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PROPOSTA PRELIMINAR (RASCUNHO)
PARA O DEBATE
ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO
MÓDULO 2
2ª DISCIPLINA
CULTURA E IDENTIDADE
44 horas (previsão: 7 aulas) - Proponho 6 aulas
Descrição Geral da Disciplina:
A proposta é trabalhar o estranhamento como condição inicial para se
analisar o conceito o antropológico de cultura. Os diferentes significados que
o termo assume tornam-se necessários para enfatizar os objetivos da
disciplina, focado no conceito antropológico de cultura como condição para
delimitar o trabalho em sala de aula do ensino médio e imprimir cientificidade
à análise. O universo escolar é tomado como referência principal para se
desenvolver os conteúdos propostos na ementa. A partir da observação
desse
universo,
estudantes
e
professores
encontram
elementos
representativos da pluralidade, da identidade, da relativização das
diferenças, de dimensões coletivas e individuais de diferentes culturas. As
representações locais, regionais e nacionais da cultura brasileira também
podem ser trabalhadas com base nas observações do espaço escolar. O
conceito de indústria cultural torna-se importante analisar criticamente as
produções culturais que fazem parte do universo jovem.
Ementa:
Estranhamento e identificação cultural. Conceito antropológico de cultura.
Cultura e Identidade. Cultura e espaço escolar: cultura do espaço escolar,
currículo e cultura escolar, a cultura escolar brasileira, a pluralidade do
espaço escolar, a construção da identidade e a relativização das diferenças
no espaço escolar, dimensões coletivas e individuais das diferentes culturas
do espaço escolar. Cultura e nacionalidade: o nacional, o regional e o local.
Cultura brasileira. Indústria cultural
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1ª AULA
CULTURA, IDENTIDADE E ESTRANHAMENTO
INICIANDO NOSSA CONVERSA
Caro cursista, nas aulas de Sociologia no Ensino Médio, é comum, os
professores iniciarem a discussão sobre os conceitos de identidade e cultura
propondo uma questão bem básica para os alunos: vocês têm cultura?
Conforme os estudos de Roberto DaMatta, geralmente, as respostas
e os debates em torno dessa questão apontam para dois sentidos: a idéia de
cultura como sofisticação (“Fulana é a mais culta da sala, pois, vai muito ao
cinema, ao teatro e gosta de ler”) ou como instrumento de classificação de
pessoas e grupos (“é um povo sem cultura”).
Tais posições, não raramente marcadas por preconceitos, ideologias,
argumentos naturalizadores, reificações podem ser confrontadas pelas
questões propostas pela Antropologia: por que nosso grupo social optou
por algo tão específico e o denominou como cultural? E como são as
relações que mantemos com outros grupos e suas diferentes opções
culturais?
Nessa aula, abordaremos essas questões a partir de conceitos como:
cultura, identidade, alteridade, relativismo, etnocentrismo, humanidade.
Esses conceitos contribuem para o ensino de Sociologia realize suas duas
funções precípuas estudadas no módulo 1: o estranhamento e a
desnaturalização dos fenômenos sociais.
2
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Textos:

BARTH, Fredrik. Grupos étnicos e suas fronteiras. In: POUTIGNAT, P.
e STREIFF-FENART, J. Teorias da etnicidade. Sao Paulo, Unesp, 1998.

BORGES, E e MOURA, S. Charges e quadrinhos construindo
identidades. Disponível: http://www.filologia.org.br/ixcnlf/12/06.htm.

DAMATTA, Roberto. Você tem cultura? Disponível in:
www.furb.br/2005/arquivos/788660-650601/voce%20tem%20cultura.pdf.
 DAMATTA, Roberto. Relativizando: Uma introdução à antropologia
social.
Petrópolis,
Vozes,
1981.
Disponível
in:
http://www.arq.ufsc.br/urbanismoV/artigos/artigos_gc.pdf

GEERTZ,
Clifford.
“Anti
Anti-relativismo”
e
“Os
Usos
da
Diversidade”. In: Nova Luz sobre a Antropologia. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 2001.

GEERTZ, Clifford. A Transição Para A Humanidade. In: GEERTZ, C.;
ENGELS, F.; BAUMAN,Z.;LEONTIEV, A. e MARCARIAN, E. O Papel da
Cultura nas Ciências Sociais. Porto Alegre:Editorial Villa Martha, 1980.

KUPER, Adam. Cultura, diferença e identidade (cap.7) in: a visão dos
antropólogos. Bauru, SP : EDUSC, 2002.

LARAIA, Roque. Cultura: um Conceito Antropológico. Rio de Janeiro,
Zahar Editores, 1993.

LAPLANTINE,
François.
Aprender
Antropologia.
São
Paulo,
Brasiliense, 2005.

LÉVI-STRAUSS, Claude. Raça e História. In: Antropologia Estrutural
Dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1976.

SANTOS, R. Antropologia para quem não vai ser antropólogo. Porto
Alegre, Tomo Editorial. 2005.

SCHEURMANN, E. O Papalagui: Comentários de Tuiávii, chefe da tribo
Tiavéa, nos mares do sul recolhidos pelo autor. Rio de Janeiro: Ed. Marco
Zero, n/d

VELHO, Otávio. “Relativizando o Relativismo”. Novos Estudos Cebrap,
no. 29, 1991.

VIEIRA, Ricardo. Ser igual, ser diferente. Porto: Profedições, 2000.
3

Vídeos:

Identidade – Jorge Aragão
http://www.youtube.com/watch?v=rm-Eexth0Pw

RIC - Nova carteira de identidade brasileira (Vídeo Institucional)
http://www.youtube.com/watch?v=MHb1zI0wk8M&feature=related

Identidade – Fernando Meireles
http://www.youtube.com/watch?v=yKG8no8OKDg
2ª AULA
CULTURA, IDENTIDADE E NACIONALIDADE:
LOCAL = e ≠ NACIONAL = e ≠ GLOBAL
INICIANDO NOSSA CONVERSA
4
Caro cursista, de algum modo, a aula anterior serviu como uma
revisão dos estudos que fizera ainda na graduação, nos quais,
classicamente, cultura pode ser concebida como nos mostrou DaMatta,
como:
“Um mapa, um receituário, um código através do qual as pessoas de
um dado grupo pensam, classificam, estudam e modificam o mundo e a si
mesmas. É justamente porque compartilham de parcelas importantes deste
código ( a cultura) que um conjunto de indivíduos com interesses e
capacidades distintas e até mesmo opostas, transformam-se num grupo e
podem viver juntos sentindo-se parte de uma mesma totalidade.
Nessa perspectiva, o conceito de cultura contribuiu para o
entendimento do processo de construção das identidades, sejam locais,
regionais ou nacionais. Todavia, no contexto atual de interdependência dos
mercados e de emergência de novas tecnologias da informação, alguns
antropólogos e sociólogos nos colocam as seguintes questões:
É possível raciocinar em termos de culturas nacionais, no
momento em que diversas pessoas e grupos, cotidianamente,
escolhem e consomem produtos no que Gordon Matheus denominou
“supermercado cultural global”? Quem somos nós nesse mundo? O
que hoje significa ser japonês, chinês, americano ou brasileiro? O
conceito clássico de cultura (modo de vida de um povo) é suficiente
para entendermos a questão da identidade diante deste quadro?
Por outro lado, constatamos a multiplicação de movimentos de
afirmação das localidades, nacionalidades. Manuel Castells nos indaga
como é possível o crescente poder da identidade nesse contexto?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Textos:
5

BAUMAN, Zygmunt, Identidade – entrevista a Benedetto Vecchi. Rio
de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005

BURITY, Joanildo. Globalização e identidade: desafios do
multiculturalismo. Disponível: http://www.fundaj.gov.br/tpd/107.html

CRESPO, R. Cultura e ideologia. In: TOMAZI (Coord), N. Iniciação à
Sociologia. São Paulo, Atual, 1993.

CASTELLS, Manuel. O poder da identidade.. São Paulo: Paz e
Terra, 2000. (A Era da Informação: economia, sociedade e cultura, 2).

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-,modernidade. Rio de
Janeiro: DPA, 2003.

MATHEWS, Gordon. Cultura global e identidade individual. Bauru:
EDUSC, 200

SAHUQUILLO,
I.
La
identidade
como
problema
social
y
sociológico. ARBOR CLXXXI 722 noviembre-diciembre [2006]
Vídeos:

Stand By Me | Playing For Change | Song Around the World
http://www.youtube.com/watch?v=Us-TVg40ExM

Lucy Jones – Identidade
http://www.youtube.com/watch?v=rFsp7k_wBFk
3ª AULA
CULTURA BRASILEIRA E IDENTIDADE NACIONAL
INICIANDO NOSSA CONVERSA
6
Caro cursista, durante sua graduação, provavelmente, você observou
que o tema cultura brasileira e identidade nacional é um dos mais
recorrentes na Ciência Social. Talvez, seja assim, porque a própria
sociedade sempre o coloca, o atualiza, enfim questiona: quem somos, como
somos, por que somos o que somos, o que nos faz peculiar, o que nos
diferencia?
Nessa aula, mais que revisar autores, é fundamental analisar os
movimentos culturais, sociais, artísticos passados e contemporâneos que
tinham no seu bojo as questões acima. E nessa, perspectiva se defrontar
com questões do tipo: o que é ser negro, índio, branco, mulher, homem,
heterossexual, homossexual no Brasil?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Textos:
 BARBOSA, Lívia. O Jeitinho Brasileiro: a arte de ser mais igual que os
outros. 6ª. Ed. Rio de Janeiro : Campus, 1992.
 CARVALHO, J. M. Brasileiro, Cidadao?...
 DA MATTA, Roberto. “Digressão: a fábula das 3 raças”. In: Relativizando:
Uma introdução à antropologia social. 1986.
 FRY, Peter Fry, "Feijoada e Soul Food", in Para inglês ver. Identidade e
política na Cultura Brasileira, Rio de Janeiro: Zahar, 1982. (acho q este
livro esta esgotado!)
 FRY,
P.
Entrevista
com
Peter
Fry.
Disponível:
http://www.comciencia.br/entrevistas/fry.htm
 FRY, Peter e MAC RAE, Edward. 1983. O que é homossexualidade?.
São Paulo, Brasiliense. (acho q este livro esta esgotado!)
 GOMES, Laura Graziela. BARBOSA, Lívia. DRUMMOND, Jose Augusto. (Orgs)
O Brasil não é para principiantes: Carnavais, malandros e heróis, 20 anos
depois. Rio de Janeiro : Editora FGV, 2000.
 MELLO, Marisa. Marisa. Gênero, raça e classe na modernidade/
subalternidade
à
brasileira
(1930-1945).
Disponível
in:
http://www.cult.ufba.br/enecult2009/19490.pdf
7
 MOREIRA, Roberto. Malandragem e identidade.
 OLIVEN, Ruben George. Cultura brasileira e identidade nacional (O
eterno retorno). In: MICELI, Sérgio (org). O que ler na Ciência Social
brasileira. São Paulo, ANPOCS, Editora Sumaré; Brasília, CAPES, 2002.
 SILVEIRA, Eder. Considerações sobre O Homem Cordial, de Sérgio
Buarque de Holanda e A Teoria do Medalhão, de Machado de Assis.
Disponível in: http://www.urutagua.uem.br//02_raizes.htm
 SOUZA, Jessé. Identidade nacional e dominação social: uma crítica a
percepção do Brasil moderno. Disponível in:
www.sescsp.org.br/sesc/images/upload/conferencias/391.rtf
 VAZ,
Florêncio.
Identidade
indígena.
Disponível
in:
http://www.agenciacartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=1988
Vídeos:
 Identidade – Jorge Aragão
http://www.youtube.com/watch?v=rm-Eexth0Pw
 RIC - Nova carteira de identidade brasileira (Vídeo Institucional)
http://www.youtube.com/watch?v=MHb1zI0wk8M&feature=related
 Identidade – Fernando Meireles
http://www.youtube.com/watch?v=yKG8no8OKDg
 Quem são eles? (Índios no Brasil)
Portal: TVescola.
 Inclassificáveis – Arnaldo Antunes.
http://www.youtube.com/watch?v=AZ0AAtaqngU&feature=related
 Sempre
aos
domingos
(Mussum
e
o
racismo)
–
In:
http://antropologias.blogspot.com
 Muita terra para pouco índio. Disponível:
4ª AULA
INDÚSTRIA CULTURAL E O UNIVERSO JOVEM
INICIANDO NOSSA CONVERSA
(Em construção)
8
Caro cursista, no dia-a-dia escolar, observa-se nitidamente como os
estilos de vida, as preferências, as escolhas culturais revelam quem são, o
que querem ou não ser os jovens. Cabe indagar: até que ponto tais escolhas
são marcadas pela industrial cultural? Qual o grau de autonomia de nossa
juventude?
(Em construção)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

HAMBURGER, Esther. Industria cultural brasileira (vista daqui e de
fora) In: MICELI, Sérgio (org). O que ler na Ciência Social brasileira. São
Paulo, ANPOCS, Editora Sumaré; Brasília, CAPES, 2002.

LIMA, Ari. Funkeiros, timbaleiros e pagodeiros: notas sobre
juventude
e
música
negra
na
cidade
de
salvador.
Cad.
CEDES vol.22 no.57 Campinas Aug. 2002

MAGNANI, José Guilherme C. Os circuitos dos jovens urbanos. Tempo
Social - Revista de Sociologia da US - Volume 17 número 2 - novembro
2005
Disponível: http://www.scielo.br/pdf/ts/v17n2/a08v17n2.pdf

MAGNANI, J.G.C. Festa no pedaço. São Paulo: Hucitec, 1998.

MAGNANI, J.G.C.; SOUZA, B. M. de. (orgs) Jovens na Metropole. Ed.
Terceiro Nome...

VIANNA, H. Funk e Cultura Popular Carioca.
5ª AULA
CULTURA, IDENTIDADE E EDUCAÇÃO
INICIANDO NOSSA CONVERSA
9
Caro cursista, por diversas razões, nós esquecemos as lições da
Antropologia e reduzimos a educação à escola. De fato, como nos mostra
Carlos Rodrigues Brandão não há um modelo único de educação: o espaço
escolar, não é o único lugar, no qual, ela se desenvolve e o professor não é
o seu único praticante.
Ele nos fala que quando os antropólogos no inicio do século passado
aprenderam a descrever rigorosamente as sociedades tribais das Américas,
da Ásia, da Oceania, eles não usavam a palavra educação, embora, quase
todos descreviam as relações cotidianas ou cerimônias rituais em que
crianças e jovens aprendiam desde a fabricação do arco à recitação das
rezas sagradas. Nessas situações, o conhecimento acumulado não dá aulas
e os alunos não aprendem na escola.
Para abordamos a educação nessa perspectiva mais ampla, será
necessário relativizar fenômenos como escola, infância e adolescência;
entender a presença dos rituais nas sociedades antigas e conseqüências de
sua ausência nas sociedades contemporâneas.
observa-se nitidamente como os estilos de vida, as preferências, as
escolhas culturais revelam quem são, o que querem ou não ser os jovens.
Cabe indagar: até que ponto tais escolhas são marcadas pela industrial
cultural? Qual o grau de autonomia de nossa juventude?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRANDÃO, Carlos. O que é educação. São Paulo, Brasiliense, 1985.

DAMATTA, Roberto. Individualidade e liminaridade: considerações
sobre os ritos de passagem e a modernidade. Disponível in:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010493132000000100001

DAUSTER, Tania (Org.) Antropologia e Educação. Rio de Janeiro:
Forma e Ação, 2007.

DAUSTER, Tania. Um outro olhar: Entre a antropologia e a educação.
Caderno CEDES. Vol. 18 n.43. Campinas. Dec. 1997.
10
http://www2.uel.br/eventos/sepech/arqtxt/resumos-anais/EricCMari.pdf

GUSMÃO, N. Antropologia e educação: Origens de um diálogo. Cad.
CEDES vol. 18 n. 43 Campinas Dec. 1997

MARI, Eric Carlos. Antropologia e educação: apontamentos entre
Malinowisk e Paulo Freire.

MINER, Horace. Ritos corporais entre os nacirema. Disponível em:
http://www.aguaforte.com/antropologia/nacirema.htm

RODRIGUES,
Mauricio.
Por
uma
educação
antropológica:
comparando as idéias de Bronislaw Malinowski e Paulo Freire.
Disponível: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v11n33/a09v1133.pdf

VALENTE, A. Por uma antropologia de alcance universal. Cad.
CEDES vol. 18 n. 43 Campinas Dec. 1997
6ª AULA
CULTURA, IDENTIDADE E ESPAÇO ESCOLAR
(EM CONSTRUÇÃO)
INICIANDO NOSSA CONVERSA
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Caro cursista, a escola é um espaço de construção de identidades,
mas, nele como será que são abordadas as diferenças resultantes
justamente desse processo de construção? Nessa última aula disciplina,
teremos acesso a alguns trabalhos de caráter antropológico sobre a
diversidade na escola relativa à gênero, sexo, étnica, religiosa, regional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Espaço escolar e diversidade sexual: um desafio às políticas
educacionais no Brasil - Ivan Jairo Junckes e Joseli Maria Silva
 A construção do gênero no espaço escolar. Ileana Wenetz e Marco
Paulo Stigger
 As relações de gênero no espaço cultural do recreio - Ileana Wenetz Marco Paulo Stigger - Dagmar Estermann Meyer
 Intersubjetividades constitutivas das identidades etinicos-raciais nos
espaços escolares de contexto urbanos de Brasil e México – Luciana
Matos- Tese doutorado
 Identidade, intolerância e as diferenças no espaço escolar questões
para debate - blog da Revista Espaço Acadêmico - Disponível in:
(http://espacoacademico.wordpress.com/2009/10/17/identidade-intoleranciae-as-diferencas-no-espaco-escolar-questoes-para-debate/)
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