CÂNCER DE MAMA: A CURA É POSSÍVEL. CONHECER É NECESSÁRIO. Elizangela Damazio Galvagni1, Giovana Zampieri Rocha1 e Silvana Maria dos Passos1, Carolina Panis2, Alissana Ester Iakmiu Camargo2 1G – Farmácia – INESUL – LONDRINA – PR 2 D – INESUL – LONDRINA - PR PAINEL e-mail: [email protected] palavras-chaves: câncer de mama, tratamentos, cura, diagnóstico RESUMO: A incidência de câncer de mama é alta. Em cada 8 a 10 mulheres, uma desenvolverá a doença no decorrer da vida. Essa possibilidade se torna mais marcante ainda, inclusive nos homens, em famílias portadoras de mutação dos genes BRCA1 e BRCA2. Nem todos os familiares herdam a mutação genética, mas mulheres que a herdaram têm, risco muito aumentado de desenvolver câncer de mama e/ou de ovário. As células no organismo se reproduzem por divisão que em condições normais é um processo de forma ordenada e controlada. Quando as células perdem a capacidade de limitar e comandar seu próprio crescimento passa a se dividir e se multiplicar muito rapidamente, de maneira aleatória, com crescimento desordenado, formando o tumor. O tratamento depende do tipo de tumor e também do estágio de desenvolvimento da doença, então para cada tipo de câncer haverá um tratamento específico e adequado, que pode ser através de cirurgia, quimioterapia, radioterapia, e hormonioterapia. As chances de cura são grandes para tumores diagnosticados precocemente. INTRODUÇÃO: A prevenção contra o câncer de mama tem aumentado muito com as consultas preventivas e também com aparelhos cada vez mais sofisticados que possibilita um diagnóstico precoce, pois quanto antes se diagnosticar, maior são as chances de cura. O especialista em câncer de mama é a pessoa mais indicada para realizar os tratamentos que serão escolhidos dependendo do tipo de tumor e do estágio do desenvolvimento. Os tratamentos utilizados podem ser feitos através de cirurgia como os vários tipos de mastectomias, inclusive a mastectomia profilática onde é feita a retirada da mama antes do aparecimento da doença em mulheres com o gene BRCA1 e BRCA2, quimioterapia método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, radioterapia que pode ser de aplicação externa ou interna (braquiterapia), feita por procedimento cirúrgico, e hormonioterapia que é realizado após alguns procedimentos cirúrgicos ou então em pacientes com metástases aumentando com isso o tempo e a qualidade de vida. OBJETIVO: Entender o que é o câncer de mama, quais os tipos de tumores, os meios de prevenção e de diagnóstico, os diversos tratamentos disponíveis e em quais casos são usados cada um deles e as chances de cura. Pesquisar os estudos que estão sendo realizados com o objetivo de conter o crescimento das células cancerígenas. METODOLOGIA: A metodologia foi realizada através de revisão da bibliografia disponível em artigos científicos, sites governamentais, de entrevista com especialistas, livros, visita à farmácia hospitalar do hospital do câncer de Londrina, onde foi possível se obter os dados sobre os diversos tipos de câncer de mama em diferente faixa etária e quais os tratamentos que estão sendo utilizados nos dias atuais e também obter informações sobre novas pesquisas, medicamentos mais modernos e menos efeitos colaterais, cirurgias preventivas, diagnósticos mais precisos e procedimentos cirúrgicos cada vez menos invasivos. RESULTADOS E DISCUSSÕES: O número de indivíduos que obtiveram a cura ou uma sobrevida com mais qualidade tem aumentado, assim como o conhecimento da população sobre a doença e com isso a procura por exames preventivos tem sido maior e os tratamentos estão cada vez mais eficazes. A mastectomia retira apenas o tumor, ou a mama por inteiro e até mesmo músculos e linfonodos. A radioterapia pode ser usada sozinha ou após as mastectomias buscando destruir as células ou impedir que elas aumentem. A quimioterapia tem ação sistêmica, utilizando medicamentos extremamente potentes, com objetivo de destruir, controlar ou inibir o crescimento das células doentes. A hormonioterapia é feita em tumores que possuem receptores para os hormônios utilizados. A terapia monoclonal é um novo tratamento, que age na proteína transmembrana HER2 que existe em 20% ou 30% dos tumores de mama e estimula a célula cancerígena a crescer, além de aumentar sua capacidade invasiva. Os medicamentos pesquisados inibem esse gene. CONCLUSÃO: O objetivo deste trabalho foi alcançado, ampliando o conhecimento em relação ao câncer de mama envolvendo prevenção, diagnóstico, tratamentos disponível e até a obtenção de cura. A sociedade tem se conscientizado sobre a gravidade da doença e as chances de cura se tratada precocemente, assim como está ocorrendo melhorias no sistema de saúde com disponibilização de exames em populações carentes. A ciência pesquisa novos medicamentos com alvos mais específicos, menos efeitos colaterais e com exames e diagnósticos mais precisos. REFERÊNCIAS: ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H. Imunologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. p. 45. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO CÂNCER. Espaço da Mama. Estadiamento do Câncer de Mama. Disponível em: <www.abcancer.org.br/espacodamama/estadio.htm>. Acesso em: 26 de junho de 2008. INCA. O que é Câncer. Disponível em: <www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=322>. Acesso em 30 de julho de 2008. MURAD, André Márcio. Tratamento Sistêmico do câncer de mama: Atualização 2000. Disponível em: <http://www.rsbcancer.com.br/rsbc/9artigo1.asp?rnev+N%c2%BA%C2%AO9>. Acesso em 25 de maio de 2008. GONÇALVES, Priscila Hermont B; BINES, José. Novidades no Tratamento do Câncer de Mama. Os Inibidores de Aromatase. Disponível em: <www.praticahospitalar.com.br/pratica%2038/paginas/materia%2001-38.html>. Acesso em 02 de junho 2008. VARELLA, Drauzio. Mastectomias x Cirurgias Conservadoras da Mama. Disponível em: <http:// www.drauziovarella.ig.com.br/entrevistas/mama_tratamento1.asp>. Acesso em 09 de junho de 2008.