RES_INTER_C5_E_TRFS_2016_HIST_MA 22/04/16 11:16 Página 1 HISTÓRIA CADERNO 5 – CURSO E FRENTE 1 – HISTÓRIA GERAL n Módulo 20 – De Café Filho a Juscelino Kubitschek 1) Tanto o governo de Getúlio Vargas como o de Juscelino Kubitschek preocuparam-se com o desenvolvimento nacional, articulado ao nosso crescimento e aprimoramento de nosso parque industrial. Getúlio Vargas procurou atingi-lo norteado pelo nacionalismo, como, por exemplo, ao tentar restringir a remessa de lucros para o exterior e estabelecer o monopólio da exploração petrolífera pelo Estado. Já Juscelino Kubitschek adotou uma política econômica destinada a atrair o capital estrangeiro (“capitalismo associado”) para sustentar seu projeto desenvolvimentista. Não considerava, portanto, a interferência do capital estrangeiro como nociva ao nosso desenvolvimento, ao contrário de Getúlio Vargas, que via nossa dependência como entrave ao crescimento nacional. 2) Carlos Lacerda foi um dos líderes da União Democrática Nacional (UDN), que sempre combateu o varguismo e seus associados (como Juscelino Kubitschek) ou continuadores (como João Goulart). Daí sua implacável oposição ao governo JK e a malograda tentativa dos políticos situacionistas (aliás, não endossada pelo próprio presidente no sentido de cassar seu mandato de deputado federal pela Guanabara). Resposta: E 3) a) A construção de Brasília fazia parte do Plano de Metas — programa desenvolvimentista elaborado por Juscelino Kubitschek antes de assumir a Presidência da República. JK chamou-a de “metassíntese”, considerando-a um símbolo da modernidade de seu governo e da própria integração nacional. b) A transferência da Capital Federal para o Planalto Central brasileiro gerou um certo distanciamento entre o centro das decisões do governo e eventuais pressões políticas e sociais regionais. Acessoriamente, considera-se que esse isolamento proporcionou às autoridades maior segurança institucional. Finalmente, não se pode esquecer que a construção de Brasília criou, no Centro-Oeste, um polo de desenvolvimento econômico-demográfico. 4) Resposta: C 5) A afirmativa I é falsa porque a política econômica de Vargas pautou-se pelo nacionalismo, enquanto JK favoreceu a entrada do capital estrangeiro. A afirmativa III é falsa porque as estatais brasileiras criadas por Vargas para atuar nas indústrias de base foram mantidas por JK. Resposta: D 6) A construção de Brasília, como nova capital do país, era a 31.a meta do plano elaborado por JK durante sua campanha eleitoral para a Presidência da República. A criação de um polo de desenvolvimento no Centro-Oeste visava favorecer a integração econômica nacional pois estimularia o contato n Módulo 19 – Governo de Dutra e Segundo Governo de Vargas 1) 2) 3) 4) A afirmação que aparece entre parênteses no enunciado ("e nunca esse adjetivo foi tão próprio") diz respeito ao papel de Carlos Lacerda nos acontecimentos que culminaram no suícídio de Getúlio Vargas: haveria uma "conspiração" (outros diriam, uma articulação das forças de oposição ao governo) em que Lacerda era figura de relevo. O suicídio de Getúlio, consequência da pressão exercida por essa oposição "conservadora", provocou comoção popular de âmbito nacional, impelindo os oposicionistas mais radicais (os "conspiradores") a recuar frente à instabilidade gerada, concedendo sobrevida ao populismo varguista, com a eleição de Juscelino Kubitscheck e João Goulart, herdeiro político de Getúlio. Resposta: A Os primeiros três anos do quinquênio do governo Dutra (1946-51) singularizaram-se pela adoção de uma política econômica liberal com efeitos danosos para nossa economia: gasto com a importação de produtos supérfluos e suntuários (na maioria de procedência norte-americana) e de grande parte das reservas cambiais acumuladas pelo governo Vargas durante a Segunda Guerra Mundial, graças às exportações efetuadas no período. Assim, quando Dutra, em 1949, resolveu optar pelo intervencionismo do Plano Salte, os recursos disponíveis revelaram-se insuficientes. Resposta: C A questão exige interpretação de texto e aborda as duas primeiras fases do governo Dutra no plano econômico: inicialmente, liberalismo acentuado, com importações indiscriminadas; depois, liberalismo seletivo, com restrições à importação de bens de consumo não essenciais. Mas não chega à terceira fase, correspondente à volta do intervencionismo e corporificada no Plano Salte (1949). Resposta: C Tanto o ministro José Bonifácio como o presidente Eurico Gaspar Dutra enfatizam a importância estratégica da interiorização da capital; mas ambos também abordam os benefícios econômicos daquela medida (de forma bastante clara no texto de José Bonifácio e implicitamente nas considerações de Dutra). Resposta: C –1 RES_INTER_C5_E_TRFS_2016_HIST_MA 22/04/16 11:16 Página 2 econômico entre aquela e as demais regiões do país. Quanto ao problema da inflação, esta realmente começou a aumentar no governo JK – não somente em decorrência das despesas com a construção de Brasília, mas pelo conjunto dos gastos do Estado com a infraestrutura necessária ao projeto desenvolvimentista (sobretudo estradas e hidrelétricas). É conveniente lembrar que JK rompera com o FMI, o que estancou uma importante fonte de empréstimos externos. Resposta: B 7) 5) O Movimento 26 de julho, liderado por Fidel Castro a partir da região de Sierra Maestra contra o ditador Fulgencio Batista, não evidenciou radicalismo esquerdista durante a fase de luta revolucionária para a tomada do poder. Esse fato permitiu que a guerrilha obtivesse apoio não apenas de setores de esquerda (como o Partido Comunista Cubano), mas também da oposição liberal burguesa a Batista. Essa frente de tendências diversas desapareceu após a consolidação do governo castrista, que passou a adotar medidas claramente anticapitalistas. Resposta: B 6) As atuais dificuldades do regime socialista cubano decorrem de dois fatores fundamentais: a continuidade do embargo comercial imposto pelos Estados Unidos (até 1960 o principal comprador de produtos de Cuba) e, mais do que tudo, o colapso da União Soviética. Esta última substituiu os Estados Unidos de forma muito vantajosa para Cuba, pois comprava o açúcar e tabaco cubanos por preços superiores aos correntes no mercado internacional. Resposta: E 7) E Resposta: E n Módulo 21 – Revolução Cubana 1) 2) a) Embora contasse com a participação significativa de setores urbanos (burguesia liberal, militares e operários), a Revolução Mexicana notabilizou-se pela grande mobilização do campesinato. Essa mobilização foi mais expressiva no sul do país, onde a questão fundiária era mais aguda, devido à absoluta predominância do latifúndio. Nesse contexto destacou-se a liderança de Emiliano Zapata, que em seu Plano de Ayala propôs uma reforma agrária radical que, aliás não foi efetivada pela Constituição de 1917. b) Embora a Revolução Cubana apresentasse inicialmente um viés liberal, o governo de Fidel Castro inclinou-se rapidamente para o socialismo, fosse pela coletivização das grandes propriedades rurais, fosse pela nacionalização (estatizações) das empresas estrangeiras. Como resultado, Cuba tornou-se o primeiro Estado socialista no mundo ocidental — o que iria alterar dramaticamente a situação estratégica da Guerra Fria. As proposições ilustram o apogeu vivido pelo regime castrista, as repercussões da Revolução Cubana junto à esquerda latino-americana e à realidade atual de Cuba, marcada pela crise econômica e pela busca de alternativas para compensar o fim da ajuda soviética. Resposta: E 3) Porfirio Díaz, no México, e Fulgencio Batista, em Cuba, foram ditadores derrubados respectivamente em 1911 e 1959, por força das Revoluções Mexicana e Cubana. Resposta: D 4) Os textos referem-se, respectivamente: ao início da Revolução Mexicana; à China na década de 1930, duas vezes atacada pelo Japão e marcada pela guerra civil entre Mao Tse-tung (Partido Comunista) e Chiang Kai-shek (Kuomintang / Partido Nacionalista), interrompida quando do segundo ataque japonês; à Revolução Cubana, liderada por Fidel Castro contra Fulgencio Batista; à batalha final da Guerra da Indochina, que resultou na independência do Vietnã (dividido em Vietnã do Norte / socialista e Vietnã do Sul / capitalista), Laos e Camboja; e à independência da Argélia, após uma longa guerra de libertação contra a França (1954-62). Resposta: D 2– 8) C 9) C 10) 8 + 16 +32 = 56 n Módulo 22 – Crise do Populismo na América Latina 1) C 2) O documento clarifica o caso mais explícito de participação dos Estados Unidos na desestabilização de um governo latino-americano e no apoio à instalação de uma ditadura, ou seja, o golpe comandado pelo general Augusto Pinochet em 11 de setembro de 1973. Resposta: B 3) Os Estados Unidos não têm mostrado uma “postura solidária (...) frente às diferentes formas de opressão a que estiveram submetidos os povos de todo o mundo”. Os exemplos contrários a essa afirmação são inúmeros. Entre eles, podemos citar o apoio dos Estados Unidos às ditaduras centroamericanas do século XIX, aos regimes militares do Cone Sul na década de 1970 e aos regimes autoritários atuais do Paquistão e de outros países orientais pró-Ocidente. Resposta: D 4) a) Tentativa argentina de conquistar as Ilhas Malvinas (ou Falkland), ocupadas pelos ingleses. Tal iniciativa provocou a reação militar da Grã-Bretanha, e impôs uma esmagadora derrota aos atacantes. b) Porque a incontestável derrota sofrida pela Argentina desmoralizou a ditadura da época, que pretendera recuperar seu prestígio junto à população com a conquista das Malvinas (velho anseio nacional). c) Implantação de um regime militar conservador, semelhante aos demais instaurados no Cone Sul; extrema violência na repressão aos opositores, caracterizando a chamada “Guerra Suja”. RES_INTER_C5_E_TRFS_2016_HIST_MA 22/04/16 11:16 Página 3 5) As informações contidas nos textos 1 e 2 referem-se, respectivamente, ao Chile e à Venezuela. Resposta: B 6) D 7) 08 + 16 = 24 n Módulo 23 – Governos de Jânio Quadros e João Goulart 1) Entre as “Reformas de Base” propostas pelo governo Goulart, avultava a reforma agrária, reivindicada pelas organizações de trabalhadores rurais cuja ponta-de-lança eram as Ligas Camponesas lideradas por Francisco Julião. Complementarmente, a reforma bancária deveria proporcionar créditos à população de baixa renda — o que incluiria o campesinato. Resposta: A 5) O Plano Trienal deveria ser aplicado no que se esperava serem os três anos finais do governo de João Goulart (196366), depois que o presidente recuperou o exercício do Poder Executivo. Entretanto, não chegou a ser “implementado”, pois o populismo de Goulart não aceitava cortes nos gastos do governo. O presidente pinçou as “Reformas de Base”e fez delas sua principal bandeira, mas foi deposto pelo Golpe de 64. Resposta: A 6) C 7) A FRENTE 2 – HISTÓRIA GERAL n Módulo 19 – Segunda Revolução Industrial 1) A classe proletária surgida com o início da Revolução Industrial, na segunda metade do século XVIII, era um grupo social novo, sem identidade consolidada e oprimido pelo 2) A charge do jornal O Correio da Manhã apresenta o presidente João Goulart preparando um churrasco do parlamentarismo para comê-lo mais tarde. Impedido legalmente de assumir o cargo, por causa da oposição dos militares – que o viam como comunista e herdeiro do getulismo –, Goulart não aceitou a solução parlamentarista que diminuíra drasticamente as suas funções. Suas esperanças estavam voltadas para o plebiscito previsto para abril de 1963. No dia 10 de julho de 1962, Jango conseguiu apoio à indicação do gaúcho Francisco de Paula Brochado da Rocha para a chefia de governo, com o intuito de conseguir aprovar a antecipação do referendo. Brochado da Rocha renunciou, sem alcançar seu objetivo, mas, no dia seguinte à renúncia, uma greve forçou o estabelecimento da data para o dia 6 de janeiro de 1963. Em 1.° de janeiro, o governo aumentou o salário em 75%, garantindo o apoio dos trabalhadores para a vitória do não ao parlamentarismo. Resposta: A “capitalismo selvagem”. Preocupados inicialmente com sua própria sobrevivência em condições adversas, os trabalhadores demoraram para adquirir a consciência de classe que lhes daria coesão na luta por melhores condições de trabalho e de vida. Isso ocorreu a partir da segunda metade do século XIX, com a organização do movimento operário, embasado ideologicamente nas diversas correntes do pensamento socialista. Resposta: C 2) As riquezas geradas pela industrialização não foram distribuídas aos trabalhadores, que, empobrecidos pelo processo industrial, foram apelidados de proletariado por Karl Marx. As condições de vida destes proletários eram muito precárias, o que resultou na formação de movimentos pela melhoria de vida dessas pessoas, como o socialismo 3) Ao assumir a Presidência da República e adotar uma “política externa independente” (em relação aos Estados Unidos), Jânio Quadros causou certa inquietação entre os setores conservadores que o haviam apoiado – entre eles, a UDN de Carlos Lacerda. Seu apoio ostensivo ao regime de Fidel Castro e a condecoração concedida a “Che” Guevara acabaram por lhe alienar o apoio do Congresso, inviabilizando sua permanência no poder e impelindo-o para o caminho da renúncia. Resposta: D utópico, o anarquismo e o marxismo. Resposta: E 3) a) Decorrência da Revolução Industrial: o liberalismo econômico, isto é, a não intervenção do Estado na economia e nas relações de trabalho. Decorrências da Revolução Francesa: liberdade política, com instauração de governos constitucionais, em oposição ao absolutismo do Antigo Regime; e igualdade jurídica dos cidadãos, com supressão dos privilégios existentes na antiga sociedade de ordens. 4) A “política externa independente” apregoada por Jânio Quadros significava o não alinhamento com os Estados Unidos. Daí o apoio de Jânio a Fidel Castro e sua aproximação com os países socialistas. A condecoração a “Che” Guevara, porém, foi um erro de Jânio, pois levou os setores conservadores brasileiros a deixar de apoiá-lo, por considerálo pró-comunista. Resposta: A b) As ideias de liberdade política da Revolução Francesa influenciaram as Revoluções Liberais de 1830 e 1848, conduzidas pela burguesia contra governos despóticos. E o liberalismo econômico derivado da Revolução Industrial suscitou, como reação ao “capitalismo selvagem” dele resultante, as ideias socialistas, tanto utópicas como científicas (estas últimas consubstanciadas no Manifesto Comunista de 1848). –3 RES_INTER_C5_E_TRFS_2016_HIST_MA 22/04/16 11:16 Página 4 4) a) A crescente necessidade de matérias-primas e mercados 2) A partilha da África está ligada aos interesses europeus no consumidores levou ao neocolonialismo, que pode ser continente, onde não houve respeito às diferenças étnicas, definido como o domínio imperialista das potências culturais e econômicas das populações. industriais sobre áreas da África e Ásia. Resposta: B b) Trata-se da denominação (em português “bela época”) dada ao período caracterizado pelo apogeu do mundo 3) A alternativa coincide com a explicação dada no enunciado sobre a utilização do conhecimento das impressões digitais europeu ocidental entre 1871 e 1914. Sua base era o na Índia dominada pelos britânicos. Mas omite a referência esplendor do mundo burguês, sua forma de viver e sua feita ao uso daquela metodologia no Japão, já que este cultura que tinha como epicentro a sociedade parisiense. último não passou pelo processo de colonização. Resposta: D 5) a) Revolução Industrial na Inglaterra, durante o século XIX. b) Aspectos econômicos: utilização das máquinas a vapor, 4) a) O texto considera como “incoerências”: 1) o fato de uma concentradas em fábricas com grande capacidade produti- população ariana (os ingleses) impor sua dominação va e ênfase na indústria têxtil. sobre outra (os indianos) com a mesma origem; 2) a Aspectos sociais: exploração e miséria do proletariado, crença de que a miscigenação provocaria necessaria- submetido a longas jornadas de trabalho, em contraste mente a decadência da raça “superior”, sem considerar a com a opulência do empresariado capitalista burguês. possibilidade inversa (isto é, o “aperfeiçoamento” da raça considerada inferior). 6) O Darwinismo Social, resultado da transferência dos b) Processo de conquista de colônias na África e na Ásia, pensamentos de Darwin para as relações humanas, foi empreendido pelas potências industriais no final do século utilizado para justificar a atuação imperialista dos europeus XIX e início do XX, com vistas principalmente à abertura por todo o planeta. Partir do pressuposto evolucionista que de indicava serem os europeus e seus descendentes mais estratégicas. mercados e à obtenção de matérias-primas evoluídos que os demais povos, razão pela qual deveriam dominá-los e civilizá-los. 5) O século XIX assistiu a um extraordinário desenvolvimento da ciência e da tecnologia. Esse fato deu origem a uma Resposta: B atitude denominada cientificismo, segundo a qual a ciência 7) resolveria qualquer problema da humanidade. Nessa época, a) Dar respaldo pseudocientífico às teorias de superioridade surgiu um grande número de teorias científicas ou apenas da raça branca correntes na segunda metade do século pseudocientíficas; entre estas últimas, ganhou destaque o XIX. No plano político, o resultado foi a ascensão de Darwinismo Social, para o qual a raça branca seria superior às demais raças humanas, biológica e culturalmente. Tal ideia foi utilizada para justificar o neocolonialismo praticado pelas nações industrializadas a partir do último quartel do século XIX, sintetizando-se na conhecida expressão “Fardo do Homem Branco”. Resposta: C movimentos embasados em conceitos racistas, sendo o nazismo o exemplo mais cabal. b) As teorias pseudocientíficas do final do século XIX, que enfatizavam a superioridade da raça branca e das sociedades por elas constituídas (“darwinismo social”), deram sustentação ideológica ao neocolonialismo do período. Nesse contexto, a conquista de colônias foi justificada como uma atividade proveitosa para os colonizados, que 6) A Comuna de Paris (1871) foi a mais importante insurreição socialista anterior à Revolução de 1917. A Unificação da Alemanha (1864-71) representou a principal realização do nacionalismo europeu no século XIX. E a Guerra dos Boxers (1900), de caráter popular e xenófobo, foi uma violenta reação do povo chinês contra o imperialismo da época. Obs.: A alterniva d não é correta porque os bôeres eram de ascendência europeia (holandesa), não podendo portanto representar uma forma de nacionalismo africano. Resposta: A 7) O século XIX é caracterizado por sua diversidade de ideologias: liberalismo, nacionalismo, socialismo, anarquismo etc. Em tremendo fervor crítico, era impossível alcançar apoio popular para domínio de outros povos, sem uma justificativa compatível com o humanismo comum às ideologias vigentes. No caso, “dominar para civilizar”. Resposta: D receberiam os benefícios da civilização (méritos atribuídos ao “Fardo do Homem Branco”). 8) O desenvolvimento material decorrente da Revolução Industrial permitiu a formação de um pensamento otimista entre alguns intelectuais europeus, ao longo do século XIX, que passaram a defender a ideia de que a sociedade burguesa era melhor que a sociedade aristocrática. As descobertas científicas ajudaram a aprofundar essa sensação de progresso entre os europeus. Resposta: A n Módulo 20 – Neocolonialismo 1) A busca de novos mercados consumidores e fontes de matérias-primas, bem como o interesse dos países industrializados em escoar seus excedentes populacionais e de capitais. 4– RES_INTER_C5_E_TRFS_2016_HIST_MA 22/04/16 11:16 Página 5 8) A rainha Vitória governa sob regime Parlamentarista (após a Revolução Gloriosa), em contexto de neocolonialismo (domínio da África e da Ásia) – frente à II Revolução Industrial, que demandava ampliação de mercados consumidores. Seu governo foi estável e beneficiador das elites subsidiárias do processo de exploração colonial, enquanto a população se via desassistida pela rainha. Resposta: E destacando-se o Darwinismo social, utilizado para justificar o desprezo às culturas coloniais e a sua consequente dominação. 17) a) Guerra do Ópio (1840-1842), na China, e Guerra dos Bôeres (1899-1902), na África do Sul. Outros conflitos coloniais: Guerra dos Cipaios (1858), na Índia, e Guerra dos Boxers (1900), na China. b) Necessidade de obter matérias-primas e mercados consu- 9) A Inglaterra foi a primeira potência industrializada; a França a alcança na primeira metade do século XIX, enquanto a Alemanha se industrializa apenas após sua unificação (1871). Assim sendo, são estas as primeiras potências a disputar recursos, mão de obra e mercados. Resposta: E midores, como decorrência da expansão industrialista ge- 10) A imagem se refere à partilha da China, na segunda metade do século XIX, o que acarretou uma série de revoltas de resistência, como as duas guerras do Ópio e a Revolta dos Boxers. Resposta: B 18) Tais exposições marcaram tanto a sociedade Ocidental, que, rada pela Segunda Revolução Industrial. Outros motivos: canalização, para as colônias, dos excedentes demográficos metropolitanos; conquista de pontos estratégicos; afirmação do poder das grandes potências. a partir delas, surgem ciências, como a Antropologia, que acreditava, até recentemente, que, ao estudar os “povos primitivos”, entenderia a origem e a evolução do “homem moderno”. 11) Quando o governo de Ruanda divulgou dois estamentos como sendo duas etnias, os grupos não aceitaram a separação, gerando conflitos entre ambos, até então coesos. Resposta: E Resposta: E 20) Obter colônias na África e na Ásia significava aumentar recursos para a industrialização, assim como a produção industrial e o escoamento dos produtos industrializados. Tal 12) No século XIX, a Europa instaurava a ideologia liberal em suas nações. Tal pensamento prega: na política, a distribuição do acesso às decisões (representatividade/constituição); na economia, o não intervencionismo Estatal no mercado; na cultura, a liberdade (de expressão, culto/direito à vida e à propriedade). Nesse contexto, o escravismo era condenado – o que ocorria oficialmente, enquanto, extraoficialmente, a escravidão era utilizada para “baratear” ao máximo a mão de obra necessária na II Revolução Industrial. Resposta: D posse de colônias se tornara, portanto, peça-chave para os desenvolvimentos econômicos nacionais. Por conta disso, as disputas se acirram a ponto de se tornarem parte dos motivos da eclosão da Primeira Guerra Mundial. Resposta: E 21) O imperialismo é composto por neocolonialismo e acordos hegemônicos pois uma potência imperialista pode gerar abertura compulsória de mercados de uma nação, estando ela sob domínio colonial ou apenas submetida a um acordo econômico “bilateral”. 13) Herbert Spencer, filósofo do Darwinismo Social, pregava que apenas os europeus estavam aptos a se autocivilizarem e que, portanto, tinham a obrigação moral de “auxiliar” os asiáticos e africanos a se tornarem “civilizados”. Resposta: D Resposta: D n Módulo 21 – Primeira Guerra Mundial I 1) A exacerbação dos nacionalismos europeus, manipulada pelos governos para obter o apoio da população a sua política belicista; a formação de blocos militares antagônicos (Tríplice Aliança e Tríplice Entente); e a disputa de mercados consumidores pelas potências mais industrializadas. 2) a) França, Rússia e Inglaterra constituíram a Tríplice Entente, que no decorrer da guerra passou a ser conhecida pela designação de “Aliados” (o que incluía todos os demais beligerantes ligados à Entente). Em 1914, os oponentes da Tríplice Entente eram a Alemanha, Áustria-Hungria e Itália, reunidas na Tríplice Aliança; entretanto, como a Itália veio a se juntar aos Aliados, Alemanha e ÁustriaHungria (e os Estados que a elas se aliaram) ficaram conhecidas, durante o conflito, como os “Impérios Centrais”. A Primeira Guerra Mundial concluiu-se em 1918 com a vitória dos Aliados sobre os Impérios Centrais. 14) Não havia interesse real em ensinar os povos sobre administração capitalista; o “discurso civilizador” servia apenas para justificar a exploração dos recursos e da mão de obra da África e da Ásia. Resposta: B 15) a) Por meio da ideologia de superioridade da raça branca (“Darwinismo Social”), à qual caberia o dever moral de civilizar os povos afro-asiáticos (“O Fardo do Homem Branco”). b) Início do processo de descolonização. 16) a) Refere-se às culturas encontradas nas regiões coloniais africanas e asiáticas. b) Ideologias racistas que afirmavam a supremacia do homem branco e a superioridade da civilização europeia, –5 RES_INTER_C5_E_TRFS_2016_HIST_MA 22/04/16 11:16 Página 6 b) Inglaterra e França, no começo do século XX, consideravam a Alemanha uma inimiga comum: a Inglaterra, devido à forte concorrência industrial e comercial que lhe era movida pela Alemanha; a França, por força do revanchismo alimentado desde o final da Guerra FrancoPrussiana (1870-71); esta, além de impor aos franceses uma esmagadora derrota militar, resultou na perda da Alsácia-Lorena e na humilhação adicional de o Império Alemão ter sido proclamado no Palácio de Versalhes. Daí a formação, em 1904, da “Entente”entre os dois países, aos quais logo se juntaria o Império Russo. c) O exército russo, embora fosse o maior do mundo, apresentava graves deficiências de comando, organização e equipamento – o que explica as gravíssimas derrotas sofridas desde 1914. Todavia, a imensidão do território russo dificultou sua ocupação pelos alemães e manteve o Império Czarista na guerra por um longo período. Por outro lado, as derrotas russas abriram caminho para a Revolução de 1917 e a posterior saída da Rússia do conflito, em março de 1918. Ao final da Primeira Guerra Mundial, o território russo sofreria duas transformações: implantação do sistema socialista e perda de Finlândia, Polônia, Estônia, Letônia e Lituânia. 3) 4) 5) 6– No decorrer do século XIX, a Europa passou por um vertiginoso crescimento econômico, decorrente dos avanços tecnológicos ocorridos na Segunda Revolução Industrial. O aumento da produção fez com que os países europeus procurassem novos mercados e fontes de matérias-primas, o que ocasionou a divisão dos territórios africanos e asiáticos (neocolonialismo), nem sempre com a concordância de todas as potências. Por outro lado, a Unificação da Alemanha transformou esta em uma temível força militar e industrial, quebrando o tradicional “equilíbrio europeu” perseguido pelas potências desde o Congresso de Viena. Resposta: E O primeiro excerto é sobre os nacionalismos da Europa Oriental e as disputas pelos domínios de tais regiões, por parte do Império Turco-Otomano, do Império AustroHúngaro, do Império Alemão e do Império Russo. § O segundo trata do capitalismo monopolista e da consequente disputa neocolonial e imperialista por mercados consumidores, por oferta de recursos naturais e de mão de obra barata. § Ambas as questões constituíram causa da Primeira Guerra Mundial, entre a Tríplice Entente (França, Inglaterra, Rússia) e a Tríplice Aliança (Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália). Resposta: B (2) F: pangermanismo e pan-eslavismo não eram movimentos nacionalistas, mas de apelo racial para anexações de povos e regiões. (3) F: os blocos se organizam para proteção mútua de domínios coloniais reconhecidos pelos países membros. (6) F: as manufaturas brasileiras recebem impulso na Primeira Guerra Mundial, já que não podiam importar das potências beligerantes, necessitando, portanto, aderir à política de substituição de importações. 6) Uma das causas da Primeira Guerra Mundial foi justamente a “paz armada”. Os países se aliaram para garantir proteção e manutenção de suas colônias, em preparo para possíveis guerras de disputas neocolonialistas. Resposta: E 7) Os EUA entram para a guerra com a saída da Rússia (por conta da Revolução bolchevista), sob pretexto de “guerra justa” (argumento frequentemente utilizado pelos EUA para declaração de guerra), já que teriam tido navios atingidos por alemães, quando do transporte norte-americano de suprimentos para a Trípice Entente. Resposta: D 8) Observando a Primeira Guerra Mundial em termos de longa duração, percebemos um processo que se iniciou no século XIX e que perdura até a Segunda Guerra: o nacionalismo, que buscava fortalecimento interno por meio de rivalidades externas de dominação política e econômica. Resposta: D 9) A guerra franco-prussiana (manobra de Bismarck para a unificação alemã) fez com que a França perdesse suas principais jazidas de ferro e carvão (Alsásia e Lorena), o que atravancou seu desenvolvimento industrial e motivou revanchismo francês contra a Alemanha – uma das causas da Primeira Guerra Mundial. Resposta: C 10) Na Primeira Guerra Mundial, estão em conflito as potências liberais e os remanescentes impérios, disputando por mais do que colônias, territórios e poderio; ou seja, disputando também pelo modelo de ordem mundial que se estabeleceria. Resposta: B n Módulo 22 – Primeira Guerra Mundial II 1) Alternativa escolhida por eliminação porque estabelece um nexo demasiado próximo entre o racionalismo iluminista do século XVIII e o cientificismo da Belle Époque – esquecendo o Romantismo que se interpõe entre essas duas fases e atribuindo ao Iluminismo um “fascínio pela tecnologia” que só podemos encontrar em Adam Smith. Resposta: D 2) 3) 4) Referência aos Tratados de Saint Germain, Newilly, Trianon e Sèvres. Resposta: A O liberalismo idealizado no iluminismo, principalmente por John Locke e Adam Smith, inicia suas manifestações nas Revoluções Burguesas e se arraiga na Primeira Guerra Mundial, com o desfacelamento dos impérios. Resposta: B a) Divisão do território alemão em duas partes, separadas pelo Corredor Polonês. b) Redução do poder militar alemão e a obrigação, pela Alemanha, de pagar pesadas indenizações / reparações de guerra. RES_INTER_C5_E_TRFS_2016_HIST_MA 22/04/16 11:16 Página 7 5) O texto refere-se especificamente a um natural da Lorena – região que, juntamente com a Alsácia, pertenceu à Alemanha em 1871-1918 e 1940-1944, sendo francesa fora desses períodos. Mas a alternativa pode se aplicar a muitas outras regiões europeias, notadamente na Europa Oriental. Resposta: D 4) a) À Comuna de Paris. b) Grande insurreição socialista ocorrida em Paris, após a derrota da França na Guerra Franco-Prussiana, e sangrentamente reprimida pelo governo da III República Francesa. c) Constituiu o símbolo da possibilidade de vitória da revolução proletária, que conduziria à formação do Estado Socialista. 7) a) Período da história alemã entre o término da Primeira Guerra Mundial e a ascensão do nazismo (1919-1933). Esta última resultou dos graves problemas políticos e econômicos sofridos pela Alemanha naquele período. b) Tratado assinado entre a Alemanha e os vencedores da Primeira Guerra Mundial. Foi considerado uma “paz imposta” porque apresentou condições extremamente pesadas que os alemães não puderam negociar. 5) a) Nas Revoluções de 1848 (Primavera dos Povos) e na Comuna de Paris em 1871. b) A industrialização na Rússia ocorreu graças ao capital estrangeiro, desencadeando a exploração do operariado e gerando as condições para a revolução socialista, idealizada pelos bolchevistas. O czarismo (absolutismo) contribuia para o agravamento das contradições sociopolíticas, com o seu autoritarismo, repressão, centralismo e inadequação às transformações socioeconômicas na Rússia. Já a Primeira Guerra foi um conflito imperialista, 8) 9) Em 1918, o presidente dos EUA fez uma proposta de paz, conhecida como os “14 pontos”, que previa a suspensão do conflito, sem vencidos e vencedores, e admitia a formação de novas nações soberanas, no Leste Europeu. Resposta: D Em 1917, a Rússia entra em plena revolução quando um grupo radical socialista (bolcheviques) articula manifestações para sua saída da guerra. Em um primeiro momento (sob a Revolução de Fevereiro), a guerra significava perda de recursos em um país já bastante decadente (devido a seu histórico de passagem brusca do feudalismo à industrialização – século XIX – e à guerra fracassada pela Manchúria – 1905). Com a ascensão bolchevista, a guerra significou um contrassenso: um país socialista em uma guerra de ideais capitalistas. Resposta: D que envolveu a classe operária mundial e, particularmente na Rússia, gerou miséria e desgoverno, contribuindo para a vitória das forças revolucionárias de outubro de 1917. 6) a) No sentido de que o projeto bolchevique prometia acabar com as desigualdades sociais e econômicas; mas a denúncia indicava que os comissários (dirigentes bolcheviques) estavam se aproveitando da Revolução em benefício próprio e em prejuízo dos operários, soldados e camponeses representados nos sovietes. b) Stalin promoveu a coletivização forçada no campo, quebrando a resistência dos camponeses. 7) a) "Para Trotsky, tratava-se de defender a revolução permanente; para Stalin, de defender o socialismo em um só país." b) Para dar a impressão de que a liderança de Stalin jamais n Módulo 23 – Revolução Russa 1) Houve “duas revoluções russas” em 1917: a de Fevereiro e a de Outubro. Em fevereiro, agiam as forças burguesas; em outubro, atuava a classe operária bolchevista. Resposta: C 2) Os jacobinos ou montanheses eram o agrupamento político que assumiu o poder durante a fase popular da Revolução Francesa (1793-94), tendo como base de sustentação os sansculottes – designação genérica dada aos trabalhadores urbanos; deve-se porém observar que a maioria dos líderes jacobinos, a começar de Robespierre, pertenciam a pequena burguesia. É portanto possível estabelecer um paralelo entre os Jacobinos e os Bolcheviques – agrupamento político radical que durante a revolução russa, dirigiu os soviétes de operários, soldados e camponeses (comparáveis socialmente aos sans-culottes da revolução francesa. Resposta: B fora contestada. 8) A Nova Política Econômica (NEP) foi implantada em 1921 pelo governo soviético (e não pelo Estado Soviético, já que a URSS foi fundada em 1922) para tentar melhorar os níveis da produção agrícola e industrial, que haviam caído em consequência da imposição do Comunismo de Guerra (socialização radical) em 1918. Para aumentar a produção agrícola, restabeleceu-se a venda dos excedentes em regime de mercado. No tocante à indústria, a administração das fábricas passou das comissões de operários para um gerenciamento dedicado à otimização da produção. Resposta: A 9) Mera interpretação de texto. Na década de 1920, o poder da Rússia derivava de um fator político (o “dinamismo revolucionário” da ideologia comunista); na década de 1960, de um fator militar (o poderio do Exército Vermelho – devendo-se acrescentar-lhe a Marinha e a Força Aérea); na atualidade, de um fator econômico (a produção russa de gás e petróleo). Resposta: D –7 RES_INTER_C5_E_TRFS_2016_HIST_MA 22/04/16 11:16 Página 8 10) Os “bolcheviques” eram a maioria e defendiam a revolução para a implantação do socialismo, diferentemente dos “mencheviques”, que constituíam a minoria, favorável a uma implantação gradual do socialismo. Resposta: E 22) As três afirmações são verdadeiras porque se referem a aspectos factuais da crise do socialismo real e de seu Estadolíder, a União Soviética. Resposta: A 11) Ordem de governantes na Rússia: 1) Nicolau II 2) Lvov + Dumas 3) Kerensky (sofre ataque de Kornilov) 4) Revolução de Outubro (Lênin, com apoio de Trotsky) 5) Stalin governa após morte de Lenin Resposta: B 23) Alternativa escolhida por eliminação, pois a estratégia soviética adotada contra o ataque alemão diferia, de certa maneira, da utilizada pelo marechal Kutozov contra o Grande Exército de Napoleão. Stalin insistia em que todos os artigos aproveitáveis pelos alemães “que não pudessem ser evacuados” deveriam ser destruídos, mas somente “em caso de retirada forçada”. Essas palavras denotam que a estratégia fundamental do Exército Vermelho seria a resistência a todo custo, a fim de retardar a progressão dos nazistas até que o inverno a detivesse por completo. A estratégia de Kutozov, ao contrário, consistia em evitar combate e atrair Napoleão para o interior da Rússia, até que a chegada do inverno fizesse da retirada francesa um desastre inevitável. Resposta: D 16) A queda do Antigo Regime se dá logo na I Revolução Russa (a Revolução de Fevereiro), quando ocorre a instauração de uma República Parlamentar Liberal. Resposta: C 17) A NEP fazia com que o governo russo reabrisse espaço para: a diplomacia internacional, a existência de pequenos e médios proprietários e a venda de excedentes por parte dos camponeses. Isso fez com que a produtividade aumentasse, retirando a Rússia da crise causada pela queda de produtividade, por conta dos confiscos de cereais e do controle absoluto de produção fabril, implantados quando da instauração do socialismo na Revolução de Outubro de 1917. Resposta: B 18) A partir da Revolução Russa de 1917 e da guerra civil travada entre Vermelhos e Brancos, foi implantado na Rússia (redenominada União das Repúblicas Socialistas Soviéticas em 1922) o primeiro Estado socialista da História. Após a tentativa malsucedida do “comunismo de guerra” e o recuo temporário representado pela NEP (Nova Política Econômica), ambos postos em prática por Lenin, o sistema socialista foi consolidado por Stalin, que realizou a coletivização forçada da agricultura e pôs em prática a planificação estatal, traduzida nos Planos Quinquenais. 20) O enunciado refere-se às primeiras medidas adotadas pelo recém-instaurado governo bolchevique, com vistas a implantar um sistema socialista na Rússia. Resposta: B 21) a) Justificação da violência praticada pelo Estado como necessária às transformações revolucionárias, visando ao aperfeiçoamento da sociedade. b) Totalitarismo, monopartidarismo, repressão a quaisquer manifestações oposicionistas e supremacia dos interesses coletivos sobre os direitos individuais. 8–