O Olho Fisiologia Sentidos Especiais Profa. Ana Maria Curado Lins, M.Sc Anatomia do Olho Esclerótica: membrana mais externa do olho, é branca, fibrosa e resistente; mantém a forma do globo ocular e protege-o; na região anterior e central do olho, a esclerótica, é fina e transparente e constitui a córnea. Coróide: reveste internamente a esclerótica, é escura e rica em vasos sanguíneos; na região anterior do olho, ela tem um orifício circular, a pupila; a faixa circular da coróide que rodeia a pupila é denominada de íris e pode ter uma cor azul, castanha, cinza ou verde; por meio de dois músculos lisos, a íris regula o diâmetro da pupila; quando a claridade do ambiente é pouco intensa, a pupila dilata-se para deixar entrar no olho o máximo de luz possível; quando a claridade é demasiado intensa, a pupila contrai-se para impedir que o excesso de luz prejudique a visão. O globo ocular é formado, ainda, pelo humor aquoso, o Iris e Cristalino . humor vítreo e o cristalino Humor Aquoso: é uma substância gelatinosa que preenche todo o espaço interno do globo ocular entre a retina e o cristalino; contribui para manter a forma esférica do olho. Cristalino: Descolamento da Retina e Glaucoma é um líquido incolor existente entre a córnea e o cristalino. Humor Vítreo: é uma estrutura situada atrás da pupila, que orienta a passagem da luz até à retina; o cristalino pode ficar mais delgado ou mais espesso, essas mudanças de forma ocorrem para desviar os raios luminosos na direção da mancha amarela; o cristalino fica mais espesso para a visão dos objetos próximos e mais delgado para a visão dos objetos mais distantes; a esta propriedade do cristalino dá-se o nome de acomodação visual. Retina: é a membrana mais interna do globo ocular, nela encontram-se células nervosas especializadas em captar os estímulos luminosos; no fundo do olho está o ponto cego, insensível à luz, porque é o lugar por onde passa o nervo óptico; esse nervo conduz os impulsos nervosos para o centro da visão, no cérebro; na retina encontra-se, também, a mancha amarela e é nesta mancha amarela que se forma a imagem, no caso de uma visão normal. Retina (40x) Circuito Neuronal da retina Mácula Densa e Fóvea Rodopsina Campo Visual Astigmatismo, Hipermetropia, Miopia Ilusão de Óptica Anatomia do ouvido O MECANISMO DA AUDIÇÃO A orelha humana é um órgão altamente sensível que nos capacita a perceber e interpretar ondas sonoras em uma gama muito ampla de freqüências (16 a 20.000 Hz - Hertz ou ondas por segundo). Como o som estimula a membrana timpânica A captação do som até sua percepção e interpretação é uma seqüência de transformações de energia, iniciando pela sonora, passando pela mecânica, hidráulica e finalizando com a energia elétrica dos impulsos nervosos que chegam ao cérebro. Quando se choca com a membrana timpânica, a pressão e a descompressão alternadas do ar adjacente à membrana provocam o deslocamento do tímpano para trás e para frente. ENERGIA HIDRÁULICA – OUVIDO INTERNO Órgão de Corti Quando as vibrações sonoras provocam a movimentação do estribo para trás, o processo é invertido, e o líquido, então, move-se na direção oposta através do mesmo caminho, e a membrana basilar desloca-se para dentro da escala vestibular. Movimento do líquido na cóclea quando o estribo é impelido para frente. Dessa forma, a energia hidráulica é convertida em energia elétrica. Classificação do som quanto a freqüência alta freqüência penetram na janela oval, sua propagação faz-se apenas num pequeno trecho da membrana basilar. Células ciliares próximas à base da cóclea são estimuladas, o cérebro interpreta o som como sendo de alta freqüência (agudo). freqüência média sonora penetra na janela oval, a onda propaga-se numa maior extensão da membrana basilar quando as células da porção média da cóclea são estimuladas, o cérebro interpreta o som como de altura intermediária. uma baixa freqüência sonora propagase ao longo de quase toda a membrana antes de atingir seu ponto de ressonância., e a estimulação da porção superior da cóclea é interpretada como som grave. A flexão dos cílios nos pontos de contato com a membrana tectórica excita as células sensoriais, gerando impulsos nervosos nas pequenas terminações nervosas filamentares da cóclea que enlaçam essas células. Recomenda-se uma exposição diária a sons com intensidade não superior a 70dB. O Homem apenas consegue ouvir sons com frequências entre os 20 e os 20000Hz, aproximadamente. A sensibilidade às diversas frequências varia. Um som emitido a uma baixa frequência é apercebido como um som grave. Já um som com altas frequências é apercebido como um som agudo. Sabemos por exemplo que a voz de um homem é mais grave do que a voz de uma mulher. Isto porque a tonalidade (frequência fundamental) de uma fala masculina é inferior à de uma feminina. Variação de intensidade do som - A curva inferior representa o limiar da audição para as diversas frequências. Ou seja: a intensidade que um som, naquela frequência, tem que ter para o conseguirmos ouvir. É a curva dos 0 dB. Chega-se então à conclusão que a zona de maior sensibilidade é a gama entre os 1000 Hz e os 5000 Hz. Vimos já que o Homem consegue ouvir sons entre 20 e 20000Hz, mas nem todos os seres têm esta particularidade. Animal Mínimo (Hz) Máximo (Hz) Elefante 20 10000 Pássaro 100 15000 Gato 30 45000 Cão 20 30000 Chimpanzé 100 30000 Baleia 40 80000 Aranha 20 45000 Morcego 20 160000 Gama de freqüências que alguns animais conseguem ouvir Propagação do som Olfato Sensações Olfativas Sensações Olfativas Primárias: ► Floral ► Canforado ► Almiscarado ► Mentolado ► Etério ► Pungente ► Pútrido Paladar