Sensoriamento Remoto do Clima Monitoramento do sistema climático por satélite Milton Kampel Ministério da Ciência e Tecnologia Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais 1 Eventos climáticos extremos Entre 2000-2009 muitos eventos extremos ocorreram ao redor do planeta: Chuvas torrenciais inundaram Moçambique em 2000, devastando o país Milton Kampel SRClima 2 Eventos climáticos extremos Entre 2000-2009 muitos eventos extremos ocorreram ao redor do planeta: Chuvas torrenciais inundaram Moçambique em 2000, devastando o país A Europa sofreu com ondas de calor em 2003 Milton Kampel SRClima 3 Eventos climáticos extremos Entre 2000-2009 muitos eventos extremos ocorreram ao redor do planeta: Chuvas torrenciais inundaram Moçambique em 2000, devastando o país A Europa sofreu com ondas de calor em 2003 O ano de maior atividade de ciclones tropicais no Atlântico foi registrado em 2005 Milton Kampel SRClima 4 Eventos climáticos extremos Entre 2000-2009 muitos eventos extremos ocorreram ao redor do planeta: Chuvas torrenciais inundaram Moçambique em 2000, devastando o país A Europa sofreu com ondas de calor em 2003 O ano de maior atividade de ciclones tropicais no Atlântico foi registrado em 2005 Chuvas das monções excepcionalmente intensas e inundações/alagamentos afetaram 30 milhões de pessoas no Sul da Ásia em 2007 Milton Kampel SRClima 5 Eventos climáticos extremos Entre 2000-2009 muitos eventos extremos ocorreram ao redor do planeta: Chuvas torrenciais inundaram Moçambique em 2000, devastando o país A Europa sofreu com ondas de calor em 2003 O ano de maior atividade de ciclones tropicais no Atlântico foi registrado em 2005 Chuvas das monções excepcionalmente intensas e inundações/alagamentos afetaram 30 milhões de pessoas no Sul da Ásia em 2007 Milton Kampel SRClima 6 Eventos climáticos extremos Entre 2000-2009 muitos eventos extremos ocorreram ao redor do planeta: Chuvas torrenciais inundaram Moçambique em 2000, devastando o país A Europa sofreu com ondas de calor em 2003 O ano de maior atividade de ciclones tropicais no Atlântico foi registrado em 2005 Chuvas das monções excepcionalmente intensas e inundações/alagamentos afetaram 30 milhões de pessoas no Sul da Ásia em 2007 Recorde de ondas de calor na Austrália em 2009 Milton Kampel SRClima 7 Eventos climáticos extremos Entre 2000-2009 muitos eventos extremos ocorreram ao redor do planeta: Chuvas torrenciais inundaram Moçambique em 2000, devastando o país A Europa sofreu com ondas de calor em 2003 O ano de maior atividade de ciclones tropicais no Atlântico foi registrado em 2005 Chuvas das monções excepcionalmente intensas e inundações/alagamentos afetaram 30 milhões de pessoas no Sul da Ásia em 2007 Recorde de ondas de calor na Austrália em 2009 Milton Kampel SRClima 8 Eventos climáticos extremos Quando se busca prever esses tipos de fenômenos meteorológicos extremos, devemos diferenciar aqueles causados por uma confluência incomum de fenômenos atmosféricos de curto prazo daqueles relacionados ou agravados por padrões climáticos e ciclos. Nesta aula, vamos examinar diversos eventos de clima e seu impacto no tempo. Veremos o papel importante que os satélites de observação da terra realizam no monitoramento ambiental. Milton Kampel SRClima 9 Sistema climático, Parte 1 Os ciclos climáticos ocorrem em uma variedade de escalas espaciais e temporais: Intra e Inter-sazonal – duração de semanas a meses. Estes são padrões de circulação atmosférica e precipitação que mudam sazonalmente. As monções ocorrem a cada ano, mas suas localizações e extensões determinam as áreas com secas ou inundações. A temporada de ciclones tropicais é outro exemplo. Ocorre na mesma época do ano, mas com variação no número e intensidade das tempestades. O El-Nino e La-Nina são ciclos de anomalias de temperaturas no Pacífico que afetam os climas adjacentes de forma distinta e até certo ponto previsível. Duração de vários meses a 1 ano. Oscilações de Madden-Julian (MJO) circulam o globo de Oeste para Leste a cada 30-60 dias. Afetam o desenvolvimento de ciclones tropicais e a precipitação em diferentes regiões do planeta. Milton Kampel SRClima 10 Sistema climático, Parte 1 Os ciclos climáticos ocorrem em uma variedade de escalas espaciais e temporais: Interanual. Estes são padrões de circulação atmosférica e precipitação que mudam sazonalmente. Exemplos: Oscilação Quase-Bianual (QBO) – reversão de ventos na baixa estratosfera. Impacta padrões de chuva tropical, altera misturas e distribuição do ozônio e outros gases traço na estratosfera, e interage com outros ciclos climáticos como ENSO. Oscilação do Atlântico Norte (NAO) – flutuação nos padrões de pressão, durando de meses a vários anos. Influencia os ventos alíseos, altera trajetórias de tempestades e ciclones tropicais resultantes de interações entre o oceano e a atmosfera, envolvendo anomalias de TSM e ventos. Eventos ENSO impactam padrões de temperatura e chuva regionais, contribuindo para a ocorrência de eventos extremos, como inundações e secas, em várias regiões. Milton Kampel SRClima 11 Sistema climático, Parte 1 Os ciclos climáticos ocorrem em uma variedade de escalas espaciais e temporais: Decadal. Dez ou mais anos. Exemplos: Oscilação Decadal do Pacífico – a cada 20-30 anos, as águas superficiais do Pacífico a norte de 20o alternam entre “relativamente mais frias no Pacífico ocidental e mais quentes no Pacífico oriental”. Isto cria um padrão de “ferradura” diferente das anomalias de TSM. Variações na PDO podem causar secas ou inundações em torno da bacia do Pacífico e atividade de ciclones tropicais até no Atlântico. Milton Kampel SRClima 12 Sistema climático, Parte 1 Os ciclos climáticos ocorrem em uma variedade de escalas espaciais e temporais: Longo-período. Centenas a milhares de anos. Abrangem todo o globo, afetando tempo e clima em diferentes escalas. Exemplos: eras glaciais, mudanças nos padrões de circulação oceânica e condições climáticas observadas atualmente. Número crescente de conexões entre eventos climáticos em diferentes escalas. Eventos El-Nino e La-Nina afetam a distribuição de chuvas globais e podem fortalecer ou até suprimir a atividade de ciclones tropicais em monções. NAO modifica as temperaturas de superfície do mar e continental alterando padrões de precipitação ao influenciar trajetórias de tempestades e ciclones tropicais no Atlântico Norte. O aquecimento global pode exacerbar extremos regionais e tendências climáticas. Exemplo – temperaturas mais quentes geram mais energia e vapor de água na atmosfera, que podem alimentar tempestades. Evidências mostram que precipitação severa tem se tornado mais frequentes em algumas partes do planeta. Milton Kampel SRClima 13 Sistema climático, Parte 2 Comentamos sobre eventos meteorológicos e ciclos climáticos que envolvem interações entre a atmosfera e a hidrosfera. Mas, existem 5 sistemas se sobrepondo e interagindo que contribuem para o clima Milton Kampel SRClima 14 Sistema climático, Parte 2 Atmosfera Milton Kampel SRClima Definida como a camada de ar em torno da Terra, presa pela gravidade. Quando discutimos tempo e clima, referimo-nos a duas camadas: troposfera, que começa na superfície e se extende até cerca de 9 km nos polos e 17 km sobre o equador; Estratosfera, que se extende do topo da troposfera até cerca de 51 km. 15 Sistema climático, Parte 2 Biosfera Milton Kampel SRClima Sistema da vida. Mais especificamente, é a soma global de todos os ecossistemas que suportam a vida na Terra, formando um sistema fechado e autoregulado. 16 Sistema climático, Parte 2 Hidrosfera Milton Kampel SRClima Porção de água da Terra. Inclui também água na forma de vapor, nuvens e todas as formas de precipitação na atmosfera. 17 Sistema climático, Parte 2 Criosfera Milton Kampel SRClima Sistema do gelo. Água na forma congelada. Gelo marinho, calotas polares, etc. 18 Sistema climático, Parte 2 Litosfera Milton Kampel SRClima Sistema dos continentes. Porção sólida da Terra. 19 Variáveis Climáticas Essenciais (ECV) A comunidade cinetífica internacional organizou o Global Climate Observing System (GCOS) para medir como os 5 sistemas climáticos estão mudando e avaliar o impacto sobre o clima futuro. Como parte do GCOS, foram identificados conjuntos de ECVs que devem ser monitoradas Os satélites tem um papel importante neste esforço internacional. As ECVs podem ser divididas em 3 esferas – atmosférica, terrestre e oceânica. Milton Kampel SRClima 20 ECVs Atmosfera Superfície: temperatura do ar, velocidade e direção do vento, vapor de água, pressão, e balanço radiativo de superfície Ar-superior: temperatura, velocidade e direção do vento, vapor de água, propriedades de nuvens, balanço radiativo da Terra (incluindo a irradiância solar, que é a energia recebida do sol, por comprimento de onda) Composição: dióxido de carbono, metano, e outros gases do efeito estufa, ozônio e aerossóis. Milton Kampel SRClima 21 ECVs Oceano Superfície: temperatura da superfície do mar, salinidade da superfície do mar, nível do mar, estado do mar, gelo marinho, correntes de superfície, cor do oceano, pressão parcial do dióxido de carbono, acidez do oceano (pH) e fitoplâncton Sub-superfície: temperatura, salinidade, correntes, nutrientes, pressão parcial do dióxido de carbono, acidez, oxigênio e gases-traço Milton Kampel SRClima 22 ECVs Terrestre Descarga de rios, uso da água, água subterrânea, lagos, cobertura de neve, glaciares e calotas polares, albedo, cobertura da terra (incluindo cobertura vegetal), fração absorvida da radiação fotossinteticamente ativa (FAPAR), indice de área foliar (LAI), biomassa, carbono no solo, distúrbios por fogo e umidade do solo http://www.wmo.int/pages/prog/gcos/index.php?na me=ObservingSystemsandData. Milton Kampel SRClima 23 Sistemas de Observação Oceano Milton Kampel SRClima Uma variedade de sistemas de observação monitoram as ECVs. Bóias oceânicas medem diferentes propriedades superficiais e sub-superficiais, tais como a temperatura, nutrientes, correntes, salinidade. 24 Sistemas de Observação Meteorologia Milton Kampel SRClima Estações meteorológicas terrestres medem propriedades atmosféricas, tais como temperatura, umidade, pressão, precipitação, velocidade e direção do vento. 25 Sistemas de Observação Meteorologia Milton Kampel SRClima Balões meteorológicos medem temperatura, vapor de água e ventos a medida em que se elevam na troposfera e estratosfera. 26 Sistemas de Observação Poços instrumentados Milton Kampel SRClima Em altas latitudes e em regiões de montanhas monitoram a profundidade e estrutura termal do permafrost e congelamento sazonal do solo. 27 Sistemas de Observação Torres meteorológicas Milton Kampel SRClima Sensores micrometeorológicos medem continuamente o fluxo de CO2 para estimar o balanço de carbono em diferentes ecossistemas. 28 Sistemas de Observação Milton Kampel SRClima Satélites Fornecem amostragem global, espacialmente consistente e contínua de várias ECVs. Complementam as medições obtidas com uso de outras técnicas. Podem ser únicas também. Os melhores resultados são obtidos quandos e misturam diferentes tipos de observações Exemplos: umidade do ar e temperatura, precipitação, altura dinâmica da superfície do mar e fitoplâncton marinho. 29 ECVs medidas por satélites Balanço radiativo terrestre, incluindo radiação solar Radiação de onda longa, onda curta e visível, absorvida, emitida ou refletida pela Terra Concentração de gases do efeito estufa, fontes e sumidouros Níveis e distribuição de ozônio Vegetação Nuvens (quantidade, altura, fase, tamanho de partículas e forma) Aerossóis (concentração, distribuição, tamanho de partículas, forma, espalhamento do albedo e índice de refração) Cobertura de gelo e neve Cor do oceano Precipitação (frequencia, intensidade, quantidade e tipo) Teor de água e gelo nas nuvens Temperatura do ar, umidade e ventos Temperatura da superfície do mar e ventos em superfície Umidade do solo 30 Milton Kampel SRClima ECVs medidas por satélites Observações por satélites são utilizadas para entender, detectar, monitorar e prever eventos climáticos e meteorológicos. Exemplos: Observações da TSM e ventos são empregados para prever o número e a intensidade de tempestades na estação de ciclones tropicais Medidas de ozônio ajudam a monitorar o comportamento da QBO e até mesmo, prever eventos de El-Nino e La-Nina Observações de topos frios de nuvens convectivas e anomalias de vento na atmosfera superior ajudam os previsores do tempo a confirmar se as MJO suportam convecção tropical ativa, determinar se está somando ou subtraindo na atividade de ciclones tropicais, e se está afetando as monções no Índico. Milton Kampel SRClima 31 ECVs medidas por satélites Dados de satélites auxiliam a responder complexas questões sobre o clima, mudanças e impactos na sociedade. Por exemplo: O estado do sistema climático global e sua variabilidade As causas das mudanças climáticas e a extensão das contribuições naturais e antrópicas Como o clima irá mudar no futuro e como podemos prever essas mudanças Se os eventos meteorológicos se tornarão mais frequentes e/ou extremos Onde os impactos de eventos extremos e mudanças climáticas ocorrerão Milton Kampel SRClima 32 A seguir: Entender as várias escalas climáticas, exemplos de eventos climáticos e seus impactos Entender as variáveis climáticas e meteorológicas que os satélites são capazes de observar, e os ciclos climáticos que se pode monitorar Conhecer os benefícios e desafios de se monitorar o clima por satélite Como os satélites medem as ECVs – apresentar satélites ambientais e meteorológicos e como observam feições atmosféricas comuns a muitos ciclos climáticos. Estas informações são básicas mas fundamentais. Escalas de variabilidade climáticas – mostrar eventos em diferentes escalas e as contribuições feitas por satélites para o monitoramento e previsão Desafios do monitoramento do clima por satélites Milton Kampel SRClima 33 Revisão, Parte 1 Órbitas polar e geoestacionária Dois sistemas distintos e complementares de satélites meteorológicos e ambientais operam conjuntamente para prover dados de Ciências da Terra para fins de pesquisa, desenvolvimento e operacionais (previsões do tempo, estudos climáticos, tomada-de-decisão). Esses sistemas incluem satélites geoestacionários (GEO) e de órbita baixa (LEO – low earth orbit). Os satélites de órbita polar são um tipo LEO. Milton Kampel SRClima 34 Revisão, Parte 1 Órbitas polar e geoestacionária Dois sistemas distintos e complementares de satélites meteorológicos e ambientais operam conjuntamente para prover dados de Ciências da Terra para fins de pesquisa, desenvolvimento e operacionais (previsões do tempo, estudos climáticos, tomada-de-decisão). Esses sistemas incluem satélites geoestacionários (GEO) e de órbita baixa (LEO – low earth orbit). Os satélites de órbita polar são um tipo LEO. Milton Kampel SRClima 35 Revisão, Parte 1 (cont.): Satélites em órbita polar voam a uma altitude de algumas centenas de km. Isto permite a aquisição de imagens e dados com maior resolução espacial, úteis para a observação da atmosfera, oceanos e continentes. Costumam observar a mesma região sobre a superfície da Terra 2 vezes por dia, exceto em altas latitudes onde a repetitividade temporal é mais alta. Milton Kampel SRClima 36 Revisão, Parte 1 (cont.): Satélites em órbita polar voam a uma altitude de algumas centenas de km. Isto permite a aquisição de imagens e dados com maior resolução espacial, úteis para a observação da atmosfera, oceanos e continentes. Costumam observar a mesma região sobre a superfície da Terra 2 vezes por dia, exceto em altas latitudes onde a repetitividade temporal é mais alta. Milton Kampel SRClima 37 Revisão, Parte 1 (cont.): Satélites meteorológicos e ambientais costumam voar em órbitas heliossíncronas (órbitas fixas em relação ao Sol, com a Terra em rotação logo abaixo) Isto possibilita a observação de um mesmo ponto na superfície da Terra a cada 12 horas, em uma mesma hora do dia ou da noite Esta carcaterística é útil para monitoramentos de longo período sem influência da variação diurna. Mas fica limitado para monitorar variações de curto período. Milton Kampel SRClima 38 Revisão, Parte 1 (cont.): A animação dos campos de TSM (SST) ilustra a cobertura diária e detalhada obtida com uso do sensor AMSR-E de microondas a bordo do satélite Aqua da NASA As águas em tons de amarelo e laranja representam temperaturas quentes que alimentam a geração de ciclones tropicais Imagens diárias como essas ajudam no monitoramento da evolução lenta de vórtices oceânicos, correntes, e regiões com anomalias positivas e negativas que podem estar relacionadas como eventos climáticos cíclicos, como ENSO Milton Kampel SRClima 39 Revisão, Parte 1 (cont.): A animação dos campos de TSM (SST) ilustra a cobertura diária e detalhada obtida com uso do sensor AMSR-E de microondas a bordo do satélite Aqua da NASA As águas em tons de amarelo e laranja representam temperaturas quentes que alimentam a geração de ciclones tropicais Imagens diárias como essas ajudam no monitoramento da evolução lenta de vórtices oceânicos, correntes, e regiões com anomalias positivas e negativas que podem estar relacionadas como eventos climáticos cíclicos, como ENSO Milton Kampel SRClima 40 Revisão, Parte 2: Satélites geoestacionários voam a uma altitude bem mais alta que os de órbita polar, a cerca de 35.000 km de altitude Acompanham a rotação da Terra pairando sobre uma região fixa sobre o equador. Desta forma, é possível observar uma mesma região a cada 30 minutos (ou menos) Porém, dificulta a observação de altas latitudes (acima de 70o) Milton Kampel SRClima 41 Revisão, Parte 2: Milton Kampel SRClima 42 Revisão, Parte 2: Os sensores de infravermelho permitem observar a evolução dos padrões de TSM, p.ex. Isto permite o acompanhamento de variabilidades diurnas, diferenças dia-noite nos padrões meteorológicos que são influenciados pelos campos de TSM e correntes oceânicas, tais como, ciclones tropicais e sistemas convectivos Milton Kampel SRClima 43 Revisão, Parte 2: Milton Kampel SRClima 44 Revisão, Parte 2: Integrando as capacidades dos satélites GEO e LEO, pode-se melhor entender as conexões entre o tempo e o clima. Produtos integrados (blended), como o de TSM, fornecem alta resolução, cobertura global e atualizações mais frequentes. Milton Kampel SRClima 45 Revisão, Parte 2: Integrando as capacidades dos satélites GEO e LEO, pode-se melhor entender as conexões entre o tempo e o clima. Produtos integrados (blended), como o de TSM, fornecem alta resolução, cobertura global e atualizações mais frequentes. Milton Kampel SRClima 46 Monitoramento dos Elementos Atmosféricos O vapor d’água, nuvens e precipitação são importantes componentes do ciclo hidrológico e climático em várias escalas Desde padrões sazonais de precipitação e atividade de ciclones tropicais Passando por padrões de tempestades afetadas por ciclos inter-anuais e decadais Até tendências climáticas de longo período e balanço de energia da Terra. Milton Kampel SRClima 47 Monitoramento dos Elementos Atmosféricos O vapor d’água, nuvens e precipitação são importantes componentes do ciclo hidrológico e climático em várias escalas Desde padrões sazonais de precipitação e atividade de ciclones tropicais Passando por padrões de tempestades afetadas por ciclos inter-anuais e decadais Até tendências climáticas de longo período e balanço de energia da Terra. Milton Kampel SRClima 48 Monitoramento dos Elementos Atmosféricos Dados orbitais da cobertura de nuvens e propriedades das nuvens ajudam a melhor entender como diferentes oscilações climáticas impactam o desenvolvimento de nuvens e sua ditribuição. A cobertura de nuvens global é fator chave no entendimento sobre futuras condições climáticas Milton Kampel SRClima 49 Monitoramento dos Elementos Atmosféricos Milton Kampel SRClima 50 Monitoramento dos Elementos Atmosféricos Milton Kampel SRClima 51 Monitoramento dos Elementos Atmosféricos Milton Kampel SRClima 52 Monitoramento dos Elementos Atmosféricos Milton Kampel SRClima 53 Monitoramento dos Elementos Atmosféricos Os aerossóis são importantes no estudo do sistema climáticos por sua potencial influência no desenvolvimento de nuvens e seu papel no balanço de energia da Terra Devem ser considerados em questões climáticas de diferentes escalas, de previsões sazonais de ciclones tropicais, chuva e temperatura, até variabilidades e mudanças de longo-período Dados de satélites são úteis para monitorar e ajudar a entender como os aerossóis se distribuem pela atmosfera, suas fontes e sumidouros e impactos sobre o desenvolvimento de nuvens e chuva. Milton Kampel SRClima 54 Monitoramento dos Elementos Atmosféricos Milton Kampel SRClima 55 Obrigado pela atenção! [email protected] Milton Kampel SRClima 56