Diapositivo 1 - ViniPortugal

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Forum Anual dos “Vinhos de Portugal”
Palácio da Bolsa, Porto
A BIODIVERSIDADE NAS CULTURAS-BASE DA CADEIA
ALIMENTAR (CASTAS E CLONES)
J.E. Eiras–Dias, A. Graça, A. Martins
28 de Novembro de 2012
Variedades multiplicadas 2007/11
80
Aptas à
produção de
vinho
341
2
Fonte: DGAV / VITICERT
Expressão
Multiplicadas
significativa no
regularmente
setor viveirista
25
Variedades multiplicadas 2007/11
Fonte: DGAV / VITICERT
100%
90%
55 variedades
representam
pouco mais de
10
%
das
enxertias
realizadas
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
2007
2008
Restantes variedades
3
2009
2010
2011
25 Variedades mais enxertadas
Variedades multiplicadas 2007/11
Fonte: DGAV / VITICERT
25 variedades mais enxertadas: 13 tintas + 12 brancas
Touriga Nacional T
Fernão Pire B
Aragonez T
Arinto B
Touriga Franca T
Alvarinho B
Syrah T
Antão Vaz B
Alic. Bouschet T
Loureiro B
Caladoc T
Viosinho B
Trincadeira T
Gouveio B
Tinta Barroca T
Malvasia Fina B
Vinhão T
Síria B
Castelão T
Moscatel Galego Branco B
Cabernet Sauvignon T
Rabigato B
Jaen T
Trajadura B
Alfrocheiro T
4
Preservação da Biodiversidade
1. Variabilidade inter-varietal
Representada pelas diferenças entre as CASTAS
1. Variabilidade intra-varietal
Representada
cada casta
5
pelas diferenças entre CLONES dentro de
Preservação da Biodiversidade
Seara Nova
Jaen
Avesso
Bical
Trincadeira
Castelão
Touriga Franca
Alfrocheiro
Ratinho
Tinto Cão
Azal Branco
Camarate
Tinta Barroca
Trajadura
Vinhão
Baga
Fernão Pires
Tinta Roriz
Alvarelhão
Cercial
7
Probability density
6
5
4
3
Moscatel-Galego-Branco
2
1
0
0
0.5
1
1.5
Yield devided by the mean (kg/plant)
6
Jampal
Antão vaz
Alvarinho
Moscatel Graúdo
Espadeiro
Touriga Nacional
Síria
Rufete
Borraçal
Loureiro
Tinta Miúda
Rabigato
Vital
2Malvasia Fina
Arinto
Rabo de Ovelha
Tinta Francisca
Viosinho
Negra Mole
Sercial
Estratégias
1. CAN (INIAV – Dois Portos)
Serve de referência nacional e internacional para a variabilidade
intervarietal (castas)
2. PECVVA (PORVID – Pegões)
Dedicado à conservação e estudo aprofundado de todos os
compartimentos da variabilidade da videira
7
Ações em execução
PROSPEÇÃO CO-FINANCIADA PELO PRODER
• PA 18621: “Renovação e atualização da Coleção Ampelográfica Nacional”.
• PA18572: “Prospecção e conservação da variabilidade genética intravarietal das
castas de videira autóctones nas regiões vitícolas de Lisboa, Tejo e Península de
Setúbal”.
• PA18999: “Prospecção, conservação e caracterização da variabilidade genética
das castas de videira autóctones nas regiões do Alentejo e Algarve”.
• PA18629: “Prospecção e conservação da variabilidade genética das castas de
videira autóctones da região do Centro”.
PROSPEÇÃO AUTO-FINANCIADA
Apenas na Região Norte numa colaboração PORVID / ADVID / IVDP / CVRVV /
DRAP-N
8
Ações em execução
PECVVA
CONSERVAÇÃO NO CAMPO
• Detenção da erosão genética
• Valorização da variabilidade das castas
• Estudo de clones
• Comparação de castas (todas com todas)
CONSERVAÇÃO EM VASOS
• Redundância para segurança
• Garantia sanitária superior para multiplicação
• Investigação
• Multiplicação rápida em verde
• Eliminação natural de vírus
9
Ações em execução
PECVVA
10
Ações em execução
PECVVA
11
Origem da Diversidade na Videira
1. Vitis vinifera ssp. sylvestris
2. Introdução de outras regiões
3. Cruzamentos naturais
4. Multiplicação vegetativa – variabilidade clonal (intra-varietal)
12
ORIGEM DAS CASTAS IBÉRICAS
Arroyo-Garcia et al., 2006
ANÁLISE DE CLOROTIPOS (cpSSRs)
A
B
C
D
Chlorotype
106 105
106 105
106 105
107 104
114
115
116
115
sativa
(n = 58)
0,77
0,02
0,04
0,19
sylvestris
(n = 60 )
0,67
0,32
0,02
0,00
A – Clorotipo Ibérico
B – Clorotipo ancestral de V. vinifera
C – Clorotipo Médio Oriente
D – Clorotipo Médio Oriente
(Cunha, 2009)
Total
(n = 118)
0,72
0,17
0,03
0,09
ANÁLISE COM MICROSSATÉLITES (SSRs)
(Lopes et al., 1999)
(Lopes et al., 2006)
Outras Prioridades
1. Plantas não certificadas (standard ou clones) não são financiadas
nos
programas
de
apoio
financeiro
à
reconversão
e
reestruturação da vinha;
2. Valorização de variedades antigas, plantando-as em contexto de
produção;
3. Disponibilização ao sector vitivinícola de materiais vegetativos
para multiplicação suportados em conhecimentos que permite
seleções dirigidas;
4. Estabelecimento de mais talhões de multiplicação de material
certificado;
5. Promover a criação de uma categoria certificada para material
policlonal.
16
Conclusões
1. Multiplicação de baixo número de castas;
2. Estão em curso ações de conservação da diversidade da
videira em Portugal que necessitam ser desenvolvidas a
longo prazo;
3. Temos bastante informação sobre a origem das castas
Portuguesas;
4. Não podemos descurar a multiplicação de castas antigas em
regressão;
5. Há necessidade de adaptar a regulamentação para permitir a
utilização do material vegetativo de maior qualidade –
material policlonal.
17
Agradecimentos
Pedro Fevereiro (ITQB);
Jorge Cunha e João Brazão (INIAV);
Ricardo Andrade (VITICERT)
pelas contribuições para esta apresentação.
18
Muito Obrigado
pela Vossa atenção !
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