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Última chamada de embarque para a
Antárctida
TERESA FIRMINO
29/01/2013 - 14:24
A campanha de 2012-2013 à Antárctida tem esta terça-feira um dos pontos altos,
com a partida de um avião, alugado pelo Programa Polar Português, de Punta Arenas,
no Sul do Chile, para a ilha do Rei Jorge, um dos principais pontos de entrada no Sul.
Transportará a última leva de cientistas da campanha portuguesa deste ano. As
alterações climáticas dominam os trabalhos.
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TÒPICOSEM
DESTAQUE
Alterações climáticas
Antárctida
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Antárctida, mais Sul do que isto não há. É para lá, para a ilha do
Rei Jorge, que partem esta terça-feira ao final da tarde (se o
tempo deixar) os últimos cientistas da campanha antárctica
portuguesa deste ano. E é de lá que Pedro Pina e Lourenço
Bandeira têm escrito as suas crónicas lusas do Sul. “Quem manda
aqui é o tempo, que nos obrigou a ficar na base”, relatou um
destes dias Pedro Pina, quando os ventos fortes e o nevoeiro o
impediram de sair da base sul-coreana de King Sejong e ir para o
terreno, com Lourenço Bandeira, captar imagens de alta
resolução com um pequeno avião autónomo.
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“Mas dias como este permitem-nos descansar. Partilhamos uma
sala com um escritor sul-coreano, que está aqui a escrever um
livro. Não conseguimos perceber que tipo de livro é. Ele não fala
inglês, mesmo nada, e nós não conseguimos ler os caracteres
coreanos no ecrã do computador dele...” Quando entraram na
segunda semana de estadia na base sul-coreana, Lourenço
Bandeira contou, no diário de campanha no site do Programa
Polar Português (Propolar, em http://www.propolar.org), que se
aperceberam de duas coisas: “A primeira é que o reportório de
aviso musical das refeições não é nada variado: Journey,
Metallica, Queen, Adele e... música clássica (ainda) desconhecida.
A segunda é que, por muito boa que seja a comida coreana, já nos
apetecia um bacalhau à Brás (e sem picante, por favor!).”
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A base sul-coreana dá para uma enorme baía e do lado de lá
daquela água toda agora descongelada no Verão austral, mas que
no Inverno congelará, concentra-se grande parte da agitação da
ilha do Rei Jorge, no arquipélago das Shetland do Sul. Ou não
fosse esta ilha um dos locais mais habitados da Antárctida e uma
dos principais pontos de chegada à região, por se encontrar ali
um aeródromo, uma base aérea, uma povoação (a Vila Las
Estrellas), todos chilenos, e ainda bases científicas do Chile, da
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Estrellas), todos chilenos, e ainda bases científicas do Chile, da
Rússia e China e, um pouco mais longe, do Uruguai ou Argentina,
além da da Coreia do Sul.
Regista-te
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É nesse aeródromo, duas horas e meia depois da partida de
Punta Arenas, no Sul do Chile, que aterrará um avião comercial
fretado pelo Propolar, representando a segunda vez que Portugal
organiza uma campanha antárctica com logística própria.
Em vez de os cientistas portugueses se limitarem a ser
convidados nas bases de outros países e só dependerem da sua
boleia para lá chegarem, como acontecia até 2011, este voo, pago
com cerca de cem mil euros atribuídos pela Fundação para a
Ciência e a Tecnologia, também contribuirá para o esforço
colectivo de investigação no continente branco. Não só
transportará a última leva cientistas desta campanha, iniciada
em Novembro, com as equipas desde então a seguirem para
vários destinos na Península Antárctica, mas também levará
investigadores de outros países. Uma vez na ilha do Rei Jorge,
irão para várias bases na ilha e até noutras, como fará Gonçalo
Vieira, do Centro de Estudos Geográficos (CEG) da Universidade
de Lisboa e coordenador do Propolar, que viajará depois de barco
para as ilhas Livingston e Deception, também nas Shetland do
Sul. No regresso a Punta Arenas ainda hoje, o avião trará mais
portugueses que têm estado na Antárctida, como Pedro Pina,
além de equipas de outros países.
Alterações climáticas dominam trabalhos
O que estudam os portugueses? O solo que congela; os peixes
que não congelam e como se adaptarão ao aquecimento global; os
poluentes que chegam até tão longe; o clima passado; a
cartografia de grande resolução de áreas livres de gelo; os polvos
e as lulas que alimentam pinguins e albatrozes e como as
alterações climáticas influenciam isso; ou os turistas que
procuram estes destinos e o impacto que têm aí. Ao todo, 20
cientistas participaram nesta campanha, em nove projectos, frisa
Gonçalo Vieira.
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Pedro Pina e Lourenço Bandeira, do Instituto Superior Técnico,
têm testado um avião não tripulado que capta imagens para
avaliar a evolução de uma paisagem marcada pelas alterações
climáticas e pelo degelo. Pedro Pina contava como os voos tinham
corrido bem e que a qualidade das imagens dava para identificar
“cada líquen, pequeno musgo ou pedra”.
A primeira equipa no terreno voltou a Portugal ainda antes do
Natal, com 250 quilos de sedimentos na mala para reconstituir o
clima de outros tempos da Antárctida, depois de 23 dias a furar o
gelo de lagos da ilha de Livingston — e, pelo meio, Marc Oliva, do
CEG, e os colegas tiveram de arranjar maneira de proteger as
tendas das investidas dos elefantes-marinhos... cavando uma
trincheira no gelo.
A propósito de gelo, a equipa de Gonçalo Vieira vai prosseguir os
estudos iniciados há mais de uma década sobre o solo
permanentemente congelado, ou permafrost, que o aquecimento
global está a derreter. Com António Correia (Universidade de
Évora) e Ana Salomé, do CEG, Gonçalo Vieira vai recolher dados
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e fazer a manutenção de equipamentos, como termómetros,
deixados em buracos a fazer registos todo o ano. As observações
da equipa portuguesa têm contribuído para uma rede mundial de
monitorização do permafrost. Além disso, nesta campanha vão
fazer um levantamento no terreno das zonas com líquenes,
musgos e neve, para comparação com imagens de satélite e a sua
validação.
Até Março, quando a equipa de Gonçalo Vieira regressar a
Portugal e a expedição deste ano terminar, pode-se ir sabendo
das suas peripécias científicas, ilustradas por muitas fotografias
como aconteceu até aqui, no diário de campanha no site do
Propolar.
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