Resolução dos Exercícios-Tarefa

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HISTÓRIA
CADERNO 5 – CURSO E
FRENTE 1 – HISTÓRIA GERAL
n Módulo 20 – De Café Filho a
Juscelino Kubitschek
1)
Tanto o governo de Getúlio Vargas como o de Juscelino
Kubitschek preocuparam-se com o desenvolvimento
nacional, articulado ao nosso crescimento e aprimoramento
de nosso parque industrial. Getúlio Vargas procurou atingi-lo
norteado pelo nacionalismo, como, por exemplo, ao tentar
restringir a remessa de lucros para o exterior e estabelecer o
monopólio da exploração petrolífera pelo Estado. Já
Juscelino Kubitschek adotou uma política econômica
destinada a atrair o capital estrangeiro (“capitalismo
associado”) para sustentar seu projeto desenvolvimentista.
Não considerava, portanto, a interferência do capital
estrangeiro como nociva ao nosso desenvolvimento, ao
contrário de Getúlio Vargas, que via nossa dependência
como entrave ao crescimento nacional.
2)
Carlos Lacerda foi um dos líderes da União Democrática
Nacional (UDN), que sempre combateu o varguismo e seus
associados (como Juscelino Kubitschek) ou continuadores
(como João Goulart). Daí sua implacável oposição ao
governo JK e a malograda tentativa dos políticos
situacionistas (aliás, não endossada pelo próprio presidente
no sentido de cassar seu mandato de deputado federal pela
Guanabara).
Resposta: E
3)
a) A construção de Brasília fazia parte do Plano de Metas —
programa desenvolvimentista elaborado por Juscelino
Kubitschek antes de assumir a Presidência da República.
JK chamou-a de “metassíntese”, considerando-a um
símbolo da modernidade de seu governo e da própria
integração nacional.
b) A transferência da Capital Federal para o Planalto Central
brasileiro gerou um certo distanciamento entre o centro
das decisões do governo e eventuais pressões políticas e
sociais regionais. Acessoriamente, considera-se que esse
isolamento proporcionou às autoridades maior segurança
institucional. Finalmente, não se pode esquecer que a
construção de Brasília criou, no Centro-Oeste, um polo de
desenvolvimento econômico-demográfico.
4)
Resposta: C
5)
A afirmativa I é falsa porque a política econômica de Vargas
pautou-se pelo nacionalismo, enquanto JK favoreceu a entrada do capital estrangeiro.
A afirmativa III é falsa porque as estatais brasileiras criadas
por Vargas para atuar nas indústrias de base foram mantidas
por JK.
Resposta: D
6)
A construção de Brasília, como nova capital do país, era a 31.a
meta do plano elaborado por JK durante sua campanha
eleitoral para a Presidência da República. A criação de um
polo de desenvolvimento no Centro-Oeste visava favorecer a
integração econômica nacional pois estimularia o contato
n Módulo 19 – Governo de Dutra e
Segundo Governo de Vargas
1)
2)
3)
4)
A afirmação que aparece entre parênteses no enunciado ("e
nunca esse adjetivo foi tão próprio") diz respeito ao papel de
Carlos Lacerda nos acontecimentos que culminaram no
suícídio de Getúlio Vargas: haveria uma "conspiração"
(outros diriam, uma articulação das forças de oposição ao
governo) em que Lacerda era figura de relevo. O suicídio de
Getúlio, consequência da pressão exercida por essa oposição
"conservadora", provocou comoção popular de âmbito
nacional, impelindo os oposicionistas mais radicais (os
"conspiradores") a recuar frente à instabilidade gerada,
concedendo sobrevida ao populismo varguista, com a eleição
de Juscelino Kubitscheck e João Goulart, herdeiro político de
Getúlio.
Resposta: A
Os primeiros três anos do quinquênio do governo Dutra
(1946-51) singularizaram-se pela adoção de uma política
econômica liberal com efeitos danosos para nossa economia:
gasto com a importação de produtos supérfluos e suntuários
(na maioria de procedência norte-americana) e de grande
parte das reservas cambiais acumuladas pelo governo
Vargas durante a Segunda Guerra Mundial, graças às
exportações efetuadas no período. Assim, quando Dutra, em
1949, resolveu optar pelo intervencionismo do Plano Salte,
os recursos disponíveis revelaram-se insuficientes.
Resposta: C
A questão exige interpretação de texto e aborda as duas primeiras fases do governo Dutra no plano econômico: inicialmente, liberalismo acentuado, com importações indiscriminadas; depois, liberalismo seletivo, com restrições à importação de bens de consumo não essenciais. Mas não chega à
terceira fase, correspondente à volta do intervencionismo e
corporificada no Plano Salte (1949).
Resposta: C
Tanto o ministro José Bonifácio como o presidente Eurico
Gaspar Dutra enfatizam a importância estratégica da interiorização da capital; mas ambos também abordam os
benefícios econômicos daquela medida (de forma bastante
clara no texto de José Bonifácio e implicitamente nas
considerações de Dutra).
Resposta: C
–1
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econômico entre aquela e as demais regiões do país. Quanto
ao problema da inflação, esta realmente começou a
aumentar no governo JK – não somente em decorrência das
despesas com a construção de Brasília, mas pelo conjunto
dos gastos do Estado com a infraestrutura necessária ao
projeto desenvolvimentista (sobretudo estradas e hidrelétricas). É conveniente lembrar que JK rompera com o FMI, o
que estancou uma importante fonte de empréstimos
externos.
Resposta: B
7)
5)
O Movimento 26 de julho, liderado por Fidel Castro a partir da
região de Sierra Maestra contra o ditador Fulgencio Batista,
não evidenciou radicalismo esquerdista durante a fase de
luta revolucionária para a tomada do poder. Esse fato
permitiu que a guerrilha obtivesse apoio não apenas de
setores de esquerda (como o Partido Comunista Cubano),
mas também da oposição liberal burguesa a Batista. Essa
frente de tendências diversas desapareceu após a
consolidação do governo castrista, que passou a adotar
medidas claramente anticapitalistas.
Resposta: B
6)
As atuais dificuldades do regime socialista cubano decorrem
de dois fatores fundamentais: a continuidade do embargo
comercial imposto pelos Estados Unidos (até 1960 o principal
comprador de produtos de Cuba) e, mais do que tudo, o
colapso da União Soviética. Esta última substituiu os Estados
Unidos de forma muito vantajosa para Cuba, pois comprava
o açúcar e tabaco cubanos por preços superiores aos
correntes no mercado internacional.
Resposta: E
7)
E
Resposta: E
n Módulo 21 – Revolução Cubana
1)
2)
a) Embora contasse com a participação significativa de
setores urbanos (burguesia liberal, militares e operários),
a Revolução Mexicana notabilizou-se pela grande
mobilização do campesinato. Essa mobilização foi mais
expressiva no sul do país, onde a questão fundiária era
mais aguda, devido à absoluta predominância do
latifúndio. Nesse contexto destacou-se a liderança de
Emiliano Zapata, que em seu Plano de Ayala propôs uma
reforma agrária radical que, aliás não foi efetivada pela
Constituição de 1917.
b) Embora a Revolução Cubana apresentasse inicialmente
um viés liberal, o governo de Fidel Castro inclinou-se
rapidamente para o socialismo, fosse pela coletivização
das grandes propriedades rurais, fosse pela
nacionalização (estatizações) das empresas estrangeiras.
Como resultado, Cuba tornou-se o primeiro Estado
socialista no mundo ocidental — o que iria alterar
dramaticamente a situação estratégica da Guerra Fria.
As proposições ilustram o apogeu vivido pelo regime
castrista, as repercussões da Revolução Cubana junto à
esquerda latino-americana e à realidade atual de Cuba,
marcada pela crise econômica e pela busca de alternativas
para compensar o fim da ajuda soviética.
Resposta: E
3)
Porfirio Díaz, no México, e Fulgencio Batista, em Cuba, foram
ditadores derrubados respectivamente em 1911 e 1959, por
força das Revoluções Mexicana e Cubana.
Resposta: D
4)
Os textos referem-se, respectivamente: ao início da
Revolução Mexicana; à China na década de 1930, duas vezes
atacada pelo Japão e marcada pela guerra civil entre Mao
Tse-tung (Partido Comunista) e Chiang Kai-shek (Kuomintang
/ Partido Nacionalista), interrompida quando do segundo
ataque japonês; à Revolução Cubana, liderada por Fidel
Castro contra Fulgencio Batista; à batalha final da Guerra da
Indochina, que resultou na independência do Vietnã (dividido
em Vietnã do Norte / socialista e Vietnã do Sul / capitalista),
Laos e Camboja; e à independência da Argélia, após uma
longa guerra de libertação contra a França (1954-62).
Resposta: D
2–
8) C
9) C
10)
8 + 16 +32 = 56
n Módulo 22 – Crise do Populismo
na América Latina
1)
C
2)
O documento clarifica o caso mais explícito de participação
dos Estados Unidos na desestabilização de um governo
latino-americano e no apoio à instalação de uma ditadura, ou
seja, o golpe comandado pelo general Augusto Pinochet em
11 de setembro de 1973.
Resposta: B
3)
Os Estados Unidos não têm mostrado uma “postura solidária
(...) frente às diferentes formas de opressão a que estiveram
submetidos os povos de todo o mundo”. Os exemplos contrários a essa afirmação são inúmeros. Entre eles, podemos
citar o apoio dos Estados Unidos às ditaduras centroamericanas do século XIX, aos regimes militares do Cone Sul
na década de 1970 e aos regimes autoritários atuais do
Paquistão e de outros países orientais pró-Ocidente.
Resposta: D
4)
a) Tentativa argentina de conquistar as Ilhas Malvinas (ou
Falkland), ocupadas pelos ingleses. Tal iniciativa
provocou a reação militar da Grã-Bretanha, e impôs uma
esmagadora derrota aos atacantes.
b) Porque a incontestável derrota sofrida pela Argentina
desmoralizou a ditadura da época, que pretendera
recuperar seu prestígio junto à população com a
conquista das Malvinas (velho anseio nacional).
c) Implantação de um regime militar conservador, semelhante aos demais instaurados no Cone Sul; extrema
violência na repressão aos opositores, caracterizando a
chamada “Guerra Suja”.
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5)
As informações contidas nos textos 1 e 2 referem-se, respectivamente, ao Chile e à Venezuela.
Resposta: B
6)
D
7)
08 + 16 = 24
n Módulo 23 – Governos de Jânio
Quadros e João Goulart
1)
Entre as “Reformas de Base” propostas pelo governo
Goulart, avultava a reforma agrária, reivindicada pelas
organizações de trabalhadores rurais cuja ponta-de-lança
eram as Ligas Camponesas lideradas por Francisco Julião.
Complementarmente, a reforma bancária deveria
proporcionar créditos à população de baixa renda — o que
incluiria o campesinato.
Resposta: A
5)
O Plano Trienal deveria ser aplicado no que se esperava
serem os três anos finais do governo de João Goulart (196366), depois que o presidente recuperou o exercício do Poder
Executivo. Entretanto, não chegou a ser “implementado”,
pois o populismo de Goulart não aceitava cortes nos gastos
do governo. O presidente pinçou as “Reformas de Base”e fez
delas sua principal bandeira, mas foi deposto pelo Golpe de
64.
Resposta: A
6)
C
7) A
FRENTE 2 – HISTÓRIA GERAL
n Módulo 19 – Segunda Revolução
Industrial
1)
A classe proletária surgida com o início da Revolução
Industrial, na segunda metade do século XVIII, era um grupo
social novo, sem identidade consolidada e oprimido pelo
2)
A charge do jornal O Correio da Manhã apresenta o presidente João Goulart preparando um churrasco do parlamentarismo
para comê-lo mais tarde. Impedido legalmente de assumir o
cargo, por causa da oposição dos militares – que o viam como
comunista e herdeiro do getulismo –, Goulart não aceitou a
solução parlamentarista que diminuíra drasticamente as suas
funções. Suas esperanças estavam voltadas para o plebiscito
previsto para abril de 1963. No dia 10 de julho de 1962, Jango
conseguiu apoio à indicação do gaúcho Francisco de Paula
Brochado da Rocha para a chefia de governo, com o intuito de
conseguir aprovar a antecipação do referendo. Brochado da
Rocha renunciou, sem alcançar seu objetivo, mas, no dia
seguinte à renúncia, uma greve forçou o estabelecimento da
data para o dia 6 de janeiro de 1963. Em 1.° de janeiro, o
governo aumentou o salário em 75%, garantindo o apoio dos
trabalhadores para a vitória do não ao parlamentarismo.
Resposta: A
“capitalismo selvagem”. Preocupados inicialmente com sua
própria
sobrevivência
em
condições
adversas,
os
trabalhadores demoraram para adquirir a consciência de
classe que lhes daria coesão na luta por melhores condições
de trabalho e de vida. Isso ocorreu a partir da segunda
metade do século XIX, com a organização do movimento
operário, embasado ideologicamente nas diversas correntes
do pensamento socialista.
Resposta: C
2)
As riquezas geradas pela industrialização não foram
distribuídas aos
trabalhadores, que, empobrecidos pelo
processo industrial, foram apelidados de proletariado por
Karl Marx. As condições de vida destes proletários eram
muito precárias, o que resultou na formação de movimentos
pela melhoria de vida dessas pessoas, como o socialismo
3)
Ao assumir a Presidência da República e adotar uma “política
externa independente” (em relação aos Estados Unidos),
Jânio Quadros causou certa inquietação entre os setores
conservadores que o haviam apoiado – entre eles, a UDN de
Carlos Lacerda. Seu apoio ostensivo ao regime de Fidel
Castro e a condecoração concedida a “Che” Guevara
acabaram por lhe alienar o apoio do Congresso,
inviabilizando sua permanência no poder e impelindo-o para
o caminho da renúncia.
Resposta: D
utópico, o anarquismo e o marxismo.
Resposta: E
3)
a) Decorrência da Revolução Industrial: o liberalismo econômico, isto é, a não intervenção do Estado na economia e
nas relações de trabalho. Decorrências da Revolução
Francesa: liberdade política, com instauração de governos
constitucionais, em oposição ao absolutismo do Antigo
Regime; e igualdade jurídica dos cidadãos, com supressão
dos privilégios existentes na antiga sociedade de ordens.
4)
A “política externa independente” apregoada por Jânio
Quadros significava o não alinhamento com os Estados
Unidos. Daí o apoio de Jânio a Fidel Castro e sua aproximação com os países socialistas. A condecoração a “Che”
Guevara, porém, foi um erro de Jânio, pois levou os setores
conservadores brasileiros a deixar de apoiá-lo, por considerálo pró-comunista.
Resposta: A
b) As ideias de liberdade política da Revolução Francesa
influenciaram as Revoluções Liberais de 1830 e 1848,
conduzidas pela burguesia contra governos despóticos. E
o liberalismo econômico derivado da Revolução Industrial
suscitou, como reação ao “capitalismo selvagem” dele
resultante, as ideias socialistas, tanto utópicas como
científicas (estas últimas consubstanciadas no Manifesto
Comunista de 1848).
–3
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4)
a) A crescente necessidade de matérias-primas e mercados
2)
A partilha da África está ligada aos interesses europeus no
consumidores levou ao neocolonialismo, que pode ser
continente, onde não houve respeito às diferenças étnicas,
definido como o domínio imperialista das potências
culturais e econômicas das populações.
industriais sobre áreas da África e Ásia.
Resposta: B
b) Trata-se da denominação (em português “bela época”)
dada ao período caracterizado pelo apogeu do mundo
3)
A alternativa coincide com a explicação dada no enunciado
sobre a utilização do conhecimento das impressões digitais
europeu ocidental entre 1871 e 1914. Sua base era o
na Índia dominada pelos britânicos. Mas omite a referência
esplendor do mundo burguês, sua forma de viver e sua
feita ao uso daquela metodologia no Japão, já que este
cultura que tinha como epicentro a sociedade parisiense.
último não passou pelo processo de colonização.
Resposta: D
5)
a) Revolução Industrial na Inglaterra, durante o século XIX.
b) Aspectos econômicos: utilização das máquinas a vapor,
4)
a) O texto considera como “incoerências”: 1) o fato de uma
concentradas em fábricas com grande capacidade produti-
população ariana (os ingleses) impor sua dominação
va e ênfase na indústria têxtil.
sobre outra (os indianos) com a mesma origem; 2) a
Aspectos sociais: exploração e miséria do proletariado,
crença de que a miscigenação provocaria necessaria-
submetido a longas jornadas de trabalho, em contraste
mente a decadência da raça “superior”, sem considerar a
com a opulência do empresariado capitalista burguês.
possibilidade inversa (isto é, o “aperfeiçoamento” da raça
considerada inferior).
6)
O Darwinismo Social, resultado da transferência dos
b) Processo de conquista de colônias na África e na Ásia,
pensamentos de Darwin para as relações humanas, foi
empreendido pelas potências industriais no final do século
utilizado para justificar a atuação imperialista dos europeus
XIX e início do XX, com vistas principalmente à abertura
por todo o planeta. Partir do pressuposto evolucionista que
de
indicava serem os europeus e seus descendentes mais
estratégicas.
mercados
e
à
obtenção
de
matérias-primas
evoluídos que os demais povos, razão pela qual deveriam
dominá-los e civilizá-los.
5)
O século XIX assistiu a um extraordinário desenvolvimento
da ciência e da tecnologia. Esse fato deu origem a uma
Resposta: B
atitude denominada cientificismo, segundo a qual a ciência
7)
resolveria qualquer problema da humanidade. Nessa época,
a) Dar respaldo pseudocientífico às teorias de superioridade
surgiu um grande número de teorias científicas ou apenas
da raça branca correntes na segunda metade do século
pseudocientíficas; entre estas últimas, ganhou destaque o
XIX. No plano político, o resultado foi a ascensão de
Darwinismo Social, para o qual a raça branca seria superior
às demais raças humanas, biológica e culturalmente. Tal ideia
foi utilizada para justificar o neocolonialismo praticado pelas
nações industrializadas a partir do último quartel do século
XIX, sintetizando-se na conhecida expressão “Fardo do
Homem Branco”.
Resposta: C
movimentos embasados em conceitos racistas, sendo o
nazismo o exemplo mais cabal.
b) As teorias pseudocientíficas do final do século XIX, que
enfatizavam a superioridade da raça branca e das sociedades por elas constituídas (“darwinismo social”), deram
sustentação ideológica ao neocolonialismo do período.
Nesse contexto, a conquista de colônias foi justificada
como uma atividade proveitosa para os colonizados, que
6)
A Comuna de Paris (1871) foi a mais importante insurreição
socialista anterior à Revolução de 1917. A Unificação da
Alemanha (1864-71) representou a principal realização do
nacionalismo europeu no século XIX. E a Guerra dos Boxers
(1900), de caráter popular e xenófobo, foi uma violenta
reação do povo chinês contra o imperialismo da época.
Obs.: A alterniva d não é correta porque os bôeres eram de
ascendência europeia (holandesa), não podendo portanto
representar uma forma de nacionalismo africano.
Resposta: A
7)
O século XIX é caracterizado por sua diversidade de
ideologias: liberalismo, nacionalismo, socialismo, anarquismo etc. Em tremendo fervor crítico, era impossível alcançar
apoio popular para domínio de outros povos, sem uma
justificativa compatível com o humanismo comum às
ideologias vigentes. No caso, “dominar para civilizar”.
Resposta: D
receberiam os benefícios da civilização (méritos atribuídos
ao “Fardo do Homem Branco”).
8)
O desenvolvimento material decorrente da Revolução
Industrial permitiu a formação de um pensamento otimista
entre alguns intelectuais europeus, ao longo do século XIX,
que passaram a defender a ideia de que a sociedade
burguesa era melhor que a sociedade aristocrática. As
descobertas científicas ajudaram a aprofundar essa sensação
de progresso entre os europeus.
Resposta: A
n Módulo 20 – Neocolonialismo
1)
A busca de novos mercados consumidores e fontes de matérias-primas, bem como o interesse dos países industrializados em escoar seus excedentes populacionais e de capitais.
4–
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8)
A rainha Vitória governa sob regime Parlamentarista (após a
Revolução Gloriosa), em contexto de neocolonialismo (domínio da África e da Ásia) – frente à II Revolução Industrial, que
demandava ampliação de mercados consumidores. Seu
governo foi estável e beneficiador das elites subsidiárias do
processo de exploração colonial, enquanto a população se via
desassistida pela rainha.
Resposta: E
destacando-se o Darwinismo social, utilizado para justificar o desprezo às culturas coloniais e a sua consequente
dominação.
17) a) Guerra do Ópio (1840-1842), na China, e Guerra dos
Bôeres (1899-1902), na África do Sul. Outros conflitos
coloniais: Guerra dos Cipaios (1858), na Índia, e Guerra
dos Boxers (1900), na China.
b) Necessidade de obter matérias-primas e mercados consu-
9)
A Inglaterra foi a primeira potência industrializada; a França
a alcança na primeira metade do século XIX, enquanto a
Alemanha se industrializa apenas após sua unificação (1871).
Assim sendo, são estas as primeiras potências a disputar
recursos, mão de obra e mercados.
Resposta: E
midores, como decorrência da expansão industrialista ge-
10) A imagem se refere à partilha da China, na segunda metade
do século XIX, o que acarretou uma série de revoltas de resistência, como as duas guerras do Ópio e a Revolta dos Boxers.
Resposta: B
18) Tais exposições marcaram tanto a sociedade Ocidental, que,
rada pela Segunda Revolução Industrial. Outros motivos:
canalização, para as colônias, dos excedentes demográficos metropolitanos; conquista de pontos estratégicos;
afirmação do poder das grandes potências.
a partir delas, surgem ciências, como a Antropologia, que
acreditava, até recentemente, que, ao estudar os “povos
primitivos”, entenderia a origem e a evolução do “homem
moderno”.
11) Quando o governo de Ruanda divulgou dois estamentos
como sendo duas etnias, os grupos não aceitaram a
separação, gerando conflitos entre ambos, até então coesos.
Resposta: E
Resposta: E
20) Obter colônias na África e na Ásia significava aumentar
recursos para a industrialização, assim como a produção
industrial e o escoamento dos produtos industrializados. Tal
12) No século XIX, a Europa instaurava a ideologia liberal em
suas nações. Tal pensamento prega: na política, a distribuição do acesso às decisões (representatividade/constituição);
na economia, o não intervencionismo Estatal no mercado; na
cultura, a liberdade (de expressão, culto/direito à vida e à
propriedade). Nesse contexto, o escravismo era condenado –
o que ocorria oficialmente, enquanto, extraoficialmente, a
escravidão era utilizada para “baratear” ao máximo a mão de
obra necessária na II Revolução Industrial.
Resposta: D
posse de colônias se tornara, portanto, peça-chave para os
desenvolvimentos econômicos nacionais. Por conta disso, as
disputas se acirram a ponto de se tornarem parte dos
motivos da eclosão da Primeira Guerra Mundial.
Resposta: E
21) O imperialismo é composto por neocolonialismo e acordos
hegemônicos pois uma potência imperialista pode gerar
abertura compulsória de mercados de uma nação, estando
ela sob domínio colonial ou apenas submetida a um acordo
econômico “bilateral”.
13) Herbert Spencer, filósofo do Darwinismo Social, pregava que
apenas os europeus estavam aptos a se autocivilizarem e
que, portanto, tinham a obrigação moral de “auxiliar” os
asiáticos e africanos a se tornarem “civilizados”.
Resposta: D
Resposta: D
n Módulo 21 – Primeira Guerra Mundial I
1)
A exacerbação dos nacionalismos europeus, manipulada
pelos governos para obter o apoio da população a sua
política belicista; a formação de blocos militares antagônicos
(Tríplice Aliança e Tríplice Entente); e a disputa de mercados
consumidores pelas potências mais industrializadas.
2)
a) França, Rússia e Inglaterra constituíram a Tríplice Entente,
que no decorrer da guerra passou a ser conhecida pela
designação de “Aliados” (o que incluía todos os demais
beligerantes ligados à Entente). Em 1914, os oponentes da
Tríplice Entente eram a Alemanha, Áustria-Hungria e
Itália, reunidas na Tríplice Aliança; entretanto, como a
Itália veio a se juntar aos Aliados, Alemanha e ÁustriaHungria (e os Estados que a elas se aliaram) ficaram
conhecidas, durante o conflito, como os “Impérios
Centrais”. A Primeira Guerra Mundial concluiu-se em 1918
com a vitória dos Aliados sobre os Impérios Centrais.
14) Não havia interesse real em ensinar os povos sobre
administração capitalista; o “discurso civilizador” servia
apenas para justificar a exploração dos recursos e da mão de
obra da África e da Ásia.
Resposta: B
15) a) Por meio da ideologia de superioridade da raça branca
(“Darwinismo Social”), à qual caberia o dever moral de
civilizar os povos afro-asiáticos (“O Fardo do Homem
Branco”).
b) Início do processo de descolonização.
16) a) Refere-se às culturas encontradas nas regiões coloniais
africanas e asiáticas.
b) Ideologias racistas que afirmavam a supremacia do
homem branco e a superioridade da civilização europeia,
–5
RES_INTER_C5_E_TRFS_2016_HIST_MA 22/04/16 11:16 Página 6
b) Inglaterra e França, no começo do século XX, consideravam a Alemanha uma inimiga comum: a Inglaterra,
devido à forte concorrência industrial e comercial que lhe
era movida pela Alemanha; a França, por força do
revanchismo alimentado desde o final da Guerra FrancoPrussiana (1870-71); esta, além de impor aos franceses
uma esmagadora derrota militar, resultou na perda da
Alsácia-Lorena e na humilhação adicional de o Império
Alemão ter sido proclamado no Palácio de Versalhes. Daí
a formação, em 1904, da “Entente”entre os dois países,
aos quais logo se juntaria o Império Russo.
c) O exército russo, embora fosse o maior do mundo,
apresentava graves deficiências de comando, organização
e equipamento – o que explica as gravíssimas derrotas
sofridas desde 1914. Todavia, a imensidão do território
russo dificultou sua ocupação pelos alemães e manteve o
Império Czarista na guerra por um longo período. Por
outro lado, as derrotas russas abriram caminho para a
Revolução de 1917 e a posterior saída da Rússia do
conflito, em março de 1918. Ao final da Primeira Guerra
Mundial, o território russo sofreria duas transformações:
implantação do sistema socialista e perda de Finlândia,
Polônia, Estônia, Letônia e Lituânia.
3)
4)
5)
6–
No decorrer do século XIX, a Europa passou por um
vertiginoso crescimento econômico, decorrente dos avanços
tecnológicos ocorridos na Segunda Revolução Industrial. O
aumento da produção fez com que os países europeus
procurassem novos mercados e fontes de matérias-primas, o
que ocasionou a divisão dos territórios africanos e asiáticos
(neocolonialismo), nem sempre com a concordância de todas
as potências. Por outro lado, a Unificação da Alemanha
transformou esta em uma temível força militar e industrial,
quebrando o tradicional “equilíbrio europeu” perseguido
pelas potências desde o Congresso de Viena.
Resposta: E
O primeiro excerto é sobre os nacionalismos da Europa
Oriental e as disputas pelos domínios de tais regiões, por
parte do Império Turco-Otomano, do Império AustroHúngaro, do Império Alemão e do Império Russo. § O
segundo trata do capitalismo monopolista e da consequente
disputa neocolonial e imperialista por mercados
consumidores, por oferta de recursos naturais e de mão de
obra barata. § Ambas as questões constituíram causa da
Primeira Guerra Mundial, entre a Tríplice Entente (França,
Inglaterra, Rússia) e a Tríplice Aliança (Alemanha, Império
Austro-Húngaro e Itália).
Resposta: B
(2) F: pangermanismo e pan-eslavismo não eram
movimentos nacionalistas, mas de apelo racial para
anexações de povos e regiões.
(3) F: os blocos se organizam para proteção mútua de
domínios coloniais reconhecidos pelos países membros.
(6) F: as manufaturas brasileiras recebem impulso na
Primeira Guerra Mundial, já que não podiam importar das
potências beligerantes, necessitando, portanto, aderir à
política de substituição de importações.
6)
Uma das causas da Primeira Guerra Mundial foi justamente a
“paz armada”. Os países se aliaram para garantir proteção e
manutenção de suas colônias, em preparo para possíveis
guerras de disputas neocolonialistas.
Resposta: E
7)
Os EUA entram para a guerra com a saída da Rússia (por
conta da Revolução bolchevista), sob pretexto de “guerra
justa” (argumento frequentemente utilizado pelos EUA para
declaração de guerra), já que teriam tido navios atingidos por
alemães, quando do transporte norte-americano de
suprimentos para a Trípice Entente.
Resposta: D
8)
Observando a Primeira Guerra Mundial em termos de longa
duração, percebemos um processo que se iniciou no século
XIX e que perdura até a Segunda Guerra: o nacionalismo, que
buscava fortalecimento interno por meio de rivalidades
externas de dominação política e econômica.
Resposta: D
9)
A guerra franco-prussiana (manobra de Bismarck para a
unificação alemã) fez com que a França perdesse suas
principais jazidas de ferro e carvão (Alsásia e Lorena), o que
atravancou seu desenvolvimento industrial e motivou
revanchismo francês contra a Alemanha – uma das causas da
Primeira Guerra Mundial.
Resposta: C
10) Na Primeira Guerra Mundial, estão em conflito as potências
liberais e os remanescentes impérios, disputando por mais do
que colônias, territórios e poderio; ou seja, disputando
também pelo modelo de ordem mundial que se estabeleceria.
Resposta: B
n Módulo 22 – Primeira Guerra Mundial II
1)
Alternativa escolhida por eliminação porque estabelece um
nexo demasiado próximo entre o racionalismo iluminista do
século XVIII e o cientificismo da Belle Époque – esquecendo
o Romantismo que se interpõe entre essas duas fases e
atribuindo ao Iluminismo um “fascínio pela tecnologia” que
só podemos encontrar em Adam Smith.
Resposta: D
2)
3)
4)
Referência aos Tratados de Saint Germain, Newilly, Trianon e
Sèvres.
Resposta: A
O liberalismo idealizado no iluminismo, principalmente por
John Locke e Adam Smith, inicia suas manifestações nas
Revoluções Burguesas e se arraiga na Primeira Guerra
Mundial, com o desfacelamento dos impérios.
Resposta: B
a) Divisão do território alemão em duas partes, separadas
pelo Corredor Polonês.
b) Redução do poder militar alemão e a obrigação, pela
Alemanha, de pagar pesadas indenizações / reparações de
guerra.
RES_INTER_C5_E_TRFS_2016_HIST_MA 22/04/16 11:16 Página 7
5)
O texto refere-se especificamente a um natural da Lorena –
região que, juntamente com a Alsácia, pertenceu à Alemanha
em 1871-1918 e 1940-1944, sendo francesa fora desses períodos. Mas a alternativa pode se aplicar a muitas outras regiões
europeias, notadamente na Europa Oriental.
Resposta: D
4)
a) À Comuna de Paris.
b) Grande insurreição socialista ocorrida em Paris, após a
derrota da França na Guerra Franco-Prussiana, e sangrentamente reprimida pelo governo da III República Francesa.
c) Constituiu o símbolo da possibilidade de vitória da revolução proletária, que conduziria à formação do Estado
Socialista.
7)
a) Período da história alemã entre o término da Primeira
Guerra Mundial e a ascensão do nazismo (1919-1933). Esta
última resultou dos graves problemas políticos e econômicos sofridos pela Alemanha naquele período.
b) Tratado assinado entre a Alemanha e os vencedores da
Primeira Guerra Mundial. Foi considerado uma “paz imposta” porque apresentou condições extremamente
pesadas que os alemães não puderam negociar.
5)
a) Nas Revoluções de 1848 (Primavera dos Povos) e na
Comuna de Paris em 1871.
b) A industrialização na Rússia ocorreu graças ao capital
estrangeiro, desencadeando a exploração do operariado e
gerando as condições para a revolução socialista,
idealizada pelos bolchevistas. O czarismo (absolutismo)
contribuia para o agravamento das contradições sociopolíticas, com o seu autoritarismo, repressão, centralismo e
inadequação às transformações socioeconômicas na
Rússia. Já a Primeira Guerra foi um conflito imperialista,
8)
9)
Em 1918, o presidente dos EUA fez uma proposta de paz,
conhecida como os “14 pontos”, que previa a suspensão do
conflito, sem vencidos e vencedores, e admitia a formação de
novas nações soberanas, no Leste Europeu.
Resposta: D
Em 1917, a Rússia entra em plena revolução quando um grupo
radical socialista (bolcheviques) articula manifestações para
sua saída da guerra. Em um primeiro momento (sob a
Revolução de Fevereiro), a guerra significava perda de recursos
em um país já bastante decadente (devido a seu histórico de
passagem brusca do feudalismo à industrialização – século
XIX – e à guerra fracassada pela Manchúria – 1905). Com a
ascensão bolchevista, a guerra significou um contrassenso:
um país socialista em uma guerra de ideais capitalistas.
Resposta: D
que envolveu a classe operária mundial e, particularmente
na Rússia, gerou miséria e desgoverno, contribuindo para
a vitória das forças revolucionárias de outubro de 1917.
6)
a) No sentido de que o projeto bolchevique prometia acabar
com as desigualdades sociais e econômicas; mas a
denúncia indicava que os comissários (dirigentes
bolcheviques) estavam se aproveitando da Revolução em
benefício próprio e em prejuízo dos operários, soldados e
camponeses representados nos sovietes.
b) Stalin promoveu a coletivização forçada no campo,
quebrando a resistência dos camponeses.
7)
a) "Para Trotsky, tratava-se de defender a revolução permanente; para Stalin, de defender o socialismo em um só país."
b) Para dar a impressão de que a liderança de Stalin jamais
n Módulo 23 – Revolução Russa
1)
Houve “duas revoluções russas” em 1917: a de Fevereiro e a
de Outubro. Em fevereiro, agiam as forças burguesas; em
outubro, atuava a classe operária bolchevista.
Resposta: C
2)
Os jacobinos ou montanheses eram o agrupamento político
que assumiu o poder durante a fase popular da Revolução
Francesa (1793-94), tendo como base de sustentação os sansculottes – designação genérica dada aos trabalhadores
urbanos; deve-se porém observar que a maioria dos líderes
jacobinos, a começar de Robespierre, pertenciam a pequena
burguesia.
É portanto possível estabelecer um paralelo entre os
Jacobinos e os Bolcheviques – agrupamento político radical
que durante a revolução russa, dirigiu os soviétes de
operários, soldados e camponeses (comparáveis socialmente
aos sans-culottes da revolução francesa.
Resposta: B
fora contestada.
8)
A Nova Política Econômica (NEP) foi implantada em 1921
pelo governo soviético (e não pelo Estado Soviético, já que a
URSS foi fundada em 1922) para tentar melhorar os níveis da
produção agrícola e industrial, que haviam caído em
consequência da imposição do Comunismo de Guerra
(socialização radical) em 1918. Para aumentar a produção
agrícola, restabeleceu-se a venda dos excedentes em regime
de mercado. No tocante à indústria, a administração das
fábricas passou das comissões de operários para um gerenciamento dedicado à otimização da produção.
Resposta: A
9)
Mera interpretação de texto. Na década de 1920, o poder da
Rússia derivava de um fator político (o “dinamismo
revolucionário” da ideologia comunista); na década de 1960,
de um fator militar (o poderio do Exército Vermelho –
devendo-se acrescentar-lhe a Marinha e a Força Aérea); na
atualidade, de um fator econômico (a produção russa de gás
e petróleo).
Resposta: D
–7
RES_INTER_C5_E_TRFS_2016_HIST_MA 22/04/16 11:16 Página 8
10) Os “bolcheviques” eram a maioria e defendiam a revolução
para a implantação do socialismo, diferentemente dos
“mencheviques”, que constituíam a minoria, favorável a uma
implantação gradual do socialismo.
Resposta: E
22) As três afirmações são verdadeiras porque se referem a
aspectos factuais da crise do socialismo real e de seu Estadolíder, a União Soviética.
Resposta: A
11) Ordem de governantes na Rússia:
1) Nicolau II
2) Lvov + Dumas
3) Kerensky (sofre ataque de Kornilov)
4) Revolução de Outubro (Lênin, com apoio de Trotsky)
5) Stalin governa após morte de Lenin
Resposta: B
23) Alternativa escolhida por eliminação, pois a estratégia soviética adotada contra o ataque alemão diferia, de certa
maneira, da utilizada pelo marechal Kutozov contra o Grande
Exército de Napoleão. Stalin insistia em que todos os artigos
aproveitáveis pelos alemães “que não pudessem ser
evacuados” deveriam ser destruídos, mas somente “em caso
de retirada forçada”. Essas palavras denotam que a
estratégia fundamental do Exército Vermelho seria a
resistência a todo custo, a fim de retardar a progressão dos
nazistas até que o inverno a detivesse por completo. A
estratégia de Kutozov, ao contrário, consistia em evitar
combate e atrair Napoleão para o interior da Rússia, até que
a chegada do inverno fizesse da retirada francesa um
desastre inevitável.
Resposta: D
16) A queda do Antigo Regime se dá logo na I Revolução Russa
(a Revolução de Fevereiro), quando ocorre a instauração de
uma República Parlamentar Liberal.
Resposta: C
17) A NEP fazia com que o governo russo reabrisse espaço para:
a diplomacia internacional, a existência de pequenos e
médios proprietários e a venda de excedentes por parte dos
camponeses. Isso fez com que a produtividade aumentasse,
retirando a Rússia da crise causada pela queda de
produtividade, por conta dos confiscos de cereais e do
controle absoluto de produção fabril, implantados quando da
instauração do socialismo na Revolução de Outubro de 1917.
Resposta: B
18) A partir da Revolução Russa de 1917 e da guerra civil travada
entre Vermelhos e Brancos, foi implantado na Rússia
(redenominada União das Repúblicas Socialistas Soviéticas
em 1922) o primeiro Estado socialista da História. Após a
tentativa malsucedida do “comunismo de guerra” e o recuo
temporário representado pela NEP (Nova Política
Econômica), ambos postos em prática por Lenin, o sistema
socialista foi consolidado por Stalin, que realizou a
coletivização forçada da agricultura e pôs em prática a
planificação estatal, traduzida nos Planos Quinquenais.
20) O enunciado refere-se às primeiras medidas adotadas pelo
recém-instaurado governo bolchevique, com vistas a implantar um sistema socialista na Rússia.
Resposta: B
21) a) Justificação da violência praticada pelo Estado como
necessária às transformações revolucionárias, visando ao
aperfeiçoamento da sociedade.
b) Totalitarismo, monopartidarismo, repressão a quaisquer
manifestações oposicionistas e supremacia dos interesses
coletivos sobre os direitos individuais.
8–
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