Startup de Campinas cresce 300% em apenas três anos

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Impulsionada pela crise e pela redução de gastos das empresas, o software
SINFe já tem na lista de clientes mais de 400 empresas de diversos portes
Startup de Campinas cresce
300% em apenas três anos
DIVULGAÇÃO
DIÁRIO COMÉRCIO
INDÚSTRIA & SERVIÇOS
EDIÇÃO DE SÃO PAULO
QUINTA-FEIRA,
17 DE NOVEMBRO DE 2016
RADAR SP
Christopher Cassidy,
astronauta, palestra
no Museu Catavento
O Museu Catavento realiza,
no domingo (20), às 14h, um
bate-papo com o astronauta
norte-americano da NASA
Christopher John Cassidy,
que viajou em julho de 2009,
no ônibus espacial
Endeavour em direção a
Estação Espacial
Internacional e ficou por 181
dias no espaço. Os ingressos
para a palestra custam R$ 6. /
Agências. FOTO:DIVULGAÇÃO
Luis Maluf Art Gallery
inaugura a mostra de
esculturas ‘MAYDAY!’
O artista Fabio de Oliveira
Parnaiba, conhecido como
Cranio, inaugura hoje (17),
às 19h, e amanhã (18) para o
público, a exposição
“MAYDAY!” na Luis Maluf
Art Gallery. A mostra busca
trazer uma reflexão sobre a
evolução do homem e dos
tempos, abordando o
problemas da sociedade
atual. / Agências. FOTO:DIVULGAÇÃO
TECNOLOGIA
Milton Paes
Campinas
[email protected]
G A startup Blueforge, criada
em 2013 com foco em TI e com
sede em Campinas tem conseguido um crescimento médio
surpreendente em suas operações, de 100% ao ano, em plena crise financeira, onde muitas empresas têm registrado
um crescimento pífio ou até
mesmo encolhendo.
Com a tecnologia SINFe,
que é um software de emissão de nota fiscal eletrônica
que foca não somente a
emissão, mas também todo o
amparo fiscal que ele proporciona para as empresas onde
a contabilidade consegue ter
pronto os documentos fiscais
eletrônicos proporcionando
uma otimização do processo
administrativo com economia de tempo e proporcionando um planejamento estratégico de outras ações
importantes no desenvolvimento da empresa.
O sócio da Blueforge, Luis
Eduardo Pelin, disse que esse
software evita problemas
com o Fisco contra a prevenção de fraudes com o uso indevido do CNPJ, modalidade
de crime que tem se tornado
comum e gerado prejuízo para as empresas a atribui o sucesso do software à qualidade do produto ofertado.
Economia de tempo
“A tecnologia que criamos é
da emissão e gestão da nota
fiscal e mostra que a gestão
funciona quase que como
um robô, que se está contratando e não se paga nenhum
tipo de imposto como seria
com um funcionário. Tem
empresa que nos reportou
que teve economia de tempo
baixando o tempo de emissão da nota fiscal de 3 a 4 minutos para alguns segundos.
Isso multiplicado por 300 a
400 notas fiscais emitidas por
mês representa uma economia significativa de tempo,
no qual os funcionários que
ficaram ociosos passam a ser
treinados para atua em outros setores da empresa”, diz.
Com a implantação do
software houve uma redução
em até 35% dos custos admi-
Em janeiro será lançado o programa Horus, alusão ao deus egípcio que representa a visão de falcão
PONTO A PONTO
1. Recente.
A startup Blueforge foi criada
em Campinas em 2013 com
foco em TI.
2. Programa.
A tecnologia SINFe é mais que
um software de emissão de
nota fiscal eletrônica .
3. Prevenção.
Sistema evita problemas com
nistrativos, e o melhor, com
baixo investimento.
“Não perdemos mais tempo
atrás de documentos fiscais e
zeramos o risco de multas por
falta de notas não recebidas.
Ainda conseguimos controlar
qualquer compra sem autorização com nosso CNPJ”, confirma Sandro Augusto dos Santos, gerente de contabilidade
da Mercalf Iveco, que aderiu ao
software.
Impulsionados pela crise e a
busca por redução de gastos
das empresas, o software SINFe já tem na lista de clientes
mais de 400 empresas de diversos portes e segmentos,
além de franquias. Fernanda
dos Santos, analista financeira
fiscal do O Boticário Campinas, conta como a tecnologia
ajudou a gerar economia para
a empresa. “Com o sistema
conseguimos economizar um
o Fisco e previne fraudes com
o uso indevido do CNPJ.
4. Economia.
Tecnologia reduz em até 35%
os custos administrativos das
empresas.
5. Vantagens.
Não se perde tempo atrás de
documentos, zerando risco de
multa por nota não recebida.
funcionário, já que otimizamos tempo, além de reduzir
despesas com material de escritório e impressora. Muito
bem-vindo nessa época que é
preciso cortar custos”, diz.
O sócio da Blueforge, Luis
Eduardo Pelin disse ainda que
o foco maior da empresa ainda
está concentrado na região de
Campinas.
“O nosso foco maior ainda
está em Campinas e região
porque algumas empresas necessitam que a gente não seja
tão on line, mas off line, ou seja, que esteja perto e que se
precisarem de algo, estejamos
presentes, no entanto a gente
tem clientes de alguns outros
Estados que se contentam em
resolver as coisas de uma maneira on-line”, diz.
Em janeiro a Blueforge vai
lançar um software chamado
Horus numa alusão ao Deus
Egípcio Horus que tem em sua
representação um falcão e este
falcão vai olhar tudo que acontece na empresa. O outro sócio
da Blueforge, Ricardo Daniel
da Silva, diretor estratégico da
empresa, disse que o Horus terá um foco de gestão empresarial. “Com o Horus nós conseguimos adentrar no mercado
no que tange à questão de gestão financeira como pagamentos e recebimentos, conciliação bancária de extrato de
cartão, enfim um foco financeiro e ele possibilitará gestão
mais assertiva, uma vez que se
tem as informações fiscais e financeiras, inclusive controle
de estoque. Com isso os micro
e pequenos empresários terão
uma informação apurada em
nível gerencial elevado de relatórios, um verdadeiro radar
por categorias de meta que ele
configura de uma forma ágil e
assertiva”, explica.
Nesse semestre, a startup
expandiu seus negócios com
SINFe e fechou contrato com
empresários do Rio de janeiro
e do exterior. Segundo Ricardo
Daniel da Silva, o retorno do
investimento aparece em poucos meses. “Tudo é feito automaticamente, além de ser mais
rápido evita erros de digitação.
As empresas também ficam
em dia com a Receita Federal,
que tem apertado o cerco na
fiscalização. Nossa projeção é
que o número de clientes aumente, pelo menos, mais 50%
até o final deste ano”, diz
Prédio de fundação cultural em São José dos Campos pega fogo
PATRIMÔNIO
Projeto Notas
Contemporâneas
recebe Elba Ramalho
Júlio Ottoboni
O Museu da Imagem e do
Som recebe, em seu projeto
Notas Contemporâneas,
com curadoria de Cléber
Papa, a cantora Elba
Ramalho, na quarta-feira
(23), às 20h, para participar
de um bate-papo sobre sua
carreira musical. O encontro
será mediado pelo jornalista
Cadão Volpato. / Agências.
G Por volta de 11 horas de ontem (16), um incêndio atingiu
parte do complexo de prédios
da Fundação Cultural Cassiano Ricardo destruindo parte
dos documentos, livros, fotografias e materiais da história
de São José dos Campos.
O fogo foi no setor de salas
de atividades culturais e arquivos. As primeiras informações falam em um possível
FOTO:DANIEL EBENDINGER
São José dos Campos
[email protected]
curto circuito na parte elétrica,
provavelmente junto do teto de
uma das salas de dança do Centro Cultural Clemente Gomes,
ao lado da administração. O
complexo pertenceu à fábrica
da Tecelagem Parahyba e foi incorporada ao patrimônio estadual no começo dos anos 1990.
No início deste ano o governo
paulista doou todos os prédios à
cidade.
O fogo foi percebido rapidamente e alunos retirados. Uma
equipe da própria Fundação dominou chamas usando equipamentos do prédio, antiquados e
ineficientes. Os bombeiros demoraram cerca de 20 minutos
para atender o chamado. Por
volta das 13h o incêndio foi totalmente debelado. Temia-se
que o fogo se alastrasse para os
demais galpões, principalmente
o que abriga o Arquivo Público.
Funcionários retiram caixas
do arquivo, mas depois confirmaram que já não havia mais a
possibilidade. Os prédios estão
em más condições, com goteiras, rachaduras, e afundamento
de piso. Os carros que estavam
no estacionamento foram retirados para evitar problemas. As
condições de todo complexo
são tidas como péssimas. A presidência da fundação alega que
não pode fazer muita coisa já
que os prédios não pertenciam
à cidade e o governo estadual
pedia a desocupação do local.
Houve então um grande movimento de artistas e a prefeitura
conseguiu a doação de todo complexo por parte do governador
Geraldo Alckmin. Mas desde abril
deste ano foram doados integralmente e são de responsabilidade
do município. O prédio continua
com vazamentos, risco de incêndio e até mesmo de desabamento. No local, além de coleções de
jornais raros da cidade, estão os
livros da biblioteca particular do
poeta Cassiano Ricardo, além de
seus troféus e alguns manuscritos
originais de livros inéditos.
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