500
7.10 EUR
Montepio Monetário Montepio
0.00 0.00 0.76 499
69.38 EUR
Montepio Tesouraria FT Montepio
0.00 0.00 0.75 499
92.14 EUR
Parvest Short Term Euro N AB, BiG, Best
0.00 0.00 0.50 1 U.P.
203.84 EUR
Raiz Tesouraria FT Crédito Agrícola
0.00 0.00 0.75 500
7.88 EUR
Sant. Multi C. Prazo FT Santander Totta
0.00 1.00 1.30 500
4.92 EUR
5 anos
Indicador
de desempenho
Conselho
1 ano
3 anos
-0.4
8.0
7.7
3.2
HHH100
0.3
-0.1
1.3
1.0
2.1
2.4
0.9
1.3
1.2
0.5
2.4
2.1
1.4
4.2
1.2
-3.4
8.2
-5.8
-0.4
0.6
-2.4
3.8
4.0
0.6
-4.1
-7.2
-2.7
-3.8
4.0
0.5
3.6
9.7
4.4
4.3
8.1
8.7
9.3
7.8
6.4
4.2
-1.7
4.1
2.2
10.2
6.0
-2.9
2.3
-2.0
-2.1
0.0
-1.8
-0.6
0.6
-1.3
-3.2
-6.0
-3.2
-2.3
-1.5
-0.8
H6 Manter
H43 Comprar
H50 Comprar
H34 Manter
H30 Manter
H4 Vender
H26 Vender
H43 Manter
H32 Vender
H1 Vender
H1 Vender
H8 Vender
H27 Manter
H1 Manter
H32 Comprar
0.8
5.7
10.0
0.9
HHH100
2.5
2.6
0.2
2.7
6.9
2.0
-2.6
-0.3
-7.9
-4.9
-13.4
-1.8
8.3
6.8
4.3
4.7
-0.9
6.7
-2.9
-2.8
-9.1
-5.4
-9.5
-3.7
H36 Comprar
H46 Manter
H1 Vender
H4 Vender
H50 Vender
H25 Comprar
- - --HHH100
L
L
L
L
L
L
L
L
L
Risco médio
0.45
0.50
0.50
0.32
0.20
1 mês
Rentabilidade
anualizada (em %)
B
B
B
B
B
L
L
L
L
L
L
L
L
L
B
L
L
-2.1
0.8
-2.2
1.6
1.9
0.3
0.8
3.9
0.9
-11.7
-3.0
-11.6
5.0
7.4
-8.2
6.9
7.8
-11.1
6.9
1.3
1.8
1.7
4.3
-3.5
3.9
10.9
-0.8
4.0
-5.6
-5.8
-1.4
-
-
-
-3.7
1.5
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-2.5
14.7
3.8
2.5
HHH100
-2.6
-2.6
-2.6
-2.6
-2.6
14.0
14.3
14.4
14.5
14.0
3.1
3.4
3.5
3.5
3.3
0.8
2.0
2.1
2.2
-0.3
HHH92
HHH96
HHH97
HHH97
HH82
0.0
1.0
0.8
1.8
HHH100
0.4
0.0
0.2
0.0
0.5
0.4
0.2
0.1
0.3
0.0
-0.1
-1.9
5.1
2.3
1.2
2.3
2.5
2.9
3.2
2.1
3.8
0.6
1.4
-2.7
3.5
1.1
2.0
1.6
1.8
2.1
1.7
1.3
2.0
0.4
1.0
-
2.4 HHHH123
1.7 HHH105
0.4 HHHH115
1.7 HHH109
0.4 HHHH124
-0.2 HHH100
2.0 HHH108
1.7 HHH105
2.2 HHHH113
1.4 HHH96
1.1 HHH106
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(1) Sub. = custos de subscrição. Res. = custo de resgate máximo. Os custos anuais de gestão são retirados diretamente aos fundos. Um asterisco (*) significa que esta comissão é variável. (2) Em euros ou em unidades
de participação (U.P.). RENTABILIDADE ANUALIZADA: valor em percentagem, do ganho (ou perda) anualizado, calculado na data indicada, não considerando os custos de subscrição e resgate. As variações e as rentabilidades
são medidas em euros e líquidas de impostos (L) ou brutas (B) sendo o imposto retido no resgate. INDICADOR DE DESEMPENHO: apreciação sobre a qualidade de gestão. As estrelas variam entre uma (má performance)
e cinco (excelente desempenho). As setas revelam como a qualidade de gestão tem evoluído. Para facilitar a comparação entre os fundos com igual número de estrelas, o indicador é também apresentado em termos
numéricos. O índice de referência do mercado correponde ao valor 100 e a três estrelas. Por uma questão de fiabilidade apenas é apresentado para os fundos com mais de cinco anos.
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fórum
Dúvidas dos leitores • Questões em debate • Base de conhecimento
ObriGaÇÕes Cotadas em PerCentaGem
A InVestir seGuindo
o CiCLo de Vida
A associada Margarida Martins, da Gafanha da Nazaré (Ílhavo), quer saber a
nossa opinião sobre o fundo Fidelity
Target 2030.
Fundo de ciclo de vida
Os Fidelity Target inserem-se na filosofia dos
fundos de ciclo de vida: começam por ter uma
política de investimento arriscada para colher
mais retorno nos anos iniciais e reduzem o risco à medida que um determinado ano se aproxima. O Fidelity Target 2030 começou por ter
praticamente toda a carteira em ações; agora
tem cerca de 90%; em 2030 não terá ações, segundo os seus gestores. Estes instrumentos financeiros são desenhados para quem tem uma
meta temporal, como, por exemplo, a reforma.
Pouco interessante
Os nossos analistas não acompanham os fundos de ciclo de vida, mas o conceito não nos
parece especialmente interessante. Todos os
fundos de ciclo de vida da Fidelity comercializados em Portugal desvalorizaram nos últimos
cinco anos. Acreditamos que um investidor que
siga as nossas recomendações consegue ganhar
mais no longo prazo selecionando uma das
nossas carteiras recomendadas de fundos ou os
fundos mistos cuja subscrição aconselhamos.
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ntes de investir em Obrigações do Tesouro, o leitor António Garcia, de Lisboa, quer saber como funciona a cotação em percentagem e como isso pode influenciar a sua
rentabilidade?
A convenção diz que a cotação das Obrigações do Tesouro (OT) é
em percentagem do valor nominal. A OT que se vence em junho
de 2014 ser negociada a 93% significa que, para adquirir um valor
nominal de 50 000 euros, se paga 46 500 euros (93% × 50 000 euros). Se o Estado cumprir as suas obrigações financeiras, o ganho
será de 3500 euros.
Além do desconto no preço implícito na cotação, as OT pagam
anualmente juros. A emissão que se vence em junho de 2014 paga
uma taxa anual bruta de 4,375%, calculada sobre o valor nominal.
Por isso, os 50 000 euros de OT dão direito a 2187,50 euros de juros
por ano, que se reduzem para 1640,62 euros depois da retenção de
25% por conta de imposto sobre o rendimento.
A taxa anual efetiva líquida calculada no nosso simulador on-line
(deco.proteste.pt/investe/simulador-obrigacoes-tesouro) reflete
não só os juros a receber das OT mas também o desconto ou o prémio que se paga sobre o valor nominal dos títulos e a tributação
em vigor.
rendimento Garantido antes de imPostos
D epois de receber os juros anuais do seu seguro de capitalização, o nosso associado A.G, do Porto, pergunta-nos se
a seguradora Allianz não lhe deveria ter pago mais neste
ano. Afinal, a taxa de rendimento garantido é bruta ou líquida
de impostos?
Regra geral, as taxas de rendimento garantido dos produtos financeiros são brutas, o que quer dizer que é preciso descontar os
impostos a pagar para descobrir exatamente quanto se receberá
na conta bancária. Os valores anunciados são, por defeito, antes
de impostos. Seria preciso uma menção explícita a rendimentos
livre de impostos no contrato assinado para que a taxa anunciada
fosse líquida de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS).
Como os rendimentos deste tipo de produtos estão sujeito à taxa
de retenção na fonte, é preciso descontar à taxa garantida os 25%
de IRS. No caso do Allianz Poupança Contínua, subscrito por A.G.,
a taxa anual garantida de 3% reduz-se para 2,25% livres de impostos. Esta percentagem calcula-se retirando os 25% de IRS à taxa
garantida: 3% × (100% - 25%).
Note-se que é possível que um contribuinte recupere parte ou a totalidade do imposto retido, caso tenha rendimentos muito baixos
e opte pelo englobamento dos rendimentos. São, no entanto, raros
os casos em que vale a pena fazer esse englobamento.
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fórum
Avaliação a pedido
E-mail de informação financeira:
[email protected]
Tem dúvidas sobre um conselho ou quer
mais informações sobre um produto
financeiro? A nossa equipa responde às
suas questões para que tome
as melhores decisões
de investimento.
rEdEs sociais
pretendia um produto que
permitisse reforços todos
os meses de 50 euros com
uma entrada de 2000 euros para
investir no longo prazo. Quais são
os produtos que me aconselham
com um rendimento aceitável?
estive a ver os depósitos a prazo
mas muitos não permitem reforços.
Filipe Mourata
Para o prazo e os montantes
indicados, recomendamos fundos
mistos. Caso seja subscritor da
PROTESTE INVESTE, poderá consultar
os conselhos de compra em
www.deco.proteste.pt/investe/
fundos-mistos-compra.
No entanto, por se tratar de uma
aplicação com risco, não deverá
aplicar todas as poupanças nos
fundos mistos. Sugerimos que
constitua um pé-de-meia em
depósitos a prazo para eventuais
imprevistos. No nosso site, poderá
ainda consultar as regras de
ouro para investir, um conjunto
de conselhos práticos para
rentabilizar as suas poupanças,
em www.deco.proteste.pt/investe/
regras-ouro-para-investir.
investir 5000 euros
a 1 ano no Barclays
compensa? existem
melhores alternativas?
Vasco José
Para o prazo indicado, neste
momento, os depósitos a prazo são
a opção mais rentável. Para saber
quais são os melhores, utilize o
nosso simulador em www.deco.
proteste.pt/investe/melhoresdepositos-a-prazo. O Barclays não
está entre os mais generosos.
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e clique em “Gosto”.
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proteste investe 758 edição mensal julho 2012
o investidor tem
de suportar
as comissões
de intermediação,
cobradas pela
instituição
financeira
na qual é dada
a ordem de compra
ou de venda do ETF.
Custos assoCiados a inVestir em ETF
E mbora as comissões de gestão dos exchange-traded funds
(ETF), fundos de investimento que são negociados na bolsa,
sejam mais reduzidas do que as dos fundos tradicionais, há outros custos a contabilizar. O investidor tem de suportar as comissões de intermediação, cobradas pela instituição financeira na qual
é dada a ordem de compra ou de venda do ETF. Estas comissões
são fixas ou em percentagem do montante negociado (cotação ×
quantidade). Neste último caso, é normal existir também um valor
mínimo para a comissão.
Se o ETF distribuir dividendos, pode ainda haver a comissão sobre
esse pagamento. Geralmente, é uma percentagem do montante
de dividendos e é sujeita, quase sempre, a um valor mínimo. À semelhança das ações, os ETF ficam depositados numa instituição
financeira. A maioria cobra periodicamente aos clientes uma comissão por este serviço de guarda dos títulos.
HÁ Garantia de rendimento nos ETF?
O
s exchange-traded funds, tal como a maioria dos fundos de
investimento tradicionais, não garantem rentabilidades nem
o reembolso do capital investido. O nível de risco de não reaver a totalidade do dinheiro investido, devido à oscilação do valor
dos títulos, depende das características dos títulos e dos mercados
em que o ETF investe. Um ETF relativo a um índice de ações emergentes é mais arriscado do que um ETF dedicado a um índice de
obrigações de países ocidentais.
Quais sÃo os ETF ComPLeXos?
C om o desenvolvimento do mercado, começaram a ser desenhados ETF mais complexos. Entre eles, há os alavancados
(incluem na designação “ultra”, “leveraged”, “2x”) que, através
da utilização de instrumentos derivados, procuram multiplicar a
evolução do índice de referência, o que também potencia as perdas
no caso de uma descida. Há igualmente ETF que foram feitos para
evoluírem de forma oposta à do índice. Se o índice recuar 3%, o ETF
deverá subir 3%. Por isso, incluem na sua designação as palavras
“short” ou “reverse”. Estes ETF não são aconselháveis para a maioria dos investidores, dada a sua complexidade e o seu elevado risco.
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formação
APosta Ganha
Caso vivido
ProteJa os seus tÍtuLos
o meu pai, de
81 anos, foi
informado
que sem
a apresentação
dos títulos não
poderia fazer
o resgate. Que
podemos fazer?
Maria do Carmo Sousa,
Aljubarrota (Alcobaça)
Q
uando o pai da nossa associada Maria do Carmo
Sousa se dirigiu à Axa para receber a sua aplicação
num seguro de capitalização, disseram-lhe que não o
podia fazer sem os títulos. Apesar de o seguro Capinveste
2003 ter chegado ao seu fim após 8 anos, a Axa exigiu os
documentos porque os títulos são ao portador. No entanto, o pai de Maria do Carmo, agora com 81 anos, já tinha
alertado a companhia de seguros para o facto dos títulos
terem desaparecido após ele ter entrado num lar. Embora
não tenha os títulos, o senhor continua a ser o subscritor
do Capinveste 2003.
avançar para tribunal
As condições gerais do Capinveste 2003 são claras: “O
pagamento das importâncias devidas pela companhia
será efetuado ao portador, mediante a entrega do original
do título.” Sendo assim, resta apenas uma alternativa ao
pai de Maria do Carmo Sousa: avançar para um processo
judicial de reforma de títulos. O processo é iniciado com
um requerimento no tribunal seguido pela publicação de
anúncios identificando os títulos e convidando a quem os
tenha na sua posse a apresentá-los até a uma data determinada pelo juiz. Será agendada a conferência dos títulos, se
entretanto aparecem. A seguradora é também notificada
para essa conferência e, se não houver qualquer oposição,
é logo proferida a sentença que determina que fiquem sem
valor os títulos iniciais e ordenada a emissão de novos títulos, que podem ser liquidados junto da Axa.
os cursos financeiros vão fazer uma pausa,
mas regressam em força em setembro. antes
disso, está agendada a primeira formação
de finanças pessoais em faro a 28 de julho.
o curso tem um preço de 45 euros para o público em geral, mas os associados da deco
têm 10% de desconto. para os assinantes
da proteste inVeste a formação é gratuita.
de resto, o balanço do primeiro semestre é
bastante positivo: 42 cursos financeiros e 770
formandos. da nossa parte, continuaremos empenhados em aumentar os conhecimentos financeiros dos consumidores, de maneira a que
estes adotem comportamentos mais adequados na gestão e no investimento do dinheiro.
Finanças Pessoais
28 de julho, 10h às 13h30
Hotel Santa Maria: Rua de Portugal, n.º 17, 8000-281 Faro
São abordadas regras e técnicas de alfabetização financeira, essenciais para a gestão das finanças, assim como
uma introdução aos investimentos.
Finanças Pessoais
12 de setembro, 18h às 21h30
Sede Deco Proteste: Avenida Engenheiro Arantes e Oliveira, n.º 13, 1.º B, Lisboa.
São abordadas regras e técnicas de alfabetização financeira, essenciais para a gestão das finanças, assim como
uma introdução aos investimentos.
Introdução aos Investimentos
Imobiliários
18 e 19 de setembro, 18h às 21h30
Sede Deco Proteste: Avenida Engenheiro Arantes e Oliveira, n.º 13, 1.º B, Lisboa.
Aborda a avaliação de investimentos imobiliários, bem
como fornece ferramentas fundamentais em qualquer
processo de investimento ou simples compra de casa.
comentário proteste inVeste
Há casos em que faz sentido ter títulos ao portador. Neste
caso, fazia sentido, porque a filha poderia movimentá-los
em caso de dificuldade do pai. No entanto, quando se elege
esta opção é preciso guardar os documentos como um tesouro. Sem eles, é difícil reaver a poupança.
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o número de vagas para os cursos é limitado,
por isso inscreva-se já em deco.proteste.pt/
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inVestir no tesouro
Negociámos um protocolo
com a Optimize que inclui
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até 7,5
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forte procura do protocolo
Optimize Gestão Privada – Tesouro 2012, através do qual os
subscritores da PROTESTE INVESTE
podem investir com condições vantajosas
em Obrigações do Tesouro (OT) que se vencem nos
próximos 24 meses, levou a nossa equipa a negociar
com a Optimize uma nova solução para investir em OT
durante prazos mais longos.
Com um risco ligeiramente superior, o novo protocolo
Optimize Tesouro Português 5 anos permite investir
em OT que se vencem nos próximos 5 anos. Assim, é
possível investir com uma taxa anual efetiva líquida
até 7,5% por ano, desde que se mantenham os títulos
até à sua maturidade. Esse rendimento é superior ao
permitido pelo protocolo das OT até 24 meses, já que,
nesse caso, a taxa anual líquida é de 5,6% para quem
mantiver os títulos até junho de 2014.
Os protocolos negociados com a Optimize têm vantagens para os subscritores da PROTESTE INVESTE:
a aplicação mínima é de 10 mil euros (em vez de 20 mil
euros), a comissão anual de gestão é de 0,5% (em vez
de 1%). O custo de transação é de 0,1 por cento.
Saiba mais em deco.proteste.pt/investe
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do telefone 213 136 230
ou de [email protected].
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