EDITAL DE LEILÃO NO 05/2016-ANEEL ANEXO 6-30 – LOTE 30 LT 500KV MILAGRES II – QUEIMADA NOVA II C1, CS ANEXO 6-30 LOTE 30 INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO COMPOSTAS POR: LT 500KV MILAGRES II – QUEIMADA NOVA II C1, CS CARACTERÍSTICAS E REQUISITOS TÉCNICOS ESPECÍFICOS VOL. IV - Fl. 1 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2016-ANEEL ANEXO 6-30 – LOTE 30 LT 500KV MILAGRES II – QUEIMADA NOVA II C1, CS ÍNDICE 1. DESCRIÇÃO ....................................................................................................................... 4 1.1. DESCRIÇÃO GERAL ....................................................................................................................... 4 1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA ............................................................................................................. 4 1.3. REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO ..... 5 2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA ........................................................................ 6 2.1. REQUISITOS GERAIS ..................................................................................................................... 6 2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE ....................................................................................................... 6 2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS .............................................................................................................. 6 2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS ......................................................................... 6 2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES .......................................................................................... 7 2.3.3. REATÂNCIA MÁXIMA NOS CABOS CONDUTORES............................................................................ 7 2.4. REQUISITOS MECÂNICOS ............................................................................................................. 7 2.5. REQUISITOS ELETROMECÂNICOS .............................................................................................. 8 2.5.1. SINALIZAÇÃO AÉREA DE GRANDES TRAVESSIAS DE RIO ....................................................................... 8 3. LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE SUBTERRÂNEA – LTAS............................................................................................................ 9 4. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS ......................................................... 9 5. SUBESTAÇÕES .................................................................................................................. 9 5.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS .............................................................................................................. 9 5.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES ............................... 9 5.3. CAPACIDADE DE CORRENTE ......................................................................................................11 6. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO.............................................................................. 12 6.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA ....................................................................12 6.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR ................................................................................................12 6.3. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE.............................................................................................12 6.4. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO ..............................................................................12 6.5. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS – CER .............................................................12 6.6. COMPENSADOR SÍNCRONO ........................................................................................................12 7. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE ................................................................. 12 7.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS .....................................................................12 VOL. IV - Fl. 2 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2016-ANEEL ANEXO 6-30 – LOTE 30 LT 500KV MILAGRES II – QUEIMADA NOVA II C1, CS 7.2. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE TRANSMISSÃO. ..........................................................................................................................................14 7.3. EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE OPERAÇÃO. ................................................................................................................................................15 8. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO .............................. 15 8.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO ........................................15 8.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2) .....................................................................................................15 8.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3) .........................................................................15 8.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R4) ....................15 9. CRONOGRAMA ................................................................................................................ 16 9.1. CRONOGRAMA FÍSICO DO EMPREENDIMENTO........................................................................17 VOL. IV - Fl. 3 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2016-ANEEL ANEXO 6-30 – LOTE 30 LT 500KV MILAGRES II – QUEIMADA NOVA II C1, CS 1. DESCRIÇÃO 1.1. DESCRIÇÃO GERAL Este anexo apresenta as características e os requisitos técnicos básicos específicos das instalações de transmissão compostas por: (a) LT 500kV Milagres II – Queimada Nova II C1, CS. 1.2. CONFIGURAÇÃO BÁSICA A configuração básica é caracterizada pelas instalações listadas nas tabelas a seguir. TABELA 1-1 – OBRAS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO Origem Milagres II Destino Queimada Nova II Circuito Circuito Simples – C1 Extensão (km) 322 Tensão (kV) 500 TABELA 1-2 – OBRAS DE SUBESTAÇÕES Subestação Tensão (kV) Quantidade (unidades) Milagres II 500 1 1 4 Queimada Nova II 500 1 1 4 Empreendimentos principais Módulo de Entrada de Linha – EL – DJM Módulo de Conexão de Reatores de Linha sem disjuntor Reatores monofásicos de linha 80 Mvar cada, sendo uma unidade reserva Módulo de Entrada de Linha – EL – DJM Módulo de Conexão de Reatores de Linha sem disjuntor Reatores monofásicos de linha 80 Mvar cada, sendo uma unidade reserva Legenda: DJM – Disjuntor e Meio. A configuração básica supracitada constitui-se na alternativa de referência. Os requisitos técnicos deste anexo caracterizam o padrão de desempenho mínimo a ser atingido por qualquer solução proposta. Este desempenho deverá ser demonstrado mediante justificativa técnica comprobatória. A utilização pelo empreendedor de outras soluções, que não a de referência, fica condicionada à demonstração de que a mesma apresente desempenho elétrico equivalente ou superior àquele proporcionado pela alternativa de referência. Em caso de proposição de configuração alternativa, o projeto das compensações reativas série e derivação das linhas de transmissão deve ser definido de forma que o conjunto formado pelas linhas e suas compensações atendam aos requisitos constantes nos estudos de planejamento referenciados neste anexo e demais critérios constantes no Anexo 6 e neste anexo específico. No entanto, nesta proposta de configuração alternativa, a TRANSMISSORA NÃO tem liberdade para modificar: (a) Níveis de tensão (somente CA); VOL. IV - Fl. 4 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2016-ANEEL ANEXO 6-30 – LOTE 30 LT 500KV MILAGRES II – QUEIMADA NOVA II C1, CS (b) Distribuição de fluxo de potência em regime permanente; As ampliações de subestações existentes deverão adotar localização contígua à subestação e às instalações na subestação a ser ampliada. Todos os equipamentos devem ser especificados de forma a não comprometer ou limitar a operação das subestações, nem impor restrições operativas às demais instalações do sistema interligado. Estão ainda incluídos no empreendimento os equipamentos terminais de manobra, proteção, supervisão e controle, telecomunicações e todos os demais equipamentos, serviços e facilidades necessários à prestação do SERVIÇO PÚBLICO DE TRANSMISSÃO, ainda que não expressamente indicados neste anexo. O objeto do Leilão compreende as possíveis realocações ou remanejamentos de instalações e benfeitorias que venham a ser necessárias para a implementação das instalações detalhadas neste item. Portanto, é responsabilidade da Transmissora, como parte integrante do escopo deste empreendimento, toda e qualquer desobstrução fundiária necessária para a realização da obra e para a efetiva entrada em operação comercial do empreendimento. 1.3. REQUISITOS TÉCNICOS NO CASO DE SECCIONAMENTO DE LINHA DE TRANSMISSÃO Não se aplica. VOL. IV - Fl. 5 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2016-ANEEL ANEXO 6-30 – LOTE 30 LT 500KV MILAGRES II – QUEIMADA NOVA II C1, CS 2. LINHA DE TRANSMISSÃO AÉREA – LTA 2.1. REQUISITOS GERAIS Não se aplica 2.2. CAPACIDADE DE CORRENTE As linhas ou trechos de linha de transmissão devem ter capacidades operativas de longa e de curta duração não inferiores aos valores indicados na tabela a seguir. TABELA 2-1– CAPACIDADES OPERATIVAS DE LONGA E DE CURTA DURAÇÃO Linha ou trecho(s) de linha de transmissão Longa duração (A) Curta duração (A) 2.880 4.000 LT 500 kV Milagres II – Queimada Nova II C1 A capacidade de corrente de longa duração corresponde ao valor de corrente da linha de transmissão em condição normal de operação e deve atender às diretrizes fixadas pela norma técnica NBR 5422 da ABNT. A capacidade de corrente de curta duração refere-se à condição de emergência estabelecida na norma técnica NBR 5422 da ABNT. 2.3. REQUISITOS ELÉTRICOS 2.3.1. CAPACIDADE DE CORRENTE DOS CABOS PARA-RAIOS No dimensionamento dos cabos para-raios, deve ser adotada a corrente de curto-circuito indicada nas tabelas abaixo, conforme o caso: (a) Corrente de curto-circuito fase-terra, na subestação terminal, para o dimensionamento dos novos cabos para-raios da linha de transmissão em projeto. O dimensionamento dos cabos para-raios – seja no caso de nova linha de transmissão ou de novos trechos de linha originados a partir de seccionamento de LTA existente – deve adotar, como premissa, no mínimo, os valores de corrente de curto-circuito fase-terra indicados na Tabela 2-2 – Corrente (s) de curto-circuito na (s) SE (s) terminal (is) para o dimensionamento dos cabos para-raios de nova LTA ou novo (s) trecho (s) de LTA em projeto, a seguir. Esses valores de corrente estão referidos ao nível de tensão dos barramentos das subestações terminais. TABELA 2-2 – CORRENTE (S) DE CURTO-CIRCUITO NA (S) SE (S) TERMINAL (IS) PARA O DIMENSIONAMENTO DOS CABOS PARARAIOS DE NOVA LTA OU NOVO (S) TRECHO (S) DE LTA EM PROJETO Linha ou trecho (s) de linha de transmissão LT 500 kV Milagres II – Queimada Nova II C1 Subestação (ões) terminal (is) Nível de tensão do barramento de referência Milagres II 500 kV Queimada Nova II Valor de corrente de curto-circuito fase-terra (kA) 50 50 VOL. IV - Fl. 6 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2016-ANEEL ANEXO 6-30 – LOTE 30 LT 500KV MILAGRES II – QUEIMADA NOVA II C1, CS 2.3.2. PERDA JOULE NOS CABOS CONDUTORES A resistência de sequência positiva por unidade de comprimento da linha ou trechos de linha de transmissão deve ser igual ou inferior à da configuração básica, conforme indicado na Tabela 2-3 – Resistência de sequência positiva da linha por unidade de comprimento (Ω/km). TABELA 2-3 – RESISTÊNCIA DE SEQUÊNCIA POSITIVA DA LINHA POR UNIDADE DE COMPRIMENTO (Ω/KM) Linha ou trecho (s) de linha de transmissão Temperatura de referência (°C) Resistência de sequência positiva da linha por unidade de comprimento (Ω/km) LT 500 kV Milagres II – Queimada Nova II C1 50 0,0139 2.3.3. REATÂNCIA MÁXIMA NOS CABOS CONDUTORES De forma a garantir as distribuições de fluxo de potência definidas para a configuração básica do sistema de transmissão, a reatância de sequência positiva das linhas transmissão, abaixo relacionadas, não poderá ser superior àquela indicada na Tabela 2-3 – Resistência de sequência positiva da linha por unidade de comprimento (Ω/km). TABELA 2.4 – REATÂNCIA DE SEQUÊNCIA POSITIVA DA LINHA POR UNIDADE DE COMPRIMENTO (Ω/KM) Linha de transmissão LT 500 kV Milagres II – Queimada Nova II C1 Reatância de sequência positiva da linha por unidade de comprimento (Ω/km) 0,1920 2.4. REQUISITOS MECÂNICOS No caso específico das grandes travessias de rio o nível de confiabilidade do projeto eletromecânico, expresso pelo período de retorno do vento extremo, deve ser compatível com o nível 3 preconizado na IEC 60826. Deve ser adotado período de retorno do vento igual ou superior a 500 anos. Deverá ser descrita no projeto básico e atestada a conformidade pela ANEEL a metodologia utilizada pela TRANSMISSORA para a determinação das velocidades e pressões de vento adotadas no dimensionamento dos cabos condutor e para-raios aplicados nos trechos da LTA que contém grandes travessias de rio. Deverão ser previstos mecanismos de controle de vibrações e, se necessário a instalação de espaçadores ao longo do vão nas grandes travessias de rio para evitar a aproximação dos condutores devido ao balanço assíncrono. VOL. IV - Fl. 7 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2016-ANEEL ANEXO 6-30 – LOTE 30 LT 500KV MILAGRES II – QUEIMADA NOVA II C1, CS Deverá ser descrita no projeto básico e atestada a conformidade pela ANEEL, a metodologia utilizada pela TRANSMISSORA para determinação das velocidades e pressões de vento adotadas no dimensionamento das estruturas especiais utilizadas nas grandes travessias de rio. 2.5. REQUISITOS ELETROMECÂNICOS 2.5.1. SINALIZAÇÃO AÉREA DE GRANDES TRAVESSIAS DE RIO Caso se adote a configuração aérea nas grandes travessias de rio, a TRANSMISSORA deve verificar a necessidade de instalação de sinalização, diurna e noturna, compatível com a altura dos cabos e, sendo necessária, projetar a instalação e aprovar a mesma nos órgãos reguladores competentes. VOL. IV - Fl. 8 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2016-ANEEL ANEXO 6-30 – LOTE 30 LT 500KV MILAGRES II – QUEIMADA NOVA II C1, CS 3. LINHA DE TRANSMISSÃO COMPOSTA POR PARTE AÉREA E PARTE SUBTERRÂNEA – LTAS Não se aplica. 4. LINHA DE TRANSMISSÃO SUBTERRÂNEA – LTS Não se aplica. 5. SUBESTAÇÕES 5.1. INFORMAÇÕES BÁSICAS A TRANSMISSORA, nas subestações Milagres II e Queimada Nova II, deverá observar os critérios e requisitos básicos da subestação, bem como providenciar as obras de infraestrutura incluídas no Módulo Geral – Resolução ANEEL nº 191, de 12 de dezembro de 2005, necessárias para a instalação, manutenção e operação do módulo de Entrada de Linha. Entre as possíveis obras necessárias encontram-se, dentre outros: a extensão de barramentos, compra de terreno, serviços auxiliares, cabos, tubos, estruturas, suportes, pórticos, cercas divisórias de seus ativos, conexões de terra entre seus equipamentos e a malha de terra da subestação, canaletas secundárias e recomposição da infraestrutura construída como, por exemplo, reposição de britas. Na SE Milagres II, a infraestrutura e extensões de barramentos necessária para este LOTE 30 do Leilão nº 005/2016, serão realizadas no âmbito do Lote 13 do Leilão nº 013/2015 – 2ª Etapa, cabendo a este LOTE 30 do Leilão nº 005/2016 a implantação do módulo de entrada de linha da LT 500kV Milagres II – Queimada Nova II C1. Na SE Queimada Nova II, a infraestrutura e extensões de barramentos necessária para este LOTE 30 do Leilão nº 005/2016, serão realizadas no âmbito do Lote 10 do Leilão nº 013/2015 – 2ª Etapa, cabendo a este LOTE 30 do Leilão nº 005/2016 a implantação do módulo de entrada de linha da LT 500kV Milagres II – Queimada Nova II C1 na SE Queimada Nova II. Deverá ser previsto espaço adicional, externo e contíguo à casa de comando da TRANSMISSORA em cada subestação, com área no mínimo igual à utilizada para a construção desta. Este espaço ficará reservado para expansões futuras da casa de comando da TRANSMISSORA ou alternativamente para eventuais novas casas de comando de outras transmissoras, quando da implantação de novas instalações de transmissão. Devem ser observados os critérios e requisitos básicos das instalações das subestações conforme especificados nos relatórios referenciados neste anexo, inclusive quanto à alocação das novas instalações em cada subestação. 5.2. ARRANJO DE BARRAMENTOS E EQUIPAMENTOS DAS SUBESTAÇÕES VOL. IV - Fl. 9 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2016-ANEEL ANEXO 6-30 – LOTE 30 LT 500KV MILAGRES II – QUEIMADA NOVA II C1, CS A Transmissora deve seguir as configurações de barramento explicitadas na Tabela 1-2, conforme apresentado na Tabela 5.1 a seguir: Subestação Nível de tensão (KV) Configuração Milagres II 500 disjuntor e meio (DJM) Queimada Nova II 500 disjuntor e meio (DJM) TABELA 5.1 – CONFIGURAÇÕES DE BARRAMENTOS A configuração prevista para os barramentos e equipamentos na SE Milagres II deverá atender às especificações indicadas neste anexo e no esquema simplificado a seguir. O novo módulo de entrada de linha de 500kV para conexão da nova LT 500kV Queimada Nova II – Milagres II C1, deverá compartilhar o vão onde serão implantadas as instalações do Lote 13 do Leilão nº 013/2015, que são: um novo módulo de interligação de barras em 500 kV e um novo módulo de entrada de linha em 500kV para conexão da nova LT 500kV Açu III – Milagres II C2. Na proposição de outra solução, em detrimento aos critérios estabelecidos, a TRANSMISSORA deverá apresentar justificativa técnica, a ser submetida para aprovação da ANEEL. Propostas de alteração que impactem na(s) outra(s) TRANSMISSORA(S) deverá(ão) ter anuência prévia desta(s), a ser formalizada por meio de encaminhamento de carta conjunta, antes de ser(em) submetida(s) a aprovação da ANEEL. FIGURA 5.1 – DIAGRAMA SIMPLIFICADO DE CONEXÃO DE EQUIPAMENTOS NA SE MILAGRES II, DESTACANDO AS INSTALAÇÕES DESTE ANEXO A configuração prevista para os barramentos e equipamentos na SE Queimada Nova II deverá atender às especificações indicadas neste anexo e no esquema simplificado a seguir. A expansão do setor de 500kV da SE Queimada Nova II requer a implantação de um novo módulo de entrada de linha em 500kV para a nova LT VOL. IV - Fl. 10 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2016-ANEEL ANEXO 6-30 – LOTE 30 LT 500KV MILAGRES II – QUEIMADA NOVA II C1, CS 500kV Queimada Nova II – Milagres II C1, compartilhando as seguintes instalações que são objeto do Lote 10 do Leilão nº 013/2015 – 2ª Parte: o módulo de interligação de barras e o módulo de conexão de um reator de barra. Na proposição de outra solução, em detrimento aos critérios estabelecidos, a TRANSMISSORA deverá apresentar justificativa técnica, a ser submetida para aprovação da ANEEL. Propostas de alteração que impactem na(s) outra(s) TRANSMISSORA(S) deverá(ão) ter anuência prévia desta(s), a ser formalizada por meio de encaminhamento de carta conjunta, antes de ser(em) submetida(s) a aprovação da ANEEL. FIGURA 5.2 – DIAGRAMA SIMPLIFICADO DE DA SE QUEIMADA NOVA II, DESTACANDO AS INSTALAÇÕES DESTE ANEXO 5.3. CAPACIDADE DE CORRENTE (a) Corrente em regime permanente As correntes nominais dos barramentos das subestações (em todos os seus níveis) e dos demais equipamentos devem ser dimensionadas para atender, no mínimo, aos requisitos estabelecidos no Anexo 6 (Anexo Técnico Geral) e aos requisitos específicos estabelecidos a seguir: A corrente nominal dos disjuntores e chaves seccionadoras dos vãos de linha de 500 kV deve ser de no mínimo 4.000 A, ou superior, caso a Transmissora determine esta necessidade. (b) Capacidade de curto-circuito Os equipamentos e demais instalações em 500 kV devem suportar, no mínimo, as correntes de curto-circuito simétrica e assimétrica relacionadas a seguir: corrente de curto-circuito nominal: 50 kA valor de crista da corrente suportável nominal: 130,0 kA (fator de assimetria de 2,6) VOL. IV - Fl. 11 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2016-ANEEL ANEXO 6-30 – LOTE 30 LT 500KV MILAGRES II – QUEIMADA NOVA II C1, CS Ressalta-se que o atendimento a fatores de assimetria superiores àqueles acima definidos pode ser necessário em função dos resultados dos estudos, considerando inclusive o ano horizonte de planejamento, a serem realizados pela TRANSMISSORA, conforme descrito no item 11 do Anexo 6 (Anexo Técnico Geral). 6. EQUIPAMENTOS DE SUBESTAÇÃO 6.1. UNIDADES DE TRANSFORMAÇÃO DE POTÊNCIA Não se aplica. 6.2. TRANSFORMADOR DEFASADOR Não se aplica. 6.3. BANCOS DE CAPACITORES SÉRIE Não se aplica. 6.4. BANCO DE CAPACITORES EM DERIVAÇÃO Não se aplica 6.5. COMPENSADORES ESTÁTICOS DE REATIVOS – CER Não se aplica. 6.6. COMPENSADOR SÍNCRONO Não se aplica 7. SISTEMAS DE SUPERVISÃO E CONTROLE 7.1. ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS A supervisão e controle é um dos pilares da operação em tempo real do sistema elétrico, estando hoje na região de Milagres II e Queimada Nova II estruturada em um sistema hierárquico com sistemas de supervisão e controle instalados em 2 Centros de Operação do ONS, quais sejam: Centro Regional de Operação Nordeste – COSR-NE; Centro Nacional de Operação do Sistema Elétrico - CNOS. Esta estrutura é apresentada de forma simplificada, para fins meramente ilustrativos, na figura a seguir, sendo que a TRANSMISSORA deverá prover as interconexões de dados entre o Centro de Operação do ONS (exceto o CNOS) e cada um dos sistemas de supervisão das subestações envolvidas, devidamente integrados aos existentes. A interconexão de dados com o Centro do ONS se dá através de dois sistemas de aquisição de dados, sendo um local (SAL) e outro remoto (SAR). VOL. IV - Fl. 12 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2016-ANEEL ANEXO 6-30 – LOTE 30 LT 500KV MILAGRES II – QUEIMADA NOVA II C1, CS SAL e SAR são sistemas de aquisição de dados (front-ends) do ONS que operam numa arquitetura de alta disponibilidade, sendo o (SAL) localizado no centro de operação de propriedade do ONS (COSR), e o outro (SAR), localizado em outra instalação designada pelo ONS. Recursos do ONS CNOS (1) COSR-NE (1) Barramento Lógico de suporte dos SSCs aos COSs SSC-NE (2) Rede de Comunicação Operativa do ONS SA do SSC-NE (3) SAL SAR Recursos providos pelos Agentes MLG2 (4) QNO2 (4) Legenda: (1) Centros de Operação utilizados pelo ONS: CNOS – Centro Nacional de Operação do Sistema COSR-NE- Centro Regional de Operação Nordeste (2) Sistema de Supervisão e Controle do COSR-NE (3) Sistema de Aquisição de Dados (SA) compreendido por um SA local (SAL) e um SA remoto (SAR) (4) Recursos de supervisão e controle nas subestações: MLG2 - Subestação Milagres II QNO2 - Subestação Queimada Nova II FIGURA 7-1 – ARQUITETURA DE INTERCONEXÃO COM O ONS Observa-se na figura acima que a interconexão com o Centro do ONS se dá através das seguintes interligações de dados: Interconexão com o Centro Regional de Operação Nordeste (COSR-NE), para o atendimento aos requisitos de supervisão e controle dos equipamentos das linhas de transmissão e subestações objeto deste leilão, através de dois sistemas de aquisição de dados, um local (SAL) e outro remoto (SAR). VOL. IV - Fl. 13 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2016-ANEEL ANEXO 6-30 – LOTE 30 LT 500KV MILAGRES II – QUEIMADA NOVA II C1, CS Alternativamente, a critério da TRANSMISSORA, a interconexão com os Centros do ONS poderá se dar por meio de um centro de operação próprio da TRANSMISSORA ou contratado de terceiros, desde que sejam atendidos os requisitos descritos para supervisão e controle e telecomunicações. Neste edital, este centro é genericamente chamado de “Concentrador de Dados”. Neste caso, a estrutura dos centros apresentada na figura anterior seria alterada com a inserção do concentrador de dados num nível hierárquico situado entre as instalações e o COSR-SE do ONS e, portanto, incluído no objeto desta licitação. A figura a seguir ilustra uma possível configuração. Recursos do ONS CNOS (1) COSR-NE (1) SSC-NE (2) Barramento Lógico de suporte dos SSCs aos COSs Rede de Comunicação Operativa do ONS SA do SSC-NE (3) SAL SAR Recursos providos pelos Agentes CD(5) MLG2 (4) QNO2 (4) Legenda: Em adição às siglas da figura anterior, utilizou-se: (5) CD – Concentrador de dados, nome genérico dado para um sistema de supervisão e controle que se interponha entre as instalações e os centros do ONS. FIGURA 7-2 – ARQUITETURA ALTERNATIVA DE INTERCONEXÃO COM O ONS. 7.2. ADEQUAÇÃO DO SISTEMA DE SUPERVISÃO DAS EXTREMIDADES DE UMA LINHA DE TRANSMISSÃO. Não se aplica. VOL. IV - Fl. 14 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2016-ANEEL ANEXO 6-30 – LOTE 30 LT 500KV MILAGRES II – QUEIMADA NOVA II C1, CS 7.3. EQUIPAMENTOS DA REDE DE SUPERVISÃO E NÃO INTEGRANTES DA REDE DE OPERAÇÃO. Os equipamentos integrantes da rede de supervisão mas não integrantes da rede de operação devem atender os requisitos de supervisão apresentados no subitem “Requisitos para a supervisão de equipamentos da rede de supervisão e não integrantes da rede de operação”. 8. DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA RELATIVA AO EMPREENDIMENTO Os relatórios de Estudos de Engenharia e Planejamento para as linhas de transmissão e para as subestações interligadas estão relacionados a seguir. Estes relatórios e documentos são partes integrantes deste anexo devendo suas recomendações ser consideradas pela TRANSMISSORA no desenvolvimento dos seus projetos para implantação das instalações, exceto quando disposto de forma diferente no Edital, incluindo este Anexo Técnico. 8.1. RELATÓRIOS DE ESTUDOS DE ENGENHARIA E PLANEJAMENTO 8.1.1. ESTUDOS (RELATÓRIOS R1 E R2) Nº EMPRESA DOCUMENTO Relatório R1 nº EPE-DEE-RE147/2014-rev2, de 08 de dezembro de 2014 Relatório R1 nº EPE-DEE-DEARE-148/2014-rev1, de 08 de dezembro de 2014 Relatório R2 – nº T01-30-0-L3ES-GGQ-OU-0001, de 29 de maio de 2015, ATE XVII Relatório Análise Técnico-Econômica de Alternativas: R1 – Estudo para Escoamento do Potencial Eólico da Área Leste da Região Nordeste Relatório Análise Técnica-Econômica de Alternativas: R1 – Aumento da Capacidade de Transmissão da Interligação Nordeste - Sudeste Relatório R2 – “Detalhamento da Alternativa de Referência – LT 500kV Queimada Nova II – Milagres II” 8.1.2. MEIO AMBIENTE E LICENCIAMENTO (RELATÓRIOS R3) A TRANSMISSORA deve implantar as instalações de transmissão deste LOTE, observando a legislação e os requisitos ambientais aplicáveis. Nº EMPRESA DOCUMENTO Relatório R3 – sem número, Relatório R3 – “Definição de Diretriz e Análise Socioambiental - LT de junho de 2015, ATE XVII 500kV Milagres II – Queimada Nova II C1” 8.1.3. CARACTERÍSTICAS DOS EQUIPAMENTOS DAS INSTALAÇÕES EXISTENTES (RELATÓRIOS R4) Nº EMPRESA DOCUMENTO VOL. IV - Fl. 15 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2016-ANEEL ANEXO 6-30 – LOTE 30 LT 500KV MILAGRES II – QUEIMADA NOVA II C1, CS Relatório R4 – nº T01-30-0-S3- R4 – SE Milagres II - Características e Requisitos Básicos RE-GGQ/OU-0001, de 28 de abril das Instalações Existentes de 2015, ATE XVII Relatório R4 - nº T01-30-0-S1- R4 – Caracterização da Rede Existente – SE Queimada Nova RE-GGQ/OU-0001, de 16 de abril II – 500/230/13,8kV – Implantação da Subestação de 2015 – ATE XVII 9. CRONOGRAMA A TRANSMISSORA deve apresentar cronograma de implantação das instalações de transmissão pertencentes a sua concessão, conforme modelo apresentado neste ANEXO 6-30, de maneira que permita aferir o progresso das obras e assegurar a entrada em OPERAÇÃO COMERCIAL na data estabelecida no contrato de concessão. O prazo previsto para obtenção da (LI) Licença de Instalação, não poderá ser inferior a metade do prazo total para entrada em operação comercial das instalações. A ANEEL poderá solicitar a qualquer tempo a inclusão de outras atividades no cronograma. A TRANSMISSORA deve atualizar mensalmente, em formato a ser estabelecido pela fiscalização da ANEEL, o cronograma do empreendimento. VOL. IV - Fl. 16 de 19 EDITAL DE LEILÃO NO 05/2016-ANEEL ANEXO 6-30 – LOTE 30 LT 500KV MILAGRES II – QUEIMADA NOVA II C1, CS 9.1. CRONOGRAMA FÍSICO DO EMPREENDIMENTO Nome da Empresa: Empreendimento: Data: No Descrição das Etapas da Implantação 1 Projeto Básico 2 Assinatura de Contratos 2.1 Estudos, Projetos, Construção 2.2 Contrato de Conexão ao Sistema de Transmissão CCT 2.3 Contrato de Compartilhamento de Instalação CCI 2.4 Contrato de Prestação de Serviço de Transmissão 3 Declaração de Utilidade Pública 3.1 Solicitação 3.2 Obtenção 4 Licenciamento Ambiental 4.1 Termo de Referência TR 4.2 EIA/RIMA ou RAS 4.3 Licença Prévia LP 4.4 Licença de Instalação LI 4.5 Autorização de Supressão de Vegetação ASV 4.6 Licença de Operação LO 5 Projeto Executivo 6 Aquisições de Equipamentos e Materiais 6.1 Pedido de Compra 6.2 Estruturas 6.3 Cabos e Condutores 6.4 Equipamentos Principais (TR e CR) 6.5 Demais Equipamentos (Dj, Secc, TC, TP, PR) 6.6 Painel de Proteção, Controle e Automação 7 Obras Civis 7.1 Canteiro de Obras 7.2 Fundações 8 Montagem 8.1 Estruturas 8.2 Cabos e Condutores 8.3 Equipamentos Principais (TR e CR) 8.4 Demais Equipamentos (Dj, Secc, TC, TP, PR) 8.5 Painel de Proteção, Controle e Automação 9 Comissionamento 10 Desenvolvimento Físico 11 Desenvolvimento Geral 12 Operação Comercial Observações: Meses Data de Início Data de Conclusão Assinatura Engenheiro Duração CREA No Região VOL. IV - Fl. 17 de 19