24 nitrogênio total - Ministério da Agricultura

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Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA
Secretaria de Defesa Agropecuária – SDA
Coordenação Geral de Apoio Laboratorial - CGAL
Manual de Métodos de Análises de Bebidas e Vinagres
Não alcoólicos
NITROGÊNIO TOTAL
Método 24
1. MÉTODO
Kjeldahl
2. PRINCÍPIO
A amostra é aquecida com ácido sulfúrico concentrado na presença de um catalisador de
digestão. Os materiais orgânicos são destruídos por oxidação e o nitrogênio é convertido em
sulfato de amônio. A solução diluída é tratada com álcali para dar amônia a qual é destilada em
ácido bórico, e então quantificada por titulação.
3. MATERIAL
3.1. EQUIPAMENTOS
Conjunto digestor – Kjeldahl.
Balança analítica.
3.2. REAGENTES E SOLUÇÕES
a) Ácido sulfúrico p.a. concentrado (d=1,840).
b) Sulfato de potássio p.a.
c) Sulfato cúprico penta-hidratado p.a.
d) Mistura catalítica: 100g de sulfato de potássio e 10g de sulfato cúprico (anidro) ou 15,64g de
sulfato cúprico penta-hidratado, misturados completamente em graal.
e) Dióxido de selênio p.a.
f) Solução aquosa hidróxido de sódio a 40% (p/v)
g) Solução de ácido bórico:
Pesar 20 g de ácido bórico p.a., transferir para balão volumétrico de 1000 mL,
adicionar 6 mL de solução alcoólica de vermelho de metila a 0,1%, 15 ml de solução
alcoólica de azul de metileno a 0,05%, agitar e completar o volume com água destilada.
h) Solução padrão de ácido clorídrico 0,1 N ou ácido sulfúrico a 0,05 N.
3.3. VIDRARIA E OUTROS MATERIAIS
a) Balão de Kjeldahl de 100 mL
b) Balão volumétrico de 1000 mL
c) Bureta de 25 mL
d) Erlenmeyer de 250 mL
e) Espátula
f) Pipeta graduada de 10 e 20 mL
g) Pipeta volumétrica 10 mL
h) Proveta de 25, 100 e 200 mL
i) Pérolas de vidro ou pedaços de porcelana.
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4. PROCEDIMENTO
4.1. DIGESTÃO OU MINERALIZAÇÃO
10 mL de suco de fruta, ou 10g para concentrados, são pipetados em um frasco de
Kjeldahl de 100mL e algumas pérolas de vidro adicionadas. O frasco é cuidadosamente aquecido
no aparato de digestão até que o líquido se torne um xarope escuro, mas não deve ser levado à
secura.
A partir da densidade da bebida, os sólidos solúveis da amostra são calculados. A maior
parte destes serão açúcar. Para cada grama de sólidos solúveis, 4mL de ácido sulfúrico
concentrado são necessários. Esta quantidade calculada, mais 1mL em excesso é adicionada ao
resíduo no frasco de digestão. (Por exemplo, 10mL de suco de fruta de d=1,040 têm 1g de sólido
solúveis e, portanto requer 4+1=5mL de ácido sulfúrico).
Após a adição de 0,9g de mistura catalítica e uma lentilha de dióxido de selênio, o frasco é
aquecido novamente até a solução tornar-se clara. O frasco deverá ser virado freqüentemente
para dissolver o material que se deposita na borda. Então aqueça por mais uma hora.
O frasco deve ser resfriado e o conteúdo cuidadosamente dissolvido com água destilada
antes que seja quantitativamente transferido para o frasco de destilação (cerca de 35mL de água
são necessários). Hidróxido de sódio (20mL da solução a 40%) são adicionados.
Enquanto isso, ácido bórico (30 mL da solução a 2%) é colocado no frasco receptor, junto
com 1 ou duas gotas da solução indicadora. Este frasco receptor deve ser colocado sob o
condensador de modo que seu tubo de saída apenas toque a superfície do líquido.
A destilação usualmente leva 4 ou 5 minutos, tempo em que cerca de 100mL do destilado
foi coletado. O receptor é então abaixado e a destilação continuada por mais 30 segundos para
embaçar a parte interna do condensador.
Após a destilação a extremidade inferior do condensador é lavada dentro do receptor com
água destilada. O destilado é então titulado com a solução-padrão 0,1N de ácido até que o
indicador torne-se côr-de-rosa.
5. CÁLCULOS E EXPRESSÃO DO RESULTADO
Nitrogênio (g/100g ou g/100 mL) =
VHCl × N × 14 × 100
mamostra × 1000
VHCl = volume de HCl, em mL.
N = normalidade da solução padrão.
mamostra = massa ou volume da amostra, em gramas ou mL.
g proteína bruta/100 g ou mL = Nitrogênio (g/100g ou g/100 mL) x F
F = fator para calcular proteína a partir do teor de nitrogênio = 5,75
O resultado será expresso em g/100g ou g/100mL na matéria seca.
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Nota:
Fazer uma prova em branco com os reagentes.
REFERÊNCIA
International Federation of Fruit Juice Producers - IFU., 1991.
* BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. RDC nº 40 de 21 de março
de 2002. Dispõe sobre o regulamento técnico referente a rotulagem nutricional de alimentos
embalados. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, 21 jan. 1998. Seção 1,
pt2.
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