Boletim Municipal - da pág.40 à 50

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Dia Mundial da
Dança celebrou-se na
Casa das Artes concelhia
Em Abril, assinalou-se o Dia Mundial
da Dança e, como já tem vindo a
ser habitual, o Município arcuense/
Casa das Artes, CompanhiaDança e
Movimento/Incriativo levaram a cabo
mais uma co-produção para celebrar
a data.
As duas performances apresentadas,
“Regredior” e “Mulher de Vermelho”,
ficaram a cargo das bailarinas Bibiana
Figueiredo e Raquel Rua, e arrancaram
fortes aplausos a todos presentes
amantes desta Arte.
“Regredior” contou com a criação,
interpretação e figuração de Bibiana
Figueiredo e música da autoria de
Gustavo Doutel. Já “Mulher de
Vermelho” com a direcção artística/
coreografia/cenografia/figurinos de
Raquel Rua e Ricardo Machado. A
interpretação também foi de Raquel
Rua; as músicas de Caelum, Dead
Combo, Godspeed You! Black Emperor,
Jack Rose, Louis Armstrong, Sci-fi,
Sylvie Courvoisier/Mark Feldman/Erik
Friedlander e a Montagem de som,
construção cenográfica e desenho de
luz de Ricardo Machado.
Esta iniciativa foi realizada em parceria
com o Ministério da Cultura/dgARTES
– Direcção Geral das Artes e decorreu
no Foyer e auditório da Casa das Artes
concelhia.
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Semana da
Leitura
- Espaço “À Conversa
com…” trouxe aos
alunos arcuenses os
escritores Valter Hugo
Mãe e Eugénia Brito a
pintora Isabel Lhano e
ainda novos Suportes da
Leitura como o IPAD
Em Março, os alunos do 12º ano
da EB2,3/S e da Epralima (turma
Técnico de Organização de Eventos
e Técnico de Apoio à infância) participaram na iniciativa “À Conversa
com…”, levada a cabo no auditório
da Casa das Artes e inserida na programação da Semana da Leitura.
Com moderação a cargo de
Nuno Soares, director da Casa
das Artes concelhia, “À conversa
com…” trouxe aos mais novos
os escritores Valter Hugo Mãe e
Eugénia Brito, a pintora Isabel
Lhano (autora das ilustrações que
acompanham muitas das obras de
Valter Hugo Mãe, como é exemplo
“O Rosto”. Uma obra pensada a
partir dos desenhos da pintora) e
ainda uma breve apresentação do
Ipad2, referido como um dos mais
importantes suportes de leitura da
nova era.
Os escritores falaram das suas
experiências enquanto profissionais da escrita, daquilo que os inspira e influencia, como os lugares
por onde passam, locais onde vivem, as pessoas que conhecem ou
as situações que vivenciam durante
a redação das suas obras
Neste espaço dedicado à leitura
foi ainda feita a apresentação do
Ipad2 pela empresa Datasuporte e
discutido o futuro dos livros em formato impresso. Os alunos ficaram
a conhecer um sem número de novas possibilidades e formas de ler,
já que o pequeno e leve aparelho,
(“O Ipad está algures entre o telemóvel e um portátil”, Marcel Schmitz, formador Apple), através das
aplicações Ibook Store e Appstore
permite ao utilizador levar sempre
consigo verdadeiras bibliotecas,
permite ler com apoio vídeo, fazer
anotações, colocar lembretes, alterar estilos e tamanho de letra dos
textos, entre muitas outras funcionalidades.
Tal como em todas as outras rubricas “À conversa com…” os alunos mostraram-se bastante atentos
e curiosos pelo mundo da escrita,
tendo colocado várias questões a
todos os intervenientes e gerado
um debate saudável.
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Os Arcos da Música
Arcuense Teófilo Pimentel homenageou
personalidades e grupos que influenciaram a cena
musical de Arcos de Valdevez
Em Janeiro, o arcuense Teófilo
Pimentel juntou, no auditório da
Casa das Artes arcuense, alguns
músicos amigos seus para dar
corpo ao projeto Os Arcos da Música, uma iniciativa que teve como
principal objetivo homenagear personalidades e grupos que influenciaram a cena musical de Arcos de
Valdevez durante os anos 60.
O músico, que dá a cara pelo
projeto Teófilo and Friends e já costuma atuar em bares com as vozes
Kati Gaio e Áurea Gomes, avan-
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çou ter decidido fazer uma noite
musical diferente, homenageando
alguns arcuenses amigos de outras
épocas, graças à sua vivência nos
Arcos de Valdevez onde, nos anos
60, existiram bandas de grande
qualidade, cada uma com o seu
estilo e muito à frente daquilo que
existia nas Vilas e cidades vizinhas,
como os Bárbaros, Os Taranto ou os
Turma Académica, e às experiências
que teve por outras paragens.
O auditório da Casa das Artes
concelhia encheu para ouvir Teófilo
Pimentel, Áurea Gomes, kati Gaio,
Miguel Fernandes, Nuno Araújo,
Paulo Freitas, Rui Dantas, Sílvia
Mota, Zézé Fernandes e Diogo Penha num espetáculo que relembrou
temas tocados por amigos seus de
infância, como Nurmi Rocha, João
Dias ou Miro Castilho e ainda lembrou pessoas que apesar de não
perceberem nada de música patrocinavam a juventude que a queria
fazer.
Mário Augusto
na Casa das Artes para
apresentar o filme ”Parto”,
rodado em Arcos de Valdevez
Depois de ter estreado
na Culturgest, em Lisboa,
teve lugar em Fevereiro, na
Casa das Artes concelhia
a apresentação da versão
definitiva do filme “Parto”,
rodado em Arcos de
Valdevez com atores locais.
Esta sessão contou com
a presença do jornalista e
conhecido comentador de
cinema, Mário Augusto,
que fez apresentação do
filme, do realizador António
Correia, do produtor
Fernando Centeio e ainda
dos atores principais
Olegário Gonçalves, Raúl
Sá e Sousa, Carlos Xavier
Dias, Joaquim Gonçalves e
Preciosa Esteves.
A ideia de António
Correia realizar em
terras arcuenses uma
longa-metragem surgiu
aquando das gravações da
telenovela “Deixa que te
Leve”, e, por intermédio
de dois habitantes locais
que lhe mostraram vários
sítios do concelho que lhe
despertaram interesse, como
Cabreiro, Lordelo e a Branda
da Carvalheda.
O nome Parto, segundo
o realizador, vem de “parto
de partir e parto de parir”,
no entanto encerra também
uma analogia com as
mamoas do Mezio. Um local
de filmagens indicado por
Nuno Soares, director da
Casa das Artes concelhia e,
também ele, personagem
do filme.
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”U KNOW WHO I AM: one man,
a thousand instruments and a
Polaroid”
Arcos de Valdevez conheceu
um David Fonseca
brilhante e multifacetado
“U Know Who I Am”, título de
um dos singles retirados do
álbum "Between Waves", foi
o ponto de partida para que
David Fonseca concebesse
um espetáculo único, no qual
se apresentou sozinho em
palco, acompanhado apenas
dos
seus
instrumentos.
Simplesmente brilhante!
David Fonseca trouxe em Março, a Arcos de Valdevez o seu mais
recente espectáculo, ou “sessão”,
como gosta mais de chamar, “U
KNOW WHO I AM: one man, a thousand instruments and a Polaroid”.
Perante uma sala cheia de fãs
e curiosos ansiosos por começar
a ouvi-lo, apresentou-se sozinho
em palco, acompanhado apenas
pelos seus instrumentos e envol-
Fadista Carminho
proporcionou noite de
excelência na Casa das Artes
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to por um cenário que, segundo o
próprio, copiava exatamente o seu
local de trabalho, aspeto justificado pelo facto de querer mostrar ao
público arcuense como cria as suas
músicas.
Em quase duas horas de boa
música, com conversa e risadas
pelo meio, quem lá esteve ficou a
saber que David decidiu realizar
este espetáculo para poder tocar
algumas músicas que não tocava
há algum tempo e que lhe deram
muito gozo fazer mas que ficaram
“desaparecidas”, como “When you
hit de floor” (mesmo correndo o risco de alguma coisa correr mal dada
a espontaneidade da sessão); porque queria cantar canções dos seus
discos que não se adequavam a outro tipo de apresentações e ainda
por querer apresentar canções
de que gosta, como foi exemplo,
“Craw Fish” de Elvis Presley ou “I
Drove All Night” de Roy Orbison.
Este foi um concerto sem qualquer tipo de gravações, espontâneo
e apoiado em vários instrumentos
como guitarras, um sintetizador e
uma bateria. Uma mistura genial,
aliada a uma postura em palco brilhante!
O mês de Março foi
marcado pela qualidade
musical na Casa das Artes
concelhia, tendo subido ao
seu palco um grande nome da
música portuguesa.
Carminho, umas das mais
promissoras vozes do Fado em
Portugal, encheu o auditório
para ouvir o seu disco de
estreia, "Fado", produzido por
Diogo Clemente e editado em
Junho de 2009.
O Fado ouviu-se e sentiuse em Arcos de Valdevez e
as salvas de palmas foram
a prova do talento desta
cantora, que apesar de
nova já deu mostras do seu
profissionalismo e qualidade.
Pela primeira vez na Casa das
Artes de Arcos de Valdevez
Fernando Tordo deu
espetáculo intimista e de
grande qualidade
Espetáculo inseriu-se na
digressão que assinala o
novo disco de originais do
artista, “Por este andar”,
bem como os seus 46 anos
de carreira.
Com Fernando Tordo na Voz e
Pedro Duarte ao Piano, em Maio, a
Casa das Artes de Arcos de Valdevez viveu um espetáculo de grande
qualidade que relembrou tempos
passados da história musical deste
artista português.
A voz do tema de intervenção
“Tourada”, apresentado no Festival
da Canção de 1973, apresentou-se
com grande simplicidade em palco e
proferiu rasgados elogios à direção
da Casa das Artes, pelo empenho,
dedicação e forma como encara os
artistas e as Artes; o espaço, “uma
sala lindíssima e bem proporcionada”, e o concelho, “um dos locais
mais belos do Minho”.
Neste espetáculo, de cariz muito intimista, apenas com piano e
voz, afirmou ter vindo “apresentar
o fruto do meu trabalho de toda a
minha vida. Tive a felicidade de melhorar com o tempo, mas trabalhei
muito para conseguir chegar onde
cheguei”.
Tordo interpretou alguns novos
temas do futuro álbum a lançar no
final do ano, que se chamará “Por
este andar”, como foi exemplo o
tributo a Amy Winehouse, tendo
cantado também clássicos como
“Adeus Tristeza”, “Cavalo à solta”,
“Tourada”, “Se digo meu amor”,
”Balada para os nossos filhos”,
“Estrela da Tarde”, “O Café”,
“Chegam palavras” entre outras
canções que fazem parte da cena
musical do nosso país.
Foi um encontro marcado pela
relação de proximidade entre o
cantor e o público, marcado por
uma interação constante e grande
à vontade, fruto dos quase 50 anos
de profissão.
Tendo começado a cantar aos 16
anos de idade é hoje um dos mais
reconhecidos cantores da música
ligeira portuguesa e, além de fazer
música, também pinta e escreve
(publicou dois romances: “Fantásticas, Frígidas e Mentirosas” e “Se
não Souberes, Copia”).
No seu historial, conta com 28
álbuns gravados, todos eles de
grande qualidade.
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Rita Guerra superou
expetativas em Arcos de
Valdevez com “Noites ao Piano”
Blues na Casa das
Artes concelhia
Pela primeira vez em Portugal, o britânico
Gwyn Ashton espalhou simpatia e
agradou a público arcuense que não o
deixou ir embora sem tocar algumas
músicas extra.
Casa das Artes concelhia encheu para
assistir a um espetáculo com conceito
de recitais intimistas, apoiado em voz e
piano.
No passado sábado (9 de Abril), a Casa das Artes
concelhia voltou a receber qualidade no seu
espaço.
Rita Guerra, uma das melhores e mais
consagradas vozes nacionais, com 25 anos
de uma carreira multifacetada que inclui uma
passagem pela Eurovisão, canções de filmes
da Disney, publicidade, a presença constante
nos tops nacionais e dois prémios "Top Choice
Awards", em 2009 e 2010, na categoria de "Top
International Female Singer" portuguesa, pisou
pela primeira vez este palco e, na companhia do
seu piano, encheu a sala, captando ao longo de
duas horas a atenção de cerca de 250 pessoas.
O espetáculo intimista que a cantora trouxe a
Arcos de Valdevez, aliado à sua grande simpatia
e interação com o público, foi alvo de fortes
aplausos e criticas bastantes positivas por parte
de quem se deslocou a terras arcuenses para o
ver.
Além de alguns dos maiores êxitos de mais
de 25 anos da sua carreira, Rita colocou em
alinhamento, temas da sua autoria e algumas
das músicas que a influenciaram ao longo da
formação da sua carreira, da autoria de nomes
como Rui Veloso, Elton Jonh, Paulo Gonzo ou
André Sardet.
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Nascido no País de Gales, Gwyn Ashton conta
já com uma longa carreira no mundo da música.
Emigrou para a Austrália nos anos 60; pegou numa
guitarra aos 12 anos e a partir dos 16 anos
tocou nos mais inimagináveis bares, festivais e
concentrações de motos.
Percorreu palcos de toda a Europa, desde
aberturas de concertos de BB King e Buddy Guy,
a parcerias e registos gravados com membros dos
Rainbow, Deep Purple, Black Sabbath e Whitesnake.
A sua versatilidade para com o instrumento e os
seus dotes de compositor, estão bem patentes na
carreira a solo e na pureza e energia da "Two-Man
Blues Army", projeto conjunto que mantém com o
jovem baterista Kev Hickman e apresentou em
Arcos de Valdevez em Outubro.
Durante a sua carreira Ashton obteve as melhores
referências de artistas de renome como Robert Plant,
Johnny Winter e Eric Johnson, que reconheceram
na sua criatividade toques de uma vida plena de
experiencias e um génio fenomenal,
chegando a considera-lo como um dos maiores
músicos de Blues do planeta.
Conforme é afirmado por muitos críticos, “Ouvi-lo
tocar é uma experiência única”. Assim sendo, e
correspondendo às expectativas, Gwyn e Kev deram
em Arcos de Valdevez um espetáculo de excelência
que primou pela qualidade, versatilidade, talento e
profissionalismo, não deixando
indiferente o público presente.
Sons de Vez!
9ª Mostra de Música
Moderna de Arcos de
Valdevez
Esta nona edição consecutiva
da Mostra voltou a trazer
até ao Sui generis palco
da Casa das Artes, onde
músicos e público partilham
de uma simbiose e de uma
proximidade únicas, mais oito
nomes incontornáveis das
diversas coordenadas musicais
portuguesas: Linda Martini,
Dealema, Nuno Prata, Long
Way to Alaska, David Fonseca,
Dead Combo, Tiguana Bibles e
Mazgani.
Tal como nos anos transatos,
também esta edição foi
acompanhada de uma
exposição fotográfica com
alguns dos momentos de palco
da edição 2010 da Mostra,
observados pela objetiva
atenta dos “fotoresidentes”
Sérgio Neto e Jorge Silva.
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“Brumas”
Albertina Fernandes apresentou o seu mais
recente trabalho na Casa das Artes concelhia
Depois de “Palavras de Avó”,
em 2009, e de “O Papa Cogumelos” e “Rimalândia”, em 2010, a
arcuense Albertina Fernandes veio,
em Maio, à Casa das Artes concelhia apresentar “Brumas”, o seu
terceiro trabalho que contou com
as ilustrações do amigo e também
arcuense Henrique Ribeiro - artista multifacetado, cujo trabalho se
alarga à pintura sobre tela, tecido e
vidro, tapeçaria, restauro de móveis
e peças antigas.
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“Brumas” distingue-se dos outros trabalhos da autora, por ser
um conjunto de 11 contos, seguidos por uma narrativa mais longa,
dirigido a adultos.
Albertina Fernandes afirmou
que para criar esta nova obra se
inspirou na vida e no seu universo
circundante e que todas as histórias relatadas nele têm “verdades
verdadeiras, mas adulteradas”.
“Cada escritor deixa nos seus
textos um bocado do seu íntimo
e projecta nas suas personagens
aquilo que não consegue assumir
como sendo seu”, admitiu alertando também para o facto de cada
conto ser contado por pessoas
que todos os dias se cruzam com a
maioria dos presentes na sala.
Em jeito de conclusão avançou
que com este livro “quis pensar
numa leitura em contraponto e
numa forma de fazer uma leitura
do outro lado da “Bruma”.
“Só lendo…”
Arcuense José Augusto
Rodrigues apresentou livro na
Casa das Artes
Em Janeiro, teve lugar a apresentação do livro “Só
Lendo…” do arcuense José Augusto Rodrigues, tendo
cabido ao amigo Júlio Viana proferir algumas palavras
acerca da obra e do autor.
Este homem que considerou como sendo “do livro e o
poeta”, o homem que não foi além da Escola Primária
e que, por isso, “tudo o resto é mérito” e “é uma
pessoa que não esconde aquilo que é, nem mesmo na
própria escrita”, concebeu “Só Lendo…” através da
junção de “pedacinhos” da sua vida, dos quais fazem
parte experiências e pessoas importantes para si como
os seus avós, os seus filhos ou a sua mulher.
“Nos poemas do Sr. Rodrigues há uma mensagem da
própria vida e uma mensagem positiva feita de forma
esperançosa. É uma mensagem forte e, ao longo do que
escreve, apercebemo-nos que é um homem inteligente,
solidário e de afeto. Toda a sua maneira de ser se
transforma na sua própria obra”, adiantou.
Para o autor este foi um dia muito especial porque,
conforme referiu, nunca tinha sonhado que o seu livro
viesse a público. Não o classifica como sendo “de
grande gabarito”, mas humildemente afirmou que “só
o facto de vocês (público presente) lerem apenas um
poema meu, já me vai deixar satisfeito”.
Na sua intervenção agradeceu a todos os que o
ajudaram a realizar este sonho, especialmente ao
Diretor da Casa das Artes, Nuno Soares, e ao amigo
Júlio Viana pelo apoio dado.
Escritora arcuense
Eugénia Brito apresentou na
Casa das Artes “Zapping
sobre as madrugadas
idênticas”
Obra foi a grande vencedora
do Prémio Literário "Cidade de
Almada" de 2010, tendo sido
eleita, entre as 73 a concurso,
pelo júri constituído por
representantes da Associação
Portuguesa de Escritores,
Associação Portuguesa dos
Críticos Literários e a Câmara
Municipal de Almada.
O livro cruza a vida de várias
personagens e diferentes gerações e
tem como mote a lendária bailarina
espiã Mata Hari, acusada de agente
dupla para a Alemanha e para a
França durante a I Guerra Mundial
e condenada. A obra é uma reflexão
sobre a vida, a morte e o amor. É uma
divagação sobre a própria escrita.
"Zapping sobre as madrugadas
idênticas" é o terceiro livro de Eugénia
Brito. O primeiro foi o romance epistolar
"Carne Torpe", publicado em 2002 e o
segundo, com o título "Fecha a porta
devagar", foi publicado em 2008 (edição
Atelier de produção editorial).
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5ª edição doCiclo
de
Teatro Brasileiro
Companhia transnacional
de Arcos de Valdevez
fez rir novamente o público
arcuense
A 5ª Edição do Ciclo de Teatro
Brasileiro de Arcos de Valdevez
trouxe a Arcos de Valdevez
encenações de qualidade com
as peças “Quem é a fofinha”
da Companhia “Lá vem o
Rizzo” (Brasil) e “O PAVÃO
MISTERIOSO” da Companhia
Forrobodó de Teatro e Cultura
Popular (Brasil).
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“Peripécia Teatro
Peça apresentada criticou
as relações entre a
indústria farmacêutica e
os médicos.
Em Janeiro, o Auditório da
Casa das Artes concelhia
voltou a receber no seu palco
a companhia transnacional
Peripécia Teatro, que desta vez
nos trouxe a peça Remédios
Santos Sem Princípios Activos,
interpretada pelos atores Sérgio
Agostinho, Noelia Dominguez e
Ángel Fragua.
A comédia apresentada por este
grupo sedeado em Portugal, na
cidade de Vila Real e fundada
em 2004 por dois atores
espanhóis e um português,
fez rir, ao longo de todo o
espetáculo, dos princípios
ativos que levam laboratórios
farmacêuticos a aniquilar os
donos de outras substâncias
medicinais e, ao mesmo tempo,
deu a descobrir, à força do
escárnio, que princípios ativos
atuam dentro das instituições
públicas para se abdicarem de
princípios como o bem comum
ou a Democracia.
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