Modelos de mudanças comportamentais: da teoria à prática Paula Marques Vidal Hospital São Camilo - Pompéia Modelos de Mudanças Comportamentais • Team STEPPS - Christina Felsen • CUSP - Linda Greene • Positive Deviance - Ann Marie Pettis Modelos de Mudanças Comportamentais • Team STEPPS - Christina Felsen • CUSP - Linda Greene • Positive Deviance - Ann Marie Pettis Team Strategies and Tools to Enhance Performance and Patient Safety AHRQ – Agência de Pesquisa em Saúde e Qualidade • Iniciativa baseada em evidência procedente de 25 anos de pesquisa em “Times de Atuação”. • Objetivo: Melhorar o trabalho em equipe e a comunicação e por fim, criar um a cultura de segurança. Cultura de Segurança • O que é cultura? A maneira que nós fazemos as coisas ao nosso redor Atitude de 1 pessoa: opinião Atitude de todos: cultura O que é necessário para compor o time? Habilidades do Time • Liderança: definir responsabilidades • Monitoramento da situação: atenção aos detalhes é o detalhe mais importante! Habilidades do Time • Apoio mútuo Habilidades do Time • Comunicação: completa, clara, rápida e oportuna Ferramentas do TimeSTEPPS • Resumo – planejar Criar um Modelo Mental Único: sabem o plano e compartilham o plano. • Obstáculos – resolver o problema Encontros para resolver os problemas de forma rápida, sempre que as condições mudarem. • Interrogação – O que deu certo? O que podemos fazer melhor? Ferramentas para gerenciar conflitos • Palavras CUS (PDS) P: Eu estou preocupado D: Eu estou desconfortável S: É uma questão de segurança Focar: o que está correto e não quem está correto Atuação do time exige uma unidade de coesão e esforço 1. Instrução de Comando 2. Dividir experiências 3. Dividir o “monitoramento da situação” 4. Dividir valores • Falta de direção clara • Falta de regras da liderança • “Nós versus Eles” • Competição não saudável • Cooperação e não colaboração • Obstáculos na comunicação • “Cultura do esconder” • Falta de orgulho • Comportamentos incongruentes • Falta de motivação Modelos de Mudanças Comportamentais • Team STEPPS - Christina Felsen • CUSP - Linda Greene • Positive Deviance - Ann Marie Pettis Modo de falha – teoria do Queijo Suíço Perigos Danos CUSP – melhorando a segurança • Padronizar o que é feito, quando é feito - Reduzir complexidade (elimine passos se possível) • Criar modelos de checagem independentes para processos chave. - Com que frequência nós fazemos o que deveria ser feito? • Aprender com os erros - Com que frequência nós aprendemos com as falhas? O que aconteceu? Por que? O que você fez para reduzir o risco? Como nós sabemos que isso funcionou? Pense simples... • Sobrecarga pode parar o trabalho antes de começar; • Pense onde você quer começar, mas esteja aberto à mudanças (ouça profundamente); • Esteja preparado para resistências: - Diga “obrigada” ... senão hoje, quando? • Lembre-se por que estão realizando este trabalho... Envolva os membros do time usando os 4 “Es” Envolvimento (adaptativas) Educação (técnicas) Execução (adaptativas) Avaliação - Evaluate (técnicas) Como isso faz o ambiente melhor? O que precisamos saber? O que precisamos fazer? O que podemos fazer com nossos recursos e cultura? Como nós sabemos que melhoramos a segurança? Envolvimento • Identifique e envolva líderes; • Identifique enfermeiras e médicos “campões”; • Selecione áreas ou unidades apropriadas; • Lado científico: taxas, números de infecções. Resultados de outras instituições; • Lado humano: danos preveníveis não são aceitos, relate histórias verídicas. Educação • Cultura local - Implante em unidades menores, adapte e dissemine. - Inclua médicos e enfermeiros da linha de frente. • Não é um processo linear - Tem um tempo para melhorar a cultura. Execução • Como podemos integrar na nossa rotina? - Visitas multidisciplinares com foco na segurança - Presença de check lists com foco na segurança - Como posso manter este paciente seguro? - Como posso causar dano ao próximo paciente? Avaliação • Número de dias sem infecção • Estamos realmente com o mesmo foco? • Aprendendo com os erros: 1. Mudou algo? Modelos de Mudanças Comportamentais • Team STEPPS - Christina Felsen • CUSP - Linda Greene • Positive Deviance - Ann Marie Pettis O que é “Positive Deviance”? • Indivíduo com capacidade única e incomum de resolver problemas que existem em toda organização. • Soluções alcançadas com semelhantes recursos na empresa • Pode potencialmente guiar a resolução dos problemas da empresa, uma vez identificados. • História: Inicialmente associado com nutrição. Base do Positive Deviance O iceberg da ignorância Alta direção • Cultura da sensibilidade: a solução não é a mesma para todos”. Média direção • A solução vem daqueles que “tem contato com o problema”. Supervisores Empregados Adaptado Sidney Yoshida - 1989 Tradicional resolução de problemas: do topo para base Decisão Consequência Resultado • Poucas pessoas decidem por muitos • ↓ envolvimento e “poder da base”” • ↑ resistência à mudança • Nenhuma mudança, desperdício de dinheiro e tempo Princípios do Positive Deviance • Todos os grupos envolvidos no problema estão envolvidos na solução. • Ênfase na ação e não apenas no conhecimento: evidência baseada na prática versus prática baseada na evidência. • Abordagem ampla e multidisciplinar. • Progresso é mensurado pelos “indicadores” escolhidos pela população. Objetivos Mensuração Foco Canais de Comunicação Auditivo Visual Cinestésico http://tecnaula.blogspot.com.br/2011/06/visual-auditivo-ou-cinestesico.html Visual Auditivo Cinestésico Estilos de aprendizagem Aprende por visão, gosta de ler, demonstrações. Aprende por instruções verbais dele ou de outros. Gosta de diálogos. Aprende fazendo por envolvimento direto. Prefere chegar direto à ação. Memória Se lembra dos rostos, mas esquece dos nomes. Escreve e anota as coisas, lembra de imagens. Lembra nomes, mas esquece rostos. Relembra das coisas por repetição auditiva. Lembra-se melhor daquilo que fez e não do que viu ou ouviu. Mandona, franca. Realiza várias tarefas ao mesmo tempo. Calma, tranquila. Prefere ouvir do que falar; é detalhista Mais focada em tarefas e processos do que em gente”. Gosta de gente, de falar, de aparecer; adora eventos. . A desordem reina, mas a criatividade é solta. Personalidade no trabalho Adaptado: http://www.equilibriointerior.net/index2.php?id=33