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Comunicação Aplicada - Língua Portuguesa
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CONSIDERAÇÕES SOBRE A PROCURAÇÃO
• • Observou-se, no modelo, que o termo procuração está no
centro para ficar em destaque; para maior efeito espaçar-se-ão
as letras.
•
• • Já se notou que o verbo residir rege a preposição em por ser
um verbo de fixação de caráter estático. Tal regência não se
cumpria em alguns clássicos e muito menos nos dias atuais.
•
• • Com respeito à palavra bastante, pode ser: adjetivo: variando
como todo e qualquer adjetivo; ou advérbio: permanecendo
invariável
• • No requerimento e na procuração não se usa a primeira
pessoa; daí evitar-se a forma: “Eu nomeio e constituo.”
•
• • Com referência aos verbos nomear e constituir.Verbos em UIR:
grafam-se na terceira pessoa do singular do presente do
indicativo, com i (Ex. : constitui, possui). Verbos em EAR:
intercala-se-lhes um i eufônico nas seguintes formas: presente do
indicativo e presente do subjuntivo, nas três pessoas do singular
e na terceira do plural (Ex. clareia)
•
• • O corpo da Procuração se desenvolve em um só parágrafo.
•
• • Trata-se de um documento pelo qual uma pessoa transfere a
outra poderes para, em seu nome, praticar atos nela
especificados. Será pública quando passada em cartório. Quem
passa a procuração é o mandante ou outorgante; quem a recebe
chama-se mandatário ou outorgado.
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Conceitos
Parágrafo é a unidade de composição do
texto que apresenta uma idéia básica à
qual se agregam idéias secundárias
relacionadas pelo sentido.
Conceituando-se o parágrafo como
unidade de idéias, verifica-se que o
parágrafo de descrição deve corresponder
a cada aspecto do objeto descrito; o
parágrafo de narração reflete cada fato da
seqüência narrada; o de dissertação
corresponde a cada argumento ou
raciocínio.
De maneira geral, nos textos bem
escritos, a cada parágrafo relaciona-se
uma idéia importante.
É variável a extensão do parágrafo: pode
conter apenas uma frase ou alongar-se
por uma página inteira. A tendência
moderna é a intercalação de parágrafos
curtos aos de média extensão. Não se
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usam,
atualmente,
parágrafos
demasiadamente longos.
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Qualidades do Parágrafo
O tema de um texto deve ser o mesmo; portanto, quando se
inicia um novo parágrafo, não se muda de assunto. A
abordagem, os argumentos é que se vão modificando em
função de explicar, esclarecer, transmitir idéias que tornem o
texto mais claro.
Entre as qualidades do parágrafo destacam-se:
•
unidade;
•
coerência;
•
concisão.
•
clareza.
Unidade. Apenas uma idéia principal pode emergir do
parágrafo. As idéias secundárias devem girar em torno da
principal, sem acréscimos que possam quebrar a unidade
exigida.
Coerência. A organização do parágrafo far-se-á de tal forma
que fique evidente, em destaque, o que é principal. Torna-se
indispensável haver subordinação e relacionamento de
sentido entre as idéias secundárias e a principal.
Concisão. Não é aconselhável estender demasiadamente as
exemplificações e os desdobramentos da idéia principal. A
concisão, contudo, não deve ser alcançada em detrimento da
clareza.
Clareza. A clareza, em grande parte, depende da escolha das
palavras. A palavra adequada ao contexto concorre para que
o parágrafo se torne de fácil compreensão e de leitura
agradável.
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Estrutura do Parágrafo
O parágrafo pode ser considerado um
microtexto e, como tal, não prescinde da
delimitação do assunto e fixação do objetivo.
Método simples e prático de apresentar esses
dois requisitos indispensáveis é responder às
perguntas:
O quê? (delimitação)
Para quê? (fixação do objetivo)
Assim como sucede com o texto, o parágrafo
deve conter introdução, desenvolvimento e
conclusão.
O assunto é anunciado na introdução; no
desenvolvimento justifica-se a afirmação
inicial; a conclusão está intimamente
relacionada com as partes anteriores
(introdução e desenvolvimento).
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Tópico Frasal
A introdução, na grande maioria dos casos,
corresponde ao tópico frasal, que anuncia
a idéia-núcleo do parágrafo.
Além de conter a idéia central, importa que
o tópico frasal seja atraente, para estimular
a continuação da leitura.
Na descrição e na dissertação é que o
tópico frasal aparece mais nitidamente. Na
narração, a idéia central vem, quase
sempre, diluída no desenvolvimento do
parágrafo.
Em alguns casos, mais raros, a idéia
central surge no final do parágrafo ou
mesmo no meio.
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