SEDIMENTOS MARINHOS SEDIMENTOS MARINHOS ¾ TERRÍGENOS ¾ BIOGÊNICOS ¾ AUTIGÊNICOS ¾ COSMOGÊNICOS ¾ VULCANOGÊNICOS ¾ PELÁGICOS – MAR ABERTO, ÁGUAS PROFUNDAS ¾ HEMIPELÁGICOS - TRANSICIONAIS ¾ NERÍTICOS - COSTEIROS FONTES E VOLUMES DE SEDIMENTOS TERRÍGENOS QUANTIDADE ESTIMADA (109 tons/ano) FONTE Rios 18.3 Glaciares 2.0 Poeira eólica 0.6 Erosão costeira 0.25 Detritos vulcânicos 0.15 Água subterrânea <0.48 http://www.odp.usyd.edu.au/odp_CD/ SEDIMENTOS DETRITAIS ORIGEM DOS SEDIMENTOS poeira de meteoritos fonte vulcância fonte terrestre AT M O S F E R A CaCO3 pterópodes (gastrópodos) OCEANO cocolitos foraminíferos (zooplâncton) (alga unicelular) SiSO2 radiolários (zooplâncton) diatomáceas (alga) GELO ORIGEM DOS SEDIMENTOS poeira de meteoritos fonte vulcância fonte terrestre RIOS AT M O S F E R A CaCO3 pterópodes (gastrópodos) OCEANO cocolitos foraminíferos (zooplâncton) (alga unicelular) SiSO2 radiolários (zooplâncton) diatomáceas (alga) Delta e leque submarino do rio Mississipi Leques submarinos dos rios Ganges e Indus ORIGEM DOS SEDIMENTOS poeira de meteoritos fonte vulcância fonte terrestre AT M O S F E R A CaCO3 pterópodes (gastrópodos) OCEANO cocolitos foraminíferos (zooplâncton) (alga unicelular) SiSO2 radiolários (zooplâncton) Tempestade de areia na Ásia Deposição de argila vermelha no Pacifico Norte Tempestade de areia Poeira sahariana cruzando o Atlântico e alcançando a America Central diatomáceas (alga) VENTO ORIGEM DOS SEDIMENTOS poeira de meteoritos fonte vulcância fonte terrestre AT M O S F E R A CaCO3 pterópodes (gastrópodos) OCEANO cocolitos foraminíferos (zooplâncton) (alga unicelular) SiSO2 radiolários (zooplâncton) diatomáceas (alga) 100 ton / dia (Nasa) Densidade de 3000 Kg/m3 SEDIMENTOS DETRITAIS E SUA DISTRIBUIÇÃO NA MARGEM CONTINENTAL DESCARGA DE SEDIMENTOS FLUVIAIS 59 25 142 30 60º N 100 444 31 131 133 110 17 66 30º N 1738 ton/ano 67 1438 256 210 232 Produção deyield sedimento Sediment ton km2 /ano 285 essentially no discharge to the ocean 0º 3228 113 <10 290 28 150 10- 50 3000 930 50- 100 30º S 18 100- 500 17 500- 1000 154 62 > 1000 150º W 120º 90º 60º 30º W 0º 30º E 60º 90º 150º E DISTRIBUIÇÃO ESQUEMÁTICA DOS SEDIMENTOS NA MARGEM CONTINENTAL Nódulos de fósforo Distribuição da temperatura superficial dos oceanos – abril 2001 SEDIMENTOS CARBONÁTICOS NA MARGEM CONTINENTAL COBERTURA SEDIMENTAR DA PLATAFORMA CONTINENTAL CENTRAL DA BAHIA Freire 2006 CORRENTES DE TURBIDEZ E A TRANSFERÊNCIA DE SEDIMENTOS PARA A BACIA OCEÂNICA Canhão de Monterrey Talude Canhão e correntes de turbidez Leque deposicional CORRENTES DE TURBIDEZ LEQUE DOS RIOS INDUS E GANGES LEQUE DO RIO COLUMBIA SEDIMENTOS DETRITAIS E SUA DISTRIBUIÇÃO NAS PLANÍCIES ABISSAIS ORIGEM DOS SEDIMENTOS poeira de meteoritos fonte vulcância fonte terrestre AT M O S F E R A CaCO3 pterópodes (gastrópodos) OCEANO cocolitos foraminíferos (zooplâncton) (alga unicelular) SiSO2 radiolários (zooplâncton) diatomáceas (alga) ORIGEM DOS SEDIMENTOS poeira de meteoritos fonte vulcância fonte terrestre AT M O S F E R A CaCO3 pterópodes (gastrópodos) OCEANO cocolitos foraminíferos (zooplâncton) (alga unicelular) SiSO2 radiolários (zooplâncton) diatomáceas (alga) CLASSIFICAÇÃO DOS SEDIMENTOS NAS BACIAS OCEÂNICAS OCEANO CaCO3 foraminíferos (gastrópodos) (zooplâncton) pterópodes cocolitos (alga unicelular) SiSO2 radiolários (zooplâncton) diatomáceas (alga) VAZA BIOGÊNICA - contribuição de esqueletos calcáreos e silicosos > 30% - Produção de sedimentos enquanto vivos - Taxa de sedimentação = 0,01 a 0,05 mm/ano (1- 5 cm / 1000 anos) - Espessura variando de algumas centenas de metros a dezenas de quilômetros - Composição afetada pela profundidade de compensação dos minerais - Globigerina (foraminífero) - maior distribuição espacial - Refetem mudanças das condições ambientais radiolários - distribuídos mundialmente e em todas as profundidades diatomáceas - regiões frias fonte vulcância fonte terrestre LAMA VERMELHA poeira de meteoritos CaCO3 foraminíferos (gastrópodos) (zooplâncton) pterópodes VAZA INORGÂNICA - Contribuição terrígena > 30% - Taxa de deposição de 0,1 a 1,0 mm / 106 anos OCEANO cocolitos (alga unicelular) SiSO2 radiolários (zooplâncton) diatomáceas (alga) Estima-se que cocolitoforídeos depositem mais de 1.5 milhões de toneladas de calcita (mineral carbonático) por ano, tornando-os os lideres de produção de carbonato nos oceanos. Junto aos foraminíferos, eles depositam mais carbonato de calcio no fundo oceânico do que todas as conchas e corais produzem na plataforma continental. Bloom de cocolitoforídeos no Mar do Norte (http://earthobservatory.nasa.gov/Newsroom/New Images/ images_topic.php3?topic=life&img_id=7275) PROFUNDIDADE DE COMPENSAÇÃO DA CALCITA – CCD Também conhecida como linha de carbonato – indica a profundidade onde a taxa de suprimento de carbonato de cálcio iguala a taxa de dissolução – não ocorre agradação do fundo por material carbonático Água fria retém o gás carbônico e aumenta a dissolução do carbonato de cálcio PROFUNDIDADE DE COMPENSAÇÃO DA CALCITA – CCD A topografia da CCD varia latitudinalmente e entre as bacias oceânicas, e refletem a concentração de CO2 existentes nas massas d’água mais profundas PROFUNDIDADE DE COMPENSAÇÃO DO CARBONATOS Fonte: Jay Austin http://www.ccpo.odu.edu/~jay/ DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DOS TIPOS DE SEDIMENTOS Distribuição de Sedimentos Pelágicos (%) Componente Dominante Composição Atlântico Pacífico Índico Vaza de Foraminiferos e nanofósseis (cocolitos) Carbonato de Cálcio 65 36 54 47 Vaza de Pterópodos Carbonato de Cálcio 2 0.1 - 0.5 Vaza de Diatomáceas Sílica 7 10 20 12 Vaza de Radiolários Sílica - 5 0.5 3 Argila Vermelha (marrom) Al silicato 26 49 25 38 Fonte P.Pinet Invitation to Oceanography, 2000 2nd Edition, Jones and Barlett Publishers, Massachusetts TAXAS DE SEDIMENTAÇÃO Total SEDIMENTOS AUTIGÊNICOS NA PLANICIE ABISSAL NÓDULOS DE MANGANÊS - concentrações autigênicas de óxido de ferro (14%) e manganês (24%) - esferas com até 1 m de diâmetro - precipitação ao redor de um núcleo de aglutinação - 1 a 3 mm / 106 anos OCORRÊNCIA DE NÓDULOS DE MANGANÊS NA PLANICIE ABISSAL ESPESSURA DA CAMADA DE SEDIMENTOS